Métodos em contagens Bijeções, Contagens Duplas, Recorrências e Funções Geratrizes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Métodos em contagens Bijeções, Contagens Duplas, Recorrências e Funções Geratrizes"

Transcrição

1 Métodos em cotages Bijeções, Cotages Duplas, Recorrêcias e Fuções Geratrizes Gustavo Empiotti - gustavoempiotti@gmail.com Jaeiro 08 Problemas de cotages são uma das pricipais categorias de problemas de Combiatória. Nessa aula vamos estudar algumas das técicas para resolvê-los! Primeiro, vamos precisar do básico: Fato básico : Qual o úmero de maeiras que podemos escolher k objetos detre um total de? Por exemplo, qual o úmero de subcojutos de {,,..., } com k elemetos? Solução: Temos opções para o primeiro elemeto, ( para o segudo, etc., até ( k para! o k-ésimo. Isso os dá.(....( k opções, que pode ser escrito como ( k!. Porém aqui estamos levado em cosideração a ordem; isto é, estamos cosiderado o cojuto {a, b, c} como diferete do {b, c, a}, o que ão é o objetivo. Logo, cotamos cada cojuto k! vezes. Etão, podemos dividir por! k! para corrigir. O úmero desejado é ( k!k!. Esse úmero é deotado ( k. Esta cotagem é importate! Guarde-a bem: Número de subcojutos de k elemetos de {,,..., }: (! = k ( k!k! Fato básico : Usado um argumeto semelhate, veja que o úmero de permutações (ou aagramas da palavra MISSISSIPPI é!!4!4!! (e essa fórmula é geeralizável, é claro. Cotagem direta - bijeções e cotagem dupla. Bijeção Uma bijeção é uma correspodêcia -pra- etre cojutos. O que sigifica ser -pra-? Cosidere o cojuto de duplas ordeadas os iteiros, como (,, (5, 3, etc. Cosidere a correspodêcia (formalmete, uma fução que leva uma dupla a sua reflexão, por exemplo, (, a (,. Podemos escrever f(, = (,. Ela é uma bijeção porque para cada dupla (x, y, existe uma úica dupla (a, b tal que f(a, b = (x, y. Isso é verdade porque coseguimos fazer o camiho iverso da correspodêcia e dizer que (a, b = (y, x. Cosidere, agora, a fução que leva uma dupla o seu primeiro elemeto, g(x, y = x. g ão é uma bijeção porque g(, =, por exemplo, mas g(, 3 = também. Para usar bijeções em problemas de cotages, iremos costruir correspodêcias etre o cojuto que queremos cotar, e um outro cojuto, mais fácil de cotar. Quado fazemos isso para cojutos fiitos, os cojutos têm que ter a mesma quatidade de elemetos! Fazemos isso através de uma trasformação do objeto que estamos cotado.

2 Problema Cosidere um tabuleiro 0 0. Uma formiga está o cato iferior esquerdo e quer chegar ao cato superior direito. Para isso, ela quer fazer um camiho de tamaho exatamete 0 (em outras palavras, ela ada sobre as arestas do tabuleiro, e ela só vai para cima e para a direita. De quatas maeiras ela pode fazer isso? Solução: a formiga sempre vai dar 0 passos para cima e 0 para a direita. Se codificarmos cima como C e direita como D, podemos fazer uma correspodêcia etre os camihos desejados e sequêcias do tipo CCCCCCCCCCDDDDDDDDDD. Verifique que isso é uma bijeção! (dada uma sequêcia de 0 Cs e 0 Ds, existe um úico camiho da formiga. Segue que a quatidade é ( 0 0. Problema Quatas soluções os iteiros ão-egativos tem a equação a b c = 0? Solução: Se pesarmos o 0 como 0 bolihas, queremos dividir essas 0 bolihas em grupos de 3. Podemos pesar as divisões etre esses grupos como os siais de. Assim, a solução 3 6 = 0 seria correspodete a. Verifique que isso é uma bijeção! Segue que o úmero de soluções é a quatidade de formas de ordear elemetos, sedo 0 de um tipo (bolihas e de outro (sial de. Ou seja, a quatidade de aagramas de AAAAAAAAAABB. Isso é dado por (. Essa cotagem também aparece bastate - ela é geeralizável (ela dá o úmero de soluções de a a... a k =. Ela é cohecida como fórmula das bolas as uras. Exercícios. Quatos subcojutos de {,, 3, 4,..., 30} têm a soma de seus elemetos maior que 3?. Quatas sequêcias estritamete crescetes de iteiros positivos começam com e termiam com 000?.3 De quatas maeiras podemos colocar v bolas vermelhas e b bolas bracas em caixas de modo que cada caixa coteha pelo meos uma bola de cada cor? Às vezes podemos também provar que duas quatidades iteressates são iguais, mas sem coseguir calcular essa quatidade!.4 Para qualquer cojuto fiito, prove que o úmero de subcojutos de tamaho par é igual ao úmero de subcojutos de tamaho ímpar (resolva com uma bijeção!.5 Prove que o úmero de partições ão-ordeadas de em k partes é igual ao úmero de partições de em que a maior parte é igual a k. Nota: Uma partição de é uma sequêcia ão-ordeada cuja soma é. As partições de 6, por exemplo, em 3 partes são {,, 4}, {,, 3}, {,, }; as partições em que a maior parte é 3 são {,,, 3}, {,, 3}, {3, 3} a quatidade de ambas é 3. Dica: use bolihas.

3 .6 Prove que o úmero de partições ão-ordeadas de em partes ímpares é igual ao úmero de partições de em partes distitas. Nota: Por exemplo, as partições de 5 em partes ímpares são {,,,, }, {,, 3}, {5}. As partições em partes distitas são {, 4}, {, 3}, {5} (a quatidade de ambas é 3.. Idetidades Combiatórias - Cotagem dupla A ideia de pegar um problema de cotagem e vê-lo de outra maeira também pode os ajudar a provar fórmulas combiatórias (essas fórmulas todas estão itimamete ligadas ao triâgulo de Pascal!. Essa técica em particular é chamada de cotagem dupla..6 ( ( 0 ( (... = Solução: o lado esquerdo da equação é: (úmero de subcojutos de {,,... } com 0 elemeto (úmero de subcojutos de {,,..., } com elemeto... (úmero de subcojutos de {,,..., } com elemetos. Cosideramos todos os possíveis tamahos dos subcojutos, logo cotamos todos os subcojutos. Logo, o lado esquerdo é o úmero de subcojutos de {,,..., } (é importate observar também que cotamos cada subcojuto exatamete uma vez; em outras palavras, trata-se de uma partição dos subcojutos de {,,..., }. Isso é claro esse caso porque ehum subcojuto pode ter tamaho a e também tamaho b para a b. Mas o úmero de subcojutos de {,,..., } é, que é o lado direito (você sabe dizer por quê?..7 ( ( r ( r = r.8 Idetidade do bastão de hockey: ( k k ( k k ( k k.9 Ache uma fórmula para ( ( 0 ( (... Recorrêcias. Motivação... ( kr k = ( kr k Uma recorrêcia é uma sequêcia umérica defiida em fução de algus dos (ou todos seus termos ateriores. O exemplo mais famoso talvez seja a sequêcia de Fiboacci, dada por a =, a =, a = a a. No geral uma recorrêcia é uma sequêcia (a N defiida por uma equação a = f(a, a,..., a, a 0 (vários dos termos podem ão aparecer; podemos ter, por exemplo, a = f(a Além disso, é ecessária uma codição iicial (por exemplo, a 0 = 0. Para estudar a aplicação de recorrêcias a cotages, começamos com um exemplo clássico. Problema 3: De quatas maeiras podemos preecher um tabuleiro 0 com domiós? Solução: A solução aqui pode se dar testado algus casos pequeos (uca esqueça o poder de casos pequeos, ão importa quão difícil seja o problema!. Seja a a quatidade de maeiras de preecher um tabuleiro com domiós. É fácil ver que a = e a =. Quado fazemos o caso = 3, podemos perceber o seguite: se pusermos um domió vertical a extrema direita do tabuleiro (estou imagiado o tabuleiro com casas a vertical por a horizotal, etão os resta a tarefa (que já fizemos de preecher um tabuleiro. Sabemos que isso pode ser feito de a = maeiras. Se ão pusermos um domió o vertical, é fácil perceber que precisamos pôr dois a horizotal, seão uma casiha vai ficar sem 3

