INFORME ECONÔMICO 6 de maio de 2016

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1 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Nos Estados Unidos, membros do Fed voltaram a debater alta de juros nas reuniões de meado do ano. No Brasil, o Copom descartou flexibilizar a política monetário no curto prazo. Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho perdeu força em abril. No mês foram criadas 160 mil vagas, resultado abaixo da expectativa do mercado (200 mil) e após a criação de 208 mil postos em março. Esse foi o menor ritmo de criação de vagas desde setembro de 2015 (149 mil). A taxa de desemprego ficou estável em abril em 5,0%, enquanto os salários avançaram 2,5% na comparação anual após alta de 2,3% em março. Com relação à confiança, o indicador ISM divulgado na semana apontou tendência distinta entre os setores de serviço e industrial. O ISM industrial recuou para 50,8 em abril de 51,8 em março. A moderação do indicador foi causada pelo enfraquecimento do componente de novos pedidos. Por sua vez, a confiança do setor de serviços avançou para 55,7 de 54,5 pontos em março, atingindo o maior patamar no ano. Apesar do enfraquecimento do emprego em abril, a alta dos salários e a recuperação da confiança do setor de serviços corroboram a ação do Fed nas próximas reuniões. Nesta direção, os membros do FOMC que discursaram na semana (Mester, Bullard, Williams e Lockhart) defenderam uma nova alta na taxa de juros nas reuniões de meado do ano. Acreditamos que o FED elevará na taxa de juros na reunião de julho Criação de vagas nos EUA (mil vagas) jun-10 out-10 fev-11 jun-11 out-11 fev-12 jun-12 out-12 fev-13 jun-13 out-13 fev-14 jun-14 out-14 fev-15 jun-15 out-15 fev-16 Mensal Média Móvel 3 meses Fonte: Bloomberg ,0% 1% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% Média Histórica Desemprego EUA (% PEA) 3,9% 6,3% 1% Fonte: Bloomberg, BRAM ago-95 jun-96 abr-97 fev-98 dez-98 out-99 ago-00 jun-01 abr-02 fev-03 dez-03 out-04 ago-05 jun-06 abr-07 fev-08 dez-08 out-09 ago-10 jun-11 abr-12 fev-13 dez-13 out-14 ago-15 5,0% Na Europa, a confiança iniciou o segundo trimestre em queda. O índice de confiança PMI composto registrou ligeira queda em abril, atingindo o patamar de 53 pontos contra 53,1 pontos em março. Ao longo do primeiro trimestre, o indicador PMI composto apresentou moderação, no entanto, o mesmo mostrou sinais de estabilização desde o mês de março. A menor confiança dos setores de serviço e manufatura desde janeiro justifica o enfraquecimento do PMI composto no primeiro trimestre. A moderação do PMI composto no início do segundo trimestre sugere enfraquecimento do crescimento do PIB no período. O atual patamar de confiança é condizente com o avanço do PIB de 0,3% no segundo trimestre frente alta de 0,6% no trimestre anterior. Ainda com relação à atividade, as vendas no varejo recuaram 0,5% em março após altas de 0,3% em janeiro e fevereiro, com ajuste sazonal. Apesar da queda em março, as vendas no varejo encerraram o trimestre com alta de 0,7% frente avanço de 0,2% no último trimestre do ano passado. Entre os países, as vendas avançaram 1,6% na França, 0,8% na Espanha, 0,6% na Itália e apenas 0,2% na Alemanha. 1

