TEXTO, POSSIBILIDADE DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 1. Járede Sousa Barros de Oliveira de Oliveira RESUMO

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1 TEXTO, POSSIBILIDADE DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 1 Jáede Sousa Baos de Oliveia de Oliveia Pedagoga gaduada pela Faculdade de Ciências Humanas de Vitóia, FAVIX/ES, especialista em Psicopedagogia pela Univesidade Positivo/PR jaedesousa@ymail.com RESUMO Tata sobe alfabetização pode se ecoente, poém necessáio, pois ainda é possível senti no meio social os impactos dessa etapa de escolaidade e poque ainda, pivilegia-se a aplicação de técnicas de decodificação e codificação de letas e sons, expondo assim as cianças a um conhecimento descontextualizado. A situação exposta se tona mais inquietante pela existência de vasta bibliogafia sobe a temática, pesquisas e debates que fonecem conhecimentos teóicos e páticos que podem contibui de modo significativo paa o ompimento desse cículo vicioso. A pati da leitua e análise da publicação Ensina a Le e a Esceve: uma possibilidade de inclusão social, da pofessoa Sanda Bozza, o pesente atigo aboda desde os conceitos de alfabetização e letamento, que são elementos indissociáveis no pocesso de alfabetização, evidencia aspectos impotantes sobe as páticas alfabetizadoas tendo o texto como o cento do tabalho e essalta o papel do pofesso como mediado do pocesso. Palavas-chave: Alfabetização. Letamento. Texto. 1 INTRODUÇÃO No seu sentido mais estito, alfabetização efee-se à apendizagem da leitua e da escita, designando a capacidade de decodifica os sinais gáficos, tansfomando-os em sons e codifica os sons da língua, tansfomando-os em sinais gáficos. Duante muito tempo buscou-se a aplicação de métodos que melho facilitassem a aquisição de tais códigos e sons, sendo a epodução e o teino as taefas mais utilizadas paa este fim. As habilidades decoentes dessas páticas coespondiam às necessidades da sociedade da época. Poém, devido às mudanças sociocultuais e econômicas, foi necessáio tona mais abangente, não somente o temo, mas também todas as páticas elacionadas à alfabetização. O indivíduo que antes pecisava apenas domina códigos e sons, agoa deve tona-se capaz de modifica seu estado e aplica seus conhecimentos numa sociedade que assim o exige. De acodo com Cagliai (1999, p.15) essa atividade está dietamente ligada ao tabalho futuo que esses alunos ião desempenha, escevendo paa a sociedade e a cultua da época. 1 Pojeto de pesquisa contato@fipedbasil.com.b

2 Nessa pespectiva, suge o temo de Letamento: Ação ou condição de quem não apenas sabe le e esceve, mas cultiva as páticas sociais que usam a escita. (SOARES, 2006, p. 47). O tabalho com o texto, no dia a dia em sala de aula, ofeece inúmeas possibilidades de alfabetiza a pati de situações eais do uso do código da escita. A pati da leitua e análise da publicação Ensina a Le e a Esceve: uma possibilidade de inclusão social, da pofessoa Sanda Bozza, o pesente atigo tata desde os conceitos de alfabetização e letamento, que são elementos indissociáveis no pocesso de alfabetização, evidencia aspectos impotantes sobe as páticas alfabetizadoas tendo o texto como o cento do tabalho e essalta o papel do pofesso como mediado do pocesso, constituindo-se em uma pesquisa bibliogáfica. 2 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Os conceitos de alfabetização e letamento essaltam duas dimensões impotantes da apendizagem da escita. De um lado, as capacidades de le e esceve popiamente ditas, e, de outo, a apopiação efetiva da língua escita: [...] apende a le e esceve significa adquii uma tecnologia, a de codifica em língua escita e de decodifica a língua e a popiedade (SOARES, 1998, p.39). Alfabetização se efee ao pocesso po meio do qual o sujeito domina o código e as habilidades de utilizá-lo paa le e esceve. Tata-se do domínio da tecnologia, do conjunto de técnicas que o capacita a exece a ate e a ciência da escita. Letamento, po sua vez, é o execício efetivo e competente da escita e implica habilidades, tais como a capacidade de le e esceve paa infoma ou infoma-se, paa inteagi, paa amplia conhecimento, capacidade de intepeta e poduzi difeentes tipos de texto, de insei-se efetivamente no mundo da escita, ente muitas outas. A escola tem papel fundamental na inclusão das cianças no mundo letado, assim como na sua fomação como usuáio desse sistema simbólico. Pois se constitui em um espaço pivilegiado paa aquisição dessas habilidades, é necessáio um olha atento dos fomadoes paa os inteesses, as cuiosidades, os mateiais de acesso, os hábitos e os modos de vive das cianças. É necessáio pensa em uma poposta pedagógica capaz de assegua ao apendiz a tecnologia da escita e, ao mesmo tempo, a apopiação contato@fipedbasil.com.b