4 preecher. Logo, sobra o tabuleiro para preechermos, o que pode ser feito de a = maeira. Logo, a 3 = a a = 3. Agora, esse processo pode ser geeralizado! Com um argumeto exatamete igual, podemos ver que a = a a. Isso os permite calcular a 0 e respoder o problema! É fácil ver que essa fórmula de recorrêcia (a = a a, a =, a = defie uicamete a sequêcia. De fato, temos a sequêcia de Fiboacci! Isso de certa forma respode o problema para todo. Mas isso pode ão ser satisfatório porque ão temos uma fórmula fechada (uma fórmula para a em fução de. A fórmula do termo geral da sequêcia de Fiboacci ão é muito fácil de perceber soziho; ela é: a = 5 (( 5 ( 5 Mais para a frete, este artigo, ós iremos apreder a deduzir esse tipo de fórmula sem precisar de ispiração divia. Por ora, fica como exercício provar por idução. Isso é um método importate em recorrêcias: cojecturar a fórmula e provar por idução! Exercícios. Torre de Haói: cosidere o jogo da torre de Haói. Temos discos de tamaho diferetes, e 3 pios. Iicialmete os discos se ecotram em ordem crescete (o maior embaixo, o primeiro pio. O objetivo é, usado os 3 pios, mover todos os discos para o terceiro pio, a mesma ordem em que se ecotram iicialmete. Qual o úmero míimo de movimetos ecessários para essa tarefa? (você pode ler a solução desse problema o artigo A Torre de Haoi, do Carlos Shie, a Eureka. A imagem acima é de lá. O artigo está dispoível em []. Cosidere uma lígua que tem um alfabeto com apeas uma letra, mas a qual palavras de qualquer tamaho são permitidas. Uma mesagem esta lígua deve começar e termiar com palavras, mas digita-se um espaço etre palavras. Por exemplo aa aaa aa é uma mesagem de 9 caracteres. Quatas mesages de caracteres existem essa lígua?.3 Para um cojuto S de iteiros, defia S como sedo o cojuto {x : x S}. Quatos subcojutos S de,,..., satisfazem S S = {,,..., }?.4 Ecotre o úmero de subcojutos de {,,..., } que ão cotêm dois elemetos cosecutivos de {,,..., }.5 Prove por idução que se a = a a, a =, a =, etão a = 5 (( 5 ( 5. Dica: uma maeira de se livrar das raízes quadradas é somar e multiplicar os dois úmeros estrahos ( 5 e 5. O que você sabe sobre equações quadráticas?. Resolvedo Recorrêcias Lieares Vimos acima a fórmula do termo de Fiboacci: a = 5 (( 5 ( 5. Apesar de podermos prová-la por idução, ão está claro como chegamos a ela. 4

5 Para vermos de ode ela vem, cosidere uma outra recorrêcia parecida: a = 5a 6a, a 0 = 0 e a =. Ela é parecida o setido de que é liear (um exemplo de ão-liear é uma quadrática, como a = a e de grau (isto é, busca termos ateriores. Com um pouco de criatividade, podemos escrever a a = 3a 6a = 3(a a. Daí, vemos que se defiirmos b = a a, etão b = 3b. Temos uma PG (progressão geométrica, logo b = 3 b, e b =, logo b = 3 Porém, osso truque fucioa de outra maeira também: a 3a = (a 3a. Da mesma forma que ates, c = c ode c = a 3a, logo c = Isso os dá um sistema de equações: a a = 3 e a 3a =. Resolvedo para a, temos a fórmula para a. Porque osso truque fucioou? Porque a equação a = 5a 6a, 5=3 e 6=*3. Ou seja, e 3 tiveram papéis especiais a ossa maipulação porque e 3 são as raízes da equação x 5x 6 = 0 (isso é outra maeira de dizer que 5 = 3 e 6 =.3, pelas propriedades de soma e produto. Daí que vem uma maeira atural de ver a razão áurea (e seu cojugado a fórmula de Fiboacci. São as raízes de x x = 0, que surge da equação x = x x! O mesmo processo acima fucioa trocado e 3 pelas raízes da equação x x = 0, que são 5 e 5 Isso é uma teoria geeralizável! Exercícios:.6 Crie a teoria geeralizável sobre soluções para x = αx βx i a ossa solução, foi importate que e 3 são diferetes, pois usamos o truque duas vezes para coseguir o sistema de equação. O que acotece se a equação tiver raiz dupla? (por exemplo, dizemos que x 6x 9 tem raiz dupla pois x 6x 9 = (x 3. ii Essa teoria é geeralizável também para recorrêcias de grau maior que. O que você acha que dá pra dizer, esses casos? (isto é, equações como x = x x x 3?.3 Números de Catala Problema 4: Cosidere um tabuleiro. Uma formiga está o vértice iferior esquerdo do tabuleiro, e, ovamete, ela quer chegar ao vértice superior direito fazedo um camiho de tamaho (isto é, passos para cima e para baixo sobre as arestas do tabuleiro. Mas, dessa vez ela ão quer ultrapassar a diagoal do tabuleiro, ou seja, uca passa pela metade iferior direita do tabuleiro (ela pode tocar a diagoal, mas ão ultrapassá-la. De quatas maeiras ela pode fazer isso? Exemplo: para = 4, estas são as maeiras de fazê-lo: 5

6 Solução: Como podemos trasformar isso uma recorrêcia? Dica: cosidere a primeira vez que o camiho toca a diagoal, sem ultrapassá-la, é claro (pode ser o poto fial, o cato superior direito. Supoha que isso ocorra à altura i. Ates de i a formiga ão toca a diagoal. Isso é aálogo a ão ultrapassar a diagoal logo acima da pricipal, isto é, a diagoal pricipal deslocada uma uidade para cima. Isso pode ser feito de c i maeiras. Para chegar do poto do toque (altura i ao poto fial, a formiga pode voltar tocar a diagoal pricipal - as regras são as mesmas. Isso pode ser feito de c i maeiras. Segue que c = c i c i i= Mas como resolver essa recorrêcia? Surpresa: vamos resolver o problema com uma bijeção! Nós iremos ver essa bijeção a aula. Essa solução é bastate famosa e pode ser vista também o artigo da Wikipedia [3]. (Ates de cotiuar, se você ão estava a aula, leia a Prova do artigo da Wikipedia! Aliás, a Wikipedia dá mais de uma solução por bijeção. A Prova é a mais cohecida, e mais simples que a Prova 3 Com a bijeção, sabemos que a solução da recorrêcia é c = (. Ou seja, provamos que a solução de c 0 = e c = i= c i c i é c = (! Pode parecer que a recorrêcia aqui foi iútil. Na verdade, existe uma maeira puramete algébrica de resolver a recorrêcia dada, sem a bijeção. Assim, poderíamos cocluir o problema algebricamete depois de chegar à recorrêcia. Esse método usa fuções geratrizes, que veremos a próxima seção. Mas a solução de Catala com fuções geratrizes é um pouco avaçada para essa aula, por isso eu ão a icluí aqui. Ela pode ser ecotrada também o artigo da Wikipedia [3], ou também o capítulo de Recorrêcias de []. Mas, agora, quado virmos a recorrêcia de Catala, já sabemos a solução do problema! Agora, vamos resolver os seguites problemas! Eles podem ser resolvidos com recorrêcias ou com bijeções. Tete coectar com a sequêcia de Catala. Você pode costruir uma recorrêcia como a acima, ou fazer uma bijeção com o problema da formiga acima..7 Uma triagulação de um polígoo é uma divisão dele em triâgulos que ão se cortam. Por exemplo, a imagem abaixo mostra todas as triagulações de um hexágoo. 6

