A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS PEQUENAS¹. Tyciana Vasconcelos Batalha Graduanda em Pedagogia

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1 A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS PEQUENAS¹ Tyciana Vasconcelos Batalha Gaduanda em Pedagogia Univesidade Fedeal do Maanhão (UFMA). alftyci@gmail.com Nilcia Moaes Costa Gaduanda em Pedagogia Univesidade Fedeal do Maanhão (UFMA). nilcia7_moaes@hotmail.com Fancy Sousa Rabelo Mesta em Educação, pofessoa e oientadoa da pesquisa. Univesidade Fedeal do Maanhão (UFMA). fanabelo@hotmail.com RESUMO Esta pesquisa discute sobe a oganização do espaço paa o desenvolvimento de cianças de 3 a 5 anos. Tendo como objetivo compeende a oganização dos espaços e suas influências o desenvolvimento das cianças pequenas na Educação Infantil., O apote teóico se subsidiou em: Sanches (2003), Fanco (2009), Zabala (1998), Rinaldi (2002), ente outos. A abodagem qualitativa embasou a pesquisa empíica, cujo lócus se deu em uma escola da ede municipal de São Luis, com dados geados pela obsevação não paticipante e a entevista semiestutuada com 3 pofessoas atuantes nesta etapa de ensino. Os esultados apontam que a instituição apesenta espaços ociosos, não se adequando as indicações popostas paa a qualidade na Educação Infantil, poque apesa de não possui uma estutua adequada paa o desenvolvimento físico, moto, afetivo e cognitivo das cianças pequenas, também não utiliza de foma ciativa tais espaços em favo da ludicidade na escola. Palavas-chave: Espaço. Ciança. Desenvolvimento. 1 INTRODUÇÃO O espaço na escola de Educação infantil é tão impotante quanto os ecusos lúdicos utilizados paa o desenvolvimento de habilidades da ciança pequena, po isso considea-se que este espaço também favoece as divesas linguagens infantis, e consequentemente move esta pesquisa, uma vez as inquietações sugiam a pati da obsevação não-paticipante sobe tabalho docente, ealizado na disciplina de Estágio em Gestão do Tabalho Docente I ofetada pelo cuso de Pedagogia da UFMA. Este tabalho é esultado de uma pesquisa ealizada no cuso de Pedagogia, na disciplina Estágio em Gestão de Tabalho Docente I no segundo semeste de contato@fipedbasil.com.b

2 Com a vivência in lócus a pati da efeida disciplina, o espaço foi a dimensão delimitada paa o nosso estudo, pois consideamos impotante a sua oganização e a maneia de como é utilizado pelas cianças. Diante disto, delineou-se como objetivo, analisa a oganização do espaço na Educação Infantil e sua influência paa o desenvolvimento de cianças pequenas e bem pequenas em uma escola da ede municipal de São Luis. A investigação tem enfoque na abodagem qualitativa, cujas caacteísticas envolvem o ambiente natual como fonte dieta paa coleta de dados e o pesquisado é o instumento-chave (PRODANOV; FREITAS, 2013, p.70) e os dados foam geados pela entevista semiestutuada com 3 pofessoas da efeida escola e a obsevação não-paticipante em que os esultados de tais dados foam analisados a luz dos autoes destacados neste texto. 2 O ESPAÇO NA ESCOLA DA INFÂNCIA: luga que deve acolhe e desenvolve as cianças pequenas No Basil, a educação infantil compeende as idades de zeo a cinco anos e o dieito a infância é um ato ecente, decoente do pocesso de industialização e ubanização do país. Ocoe o cescimento das cidades localizadas nas egiões icas, pela migação das áeas mais pobes que buscavam tabalho e melhoes condições de vida (SANCHES, 2003, p. 63). Paa o efeido auto, as ceches não tinham como objetivo o ato de educa, apenas o assistencialismo, pois seviam paa cuida das cianças enquanto os pais iam tabalha. Com a Constituição Fedeal Basileia de 1988, as cianças começaam a possui dieitos mínimos, como a assistência gatuita em ceches e pé-escolas (BRASIL, 1988). Com o dieito a educação, o Estado tem o deve de gaanti o cumpimento da lei, confome at. 4º da Lei 9.394/1996, sempe tendo vaga na unidade educativa o mais póximo do local de sua esidência. Entetanto paa que tenhamos uma educação de qualidade, não basta apenas o pescito em leis, mas também de escolas e pofessoes que enxeguem as cianças pequenas como sujeitos ativos que intevém no contexto em que são inseidas. Paa Rinaldi (2002), o espaço na escola deve se bem definido e planejado de foma que ataia a atenção das cianças, deve se um ambiente de apendizagem e o pofesso deve te autonomia paa toná-lo de foma acolhedo, popiciando ação, eflexão e elações ente os indivíduos envolvidos. O espaço deve favoece o apendizado, não de foma mecânica, pois as contato@fipedbasil.com.b

