Revisão/Resumo de Inferência Estatística

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revisão/Resumo de Inferência Estatística"

Transcrição

1 Dscpla: Boestatístca Professor: Marcelo Rubes Revsão/Resumo de Iferêca Estatístca - Modelos Estatístcos/Probablístcos São modelos que se aplcam quado este claramete a preseça de uma compoete aleatóra ou estocástca o eveto ou feômeo que se deseja modelar. A aleatoredade estará presete em ossos modelos toda vez que ão pudermos determar com eatdão o resultado do eveto que desejamos modelar provocado por cosegute a observação de erros de modelagem. Etre as possíves causas para a preseça desses erros, podemos ctar: mprecsões do strumeto de mesuração ( equpametos, processo de medção, etc...); mprecsão da teora acerca do modelo; preseça de úmeros outros fatores (em geral dspoíves, dfíces de detfcar e mesurar, julgados rrelevates ou de elevado custo/beefíco) que afetam o feômeo em estudo. Apesar de ão observáves pelo modelo, esses erros apresetam, em geral, característcas probablístcas que os permtem estmar e ferr pequeos tervalos ode eles estarão dspersos com elevado ível de cofaça. No processo de aálse e estudo dos erros de modelagem e estmatva de parâmetros do modelo, utlzamos o strumetal da ferêca estatístca: Estatístca: cêca que lda com a orgazação, descrção, aálse e terpretação de dados epermetas sujetos às les do acaso. PROCESSOS DEDUTIVOS PROCESSOS INDUTIVOS OU INFERENCIAIS PROCESSO DEDUTIVO AMOSTRA POPULAÇÃO PROCESSO INDUTIVO ESTATÍSTICA INFERENCIAL OU INDUTIVA Amostragem e Estmação Estatístca descrtva Cálculo de Probabldades Estatístca Iferecal

2 - Amostragem O processo de plaejameto ou de tomada de decsões sob codções de certeza ege o cohecmeto de certas característcas quattatvas ou qualtatvas de uma determada população. Esse cohecmeto pode ser adqurdo através de estudos ou levatametos ode são realzadas medções de característcas quattatvas ou cotages de característcas qualtatvas a partr de todos os elemetos dessa população - levatameto cestáro - ou de uma subcojuto ou amostra dela - levatameto amostral. Nos levatametos sobre característcas qualtatvas, em geral o alvo das aálses são as proporções ou freqüêcas relatvas de cada característca a população total. Quado o estudo refere-se a característcas quattatvas mesuráves em escala de valores umércas (e.: peso, reda,...), usualmete o teresse repousa sobre uma medda de tedêca cetral dos valores como a méda e uma medda de varabldade ou dspersão como a varâca e o desvo padrão. O cohecmeto de formações atualzadas e precsas é fudametal para um bom plaejameto e tomada de decsões, etretato, levado-se em cosderação que em pratcamete todo tpo de plaejameto este a preseça de certeza e cotgêcas futuras deve-se levar em cosderação uma margem de erro permssível. Em prcípo, a déa que se tem de um levatameto cestáro é que ele é mas precso que um levatameto amostral, etretato a eperêca tem costatado que podem ocorrer erros devdos à: ) mperfeção dos questoáros; ) treameto da equpe de coleta; 3) coleta de dados; 4) crítca dos dados. Esses erros, cohecdos como erros ão amostras. tedem a ser mas freqüetes quato maor for a população alvo da pesqusa, especalmete os casos em que um ceso evolve meddas ou cocetos mas compleos tato para o etrevstador quato para o etrevstado. Alteratvamete, uma pesqusa por amostra eecutada em cocordâca com certos prcípos estatístcos permte ão só estmar o valor ou a proporção da característca para a população como um todo, como também obter-se uma estmatva válda através de métodos probablístcos do erro de amostragem erete, permtdo ada, um maor cotrole sobre os erros ão amostras. Quado comparado com o levatameto cestáro, além dessas característcas, esse tpo de levatameto apreseta como vatages meores custo e tempo de processameto e é a úca alteratva vável para cotrole de qualdade que evolve testes destrutvos e os casos ode a população é cosderada fta. De um modo geral, o comportameto do erro amostral é oposto ao do erro ão amostral, ou seja, ele dmu a medda que o tamaho da amostra aumeta. Covém ressaltar, que a redução o erro de amostragem é substacal para aumetos cas o tamaho da amostra, porém, após um certo estágo toram-se margas ou desprezíves. Talvez a grade maora das stuações, a soma dos erros amostras e ão amostras de uma pesqusa por amostra é feror aos erros ão amostras de um ceso.

3 . - Teora da Amostragem A teora da amostragem é um dos compoetes mportates de um estudo de ferêca estatístca, que cosste a formulação de certos julgametos e coclusões sobre um todo (população) após eamar-se apeas uma parte (amostra) dele, tedo-se por base resultados da estatístca descrtva e do cálculo de probabldades. Desta defção cocluímos que uma ferêca estatístca ege a adoção de um método probablístco ou aleatóro de seleção da amostra. Os processos probablístcos de seleção de uma amostra são mportates porque evtam a trodução de tedêcas os resultados da amostragem. Uma amostra é dta probablístca se a sua seleção é feta de maera que cada elemeto da população tem probabldade cohecda de ser selecoado. A segur resummos os prcpas métodos probablístcos de seleção de amostras: ) Amostragem aleatóra smples: refere-se a uma amostra selecoada de uma população de tal maera que cada combação dos elemetos da população tem probabldade gual de ser selecoado podedo ser realzada com reposção e sem reposção; ) Amostragem estratfcada: cosste em dvdr a população em grupos (chamados estratos) por um processo deomado estratfcação e de cada grupo selecoar uma amostra aleatóra smples ou outra espéce de amostra aleatóra. A dvsão da população em grupos tem por faldade jutar um mesmo grupo elemetos da população mas homogêeos etre s quato à característca em estudo do que a população como um todo, e de estrato para estrato um comportameto substacalmete dverso; 3) Amostragem por coglomerados: cosste em dvdr a população em grupos e uma amostra de grupos é selecoada aleatoramete para represetar a população. Os grupos servem como udade de amostragem; 4) Amostragem sstemátca: quado os elemetos da população se apresetam ordeados e a retrada dos elemetos da amostra é feta perodcamete, sedo o prmero elemeto sorteado aleatoramete. Estem também os chamados métodos ão probablístcos de seleção de amostras cuja utlzação ão permte que se coheça a precsão dos resultados obtdos, sedo esta precsão codcoada a suposções ou julgametos que ão podem ser meddos objetvamete. Detre esses métodos ctamos: ) Amostragem acdetal; ) Amostragem tecoal; 3) Amostragem por quotas.. - Dstrbuções Amostras.. - Defções e Notação Supoha-se uma população fta cosstdo de N udades e seja X o valor da varável X para a característca em estudo para a -ésma udade. Também supoha que uma amostra aleatóra smples de tamaho teha sdo etraída desta população, teremos: 3

4 População={X, X,..., X N } Amostra={,,..., } Como percebe-se, serão usadas letras maúsculas para desgar os valores da população e letras músculas para as observações da amostra. Defe-se como parâmetro de uma população a alguma fução de todas as udades da população (θ=f(x,...,x N )). Abao algus parâmetros usuas da estatístca descrtva: Se a característca é mesurável quattatvamete: µ EX ( ) X N X = = = = N (méda populacoal) N ( X X) = σ = VAR( X) = E[( X µ ) ] = (varâca populacoal) N = VAR( X) (desvo padrão populacoal) σ Se a característca é qualtatva represetado algum atrbuto de uma população, etão a varável dcadora X receberá o valor quado a característca é observada e quado o atrbuto ão é observado. Etão N X = é o úmero total de elemetos da população que apresetam o atrbuto, e a fórmula da méda represeta a proporção ou freqüêca relatva (P) dos elemetos da população ode a característca é observada a população total: N X P = = N Uma fução dos valores de uma amostra probablístca f(,,..., ) é deomada de uma estatístca. Eemplo: = = (méda amostral) Um estmador é uma estatístca obtda por um procedmeto específco para estmar um parâmetro da população. Como eemplo podemos utlzar a méda amostral para estmar a méda populacoal. Como a amostra utlzada é aleatóra, etão um estmador será uma varável aleatóra, já que seu valor dfere de amostra para amostra. Estmatva é um valor partcular que o estmador assume para uma dada amostra. Um estmador de um parâmetro θ ( θ ˆ = f (,..., ) ) é dto ão tedecoso se o seu valor esperado é gual ao referdo parâmetro da população, ou seja, µ θ = E(ˆ θ) = θ. Pode-se calcular também a varâca e o desvo padrão do estmador: ˆ σ = VAR(ˆ) θ = E[(ˆ θ µ ) ] (varâca ou precsão do estmador) θˆ σ θ ˆ = VAR(ˆ) θ θˆ (desvo padrão ou erro padrão do estmador) 4