7 De quatas maeiras podemos triagular um polígoo regular de lados? Dica: fixe uma aresta do polígoo, e cosidere o triâgulo da triagulação que usa essa aresta. Agora, crie uma recorrêcia! :.8 Uma sequêcia de parêteses à esquerda - o símbolo ( - e à direita é dita correta se ela fecha, isto é, faz setido a lígua portuguesa. Por exemplo, (((( é correta mas ((( ão é. Quatas sequêcias corretas de parêteses existem?.9 A figura abaixo ilustra uma escada de tamaho 4, e mostra todas as maeiras de costruir essa escada usado 4 retâgulo empilhados. De quatas maeiras podemos fazer isso para em geral?.0 Cosidere um polígoo regular de lados. De quatas maeiras podemos parear seus vértices do modo a criar lihas ligado esses pares, de modo que essas lihas ão se itersectem? Esses exemplos todos (icluido as images foram tirados do artigo da Wikipedia (em iglês sobre os úmeros de Catala. Lá tem muito mais exemplos super iteressates! Cosulte! [3].4 Um problema - P4 IMO 0 Problema 5: (IMO 0 Seja um iteiro positivo. Temos uma balaça de dois pratos e pesos cujas massas são 0,,...,. Devemos colocar os pesos a balaça, um por um, de tal forma que o prato direito uca seja mais pesado do que o prato esquerdo. A cada passo, devemos escolher um dos pesos que aida ão estejam a balaça e colocá-lo sobre o prato esquerdo ou sobre o prato direito, procededo assim até que todos os pesos teham sido colocados ela. Determie o úmero de maeiras em que isso pode ser feito. Solução: Fazedo casos pequeos, vemos a importâcia do peso maior. Como a soma de todos os outros é meor que ele (por quê?, o mometo em que ele é posto, a partir dali os demais pesos podem ser postos em qualquer ordem e em qualquer das badejas. Isso já os dá uma orietação sobre como cotar, porque essa última ação pode ser feita de ( j! j maeiras, ode j é o úmero de pesos postos ates do maior deles (podemos pô-los em ( j! ordes, e em cada passo podemos escolher pô-los à esquerda ou à direita. De quatas maeiras podemos pôr os pesos ates do grade? Podemos escolher quais serão esses pesos de ( j maeiras. E quato à ordem? 7

8 Digamos que os pesos colocados ates do peso maior são b, b,..., b j, ode b i {,,..., } i. Supoha sem perda de geeralidade que b < b <... < b j. Como já vimos, o peso maior é mais pesado que a soma de todos os outros, e isso vale aqui também (por quê?. Etão, o mometo em que colocamos b j, ão importa muito o fato de ele ser precisamete b j - para efeitos do problema, só importa que ele é maior que a soma de todos os outros. Assim, o úmero maeiras de colocar os pesos b, b,..., bj é igual ao úmero de maeiras de colocar b, b,..., b j. Iterado essa lógica, vemos que o úmero de maeiras de colocar b, b,..., b j a balaça é igual ao úmero de maeiras de colocar 0,,..., j a balaça (há uma bijeção etre as duas sequêcias! :D. Isso idica que podemos usar uma recorrêcia! Seja a j o úmero de maeiras de colocar 0,,..., j a balaça. Queríamos saber de quatas maeiras podemos distribuir os pesos a balaça quado o maior dos pesos é colocado o passo j. Já vimos que isso seria ( j! j vezes o úmero de maeiras de colocar os pesos b, b,..., b j. Acabamos de descobrir que esse úmero é a j! Assim, chegamos à recorrêcia: k ( a = a j ( j! j j j=0. Nesse mometo, ão fique desaimado com a complexidade da equação! A essa altura do problema, você já fez um avaço sigificativo, já utilizou toda a iformação combiatória do problema! Com um pouco de resiliêcia, se você coseguir trabalhar com essa equação, você acaba o problema! Essa equação ão se ecaixa o grupo que temos uma teoria completa (que seriam as lieares. Vamos ver mais maeiras de resolver equações de recorrêcia complicadas a próxima seção. Mas aqui podemos tetar a boa e velha estratégia dos casos pequeos! Se coseguirmos chegar a uma cojectura para a fórmula, deve ser fácil prová-la por idução. Fazedo casos pequeos, chegamos aos úmeros,3,5,05. Você pode reparar que 5 = 3 5 e 05 = 5 7. A cada passo, parece que estamos multiplicado pelo próximo ímpar! Cojectura: a é o -ésimo imparial! O imparial é o produtório dos primeiros ímpares: I( = (. Não é difícil ver que uma maeira de escrever o imparial é I( = (!!. O resto do problema, como previsto, é um exercício em idução, que fica pra você! : 3 Fuções Geratrizes Uma fução geratriz é um objeto da forma f(x = a 0 a x a x.... Isso deve gerar várias pergutas: primeiro, se essa defiição faz setido, dado que por exemplo se f(x = x x... e x >, a soma ão coverge, e portato a soma ão faz setido; segudo, o que isso tem a ver com combiatória? Respoderemos a primeira perguta evetualmete. Mas acho que ates vale a pea respoder a seguda, que é a motivação para respoder a primeira. Etão, vamos resolver algus problemas de combiatória sem os preocupar muito com as tecicidades, e depois pesamos sobre elas. Por ora, pese em f(x da mesma maeira que você pesa em poliômios: ão precisamos ter úmeros associados a eles, podemos pesar apeas em f(x como um objeto; uma sequêcia de coeficietes. 8

9 A primeira aplicação é resolver recorrêcias sem ter que tirar fórmulas da caixiha! Vamos voltar à recorrêcia que vimos ates: a = 5a 6a, a 0 = 0, a =. Cosidere a fução geratriz desta sequêcia: f(x = a 0 a x a x.... Aqui etra o poder das fuções geratrizes: quado multiplicamos f(x por x, x, etc. ós deslocamos os coeficietes da fução: f(xx = a 0 x a x a x 3... Isso os permite usar a fórmula de recorrêcia da seguite maeira: 5f(xx = 5a 0 x 5a x 5a x f(xx = 6a 0 x 6a x 3 5a x 4... Subtraido uma equação da outra, temos: f(x(5x 6x = 5a 0 x (5a 6a 0 x (5a 6a x 3... = a x a 3 x 3... Logo, f(x(5x 6x = f(x x. Podemos resolver essa equação e obter f(x = Mas calma? Podemos dividir por fuções geratrizes? O que sigifica isso? x 5x6x. Novamete, peço para cotiuar esperado para o mometo em que vamos lidar com as formalidades. Por ora, vamos ver o poder dessa divisão. Temos que: ( x( x x... = Isso pode ser visto apeas expadido os dois lados e vedo que os termos se cacelam. Logo, x = x x... Essa equação é fudametal em fuções geratrizes! Voltado à ossa equação, temos f(x = Logo f(x = x ( x( 3x x 5x6x. Mas 5x6x fatora: 5x6x = ( x( 3x. Agora, da mesma maeira que deduzimos a fórmula fudametal acima, temos que x = x 4x 8x 3 x.... Se coseguirmos separar em duas frações, uma com deomiador ( x e outra 5x6x com deomiador ( 3x, coseguimos utilizar essas expasões para calcular f(x. Sabemos que quado somamos duas frações com deomiadores poliomiais, multiplicamos os deomiadores, assim: B 3x = A( 3xB( x ( x( 3x A = ( 3A Bx(AB ( x( 3x. Como queremos separar o deomiador de x ( x( 3x, podemos fazer o processo iverso! Basta achar A e B tais que ( 3A Bx(AB = x x (o x da direita é o umerador de ( x( 3x. Para isso, basta resolver o sistema 3A B = e A B = 0, que os dá A =, B = (essa técica se chama frações parciais. Logo, f(x = x ( x( 3x = x 3x 9

