EFEITO DE INFORMAÇÕES PRECEDENTES NO COMPORTAMENTO ASSIMÉTRICO DOS CUSTOS

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1 EFEITO DE INFORMAÇÕES PRECEDENTES NO COMPORTAMENTO ASSIMÉTRICO DOS CUSTOS Laura Rodrigues Cardoso Ferreira Graduanda do Curso de Ciências Conábeis da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Fone: (34) Parícia de Souza Cosa Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Conábeis da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Fone: (34) Jéssica Rayse de Melo Silva Ávila Mesranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Conábeis da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Fone (34) RESUMO Desenvolver a gesão esraégica de cusos requer o planejameno da composição de cusos fixos e variáveis diane da variação no volume e da incereza da demanda. Nese conexo, objeivo desa pesquisa é analisar se exise relação enre informações precedenes de vendas - crescimeno hisórico das vendas, a relação marke-o-book e a volailidade das vendas e o comporameno assimérico dos cusos. A amosra da pesquisa é composa por companhias aberas brasileiras com demonsrações financeiras publicadas no período de A variável dependene usualmene esada para avaliar a assimeria de cusos (despesas de vendas, gerais e adminisraivas - VGA) foi expandida nese esudo, incorporando os cusos dos produos vendidos e dos serviços presados (VGACPV). Os resulados da pesquisa sugerem o comporameno assimérico ano das VGA, quano das VGACPV. Tem-se que o crescimeno hisórico das vendas, a relação marke-o-book e a volailidade das vendas possuem relação com a assimeria dos cusos. Como esperado, as companhias aberas brasileiras que apresenaram crescimeno hisórico das vendas mais persisene possuem menores níveis de assimeria de cusos. No enano, considerando a volailidade das vendas, os cusos são mais assiméricos somene quando se considera a VGACPV, sugerindo que a avaliação do comporameno dos cusos é mais adequada quando se consideram os cusos oais. Os resulados inerenes à relação marke-o-book (MTB) sugerem que a assimeria de cusos aumena quando a MTB aumena, indicando dificuldade dos gesores em planejar os recursos compromeidos e flexíveis considerando as expecaivas de crescimeno das vendas no longo prazo. Palavras-chave: cusos assiméricos; volailidade das vendas, informações precedenes. Área Temáica do eveno: Conroladoria e Conabilidade Gerencial (CCG). 1 INTRODUÇÃO Um dos objeivos da gesão esraégica de cusos é oimizar o processo de escolha enre recursos flexíveis e compromeidos diane da incereza da demanda. Anderson e al. (2003) comprovaram que os cusos variam de maneira assimérica em relação a variações nas receias, ou seja, os cusos aumenam com maior inensidade quando a receia aumena do que no senido oposo. Anderson e al. (2013) enconraram que a assimeria no comporameno dos cusos esá associada com a incereza na demanda. Especificamene, esses auores idenificaram que a assimeria de cusos aumena com o crescimeno hisórico das vendas e a relação marke-o- 1

2 book e diminui com a volailidade hisórica das vendas. Esses resulados ilusram a forma como os gesores podem gerenciar esraegicamene os cusos reunindo informações hisóricas das vendas. O crescimeno hisórico das vendas, a relação marke-o-book e a volailidade das vendas são proxies usadas por Anderson e al. (2013) para a incereza na demanda. Espera-se que os recursos compromeidos variem com o crescimeno hisórico das vendas, uma vez que um crescimeno persisene pode aumenar a capacidade do gesor de planejar adequadamene a capacidade e os invesimenos em cusos fixos. A relação marke-o-book represena a expecaiva dos invesidores relacionada aos lucros anormais, podendo ser usada como proxy para a expecaiva de magniude e de persisência no crescimeno das vendas. Uma vez que a volailidade hisórica das vendas prediz a volailidade fuura, os gesores podem reagir à volailidade hisórica conrolando os invesimenos em cusos fixos. Com esses argumenos, esses auores comprovam que informações precedenes podem afear o comporameno assimérico dos cusos. O ambiene econômico, o sisema legal de cada país, a culura das