2 Zona do Euro - PMI Composto 54,5 54,3 54,2 53,9 54,0 53,6 53,5 53,1 53,0 53,0 53,0 52,5 52,0 out-15 nov-15 dez-15 fev-16 abr-16 Fonte: Markit, BRAM 1,5 1,0 0,5-0,5-1,0-1,5-0,2-0,7 Zona do Euro - Vendas no Varejo (%T/T) -1,2 0,5 0,2 0,2-0,2 0,7 0,5 1,0 1,1 0,6 0,7 0,7 0,2 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 jun-15 dez-15 Fonte: Eurostat, BRAM Na Ásia, a confiança recuou na China e Japão em abril. Na China, os indicadores de confiança (PMI) oficial e Caixin recuaram em abril no setor industrial e de serviços. Os PMIs industriais oficial e Caixin recuaram para 49,4 e 50,1 pontos, respectivamente, de 49,7 e 50,2 pontos em março. No setor de serviço, os PMIs oficial e Caixin atingiram 53,5 e 51,8 pontos, respectivamente, frente 53,8 e 52,2 pontos no mês anterior. O enfraquecimento da confiança sugere continuidade do processo de moderação gradual do crescimento na China no segundo trimestre. No Japão, a nova queda da confiança reforça a expectativa de novas ações de estímulo pelo governo nos próximos meses. O PMI composto recuou para 48,9 pontos de 49,9 em março, o menor patamar desde abril de A menor confiança afetou tanto o setor industrial quanto o de serviços. O PMI industrial recuou para 48,2 pontos de 49,1 pontos em abril. No setor de serviços, a confiança atingiu 49,3 pontos frente 50 em março. 52,00 51,50 51,00 50, ,50 49,00 48,50 48,00 47,50 47,00 China - PMI Industrial mai-13 nov-13 mai-14 nov-14 mai-15 nov-15 50,1 49,4 59 Japão - Indicador de Confiança (PMI) mai-13 nov-13 mai-14 nov-14 mai-15 nov-15 49,3 48,9 48,2 Fonte: Bloomberg, BRAM Oficial Caixin Manufatura Serviços Composto Fonte: Bloomberg, BRAM Nos mercados emergentes, o destaque ficou por conta dos dados de inflação e decisões dos bancos centrais. Na América Latina, a tendência foi de recuo na inflação em abril. No Chile, o índice de preços ao consumidor veio em 4,2% interanual em abril (vindo de 4,5% em março, como esperado pelo mercado - puxado apreciação do peso frente ao dólar e a atividade fraca), na Colômbia a inflação ficou em 7,9%, abaixo das expectativas (8,1%) frente a 8,0% no mês anterior. Nos demais emergentes, vale destacar a inflação na Tailândia que voltou para o terreno positivo, 0,1% interanual, depois de mais de um ano e na Turquia, que recuou para 6,6% interanual, vindo de 7,5% no mês anterior. Sobre as decisões de taxas de juros, o Banco Central da Polônia manteve sua taxa de juros em 1,5% a.a. (mais baixo nível da taxa, com indicações do comitê de que estímulos monetários podem vir, dado que o país se encontra numa grave deflação). Ainda na Europa Emergente, o banco central da República Checa manteve sua taxa de juros em 5% a.a. e disse em seu comunicado que não deixará sua moeda apreciar frente ao Euro. No México, o Banxico decidiu por manter inalterada 2

3 sua taxa de referência em 3,75% a.a. mas alertou que irá monitorar possíveis riscos de volatilidade financeira (que poderiam fazer acelerar a inflação via desvalorização do peso). 5,5 3,5 1,5-0,5 jan-12 0,75 mai-12 4,75 set-12 jan-13 Emergentes - Taxa de Juros (% a.a.) mai-13 3,50 2,5 mai-14 3,00 2,00 3,75 1, Polônia Rep. Tcheca México Fonte: Bloomberg, BRRAM mai-15 mai-16 12,0 1 8,0 6,0 4,0 2,0-2,0 Emergentes - Inflação CPI, interanual (%) 11,14 4,22 Fonte: Bloomberg, BRAM 5,70 9,15 3,66 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 jun-15 dez-15 0,6 Turquia Chile Colômbia Tailandia 7,93 6,57 4,20 7 No Brasil, a ata do Copom reconheceu os avanços no combate à inflação, no entanto, sinalizou que não há espaço para a flexibilização da política monetária no curto prazo. Primeiramente, a ata do Copom atualizou a sua visão quanto à política fiscal e à inflação de preços administrados, deixando-as mais realistas. A projeção da inflação dos administrados passou para 6,8% em 2016 de 5,9% na reunião de março, convergindo a sua projeção para mais próxima a expectativa do mercado (6,9%). Outro ponto de destaque foi a mudança na visão sobre a política fiscal, sugerindo que a mesma está no campo expansionista, o que dificulta a desinflação da economia. Com relação à evolução recente da inflação, o Copom reconhece os avanços no combate