ESPECIALIZAÇÃO INDUSTRIAL E ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: IMPACTOS SOBRE A ECONOMIA DE ESCALA NAS MICRORREGIÕES CEARENSES RESUMO

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1 ESPECIALIZAÇÃO INDUSTRIAL E ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: IMPACTOS SOBRE A ECONOMIA DE ESCALA NAS MICRORREGIÕES CEARENSES Auoria: Elon Eduardo Freias, Francisco de Assis Soares, Sandra Maria dos Sanos, Diego de Maria André, Mônica Cavalcane Sá de Abreu, José Carlos Lázaro da Silva Filho RESUMO Objeiva-se analisar o impaco da especialização indusrial das microrregiões cearenses sobre o nível de economia de escala das planas produivas locais comparaivamene ao padrão médio esadual. A análise se desenvolve a parir da decomposição do quociene locacional (indicador de especialização indusrial), para cada indúsria e microrregião, em dois efeios: um que desaca a conribuição do número de empresas para a geração do emprego indusrial; e ouro que mosra a imporância da escala de produção expressa pelo amanho médio local do esabelecimeno como proporção do amanho médio esadual. A fim de verificar em que medida os Arranjos Produivos Locais (APL) afeam o nível de economia de escala na indúsria loca esima-se um modelo economérico expandido a parir do modelo proposo por Holmes e Sevens (2002). Usa-se um painel de dados da RAIS para os anos de 2000 a 2007, em nível de microrregião. Os resulados mosram que em regiões com presença de APL o efeio da especialização sobre a escala é menor. Por ouro lado, consaa-se que o efeio da especialização sobre do número de esabelecimenos é mais significaivo. Conclui-se que a relação enre especialização e escala de produção em efeio posiivo e significane, porém a magniude do coeficiene esimado é reduzida quando a região em a presença de APL. Palavras-chave: especialização indusria APL, quociene locaciona microrregião, Ceará 1. INTRODUÇÃO A disribuição espacial da aividade econômica sempre consiuiu um ópico imporane da análise regional endo em visa que sempre houve uma preocupação em enender como as bases das economias locais se esruuram e moldam as desigualdades de emprego e renda enre regiões e pessoas. Esa quesão se orna mais relevane para aqueles países com exensa área geográfica, população elevada e diferenes esádios de desenvolvimeno indusrial ou espacial. As aglomerações produivas são relevanes para o desenvolvimeno local e os Arranjos Produivos Locais (APL) são aglomerações errioriais de agenes econômicos, políicos e sociais, em orno de uma específica aividade econômica, apresenando vínculos mesmo que incipienes (REDESIST, 2008). Nesse senido, esudos sobre especialização produiva regional devem considerar em que medida os APL s afeam variáveis como amanho médio, salário, qualificação da mão de obra, ec., para que se possa conhecer melhor a dinâmica produiva local. Holmes e Sevens (2002), Barrios, Berinelli e Srobl (2003), Soares e Sanos (2007) e Soares, Sanos e Freias (2008) mosram que a especialização indusrial regional é uma variável imporane na geração de economias de escala da indúsria. Ademais, mosram que caracerísicas regionais e indusriais influenciam o modo como as economias de escala são geradas denro das aglomerações. Para se er uma noção do que esá ocorrendo em ermos de mudança esruural da economia cearense, observa-se que vem crescendo de modo acelerado o número de empresas cuja sede esá em ouro esado da federação. Consaa-se que, de acordo com o cadasro geral

2 de empresas realizado pelo IBGE em 1996, aé 1969 o Ceará dispunha de 211 empresas cuja sede se localizava em ouro esado, magniude que gradaivamene vem se expandindo quando passou para 1498 no ano de 1996 (SOARES, 1998, p.54). Tais alerações econômicas refleiram-se nos níveis de emprego e no amanho médio das empresas, pois houve o surgimeno de novas grandes e médias empresas associadas ao surgimeno de uma franja de empresas micro e pequenas em larga proporção, a pono de reduzir o amanho médio das empresas operando no Ceará (SOARES, 1998, p.52-53). Esa quesão em-se aprofundado nos anos mais recenes. Ceramene, a reesruuração produiva do Ceará é conseqüência de uma políica indusrial baseada em incenivos fiscais predominanemene susenados pelo governo esadual que em como marco deerminane a criação de vanagens fiscais e de infra-esruura em conjugação com invesimenos e recursos federais em projeos de acordo com a políica nacional de fomeno aos eixos de desenvolvimeno econômico e socia paricularmene nos campos de urismo e ranspore. Talvez um dos aspecos mais relevanes da nova políica indusrial no Ceará eseja na ênfase dada à ineriorização e à busca de novas ecnologias aravés da insalação de empresas modernas e da expansão do sisema esadual de ecnologia. Eses veores de políica sinalizam a exisência de uma busca pela compeiividade, paricularmene evidenciada quando se observa uma recomposição na paua de exporações cearenses a favor de novos produos manufaurados. Ese arigo objeiva analisar os impacos da especialização indusrial regional da economia cearense sobre as economias de escala da indúsria local. Enfaizando, principalmene, os efeios das diferenças de uma região especializada com predominância da economia de escala ou pelo número de firmas, para mosrar que o desenvolvimeno local impaca o nível de economia de escala, mas se ele vem acompanhado de incenivos à formação de Arranjos Produivos Locais (APL), os efeios poderão ser espalhados de modo exensivo pelo número de firmas insaladas, de modo a provoca uma redução do efeio escala. As conseqüências sobre o volume de emprego, número de firmas, salários e qualificação da mão de obra, nesse senido, passam a ser imporanes para enender o que aconece quando a especialização cem acompanhada de forças empresariais e insiucionais cooperaivas, presenes nos APL s. As regiões de análise são formadas pelas microrregiões do esado do Ceará, englobando os períodos de 2000 a Quano à idenificação dos APL s do Ceará, são adoados os resulados enconrados por Suzigan (2006), que idenifica, para odas as microrregiões brasileiras, aquelas que apresenam algum ipo específico de APL. Além desa inrodução e da conclusão, a secção 2 faz uma breve avaliação sobre a relação enre especialização e arranjos produivos locais; a seção 3 expõe os aspecos meodológicos, abordando o modelo economérico, as equações a serem esimadas e a origem dos dados; a seção 4, por sua vez, mosra os resulados, segundo duas configurações de análise: uma descriiva, mosrando o comporameno das variáveis selecionadas; e, oura, com os resulados da esimação das equações de regressão que medem o impaco da especialização sobre a economia de escala. 2. ESPECIALIZAÇÃO REGIONAL E ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS Segundo Haddad (1989, p.58), especialização indusrial refere-se à concenração de aividades produivas em ponos do espaço geográfico-políico-adminisraivo. Uma quesão imporane, associada a esse ermo, é a formação de economias de aglomeração, ou seja, as vanagens oriundas da proximidade geográfica dos aores, incluindo acesso a conhecimenos e capaciações, mão-de-obra especializada, maérias-primas e equipamenos, denre ouros. 1

