Automedicação na adolescência: um desafio para a educação em saúde. Self-medication in adolescence: a challenge to health education

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1 1651 Automedicação a adolescêcia: um desafio para a educação em saúde Self-medicatio i adolescece: a challege to health educatio ARTIGO ARTICLE Ilae Magalhães Silva 1 Aa Maria Foteelle Catrib 1 Vâia Cordeiro de Matos 1 Aa Paula Soares Godim 1 1 Uiversidade de Fortaleza. Av. Washigto Soares 1.1, Edso Queiroz Fortaleza CE. ilae_mag@yahoo.com.br Abstract The study aims to examie the kowledge of studets of public ad private schools i the city of Fortaleza, Ceará State, Brazil o the use of medicie ad their health implicatios. It is a descriptive study of 722 adolescets erolled i te schools i the city of Fortaleza. He got up aspects of cosumptio, idicatio ad guidace medicie ad ifluece of the media usig a questioaire. Sevety two percet of the participats reported use of medicie the last 60 days, ad paikillers were the most cited (65.4). The idicatios were resposible for the family (51.2) ad physicias (33.1), ad the self-medicatio by 20.8 of the studets. Regardig the use of medicie 70.9 of the studets were ot istructed o the proper use of the medicie. Of the total, 34.1 had already bee iflueced by media i the purchase of medicie. It s possible to coclude that teeagers kowledge about medicie ad its implicatios o health is very weak ad devoid of ay basic otio of the ratioal use of medicie. I additio, public school studets are more orieted o the proper use of medicies by professioals i the public health system, which demostrates the efficiecy of the promoter of health of the populatio erolled i public schools i Fortaleza. Key words Self-medicatio, Adolescets, Health educatio Resumo O estudo visa aalisar o cohecimeto dos estudates de escolas públicas e privadas do muicípio de Fortaleza (CE) sobre o uso de medicametos e suas implicações para a saúde. Tratase de um estudo descritivo, com 722 adolescetes matriculados em dez escolas do muicípio de Fortaleza. Levatou-se, por meio de um questioário, aspectos relativos ao cosumo, idicação e orietação de medicametos e a ifluêcia da mídia. Relataram uso de medicametos, os últimos sesseta dias, 72,0 dos participates, sedo os aalgésicos os mais citados (65,4). Os resposáveis pelas idicações foram familiares (51,2) e médicos (33,1), sedo a automedicação relatada por 20,8 dos estudates. Não receberam orietações sobre o uso correto de medicametos 70,9 dos aluos. Do total, 34,1 revelaram já terem sido iflueciados por meios de comuicação a compra de medicametos. É possível cocluir que o cohecimeto dos adolescetes sobre medicametos e suas implicações a saúde é bastate icipiete e desprovido de qualquer oção básica sobre o uso racioal deles. Além disso, os estudates da rede pública são mais orietados sobre o uso correto de medicametos, por parte dos profissioais do sistema público de saúde, o que demostra a eficiêcia do sistema como promotor de saúde da população matriculada em escolas públicas de Fortaleza. Palavras-chave Automedicação, Adolescetes, Educação em saúde

2 1652 Silva IM et al. Itrodução A saúde deixou de ser uma premissa existecial do ser humao, ao torar-se campo da atividade ecoômica, decorrete de mudaças estruturais implatadas, objetivado a ampliação de mercado 1. Segudo a Sociedade Brasileira de Vigilâcia de Medicametos (Sobravime) 2, o medicameto como parte do complexo médico idustrial iflui a percepção da saúde e da doeça, tato os profissioais da saúde quato a sociedade. O medicameto ão se apreseta soziho como substâcia química mas está acompahado por um cortejo de publicidade, iformação, brides, estudos, etc., cofigurado uma forma de pesar. A automedicação é defiida como o uso de medicametos sem prescrição médica, sedo o próprio paciete quem decide qual é o fármaco a ser utilizado, com o objetivo de tratar ou aliviar sitomas ou mesmo de promover a saúde, idepedetemete da prescrição profissioal 3. Os medicametos possuem forte valor simbólico para a população, trascededo