empresas, as regras governamenais podem inerferir na magniude e na represenaividade das variáveis - crescimeno hisórico das vendas, a relação marke-o-book e a volailidade das vendas - uilizadas por Anderson e al. (2013). A amosra dessa pesquisa é composa por com companhias aberas americanas, cujo país de origem é common law, desenvolvido, com regras conábeis dissociadas das regras fiscais. As companhias aberas brasileiras esão inseridas num conexo de maior insabilidade econômica e políica, sendo o Brasil um país em desenvolvimeno e de origem legalisa. Diane desse conexo, o objeivo desa pesquisa é analisar se exise relação enre informações precedenes de vendas - crescimeno hisórico das vendas, a relação marke-obook e a volailidade das vendas e o comporameno assimérico dos cusos. A amosra da pesquisa é composa por companhias aberas brasileiras com demonsrações financeiras publicadas no período de São esadas as rês especificações para dados em painel. Além das despesas de vendas, gerais e adminisraivas uilizadas no esudo de Anderson e al. (2013) para represenar os cusos, ese esudo analisou ambém o comporameno dos cusos de produção/serviços. Iso se jusifica por esses cusos ambém incluírem cusos compromeidos. Esse esudo pode conribuir para o enendimeno da assimeria de cusos, principalmene em países em desenvolvimeno, fornecendo evidências empíricas sobre a relação enre informações precedenes e a assimeria dos cusos. Esses resulados podem ser úeis para gesores analisarem como essas variáveis precedenes podem ser uilizadas na gesão esraégica de cusos. Após essa inrodução é apresenado o referencial eórico sobre a assimeria de cusos e a incereza na demanda, bem como são esipuladas as rês hipóeses a serem esadas no esudo. Os resulados da pesquisa e a discussão dos resulados são ilusrados na erceira seção. Na úlima seção são apresenadas as considerações finais. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Assimeria de Cusos Anderson e al. (2003) comprovaram que os cusos possuem comporameno assimérico em relação à receia, uma vez que eles aumenam em média 0,55% para um aumeno de 1% na receia líquida de vendas, mas diminuem somene 0,35% para uma redução de 1% na receia líquida de vendas. Esses auores analisaram informações das empresas do seor indusrial dos Esados Unidos da América no período de Esses resulados sugerem a relevância da gesão esraégica de cusos, por meio da qual os gesores adapam os recursos em resposa às mudanças na demanda de mercado. 2

3 O comporameno assimérico dos cusos foi confirmado em amosras de companhias de vários países, como Esados Unidos, Brasil, Japão, Inglaerra, França, Alemanha e ouros. Foram descrias diferenças em países de regime code law e regime common law. Por exemplo, na pesquisa feia por Calleja e al. (2006), os auores idenificaram que a variação dos cusos na França e na Alemanha (países de regime code law) é mais assimérica do que a variação dos cusos na Inglaerra e nos Esados Unidos (países de regime common law). Isso sugere que diversas variáveis, como, a localização, o sisema jurídico do país de origem, o amanho da companhia e número de funcionários, podem afear a ampliude com que a companhia é afeada pela assimeria dos cusos. Cosa e al. (2013) afirmam que a assimeria de cusos é consisene com o argumeno de que os gesores endem a ajusar deliberadamene recursos em resposa a mudanças no volume. Quando há diminuição nas vendas da organização, os gerenes podem adiar proposiadamene reduções de recursos compromeidos aé que eles possam er mais cereza sobre a permanência de um declínio na demanda. Eles ambém endem a maner os recursos não uilizados para eviar consequências pessoais na redução de despesas. Além disso, pode haver um inervalo de empo enre a decisão de reduzir os recursos compromeidos e a realização da redução de cusos (ANDERSON e al., 2003). Para Medeiros e al. (2005), os gerenes que êm conhecimeno a respeio de como os cusos se comporam possuem melhores condições de se preparar para a omada de decisões de acordo com a rajeória dos cusos em diversas siuações operacionais, pois assim, eles podem planejar melhor suas aividades