5 .. - Estmadores Amostras ão Tedecosos ) Estmador ão tedecoso para a méda populacoal (µ ): = µ ˆ = =, portato, E( )=µ, (obs.: o chapéu sobre o µ dca seu estmador) e alem dsso, se a amostra for aleatóra smples (AAS) com reposção: VAR( ) = σ = σ, e se a amostra for aleatóra smples (AAS) sem reposção: σ N VAR() = σ = N Obs.: essa varâca dfere da ateror pelo fator de correção para populações ftas N, que tede à udade quado a população (N) tede para o fto, e N portato, quado a população é sufcetemete grade podemos cosderar o resultado da varâca da méda amostral gual ao resultado obtdo para amostragem com reposção. Por sso de agora em date somete cosderaremos esse tpo de amostragem aleatóra. ) Estmador ão tedecoso para a varâca populacoal (σ ): ( ) ˆ = σ = s =, portato, E( s )=σ..3 - Dstrbuções de Probabldade dos Estmadores Amostras ão Tedecosos Para amostras sufcetemete grades (geralmete de tamaho maor que 5 de acordo com a Le dos Grades Números) podemos cosderar que o Teorema do Lmte Cetral é váldo, portato: a) a dstrbução de probabldade da méda amostral será ormal: µ ~ Normal( µ ; σ / ) ~ Normal (,) σ b) Decorrete do teorema (.4. da apostla de prob.) pode-se demostrar: ( )s σ ~ c) Decorrete do resultado ateror e do teorema (.4. da apostla de prob.) pode-se demostrar: µ ~ t s 5

6 d) Dstrbução amostral da proporção: Numa amostra de tamaho (,,..., ) de uma varável dcadora X a soma amostral = y = tem dstrbução bomal com méda E(y)=P e varâca VAR(y)=PQ, ode Q=-P. Portato o estmador da proporção populacoal Pˆ = p = terá dstrbução também bomal com méda E(p)=P e varâca = VAR(p)=PQ/. Para sufcetemete grade, a dstrbução amostral da proporção p será: p ~ Normal(P; PQ / ) 3 - Resumo sobre Teora da Estmação 3. - Métodos de Estmação Potual Na ferêca estatístca clássca, em geral, temos um modelo probablístco que supõe-se gerador dos valores de característcas mesuráves de uma população. Esses modelos probablístcos são geralmete formulados em termos de parâmetros que os caracterzam (Eemplo: a dstrbução ormal é formulada em termos dos parâmetros µ e σ). Na prátca, devdo a mpossbldade de se avalar todos os elemetos de uma população, decorrete das lmtações de custo e de tempo, os parâmetros dos modelos probablístcos são descohecdos, restado somete a possbldade de estmá-los com base em subcojutos, ou amostra, da população. Podemos admtr dos tpos báscos de estmação: estmação potual e estmação tervalar. Na estmação potual, dado um estmador (fução dos valores da amostra) ecotramos um valor (uma estmatva) que se acredta estar próma do verdadero valor umérco do parâmetro. Algus crtéros aulam a seleção dos estmadores potuas, sedo eles: Seja o estmador θ ˆ = g(,..., ) para o parâmetro θ.. Tedêca ou víco (VIÉS): É quato o estmador dfere em méda do verdadero parâmetro populacoal: VIÉS( θˆ ) = E [( θˆ ) - θ] Covecoa-se que um bom estmador deva ter tedêca ula, ou, pelo meos VIÉS θˆ, lm VIÉS θˆ = asstotcamete ulo () () 6

7 . Cosstêca θˆ (X,...,X ) é cosstete se lm Ρ ( θˆ θ ε) =, ε >. Ou seja θˆ coverge em probabldade para θ Quado um estmador cosstete é ão tedecoso também, etão este caso, mostra-se que lm VAR( θ) = ˆ Estes estmadores são chamados de estmadores coeretes (Meyer). 3. Efcêca Dados dos estmadores ˆθ e ˆθ para um parâmetro θ, etão ˆθ será mas efcete que ˆθ se: VAR( ˆθ ) < VAR( ˆθ ) 4. Erro Quadrátco Médo teo. () ˆ = E( θˆ θ) VAR() θˆ + VIÉS() θˆ EQM θ = Sob esse crtéro, o melhor estmador é aquele que possu o meor EQM Estmação Itervalar Na estmação tervalar, o lugar de somete um valor, ecotramos uma faa de valores (Itervalo de Cofaça) cuja probabldade (codcoal ou ão) de coter o verdadero parâmetro é cohecda e elevada. Cohecdos o estmador e sua respectva dstrbução de probabldade, pode-se costrur, a partr de suas estmatvas, tervalos de cofaça com uma determada probabldade de clur o verdadero parâmetro populacoal. Essa probaldade é chamada de ível de cofaça = (-α). Os íves de cofaça usuas são acma de 9% (9%, 95%, 99%,...). Itervalo de cofaça de (-α) para um parâmetro θ é o tervalo [ l ; l s ] tal que P(l ode, l lmte feror do tervalo de cofaça l s lmte superor do tervao de cofaça θ l ) = α A otação covecoada aqu para deotar um tervalo de cofaça é a segute: IC (-α) (θ): [ l ; l s ] s 7

8 Eemplo: se afrmamos que IC 95% (µ): [ 47,4 ; 5,3 ] sso mplca que P(47,4 µ 5,3) = 95% Itervalo de Cofaça para a Méda Populacoal PARA σ CONHECIDO Sabemos que: µ σ ~ Normal (,) Sedo z α/ o valor tabelado da dstrbução Normal padrozada de modo que P(Z>z α/ )= P(Z<-z α/ )=α/, etão: µ P σ σ z α z α = -α P z α µ + z α = -α σ IC (-α) (µ ): l σ = z α ;ls = + z α σ, PARA σ DESCONHECIDO Estma-se o σ através de seu estmador ão tedecoso: µ Sabemos que: ~ t s ( ) = s = Sedo t (-,α/) o valor tabelado da dstrbução t-studet com - graus de lberdade tal que P(t - >t (-,α/))= P(t - <-t (-,α/))=α/, etão: 8

9 µ P t (, α ) t (, α ) =-α s s s P t (, α ) µ + t (, α ) = -α s s IC (-α) (µ ): l = t (, α ) ;ls = + t (, α ) Itervalo de Cofaça para a Varâca Populacoal Sabemos que: ( ) σ s ~ - Sedo (-,α/) o valor tabelado da dstrbução Qu-quadrado com - graus de lberdade tal que P( - > (-,α/) )=α/ ; e o valor tal que (-,-α/) P( - > )=-α/, etão: (-,-α/) P (, α ) ( ) σ s (, α ) =-α P ( ) s ( ) σ s (, α ) (, α ) =-α IC (-α) (σ ): l = ( ) s ( ) (, α ) ;l s = s (, α ) Itervalo de Cofaça para a Proporções p P Sabemos que: ~ Normal(; ) p( p) P p P p( p) p( p) z α zα = -α P p( p) p zα P p + zα = -α 9

10 IC (-α) (P): p( p) = p zα ;ls = p + zα p( p) l, 4 - Teste de Hpótese Hpótese estatístca: é uma afrmação a respeto de um parâmetro de uma varável aleatóra. Teste de hpótese: é uma regra que os dz se acetamos ou rejetamos uma hpótese estatístca para uma amostra observada. A hpótese a ser testada é chamada de hpótese ula (H ). Uma hpótese alteratva (H ) é cosderada verdadera quado (H ) é falsa. α - ível de sgfcâca do teste (probabldade de rejetar H sedo ela verdadera) β - prob. rejetar H sedo ela verdadera DECISÕES E RESULTADOS QUADRO DAS DECISÕES POSSÍVEIS H É VERDADEIRA ESTADO DA NATUREZA H É VERDADEIRA DECISÃO ACEITAR H Decsão correta - P=(-α) Erro tpo II P=(β) REJEITAR H Erro tpo I - P=(α) Decsão correta P=(-β) Supoha que a lustração segute tehamos: H : µ =5 H : µ =8