a sua atividade terapêutica, o que cotribui para maior cosumo e uso irracioal destes 4. Cosoate Lage et al. 5, os medicametos são recohecidos como istrumetos idispesáveis às ações de saúde, ocupado papel cetral a terapêutica da atualidade. Coforme os mesmos autores, os fatores relacioados ao modo e utilização do medicameto refletem-se o efeito terapêutico. Bem assim, a orietação recebida o cosultório médico é cofrotada com outras forecidas por diferetes profissioais da área da saúde, com aquelas obtidas por paretes, vizihos e, também, os meios de comuicação social. Esses cofrotos podem levar ao uso iadequado desses produtos. Os elevados ídices de prescrição de atibióticos, a carêcia de orietação dos usuários por parte dos profissioais prescritores e dispesadores, as publicidades diretas ao cosumidor fial e o uso icorreto por parte do paciete costituem barreiras para a promoção do uso racioal de medicametos. No Brasil, há outros fatores que agravam este quadro; cerca de oiteta milhões de pessoas praticam a automedicação, há uma má qualidade de oferta de medicametos, ão se cumpre a obrigatoriedade da receita médica e há uma carêcia de iformações e istrução da população em geral, o que justifica a preocupação em implemetar as estratégias do uso racioal de medicametos 6,7. Visado miimizar os fatores citados, a Orgaização Mudial Saúde (OMS) 8 estabeleceu como meta para a avaliação do uso de medicametos e cotrole do seu cosumo, com o objetivo de melhorar a racioalidade do uso as próximas décadas. Os estudos sobre automedicação em criaças e adolescetes brasileiros foram desevolvidos em serviços de saúde ou costituíram-se em estudos de base populacioal, sedo esses: (1) epidemiologia do cosumo de medicametos em criaças de cetro urbao da região sul do Brasil 9 ; (2) automedicação em pediatria geral 10 ; (3) utilização de medicametos por criaças atedidas em creches ; (4) epidemiologia do cosumo de medicametos o primeiro trimestre de vida em cetro urbao do sul do Brasil ; (5) estudo da automedicação ifatil em uma região admiistrativa o muicípio do Rio de Jaeiro 13 ; (6) uso judicioso de medicametos em criaças 14 e (7) automedicação em criaças e adolescetes 15. O que diferecia esta pesquisa das demais é o fato de ter sido realizada a escola, espaço que se apreseta apropriado para desevolver ações de saúde e veicular iformações educativas juto aos adolescetes, a tetativa de expadir saberes e cohecimetos de forma efetiva e abragete sobre o uso racioal de medicametos. Outra cosideração importate é o fato de que o adolescete é portador de uma experiêcia de vida e se ecotra formulado socialmete seu poto de vista sobre determiados saberes, podedo este dissemiar o cohecimeto sobre o uso racioal de medicametos juto à família, amigos e sociedade. Com base estas cosiderações, este estudo questioou os adolescetes sobre a automedicação e a ifluêcia dos meios de comuicação, abordado, também, aspectos relativos ao cosumo de medicametos, os resposáveis pelas idicações e pelas orietações dadas sobre os fármacos utilizados. Na tetativa de cotribuir para o aprimorameto da temática, este esaio deteve-se em aalisar o cohecimeto dos estudates de escolas públicas e privadas do muicípio de Fortaleza (CE) sobre o uso de medicametos e suas implicações para a saúde. Metodologia Trata-se de um estudo trasversal, de abordagem quatitativa. A pesquisa foi realizada em dez escolas do muicípio de Fortaleza, sedo cico matidas por iiciativa pública e cico privadas. No projeto iicial, estava prevista a iclusão de