3 A aglomeração amplia as chances de sobrevivência e crescimeno das empresas, consiuindo-se em relevane fone geradora de vanagens compeiivas, enfaizadas pela imporância das economias exernas, pela complemenariedade e ransações enre planas (DINIZ; CROCCO, 1996, KRUGMAN, 1991). Iso é paricularmene significaivo no caso de micro, pequenas e médias empresas, que endem a foralecer-se pela proximidade locaciona pela necessidade de conado direo, rocas de informações, ariculações esraégicas e de fluxos de mercadorias e de rabalho. Esudos sobre concenração indusrial no Brasil êm enconrado algumas propriedades basane ineressanes, ais como o novo processo de relocalização da indúsria, nomeado por Azzoni (1985) como o fenômeno da reversão da polarização da indúsria, um movimeno de desconcenração indusrial em direção a novas áreas produivas, noadamene no inerior das regiões Sudese e Sul. Na verdade o fenômeno da reversão da polarização em se acelerado em novas dimensões em virude das caracerísicas recenes da economia brasileira relacionadas com o processo de globalização e do novo paradigma ecnológico que se incorporou ao processo produivo. Tais circunsâncias econômicas êm produzido uma reesruuração produiva com deslocameno de empresas enre macrorregiões ou enre microrregiões de uma mesma macrorregião, cujos efeios são a conformação de um novo perfil regional de produção. Mais recenemene em-se observado o aprofundameno dese processo com o surgimeno de Arranjos Produivos Locais (APL) em odas as macrorregiões brasileiras, inclusive, em microrregiões de pouca radição indusrial (DINIZ E CROCCO (1996), PACHECO (1999), SABÓIA (2000), SOARES E SANTOS (2007), SOARES, SANTOS e FREITAS (2008)). O conceio de APL faz referência a um arranjo local de firmas posicionadas em diferenes âmbios da cadeia produiva, sejam firmas concorrenes quano complemenares, presença de insiuições de apoio como universidades, insiuos de pesquisa, associações de classe, ec. O APL esá caracerizado pela maior densidade de suas ariculações inra-seoriais, pela sua concenração geográfica e pelas sinergias que são geradas no seu inerior em ermos de progresso écnico, produividade e compeiividade (BNDES, 2003 apud AQUINO; BRESCIANI, 2005). O Quadro 1, exraído de Aquino e Bresciani (2005), apresena as principais diferenças enre quaro diferenes ipos de aglomerações: disrio indusria cadeia produiva, cluser e APL. Noe que, para idenificação de um APL, é preciso que exisa especialização indusrial e mais ouros faores. Assim, o conceio de APL é derivado do conceio de especialização, no senido de que para sua caracerização deve haver a idenificação de mais faores além de especialização, ais como cooperação e inegração enre empresas, que, na radição de Porer (1989), caraceriza-se como um conjuno de forças que inegram o espaço econômico e criam vanagens compeiivas locais que são ransferidas para as empresas que operam neses ambienes produivos. Conceio Disrio Indusrial Cadeia Produiva Cluser APL Concenração Geográfica Exisene Pode Exisir Pode Exisir Exisene Especialização Seorial Pode Exisir Exisene Exisene Exisene Inegração de Aores Pode Exisir Pode Exisir Fundamenal Fundamenal Cooperação enre Empresas Pode Exisir Pode Exisir Fundamenal Fundamenal Quadro 1 - Comparação enre os conceios relacionados a aglomeração indusrial Fone: Aquino e Bresciani, 2005 No Brasi cosuma-se raar APL como uma formação que, em gera abarca micro, pequenas e médias empresas (BRITO e ALBUQUERQUE (2002), HASENCLEVER; ZISSIMOS, 2006; CROCCO e al., 2006), que endem a gerar ganhos de escala, dado que a formação das economias exernas incremena a capacidade compeiiva das empresas e as ajudam a superar as barreiras ao seu crescimeno. 2

