Resumo. Palavras-chave: Ensino de Matemática. Conhecimentos matemáticos. Educação Infantil.
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- Leonardo Fragoso Candal
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1 O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 Maia José Ribeio Babosa Especialista em Educação Infantil Univesidade Fedeal do Maanhão, ajose_ibeio@hotmail.com Raimundo Luna Nees Douto em Educação Univesidade Fedeal do Maanhão/UFMA e Univesidade CEUMA/UNICEUMA, aimundolunanees@gmail.com Resumo Abodamos neste atigo alguns aspectos do conhecimento com o objetivo de faze uma eflexão sobe o Ensinoapendizagem de Matemática na Educação Infantil no pocesso de ensino/apendizagem, expomos a impotância da matemática na educação infantil enfatizando as concepções, enfoques e desafios paa essa áea disciplina. Mostando o quanto é significativo o contato e a pesença da matemática nessa etapa da vida da ciança, podendo esulta em um desenvolvimento expessivo que viá a contibui paa as póximas etapas do seu desenvolvimento. Assim, a educação matemática ofeece nessa etapa descobetas e expeiências que tem um valo bastante influenciável nas atividades em geal e do seu cotidiano, aguçando a ciatividade, o aciocínio, os conhecimentos e a pópia linguagem. Destacamos também a essência das páticas docentes no ensino de matemática, apontando aspectos essenciais paa os esultados na apendizagem. Palavas-chave: Ensino de Matemática. Conhecimentos matemáticos. Educação Infantil. 1 INTRODUÇÃO Os númeos estão pesentes no cotidiano das cianças, elas vivenciam e paticipam de situações sociais de toca, venda e compa desde muito cedo. Pesenciam ações e distibuição de objetos em váias situações de apendizagem na escola, no convívio em outos ambientes como na família e na vizinhança. Ensina matemática paa cianças de 4 a 6 anos contibui paa o desenvolvimento da ciatividade, constução de conceitos lógicos, capacidade de esolve poblemas e socialização. Dessa foma, neste tabalho petende-se faze uma eflexão sobe como se constói o conceito de númeo e como ensina matemática de foma pazeosa e significativa na Educação Infantil. Assim, analisamos a fomação do conceito de númeos em cianças, atavés de impotantes contibuições de Kamii (2008), Piaget (apud Dehaene, 1997) e efletimos sobe a pática do educado fente às novas popostas paa o tabalho com a Matemática. A pesquisa teve caáte pedominantemente qualitativo. Mais pecisamente uma investigação-ação, pois nos envolvemos ativamente no pojeto que foi a causa da nossa pesquisa no sentido de tansfoma a ealidade do ensino de matemática na nossa sala de aula. E o pocedimento metodológico adotado foi à obsevação, a análise documental (pojeto: Conta históias: ouvi e 1 Este estudo ealizado paa fins de conclusão do cuso de Especialização em Educação Infantil ofetado pela Univesidade Fedeal do Maanhão.
2 apende com paze ) e análise/eflexão das atividades desenvolvidas. Tendo como unidade de análise o ensino de matemática atavés da liteatua infantil em uma classe de alfabetização da Escola Unidade Integada Atu Azevedo. 2 CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS: DA ABORDAGEM À APROPRIAÇÃO O conhecimento de como acontece à fomação do conceito de númeo em cianças pequenas é de fundamental impotância paa a pática nas salas de aula da educação infantil. O ensino da matemática na educação infantil tem como páticas fequentes: ensina um númeo de cada vez, depois enfatizando o seu taçado, o teino e a pecepção: po meio de poposta como passa o lápis sobe algaismos pontilhados, cola bolinhas de papel cepom ou coloi os algaismos, anota ou liga númeo de quantidade de objetos coespondentes e páticas elativas ao ensino das opeações lógicas. Nesse pocesso cabem as instituições de Educação Infantil aticula as expeiências extas-escolaes com os conhecimentos e usa de atividades visando compaa séies de objetos em função de difeentes citéios paa a fomação do conceito de númeo. Nenhuma ciança espea te seis ou sete anos e um pofesso a sua fente paa começa a pegunta sobe o funcionamento dos númeos. Nas suas inteações cotidianas, as cianças não deixam de se pegunta sobe os númeos, que númeo é esse? Como se esceve? Qual númeo vem depois dele? Quando a ciança está na escola, dento da sala de aula ela pode apende Matemática bincando; as cadeias, as mesas e outos mateiais têm que esta ao seu alcance paa que possam obsevá-las, conta-lhes. A ciança deve esta num ambiente de hamonia e facilitado paa que venham te uma apendizagem atavés de mateiais dispostos paa faixa etáia da ciança. O conhecimento lógico-matemático é estutuado a pati da Abstação eflexiva que a ciança exece sobe os objetos. É a pati da coodenação das ações que se chega à manipulação simbólica e ao aciocínio puamente dedutivo. Kamii (2008) afima que paa Piaget a abstação eflexiva é abstação do númeo. Podemos dize que o pocesso de abstação está ligado a um deslocamento ealizado pelo sujeito, a fim de que, po meio de abstação, ele seja capaz de isola e genealiza cetos aspectos de uma dada ealidade. A abstação acontece quando uma ciança considea apenas uma caacteística do objeto e ignoa as outas, como po exemplo, abstai a co, o peso, e o tamanho, isto é na faixa etáia da educação infantil.