3 1653 doze escolas (seis públicas e seis privadas), represetado as seis Secretarias Executivas Regioais (SER) do muicípio de Fortaleza; o etato, por motivos de recusa de duas escolas, a pesquisa foi realizada em dez uidades escolares. Os estabelecimetos de esio estavam cadastrados em diferetes SER e foram tomadas aleatoriamete cico destas secretarias, cotato que cada secretaria regioal fosse cotemplada por uma escola pública e uma particular que oferecessem esio fudametal e médio. A amostra costituiu-se de 722 adolescetes escolares, baseada a prevalêcia de automedicação em criaça (41,4) 13. Foram escolhidos aleatoriamete aluos de treze a dezoito aos, matriculados a educação básica as diferetes SER que aceitaram participar da ivestigação e ecotravam-se presetes o mometo da aplicação do istrumeto de coleta de dados. No ao de 2006, o muicípio de Fortaleza cotava com aluos matriculados as dez escolas de educação básica. A coleta de dados foi realizada de setembro de 2006 a outubro de 20, usado-se um questioário cotedo sete questões fechadas e cico abertas, que abordavam aspectos relacioados às características sociodemográficas (idade, sexo, depedêcia admiistrativa, série, turo), coceito e fialidade de medicameto, justificativa de uso de medicameto sem receita médica, medicametos utilizados os últimos sesseta dias, resposáveis pela idicação e orietação sobre o uso correto destes, ifluêcia dos meios de comuicação, uso diário de medicameto em casa, trasporte de medicameto para uso próprio, uso de medicameto a partir da leitura de bulas, uso de medicameto sem cosulta médica, classes terapêuticas mais utilizadas e uso e idicação de atimicrobiaos. Para a motagem do baco de dados e aálise dos resultados, utilizou-se o programa estatístico SPSS, versão.0. Realizou-se uma aálise estatística descritiva simples. Para as variáveis categóricas, foi realizada uma aálise de frequêcia absoluta e relativa, cujos resultados foram apresetados em forma de tabelas, cosiderado-se dois grupos: escola pública e escola privada. Em atedimeto a Resolução 6/96, do Coselho Nacioal de Saúde 16, que precoiza e regulameta as pesquisas evolvedo seres humaos, esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNIFOR. A autorização para aplicar o questioário foi obtido por meio do termo de cosetimeto livre e esclarecido, após apresetação e esclarecimeto de todo o projeto aos adolescetes escolares ou resposáveis por eles. Resultados Participaram do estudo 722 adolescetes, sedo 450 (62,3) estudates de escolas matidas por iiciativa pública e 272 (37,7) de escolas privadas. O sexo femiio foi predomiate, com 393 (54,4) estudates. Quato à idade dos aluos, a faixa de variação foi de treze a dezoito aos e a maioria de 641 (88,7) tiha idade etre quize e dezoito aos. Quato à série em curso, 63 (8,7), 287 (39,8), 1 (26,5) e 181 (25,1), correspodem, respectivamete, ao 9º ao do esio fudametal, 1º, 2º e 3º aos do esio médio. Estudavam o turo da mahã 596 (82,5) participates e 6 (17,5), o turo da tarde. Observa-se a Tabela 1 que 0 (46,9) aluos defiiram o medicameto como substâcia química com objetivo de cura e 215 (31,5) coceituaram como método de aliviar as doeças. Houve 56 (8,2) aluos que deotaram o sigificado como meio de combater sitomas de uma doeça e dezeove (2,8) como útil para preveir doeças. As proporções dos coceitos dados por aluos de escolas públicas e privadas apresetaram semelhaça de acordo com as respostas dos estudates, as quais se observa a ideia de cura associada ao uso do medicameto, cuja igestão é referida como resposável pela melhoria do corpo acometido pelas doeças. Na Tabela 1, também é possível observar as opiiões dos aluos referetes ao uso de medicametos sem receita médica. Detre os 669 participates que respoderam à perguta, 4 (17,0) acreditavam que isso ocorre porque as pessoas já possuem experiêcia com o medicameto, 97 (14,5) defediam a ideia de que a falta de iformação e/ou orietação leva à realização de tal prática, 91 (13,6) citaram a ifluêcia da televisão e amigos, 82 (,3) relataram a preguiça de ir ao médico ou pela praticidade, sedo essa resposta mais frequete em aluos das escolas privadas. A dificuldade o atedimeto do SUS foi outra razão dada por 77 (,5) estudates, pricipalmete aqueles de escola pública. Quado questioados se podiam tomar medicametos por cota própria, 393 respoderam que ão. As pricipais justificativas foram poder apresetar efeitos adversos ou cotrários do medicameto, com 96 citações, e causar daos à saúde, com sesseta, sedo a primeira afirmação a Ciêcia & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1): , 20