à inflação e destacou que esse processo deve ter continuidade devido à distensão no mercado de trabalho e a perspectiva de um hiato do produto mais desinflacionário. Contudo, segundo o Copom, as incertezas associadas ao balanço de risco ainda não permitem a flexibilização da política monetária. Entre as principais fontes de incerteza estão a recuperação dos resultados fiscais e o processo de realinhamento de preços relativos. Portanto, na avaliação do comitê, o recuo da inflação corrente e das expectativas de inflação são condições necessárias para a redução da taxa de juros. No entanto, também se faz necessário a aprovação das medidas fiscais na tentativa de recuperar a confiança dos agentes. Assim, acreditamos que a recente evolução da economia e política permitirão que tais condições possam ser alcançadas ao longo do ano, o que permitirá redução da taxa Selic no segundo semestre de A inflação acelerou em abril impulsionada pela alta nos preços dos itens administrados. O IPCA de abril teve alta de 0,61% ante alta de 0,43% em março e 0,71% em abril de O resultado ficou acima da nossa expectativa (0,50%) e a do mercado (0,54%). Embora os preços dos itens livres tenham moderado na passagem de março para abril, de 0,68% para 0,59%, a aceleração da inflação dos preços administrados explicou a alta do IPCA em abril. A inflação de administrados passou de deflação de 0,36% em março para alta de 0,69% em abril. O resultado deveu-se ao aumento nos preços da telefonia celular, dos remédios e pela menor deflação dos preços de energia em abril. No acumulado em 12 meses, a inflação desacelerou para 9,3% em abril de 9,4% em março. No mesmo período, a inflação dos itens administrados acumula alta de 10,7% contra 10,8% em março. A inflação os itens livres também recuou em abril, para 8,8% de 8,9% no mês anterior. As medidas de qualidade da inflação seguem apresentando melhora. A média móvel de três meses, ajustada pela sazonalidade e anualizada, recuou para 6,9% em abril de 7,0% no mês anterior. A inflação de serviços teve queda para 7,5% de 7,6% em março. O índice de difusão também apresentou melhora, passado de 69,4% para 66,8% em abril. Acreditamos que a inflação continuará recuando gradualmente ao longo dos próximos meses, encerrando o ano com alta de 6,6%, após alta de 11,7% em

4 2% 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 1% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% % jan-10 Fonte: IBGE, BCB jul-10 jan-11 jul-11 Brasil - IPCA (12 meses) (decomposição) jan-12 jul-12 jan-13 10,69% 9,28% 8,84% 7,46% 80% 75% 70% 65% 60% 55% 50% 45% Brasil - Inflação: Índice de Difusão %, (IPCA) Fonte: IBGE, BRAM mar-09 jul-09 nov-09 mar-10 jul-10 nov-10 mar-11 jul-11 nov-11 mar-12 jul-12 nov-12 mar-13 nov-13 nov-14 nov-15 71,1% 70,5% 66,8% IPCA cheio Livres Administrados Serviços Índice de Difusão MM 12 meses MM 3 meses Com relação à atividade, a produção industrial registrou alta em março, mas encerrou o trimestre com nova queda. A produção industrial avançou 1,4% em março na comparação com fevereiro, com ajuste sazonal. O resultado ficou em linha com a expectativa do mercado (1,5%) e abaixo da nossa expectativa (2,1%). Na comparação com março de 2015, a produção industrial recuou 11,4%, acumulando queda de 11,7% em 2016 e 9,7% em 12 meses. Na comparação mensal, os avanços das categorias de bens de capital (3,2%) e semi e não duráveis (0,9%) puxaram a recuperação da produção industrial em março. Embora com crescimento mais comedidos, as categorias de bens duráveis (0,3%) e intermediários (0,1%) também contribuíram para a recuperação da produção industrial no mês. A produção industrial encerrou o primeiro trimestre com queda