4 Suzigan (2006), por meio de um refinameno ineressane do méodo de seleção de aglomerações de empresas, uiliza uma meodologia para idenificação de APL s, que consise no cálculo de Quocienes Locacionais (QL s), omando como base os dados de emprego da RAIS/MTE segundo as classes da CNAE (Classificação Nacional das Aividades Econômicas), endo como região geográfica analisada as microrregiões brasileiras. Devido à grande diversificação e densidade da esruura indusrial da economia brasileira, Suzigan (2006) propõe ainda que diferenes filros devam ser adoados para cada esado brasileiro (ver abela 1). Nos esados que apresenam esruura indusrial mais densa, são adoados filros mais rigorosos, enquano para os esados menos desenvolvidos indusrialmene, os criérios adoados são menos rigorosos. Tabela 1 - Definição dos filros para idenificação de APL's segundo Suzigan, 2006 Filros Esados Gini (maior que) QL (maior que) Número de esabelecimenos (maior ou igual a) Paricipação no emprego (maior ou igual a) Volume de emprego (maior ou igual a) SP, MG 0, % - RS 0, % 2000 SC, PR qualquer % - RJ qualquer % 1000 CE, BA, PE, GO, ES qualquer 2 5 1% 1000 PA qualquer 2 5 1% 250 MA, PI, TO, AL, SE, AM, RO, AC, AP, RR, MT, MS, RN, PB qualquer 1 5 1% - Fone: Suzigan, 2006 Em recene arigo, Galinari e. al. (2007) mosram, empiricamene, os efeios das economias de aglomeração sobre os salários indusriais no Brasil. Eles evidenciam que em regiões com especialização produiva de paricipação nacional imporane, em que predominam pelo menos uma grande empresa, são conempladas por salários e níveis educacionais mais elevados, porém nas especializações produivas regionais em que predominam micro, pequenas e médias empresas, desacada pela migração dessas empresas para regiões com a população economicamene aiva (PEA) com baixa qualificação e produividade, são regiões especializadas de baixos salários. 3. METODOLOGIA 3.1. Especialização e Economia de Escala: um modelo economérico Holmes e Sevens (2002) mosraram que se pode fazer uma avaliação da relação enre economias de escala e concenração geográfica da aividade produiva. Conrariando hipóese correne na lieraura especializada, revelaram, segundo um modelo economérico de decomposição do quociene locacional para a economia americana, que a presença de economia de escala na aividade produiva era deerminada pela exisência de concenração geográfica. Tal resulado foi consaado por Barrios, Berinelli e Srobl (2003) para a Irlanda, acrescenando-se que ceras caracerísicas seoriais e locais ampliam o efeio. Ademais, mosrou que a políica econômica afea o processo de concenração, fao comprovado por uma análise painel emporal. Seguindo a meodologia de Holmes e Sevens (2002), Soares, Sanos e Freias (2008) ajusaram o modelo para o Brasil e verificaram a prevalência da hipóese sobre o efeio escala para as regiões de fore especialização indusria segundo o quociene locacional calculado a 3

5 parir da variável emprego da RAIS. Tais resulados foram expandidos para esar o modelo ampliado de acordo com Barrios, Berinelli e Srobl (2003) e gerou ambém esimaivas similares a deses auores. No enano, os esudos aneriores ciados não analisaram a hipóese de que a presença de APL pode amorecer o impaco da especialização sobre o efeio escala, iso porque, como já discuido, no APL predomina micro, pequena e média empresa. A meodologia uilizada por Holmes e Sevens (2002) mosra a relação enre escala e concenração econômica mediane a consrução de um modelo de regressão que pare da x medida de especialização indusrial pelo indicador do quociene locacional ( Q ), gerado segundo a variável emprego, onde x represena o seor produivo selecionado. x Assim, faz-se a decomposição do Q de forma a capar duas possíveis fones de especialização nas localidades: i) imporância relaiva da razão número de esabelecimenos por rabalhador na microrregião comparado ao correspondene indicador nacional; ii) conribuição das economias de escala medidas pelo amanho médio dos esabelecimenos nas microrregiões relaivamene ao amanho médio do país. x Para o cálculo do Q uiliza-se a fórmula conhecida na lieraura: x x x i, l l Qi, l = (1) xi x Onde: x, = emprego na indúsria i da microrregião l; i l x l = emprego oal das indúsrias da microrregião l; x i = emprego na indúsria i de odas as microrregiões; x = emprego oal das indúsrias do país. Para decompor a medida do quociene locacional pare-se da expressão (1), que por meio de uma manipulação maemáica chega-se à idenidade (2): x n s Q i, l = Qi, l Qi, l (2) Sendo que: n n n i, l i Qi, l = (2.1) x x l x s i, l ni, l Qi, l = (2.2) xi ni Onde: n, = esabelecimenos da indúsria i da microrregião l; i l i n = oal de esabelecimeno da indúsria i no país. De (2.1) vê-se claramene que o quociene mosra no numerador a paricipação do número de esabelecimenos da indúsria i da microrregião l em relação a esa mesma indúsria em nível nacional e, no denominador, a paricipação relaiva do emprego microrregional no nacional. Assim, ese indicador mosra a conribuição relaiva do número de esabelecimenos para a formação do emprego regional. Quando a razão é maior do que a unidade a conribuição do número de planas insaladas é deerminane para a geração do emprego local. 4