10 Agora sim usamos as expasões da forma x = x x... (usado x e 3x em vez de x. f(x = ( x 4x 8x 3... ( 3x 9x 7x 3... = a 0 a x a x... Logo, a = 3! Perceba o quão fácil é provar por idução essa fórmula, mas ão é tão fácil percebê-la! Assim como ocorreu quado estudamos recorrêcias lieares ates, exatamete o mesmo método fucioa para Fiboacci! Exercícios: 3. Resolva a sequêcia de Fiboacci usado fuções geratrizes 3. Resolva as seguites recorrêcias: i a = a, a 0 = 0 ii a 3 = 6a a 6a, a 0 =, a = 0, a = (assim como a seção aterior, essa aplicação de fuções geratrizes permite criar uma teoria geral sobre recorrêcias lieares iii a = a, a 0 =. Aqui você vai precisar expadir x como fução geratriz iv a 6a 9a = 3. Quado os expoetes cotam! Lembra do problema de partições que resolvemos com bijeção lá em cima? Relembrado: Problema 6: Prove que o úmero de partições de em partes ímpares é igual ao úmero de partições de em partes distitas. Nota: Uma partição de é uma sequêcia ão-ordeada cuja soma é. Por exemplo, as partições de 5 em partes ímpares são {,,,, }, {,, 3}, {5}. As partições em partes distitas são {, 4}, {, 3}, {5} (a quatidade de ambas é 3. Solução: Agora vamos resolvê-lo com fuções geratrizes! Cosidere D(x = d 0 d x d x... ode d j é o úmero de partições de j em partes diferetes. Afirmamos que D(x = ( x( x ( x 3 ( x 4... Por quê? Vamos chamar ( x( x ( x 3 ( x 4... de F (x por equato. Já vimos lá em cima que d 5 = 3 e as partições de 5 em partes diferetes são {, 4}, {, 3}, {5}. Como obtemos o coeficiete de x 5 em F (x? Faça as cotas: basta expadir até o termo ( x 5, pois os termos depois disso têm expoete maior que 5. Veremos que o coeficiete é 3, pois x 5 aparece como x 4, x 3 e x 5. Quado expadimos F (x, passamos por cada fator ( x r e decidimos se vamos icluir r a soma do expoete ou ão, e fazemos isso uma vez para cada r diferete. Logo, o coeficiete de x é exatamete a 0

11 quatidade de cojutos {r, r,..., r t }, para qualquer t, tal que os r i s são distitos e sua soma é, como queríamos. Logo D(x = ( x( x ( x 3 ( x 4... Agora, vamos pesar a fução geratriz das partições em ímpares: I(x = i 0 i x i x... ode i j é o úmero de partições de j em partes ímpares. Tete escrever I(x de forma fatorada, como fizemos com D(x. Coseguiu? Não é muito fácil a primeira vez que você aprede fuções geratrizes, mas com a prática você se acostuma! Cosidere G(x = ( x x x 3...( x 3 x 6 x 9...( x 5 x 0 x Percebeu o padrão? Cada fator é da forma x r x r x 3r..., para r ímpar. O primeiro fator represeta a quatidade de vezes que o aparece a partição; o segudo fator represeta a quatidade de vezes que o 3 aparece a partição, etc. Quado computamos [x 5 ], por exemplo (a otação [x t ] idica o coeficiete de x t, temos ovamete que [x 5 ] = 3. Dessa vez, o 3x 5 vem de: x 5., x.3 e x.5, que correspodem, respectivamete, às partições {,,,, }, {,, 3} e {5}. Da mesma forma que argumetamos acima, vemos que I(x = ( x x x 3...( x 3 x 6 x 9...( x 5 x 0 x 5...! Agora, a mágica: para resolver o problema, basta provar que D(x = I(x, ou seja, que ( x( x ( x 3 ( x 4 = ( x x x 3...( x 3 x 6 x 9...( x 5 x 0 x A parte combiatória do problema acabou - agora usaremos apeas maipulações algébricas! Já vimos que a idetidade mais básica em fuções geratrizes é x = x x.... Logo o lado direito (I(x é igual a x.... x 3 x 5 Logo, queremos provar que r N ( xr = s ímpar x s. Passado o deomiador para a esquerda, podemos usar a idetidade ( y( y = y. Queremos: s ímpar( x s r N ( x r = Agora, podemos iterar a operação que reescreve ( y( y como y. Observado que os úmeros da forma s para s ímpar são exatamete os úmeros pares que ão são múltiplos de 4, temos que a expressão acima (vamos chamá-la de E(x é x s ímpar( 4s ( x 4r r N Com este argumeto iterativo (pode-se fazer idução para formalizar, temos que E(x = x s ímpar( ks ( x kr r N

12 para todo k N. Queremos provar que E(x =. Mas, da expressão acima podemos ver que qualquer coeficiete ão-ulo de E(x, exceto o [x 0 ] (o coeficiete idepedete tem expoete o míimo k, para todo k. Mas ehum atural pode ser maior que todas as potêcias de dois! Segue que todo coeficiete de E(x diferete de [x 0 ] é ulo! Logo, E(x =. Essa parte do argumeto é, talvez, um pouco complicada formalmete. Outra maeira de desevolvêla é: da expressão acima, que pode ser provada formalmete com idução (e cosiderado todos ossos objetos como fuções geratrizes, para evitar discussões sobre covergêcia e coisas do tipo temos que, para todo k, E(x é da forma x k Q k (x para alguma fução geratriz Q k. Supoha que existe algum coeficiete [x r ] ão-ulo, para r > 0, isto é, E(x = cx r H(x. Seja s o meor ídice tal que [x s ] é ão-ulo e s > 0. Cosidere k tal que k > s, que sempre existe. Etão cx s P (x = x k Q k (x, logo cx s = x k Q k (x P (x. Mas P (x tem grau maior que s pela escolha de s, logo o lado direito da equação tem todos os termos com expoete maior que s. Absurdo, pois o lado esquerdo tem um úico termo, cujo expoete é s! Logo ão existe tal s. Os seguites problemas usam a mesma ideia! Exercícios 3.3 Prove que é possível escrever um úmero em qualquer base de forma úica. Nota: caso você ão esteja familiarizado com esse coceito: ós trabalhamos ormalmete com o sistema decimal. Isso sigifica que quado escrevemos 3 estamos os referido ao úmero Porém, isso pode ser feito substituido 0 por qualquer úmero. Por exemplo, em base (chamado sistema biário, o úmero 0 represeta 3 0, que cohecemos como 3 em base decimal (escreve-se (0 = (3 0. Em base 6, precisamos itroduzir 6 ovos dígitos: a, b, c, d, e, f. Etão, por exemplo, (b5c 6 = = ( Seja um iteiro positivo. Mostre que se temos uma balaça de dois pratos e pesos os valores, 3, 3, , etão com esses pesos podemos medir qualquer valor iteiro de maeira úica. 3.5 (problema repetido da parte de bijeções - agora resolva com fuções geratrizes! Prove que o úmero de partições de em k partes é igual ao úmero de partições de cuja maior parte é k. 4 Mas podemos fazer isso? Agora, voltamos à perguta: por que podemos fazer isso tudo? O que sigifica x x... se x >, quado a soma ão coverge? A resposta é que ão precisamos utilizar valores reais, como x =. Queremos usar as propriedades iteressates dessas expressões (que em grade parte se resumem ao fato de que x m = x m x. Etão, defiimos o objeto f = [a 0, a, a,...]. A partir daqui, defiimos soma, multiplicação, da maeira que os iteressa, e verificamos, usado essas defiições, que as propriedades que os iteressam se verificam (e.g., x = x x.... Para g = [b 0, b, b,...], defiimos a soma f g = [a 0 b 0, a b,...] Defiimos também a multiplicação: f.g = [a 0 b 0, a b 0 a 0 b, a 0 b a b a b 0,...], imitado a multiplicação de poliômios. Isso é uma ideia importate: estamos roubado as ideias da multiplicação e defiido objetos de modo que ão temos que os preocupar com questões como covergêcia. Escrever (a 0 a x a x...(b 0