de 2,3% ante o imediatamente anterior, completando sequencia de 11 trimestres sem crescimento na margem. Para os próximos meses, o elevado nível de estoques e expressiva queda da demanda devem dificultar a recuperação da atividade industrial no país. Acreditamos que a produção industrial encerrará 2016 com recuo de 7,4% após queda de 8,3% em ,0% 3,0% 2,0% 1,0% % -1,0% -2,0% -3,0% -4,0% jan/13 abr/13 Brasil - Produção Industrial 1,4% jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 M/M A/A (dir) 15,0% 1% 5,0% % -5,0% -1% -15,0% ,1 1,4-1,4 0,5 2,2 Produção Industrial - Trimestral (T/T %) -0,8-1,0-1,7-2,7 1,0 2,5-0,3 0,2 2,1-0,1-1,0-1,4-1,0-2,2-2,6-2,6-2,3-3,4-4,1 Fonte: IBGE mar-10 jun-10 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 jun-15 dez-15 No setor externo, a balança comercial registrou o melhor desempenho para o mês de abril desde A balança comercial apurou superávit de US$ 4,8 bilhões em abril, resultado em linha com a expectativa do mercado (US$ 4,7 bilhões) e acima da nossa expectativa (US$ 4,2 bilhões). Com o resultado de abril, a balança comercial acumulou superávit de US$ 13,2 bilhões no ano, o melhor desempenho de No mesmo período do ano passado, a balança comercial registrou déficit US$ 6,9 bilhões. A melhora da balança comercial no ano deve se a forte queda das importações, que recuam 32% em Impulsionado pelo aumento das exportações de açúcar, soja e suco de laranja, o valor das exportações acumulam queda de apenas de 0,3%, apesar da queda nos preço das commodities nos últimos 12 meses. Nos últimos 12 meses, as exportações e importações acumulam recuos de 10,7% e 34,7% respectivamente. O bom desempenho da balança comercial nos primeiros 4

5 quatro meses do ano reforça a nossa expectativa de um superávit de US$ 49 bilhões em 2016 após superávit de US$ 17,9 bilhões em Saldo comercial (acumulado no ano, US$ mi) ,249 Fonte: MDIC Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% Fonte: MDIC Exportações e Importações (Média 12 meses, % A/A) jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 out-13 abr-14 out-14 abr-15 out-15 abr-16-10,7% -34,7% Exportação Importação Na próxima semana, a divulgação de dados de atividade será o destaque no mundo. Nos Estados Unidos, o principal evento da próxima semana será a divulgação das vendas no varejo do mês de abril. Na Europa, a produção industrial dos países e da Zona do Euro será o principal evento da semana. Ainda na região, o banco da Inglaterra realizará reunião na próxima quinta. Na China, as atenções do mercado estarão voltadas para os dados de inflação ao consumidor e ao produtor, e para a os dados de crédito do mês de abril. No Brasil, as vendas no varejo, a pesquisa de serviços e o índice de atividade do Banco Central (IBC-BR) serão os principais eventos da semana. 5

6 INDICADORES DE MERCADO 13,8 13,6 13,4 13,2 13,0 12,8 12,6 12,4 12,2 13,68 13,60 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 12,55 12,41 12,77 DI Jan17 DI Jan21 DI Jan25 6-mai abr-16 12,62 6,4 6,4 6,3 6,3 6,2 6,2 6,1 6,1 6,0 6,0 5,9 Yield da NTN-B (%) 6,36 6,07 6,06 6,06 NTN-B 2017 NTN-B abr-16 Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço 0,97-1,01% -1,0% 3,2% -5,2% Euro 1,14-0,24% -0,2% 5,2% 1,4% Libra 1,44-1,16% 0,2% -2,0% -5,3% Dolar Canadense 1,29-2,88% 2,8% -7,1% 6,1% Dolar Australiano 0,74-3,17% -3,2% 1,0% -6,9% Rublo Russo 65,69-1,42% -1,4% 9,4% -30,5% Iene (Japão) 106,68 0% -0,2% 11,3% 10,9% Yuan (China) 6,50 0% -0,3% % -4,7% India 66,56-0,34% -0,3% -0,6% -3,6% Real 3,52-2,57% -2,6% 11,0% -16,5% Peso Chileno 664,00-0,54% -0,5% 6,3% -9,1% Peso Mexicano 17,91-4,29% -4,3% -4,1% -17,0% Peso Colombiano 2966,75-4,10% -4,1% 6,5% -25,1% Sol Peruano 