e, consequenemene, o lucro. A parir do conhecimeno do comporameno de cusos, os adminisradores podem omar suas decisões, planejar, avaliar e predizer como os cusos variarão sobre alernaivas diversas. Para Medeiros e al. (2005), o conhecimeno do comporameno dos cusos não é imporane somene para gesores, mas ambém para usuários exernos que avaliam o desempenho da empresa. Um exemplo dado por eles é a meodologia dos analisas financeiros, no qual o procedimeno comum envolve a comparação de iens de despesas como um percenual das receias líquidas de vendas enre empresas ou denro da mesma empresa ao longo do empo. Para esses auores, essa análise pode ser incorrea se o comporameno dos cusos em relação à receia não for observada e compreendida pelos analisas. Nessa perspeciva, invesigar o comporameno dos cusos é imporane para o conrole dos processos, maximização dos lucros, melhoria conínua e aumeno do nível compeiivo (ANDERSON e al., 2003; DUARTE e al. 2010). Anderson e al. (2003) consaaram que durane um longo período de empo os gerenes se ornam mais ceros das causas do declínio na receia. Assim, em longo prazo, os cusos de ajusameno para reduzir os recursos ambém são susceíveis a se ornarem menor em relação ao cuso de reenção de aivos não uilizados em excesso. Via e Perego (2013) afirmam que a análise do comporameno dos cusos é uma quesão críica para apoiar decisões de gesão, porém essa classificação radicional da relevância apenas é para a magniude da mudança e não à sua direção. A validade eórica dese ipo de classificação esá esriamene ligada ao horizone de empo e faores conexuais devido ao ambiene econômico. Segundo Anderson e al. (2013), os moivos para a ocorrência da variação assimérica dos cusos são: reluância naural em dispensar funcionários quando o volume de aividade diminu cusos de agência e a necessidade de empo para confirmar a endência de redução no volume de aividade. A reluância de dispensar funcionários se dá pelo fao de que os gesores possuem a expecaiva das vendas aumenarem novamene e não necessiar de chegar a decisão de demiir empregados. Os cusos de agência são cusos incorridos pela empresa por causa de decisões omadas pelos gerenes com base na maximização de seus ineresses próprios e não na perspeciva de criar valor para os acionisas da empresa (MEDEIROS; COSTA; SILVA, 2005). E a necessidade de empo para confirmar a endência de redução do volume de aividade 3

4 ambém é algo requerido pelo gesor que demanda esse empo para avaliar melhor a sua decisão e a probabilidade de que as vendas coninuem em baixo volume. Os esudos sobre o comporameno assimérico dos cusos uilizam as despesas de vendas, gerais e adminisraivas (VGA) como proxy para os cusos (ANDERSON e al, 2003; ANDERSON e al, 2013). Anderson e al. (2013) argumenam que uma diversidade de combinações de recursos (markeing, comissões de vendas, free, propaganda, salários do pessoal adminisraivo ec) é necessária para dar supore às aividades de vendas, gerais e adminisraivas, essas despesas são mais difíceis de gerenciar do que os cusos gerados nas aividades de produção de bens e serviços. As VGA são incorridas em um período derivados de diversos conraos, incluindo aluguel, leasing e empregados permanenes e emporários. Essas despesas não variam necessariamene com o volume de aividades e precisam ser gerenciados aravés da combinação de recursos fixos e variáveis a fim de suporar o nível de vendas. 2.2 Volailidade, incereza, informações precedenes e cusos assiméricos O conhecimeno gerado pelo esudo da assimeria de cusos pode influenciar os gesores, formando fore relação com as expecaivas de demandas fuuras pelos produos de suas companhias (KAMA; WEISS, 2013). Anderson e al. (2013) vincularam a assimeria de cusos com variáveis precedenes que capuram informações sobre o crescimeno da demanda e volailidade das vendas. Nela, foram usadas duas variáveis para capurar informações sobre o crescimeno da demanda: o crescimeno hisórico de vendas e o valor de mercado da empresa. A volailidade hisórica de vendas foi uilizada como uma medida de volailidade da demanda e as expecaivas eram de que as variáveis