6 Por ouro lado, a expressão (2.2) mosra a razão enre o amanho médio da plana loca refleindo a escala de produção local em confrono com a mesma dimensão em nível nacional. Esa medida pode ser raada como uma proxy para a presença de economias de escalas na região de referência, quando seu valor for superior à unidade. Logariimizando a equação (2) em-se: x n s q i, l = qi, l + qi, l (3) onde: j j q i, l = ln( Qi, l ) j = x, n, s O modelo visa esar a hipóese de que um maior grau de especialização da microrregião em deerminada indúsria acarrea maior amanho médio da plana indusrial. Sendo assim, supondo as hipóeses usuais do modelo clássico de regressão, esima-se uma regressão, usando o méodo dos mínimos quadrados ordinários (MQO) para cada indúsria i conforme a n n equação 4. Equação similar pode ser feia para q, para efeio de esimação de β. Assim, β n + β s = 1. s s x q i, l α i + βi qi, l + ε i, l = l = 1,2,3,..., k (4) 3.2. Equações para esimação Soares, Sanos e Freias (2008) avançam na meodologia proposa por Holmes e Sevens (2002) realizando esudo empírico sobre a indúsria de ransformação do Brasil. Para ano, pariu do pressuposo de que os resulados não seriam ão robusos quano os enconrados por Holmes e Sevens (2002), pois os mesmos não consideraram os efeios diferenciados das caracerísicas indusriais e regionais, bem como dos impacos das mudanças emporais associadas às mudanças esruurais da economia, que envolve o padrão de especialização do emprego indusrial. A parir da conclusão de Soares, Sanos e Freias (2008), considera-se que as diferenças regionais são fundamenais na deerminação do padrão da economia de escala da cada região. Nese conexo, os APL s apresenam caracerísicas que podem modificar as diferenças de ais padrões. Nese senido, procura-se verificar o impaco que uma região com APL proporciona sobre a escala da economia. Com isso, a equação 4 é reespecificada como um modelo com dados em paine considerando o raameno economérico com efeios fixos como a meodologia adequada para incorporar o efeio das variáveis não observadas. Assim, as equações de regressão a serem esimadas, usando MQO, assumem as seguines configurações: 7 s s x q i, = α i, + β qi, + δ DAPLi, + λ DTi, + ε i, = s s x q i, = α i, + β qi, + δ l DMRi, + λ DTi, + ε i, l= 2 = 1 (5.1) (5.2) Onde: DAPL i, l, = dummy APL, assumindo valor um para cada microrregião l em que há algum ipo de APL e zero nos demais casos; DT i, l, = dummies empo, onde oma-se como referência o ano de 2000, e = 1,..., 7 represenando, respecivamene, 2000,..., 2007, 5

7 assumindo valor um para um ano, e zero para os demais;. DMR i, l, = dummies para as microrregiões, assumindo valor um para uma dada microrregião l e zero para as demais. A equação 5.1 examina como a especialização indusrial relaiva de uma microrregião afea a escala produiva das planas da indúsria local. Capa ambém a conribuição de cada indúsria e das caracerísicas regionais sobre a economia de escala, além dos impacos da presença de APL na região expresso pelo parâmeroδ. Para idenificação da microrregião com presença de APL usam-se os resulados de Suzigam (2006). Já a equação 5.2, em como diferencial a uilização das dummies regionais, DMR i, l,, para uso comparaivo o resulado da equação 5.1, no ocane a magniude de β s, forma a capar como as diferenes regiões influenciam no efeio escala. Faz-se ainda a consrução de uma equação para capar as influências devido ao ipo de indúsria, agregadas por caegoria de uso dos bens (Quadro 2), bem como devido as políicas econômicas implanadas nas regiões capadas por uma dummy emporal. Assim, a equação é reescrio conforme segue: q 3 7 s s x i, = α + β qi, + φl DAPLi, + γ i Ii, + λ DTi, + ε i, i= 2 = 1 Onde: I i, l, = 1, se indúsria i e igual zero nos demais casos; Esa equação ambém pode ser esimada omando como variável dependene (6) n q. Nese caso, podem ser esimadas oio regressões, quaro para cada variável dependene, de modo a expressar desde a siuação do modelo puro sem a presença dos rês conjunos de dummies, ao modelo compleo, com a incorporação dos rês conjunos de dummies Base de Dados Para a aplicação da meodologia de idenificação esaísica das áreas onde há especialização indusrial foram uilizados os dados de vínculos empregaícios e número de esabelecimenos da RAIS/MTE referenes aos anos de 2000 a O universo de análise, convergene com a proposa do rabalho e as caracerísicas da base de dados da RAIS, foi delimiado em dois diferenes níveis. Do pono de visa geográfico, omam-se como unidade básica de esudo as microrregiões cearenses definidas pelo IBGE. Iso permie agrupar mais de um município, abrindo a possibilidade de incorporar à análise o conjuno de cada aglomeração indusrial e odas as possíveis relações indusriais locais, mas que ulrapassam as froneiras de um município específico. Do pono de visa da aividade econômica, foi uilizada uma desagregação seorial segundo o nível de divisão da CNAE/95 (ANEXO) do IBGE, abarcando oda a indúsria de ransformação. Para a esimação do modelo, serão agregadas ainda as indúsrias ainda em rês caegorias de acordo com o ipo de uso dos bens (ver Quadro 2). Caegorias Divisão Bens de Consumo Não Duráveis (BCND) 15; 16; 17; 18; 19 Bens Inermediários (BI) 21; 22; 23; 24; 25; 26; 27; 28; 37 Bens de Capial e Consumo Duráveis (BCD) 20; 29; 30; 31;32; 33; 34; 35; 36 Quadro 2 - Agregação das indúsrias de 2 dígios por caegoria de uso dos bens Fone: Adapado de Paiva, Cavalcane e Albuquerque (2007) 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1. Análise descriiva dos resulados 6