11 Da fgura acma percebemos que quado aumetamos α etão β dmu e vce-versa. A postura estatístca clássca sugere que trabalhemos somete com α e deemos o β de lado, já que ão há como mmzar ambas as probabldades de erros. Portato quado acetamos H para um α pequeo (pequea probabldade do erro de tpo I) ão sabemos a probabldade β de estarmos errado caso a hpótese alteratva seja de fato verdadera (probabldade do erro de tpo II deve ser grade). 4. Testes Clásscos ou Paramétrcos O procedmeto estatístco clássco para testar hpóteses basea-se a defção de um pequeo ível de sgfcâca (α) fado a pror do procedmeto de teste. No lvro do Ermes, Elo, Valter, Afrâo (este lvro o procedmeto clássco é chamado de teste de sgfcâca, porém o lvro do Larso esta deomação tem um sgfcado dferete que adotaremos e abordaremos a seção segute) temos uma boa argumetação para justfcar a mportâca do erro de tpo I frete ao erro do tpo II através dos eemplos do julgameto de um réu e da decsão de um médco sobre uma crurga, vsto que ormalmete é preferível dear um culpado solto (erro tpo II) do que codear um ocete (erro tpo I), assm como é também preferível ão operar um pacete que ecessta (erro tpo II) do que operá-lo quado ão há ecessdade (erro tpo I), por razões aálogas é melhor acetar H quado ela é falsa (erro do tpo II) do que rejetá-la quado ela é verdadera (erro do tpo I), sedo este o tpo de erro que mmzamos pos é o meos desejado. No teste de sgfcâca são defdas duas regões que permtem decdr se acetamos (regão de acetação - RA) ou rejetamos a hpótese ula (regão crítca - RC) e o que se faz é observar a qual regão pertecerá a estmatva amostral do estmador do parâmetro em teste. Como o ível de sgfcâca é especfcado a pror, podemos estabelecer a regão crtca com base a dstrbução de probabldade do estmador amostral e da probabldade P(θˆ RC H ) = α, equvalete a P(θˆ RA H ) = -α. Quado uma estmatva pertece a uma regão de acetação é melhor afrmar que ão há evdêcas empírcas para se rejetar H por uma questão semâtca. Coforme dscussão ateror, a eplcação para sto é que o rsco ao se acetar H, ou seja, a probabldade de se cometer o erro de tpo II, β, é descohecdo a regra de decsão clássca. Por essa regra só se cohece o rsco de se rejetar H, α, por sso faz mas setdo fazer afrmações sobre a rejeção ou ão de H. Estem três tpos padrões para a formulação das hpóteses que proporcoam tpos de testes de hpóteses dferetes, assm como procedmetos de decsão com base em regões crítcas dsttas: o. Tpo: H : θ = θ H : θ θ

12 o. Tpo: H : θ = θ H : θ < θ 3 o. Tpo: H : θ = θ H : θ > θ A segur apresetamos eemplos de regões crítcas dos testes de hpóteses clásscos para a méda populacoal. As regões de decsão foram costruídas para que a coclusão do teste seja baseada a estmatva de. PARA σ CONHECIDO o. Tpo: H : µ = µ H : µ µ µ P σ σ z α z α = -α Pµ z α µ + zα = -α σ σ σ RC=(-, µ zα ) ( µ + z α, + ) σ σ RA=[ µ zα, µ + z α ] o. Tpo: H : µ = µ H : µ < µ

13 µ P σ σ z σ α = -α P µ zα = -α P < µ zα = α σ RC=(-, µ z α ) σ RA=[ µ z α,+ ) 3 o. Tpo: H : µ = µ H : µ > µ µ P σ σ RC=( µ + zα,+ ) σ RA=(-, µ + zα ] > z α σ = α P > µ + z α = α PARA σ DESCONHECIDO o. Tpo: H : µ = µ H : µ µ µ P t (, α ) t (, α ) =-α s s s Pµ t (, α ) µ + t (, α ) =-α s s RC=(-, µ t (, α ) ) ( µ + t (, α ), + ) s s RA=[ µ t (, α ), µ + t (, α ) ] o. Tpo: H : µ = µ H : µ < µ P s µ t (, α) s = -α... P < µ t (, α) = α 3

14 s RC=(-, µ t (, α) ) s RA=[ µ t (, α),+ ) 3 o. Tpo: H : µ = µ H : µ > µ µ P > t s s RC=( µ + t (, α),+ ) s RA=(-, µ + t (, α) ] (, α) s = α P > µ + t (, α) = α A segur apresetamos eemplos de regões crítcas dos testes de hpóteses clásscos para a varâca populacoal. As regões de decsão foram costruídas para que a coclusão do teste seja baseada a estmatva de s. o. Tpo: H : σ = σ H : σ σ RC=[, RA=[ o. Tpo: H : σ = σ H : σ < σ RC=[, RA=[ P P ( (, α ) ( ) σ s (, α ) =-α σ σ s (, α ) σ ) (, α ) ( ), σ (, α ) ( ) σ ( ) (, α) ) (, α) σ,+ ) ( ) ( ) ( ) (, α ) σ (, α ) ( ) P σ, + ) (, α ) ( ) ] σ (, α) s ( ) =-α =-α 4

15 3 o. Tpo: H : σ = σ H : σ > σ RC=( RA=[, (, α) σ,+ ) ( ) (, α) ] σ ( ) P s σ ( ) (, α) =-α A segur apresetamos eemplos de regões crítcas dos testes de hpóteses clásscos para proporções. As regões de decsão foram costruídas para que a coclusão do teste seja baseada a estmatva de p. o. Tpo: H : P = P H : P P P p P p( p) p( p) z α zα = -α P p( p) P zα p P + zα = -α p( p) p( p) RC=(-, P z α ) ( P + z α, + ) p( p) p( p) RA=[ P z α, P + z α ] o. Tpo: H : P = P H : P < P RC=(-, RA=[ P P P p P p( p) z α = -α P p( p) p P zα = -α p( p) P p < P zα = α p( p) z α ) p ( p ) z α,+ ) 5

16 3 o. Tpo: H : P = P H : P > P P p P p( p) > z α = α P p( p) p > P + zα = α p( p) RC=( P + z α,+ ) p( p) RA=(-, P + z α ] 4. Teste de Sgfcâca (p-valor) Os procedmetos clásscos descrtos a seção ateror, por serem testes do tpo rejeta/ão-rejeta para cada ível de sgfcâca α pré-estabelecdo, apresetam o coveete de serem fleíves para dferetes íves α, ou seja, se precsarmos adotar uma regra de decsão para íves de sgfcâcas dferetes daquele calmete estabelecdo, o procedmeto de cálculo deverá ser todo refeto para cada ovo α. Para cotorar tal problema defe-se o p-valor que cosste a probabldade de ocorrerem valores da estatístca de teste mas etremos (o setdo da regão crítca) que o observado a suposção de que H seja verdadero. Este tpo de procedmeto é usualmete adotado quado se trabalha com pacotes computacoas estatístcos que forecem o cálculo dos p-valores. De posse do p- valor pode-se coclur o teste de hpótese para qualquer ível α com base a segute regra de decsão: Regra de decsão: p-valor > α ão-rejete H p-valor α rejete H 4.3 Teste Qu-quadrado Os testes clásscos são também cohecdos como testes paramétrcos porque checam afrmações sobre parâmetros de uma dstrbução de probabldade que se supõe possur a estatístca de teste a pror. Porém esta suposção pode ser alvo de cotrovérsas teórcas ou empírcas. O teste qu-quadrado é um procedmeto de teste de hpótese que serve para checar estatstcamete a aderêca de um cojuto de dados a uma determada dstrbução de probabldade. Ao testar aderêca a uma dstrbução, ou seja, ão assumdo ehuma dstrbução a pror, e por ão testar afrmações sobre parâmetros, trata-se de um teste classfcado como ão-paramétrco. Supoha um epermeto, cujo espaço amostral apresete uma determada partção (coleção mutuamete eclusva e eaustva) de evetos, partção para a qual seja observada a segute coleção de freqüêcas O, O,..., O k. Supoha por hpótese (H ) adcoalmete que esta partção apresete uma dstrbução de 6

