A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

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1 A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Mayla Feeia da Silva1; Univesidade Estadual da Paaíba (maylaf.silva2@gmail.com ) Flávia Meia dos Santos; Univesidade Estadual da Paaíba (flavinhaasantos20@gmail.com) Quézia Teodoo de Sousa; Univesidade Estadual da Paaíba (quezia_tvsousa@hotmail.com ) RESUMO: Nossa pesquisa seá embasada no desenvolvimento do ensino e apendizagem a pati da elação pofesso-aluno. O ensino que gealmente é paticado, não pioiza uma elação do docente com o estudante que vá além dos livos e conteúdos e costumam citica aqueles que dão pioidade ao diálogo. Isso na maioia das vezes não taz o estimulo necessáio paa que o aluno consiga possegui em sua vida escola. O docente pecisa compeende que o seu papel é de estema impotância tento em vista que, em muitas situações ele pecisa compeende o contexto da sala de aula paa possegui com páticas de ensino que levem ao incentivo da comunicação e inteação. É patindo destes pessupostos que desenvolvemos como se pode ensina dialogando e sem fugi dos assuntos escolaes, compovando atavés de estudos bibliogáficos como chega a este tipo de ensino, que se tona mais podutivo e possível de se aplica quando compeendido de maneia podutiva. Usaemos como embasamento Aoyo (2000), Lopes e Silva (2001), Moales (1999), Moetto (2005), Peenoud (2001), Saint-Onge (1999) fazendo o seguinte questionamento: faze uso do diálogo no momento do ensino, paa uma apendizagem podutiva com a elação pofesso-aluno? Tendo em vista assim iemos popo fomas de ensino a pati do uso diálogo do docente e do elacionamento podutivo no momento da apendizagem, também tazendo a como poposta o posicionamento e ponto vista que o docente pecisa exece diante de tais questionamentos que sugem no decoe do pocesso de ensino e apendizagem que envolvem a comunicação ente aluno e pofesso. Palavas-chave: Ensino, Apendizagem, Diálogo, Aluno-pofesso. INTRODUÇÃO Consegui mante um clima agadável em sala de aula e desenvolve um bom elacionamento com os alunos é uma taefa bastante desafiadoa paa o pofesso, tendo em vista que além dos fatoes humanos a estutua física das escolas aamente tazem um apote paa que isso aconteça. No entanto sabemos que quando há um envolvimento do pofesso além do que os conteúdos pescevem é possível alcança maioes desempenhos quanto à apendizagem dos alunos. 1 Bolsista CAPES pelo PIBID.

2 Duante a podução deste tabalho temos como objetivo geal compeende as maneias e meios de, como o ensino pode se paticado atavés do diálogo e inteação ente pofessoe-aluno? Patindo então deste questionamento iemos, então, discoe especificando o esultado que essa inteação pode gea no pocesso de apendizagem e as colaboações que a adequação do docente ao contexto dos discentes pode influencia no inteesse dos estudantes po causa de um ensino e apendizagens significativas. As contibuições que um bom elacionamento do pofesso com os alunos pode taze são inúmeas e positivas, pois tia o pofesso da posição de possuido do total conhecimento e o tona mais póximo da ealidade que a tuma e os alunos estão inseidos. Isso pemite que o docente desenvolva diálogos podutivos, sem fugi dos assuntos escolaes, duante o pocesso de ensino que esultaam em uma apendizagem mais significativa. Diante desses fatos, a segui iemos discuti sobe a influência que elação e a comunicação ente pofesso aluno pode exece paa que a apendizagem esulte em algo podutivo e significativo paa o discente. Paa que a metodologia utilizada neste tabalho fosse desenvolvida, foam ealizadas leituas e fichamentos fundamentando assim o tema em uma evisão bibliogáfica. Os teóicos utilizados foam Aoyo (2000), Lopes e Silva (2001), Moales (1999), Moetto (2005), Peenoud (2001), Saint-Onge (1999), pois eles tazem impotantes contibuições paa fundamenta a pesquisa. Com esse tabalho, popõe-se desenvolve pontos que destacam a impotância que há em desenvolve um ensino e apendizagem significativos a pati da comunicação ente pofesso-aluno. 2 A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSOR ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 2.1 A influência da elação pofesso aluno no pocesso de ensino O ato de ensina, po mais venham sugindo novas páticas, ainda é sujeito ao velho mecanismo em que a elação ente pofessoes e alunos não passa de um meo ato de tansfeência e ecepção. Po vezes essa pática não povoca no aluno um esultado positivo e quando aamente acontece depende da disposição dele de quee apende o que é peciso paa atingi êxito em deteminada matéia. Isso acontece po não have do pofesso incentivo