3 Atavés da abstação eflexiva a ciança vai ciando e induz elações ente os objetos. Assim po exemplo, quando compaa o tamanho de dois objetos, a elação ente eles não existiia se não fosse a elação que é estabelecida ente os dois. O mesmo acontece quando uma ciança ao binca com pedinhas as coloca numa fila e descobe que ao conta da esqueda paa dieita obtém sempe o mesmo esultado, o mesmo númeo, que obteve anteiomente quando as contou no sentido inveso, ou quando elas foam aanjadas em cículo. 3 O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL A Matemática é um enome campo que pode e deve se exploado pelas cianças, o educado pecisa enfatiza esse univeso e convida as cianças descobiem esses conceitos pesentes no cotidiano de cada um deles. Desse modo, somos levados a concoda com Kamii (2008) quando diz que a ciança constói o númeo dia-dia. Potanto, o pofesso deve encoaja a ciança a coloca todos os tipos de coisas, ideias e eventos sobe a noção de númeos em vez de focaliza apenas a quantificação (KAMII, 2008, p.70). Com base na eflexão de Kamii acima, pecebemos a necessidade de encaminha ou encoaja a ciança a pensa sobe o númeo e quantidades de objetos que estão a sua volta e que ao mesmo tempo sejam significativos paa elas. O pofesso apesenta os algaismos aos alunos, um após o outo pimeiamente até o 5, depois de 5 a 10 e etc. Sempe tomando o cuidado de faze a identificação ente o símbolo numéico e alguma coleção de objetos. Depois de muitos execícios nesse sentido, o caminho inveso é pecoido e se apesenta o símbolo numéico e as cianças epesentam po desenhos qual é a quantidade em questão. Nesta pespectiva, o númeo é concebido como objeto pé-existente, um sabe constituído do qual se podem apesenta deteminadas caacteísticas que a ciança deve conhece e memoiza e, potanto, passível de se tansmitido como um conhecimento social. Ensina Matemática deve se um execício de expessão, ciatividade, desenvolvimento do aciocínio lógico, po isso quando usamos fomas coetas, concetas, elacionadas com a vida da ciança, o ensino de matemática pode alcança gandes dimensões didáticas e satisfaze os objetivos do pocesso educativo. Podemos estimula os estudantes a teem autonomia paa toma decisões, bem como contibui com o tabalho em gupo que consiste em um dos aspectos pincipais a se levada em consideação ao utiliza qualque tipo de mateial didático oientado a apendizagem de Matemática.
4 Muito é discutido sobe o que ensina e como ensina a matemática na educação infantil, pois acedita- se que esse eixo deve se mais cobado no Ensino Fundamental e Médio, ocasionando assim, um peigoso facasso em elação a ele. A palava paa todas as espostas é o planejamento, que implica toma decisões, fomula objetivos, seleciona pocedimentos metodológicos e os citéios e instumentos de avaliação. Planejamento nem sempe que dize que vai se confome planejou pode ocoe impevisto e deve-se esta pepaado paa sabe lida com eles. [...] o planejamento é o pocesso de pensa as ações de sala de aula de modo amplo e abangente, é um meio paa facilita e viabiliza a oganização do tabalho e os atendimentos às necessidades dos alunos; é uma atitude cítica do educado diante de seu tabalho docente. Planeja é assumi e vivencia a pática social docente como um pocesso de eflexão pemanente (SMOLE, 2000, p.175). Essa foma de pensa matematicamente delineia-se no estabelecimento de elações plausíveis lógicas, que se apoiam no desenvolvimento de conceitos, habilidades, pocedimentos divesos como: genealiza, estende, pensa, abstai e epesenta. A dinâmica do tabalho com os alunos deve opotuniza a paticipação, a ação e eflexão das atividades ealizadas, ou seja, popociona taefas em que o aluno seja levado a evive em pensamento os acontecimentos que acabaam de desenvolve, antecipa o que podeia vi a acontece e pocua peve. Desta foma, a ciança não somente podeá se confontada com uma quantidade de fatos com os quais pogessivamente se familiaá como também iá elaboa imagens mentais elativas a eles, e ao vinculá-los e da-lhes sentidos, estutua pouco a pouco os conhecimentos (CERQUETTI-ABERKANE; BERDONNEAU, 2001, p.180). 4 EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA COM CRIANÇAS DE CINCO A SEIS ANOS Existem muitas fomas de tabalha com o conhecimento Matemático na escola infantil. A Matemática está pesente na ate, na música, em históias, na foma como oganiza o pensamento, nas bincadeias, nos jogos infantis e etc. Uma ciança apende muito de Matemática, sem que o adulto pecise ensiná-la. Descobem coisas iguais, difeentes, oganizam, classificam e ciam conjuntos, estabelecem elações, obsevam os tamanhos das coisas, bincam com as fomas, ocupam um espaço e assim vivem e descobem conceitos matemáticos. Enquanto binca, a ciança pode se incentivada a ealiza contagens, compaa quantidades, identifica algaismos, adiciona pontos que fez duante a bincadeia, pecebe intevalos numéicos, isto é inicia a apendizagem dos conteúdos elacionados ao desenvolvimento