13 b x b x... = a 0 b 0 (a 0 b a b 0 x... pode ser visto apeas como uma visualização dos objetos f e g, e a utilização das propriedades de soma e multiplicação defiidas para eles! Como explicamos x? Bom d em geral (em qualquer uiverso é o iverso multiplicativo de d. Aqui ão é diferete. Pela defiição de multiplicação acima, vemos que ( x( x x... =. Segue que ( x = x x.... x é só uma otação diferete para ( x. É importate aqui observar que ão podemos supor que qualquer objeto f(x = a o a x... tem um iverso multiplicativo, pois ão provamos que todo elemeto tem iverso. Assim, só podemos escrever f(x quado já provamos que existe g tal que fg =. De fato, muitos elemetos ão têm iverso! Por exemplo, ão existe uma fução geratriz g tal que g(xx =, isto é, f(x = x ão tem iverso! (qualquer elemeto da forma a x a x...,isto é, com a 0 = 0 ão tem iverso! Será que estes são todos os elemetos que ão têm iverso? Para saber mais sobre esse assuto, e também ver mais maeiras iesperadas de usar fuções geratrizes, cosulte [4]. Exercício: 3.5 Pese sobre quais fuções geratrizes têm iverso! Pese sobre quais suposições você está usado a sua resposta. 5 Provado idetidades Por último, voltamos às idetidades biomiais que provamos a primeira seção. Agora vamos prová-las de maeira puramete algébrica! 3.6 ( ( 0 ( (... = Você cohece o Biômio de Newto? (x y = ( 0 x ( x y ( x y... ( y. Essa fórmula pode ser provada combiatorialmete, pesado em como cada um dos termos x t y t surge. Ela também pode ser provada por idução. Substituido x = y =, temos a fórmula desejada! 3.7 Ache uma fórmula para ( ( 0 ( (... Você coseguiu resolver esse problema com bijeção? Para resolvê-lo com fuções geratrizes, fica uma dica: cosidere ( x = ( x ( x, e lembre que ( ( k = k. Ode aparece a soma de quadrados acima? 3.8 Prove que, para k < m,, k ( ( m ( j=0 j k j = m k 6 Bibliografia: [] Paul Zeitz, The Art of Problem Solvig, Secod Editio. Capítulos: Geeratig Fuctios (4.3, Partitios ad Bijectios (6., Recurrece (6.4 [] Carlos Yuzo Shie, A Torre de Haói. Publicado a Eureka! Dispoível em e ureka/docs/artigos/haoi.pdf [3] Catala Number, Wikipedia. umber [4] Mila Novakovic, Geeratig Fuctios. Dispoível em csiki/geeratig fuctios Novakovic.pdf (este artigo é mais avaçado 3

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

Universidade Federal Fluminense - UFF-RJ

Universidade Federal Fluminense - UFF-RJ Aotações sobre somatórios Rodrigo Carlos Silva de Lima Uiversidade Federal Flumiese - UFF-RJ rodrigouffmath@gmailcom Sumário Somatórios 3 Somatórios e úmeros complexos 3 O truque de Gauss para somatórios

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Números reais 1,, 3, cojuto dos úmeros aturais 0,1,,3, cojuto dos úmeros iteiros p q /p e q cojuto dos úmeros racioais a, a 0 a 1 a a, a e a i 0, 1,, 3, 4,

Leia mais

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,...

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,... Curso Metor www.cursometor.wordpress.com Sucessão ou Sequêcia Defiição Sucessão ou seqüêcia é todo cojuto que cosideramos os elemetos dispostos em certa ordem. jaeiro,fevereiro,...,dezembro Exemplo : Exemplo

Leia mais

Matemática. B) Determine a equação da reta que contém a diagonal BD. C) Encontre as coordenadas do ponto de interseção das diagonais AC e BD.

Matemática. B) Determine a equação da reta que contém a diagonal BD. C) Encontre as coordenadas do ponto de interseção das diagonais AC e BD. Matemática 0. Um losago do plao cartesiao oxy tem vértices A(0,0), B(,0), C(,) e D(,). A) Determie a equação da reta que cotém a diagoal AC. B) Determie a equação da reta que cotém a diagoal BD. C) Ecotre

Leia mais

Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética

Números primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética Polos Olímpicos de Treiameto Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 4 Números primos, úmeros compostos e o Teorema Fudametal da Aritmética 1 O Teorema Fudametal da Aritmética

Leia mais

1.4 Determinantes. determinante é igual ao produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária.

1.4 Determinantes. determinante é igual ao produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária. 1.4 Determiates A teoria dos determiates surgiu quase simultaeamete a Alemaha e o Japão. Ela foi desevolvida por dois matemáticos, Gottfried Wilhelm Leibiz (1642-1716) e Seki Shisuke Kowa (1642-1708),

Leia mais

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. 1 Sequências de números reais 1

Sequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré.  1 Sequências de números reais 1 Matemática Essecial Sequêcias Reais Departameto de Matemática - UEL - 200 Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessecial/ Coteúdo Sequêcias de úmeros reais 2 Médias usuais 6 3 Médias versus progressões

Leia mais

BINÔMIO DE NEWTON. O desenvolvimento da expressão 2. a b é simples, pois exige somente quatro multiplicações e uma soma:

BINÔMIO DE NEWTON. O desenvolvimento da expressão 2. a b é simples, pois exige somente quatro multiplicações e uma soma: 07 BINÔMIO DE NEWTON O desevolvimeto da epressão a b é simples, pois eige somete quatro multiplicações e uma soma: a b a b a b a ab ba b a ab b O desevolvimeto de a b é uma tarefa um pouco mais trabalhosa,

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Desenvolvimento Multinomial. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Desenvolvimento Multinomial. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Desevolvimeto Multiomial Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto 1 Desevolvimeto

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

INTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP

INTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP Nível Avaçado. INTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP Vamos abordar esse artigo a aritmética de dois cojutos de iteiros algébricos: os Iteiros de Gauss e os Iteiros

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

Exercícios de Aprofundamento Matemática Progressão Aritmética e Geométrica

Exercícios de Aprofundamento Matemática Progressão Aritmética e Geométrica Exercícios de Aprofudameto Matemática Progressão Aritmética e b. (Fuvest 05) Dadas as sequêcias a 4 4, b, c a a e d, b defiidas para valores iteiros positivos de, cosidere as seguites afirmações: I. a

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

1- Resolução de Sistemas Lineares.

1- Resolução de Sistemas Lineares. MÉTODOS NUMÉRICOS PR EQUÇÕES DIFERENCIIS PRCIIS 1- Resolução de Sistemas Lieares. 1.1- Matrizes e Vetores. 1.2- Resolução de Sistemas Lieares de Equações lgébricas por Métodos Exatos (Diretos). 1.3- Resolução

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Sequêcia Ifiitas Defiição 1: Uma sequêcia umérica a 1, a 2, a 3,,a,é uma fução, defiida o cojuto dos úmeros aturais : f : f a Notação: O úmero é chamado de

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

Soluções dos Exercícios do Capítulo 6

Soluções dos Exercícios do Capítulo 6 Soluções dos Eercícios do Capítulo 6 1. O poliômio procurado P() a + b + c + d deve satisfazer a idetidade P(+1) P() +, ou seja, a(+1) + b(+1) + c(+1) + d a + b + c + d +, o que é equivalete a (a 1) +

Leia mais

NOTAÇÕES. Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são os cartesianos retangulares.

NOTAÇÕES. Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são os cartesianos retangulares. R C : cojuto dos úmeros reais : cojuto dos úmeros complexos i : uidade imagiária: i2 = 1 z Re(z) Im(z) det A : módulo do úmero z E C : parte real do úmero z E C : parte imagiária do úmero z E C : determiate

Leia mais

Elevando ao quadrado (o que pode criar raízes estranhas),

Elevando ao quadrado (o que pode criar raízes estranhas), A MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO, Vol. Soluções. Progressões Aritméticas ) O aumeto de um triâgulo causa o aumeto de dois palitos.logo, o úmero de palitos costitui uma progressão aritmética de razão. a a +(

Leia mais

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas Capítulo 3 Sucessões e Séries Geométricas SUMÁRIO Defiição de sucessão Mootoia de sucessões Sucessões itadas (majoradas e mioradas) Limites de sucessões Sucessões covergetes e divergetes Resultados sobre

Leia mais

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 Mat-15/ Cálculo Numérico/ Departameto de Matemática/Prof. Dirceu Melo LISTA DE EXERCÍCIOS INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL A aproximação de fuções por poliômios é uma das ideias mais atigas da aálise umérica,

Leia mais

Matemática. Binômio de Newton. Professor Dudan.

Matemática. Binômio de Newton. Professor Dudan. Matemática Biômio de Newto Professor Duda www.acasadococurseiro.com.br Matemática BINÔMIO DE NEWTON Defiição O biômio de Newto é uma expressão que permite calcular o desevolvimeto de (a + b), sedo a +

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto Itrodução

Leia mais

Transformação de similaridade

Transformação de similaridade Trasformação de similaridade Relembrado bases e represetações, ós dissemos que dada uma base {q, q,..., q} o espaço real - dimesioal, qualquer vetor deste espaço pode ser escrito como:. Ou a forma matricial

Leia mais

( 1,2,4,8,16,32,... ) PG de razão 2 ( 5,5,5,5,5,5,5,... ) PG de razão 1 ( 100,50,25,... ) PG de razão ½ ( 2, 6,18, 54,162,...