4 1654 Silva IM et al. mais citada etre aluos de escolas públicas e a seguda a mais mecioada etre aluos de escolas privadas. Dos que afirmaram que podem tomar medicametos por cota própria, 153 justificaram, relatado ser algo simples o que eles setiam, 74 ão justificaram as respostas, 54 citaram outras justificativas, oze o fazem porque possuem dificuldades de marcar a cosulta (Tabela 1). Em suas respostas, os estudates da pesquisa revelaram que o custo elevado dos medicametos prescritos pelos médicos e a dificuldade de acesso aos postos de saúde são fatores determiates para a automedicação, como, também, demostraram a baalização com que se referem aos medicametos e a facilidade com que os adquirem sem a orietação de um profissioal. Tabela 1. Cohecimeto dos estudates sobre medicametos e automedicação. Depedêcia admiistrativa Variáveis Total Públicas Privadas O que é e para que serve o medicameto?* Substâcia química com objetivo de cura Método de aliviar as doeças Combater os sitomas de uma doeça Útil para preveir doeças Outros Por que as pessoas tomam medicametos sem receita médica?* Experiêcia com o medicameto Falta de iformação e/ou orietação Ifluêcia da TV e amigos Preguiça de ir ao médico/praticidade Dificuldade o atedimeto do SUS Falta de acesso ao médico Necessidade de uma melhora imediata Não acham ecessário Não sabiam Costume Outros Você pode tomar medicametos por cota própria?* Não Sim Justificativas para a resposta NÃO Apresetar efeito adverso ou cotrário Causar daos à saúde Não justificaram Haver a possibilidade de tomá-lo errado Piorar os sitomas da doeça Por ão saber o efeito Ter a ecessidade de orietação adequada Outros Justificativas para a resposta SIM Por ser algo simples Não justificaram Dificuldade de marcar cosulta Por que ão teho alergia Outros ,9 31,5 8,2 2,8 10,6 17,0 14,5 13,6,3,5 9,7 8,5 2,4 1,3 1,1 8,1 56,7 43,3 24,4 15,3 14,3,2 10,9 5,6 5,6,7 51,0 24,7 3,7 2,6 18, ,0 21,3,8 3,3 10,6 17,4 14,0 14,2 8,7 17,4 10,9 8,7 0,0 0,0 0,0 8,7 62,5 37,5 31,1 13,0 8,9,8 15,2 3,0 5,2,8 50,0 18,5 5,6 4,3 21, ,6 48,3 0,8 1,9 10,4 16,5 15,3,5 18,0 2,0 7,8 8,2 6,3 3,5 2,7 7,1 47,1 52,9 9,8 20,3 26,0 9,8 1,6,4 6,5 14,6 52,1 31,9 1,4 0,7 13,8 Fote: Dados origiais. * Do total de participates (=722), foram excluídos aqueles que ão respoderam à perguta.

5 1655 Pode-se observar que, dos participates do estudo, 520 (72,0) tiham feito uso de um ou mais medicametos os últimos sesseta dias, com predomiâcia do sexo femiio (60,0). Houve maior cosumo por aluos da rede privada de esio. Na Tabela 2, detre as classes de medicametos mais citadas, estavam os aalgésicos, com 340 (65,4) relatos, os atigripais, com 64 (,3), os atitérmicos, com 61 (,7) e os atimicrobiaos, com 51 (9,8). Acresceta-se que os aluos referiram o uso de uma variedade de outros medicametos com diversas idicações terapêuticas. As classes medicametosas foram cotabilizadas somete uma vez, os casos em que foram utilizados dois ou mais medicametos da mesma classe por aluos de escolas públicas e privadas. Dos que fizeram uso de medicametos, 266 (51,2) tiveram idicações por parte de familiares, 172 (33,1) de médicos e 108 (20,8) foram por cota própria. A idicação por médicos (38,9) e a automedicação (28,1) foram maiores para aluos das escolas privadas em termos percetuais (Tabela 2). Do total dos estudates, 5 (70,9) ão receberam ou ão se lembram de haver recebido orietações sobre o uso correto de medicametos. Dos que foram orietados, 91 (43,3) receberam a orietação de médicos, 82 (39,0) de familiares, 44 (21,0) a escola e 33 (15,7) o posto de saúde. Os aluos de escolas do sistema público foram meos orietados pelos familiares e escolas, porém mais orietados por médicos do que os aluos de escolas da rede privada. A Tabela 3 relata a ifluêcia que os meios de comuicação exerceram sobre os adolescetes o mometo da escolha de um medicameto. Dos estudates, 246 (34,1) relataram que já fizeram Ciêcia & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1): , 20 Tabela 2. Distribuição das respostas dos adolescetes relativas