precedenes, hisórico de crescimeno de vendas e volailidade fossem relevanes na avaliação do comporameno assimérico dos cusos, pois esses dados represenam o ambiene de demanda nos ermos do qual a omada de decisão e sisemas de conrole da empresa esão envolvidos. A variável anecedene de valor de mercado deve ser um dado considerável para invesidores por se raar de um indicador comum usado para avaliar o possível desenvolvimeno das vendas fuuras. De acordo com Anderson e al. (2013), se os invesimenos em recursos não correspondem à demanda de incereza, uma empresa com crescimeno persisene deve adoar mecanismos de conrole que favorecem recursos compromeidos e uma empresa de ala volailidade deve selecionar mecanismos que favoreçam recursos flexíveis. No enano, para os auores, algumas empresas podem ser diferenes das ouras por adoarem modelos de produção que as levam a maior volailidade de vendas ou crescimeno mais persisene. A volailidade no crescimeno da receia de vendas (persisência das vendas) pode inerferir no grau de invesimeno dos gesores em recursos compromeidos (ANDERSON e al. 2013). Se as vendas endem a não er alas variações nos períodos fuuros, visualizando o hisórico que ela possu o gesor pode prever, com mais facilidade, o quano ele pode invesir na empresa. Assim, eles invesem mais em aivos fixos, revisão de sisemas operacionais e gasos com pessoal, por exemplo, quando a empresa possui hisórico de persisência no crescimeno das vendas. Dessa forma, em-se a primeira hipóese de pesquisa: H1: A assimeria de cusos diminui com a magniude e a persisência do crescimeno hisórico da receia. Normalmene, os recursos compromeidos que conduzem ao comporameno assimérico dos cusos são recursos de longo prazo. Os gesores que invesem em ais recursos podem desenvolver expecaivas de longo prazo para as receias. A avaliação do mercado de capiais fornece uma indicação da expecaiva de crescimeno dos invesidores e pode ser usada como proxy para a expecaiva de crescimeno das vendas no longo prazo (ANDERSON e al., 4

5 2013). A axa marke-o-book indica a expecaiva dos invesidores de lucros anormais. Isso reflee ano a magniude quano expecaiva de persisência no crescimeno das vendas. Gesores com maior expecaiva de vendas invesirá mais em recursos compromeidos a fim de ober vanagem compeiiva. Uma vez que a assimeria de cusos esá associada posiivamene com maior mix de recursos compromeidos e flexíveis, é esperada uma relação uma relação posiiva enre o comporameno assimérico dos cusos e a relação marke-o-book. Assim, a segunda hipóese de pesquisa é: H2: A assimeria de cusos diminui com a magniude da relação marke-o-book. Os gesores que enfrenam fore volailidade de vendas da empresa esão menos disposos a se compromeer com conraos que aumenam a capacidade de recursos, uma vez que ais conraos criariam uma incompaibilidade enre as fluuações da receia líquida e o comporameno dos cusos, aumenando o risco operacional. Assim, na medida em que a volailidade passada prevê a volailidade fuura, os gesores reagiriam às vendas anecedenes por meio da consrução de flexibilidade nos componenes das despesas de vendas, gerais e adminisraivas da cadeia de valor, uilizando menos recursos financeiros. H3: A assimeria de cusos aumena com a volailidade hisórica das vendas. As hipóeses H1, H2 e H3 são baseadas nas diferenças na incereza da demanda em um amplo conjuno de empresas. Na próxima seção são descrios os modelos economéricos, a amosra da pesquisa e a discussão dos resulados do esudo. 3 METODOLOGIA DA PESQUISA A amosra da pesquisa consise em dados anuais de companhias aberas brasileiras no período de Das 394 empresas iniciais, foram excluídas aquelas perencenes ao seor Finanças, Seguros e Fundos, resando 358 empresas. Foram, ambém, excluídas 140 empresas que não iveram nenhum dado divulgado na base de dados Economáica em odo o período de esudo e aquelas que não iveram dados de receia líquida divulgados em mais de 7 anos durane o período de esudo. Assim, a amosra resulane é composa por 218 companhias aberas brasileiras. A meodologia uilizada para elaboração desa pesquisa é do ipo descriiva com abordagem quaniaiva. A meodologia proposa por Anderson e al. (2003) é uilizada para esar a ocorrência da variação da assimeria dos cusos. Essa meodologia envolve regressões logarímicas para dados em painel. Foram esados os rês ipos de dados em painel (efeios comuns, efeios fixos e efeios aleaórios). 