( 1,2,4,8,16,32,... ) PG de razão 2 ( 5,5,5,5,5,5,5,... ) PG de razão 1 ( 100,50,25,... ) PG de razão ½ ( 2, 6,18, 54,162,... Progressões Geométricas Defiição Chama se progressão geométrica PG qualquer seqüêcia de úmeros reais ou complexos, ode cada termo a partir do segudo, é igual ao aterior, multiplicado por uma costate deomiada

Leia mais

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula Cálculo III - SMA 333 Notas de Aula Sumário 1 Itrodução 2 2 Seqüêcias Numéricas 6 2.1 Defiição, Exemplos e Operações........................ 6 2.2 Seqüêcias Limitadas e Ilimitadas........................

Leia mais

ARRANJO SIMPLES PROFº: VALDÉCIO FÉLIX. Choquitomóvel

ARRANJO SIMPLES PROFº: VALDÉCIO FÉLIX. Choquitomóvel HC ARRANJO SIMPLES HENRIQUE CASTRICIANO Choquitomóvel PROFº: VALDÉCIO FÉLIX Temos o destio que merecemos. O osso destio está de acordo com os ossos méritos. Albert Eistei ED ESCOLA DOMÉSTICA AGRUPAMENTOS

Leia mais

A letra x representa números reais, portanto

A letra x representa números reais, portanto Aula 0 FUNÇÕES UFPA, 8 de março de 05 No ial desta aula, você seja capaz de: Saber dizer o domíio e a imagem das uções esseciais particularmete esta aula as uções potêcias; Fazer o esboço de gráico da

Leia mais

DILMAR RICARDO MATEMÁTICA. 1ª Edição DEZ 2012

DILMAR RICARDO MATEMÁTICA. 1ª Edição DEZ 2012 DILMAR RICARDO MATEMÁTICA TEORIA 6 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Dilmar Ricardo Orgaização e Diagramação: Mariae dos Reis ª Edição DEZ 0 TODOS OS DIREITOS

Leia mais

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões . Observe a sequêcia das seguites figuras: FICHA DE TRABALHO º ANO Sucessões Vão-se costruido, sucessivamete, triâgulos equiláteros os vértices dos triâgulos equiláteros já existetes, prologado-se os seus

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

Torre de Hanói. Luís Ricardo da Silva Manoel

Torre de Hanói. Luís Ricardo da Silva Manoel Torre de Haói Luís Ricardo da Silva Maoel História e Leda A torre de Haói, também cohecida por torre de bramaismo ou quebra-cabeças do fim do mudo, foi ivetada e vedida como briquedo, o ao de 1883, pelo

Leia mais

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009.

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009. Medida e Itegração. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 8 de março de 2009. 1 lim sup, lim if Prelimiares 1 Seja (x ), N, uma seqüêcia de úmeros reais, e l o limite desta

Leia mais

Sequências, PA e PG material teórico

Sequências, PA e PG material teórico Sequêcias, PA e PG material teórico 1 SEQUÊNCIA ou SUCESSÃO: é todo cojuto ode cosideramos os seus elemetos colocados, ou dispostos, uma certa ordem. Cosiderado a sequêcia (; 3; 5; 7;...), dizemos que:

Leia mais

FORMA TRIGONOMÉTRICA. Para ilustrar, calcularemos o argumento de z 1 i 3 e w 2 2i AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS

FORMA TRIGONOMÉTRICA. Para ilustrar, calcularemos o argumento de z 1 i 3 e w 2 2i AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS 145 AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS FORMA TRIGONOMÉTRICA Argumeto de um Número Complexo Seja = a + bi um úmero complexo, sedo P seu afixo o plao complexo. Medido-se o âgulo formado pelo segmeto OP (módulo

Leia mais

Métodos iterativos. Métodos Iterativos para Sistemas Lineares

Métodos iterativos. Métodos Iterativos para Sistemas Lineares Métodos iterativos Métodos Iterativos para Sistemas Lieares Muitos sistemas lieares Ax = b são demasiado grades para serem resolvidos por métodos directos (por exemplo, se A é da ordem de 10000) á que

Leia mais

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados.

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados. Cálculo I Egeharia Mecâica. Sequêcias Defiição : Sequêcia é uma lista ifiita de úmeros reais ordeados. 2º termo º termo Nome (x ) = (x, x 2, x,..., x,...) º termo º termo N R x Observação: Podemos pesar

Leia mais

Análise Combinatória (Regras de Contagem) 2 Princípio Fundamental da Multiplicação

Análise Combinatória (Regras de Contagem) 2 Princípio Fundamental da Multiplicação Uiversidade Federal Flumiese INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Estatística Básica para Egeharia Prof. Mariaa Albi Material de Apoio Assuto: Aálise Combiatória Aálise Combiatória

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 4 PROGRESSÕES 1. SEQUÊNCIAS 2. PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA) 2.1. DEFINIÇÃO

MATEMÁTICA MÓDULO 4 PROGRESSÕES 1. SEQUÊNCIAS 2. PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA) 2.1. DEFINIÇÃO PROGRESSÕES. SEQUÊNCIAS Ates de começarmos o estudo das progressões, veremos uma defiição um pouco mais geral: estudaremos o que é uma sequêcia. Ituitivamete, uma sequêcia é uma lista de elemetos que estão

Leia mais

Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Cálculo II Sucessões de números reais revisões Ídice 1 Defiição e exemplos Cálculo II Sucessões de úmeros reais revisões Mestrado Itegrado em Egeharia Aeroáutica Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Atóio Beto beto@ubi.pt Departameto de Matemática Uiversidade

Leia mais

Aula 5 de Bases Matemáticas

Aula 5 de Bases Matemáticas Aula 5 de Bases Matemáticas Rodrigo Hause de julho de 04 Pricípio da Idução Fiita. Versão Fraca Deição (P.I.F., versão fraca) Seja p() uma proposição aberta o uiverso dos úmeros aturais. SE valem ambas

Leia mais

Exercício 1. Quantos bytes (8 bits) existem de modo que ele contenha exatamente quatro 1 s? Exercício 2. Verifique que

Exercício 1. Quantos bytes (8 bits) existem de modo que ele contenha exatamente quatro 1 s? Exercício 2. Verifique que LISTA INCRÍVEL DE MATEMÁTICA DISCRETA II DANIEL SMANIA 1 Amostras, seleções, permutações e combiações Exercício 1 Quatos bytes (8 bits) existem de modo que ele coteha exatamete quatro 1 s? Exercício 2

Leia mais

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo

Seqüências e Séries. Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo Seqüêcias e Séries Notas de Aula 4º Bimestre/200 º ao - Matemática Cálculo Diferecial e Itegral I Profª Drª Gilcilee Sachez de Paulo Seqüêcias e Séries Para x R, podemos em geral, obter sex, e x, lx, arctgx

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Solução Comentada Prova de Matemática

Solução Comentada Prova de Matemática 0 questões. Sejam a, b e c os três meores úmeros iteiros positivos, tais que 5a = 75b = 00c. Assiale com V (verdadeiro) ou F (falso) as opções abaixo. ( ) A soma a b c é igual a 9 ( ) A soma a b c é igual

Leia mais

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

11. Para quais valores a desigualdade x + > x (ITA/2012) Sejam r 1. r D e m o n s t r a r q u e s e A, B, C R * + 02.

11. Para quais valores a desigualdade x + > x (ITA/2012) Sejam r 1. r D e m o n s t r a r q u e s e A, B, C R * + 02. Matemática Revisão de Álgebra Exercícios de Fixação 0. Ecotre os valores das raízes racioais a, b e c de x + ax + bx + c. 0. Se f(x)f(y) f(xy) = x + y, "x,y R, determie f(x). 0. Ecotre x real satisfazedo