8 Visão Geral A abela 2 apresena a siuação das microrregiões do Esado do Ceará, e sua esruura de paricipação em ermos de PIB, emprego e esabelecimenos indusriais, considerando ainda o fao de elas esarem no conexo de APL ou não, conforme classificação feia por Suzigan (2006). A primeira observação a ser feia é a concenração, em ermos da paricipação relaiva da microrregião de Foraleza no período em análise, o que conesa de cera forma as políicas de ineriorização que vem sendo feia desde 1987, buscando descenralizar as aividades indusriais, e iso vem ocorrendo aravés de uma série de incenivos do Fundo de Desenvolvimeno Indusrial do Ceará (FDI). Mesmo assim, ao que parece indicar os dados, ainda não foram suficienes para reverer esse processo, muio embora, não se podem negar avanços obidos em algumas microrregiões a exemplos: Foraleza, em 2005 (ver abela 2), classificada com APL, respondeu por 60,36% do PIB, em ermos do emprego indusrial e número de esabelecimenos paricipou respecivamene com 59,87% e 69,77%. Seguem-se em ordem de imporância relaiva na economia do Esado, em 2005, as microrregiões Lioral de Camocim e Acaraú, Ibiapaba, Sobra Pacajus, Baixo Jaguaribe e Cariri, omando-se como referência uma paricipação no PIB acima de 2,0%. Dessas, Sobral e Pacajus não esão classificadas como microrregiões que possuem APL, vale desacar que essas duas microrregiões, depois de Foraleza, êm sido mais represenaivas em ermos de geração de emprego (17,22% em 2005). Comparando o oal das regiões sem APL com o as regiões com APL, percebe-se a grande concenração do emprego nas regiões que apresenam APL, 76,37% em porém, sabe-se do viés que Foraleza proporciona nese comparaivo. Assim, ao analisar esse oa excluindo Foraleza, percebe-se agora que as microrregiões que não possuem APL concenram uma maior parcela do emprego, 23,63%, isso em comparação com as microrregiões com APL, mas sem Foraleza, que deém 16,50% do emprego. No que se refere ao número de esabelecimenos, as microrregiões, depois de Foraleza, com maiores paricipações são: Cariri (8,64%), Baixo Jaguaribe (3,77%), Sobral (2,22%) Iguau (2,13%). As microrregiões que apresenam APL concenram ainda grande pare do número de esabelecimenos do esado, 90,80%. Lembrando a influência da microrregião de Foraleza nesses resulados, as regiões com APL, mas sem Foraleza, coninuam a apresenar uma maior paricipação no número de esabelecimenos, 21,06% em 2005, em conrase com as microrregiões sem APL, apenas 9,17% do número de esabelecimenos. A exclusão da microrregião de Foraleza da comparação enre as microrregiões com e sem APL, revela uma provável relação enre os amanhos médio dos esabelecimenos dessas regiões, como viso na lieraura (HASENCLEVER; ZISSIMOS, 2006; CROCCO e al., 2006), os APL s, em gera são aglomerações indusriais de pequenas e médias empresas. Noa-se que a concenração do emprego nas regiões sem APL é de 23,63% enquano a concenração do número de esabelecimeno é de 9,17%, isso revela que o amanho médio dos esabelecimenos é alo, isso em comparação com as regiões com APL (sem Foraleza), onde concenram 16,50% do emprego e 21,06% do número de esabelecimenos. Assim acredia-se que a concenração do emprego nas regiões sem APL, é devido a presença de grandes empresas, já nas regiões com APL, essa concenração é devido a presença de um grande número de micro, pequenas e médias empresas. 7

9 Tabela 2 - Siuação do PIB, número de esabelecimenos e emprego indusrial nas microrregiões com e sem APL s no Ceará PIB (%) a preços Emprego (%) Esabelecimenos (%) correnes Microrregião Variação (%) Variação (%) Lioral de Camocim e Acaraú a Ibiapaba a Coreaú a Meruoca Sobral Ipu Sana Quiéria Iapipoca Baixo Curu a Urubureama Médio Curu Canindé Baurié Chorozinho a Cascavel a Foraleza a Pacajus Serão de Craéus a Serão de Quixeramobim a Serão de Inhamuns Serão de Senador Pompeu Lioral de Aracai Baixo Jaguaribe a Médio Jaguaribe Serra do Pereiro Iguau a Várzea Alegre a Lavras da Mangabeira Chapada do Araripe Caririaçu Barro Cariri a Brejo Sano Toal com APL (sem Foraleza) Toal com APL Toal sem APL Toal Ceará Fone: IPECE; RAIS/2005 Noa: a indica presença de APL na microrregião de acordo com Suzigan Dimensão indusrial das microrregiões Tem-se na abela 3 uma descrição dos números de seores presenes nas microrregiões desacando ainda, as mesorregiões as quais as microrregiões perencem. São apresenados, na referida abela, a quanidade de seores que são especializados e quanos não são especializados por microrregião, segundo o cálculo do Quociene Locacional (QL). A parir da decomposição do QL, em Q s e Q n, que capam os efeios escala e número de esabelecimenos, respecivamene, desaca-se ainda, a quanidade de seores que prevalece o efeio escala (Q s > Q n ), e em quanos prevalece o efeio número de esabelecimenos (Q s < Q n ). Ainda são diferenciadas na abela, as microrregiões que possuem APL, das que não possuem. 8

10 Podem-se classificar a parir dessa abela rês grupos de regiões de acordo com a dimensão econômica da microrregião, deerminada pela freqüência de seores econômicos presenes na microrregião. Uma faixa com baixa dimensão econômica, de zero a oio indúsrias presenes na microrregião, oura com média dimensão econômica, maior ou igual a oio e menor que quinze indúsrias, e ala dimensão econômica, microrregiões com quanidade igual ou superior a quinze indúsrias. A abela 3 mosra que exisem see microrregiões com ala dimensão econômica, de acordo com o mapa cearense (Anexo B), das quais, rês localizam-se na mesorregiões mais ao nore do Esado Região Meropoliana de Foraleza (Foraleza, Pacajus) e Noroese Cearense (Sobral); uma mais para cenro do Esado Serões Cearenses (Serão de Quixeramobim) e as duas ouras duas mais ao sul Cenro-Sul Cearense (Iguau) e Sul Cearense (Cariri). Eses resulados revelam que há a formação de regiões econômicas que funcionam como cenros regionais na maioria das mesorregiões, o que pode significar o foralecimeno da economia esadual. Tabela 3 - Número de seores presenes nas microrregiões, 2005 Especializadas Efeio dominane Mesorregião Microrregião Toal Nº de Escala Esabelecimenos Não Especializadas Efeio dominane Nº de Escala Esabelecimenos Noroese Lioral de Camocim e Acaraú a Cearense Ibiapaba a Coreaú a Meruoca Sobral Ipu Sana Quiéria Nore Iapipoca Cearense Baixo Curu a Urubureama Médio Curu Canindé Baurié Chorozinho a Cascavel a Meropoliana Foraleza a de Foraleza Pacajus Serões Serão de Craéus a Cearenses Serão de Quixeramobim a Serão de Inhamuns Serão de Senador Pompeu Jaguaribe Lioral de Aracai Baixo Jaguaribe a Médio Jaguaribe Serra do Pereiro Cenro-Sul Iguau a Cearense Várzea Alegre a Lavras da Mangabeira Sul Cearense Chapada do Araripe Caririaçu Barro Cariri a Brejo Sano Fone: Elaborada pelos auores; RAIS/2005 Noa: a indica presença de APL na microrregião. 9