3.1 Modelos empíricos O modelo de Anderson e al. (2003), apresenado na Equação 1, é uilizado para avaliar como os cusos reagem a variações na receia de vendas líquida. VGA log VGA RLV RLV 0 1 log 2 * Dummy log 1 RLV 1 RLV 1 i Eq. (1) A variável VGA represena as despesas de vendas, gerais e adminisraivas. O modelo apresenado nas Equações 1 e 2 ambém foram esados uilizando-se a variável dependene VAGCPV, represenada por despesas de vendas, gerais e adminisraivas e cusos dos produos 5

6 vendidos e serviços presados. A variável RLV é igual à receia líquida de vendas. A variável dummy em valor 1 quando a receia da empresa i no período é menor do que a receia no período -1. Tendo em visa que o valor da dummy é igual a 0 quando a receia aumena, o coeficiene β1 mede o percenual de aumeno nos cusos em relação a um aumeno de 1% na receia. Devido ao valor 1 da dummy quando a receia diminu a soma dos coeficienes (β1 + β2) mede o percenual de redução nos cusos em relação a uma redução de 1% na receia. Se os cusos possuem variação assimérica, a variação dos cusos em relação ao aumeno da receia deve ser maior que a variação em relação à redução de receia. Para esar hipóeses H1, H2 e H3, uilizou-se o modelo expandido de Anderson e al. (2013), apresenado na Equação 2. VGA log VGA 1 RLV 0 1 log RLV * CRESC 3 * VOLAT * Dummy * Dummy * Dummy Eq. (2) A variável CRESC represena a média hisórica do crescimeno das vendas nos úlimos cinco anos. A variável VOLAT é o desvio padrão da receia de vendas (dividido pelo aivo oal) nos úlimos cinco anos. O modelo ambém foi esado subsiuindo a variável CRESC pela variável MTB (relação marke-o-book da empresa i no período, dividida pela relação marke-o-book da empresa i no período -1). A relação marke-o-book resula da divisão do valor de mercado da empresa pelo valor do parimônio líquido. Os dados da pesquisa foram coleados na base de dados Economáica, conferidos por amosragem com os dados apresenados pela BM&FBOVESPA. RLV log RLV RLV log RLV RLV log RLV ANÁLISE DOS RESULTADOS Na Tabela 1 é apresenada a esaísica descriiva com o número de observações, a média, desvio padrão e os valores máximos e mínimos das variáveis do esudo. Tabela 1 - Esaísica Descriiva Variáveis N. Obs Média Desvio Padrão Mín Máx VGA ,087 0,412-4,752 4,560 VGACPV ,102 0,443-7,110 5,963 RLV ,107 0,475-8,762 10,262 DRLV ,068 0,326-8,762 0,000 CRESC ,082 0,433-10,447 0,433 MTB ,063 0,614-13,343 9,418 VOLAT ,015 0,128-3,576 0,000 Fone: Elaborada pela auora. A média obida para a variável VGA, que represena as despesas de venda, gerais e adminisraivas, foi de 0,087, mas com alo desvio padrão, comprovado pelos valores de mínimo e máximo que se disanciam significaivamene da média. Caracerísicas semelhanes foram enconradas quando o CPV é somado ao VGA (VGACPV) e para a RLV. Para a variável 6

7 crescene, a média é negaiva e resulados semelhanes foram enconrados para valor de mercado e volailidade. Na Tabela 2 é apresenada a correlação enre as variáveis. Foram uilizados os coeficienes de Spearman, pois os dados não foram normais. Tabela 2 Coeficiene de correlação para as variáveis do esudo Variáveis VGA VGACPV RLV DRLV CRESC MTB VOLAT VGA 1,000 VGACPV 0,797 1,000 RLV 0,508 0,786 1,000 DRLV 0,329 0,542 0,764 1,000 CRESC 0,296 0,506 0,743 0,861 1,000 MTB 0,150 0,207 0,235 0,284 0,285 1,000 VOLAT 0,215 0,402 0,552 0,653 0,561 0,140 1,000 OBS.: Todas as variáveis significaivas ao nível de 99% de confiança.. Fone: Elaborada pela auora. Analisando a Tabela 2, noa-se que a variável CRESC apresena uma correlação considerada moderada com a variável VGA, indicando que um aumeno das despesas de vendas, gerais e adminisraivas esá associado a um aumeno no crescimeno hisórico das vendas, o que oferece indícios de aceiação da hipóese H1. O mesmo ocorre enre MTB, sugerindo que a hipóese H2 esá adequadamene