3 cianças são capazes de cia, intepeta, pegunta, potagoniza o conhecimento, poque quando se popicia na educação infantil a apendizagem de difeentes linguagens simbólicas, possibilita-se as cianças coloca em ação conjunta e multifacetada esquemas cognitivos, afetivos, sociais, estéticos e motoes (BARBOSA; HORN, 2008, p.28). Tonando-as futuamente pessoas independentes e seguas de suas ações. E não pecisa te objetos caos, em qualque escola ou ceche podemos te um espaço com objetos que as estimulem. Paa Cavalho e Rubiano (2001, p.111) a vaiação da estimulação deve se pocuada em todos os sentidos: coes e fomas; músicas e vozes; aomas e floes e de alimentos sendo feitos; opotunidades paa pova difeentes saboes. Neste sentido, é impotante estimula tais sentidos, paa tanto podemos usa tempeos caseios, folhas secas de difeentes textuas, etalhos de pano, objetos eciclados. O impotante é que as cianças estejam cecadas de novidades sempe. A pesquisa de campo desenvolvida atavés das técnicas de obsevação e da entevista teve como sujeitos, as pofessoas denominadas neste texto de D1, D2 e D3 e cuja idade estão ente 20 e 50 anos, gaduadas em pedagogia. Peguntou-se paa as mesmas que concepções as pofessoas possuíam aceca do espaço na escola, das quais D1 e D2 caacteizaam como amplo e aejado adequado às necessidades das cianças. Já D3 apontou que Espaço da educação infantil é aquele que popociona o desenvolvimento global da ciança e deve se atativo e bem estutuado, que possa ofeece possibilidades paa que a ciança desenvolva atividades de movimento, eceação e sinta-se estimulada paa apende. De acodo com a fala das pofessoas, ainda é incipiente a compeensão do espaço como fato de desenvolvimento infantil, apenas uma (D3) se apoxima dessa impotância poque aponta paa o desenvolvimento global da ciança e as múltiplas linguagens infantis. A compeensão deste espaço é fundamental, uma vez que: Os ambientes físicos da instituição de Educação Infantil devem efleti uma concepção de educação e cuidado espeitosa das necessidades de desenvolvimento das cianças, em todos seus aspectos: físico, afetivo, cognitivo, ciativo. Espaços intenos limpos, bem iluminados e aejados, com visão ampla do exteio, seguos e aconchegantes, evelam a impotância confeida às múltiplas necessidades das cianças e dos adultos que com elas tabalham; espaços extenos bem cuidados, com jadim e áeas paa bincadeias e jogos, indicam a atenção ao contato com a natueza e à necessidade das cianças de coe, pula, joga bola, binca com aeia e água, ente outas atividades (BRASIL, 2009, p. 50). O desenvolvimento da ciança deve sempe se acompanhado pelos pais e pofessoes, uma vez que a aquisição do conhecimento é feita gadualmente, e a intevenção é positiva quando contato@fipedbasil.com.b