3,31-0,80% -0,8% 3,0% -5,1% Lira Turca 2,92 0% -4,6% -0,2% -8,9% Bangladesh Taka 78,40-3% % -0,2% -0,8% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB 412,9-1,15% -1,1% 10,2% -2,9% CRB (em Reais) 1459,3 1,70% 1,7% 2,0% 17,7% Petróleo BRENT 45,9-3,02% -3,0% 17,9% -35,7% Libor USD 3m 0,63-0,5% -0,5% 2,0% 35,3% Libor EUR 3m -0,26-0,4% -0,4% -12,3% -24,6% Título 10 anos Itália 1,49 0,5% 0,5% -10,2% -28,1% Título 10 anos Alemanha 0,14-12,7% -12,7% -48,5% -44,6% Título 10 anos EUA 1,75-8,1% -8,1% -51,7% -42,8% CDS Brasil 5 anos ,15-145,27 111,47 VIX 15,8 0,1 5-1,54 0,62 Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 500 Index 2.044,9-0,99% -0,99% 5% -2,07% Dow Jones ,4-0,76% -0,76% 1,22% -1,59% CAC (França) 4.301,2-2,88% -2,88% -7,24% -13,41% DAX (Alemanha) ,68% -1,68% -8,13% -13,48% FTSE 100 (Inglaterra) 6.125,7-1,86% -1,86% -1,87% -11,05% Nikkei 225 (Japão) ,7-3,36% -3,36% -15,38% -16,51% Shangai (China) 3.048,6-0,86% -0,86% -17,70% -29,24% Ibovespa ,5-4,14% -4,14% 19,21% -9,21% Dados atualizados às 13:00 (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 6

7 CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior 9/5 até 13/5 - Balança Comercial Mensal China Abr -- US$ 4 Bi US$ 29,86 Bi - Exportação Total Mensal China Abr -- 0% 11,50% - Importação Total Mensal China Abr -- -4,00% -7,60% Segunda 9-mai 22:30 Preços ao Consumidor - CPI (A/A) China Abr -- 2,30% 2,30% 22:30 Preços ao Produtor - PPI (A/A) China Abr -- -3,70% -4,30% Terça 10-mai 07:00 Confiança do Pequeno Empresário - NFIB EUA Abr -- 93,10 92,60 11:00 Estoques no Atacado (M/M) EUA Mar -- 0,10% -0,50% 11:00 Vendas no Atacado (M/M) EUA Mar -- 0,50% -0,20% Quarta 11-mai 09:00 Vendas no Varejo (M/M) Brasil Mar ,20% 09:00 Vendas no Varejo (Y/Y) Brasil Mar ,20% Quinta 12-mai 06:00 Produção Industrial (M/M s.a.) Z. Euro Mar -- 0% -0,80% 08:00 Reunião BOE - Taxa de Juros Reino Unido ,50% 0,50% 08:00 Reunião BOE - Compra de Ativos Reino Unido Mai Bi 375 Bi Sexta 13-mai 06:00 PIB (T/T a.s.) Z. Euro 1T -- 0,60% 0,60% 06:00 PIB AS (A/A) Z. Euro 1T -- 1,60% 1,60% 09:30 Vendas no Varejo (M/M) EUA Abr -- 0,80% -0,30% 09:30 Vendas no Varejo (exc. autos e gas.) EUA Abr -- 0,30% 0,10% - IBC-Br (M/M) Brasil Mar ,29% - IBC-Br (A/A) Brasil Mar ,54% Projeções Macroeconômicas - BRAM PIB (% ao ano) 3,9% 1,9% 3,0% 0,1% -3,8% -3,8% 1,3% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 10,7% 6,6% 5,3% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 5,1% 7,8% 5,5% 3,7% 10,5% 5,9% 5,2% Taxa Selic (final do ano) 11,00% 7,25% 10% 11,75% 14,25% 12,25% 10,50% Taxa Selic (média do ano) 11,75% 8,46% 8,44% 11,02% 13,58% 13,58% 10,81% R$/US$ média do ano 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,66 3,78 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,70 3,85 Exportações (US$ bilhões) 256,0 242,6 242,2 225,1 191,1 181,6 192,5 Importações (US$ bilhões) 226,2 223,2 239,7 229,2 171,4 132,0 163,0 Balança Comercial (US$ bilhões) 29,8 19,4 2,4-4,0 19,7 49,6 29,4 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -52,6-54,2-81,2-90,9-40,5-11,1-33,0 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2,0-2,2-3,4-4,2-2,3-0,7-1,9 Superávit Primário (% PIB) 2,9 2,2 1,8-0,6-1,9-1,6-0,8 Dívida Líquida (% PIB) 34,5 32,3 30,6 33,1 36,0 41,0 44,6 Dívida Bruta (% PIB) 51,3 53,8 51,7 57,2 66,2 76,0 83,7 7

8 MARCELO CIRNE DE TOLEDO Economista-chefe ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI DANIEL XAVIER FRANCISCO HUGO RIBAS DA COSTA JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA THIAGO NEVES PEREIRA Tel.: Material produzido em 06/05/2016 às 13h00 Outras edições estão disponíveis no Site: item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 8