especificada. O comporameno das variáveis quando observada a variável VGACPV é semelhane, sugerindo que a inclusão nos cusos dos produos vendidos e serviços presados não influencia na direção dos sinais das variações. Para definição do modelo mais adequado para dados em painel a ser uilizado na pesquisa, foram realizados os eses de adequação do modelo esaísico de Breusch-Pagan, Chow e Hausman. Os resulados deses eses indicaram que o modelo de efeios comuns (pooled) é mais adequado para os modelos especificados nas Equações 1 e 2. São apresenados ambém os resulados para os modelos fixos e aleaórios para efeio de comparação. De acordo com a Tabela 3, o coeficiene β1, mede a elasicidade dos cusos em relação a receia de vendas e possui valor significaivo de 0,482, indicando que os cusos aumenam 0,482% para um aumeno de 1% da receia de vendas. Ese resulado é condizene com o enconrado por Anderson e al. (2013), que verificou que para 1% de aumeno nas receias há aumeno de 0,645% na VGA. Assim como no esudo de Anderson e al. (2013), o coeficiene β2 ambém obeve sinal negaivo. Enreano, a inerpreação dessa variável em mais senido econômico quando esa é somada ao coeficiene β1, fornecendo subsídios para verificação da assimeria dos cusos. O resulado de β1 + β2 = 0,319 sugere que os cusos reduziram 0,319% para uma queda de 1% na receia de vendas, corroborando com os resulados de Anderson e al. (2013), que verificaram que os cusos reduziram 0,455% para uma queda de 1% na RLV. Para a VGA, o modelo apresenou R 2 de 0,266, indicando que aproximadamene 27% da variação dos dados é explicada pelo méodo aplicado. 7

8 Tabela 3 - Coeficienes esimados de VGA e VGA-CPV Equação 1 VGA VGA-CPV Variáveis Sinal Esperado Comum Fixo Aleaório Comum Fixo Aleaório β 0 Consane 0,032 0,033 0,032 0,031 (0,001) 0,030 (0,001) 0,031 β 1 RLV + 0,482 0,472 0,482 0,672 0,669 0,672 β 2 DRLV - -0,163-0,175 (0,011) -0,163 (0,009) -0,155 (-0,056) -0,174 (0,017) -0,155 (0,021) F 478,61 79,66 156,79 156,32 103,43 215,83 R 2 Ajusado 0,266 0,616 0,619 0,626 0,835 0,838 N. Obs Fone: Elaborada pela auora. Percebe-se que o modelo esimado quando a variável dependene é a VGA-CPV ambém apresenou indícios de assimeria de cusos. O coeficiene β1 enconrado foi de 0,672, sugerindo que os cusos aumenam 0,672% para o aumeno de 1% da receia de vendas. O coeficiene β2 é -0,155, assim, β1 + β2 = 0,517 sugere que os cusos reduziram 0,517% para uma queda de 1% na receia de vendas. Para o modelo com a variável VGA-CPV o R 2 é significaivamene maior, indicando que aproximadamene 63% da variação dos dados é explicada pelo modelo aplicado. A Tabela 4 demonsra os coeficienes esimados obidos ao se considerar ambém os parâmeros crescimeno e volailidade como duas dimensões da demanda e que, separadamene, influenciam as decisões de aquisição do gerene. O crescimeno e a volailidade ineragem enre si no ajuse de expecaivas com relação à demanda da receia de vendas (ANDERSON e al., 2013). O coeficiene β1, na Tabela 4, possui valor significaivo de 0,471, indicando que os cusos aumenam 0,471% para um aumeno de 1% da receia de vendas. Assim como no modelo apresenado na Tabela 3, ese resulado é condizene com o enconrado por Anderson e al. (2013), que verificou que para cada 1% de aumeno nas receias há aumeno de 0,645% nos cusos. O coeficiene β2 ambém obeve sinal negaivo, como no esudo Anderson e al. (2013), e o resulado da soma de β1 e β2 foi de 0,349, ou seja, os cusos reduziram 0,349% para uma queda de 1% na receia de vendas, que é um resulado próximo do enconrado por Anderson e al. (2013), onde os cusos reduziram 0,272% para uma queda de 1% na RLV. Tabela 4- Coeficienes Esimados de VGA e VGA-CPV Equação 2 VGA VGA-CPV Sinal Variáveis Esperado Comum Fixo Aleaório Comum Fixo Aleaório 0,030 0,030 0,030 0,023 0,022 0,023 β0 Consane (0,008) (0,005) (0,001) β1 RLV + 0,471 0,461 0,471 0,694 0,694 0,694 β2 DRLV - -0,122 (0,402) -0,100 (0,497) -0,122 (0,389) -0,192-0,185-0,192 β3 CRESC - -0,021 (0,655) -0,051 (0,432) -0,021 (0,690) -0,017 (0,413) -0,044 (0,051) -0,017 (0,413) β4 VOLAT + -0,045 (0,849) -0,024 (0,923) -0,045 (0,839) 0,110 (0,031) 0,112 (0,025) 0,110 (0,030) F 26,23 15,97 65,64 782,63 653, ,51 R 2 Ajusado 0,211 0,49 0,507 0,568 0,773 0,785 N. Obs Fone: Elaborada pela auora. 8