Leia mais

lim Px ( ) 35 x 5 ), teremos Px ( ) cada vez mais próximo de 35 (denotaremos isso da forma Px ( ) 35 ). UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE

lim Px ( ) 35 x 5 ), teremos Px ( ) cada vez mais próximo de 35 (denotaremos isso da forma Px ( ) 35 ). UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE CURSO DISCIPLINA PROFESSOR I) Itrodução ao Limite de uma Fução UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Limite de uma Fução José Elias

Leia mais

Aula 4 - Desigualdades I

Aula 4 - Desigualdades I Murilo Vascocelos Adrade 7 de Fevereiro de 05 Itrodução A partir de agora partiremos para técicas meos gerais de resoluções de problemas. Etrado o mudo da álgebra, começamos com desigualdades. A razão

Leia mais

1ª Lista de Exercícios Números Naturais e o PIF

1ª Lista de Exercícios Números Naturais e o PIF Álgebra I Prof. Robso Rodrigues http: www.robso.mat.br e-mail: robsomat@uol.com.br 1ª Lista de Exercícios Números Naturais e o PIF Questão 01. (Cocurso Professor de Matemática SP 001) Segudo o Pricípio

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

b. que têm dígitos distintos? c. que são pares? d. que são pares e têm dígitos distintos? f. que têm exatamente 3 dígitos iguais?

b. que têm dígitos distintos? c. que são pares? d. que são pares e têm dígitos distintos? f. que têm exatamente 3 dígitos iguais? Tópicos de Matemática B Aálise Combiatória Turma N 1 o semestre 20O7 Exercícios I 1. Quatos são os úmeros de quatro dígitos, ão ecessariamete distitos, escolhidos etre 1, 2, 3, 4, 5 a. sem restrição? b.

Leia mais

= o logaritmo natural de x.

= o logaritmo natural de x. VI OLIMPÍ IEROMERIN E MTEMÁTI UNIVERSITÁRI 8 E NOVEMRO E 00 PROLEM [5 potos] Seja f ( x) log x 0 = o logaritmo atural de x efia para todo 0 f+ ( x) = f() t dt = lim f() t dt x 0 ε 0 ε Prove que o limite

Leia mais

MATEMÁTICA II. 01. Uma função f, de R em R, tal. , então podemos afirmar que a, b e c são números reais, tais. que. D) c =

MATEMÁTICA II. 01. Uma função f, de R em R, tal. , então podemos afirmar que a, b e c são números reais, tais. que. D) c = MATEMÁTCA 0. Uma fução f, de R em R, tal que f(x 5) f(x), f( x) f(x),f( ). Seja 9 a f( ), b f( ) e c f() f( 7), etão podemos afirmar que a, b e c são úmeros reais, tais que A) a b c B) b a c C) c a b ab

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

ÁLGEBRA. Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores LEEC Ano lectivo de 2002/2003

ÁLGEBRA. Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores LEEC Ano lectivo de 2002/2003 ÁLGEBRA Liceciatura em Egeharia Electrotécica e de Computadores LEEC Ao lectivo de 00/003 Apotametos para a resolução dos exercícios da aula prática 5 MATRIZES ELIMINAÇÃO GAUSSIANA a) Até se obter a forma

Leia mais

NOTAÇÕES. denota o segmento que une os pontos A e B. In x denota o logarítmo natural de x. A t denota a matriz transposta da matriz A.

NOTAÇÕES. denota o segmento que une os pontos A e B. In x denota o logarítmo natural de x. A t denota a matriz transposta da matriz A. MATEMÁTICA NOTAÇÕES é o cojuto dos úmeros compleos. é o cojuto dos úmeros reais. = {,,, } i deota a uidade imagiária, ou seja, i =. Z é o cojugado do úmero compleo Z Se X é um cojuto, PX) deota o cojuto

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros 1. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico

Leia mais

Um estudo das permutações caóticas

Um estudo das permutações caóticas Um estudo das permutações caóticas Trabalho apresetado como atividade do PIPE a disciplia Matemática Fiita do Curso de Matemática o 1º semestre de 2009 Fabrício Alves de Oliveira Gabriel Gomes Cuha Grégory

Leia mais

Amostras Aleatórias e Distribuições Amostrais. Probabilidade e Estatística: afinal, qual é a diferença?

Amostras Aleatórias e Distribuições Amostrais. Probabilidade e Estatística: afinal, qual é a diferença? Amostras Aleatórias e Distribuições Amostrais Probabilidade e Estatística: afial, qual é a difereça? Até agora o que fizemos foi desevolver modelos probabilísticos que se adequavam a situações reais. Por

Leia mais

AULA 17 A TRANSFORMADA Z - DEFINIÇÃO

AULA 17 A TRANSFORMADA Z - DEFINIÇÃO Processameto Digital de Siais Aula 7 Professor Marcio Eisecraft abril 0 AULA 7 A TRANSFORMADA Z - DEFINIÇÃO Bibliografia OPPENHEIM, A.V.; WILLSKY, A. S. Siais e Sistemas, a edição, Pearso, 00. ISBN 9788576055044.

Leia mais

GRAFOS E CONTAGEM DUPLA Carlos Yuzo Shine, Colégio Etapa

GRAFOS E CONTAGEM DUPLA Carlos Yuzo Shine, Colégio Etapa GRAFOS E CONTAGEM DUPLA Carlos Yuzo Shie, Colégio Etapa Nível Itermediário.. GRAFOS. O que são e para que servem grafos? Defie-se grafo como o par (V, A) ode V = {v, v,...,v } é um cojuto de vértices e

Leia mais

arxiv: v1 [math.ho] 3 Sep 2014

arxiv: v1 [math.ho] 3 Sep 2014 Álbum de figurihas da Copa do Mudo: uma abordagem via Cadeias de Markov Leadro Morgado IMECC, Uiversidade Estadual de Campias arxiv:409.260v [math.ho] 3 Sep 204 Cosiderações iiciais 6 de maio de 204 Com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL 0 UNIVERIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓ-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL MÁRCIO REBOUÇA DA ILVA NÚMERO BINOMIAI: UMA ABORDAGEM COMBINATÓRIA PARA

Leia mais

Uma recorrência é uma equação que descreve uma função em termos do seu valor em entradas menores

Uma recorrência é uma equação que descreve uma função em termos do seu valor em entradas menores Uma recorrêcia é uma equação que descreve uma fução em termos do seu valor em etradas meores T( ) O( 1) T( 1) 1 se 1 se 1 Útil para aálise de complexidade de algoritmos recursivos ou do tipo dividir para

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE

SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE começado a eteder CÁLCULO Volume Um - SEQUÊNCIAS IMPORTANTES PARA O LIMITE Uma sequêcia ifiita de úmeros () é covergete a um úmero o quado () se tora (ou é sempre) igual a o, ou se tora cada vez mais próima

Leia mais

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita Iduzido a um bom etedimeto do Pricípio da Idução Fiita Jamil Ferreira (Apresetado a VI Ecotro Capixaba de Educação Matemática e utilizado como otas de aula para disciplias itrodutórias do curso de matemática)

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na fgv

CPV O cursinho que mais aprova na fgv CPV O cursiho que mais aprova a fgv FGV ecoomia a Fase 0/dezembro/0 MATEMÁTICA 0. Chamaremos de S() a soma dos algarismos do úmero iteiro positivo, e de P() o produto dos algarismos de. Por exemplo, se

Leia mais

Em linguagem algébrica, podemos escrever que, se a sequência (a 1, a 2, a 3,..., a n,...) é uma Progres-

Em linguagem algébrica, podemos escrever que, se a sequência (a 1, a 2, a 3,..., a n,...) é uma Progres- MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO MÓDULO DE REFORÇO - EAD PROGRESSÕES Progressão Geométrica I) PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.) Progressão Geométrica é uma sequêcia de elemetos (a, a 2, a 3,..., a,...) tais que, a partir

Leia mais

4.2 Numeração de funções computáveis

4.2 Numeração de funções computáveis 4. Numeração de fuções computáveis 4.1 Numeração de programas 4.2 Numeração de fuções computáveis 4.3 O método da diagoal 4.4 O Teorema s-m- Teresa Galvão LEIC - Teoria da Computação I 4.1 4.1 Numeração

Leia mais

3.4.2 Cálculo da moda para dados tabulados. 3.4 Moda Cálculo da moda para uma lista Cálculo da moda para distribuição de freqüências