17 probabldades com freqüêcas esperadas respectvamete de e, e,..., e k. Provase que, sob H, a estatístca, com fórmula apresetada a segur, tem dstrbução obs asstótca qu-quadrado com k- ( k ) graus de lberdade: obs = k = ( O e ) e Com base a dstrbução desta estatístca de teste pode-se motar um teste de sgfcâca a partr de pacotes computacoas. Esta mesma estatístca permte ser adaptada para testes de depedêca a partr de tabelas de cotgêca. Nestes casos as freqüêcas esperadas correspodem àquelas decorretes da hpótese de depedêca etre os crtéros de partção que defem as lhas e as coluas de uma tabela de cotgêca. Referêcas Bblográfcas: Meyer, P.L., Probabldade: Aplcações à Estatístca, a. Ed., 983 Costa Neto, P. L. O., Estatístca, 977 Larso, H. J., Itroducto to Probablty Theory ad Statstcal Iferece, 3ª Ed. Hoffma, R., Estatístca para Ecoomstas, 3 ª Ed. da Slva, E. M., da Slva, E.M., Goçalves, V., Murolo, A. C., Estatístca para os Cursos de Ecooma, Admstração e Cêcas Cotábes, vol., a.ed., 997 7

Revisão/Resumo de Análise Estatística I e Introdução à Tecnologia da Amostragem I

Revisão/Resumo de Análise Estatística I e Introdução à Tecnologia da Amostragem I Dscpla: Tecologa da Amostragem I Professor: Marcelo Rubes Revsão/Resumo de Aálse Estatístca I e Itrodução à Tecologa da Amostragem I 1 - Modelos Estatístcos/Probablístcos São modelos que se aplcam quado

Leia mais

Cap. 5. Testes de Hipóteses

Cap. 5. Testes de Hipóteses Cap. 5. Testes de Hpóteses Neste capítulo será estudado o segudo problema da ferêca estatístca: o teste de hpóteses. Um teste de hpóteses cosste em verfcar, a partr das observações de uma amostra, se uma

Leia mais

Inferência Estatística e Aplicações I. Edson Zangiacomi Martinez Departamento de Medicina Social FMRP/USP

Inferência Estatística e Aplicações I. Edson Zangiacomi Martinez Departamento de Medicina Social FMRP/USP Iferêca Estatístca e Aplcações I Edso Zagacom Martez Departameto de Medca Socal FMRP/USP edso@fmrp.usp.br Rotero Parte I Escola frequetsta Defções: parâmetros, estmatvas Dstrbuções de probabldade Estmação

Leia mais

Macroeconometria Aula 3 Revisão de estatística e teste de hipótese

Macroeconometria Aula 3 Revisão de estatística e teste de hipótese Macroecoometra 008. Aula 3 Revsão de estatístca e teste de hpótese 3.5. Estmação No estudo das probabldades, o objetvo é calcular a probabldade de evetos préespecfcados. De agora em date o objetvo muda.

Leia mais

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Estimação Pontual

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Estimação Pontual Estatístca: Aplcação ao Sesorameto Remoto SER 04 - ANO 08 Estmação Potual Camlo Daleles Reó camlo@dp.pe.br http://www.dp.pe.br/~camlo/estatstca/ Iferêca Estatístca Cosdere o expermeto: retram-se 3 bolas

Leia mais

Regressao Simples. Parte II: Anova, Estimação Intervalar e Predição

Regressao Simples. Parte II: Anova, Estimação Intervalar e Predição egressao Smples Parte II: Aova, Estmação Itervalar e Predção Aálse de Varâca Nem todos os valores das amostras estão cotdos a reta de regressão, e quato mas afastados estverem por, a reta represetará a

Leia mais

O delineamento amostral determina os processos de seleção e de inferência do valor da amostra para o valor populacional.

O delineamento amostral determina os processos de seleção e de inferência do valor da amostra para o valor populacional. Curso Aperfeçoameto em Avalação de Programas Socas ª Turma Dscpla: Téccas quattatvas de levatameto de dados: prcpas téccas de amostragem Docete: Claudete Ruas Brasíla, ovembro/005 Pesqusa por amostragem

Leia mais

Estimação pontual, estimação intervalar e tamanho de amostras

Estimação pontual, estimação intervalar e tamanho de amostras Estmação potual, estmação tervalar e tamaho de amostras Iferêca: por meo das amostras, cohecer formações geras da população. Problemas de ferêca, em geral, se dvdem em estmação de parâmetros e testes de

Leia mais

ESTATÍSTICA Aula 7. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

ESTATÍSTICA Aula 7. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano ESTATÍSTICA Aula 7 Prof. Dr. Marco Atoo Leoel Caetao Dstrbuções de Probabldade DISCRETAS CONTÍNUAS (Números teros) Bomal Posso Geométrca Hper-Geométrca Pascal (Números reas) Normal t-studet F-Sedecor Gama

Leia mais

Nas Instituições de Ensino Superior(IES), há uma relação direta entre a qualidade do ensino e a taxa de inadimplência. A taxa de inadimplência das

Nas Instituições de Ensino Superior(IES), há uma relação direta entre a qualidade do ensino e a taxa de inadimplência. A taxa de inadimplência das CORRELAÇÃO Nas Isttuções de Eso Superor(IES), há uma relação dreta etre a qualdade do eso e a taxa de admplêca. A taxa de admplêca das IES que obtveram cocetos A e B o Provão é,%, as que obtveram C é 6%

Leia mais

Distribuições Amostrais. Estatística. 8 - Distribuições Amostrais UNESP FEG DPD

Distribuições Amostrais. Estatística. 8 - Distribuições Amostrais UNESP FEG DPD Dstrbuções Amostras Estatístca 8 - Dstrbuções Amostras 08- Dstrbuções Amostras Dstrbução Amostral de Objetvo: Estudar a dstrbução da população costtuída de todos os valores que se pode obter para, em fução

Leia mais

Distribuições de Probabilidades

Distribuições de Probabilidades Estatístca - aulasestdstrnormal.doc 0/05/06 Dstrbuções de Probabldades Estudamos aterormete as dstrbuções de freqüêcas de amostras. Estudaremos, agora, as dstrbuções de probabldades de populações. A dstrbução

Leia mais

Estatística - exestatmeddisper.doc 25/02/09

Estatística - exestatmeddisper.doc 25/02/09 Estatístca - exestatmeddsper.doc 5/0/09 Meddas de Dspersão Itrodução ão meddas estatístcas utlzadas para avalar o grau de varabldade, ou dspersão, dos valores em toro da méda. ervem para medr a represetatvdade

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO HIPERGEOMÉTRICA

DISTRIBUIÇÃO HIPERGEOMÉTRICA 7 DISTRIBUIÇÃO HIPERGEOMÉTRICA Cosdere-se uma população fta costtuída por N elemetos dstrbuídos por duas categoras eclusvas e eaustvas de dmesões M e N M, respectvamete. Os elemetos da prmera categora

Leia mais

Interpolação. Exemplo de Interpolação Linear. Exemplo de Interpolação Polinomial de grau superior a 1.

Interpolação. Exemplo de Interpolação Linear. Exemplo de Interpolação Polinomial de grau superior a 1. Iterpolação Iterpolação é um método que permte costrur um ovo cojuto de dados a partr de um cojuto dscreto de dados potuas cohecdos. Em egehara e cêcas, dspõese habtualmete de dados potuas, obtdos a partr

Leia mais

ANÁLISE DE ERROS. Todas as medidas das grandezas físicas deverão estar sempre acompanhadas da sua dimensão (unidades)! ERROS

ANÁLISE DE ERROS. Todas as medidas das grandezas físicas deverão estar sempre acompanhadas da sua dimensão (unidades)! ERROS ANÁLISE DE ERROS A oservação de um feómeo físco ão é completa se ão pudermos quatfcá-lo. Para é sso é ecessáro medr uma propredade físca. O processo de medda cosste em atrur um úmero a uma propredade físca;

Leia mais

Parte 3 - Regressão linear simples

Parte 3 - Regressão linear simples Parte 3 - Regressão lear smples Defção do modelo Modelo de regressão empregado para eplcar a relação lear etre duas varáves (ajuste de uma reta). O modelo de regressão lear smples pode ser epresso a forma:

Leia mais

Estudo do intervalo de confiança da regressão inversa utilizando o software R

Estudo do intervalo de confiança da regressão inversa utilizando o software R Estudo do tervalo de cofaça da regressão versa utlzado o software R Llae Lopes Cordero João Domgos Scalo. Itrodução Na maora das aplcações evolvedo regressão, determa-se o valor de Y correspodete a um

Leia mais

Em muitas situações duas ou mais variáveis estão relacionadas e surge então a necessidade de determinar a natureza deste relacionamento.