11 Em gera nas microrregiões que possuem APL, a quanidade de seores é maior é maior onde o efeio número de esabelecimenos supera o efeio escala, isso vale para os seores que foram idenificados como especializados e não especializados de acordo com o Quociene Locacional. Devem-se desacar as microrregiões de Sobral e Pacajus, apesar de grande imporância econômica para o Esado, não é caracerizado nenhum APL, nessas microrregiões, e a quanidade de seores onde o efeio escala é superior, é bem maior. Esse fao revela oura hipóese ineressane, nas regiões com APL predomina o efeio número de esabelecimenos, enquano nas regiões apenas idenificadas como especializadas, há predominância do efeio escala. Como QL é um indicador que mede a relação média de números de emprego indusrial local indúsria sobre, no caso, essa relação a nível esadua isso significa que para região ser caracerizada como especializada ela deve apresenar uma concenração de emprego em deerminado seor maior que a relação no Esado. Nese caso, nada garane que esse fao se deve a exisência de uma grande empresa na região, empregando grande percenual da mão de obra, ou, que se deve a exisência de várias empresas de pore menor empregando essa mão de obra. Por isso, que a predominância do efeio número de esabelecimenos nas regiões com APL mosra que nessas regiões a mão de obra é empregada, em gera por várias empresas. Já nas regiões sem APL, mas especializadas, a mão de obra é empregada por uma grande empresa, viso que, em gera predomina o efeio escala Disribuição espacial das microrregiões especializadas Na abela 4 se idenifica quais os seores que são especializados, em cada microrregião e quais desses seores compõem o APL em 2005, além disso, se mosra os seores onde o efeio número de esabelecimenos é maior que o efeio escala. As indúsrias esão idenificadas por seus códigos da divisão da CNAE. Em gera os seores que esão presenes na economia cearense, que compõem ou não APL, são das seguines caegorias de uso dos bens: bens de consumo não-durável e bens inermediários. Vê-se claramene que a maioria dos seores esão idenificados na coluna onde o efeio número de esabelecimenos maior que o efeio escala. Esse fao ambém é percebido nos seores que compõem APL. 10

12 Tabela 4 - Disribuição da especialização microrregional das indúsrias, 2005 Microrregiões QL>1; Qs>Qn QL>1; Qn>Qs Lioral de Camocim e Acarau a ; 26; 36 a Ibiapaba 15; 23; 36 Coreau 18 a ; 20; 26 Meruoca 15 Sobral 19; 21 Ipu 18 15; 27; 36 Sana Quieria 19; 23; 29 Iapipoca 15; 19 Baixo Curu 15; 21; 26 a ; 36 Urubureama 19; 34 Medio Curu Caninde 19; 20; 22; 26; 36 Baurie 18 15; 17; 25; 26; 29 Chorozinho Cascavel 15; 19; 26 a Foraleza 15; 16; 17 a ; 20; 23; 28 a 18 a ; 22; 24; 25 a ; 27; 29; 30; 31; 32; 33; 34; 35; 37 Pacajus 17; 19; 21; 34 Serao de Craeus 15; 17; 20; 22; 26 a ; 27; 34 Serao de Quixeramobim 24; 27 15; 17 a ; 20; 26 Serao de Inhamuns 17; 20; 22; 26; 28 Serao de Senador Pompeu 19 16; 17; 20; 21; 26 Lioral de Aracai 19; Baixo Jaguaribe 19; a Medio Jaguaribe 36 20; 24; 25 Serra do Pereiro 18; 24 Iguau 19; 29; a ; 26; 28; 33; 36 a Varzea Alegre 20 a ; 26; 36 a Lavras da Mangabeira 15; 20; 24 Chapada do Araripe 15; 20; 26; 36 Caririacu 15; 24; 36 Barro 15; 25; 26; 36 Cariri a ; 20; 21; 25 a ; 26; 27; 36 a ; 37 Brejo Sano 15; 21; 23; 26 Fone: Elaborada pelos auores; RAIS/2005 Noa: a indica presença de APL na microrregião Análise economérica do impaco da especialização A análise descriiva envolvendo as regiões que possuem APL e as que não possuem evidenciou que algumas peculiaridades dessas regiões que podem vir afear a presença de escalas produivas nas microrregiões. Para se confirmar essas diferenças em ermos de significância esaísica, nesa seção são apresenados os resulados das esimações das equações de regressão apresenadas na meodologia (equações 5.1, 5.2 e 6). A abela 5 apresena os resulados para a regressão 5.1 e 5.2 para cada indúsria inclusive para oda a Indúsria de Transformação. Como esperado, em gera as esimaivas dos coeficienes de q x nos dois modelos foram posiivas e significanes, para algumas indúsrias não se apresena o resulado da esimação, pois a base de dados para as mesmas era muio pequena. Esse resulado mosra a especialização indusrial deermina a presença de economia de escala nas planas produivas locais. A incorporação das dummies para as regiões com APL gera algumas alerações nas s esimaivas de β, em gera a magniude do parâmero diminui, esse resulado mosra que a especialização indusrial deermina a presença de economia de escala nas planas produivas locais, mas devido às especificidades e caracerísicas das regiões com APL esse efeio é minimizado. 11