ao uso de medicametos, idicações e orietações. Depedêcia admiistrativa Variáveis Total Públicas Privadas Classes de medicametos mais utilizadas* a) Aalgésicos b) Atigripais c) Atitérmicos d) Atimicrobiaos e) Polivitamíicos f) Ati-iflamatórios g) Vermífugos h) Atialérgicos i) Aticocepcioais j) Atiaêmicos l) Não lembram o ome m) Outras classes ) Não respoderam Quem idicou* a) Familiares b) Médico c) Por cota própria d) Amigos e) Farmacêutico f) Meios de comuicação g) Balcoista h) Outros i) Não respoderam ,4,3,7 9,8 4,4 3,8 2,3 2,1 1,9 1,5 3,3 17,9 4,0 51,2 33,1 20,8 6,3 3,8 2,5 0,6 1,0 5, ,2 13,0 14,0 10,7 4,0 4,7 3,0 0,7 2,3 2,3 4,0 15,1 4,0 51,5 28,8 15,4 7,0 4,3 3,0 1,0 1,3 6, ,0,3 8,6 8,6 5,0 2,7 1,4 4,1 1,4 0,5 2,3 21,7 4,1 46,6 38,9 28,1 5,4 3,2 1,8 0,0 0,5 5,0 Fote: Dados origiais. * Os participates poderiam ter feito uso de um ou mais medicametos e optado por mais de uma resposta. Icluem os participates que afirmaram sim a perguta aterior.

6 1656 Silva IM et al. uso de medicametos iflueciados pela mídia, sedo a televisão (TV) a mais citada, com 229 (93,1) relatos, seguida dos jorais e revistas, com (2,0), o rádio, com (1,2), e outros, como, por exemplo, a Iteret, com ove (3,7). Quase a totalidade de adolescetes se mostrou iflueciada pelos meios de comuicação. Destaca-se que o sexo femiio mostra-se mais iflueciado pela mídia. Das 6 (24,2) adolescetes que utilizaram medicametos para cólica, 76 (60,3) fizeram uso do medicameto composto dipiroa sódica + cafeía aidra + citrato de orfeadria que, durate o período da coleta de dados, realizava o seu marketig através da mídia televisiva. Estes eram tomados, sem idicação, em 24 (31,6) casos. Os familiares idicaram o medicameto dipiroa sódica + cafeía aidra + citrato de orfeadria em 21 (27,6) casos (Tabela 3). Quato ao uso de atimicrobiaos, 51 (9,8) utilizaram essa classe de medicametos, sedo o médico e familiares os maiores resposáveis pela idicação destes, com 22 casos (43,1) cada um, seguidos da automedicação, com sete evetos (13,8). As efermidades mais relatadas pelos aluos foram dor a gargata ou virose (45,1) e iflamação (25,5). Os estudates de escolas públicas tiveram maior úmero de idicações por parte dos familiares, ao cotrário dos estudates das escolas privadas, que tiveram um maior úmero de idicações por parte dos médicos (Tabela 4). Em os locais mais citados para obteção de medicametos sem receita médica, 471 (66,2) citaram a farmácia, 277 (38,9) relataram coseguir em casa, 135 (,0) adquiriam com amigos, 2 (17,1) obtiham com o médico ou posto de saúde, 1 (17,0) compravam em supermercados/mercearias, havedo difereça sigificativa, em termos percetuais, etre aluos de escolas públicas (25,8) e privadas (2,6). Do restate, quize (2,1) obtiham os medicametos as escolas e trita (4,2) os adquiriam em outros locais. Dez participates ão respoderam a esta questão; portato, o total represeta 7 sujeitos, que puderam optar por mais de uma resposta. Dos estudates, 314 (44,2) ressaltaram que sempre liam a bula, 308 (43,3) realizavam essa prática evetualmete e 89 (,5) jamais liam. No que cocere ao etedimeto da orietação da bula, 9 (46,3) respoderam que etediam bem, 44 (6,2) ão etediam, 292 (41,1) etediam às vezes e 45 (6,3) realmete ão liam a bula. A maioria, 549 (76,8) aluos, verificava a data de validade dos medicametos. Tabela 3. Ifluêcia dos meios de comuicação a automedicação. Depedêcia admiistrativa Variáveis Total Públicas Privadas Qual o meio de comuicação?* a) TV b) Jorais e revistas c) Rádio d) Outros Fez uso de medicametos para cólica?** Sim O medicameto foi dipiroa sódica + cafeía aidra + citrato de orfeadria?* Sim Quem idicou?* a) Por cota própria b) Família/amigos c) Médico d) Meios de comuicação e) Não respoderam ,1 2,0 1,2 3,7 24,2 60,3 31,6 27,6 6,6 6,6 27, ,5 0,9 1,2 1,1 20,4 57,4 20,0 28,6 5,7,4 34, ,2 1,3 1,3 5,2 29,4 63,1 41,5 26,8 7,3 2,4 22,0 Fote: Dados origiais. * Icluem os participates que afirmaram sim a perguta aterior; ** O total (=520) é represetado por aqueles que fizeram uso de medicametos os últimos sesseta dias.