9 Também corroborando os resulados enconrados por Anderson e al. (2013), o sinal enconrado para o coeficiene β3, negaivo e significane, sugere que os cusos assiméricos diminuem à medida que o crescimeno hisórico de vendas aumena (é mais persisene), suporando a hipóese H1. Todavia, diferenemene do resulado enconrado por Anderson e al. (2013), o coeficiene da variável VOLAT foi negaivo e significane, o que conraria a H3. Ou seja, o resulado sugere que os gesores que enfrenam fore volailidade de vendas na empresa esão mais disposos a se compromeer com conraos incompaíveis com as fluuações da receia líquida e do comporameno dos cusos, aumenando, consequenemene, o risco operacional. Para a VGA dese modelo, o R 2 foi menor, indicando que aproximadamene 21% da variação dos dados é explicado pelo modelo aplicado. Já para o coeficiene esimado β1 considerando a VGACPV com parâmero em crescimeno e volailidade, foi de 0,694, sugerindo que os cusos aumenam 0,694% para o aumeno de 1% da receia de vendas. O coeficiene β2, que assim como o β1, apresenou sinal coerene com a pesquisa de Anderson e al. (2013), foi de -0,192. Desa forma, β1 +β2 = 0,502, indicando que os cusos reduziram 0,502% para uma queda de 1% na receia de vendas. No enano, quando a variável dependene é VGACPV, os sinais enconrados para os coeficienes β3 e β4 seguiram os enconrados por Anderson e al. (2013), sugerindo que a assimeria dos cusos diminui à medida que o crescimeno hisórico de vendas aumenou e que os gesores não são mais disposos a se compromeer com conraos incompaíveis com as fluuações da receia líquida e do comporameno dos cusos diane do hisórico de volailidade nas vendas. Além disso, para o modelo com a variável VGACPV o R 2 é significaivamene maior, indicando que aproximadamene 67% da variação dos dados é explicada pelo modelo aplicado. Assim, considerando a variável dependene VGACPV, as hipóeses H1 e H3 não são rejeiadas. Para a definição do modelo mais adequado a ser uilizado para a Equação 2, considerando a variável MTB, ambém foram realizados os eses de adequação do modelo esaísico de Breusch-Pagan, Chow e Hausman. Os resulados deses eses indicaram que ano para o parâmero em valor de mercado (marke-o-book) e volailidade, é mais adequado pelo modelo aleaório. Os resulados são apresenados na Tabela 5. São apresenados ambém os resulados para os modelos fixos e aleaórios para efeio de comparação. O coeficiene β1 possui valor significaivo de 0,451, indicando que os cusos aumenam 0,451% para um aumeno de 1% da receia de vendas. O coeficiene β2 ambém obeve sinal negaivo, como no esudo Anderson e al. (2013), e o resulado da soma de β1 e β2 foi de 0,296, ou seja, os cusos reduziram 0,296% para uma queda de 1% na receia de vendas. Percebe-se que o coeficiene esimado de VGACPV, é ambém assimérico, pois o β1 enconrado foi de 0,693, sugerindo que os cusos aumenam 0,693% para o aumeno de 1% da receia de vendas. O coeficiene β2 é -0,245, assim, β1 + β2 = 0,448, indicando que os cusos reduziram 0,448% para uma queda de 1% na receia de vendas. 9

10 Tabela 5 - Coeficienes Esimados de VGA e VGACPV Equação 2 (MTB) VGA VGA-CPV Sinal Variáveis Esperado Comum Fixo Aleaório Comum Fixo Aleaório β0 Consane 0,033 0,034 0,034 0,024 0,021 (0,001) 0,024 β1 RLV + 0,454 0,442 0,451 0,694 0,703 0,693 β2 DRLV - -0,153-0,151 (0,002) -0,155-0,239-0,267-0,245 β3 MTB - 0,027 (0,021) 0,023 (0,063) 0,026 (0,022) 0,021 (0,007) 0,020 (0,017) 0,021 (0,007) β4 VOLAT + -0,020 (0,760) -0,009 (0,902) -0,013 (0,844) 0,137 (0,002) 0,148 (0,002) 0,142 (0,002) F 136,49 109,31 531,66 713, ,07 R 2 Ajusado 0,218 0,099 0,1 0,592 0,543 0,542 N. Obs Fone: Elaborada pela auora. O parâmero de valor de mercado (MTB) não corroborou com a pesquisa de Anderson e al. (2013), pois coeficiene de valor de mercado com parâmero em VGA e para VGACPV é posiivo e o esperado, de acordo com a pesquisa desses auores é de que o sinal fosse negaivo, o que conraria a H2. A relação marke-o-book fornece uma indicação das expecaivas de vendas de longo prazo. Uma possível explicação para a rejeição da hipóese H2 pode ser a dificuldade dos gesores das companhias brasileiras em planejar os recursos compromeidos considerando as expecaivas de crescimeno das vendas no longo prazo. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Gerenciar e conrolar os cusos em relação ao volume de produção e vendas é críico para o sucesso das companhias. Desenvolver a gesão esraégica de cusos requer o planejameno da composição de cusos fixos e variáveis diane da variação no volume. Nese conexo, objeivo desa pesquisa é analisar se exise relação enre informações precedenes de vendas - crescimeno hisórico das vendas, a relação marke-o-book e a volailidade das vendas e o comporameno assimérico dos cusos. A amosra da pesquisa é composa por companhias aberas brasileiras com demonsrações financeiras publicadas no período de A variável dependene usualmene esada para avaliar a assimeria de cusos (despesas de vendas, gerais e adminisraivas) foi expandida nese esudo, incorporando os cusos dos produos vendidos e dos serviços presados. Os resulados da pesquisa sugerem o comporameno assimérico ano das despesas de vendas, gerais e adminisraivas (VGA), quano dessas despesas somadas aos cusos dos produos vendidos e dos serviços presados (VGACPV). Adicionalmene, em-se que o crescimeno hisórico das vendas, a relação marke-o-book e a volailidade das vendas possuem relação com a assimeria dos cusos. Como esperado, as companhias aberas brasileiras que apresenaram crescimeno hisórico das vendas mais persisene possuem menores níveis de assimeria de cusos. No enano, considerando a volailidade das vendas, os cusos são mais assiméricos somene quando se considera as despesas e os cusos (VGACPV), sugerindo que a avaliação do comporameno dos cusos é mais adequada quando se consideram os cusos oais. A relação marke-o-book (MTB), conrário ao enconrado no rabalho de Anderson e al. (2013), apresenou relação posiiva e significaiva com as variáveis dependenes (VGA ou VGACPV), sugerindo que a assimeria de cusos aumena quando a MTB aumena. Uma vez 10

11 que essa relação fornece uma indicação das expecaivas de vendas de longo prazo, uma possível explicação para essa relação direa pode ser a dificuldade dos gesores das companhias brasileiras em planejar os recursos compromeidos e flexíveis considerando as expecaivas de crescimeno das vendas no longo prazo. Esse esudo incorpora os cusos dos produos vendidos e dos serviços presados na avaliação do comporameno assimérico dos cusos. Além disso, analisa a relação enre informações precedenes e os cusos assiméricos no conexo brasileiro (país em desenvolvimeno, code law e com ambiene econômico e políico mais insável do que o americano). Esses resulados podem ser úeis para gesores analisarem como essas variáveis precedenes podem ser uilizadas na gesão esraégica de cusos. REFERÊNCIAS ANDERSON, M. C.; BANKER, R. D.; JANAKIRAMAN, S. N., Are Selling, General and Adminisraive Coss Sicky?.Journal of Accouning Research, v. 41, n. 1, mar ANDERSON, M.; ASDEMIR, O.; TRIPATHY, A. Use of preceden and aneceden informaion in sraegic cos managemen. Journal of Business Research, v. 66, n. 5, p , CALLEJA, K.; STELIAROS M.; THOMAS D. C. A Noe on Cos Sickiness: some inernaional comparisons. Managemen Accouning Research, v. 17, n. 2, p , jun COSTA, P. S.; MARQUES, A. V. C.; SANTOS, C. K. S.; LIMA, F. D. C., Análise do Comporameno Assimérico dos Cusos nas Companhias Aberas dos Países da América Laina. Conferência Ineramericana de Conabilidade, Urugua Disponível em: <hp:// Acesso em: 05 fev KAMA, I.; WEISS, D. Do Earnings Targes and Managerial Incenives Affec Sicky Cos? Journal of Accouning Research, v. 51, n. 1, mar MEDEIROS, O. R. De, COSTA, P. S., SILVA. C. A. T. Teses Empíricos Sobre o Comporameno Assimérico dos Cusos nas Empresas Brasileiras. Revisa Conabilidade & Finanças, São Paulo, v. 16, n. 38, mai./ago Disponível em<hp:// Acesso em: 05 dez VIA, N. D.; PEREGO, P. Sicky cos behavior: evidence from small and medium sized companies. Accouning and Finance, abr

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