13 Tabela 5 - Resulado das regressões para cada indúsria (variável dependene: qs) Indúsrias Dummies para as microrregiões qx Dummy para as microregiões com apl Fabricacao de produos alimenícios e bebidas 0, , Fabricacao de produos do fumo - - Fabricacao de produos exeis a 0, , Confeccao de arigos do vesuario e acessorios a 0, , Preparaçao de couros e fabrç. de arefaos de couro, arigos de... a 1, , Fabricacao de produos de madeira a 0, , Fabricação de celulose, papel e produos de papel 0, , Edicao, impressao e reproducao de gravacoes 0, , Fabrç. de coque, refino de peroleo, elaboracao de combusiveis nu Fabricacao de produos quimicos 0, , Fabricacao de arigos de borracha e plasico a 0, , Fabricacao de produos de minerais nao mealicos a 0, , Mealurgia basica 0, , Fabricacao de produos de meal - exclusive maquinas e equipamenos 0, , Fabricacao de maquinas e equipamenos 0, , Fabrç. de maquinas para escriorio e equipamenos de informaic... 0, , Fabricacao de maquinas, aparelhos e maeriais elericos 0, , Fabrç. de maerial eleronico e de aparelhos e equipamenos de com Fabrç. de equipamenos de insrumenacao para usos medico-hospial... 0, , Fabrç. e monagem de veiculos auomoores, reboques e carroceri... 0, , Fabricacao de ouros equipamenos de ranspore - - Fabricacao de moveis e indusrias diversas a 0, , Reciclagem 0, , Indúsria de Transformação 0, , Fone: Elaborada pelos auores Noa: a indica presença de APL na microrregião. A abela 6 apresena os resulados com a agregação das indúsrias por caegoria de uso dos bens. De acordo com os resulados, noa-se que ao adicionar cada conjuno de dummies, o s n parâmero de β diminui, enquano o β aumena. Em Soares, Sanos e Freias (2008) ao esimarem o modelo economérico da economia de escala em função da especialização considerando as caracerísicas regionais, indusriais e do empo, a magniude do parâmero s β aumenou. Assim, percebe-se que as regiões com APL apresenam caracerísicas que, diferene das demais regiões especializadas, minimizam o efeio escala. Assim, o amorecimeno do efeio escala é ainda maior quando se considera as caracerísicas das indúsrias de acordo com o uso dos bens e quando se considera as variações emporais, que capa os efeios das políicas econômicas nas regiões. Tabela 6 - Resulado das regressões por caegoria de uso dos bens Variáveis Variável dependene q s Variável dependene q n Independenes Regressão 1 Regressão 2 Regressão 3 Regressão 4 Regressão 5 Regressão 6 Regressão 7 Regressão 8 q x 0, , , , , , , , Dummies para os APL's Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Dummies para o Tempo Não Não Sim Sim Não Não Sim Sim Dummies para as Indúsrias Não Não Não Sim Não Não Não Sim R² Ajusado 0,3078 0,3103 0,3107 0,3108 0,4247 0,4268 0,4271 0,4272 Fone: Elaborada pelos auores odos foram significanes a 5% 12

14 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ese rabalho procurou apresenar uma nova meodológica para esimar os impacos sobre o amanho médio da empresa em conseqüência da especialização produiva loca medida pelo quociene locacional. Aspeco relevane desa consrução meodológica é oferecer insrumeno analíico que conrapõe grande pare da lieraura que raa desse assuno, parindo de regressões de naureza meramene empírica. A decomposição do quociene locacional mosrou que, de fao, naquelas microrregiões com especialização indusrial o impaco sobre a escala produiva foi posiivo e significane. Porém nas especializações que são idenificadas como APL o impaco sobre a escala produiva é minimizado. Isso faz com que o impaco sobre a quanidade de esabelecimenos na região seja mais expressivo. Cabe anoar ambém que o padrão de especialização idenificado pelas caracerísicas indusriais e pelas especificidades regionais amplia o efeio da especialização sobre a escala, revelando que a dinâmica produiva de uma localidade depende do padrão produivo da indúsria e das vanagens oferecidas pela localização regional. Uma fragilidade do modelo é que não revela que faores conribuem para exisência de economias de escala. Assim, devido a necessidades nas orienações de políicas de desenvolvimeno regiona recomenda-se avançar com a aplicação desa meodologia, incorporando, no modelo, variáveis econômicas, sociais e de infra-esruura que possam caracerizar as microrregiões de modo a se deecar quais os faores que explicam a exisência de economia de escala em erriórios com produção especializada. Deve-se avançar ainda com a abrangência do esudo, já que para uma economia menos desenvolvida como é a do Ceará, os resulados foram ao enconro das hipóeses, pode-se ampliar a base de dados, parindo do Ceará para ouros esados mais desenvolvidos da federação ou para odo o Brasi dessa forma os resulados poderão ser mais expressivos. Fazendo-se isso para cada ipo de indúsria, pode-se organizar uma políica de localização produiva com maior eficiência de longo prazo, acelerando-se, com isso, o processo de crescimeno regional e a reduzindo as desigualdades econômicas enre regiões. 6. REFERÊNCIAS AQUINO, A.L.; BRESCIANI, L.P.. Arranjos produivos locais: uma abordagem conceiual. Organizações em Conexo. Ano 1, n.2, dezembro de AZZONI, C.R.. Indúsria e Reversão da Polarização no Brasil. Tese de livre Docência, faculdade de Economia e Adminisração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, p.170, BARRIOS, Salvador; BERTINELLI, Luisio e STROBL, Eric. Geographic concenraion and esablishmen scale: can panel daa ell usmore?. Discussion Paper Nº36, CORE, Universié Caholique de Louvain, may, BRITTO, J.; ALBUQUERQUE, E. M. Clusers indusriais na economia brasileira: uma análise exploraória a parir de dados da RAIS. Esudos Econômicos, São Paulo, v. 32, n. 1, p , jan./mar CROCCO, M.A e al. Meodologia de idenificação de aglomerações produivas locais. Nova economia. Belo Horizone - MG. vol.16, Nº. 2, p , Maio/Agoso DINIZ, C. C.; CROCCO, M. A. Reesruuração econômica e impaco regional: o novo mapa da indúsria brasileira. Nova Economia, Belo Horizone, v. 6, n. 1, p , julho FREITAS, E.E. Impaco da Especialização Indusrial e dos Arranjos Produivos Locais sobre a Economia de Escala nas Microrregiões Cearenses. Monografia (Bacharel em 13