7 1657 Tabela 4. Utilização e idicação de atimicrobiaos por automedicação. Variáveis Fez uso de atimicrobiaos?* Sim Quem idicou o atimicrobiao?** a) Médico b) Família/amigos c) Por cota própria Total ,8 43,1 43,1 13,8 Depedêcia admiistrativa Públicas ,7 34,4 50,0 15,6 Privadas ,6 57,9 31,6 10,5 Ciêcia & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1): , 20 Fote: Dados origiais. * O total (=520) é represetado por aqueles que fizeram uso de medicametos os últimos sesseta dias; ** Iclui os participates que afirmaram sim a perguta aterior. Discussão No presete estudo, 72,0 dos estudates utilizaram medicametos os últimos sesseta dias. Em estudo similar com criaças e adolescetes realizado os muicípios de Limeira e Piracicaba, o estado de São Paulo, a prevalêcia estimada de automedicação foi de 56,6. Ambas são superiores à prevalêcia de 49,7 ecotrada por Arrais et al. 17 em um estudo que abordou o cosumo de medicametos em adultos o muicípio de Fortaleza. Esta difereça, o etato, pode ser explicada pelo fato de que, esta pesquisa, os participates tiham idades etre treze e dezoito aos e o cosumo de medicametos foi avaliado cosiderado um período de sesseta dias, o que foi quatro vezes maior do que o relatado por outros autores que desevolveram estudos em populações adultas. Em outros estudos realizados por Bertoldi et al. 18, em Pelotas, e por Vilario et al., em Sata Maria, ecotrou-se maior cosumo por parte do sexo femiio, o que também foi costatado esta e as demais pesquisas A Lei o 5.991/73 defie medicameto como todo produto farmacêutico, tecicamete obtido ou elaborado, com fialidade profilática, curativa, paliativa ou para fis de diagósticos. A maioria dos aluos (46,9) defiiu medicameto como uma substâcia química com objetivo de cura, o que corrobora o dito por Lefèvre 21 de que é perfeitamete possível se ver o medicameto como um sigo cujo sigificado vai bem mais além da simples ideia, coceito de imagem metal de saúde, implicado, também e, sobretudo, a própria realização e obteção da saúde. A creça de que o medicameto simboliza a saúde ifluecia as pessoas à prática da automedicação, porém, o risco ecotra-se ierete a esse processo. Nehuma substâcia medicametosa é iócua ao orgaismo, havedo para todas elas cotraidicações e reações adversas, sedo o medicameto utilizado a forma correta ou de forma egligete, o que é outro fator agravate. Apesar da grade diversidade das respostas, úmero sigificativo dos adolescetes (17,0) afirmou que as pessoas tomavam medicametos sem receita médica porque já possuíam experiêcia com o medicameto. Estudos evideciam que aproximadamete 51,0 das decisões de se medicar são baseadas em prescrições ateriores 22,23. A preguiça de ir ao médico e/ou praticidade e dificuldade o atedimeto do SUS foram respostas que apresetaram difereças sigificativas, em termos percetuais, etre os estudates de escolas públicas e privadas, podedo tais difereças ser justificadas pelas codições socioecoômicas de cada grupo. Percebe-se que a automedicação é praticada pelos dois grupos, mas por motivos opostos. O grupo de estudates de escolas particulares, que, provavelmete, tem acesso à rede privada de saúde, ão faz uso desta, por praticidade ou preguiça, praticado assim a automedicação. Aluos de escolas públicas, o etato, que, possivelmete, são usuários do SUS, realizam tal prática, por terem dificuldades de atedimeto o sistema público de saúde. Esta aálise revela que as codições socioecoômicas podem iterferir a frequêcia em que a automedicação ocorre, porém ão restrigem o exercício da automedicação a ehuma classe social. Costatou-se que muitos adolescetes etediam que se podem tomar medicametos por cota própria, porém ão justificaram tal asser-