5 dos pontos aitméticos. Po outo lado, binca é uma opotunidade paa pecebe a distâncias, desenvolve noções de velocidade, duação, tempo, foça, altua e faze estimativas envolvendo todas essas gandezas (SMOLE; DINIZ; CÂNDIDO, 2000 p. 16) no livo da autoa Kátia Smole diz o seguinte: o pofesso pode cia situações na sala de aula que encoajam os alunos a compeendeem e se familiaizaem mais com a linguagem matemática estabelecendo ligações cognitivas ente a linguagem matena, conceitos de vida eal e a linguagem fomal, dando opotunidades paa eles esceveem e falaem sobe o vocabuláio matemático, além de desenvolveem habilidades de fomulação e esolução de poblemas, enquanto desenvolvem noções e conceitos matemáticos (SMOLE, 2000 p.69). A ciança pecisa inteagi social e intelectualmente com outas cianças e com os adultos paa se descenta e pode considea difeentes tipos de vista. Neste sentido o nosso papel de educadoa é de incentiva a ciança a expessa suas hipóteses, pecebe as suas lógicas pópias, poblematiza as situações vivenciadas questionamentos, desafiando-os a avança. Tabalhando com os alunos o pojeto de leitua: Os tês poquinhos. Depois de contamos a históia, as cianças se empolgaam paa encená-las. Na discussão sobe as pesonagens, o cenáio, o enedo, suge um poblema po pate do aluno. As cianças estão natualmente envolvidas em taefas de exploação do espaço e se beneficiam matemática e psicologicamente de atividades de manipula objetos desse espaço no qual vivem, pois, enquanto se movem sobe ele e inteagem com objetos nele contidos, adquiem muitas noções intuitivas que constituião as bases de sua competência espacial. (SMOLE, 2000, p.105). O pocesso de esoluções de poblemas possibilitou as cianças de pensa, toma decisões, agumenta, manifesta conhecimentos sobe o tema moadia, desencadeou uma séie de ações, compaa gandezas e expessa numeicamente a compaação na definição do tamanho e na constução de casas, expessam conhecimentos aceca de figuas planas (na definição do molde da casa) ente outas. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Matemática não é uma ciência de conhecimento isolado, pecisamos sabe como ela paticipa do desenvolvimento do se, pensa e agi, bem como as habilidades de apende. Compeendemos que o ensino atavés de uma concepção tadicional acaba afastando a ciança da matemática, pois a mesma esteeotipa esse ensino como algo que ela não consegue apende. Refeente às questões sobe as dimensões do ensino e apendizagem da Matemática na Educação Infantil, podemos pecebe claamente as dificuldades enfentadas pelos alunos e
6 pofessoes. Matemática paa as cianças faz pate de um mundo fechado de infinitos númeos sem significado paa eles. Na pespectiva de tabalho com a Matemática envolvendo a ciança como sujeito, pecebemos as atividades envolvendo o ensino de matemática se patiem do ambiente que a ceca. Descobindo assim uma foma divetida dos númeos e as fomas pesentes no maavilhoso mundo da Matemática deve se contextualizado. As situações de ensino do conhecimento matemático devem esta planejadas paa que a apendizagem aconteça de foma eal, significativa e ciadoa. Só assim essa áea de conhecimento contibuiá paa o desenvolvimento intelectual da ciança. Pensamos que o pesente atigo possa auxilia os pofessoes a buscaem outas possibilidades de páticas pedagógicas que pomovam apendizagens. E que esse campo de conhecimento possa se visto como uma áea que todos os docentes devem domina seus conteúdos, suas metodologias. Enfim, espeamos que a matemática na Educação Infantil possa contibui paa a fomação da cidadania das nossas cianças de São Luís do Maanhão. REFERÊNCIAS BERDONNEAU, Catheine; CERQUETTI-ABERKANE, Fançoise. O Ensino da Matemática na educação infantil. Tadução Eunice Guman. Poto Alege: Ates Médicas, CÂNDIDO, Paticia; DINIZ, Maia Ignez; SMOLE, Kátia Cistina Stocco. Matemática de 0 a 6 anos: bincadeias infantis nas aulas de matemática. Poto Alege: Ates médicas, 2000a.. Matemática de 0 a 6: esolução de poblemas. Poto Alege: Ates Médicas, 2000b, v. 2. DEHAENE, Stanislas Numbe Sense: How the mind ceates mathematics. New Yok: Oxfod Univesity pess KAMII, Constance. A ciança e o númeo - Campinas, SP: Papius, SMOLE, Kátia Cistina Stocco. A Matemática na Educação Infantil. Poto Alege. Ates Médicas Sul,
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