3 desse sistema, ou seja, favoece o apendizado da escita de modo significativo dento de contextos e situações de uso eal do texto. Os encaminhamentos metodológicos a pati do tabalho com o texto popocionaá às cianças não somente a capacidade de elaciona símbolos gáficos e vice-vesa, mas também desenvolve, ao mesmo tempo, a capacidade e habilidades que lhe pemitam faze uso da linguagem escita nas difeentes fomas como ela se apesenta na sociedade. Sendo o pofesso, o pincipal aticulado desse pocesso, deve atua igualmente como esponsável em assegua às cianças a aquisição de capacidade e habilidades que lhe possibilitem compeende e poduzi difeentes tipos de textos, de acodo com suas caacteísticas. Paa isso, deve compeende as seguintes questões, também colocadas po Bozza: Po que o texto e não a leta? Qual o texto? Como desenvolve o tabalho com o texto? 2.1 POR QUE O TEXTO? Insei a ciança no univeso da leitua e da escita, tanto paa encantá-la, como paa mosta seus usos e sua impotância é a pimeia ação acetada de quem tem a esponsabilidade do letamento. Ao contáio do que os métodos tadicionais de ensino insistem em afima, aliando imagens a palavas, a escita não é a epesentação da fala nem a epesentação dieta dos objetos. A escita é um sistema de epesentação, tem leis pópias e epesenta os sons que nomeiam o mundo físico e abstato. Dessa foma, nada mais pagmático do que se inicia o tabalho de aquisição da escita com as cianças efletindo diaiamente, desde muito cedo, sobe a possibilidade que se tem de tansfoma a escita em fala, no momento da leitua, e a fala em escita, no momento do texto coletivo, quando o pofesso é esciba do aluno, egistando suas falas no quado ou cataz, ou ainda, fazendo a leitua apontada do que está escito. Como se pode pecebe, apenas o texto dá conta dessas eflexões. contato@fipedbasil.com.b

4 É no texto e no contexto que as palavas e, consequentemente, as letas e sílabas adquiem significação. Potanto, o caminho mais ápido e eficiente paa se tabalha com o aluno o conceito de palavas, de sílabas e das letas com seus espectivos e múltiplos sons, é atavés do que a sociedade poduz e veicula atavés do texto. 2.2 QUAL O TEXTO? O texto a se efletido em classe é o texto significativo. Aquele que cicula socialmente, que é escito po alguém, com alguma intenção e é destinado a deteminado intelocuto, seja ele eal ou vitual. Dessa foma, tudo que a sociedade poduz linguisticamente é passível de eflexão no inteio da escola. Quanto maio a gama de supotes, também conhecidos como potadoes, e a divesidade tipológica acessada pelo aluno, maio a possibilidade de ampliação de sua competência na leitua e na escita. Todavia, há gêneos cujo estudo deve se gaantido, pois dado à pofusão de sua podução, emontam-se como ícones nos meios de comunicação e fazem pate do univeso letado contempoâneo. Dessa foma, é necessáio gaanti as páticas de leitua e podução textual po meio do tânsito, no mínimo, po quato gêneos de escita: JORNALÍSTICO entevistas, debates, notícias, manchetes, epotagens, esenhas, classificados, etc.; LITERÁRIO contos, lendas, poemas, adivinhas, povébios, canções, quadinhas, fábulas, históia em quadinhos, etc.; DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA elatos históicos, textos enciclopédicos, vebetes, estatutos, declaações de dieitos, etc.; etc. PUBLICITÁRIO anúncios, slogans, catazes, folhetos, popagandas, campanhas, 2.3 COMO DESENVOLVER O TRABALHO COM O TEXTO? Po meio de tês páticas: poduzidos pelos alunos; Leitua de textos com função social, selecionados pelo pofesso e também contato@fipedbasil.com.b

5 Análise linguística de textos com função social, selecionados pelo pofesso e também poduzidos pelos alunos; Podução textual, como função social, coletiva e individual. É nesse sentido que a escola deve considea o ensino da língua: inseindo-o em um contexto no qual a ciança já vivencia um ambiente letado, já inteage com páticas oais e escitas da língua, dimensionando tês tipos de atividades ligadas, espectivamente, aos fenômenos da fala, da escita e da leitua. Convém essalta que a pática de ensino necessita se adequada, validada e econstuída a pati do conhecimento que se tem das cianças e também das inteações que se estabelecem ente os paticipantes. Os encaminhamentos metodológicos centados no texto possibilitam uma educação compometida com esta qualidade efeenciada socialmente. Uma pática pedagógica autônoma gaante as condições paa o execício pofissional competente, assim o pofesso pecisa assumi o papel de mediado ente as ideias do aluno e o ato de esceve, bem como as ideias do auto e o ato de le. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao analisa os diecionamentos descitos, a pati do tabalho centado no texto, foi possível pecebe a necessidade de inclui metodologias que favoeçam o contato com a divesidade textual que cicula socialmente, de modo a gaanti a imesão dos alunos em uma cultua letada, fonecendo-lhe base paa continuidade de sua vida acadêmica, bem como paa despenha o seu papel na sociedade. Paa que haja êxito na aplicabilidade desses encaminhamentos, o pofesso deve atua como mediado desse pocesso, munindo-se constantemente de difeentes estatégias a fim de alcança a todos que pecisam se imesos nessa cultua escita, de modo significativo. contato@fipedbasil.com.b

6 REFERÊNCIAS BOZZA, S. Ensina a Le e a Esceve: uma possibilidade de inclusão social. Pinhais: Editoa Melo, BRASIL. Ministéio da Educação. Secetaia de Educação Básica. A ciança de 6 anos, a linguagem escita e o ensino fundamental de nove anos. Belo Hoizonte, UFMG/FaE/CEALE, Ministéio da Educação. Secetaia de Educação Básica. Pó-Letamento: alfabetização e linguagem. Basília, DF, CAGLIARI, L.C. Alfabetizando sem o bá, bé, bi, bó, bu. São Paulo: Spicione, SOARES, M. Letamento e Alfabetização: as muitas facetas. Revista Basileia de Educação, out contato@fipedbasil.com.b

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