8 1658 Silva IM et al. ção. Quato aos riscos da automedicação, os estudates relataram que sabiam ou sabiam parcialmete de tais riscos, mas grade parte ão justificou a resposta. Esses dois fatos ressaltam a falta de iformação e/ou orietação esta temática, motivo relatado pelos estudates como uma das razões para que as pessoas façam uso de medicametos sem a prescrição médica. As escolas aparecem como fote de iformação para 21,0, fato demostrativo de que ehuma das redes de esio está efetivamete tratado do tema trasversal saúde, defiido os Parâmetros Curriculares Nacioais 24 desde 97, elaborado após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacioal (LDB º 9.394/ 9.625) 25. A falta de cohecimeto por parte dos estudates sobre o uso de medicametos mostra que tato a rede privada de esio quato a rede pública ão dispõe de profissioais preparados para trabalhar as questões que evolvem a saúde, uma vez que a formação dos professores ão cotemplou aspectos relativos a estas temáticas, em a escola cota em seu quadro com profissioais da saúde. Diate disso, percebe-se que se faz ecessário o desevolvimeto de ações educativas em saúde a escola, o setido de proporcioar ambietes educacioais mais saudáveis que promovam a saúde de todos os seus partícipes. Os aalgésicos foram os medicametos mais citados pelos adolescetes (65,4), fato que se mostrou semelhate a outros trabalhos desevolvidos o país As classes de medicametos ecotradas já eram esperadas, já que os extremos etários são cosiderados os maiores cosumidores de medicametos 26, sedo criaças e idosos mais susceptíveis a efermidades que ecessitam de terapias medicametosas específicas, as quais exigem maior cotrole da posologia e tempo de tratameto. Costatou-se que houve mais casos de idicação dos medicametos por parte dos familiares (51,2), seguido dos médicos (33,1) e por cota própria (20,8), sedo estas proporções obedecidas tato para aluos das escolas particulares quato para estudates de escolas privadas. Diate deste fato, percebe-se a ecessidade de iformação acerca do tratameto e de medicametos por parte dos pacietes e familiares. Tal iformação deve provir de fotes fidedigas e atualizadas, o que, muitas vezes, ão é possível apeas em bulários e propagadas 29. A coscietização da comuidade é um pré-requisito para que sejam alcaçados íveis elevados de saúde 27. Cosiderado o fato de que os aluos de escolas particulares possuíam melhores codições socioecoômicas e esio de melhor qualidade, etede-se o maior cosumo de medicametos por esses participates, tato por idicações médicas (38,9), como por automedicação (28,1). O acúmulo de cohecimeto e a disposição de maiores iformações, que os auxiliam a escolha do medicameto, toram o idivíduo mais cofiate para se medicar 28,29, porém a prática da automedicação também foi costatada em adolescetes da rede pública de esio. Apeas 29,1 dos aluos assialaram já terem sido orietados sobre o uso correto de medicametos, sedo o médico (46,3) o mais referido pelas escolas públicas e os familiares (47,4), pelas escolas particulares. Notou-se a pequea participação do farmacêutico (15,2) esse processo educativo, evideciado que este profissioal ecessita coscietizar-se do seu papel a melhora da saúde pública, miimizado os riscos decorretes da má utilização de medicametos. Em estudo realizado por Arrais et al. 30, apeas 25,8 de 833 pacietes receberam orietação sobre como tomar o medicameto o istate da dispesação. A veiculação de campahas publicitárias tedeciosas, cujos objetivos são meramete comerciais, estimula o cosumo idiscrimiado e crescete de medicametos 31. Dos participates, 34,1 fizeram uso de fármacos iflueciados por meios de comuicação. Das aluas que tomaram medicametos para cólica, 60,3 fizeram uso do dipiroa sódica + cafeía aidra + citrato de orfeadria, podedo haver