Em muitas situações duas ou mais variáveis estão relacionadas e surge então a necessidade de determinar a natureza deste relacionamento. Prof. Lorí Val, Dr. val@pucrs.r http://www.pucrs.r/famat/val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relacoadas e surge etão a ecessdade de determar a atureza deste relacoameto. A aálse de regressão

Leia mais

ESTATÍSTICA MÓDULO 2 OS RAMOS DA ESTATÍSTICA

ESTATÍSTICA MÓDULO 2 OS RAMOS DA ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA MÓDULO OS RAMOS DA ESTATÍSTICA Ídce. Os Ramos da Estatístca...3.. Dados Estatístcos...3.. Formas Icas de Tratameto dos Dados....3. Notação por Ídces...5.. Notação Sgma ()...5 Estatístca Módulo

Leia mais

MÓDULO 8 REVISÃO REVISÃO MÓDULO 1

MÓDULO 8 REVISÃO REVISÃO MÓDULO 1 MÓDULO 8 REVISÃO REVISÃO MÓDULO A Estatístca é uma técca que egloba os métodos cetícos para a coleta, orgazação, apresetação, tratameto e aálse de dados. O objetvo da Estatístca é azer com que dados dspersos

Leia mais

Econometria: 3 - Regressão Múltipla

Econometria: 3 - Regressão Múltipla Ecoometra: 3 - Regressão Múltpla Prof. Marcelo C. Mederos mcm@eco.puc-ro.br Prof. Marco A.F.H. Cavalcat cavalcat@pea.gov.br Potfíca Uversdade Católca do Ro de Jaero PUC-Ro Sumáro O modelo de regressão

Leia mais

x n = n ESTATÍSTICA STICA DESCRITIVA Conjunto de dados: Organização; Amostra ou Resumo; Apresentação. População

x n = n ESTATÍSTICA STICA DESCRITIVA Conjunto de dados: Organização; Amostra ou Resumo; Apresentação. População ESTATÍSTICA STICA DESCRITIVA Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://.ufrgs.br/~val/ Orgazação; Resumo; Apresetação. Cojuto de dados: Amostra ou População Um cojuto de dados é resumdo de acordo com

Leia mais

Avaliação da qualidade do ajuste

Avaliação da qualidade do ajuste Avalação da qualdade do ajuste 1 Alguma termologa: Modelo ulo: é o modelo mas smples que pode ser defdo, cotedo um úco parâmetro ( µ) comum a todos os dados; Modelo saturado: é o modelo mas complexo a

Leia mais

Estatística: uma definição

Estatística: uma definição Prof. Lorí Val, Dr. - val@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/val/ Prof. Lorí Val, Dr. PUCRS FAMAT: Departameto de Estatístca Estatístca: uma defção Coleç Coleção de ú úmeros estatí estatístcas O ú ú mero

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação etre duas ou mas varáves. Pode ser: correlacoal ou expermetal. Numa relação expermetal os valores de uma das varáves

Leia mais

ESTATÍSTICA Exame Final 1ª Época 3 de Junho de 2002 às 14 horas Duração : 3 horas

ESTATÍSTICA Exame Final 1ª Época 3 de Junho de 2002 às 14 horas Duração : 3 horas Faculdade de cooma Uversdade Nova de Lsboa STTÍSTIC xame Fal ª Época de Juho de 00 às horas Duração : horas teção:. Respoda a cada grupo em folhas separadas. Idetfque todas as folhas.. Todas as respostas

Leia mais

a) 1,8 e 4,6. b) 2,0 e 2,2. c) 1,8 e 5,2. d) 2,0 e 4,6. e) 2,0 e 1,9.

a) 1,8 e 4,6. b) 2,0 e 2,2. c) 1,8 e 5,2. d) 2,0 e 4,6. e) 2,0 e 1,9. Questão : As otas de dez aluos, um exame, estão dadas a segur:, 5, 8, 3, 6, 5, 8, 7, 6, 0 O desvo médo e a varâca dessas otas podem ser expressos, respectvamete, por: a),8 e 4,6 b),0 e, c),8 e 5, d),0

Leia mais

Probabilidades e Estatística

Probabilidades e Estatística Departameto de Matemátca robabldades e Estatístca LEAN, LEE, LEGI, LERC, LMAC, MEAer, MEAmb, MEBol, MEEC, MEMec 2 o semestre 20/202 2 o Teste B 08/06/202 :00 Duração: hora e 30 mutos Justfque coveetemete

Leia mais

MEDIDAS DE DISPERSÃO:

MEDIDAS DE DISPERSÃO: MEDID DE DIPERÃO: fução dessas meddas é avalar o quato estão dspersos os valores observados uma dstrbução de freqüêca ou de probabldades, ou seja, o grau de afastameto ou de cocetração etre os valores.

Leia mais

6.1 - PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE INCERTEZA EM MEDIÇÕES DIRETAS

6.1 - PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE INCERTEZA EM MEDIÇÕES DIRETAS 7 6 - PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE INCERTEZA EM MEDIÇÕES DIRETAS A medção dreta é aquela cuja dcação resulta aturalmete da aplcação do sstema de medção sobre o mesurado Há apeas uma gradeza de etrada evolvda

Leia mais

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola Cetro de Cêcas Agráras e Ambetas da UFBA Departameto de Egehara Agrícola Dscpla: AGR Boestatístca Professor: Celso Luz Borges de Olvera Assuto: Estatístca TEMA: Somatóro RESUMO E NOTAS DA AULA Nº 0 Seja

Leia mais

? Isso é, d i= ( x i. . Percebeu que

? Isso é, d i= ( x i. . Percebeu que Estatístca - Desvo Padrão e Varâca Preparado pelo Prof. Atoo Sales,00 Supoha que tehamos acompahado as otas de quatro aluos, com méda 6,0. Aluo A: 4,0; 6,0; 8,0; méda 6,0 Aluo B:,0; 8,0; 8,0; méda 6,0

Leia mais

Relatório 2ª Atividade Formativa UC ECS

Relatório 2ª Atividade Formativa UC ECS Relatóro 2ª Atvdade Formatva Eercíco I. Quado a dstrbução de dados é smétrca ou apromadamete smétrca, as meddas de localzação méda e medaa, cocdem ou são muto semelhates. O mesmo ão acotece quado a dstrbução

Leia mais

Curso de Graduação. Inferência I N F ERÊNCI A ESTAT ÍSTICA

Curso de Graduação. Inferência I N F ERÊNCI A ESTAT ÍSTICA Iferêca Estatístca I N F ERÊNCI A ESTAT ÍSTICA CAPÍTULO N O Ç Õ ES PRELIMINAR ES SOBR E AMOSTRAGEM A elaboração de um projeto de pesqusa por amostragem, objetvado a vestgação sobre um certo feômeo, evolve

Leia mais

50 Logo, Número de erros de impressão

50 Logo, Número de erros de impressão Capítulo 3 Problema. (a) Sedo o úmero médo de erros por pága, tem-se: 5 + + 3 + 3 + 4 33,66 5 5 Represetado o úmero medao de erros por md, tem-se, pela ordeação dos valores observados, que os valores de

Leia mais

Modelo de Regressão Simples

Modelo de Regressão Simples Modelo de Regressão Smples Hstora Hstóra Termo regressão fo troduzdo por Fracs Galto (8-9). Estudo sobre altura de pas e flhos. Karl Pearso coletou mas de ml regstros e verfcou a le de regressão uversal

Leia mais

Conceitos básicos de metrologia. Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama

Conceitos básicos de metrologia. Prof. Dr. Evandro Leonardo Silva Teixeira Faculdade UnB Gama Prof. Dr. Evadro Leoardo Slva Teera Faculdade UB Gama Metrologa: Cêca que abrage os aspectos teórcos e prátcos relatvos a medção; Descreve os procedmetos e métodos para determar as certezas de medções;

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA À ZOOTECNIA

ESTATÍSTICA APLICADA À ZOOTECNIA ESTATÍSTICA APLICADA À ZOOTECNIA Eucldes Braga MALHEIROS *. INTRODUÇÃO.a) Somatóras e Produtóros Sejam,, 3,...,, valores umércos. A soma desses valores (somatóra) pode ser represetada por: = = = =. e o

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Uma uversdade oferece um curso para capactação profssoal de joves caretes. Ao fal do curso, cada jovem partcpate será avalado por meo de uma prova teórca e de uma prova prátca,

Leia mais

REGESD Prolic Matemática e Realidade- Profª Suzi Samá Pinto e Profº Alessandro da Silva Saadi