3.4.2 Cálculo da moda para dados tabulados. 3.4 Moda Cálculo da moda para uma lista Cálculo da moda para distribuição de freqüências 14 Calcular a mediaa do cojuto descrito pela distribuição de freqüêcias a seguir. 8,0 10,0 10 Sabedo-se que é a somatória das, e, portato, = 15+25+16+34+10 = 100, pode-se determiar a posição cetral /2

Leia mais

Números Complexos. David zavaleta Villanueva 1

Números Complexos. David zavaleta Villanueva 1 Material do miicurso a ser lecioado o III EREM-Mossoró-UERN UFRN - Uiversidade Federal do Rio Grade do Norte Edição N 0 outubro 011 Números Complexos David zavaleta Villaueva 1 1 CCET-UFRN, Natal, RN,

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

Elementos de Análise - Verão 2001

Elementos de Análise - Verão 2001 Elemetos de Aálise - Verão 00 Lista Thomas Robert Malthus, 766-834, foi professor de Ecoomia Política em East Idia College e em seu trabalho trouxe à luz os estudos sobre diâmica populacioal. Um de seus

Leia mais

PROVA DE RACIOCÍNIO MATEMÁTICO

PROVA DE RACIOCÍNIO MATEMÁTICO )Uma prova costa de testes de múltipla escolha, cada um com 5 alterativas e apeas uma correta Se um aluo ``chutar`` todas as respostas: a)qual a probabilidade dele acertar todos os testes? b)qual a probabilidade

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

O Teorema Fundamental da Aritm etica

O Teorema Fundamental da Aritm etica 8 O Teorema Fudametal da Aritm etica Vimos, o cap ³tulo 5, o teorema 5.1, que estabelece que os primos positivos s~ao os blocos usados para costruir, atrav es de produtos, todos os iteiros positivos maiores

Leia mais

Aula 2 - POT - Teoria dos Números - Fabio E. Brochero Martinez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldanha Eduardo Tengan

Aula 2 - POT - Teoria dos Números - Fabio E. Brochero Martinez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldanha Eduardo Tengan Aula - POT - Teoria dos Números - Nível III - Pricípios Fabio E. Brochero Martiez Carlos Gustavo T. de A. Moreira Nicolau C. Saldaha Eduardo Tega de Julho de 01 Pricípios Nesta aula apresetaremos algus

Leia mais

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando Caro aluo, Com o objetivo de esclarecer as dúvidas sobre a raiz quadrada, apresetamos este material a defiição de radiciação, o cálculo da raiz quadrada e algumas propriedades de radiciação. Além disso,

Leia mais

Fontes Bibliográficas. Estruturas de Dados Aula 14: Recursão. Introdução. Introdução (cont.)

Fontes Bibliográficas. Estruturas de Dados Aula 14: Recursão. Introdução. Introdução (cont.) Fotes Bibliográficas Estruturas de Dados Aula 14: Recursão Livros: Projeto de Algoritmos (Nivio Ziviai): Capítulo 2; Estruturas de Dados e seus Algoritmos (Szwarefiter, et. al): Capítulo 1; Algorithms

Leia mais

Probabilidade II Aula 12

Probabilidade II Aula 12 Coteúdo Probabilidade II Aula Juho de 009 Desigualdade de Marov Desigualdade de Jese Lei Fraca dos Grades Números Môica Barros, D.Sc. Itrodução A variâcia de uma variável aleatória mede a dispersão em

Leia mais

Módulo Tópicos Adicionais. Contagem

Módulo Tópicos Adicionais. Contagem Módulo Tópicos Adicioais Cotagem Módulo Tópico Adicioais Cotagem 1 Exercícios Itrodutórios Exercício 1. De quatos modos podemos colocar 10 garotos e 10 garotas em uma fila de modo que pessoas do mesmo

Leia mais

( 7) ( 3) Potenciação

( 7) ( 3) Potenciação Poteciação Defiição: Calcular a potêcia de um úmero real a equivale a multiplicar a, por ele mesmo, vezes. A otação da operação de poteciação é equivalete a: Eemplos: 6; 7 9 a a. a. a... a vezes Propriedades:

Leia mais

E-books PCNA. Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

E-books PCNA. Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS E-books PCNA Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 SUMÁRIO Apresetação ------------------------------------------------- Capítulo 1

Leia mais

2. COMBINAÇÃO LINEAR E DEPENDÊNCIA LINEAR DE VETORES

2. COMBINAÇÃO LINEAR E DEPENDÊNCIA LINEAR DE VETORES CAPITULO II COMBINAÇÃO LINEAR E DEPENDÊNCIA LINEAR DE VETORES Acreditamos que os coceitos de Combiação Liear (CL) e de Depedêcia Liear serão melhor etedidos se forem apresetados a partir de dois vetores

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

1. Revisão Matemática

1. Revisão Matemática Sequêcias de Escalares Uma sequêcia { } diz-se uma sequêcia de Cauchy se para qualquer (depedete de ε ) tal que : ε > 0 algum K m < ε para todo K e m K Uma sequêcia { } diz-se ser limitada superiormete

Leia mais

ITA Destas, é (são) falsa(s) (A) Apenas I (B) apenas II (C) apenas III (D) apenas I e III (E) apenas nenhuma.

ITA Destas, é (são) falsa(s) (A) Apenas I (B) apenas II (C) apenas III (D) apenas I e III (E) apenas nenhuma. ITA 00. (ITA 00) Cosidere as afirmações abaixo relativas a cojutos A, B e C quaisquer: I. A egação de x A B é: x A ou x B. II. A (B C) = (A B) (A C) III. (A\B) (B\A) = (A B) \ (A B) Destas, é (são) falsa(s)

Leia mais

Capítulo 5 Cálculo Diferencial em IR n 5.1 Definição de função de várias variáveis: campos vetoriais e campos escalares.

Capítulo 5 Cálculo Diferencial em IR n 5.1 Definição de função de várias variáveis: campos vetoriais e campos escalares. 5. Defiição de fução de várias variáveis: campos vetoriais e. Uma fução f : D f IR IR m é uma fução de variáveis reais. Se m = f é desigada campo escalar, ode f(,, ) IR. Temos assim f : D f IR IR (,, )

Leia mais

26/11/2000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR PROVA 2 MATEMÁTICA. Prova resolvida pela Profª Maria Antônia Conceição Gouveia.

26/11/2000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR PROVA 2 MATEMÁTICA. Prova resolvida pela Profª Maria Antônia Conceição Gouveia. 6//000 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO VESTIBULAR 00- PROVA MATEMÁTICA Prova resolvida pela Profª Maria Atôia Coceição Gouveia RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR, JUSTIFICANDO SUAS SOLUÇÕES QUESTÃO A

Leia mais

Prof. Rafael A. Rosales 24 de maio de Exercício 1. De quantas maneiras é possível ordenar um conjunto formado por n elementos?

Prof. Rafael A. Rosales 24 de maio de Exercício 1. De quantas maneiras é possível ordenar um conjunto formado por n elementos? USP-FFCLRP Fudametos de Matemática DCM Iformática Biomédica Prof. Rafael A. Rosales 24 de maio de 20 Combiatória Exercício. De quatas maeiras é possível ordear um cojuto formado por elemetos? Exercício

Leia mais

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES -. Calcule os seguites limites Aálise Ifiitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES a) lim + ) b) lim 3 + 4 5 + 7 + c) lim + + ) d) lim 3 + 4 5 + 7 + e) lim + ) + 3 f) lim + 3 + ) g) lim + ) h) lim + 3 i) lim +

Leia mais

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real. Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que

Leia mais

n IN*. Determine o valor de a

n IN*. Determine o valor de a Progressões Aritméticas Itrodução Chama-se seqüêcia ou sucessão umérica, a qualquer cojuto ordeado de úmeros reais ou complexos. Exemplo: A=(3, 5, 7, 9,,..., 35). Uma seqüêcia pode ser fiita ou ifiita.

Leia mais

11 Aplicações da Integral

11 Aplicações da Integral Aplicações da Itegral Ao itroduzirmos a Itegral Defiida vimos que ela pode ser usada para calcular áreas sob curvas. Veremos este capítulo que existem outras aplicações. Essas aplicações estedem-se aos

Leia mais