15 Economia). Faculdade de Economia, Adminisração, Auária e Conabilidade, Universidade Federal do Ceará. 52p GALINARI, R. e al. O Efeio das Economias de Aglomeração sobre os Salários Indusriais: uma aplicação ao caso brasileiro. Revisa de Economia Conemporânea, Rio de Janeiro, v.11, n.3, p , seembro/dezembro HADDAD, P.R.. e al. Economia Regional: Teoria e Méodos de Análises. Foraleza, BNB, HASENCLEVER, Lia e ZISSIMOS, Isleide. A evolução das configurações produivas locais no Brasil: uma revisão da lieraura. Esudos Econômicos, v.36, n.3, p , Julho/Seembro HOLMES, Thomas J.; STEVENS, John J.. Geographic concenraion and esablishmen scale. The Review of Economic and Saisic, v. 84, n.4, p , nov.2002 KRUGMAN, P. Greography and rade. Cambridge Mass.: MIT-Press, PACHECO, C.A.. Novos padrões de localização indusrial? Tendências recenes dos indicadores de produção e do invesimeno indusrial. Texo para Discussão n Brasília: IPEA, março de PAIVA, W.L.; CAVALCANTE, A.L.; ALBUQUERQUE, D.P.L.. Localização Indusrial: evidências para a economia cearense. Texo para Discussão Nº 44. IPECE. Foraleza/CE. Dezembro de PORTER, M. Vanagem Compeiiva das Nações. 5ª ed. Rio de Janeiro: Campus, REDESIST. Rede de Pesquisa em Sisema e Arranjos Produivos e Inovaivos Locais. Disponível em: hp:// Acesso em 27 de novembro de RESENDE, M.; WYLLIE, R. Aglomeração indusrial no Brasil: um esudo empírico. Esudos Econômicos, São Paulo, v. 35, n. 3, p , jul./se SABÓIA, J.. Desconcenração indusrial no Brasil nos anos 90: um enfoque regional. Planejameno Econômico e Regional. Rio de Janeiro, v. 30, n.1, p , abril de SEI. Superinendência de Esudos Econômicos e Sócias da Bahia. Disponível em: hp:// Acesso em 03 de dezembro de SOARES, A.C.L., As recenes Políicas de Indusrialização do Ceará: Uma análise sob o pono de visa da Reesruuração Produiva. Monografia (Bacharel em Economia). Faculdade de Economia, Adminisração, Auária e Conabilidade, Universidade Federal do Ceará. 96p SOARES, Francisco de Assis; SANTOS, Sandra Maria dos. Aglomerações Indusriais Brasileiras sob o enfoque da concenração geográfica. In: HERMANNS, Klaus; ARRAES, Ronaldo A. (orgs.). Desigualdades e Políicas Regionais. Foraleza-Ceará, junho de SOARES, F.A.; SANTOS, S.M. ; FREITAS, E.E.. Especialização Indusrial e Economia de Escala: uma Análise a parir das Microrregiões Brasileiras. Disponível em: hp:// Acesso em 04 de dezembro de SUZIGAN, W. (Coordenador). Idenificação, mapeameno e Caracerização esruural de Arranjos produivos locais no Brasil. Relaório Consolidado. IPEA. Ouubro de

16 ANEXO CNAE - Divisões (2 dígios) Indusrias 15 fabricaçao de produos alimenicios e bebidas 16 fabricaçao de produos do fumo 17 fabricaçao de produos exeis 18 confecçao de arigos do vesuario e acessorios 19 preparaçao de couros e fabricaçao de arefaos de couro, arigos de viagem e calçados 20 fabricaçao de produos de madeira 21 fabricaçao de celulose, papel e produos de papel 22 ediçao, impressao e reproduçao de gravaçoes 23 fabricaçao de coque, refino de peroleo, elaboraçao de combusiveis nucleares e produçao de alcool 24 fabricaçao de produos quimicos 25 fabricaçao de arigos de borracha e de maerial plasico 26 fabricaçao de produos de minerais nao-mealicos 27 mealurgia basica 28 fabricaçao de produos de meal - exclusive maquinas e equipamenos 29 fabricaçao de maquinas e equipamenos 30 fabricaçao de maquinas para escriorio e equipamenos de informaica 31 fabricaçao de maquinas, aparelhos e maeriais eléricos 32 fabricaçao de maerial eleronico e de aparelhos e equipamenos de comunicaçoes fabricaçao de equipamenos de insrumenaçao médico-hospialares, 33 insrumenos de precisao e opicos, equipamenos para auomaçao indusria cronomeros e relogios 34 fabricaçao e monagem de veiculos auomoores, reboques e carrocerias 35 fabricaçao de ouros equipamenos de ranspore 36 fabricaçao de moveis e indusrias diversas 37 reciclagem Quadro 3 - Códigos da CNAE 1.0 para as divisões da indúsria de ransformação Fone: IBGE/CONCLA 15

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