REGESD Prolic Matemática e Realidade- Profª Suzi Samá Pinto e Profº Alessandro da Silva Saadi REGESD Prolc Matemátca e Realdade- Profª Suz Samá Pto e Profº Alessadro da Slva Saad Meddas de Posção ou Tedêca Cetral As meddas de posção ou meddas de tedêca cetral dcam um valor que melhor represeta

Leia mais

Tabela 1 Números de acidentes /mês no Cruzamento X em CG/07. N de acidentes / mês fi f

Tabela 1 Números de acidentes /mês no Cruzamento X em CG/07. N de acidentes / mês fi f Lsta de exercícos Gabarto e chave de respostas Estatístca Prof.: Nelse 1) Calcule 1, e para o segute cojuto de valores. A,1,8,0,11,,7,8,6,,9, 1 O úmero que correspode a 5% do rol é o valor. O úmero que

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR 05/10/2016 REPRESENTAÇAO MATRICIAL. Y i = X 1i + 2 X 2i k X ni + i Y = X + INTRODUÇÃO SIMPLES MÚLTIPLA

REGRESSÃO LINEAR 05/10/2016 REPRESENTAÇAO MATRICIAL. Y i = X 1i + 2 X 2i k X ni + i Y = X + INTRODUÇÃO SIMPLES MÚLTIPLA REGRESSÃO LINEAR CUIABÁ, MT 6/ INTRODUÇÃO Relação dos valores da varável depedete (varável resposta) aos valores de regressoras ou exógeas). SIMPLES MÚLTIPLA (varáves depedetes,... =,,, K=,,, k em que:

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou. experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou. experimental. É o grau de assocação etre duas ou mas varáves. Pode ser: correlacoal ou Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.r http://www.mat.ufrgs.r/~val/ expermetal. Numa relação expermetal os valores de uma das varáves

Leia mais

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL I

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL I Núcleo das Cêcas Bológcas e da Saúde Cursos de Bomedca, Ed. Físca, Efermagem, Farmáca, Fsoterapa, Fooaudologa, edca Veterára, uscoterapa, Odotologa, Pscologa EDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL I 7 7. EDIDAS DE

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 6 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 6 (montgomery) Cotrole Estatístco de Qualdade Capítulo 6 (motgomery) Gráfcos de Cotrole para Atrbutos Itrodução Mutas característcas da qualdade ão podem ser represetadas umercamete. Nestes casos, classfcamos cada tem

Leia mais

( ) ( IV ) n ( ) Escolha a alternativa correta: A. III, II, I, IV. B. II, III, I, IV. C. IV, III, I, II. D. IV, II, I, III. E. Nenhuma das anteriores.

( ) ( IV ) n ( ) Escolha a alternativa correta: A. III, II, I, IV. B. II, III, I, IV. C. IV, III, I, II. D. IV, II, I, III. E. Nenhuma das anteriores. Prova de Estatístca Epermetal Istruções geras. Esta prova é composta de 0 questões de múltpla escolha a respeto dos cocetos báscos de estatístca epermetal, baseada os lvros BANZATTO, A.D. e KRONKA, S.N.

Leia mais

NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA CE076. ], T 2 = conhecido como T 2 de Hotelling

NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA CE076. ], T 2 = conhecido como T 2 de Hotelling 4 INFERÊNCIA SOBRE O VETOR DE MÉDIAS 4. TESTE PARA UM VETOR DE MÉDIAS µ Lembrado o caso uvarado: H : µ = µ H : µ µ Nível de sgfcâca: α Estatístca do teste: X µ t = s/ ~ t Decsão: se t > t - (α/) rejeta-se

Leia mais

Prof. Janete Pereira Amador 1

Prof. Janete Pereira Amador 1 Prof. Jaete Perera Amador 1 1 Itrodução Mutas stuações cotdaas podem ser usadas como expermeto que dão resultados correspodetes a algum valor, e tas stuações podem ser descrtas por uma varável aleatóra.

Leia mais

TESTES DE PROPORÇÕES TESTE DE UMA PROPORÇÃO POPULACIONAL

TESTES DE PROPORÇÕES TESTE DE UMA PROPORÇÃO POPULACIONAL TESTES DE PROPORÇÕES TESTE DE UMA PROPORÇÃO POPULACIONAL As hpóteses a serem testadas serão: H 0 : p p 0 H : p p 0 p > p 0 p < p 0 Estatístca do Teste: pˆ p0 z c p ( p ) 0 0 EXEMPLOS. Uma máqua está regulada

Leia mais

ANÁLISE DE REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

ANÁLISE DE REGRESSÃO E CORRELAÇÃO ANÁLISE DE REGRESSÃO E CORRELAÇÃO Quado se cosderam oservações de ou mas varáves surge um poto ovo: O estudo das relações porvetura estetes etre as varáves A aálse de regressão e correlação compreedem

Leia mais

CAPÍTULO 5: AMOSTRAGEM

CAPÍTULO 5: AMOSTRAGEM CAPÍTULO 5: AMOSTRAGEM 5. Itrodução A estatístca dutva busca trar coclusões probablístcas ou fazer ferêcas, sobre populações, com base em resultados verfcados em amostras retradas dessas populações. Além

Leia mais

Noções Básicas de Medidas e Algarismos Significativos

Noções Básicas de Medidas e Algarismos Significativos Noções Báscas de Meddas e Algarsmos Sgfcatvos Prof. Theo Z. Pava Departameto de Físca - Faculdade de Flosofa, Cêcas e Letras de Rberão Preto-USP Físca Acústca Motvações Quas são os padrões de meddas? Podemos

Leia mais

Probabilidades e Estatística LEE, LEIC-A, LEIC-T, LEMat, LERC, MEBiol, MEBiom, MEEC, MEFT, MEMec, MEQ

Probabilidades e Estatística LEE, LEIC-A, LEIC-T, LEMat, LERC, MEBiol, MEBiom, MEEC, MEFT, MEMec, MEQ Duração: 90 mutos Grupo I Probabldades e Estatístca LEE, LEIC-A, LEIC-T, LEMat, LERC, MEBol, MEBom, MEEC, MEFT, MEMec, MEQ Justfque coveetemete todas as respostas 1 o semestre 018/019 10/01/019 09:00 o

Leia mais

Faculdade de Tecnologia de Catanduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Faculdade de Tecnologia de Catanduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Faculdade de Tecologa de Cataduva CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 5. Meddas de Posção cetral ou Meddas de Tedêca Cetral Meddas de posção cetral preocupam-se com a caracterzação e a

Leia mais

Probabilidades e Estatística LEAN, LEGI, LEGM, LMAC, MEAer, MEAmbi, MEC

Probabilidades e Estatística LEAN, LEGI, LEGM, LMAC, MEAer, MEAmbi, MEC Duração: 90 mutos Grupo I Probabldades e Estatístca LEAN, LEGI, LEGM, LMAC, MEAer, MEAmb, MEC Justfque coveetemete todas as respostas 1 o semestre 2018/2019 10/01/2019 11:00 2 o teste B 10 valores 1. Cosdere-se

Leia mais

13 ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS E DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL

13 ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS E DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL 3 ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS E DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL Como vto em amotragem o prmero bmetre, etem fatore que fazem com que a obervação de toda uma população em uma pequa eja mpratcável, muta veze em vrtude

Leia mais

Regressão Simples. Parte III: Coeficiente de determinação, regressão na origem e método de máxima verossimilhança

Regressão Simples. Parte III: Coeficiente de determinação, regressão na origem e método de máxima verossimilhança Regressão Smples Parte III: Coefcete de determação, regressão a orgem e método de máxma verossmlhaça Coefcete de determação Proporção da varabldade explcada pelo regressor. R Varação explcada Varação total

Leia mais

CAPÍTULO 3 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E VARIABILIDADE PPGEP Medidas de Tendência Central Média Aritmética para Dados Agrupados

CAPÍTULO 3 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E VARIABILIDADE PPGEP Medidas de Tendência Central Média Aritmética para Dados Agrupados 3.1. Meddas de Tedêca Cetral CAPÍTULO 3 MEDIDA DE TENDÊNCIA CENTRAL E VARIABILIDADE UFRG 1 Há váras meddas de tedêca cetral. Etre elas ctamos a méda artmétca, a medaa, a méda harmôca, etc. Cada uma dessas

Leia mais

Estatística Descritiva. Medidas estatísticas: Localização, Dispersão

Estatística Descritiva. Medidas estatísticas: Localização, Dispersão Estatístca Descrtva Meddas estatístcas: Localzação, Dspersão Meddas estatístcas Localzação Dspersão Meddas estatístcas - localzação Méda artmétca Dados ão agrupados x x Dados dscretos agrupados x f r x