relação etre o alto ídice de uso e a propagada televisioada deste produto, que ocorria durate a coleta de dados do presete estudo. A propagada se tora perigosa, levado em cota a ideia de que iduz à automedicação por pessoas que ão têm atitude crítica a recepção da publicidade de medicametos para recohecer o limite do seu uso detro da ateção à saúde 5. Quado questioados sobre quem idicou o medicameto dipiroa sódica + cafeía aidra + citrato de orfeadria, apeas 6,6 respoderam haver sido os meios de comuicação, porém 59,2 revelaram que foram a família, os amigos ou automedicação, o que permite questioar-se sobre a ifluêcia da mídia. O fato de medicametos serem vedidos em locais iadequados foi detectado por este estudo. Os estudates de escola pública relataram, em maior proporção (25,8), o fato de que coseguiam medicametos sem receita médica em supermercados e mercearias, equato apeas 2,6 dos aluos de escolas particulares relataram tal prática. A dispesação de medicametos é privativa dos estabelecimetos autorizados e defiidos

9 1659 pela Lei o 5.991, especificado farmácias, drogarias, postos de medicameto, uidades volates e dispesário de medicametos. Segudo Melo et al. 33, a veda de medicametos aódios em supermercados e demais locais leigos pode egrossar as estatísticas de icidêcia de itoxicações medicametosas e somete com uma fiscalização saitária atuate, associada à educação da população, os perigos da automedicação poderiam tomar um rumo meos desastroso. Cosiderações fiais Ao fial do estudo, é possível cocluir que a automedicação etre os adolescetes de escolas públicas e privadas de Fortaleza (CE) ocorre sem cotrole saitário, familiar e istitucioal. O cohecimeto dos adolescetes sobre medicameto e suas implicações a saúde mostrou-se icipiete e desprovido de qualquer oção básica sobre o uso racioal de medicameto. Sua cocepção sobre medicameto tem sido iflueciada pelo modelo biomédico: combater sitomas e preveir doeças, reflexo da visão descotextualizada do tema saúde os espaços educacioais. Chama ateção o fato de estudates da rede pública receberem mais orietações sobre o uso correto de medicametos por parte dos profissioais do sistema público de saúde, demostrado a eficiêcia do sistema como promotor de saúde da população matriculada em escolas públicas de Fortaleza e a ão utilização do sistema público de saúde pelos estudates da rede particular de esio. Nas duas realidades educacioais, é otória a baalização da prática da automedicação a adolescêcia, particularmete etre as meias, vislumbrado-se possíveis usuárias permaetes de medicametos. Ciêcia & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1): , 20 Colaboradores IM Silva, AMF Catrib, VC de Matos e APS Godim participaram igualmete de todas as etapas da elaboração do artigo.

10 1660 Silva IM et al. Referêcias Carvalho RAS. Uso racioal de medicametos: subsídios para uma proposta de ação educativa em saúde [dissertação]. Fortaleza (CE): Uiversidade de Fortaleza; 20. Sociedade Brasileira de Vigilâcia de Medicametos. O que é uso racioal de medicametos. São Paulo: Sobravime; 20. Berquó LS, Barros AJD, Lima RC, Bertoldi AD. Utilização de medicametos para tratameto de ifecções respiratórias a comuidade. Rev. Saude Publica 2004; 38(3): Lefévre F. O medicameto como mercadoria simbólica. São Paulo: Cortez; 91. Lage EA, Freitas MIF, Acurcio FA. Iformação sobre medicametos a impresa: uma cotribuição para o uso racioal? Cie Saude Colet 20; 10(Supl.): Lima GB, De Araujo EJF, Sousa KMH, Bevido RF, Silva WC, Correa Jr. RAC, Nues LCC. Avaliação da utilização de medicametos armazeados em domicílios por uma população atedida pelo PSF. Rev. Bras. Farm. 2008; 89(2): Mota DM, Da Silva MGC, Sudo EC, Ortú V. 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