4 se conhece os pequenos com quem se convivem. Também foi peguntando aos sujeitos, sobe como os espaços podem favoece expeiências e inteações ente as cianças, D1 declaou que usa o espaço de foma coletiva paa favoece as inteações, sem explica como sucedeia o pocesso, todavia D2 e D3 discoeam um pouco mais: D2: Diante das atividades que são ofeecidas ajuda na socialização das cianças, no contato com o outo, no movimento. Ao exploa todos os espaços a ciança se estimula favoecendo seu desenvolvimento e adaptação ao ambiente escola; D3: Nos espaços eles apendem a dividi e a compatilha, a folhea, toca expeiências, conta o que já aconteceu, apendem as coes, a escolhe e compatilha ente os coleguinhas, desde que sejam exploados adequadamente com a intensão de alcança objetivos popostos das atividades ealizadas. De acodo com as falas, as pofessoas demonstam sabe que o espaço é povocado de apendizagens, po isso o espaço paa educação das cianças pequenas não pode se uma estutua ígida e unifome, e sim atende às caacteísticas de cada contexto e pomove situações divesificadas. Os Indicadoes da Qualidade na Educação Infantil fazem efeência a espaços extenos, destacando que [...] espaços extenos bem cuidados, com jadim e áeas paa bincadeias e jogos, indicam a atenção ao contato com a natueza e à necessidade das cianças de coe, pula, joga bola, binca com aeia e água, ente outas atividades. (BRASIL, 2006, p. 50). Logo é peciso que o espaço exta-sala pecisa se vivenciado, contudo, na obsevação não se contemplou tal fato, pois os ambientes devem fonece opotunidades paa as cianças andaem, coeem, subiem, desceem e pulaem, pemitindo-lhes tenta, falha e tenta novamente. (CARVALHO; RUBIANO, 2001, p. 110). Esses apontamentos nos leva a pensa na necessidade do planejamento das pofessoas paa oganiza a dinâmica de tabalho e tona a escola e seus espaços, momentos geadoes de apendizagens e desenvolvimento infantil. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Oganiza um espaço paa cianças pequenas é pensa que este não apenas poduz conhecimentos, mas opotuniza a vivência da iqueza das inteações que se estabelecem ente ciança-ciança e ciança-adulto, tais elações devem se pemeadas de condições quantitativas e qualitativas, uma vez que a oganização espacial planejada de foma intencional contibui paa que os pequenos e pequenas possam usa o tempo-escola de foma podutiva, ou seja, de atividades do seu inteesse, ao mesmo tempo que tais espaços possam cia novas necessidades. Os espaços desenvolvem a autonomia e a constução do apendizado. O papel do adulto é pomove atividades que aguce a cuiosidade das cianças, fazendo com que exploem os contato@fipedbasil.com.b

5 difeentes ambientes e lugaes. Fazendo cantinhos, usando mateiais eciclados, constuindo com elas, um ambiente dinâmico e cheio de expeiências. Concluímos pela pesquisa, que o espaço da escola obsevada ainda é usado de foma incipiente paa o que está poposto confome os indicadoes de qualidade na educação infantil, a compeensão da impotância deste é visível nas falas das docentes, poém a obsevação demonstou que há muito ainda po faze em favo do desenvolvimento infantil. REFERENCIAS BARBOSA, Mais Camen Silveia; HORN, Maia da Gaça Souza. Pojetos pedagógicos na educação infantil. Poto Alege: Atmed, 2008 BRASIL, MEC. Constituição da República Fedeativa do Basil. Lei Fedeal de 05/10/1988. Basília: Senado Fedeal, Lei de Dietizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei Fedeal n.º 9.394, de 26/12/ Refeencial cuicula nacional paa a educação infantil. Ministéio da Educação e do Despoto, Secetaia de Educação Fundamental. Basília: MEC/SEF, Indicadoes da qualidade na Educação Infantil. Basília, DF: MEC/ SEB, CARVALHO, Maia Campos de; RUBIANO, Mácia R. Bonagamba. Oganização dos Espaços em Instituições Pé-Escolaes. In: OLIVEIRA, Zilma Moais. (og.) Educação Infantil: muitos olhaes. 5. ed. São Paulo: Cotez, 2001 FRANCO, V. A psicopatologia infantil vista pelos pofessoes: necessidades de intevenção psicológica em cianças do pimeio ciclo. Rev. NUFEN [online]. Vol.1, n.1, p , Disponível em: acesso em 31 maço PRODANOV, Clebe Cistiano; FREITAS, Enane Cesa de. Metodologia do tabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Tabalho Acadêmico. 2. Ed. Nova Hambugo, RS: FEEVALE, RINALDI, Calina. Reggio Emilia: a imagem da ciança e o ambiente em que ela vive como pincípio fundamental. In: GANDINI, Lella; EDWARDS, Caolyn (Og.). Bambini: a abodagem italiana à educação infantil. Poto Alege: Atmed, SANCHES, E. C. Ceche: ealidade e ambigüidades. São Paulo: Vozes, contato@fipedbasil.com.b

6 ZABALA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Poto Alege: Atmed,