Leia mais

( ) ( ) Es'mador de Máxima-Verossimilhança. ,θ i. L( Θ; X) = f ( X;Θ) = f (x i

( ) ( ) Es'mador de Máxima-Verossimilhança. ,θ i. L( Θ; X) = f ( X;Θ) = f (x i 5.. Esmador de Máxma-Verossmlhaça O prcípo básco do esmador de Máxma-Verossmlhaça cosste a obteção de esmavas de parâmetros populacoas de uma desdade de uma varável aleatóra a parr de um cojuto de formações

Leia mais

Média. Mediana. Ponto Médio. Moda. Itabira MEDIDAS DE CENTRO. Prof. Msc. Emerson José de Paiva 1 BAC011 - ESTATÍSTICA. BAC Estatística

Média. Mediana. Ponto Médio. Moda. Itabira MEDIDAS DE CENTRO. Prof. Msc. Emerson José de Paiva 1 BAC011 - ESTATÍSTICA. BAC Estatística BAC 0 - Estatístca Uversdade Federal de Itajubá - Campus Itabra BAC0 - ESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA MEDIDAS DE CENTRO Méda Medda de cetro ecotrada pela somatóra de todos os valores de um cojuto,

Leia mais

Estatística Básica - Continuação

Estatística Básica - Continuação Professora Adraa Borsso http://www.cp.utfpr.edu.br/borsso adraaborsso@utfpr.edu.br COEME - Grupo de Matemátca Meddas de Varabldade ou Dspersão Estatístca Básca - Cotuação As meddas de tedêca cetral, descrtas

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA

INTRODUÇÃO ÀS PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA INTRODUÇÃO ÀS PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA 003 Iformações: relembra-se os aluos teressados que a realzação de acções presecas só é possível medate solctação vossa, por escrto, à assstete da cadera. A realzação

Leia mais

Professor Mauricio Lutz REGRESSÃO LINEAR SIMPLES. Vamos, então, calcular os valores dos parâmetros a e b com a ajuda das formulas: ö ; ø.

Professor Mauricio Lutz REGRESSÃO LINEAR SIMPLES. Vamos, então, calcular os valores dos parâmetros a e b com a ajuda das formulas: ö ; ø. Professor Maurco Lutz 1 EGESSÃO LINEA SIMPLES A correlação lear é uma correlação etre duas varáves, cujo gráfco aproma-se de uma lha. O gráfco cartesao que represeta essa lha é deomado dagrama de dspersão.

Leia mais

MEDIDAS DE POSIÇÃO: X = soma dos valores observados. Onde: i 72 X = 12

MEDIDAS DE POSIÇÃO: X = soma dos valores observados. Onde: i 72 X = 12 MEDIDAS DE POSIÇÃO: São meddas que possbltam represetar resumdamete um cojuto de dados relatvos à observação de um determado feômeo, pos oretam quato à posção da dstrbução o exo dos, permtdo a comparação

Leia mais

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Análise estatística aplicada à hidrologia

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Análise estatística aplicada à hidrologia Aálse estatístca aplcada à hdrologa. Séres hdrológcas oções complemetares HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Aálse estatístca aplcada à hdrologa O Egehero HIDRÁULICO Echerá? Que população pode abastecer e

Leia mais

Tópicos Extras 2ª parte. Análise de Correlação e Regressão

Tópicos Extras 2ª parte. Análise de Correlação e Regressão Tópcos Extras ª parte Aálse de Correlação e Regressão 1 Defções báscas ANÁLISE DE CORRELAÇÃO Mesurar a força da assocação etre as varáves (geralmete através do cálculo de algum coefcete). ANÁLISE DE REGRESSÃO

Leia mais

Construção e Análise de Gráficos

Construção e Análise de Gráficos Costrução e Aálse de Gráfcos Por que fazer gráfcos? Facldade de vsualzação de cojutos de dados Faclta a terpretação de dados Exemplos: Egehara Físca Ecooma Bologa Estatístca Y(udade y) 5 15 1 5 Tabela

Leia mais

Teoria Elementar da Probabilidade. a) Cada experiência poderá ser repetida indefinidamente sob condições essencialmente inalteradas.

Teoria Elementar da Probabilidade. a) Cada experiência poderá ser repetida indefinidamente sob condições essencialmente inalteradas. Estatístca 47 Estatístca 48 Teora Elemetar da Probabldade SPECTOS PERTINENTES À CRCTERIZÇÃO DE UM EXPERIÊNCI LETÓRI MODELOS MTEMÁTICOS DETERMINÍSTICOS PROBBILÍSTICOS PROCESSO (FENÓMENO) LETÓRIO - Quado

Leia mais

2. MODELO DETALHADO: Relações de Recorrência. Exemplo: Algoritmo Recursivo para Cálculo do Fatorial Substituição Repetida

2. MODELO DETALHADO: Relações de Recorrência. Exemplo: Algoritmo Recursivo para Cálculo do Fatorial Substituição Repetida . MODELO DETALHADO: Relações de Recorrêca Exemplo: Algortmo Recursvo para Cálculo do Fatoral Substtução Repetda T T ( ) ( ) t 1, T ( + t, > T ( ) T ( + t T ( ) ( T( ) + t + t ) + t T ( ) T ( ) T ( ) +

Leia mais

Lista de Exercícios #9 Assunto: Análise de Regressão Método de Mínimos Quadrados

Lista de Exercícios #9 Assunto: Análise de Regressão Método de Mínimos Quadrados Lsta de Exercícos #9 Assuto: Aálse de Regressão Método de Mímos Quadrados ANPEC 8 Questão 4 Cosdere o segute modelo de regressão lear smples: () y = β + β x + u Para uma amostra com 3 observações, foram

Leia mais

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola Cetro de Cêcas Agráras e Ambetas da UFBA Departameto de Egehara Agrícola Dscpla: AGR116 Boestatístca Proessor: Celso Luz Borges de Olvera Assuto: Estatístca Descrtva Tema: Meddas de Posção e Meddas de

Leia mais

Revisão de Estatística X = X n

Revisão de Estatística X = X n Revsão de Estatístca MÉDIA É medda de tedêca cetral mas comumete usada ara descrever resumdamete uma dstrbução de freqüêca. MÉDIA ARIMÉTICA SIMPLES São utlzados os valores do cojuto com esos guas. + +...

Leia mais

( k) Tema 02 Risco e Retorno 1. Conceitos Básicos

( k) Tema 02 Risco e Retorno 1. Conceitos Básicos FEA -USP Graduação Cêcas Cotábes EAC05 04_0 Profa. Joaíla Ca. Rsco e Retoro. Cocetos Báscos Rotero BE-cap.6 Tema 0 Rsco e Retoro. Cocetos Báscos I. O que é Retoro? II. Qual é o Rsco de um Atvo Idvdual

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples e Múltipla. Fabio Antonio Avilla (Matemática) Profª Dra. Carine Savalli Redígolo (Orientadora)

Modelos de Regressão Linear Simples e Múltipla. Fabio Antonio Avilla (Matemática) Profª Dra. Carine Savalli Redígolo (Orientadora) Modelos de Regressão Lear Smples e Múltpla Fabo Atoo Avlla (Matemátca) Profª Dra. Care Savall Redígolo (Oretadora) Resumo Dversas áreas do cohecmeto cetífco procuram valdar suas hpóteses por meo de pesqusas

Leia mais

3 Experimento com Mistura com Respostas Não-Normais

3 Experimento com Mistura com Respostas Não-Normais Modelagem em Epermetos Mstura-Processo para Otmzação de Processos Idustras 5 Epermeto com Mstura com Respostas Não-Normas Neste capítulo é apresetado o plaejameto e aálse de um EM com respostas ão ormas,

Leia mais

Estatística: uma definição

Estatística: uma definição Estatístca: uma defção Coleção de úmeros estatístcas O úmero de aumetou em 30%. carros veddos o país A taa de desemprego atge, este mês, 7,5%. As ações da Telebrás subram R$,5, hoje. Resultados do Caraval

Leia mais

Estatística: uma definição

Estatística: uma definição Prof. Lorí Val, Dr. val@ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~val/ Estatístca: uma defção Coleção de úmeros estatístcas O úmero de carros veddos o país aumetou em 30%. A taa de desemprego atge, este mês, 7,5%.

Leia mais

Organização; Resumo; Apresentação.

Organização; Resumo; Apresentação. Prof. Lorí Val, Dr. val@ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~val/ Grade Cojutos de Dados Orgazação; Resumo; Apresetação. Amostra ou População Defetos em uma lha de produção Lascado Deseho Torto Deseho Torto Lascado

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. PUCRS FAMAT: Departamento de Estatística Prof. Lorí Viali, Dr. PUCRS FAMAT: Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. PUCRS FAMAT: Departamento de Estatística Prof. Lorí Viali, Dr. PUCRS FAMAT: Departamento de Estatística Prof. Lorí Val, Dr. http://www.pucrs.br/famat/val/ val@pucrs.br Prof. Lorí Val, Dr. PUCRS FAMAT: Departameto de Estatístca Prof. Lorí Val, Dr. PUCRS FAMAT: Departameto de Estatístca Obetvos A Aálse de

Leia mais

Introdução à Teoria dos Números Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita Prof Carlos Alberto S Soares

Introdução à Teoria dos Números Notas 1 Os Princípios da Boa Ordem e de Indução Finita Prof Carlos Alberto S Soares Itrodução à Teora dos Números 018 - Notas 1 Os Prcípos da Boa Ordem e de Idução Fta Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelmares Neste curso, prortaramete, estaremos trabalhado com úmeros teros mas, quado

Leia mais

x Ex: A tabela abaixo refere-se às notas finais de três turmas de estudantes. Calcular a média de cada turma:

x Ex: A tabela abaixo refere-se às notas finais de três turmas de estudantes. Calcular a média de cada turma: Professora Jaete Perera Amador 1 9 Meddas Descrtvas Vmos aterormete que um cojuto de dados pode ser resumdo através de uma dstrbução de freqüêcas, e que esta pode ser represetada através de uma tabela

Leia mais

Estudo das relações entre peso e altura de estudantes de estatística através da análise de regressão simples.

Estudo das relações entre peso e altura de estudantes de estatística através da análise de regressão simples. Estudo das relações etre peso e altura de estudates de estatístca através da aálse de regressão smples. Waessa Luaa de Brto COSTA 1, Adraa de Souza COSTA 1. Tago Almeda de OLIVEIRA 1 1 Departameto de Estatístca,

Leia mais

Estatística. 2 - Estatística Descritiva

Estatística. 2 - Estatística Descritiva Estatístca - Estatístca Descrtva UNESP FEG DPD Prof. Edgard - 0 0- ESTATÍSTICA DESCRITIVA Possblta descrever as Varáves: DESCRIÇÃO GRÁFICA MEDIDAS DE POSIÇÃO MEDIDAS DE DISPERSÃO MEDIDAS DE ASSIMETRIA

Leia mais

DESEMPENHO DE ESTIMADORES DA MÉDIA POPULACIONAL DE DISTRIBUIÇÕES ASSIMÉTRICAS BASEADOS EM AMOSTRAGEM POR CONJUNTOS ORDENADOS

DESEMPENHO DE ESTIMADORES DA MÉDIA POPULACIONAL DE DISTRIBUIÇÕES ASSIMÉTRICAS BASEADOS EM AMOSTRAGEM POR CONJUNTOS ORDENADOS DESEMPENHO DE ESTIMADORES DA MÉDIA POPULACIONAL DE DISTRIBUIÇÕES ASSIMÉTRICAS BASEADOS EM AMOSTRAGEM POR CONJUNTOS ORDENADOS Fracsco Juor PIGATO Mara Cecíla Medes BARRETO RESUMO: Um deleameto amostral

Leia mais

NOTA: ESCREVA AS RESPOSTAS COMO FRAÇÕES OU COM 4 CASAS DECIMAIS NOTA 2: O FORMULÁRIO ESTÁ NO FINAL DA PROVA

NOTA: ESCREVA AS RESPOSTAS COMO FRAÇÕES OU COM 4 CASAS DECIMAIS NOTA 2: O FORMULÁRIO ESTÁ NO FINAL DA PROVA IND 5 Iferêca Estatístca Semestre 007.0 Teste 4 //007 Nome: NOTA: ESCREVA AS RESPOSTAS COMO FRAÇÕES OU COM 4 CASAS DECIMAIS NOTA : O FORMULÁRIO ESTÁ NO FINAL DA PROVA PROBLEMA (5 potos) Em cada questão

Leia mais

Probabilidades e Estatística LEGM, LEIC-A, LEIC-T, MA, MEMec

Probabilidades e Estatística LEGM, LEIC-A, LEIC-T, MA, MEMec Duração: 90 mutos Grupo I Probabldades e Estatístca LEGM, LEIC-A, LEIC-T, MA, MEMec Justfque coveetemete todas as respostas 2 o semestre 2017/2018 14/06/2018 11:00 2 o Teste B 10 valores 1. Os dvíduos

Leia mais

3. TESTES DE QUALIDADE DE AJUSTAMENTO

3. TESTES DE QUALIDADE DE AJUSTAMENTO Testes da qualdade de ajustameto 3 TESTES DE QULIDDE DE JUSTMENTO 3 Itrodução formação sobre o modelo da população dode se extra uma amostra costtu, frequetemete, um problema estatístco forma da dstrbução

Leia mais

Aula 9. Aula de hoje. Aula passada. Self-normalized Importance Sampling Gerando amostras complicadas Variância amostral Simulação

Aula 9. Aula de hoje. Aula passada. Self-normalized Importance Sampling Gerando amostras complicadas Variância amostral Simulação Aula 9 Aula passada Método da rejeção (rejecto samplg) Exemplos Importace Samplg Exemplos Geeralzação Aula de hoje Self-ormalzed Importace Samplg Gerado amostras complcadas Varâca amostral Smulação Importace

Leia mais

A análise de variância de uma classificação (One-Way ANOVA) verifica se as médias de k amostras independentes (tratamentos) diferem entre si.

A análise de variância de uma classificação (One-Way ANOVA) verifica se as médias de k amostras independentes (tratamentos) diferem entre si. Prof. Lorí Va, Dr. http://www. ufrgs.br/~va/ va@mat.ufrgs.br aáse de varâca de uma cassfcação (Oe-Way NOV) verfca se as médas de amostras depedetes (tratametos) dferem etre s. Um segudo tpo de aáse de

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. É o grau de assocação etre duas ou mas varáves. Pode ser: Prof. Lorí Val, Dr. val@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/val www.pucrs.br/famat/val/ correlacoal ou expermetal. Numa relação expermetal os valores

Leia mais

Estatística: uma definição

Estatística: uma definição Coleção de úmeros estatístcas Estatístca: uma defção O úmero de carros veddos o país aumetou em 30%. A taa de desemprego atge, este mês, 7,5%. As ações da Telebrás subram R$,5, hoje. Resultados do Caraval

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

ANÁLISE DE REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

ANÁLISE DE REGRESSÃO E CORRELAÇÃO ANÁLISE DE REGRESSÃO E CORRELAÇÃO Quado se cosderam oservações de ou mas varáves surge um poto ovo: O estudo das relações porvetura estetes etre as varáves. A aálse de regressão e correlação compreedem

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Aálse Eploratóra de Dados Objetvos Aálse bvarada: uma varável qualtatva e uma quattatva: represetar grafcamete as duas varáves combadas; defr e calcular uma medda de assocação etre as varáves. Eemplo 1

Leia mais

3 Análises Probabilísticas de Estabilidade

3 Análises Probabilísticas de Estabilidade 3 Aálses Probablístcas de Establdade 3.1 Itrodução Para facltar o etedmeto das metodologas de aálse de cofabldade serão apresetados este capítulo algus cocetos báscos de probabldade e estatístca. 3. Cocetos

Leia mais

Capítulo 5: Ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados

Capítulo 5: Ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados Capítulo : Ajuste de curvas pelo método dos mímos quadrados. agrama de dspersão No capítulo ateror estudamos uma forma de ldar com fuções matemátcas defdas por uma taela de valores. Frequetemete o etato

Leia mais

Dados Experimentais. Isto é chamado de experimento controlado. Uma das vantagens

Dados Experimentais. Isto é chamado de experimento controlado. Uma das vantagens Dados xpermetas Para medr a produção de certa varedade de mlho, faremos um expermeto o qual a varedade de mlho semete é platada em váras parcelas homogêeas com o mesmo fertlzate, pestcda etc. Depos mede-se

Leia mais

Introdução à Estatística

Introdução à Estatística Itrodução à Estatístca Júlo Cesar de C. Balero Estatístca É a cêca que se preocupa com: () Orgazação; () Descrção; () Aálses; (v) Iterpretações. Estatístca Descrtva Estatístca Idutva ou Estatístca Ierecal

Leia mais