3 suficiente paa que pate pedominante da tuma busque absove o conteúdo. Sobe isso Moales (1999, p. 21) afima que essa: É a áea nomal. O pofesso explica o que que explica e o aluno apende poque que apende: atende em classe, faz os tabalhos pedidos etc. Nessa áea, temos os pocessos habituais de ensino-apendizado; a ênfase habitual está na aquisição dos conhecimentos e habilidades pópios da matéia. Se nossa atenção habitual e nossa peocupação pelos alunos não saem desse espaço, já começamos a exclui aspectos muito impotantes. Entetanto, é nessa áea que costumamos empega quase todo o nosso tempo e a nossa atenção conscientes. Ou seja, o pofesso só ensina o que já é pescito pela matéia, não pemitindo que haja um desenvolvimento dos conteúdos paa que dê espaço aos outos alunos, que apaentemente não se inteessam em apende algo no âmbito escola, isso também só faz com que o conhecimento adquiido pelos alunos que se dispõem não passe da simples memoização. A questão é que esse modo de ensina limita a espaço físico da sala de aula e infelizmente é o que a maioia dos docentes tende a patica, deixando de lado elações podutivas ente pofessoes, alunos e conteúdos que podem da chance de descobi uma maneia podutiva paa desenvolve o ensino. No âmbito da sala de aula o pofesso pecisa está disposto a se guiado pelo que o ensino popõe, não de foma mecânica, que se pende somente ao que o é descito, mas sob uma pespectiva de elaciona-se com o conteúdo fazendo com que haja a facilitação da tansfeência, do que é poposto, paa os alunos. Essa tansfeência é facilitada quando se põe à pova o postulado de que basta escuta paa apende e fala paa ensina (SAINT-ONGE, 1999, p. 78). Ou seja, é peciso que haja uma toca de aspectos a seem descobetos atavés de uma elação podutiva ente pofesso e aluno, na qual o ensino se tonaá algo mais atativo, fazendo com que povavelmente, o ensino seja significativo paa boa pate da tuma. Quando o pofesso se dispõe a tabalha sob o ponto de vista de elação podutiva, que vai além do conteúdo, é peciso entende que o aluno não é um simples acumulado de infomações, ou seja, um meo ecepto-epetido. (MORETTO, 2005, p. 95). Sendo assim cabe ao docente desenvolve sua pática pedagógica sob o ponto de vista de que se há em uma sala de aula alunos com algum tipo de conhecimento pévio, que não são meos sees sem nenhuma compeensão de linguagem, po exemplo. O ensino quando paticado com a intenção de se obte um esultado podutivo pecisa se elacionado com divesos fatoes duante a sua pática. Quando o pofesso(83) faz uso

4 atifícios que pemitem que se elacione o conteúdo com o contexto da sala de aula, dos alunos e dele mesmo se tem a opotunidade de desenvolve atividades que ultapassam o simples e comumente usado de modo ensina sem elaciona com o socialmente vivido. Cada vez mais que nos apofundamos em conhece páticas de ensino que fazem elações com páticas podutivas, vemos que O ensino é uma atividade que pemite aos membos de uma sociedade apopia-se das capacidades que possibilitam esses desenvolvimentos. (SAIN-ONGE, 1999, p. 133). Ou seja, quando o ensino é associado a uma pática de desenvolvimento podutiva, ele tende a ofeece elações com outos umos sociais. A isso podemos agega o fato de que quando se há uma elação pofesso-aluno bem sucedida em sala de aula, podeá contibui com o desempenho do aluno não só no âmbito educativo, mas também no social. A elação pofesso aluno em sala de aula paa se paticada de maneia eficaz antes de tudo pecisa se compeendida. A foma de como ela deve se executada pecisa de entendida com claeza, paa que não haja uma aplicação eada e consequentemente um esultado negativo. Sobe isso Moales (2003, p. 11) afima o seguinte: Podemos coe o isco de entende po elação o mais infomal (se somos ou não amáveis, se cumpimentamos etc.), quando a vedade é que o mais pofissional de nossa atividade (como pode se comenta o pogama, oganiza uma atividade em aula, explica um tema etc.) também é um modo de elação ou se dá em um contexto elacional. Com isso fica bem clao que, a elação aluno pofesso vai muito além da simpatia do docente em sala de aula, é algo que quando se une com o pocesso de ensino se tona mais um atifício paa compeensão dos alunos no que se petende deixa de impotante paa eles apendeem. Essa elação não pode ultapassa os limites de espeito ente ambos, po isso é muito impotante que ao paticá-la o pofesso saiba media o que se petende faze, pois quando isso acontece há na podução do ensino uma atividade no ato de apende, que pemitiá ao aluno faze elações com outos contextos de vivência. 2.2 A podução da apendizagem significativa atavés da comunicação ente pofesso aluno

5 Podemos considea a apendizagem como o esultado do ensino estando ambos inteligados, de foma que quando o ensino é mal paticado esultaá em um apendizado negativo. Paa que se possa obte uma apendizagem significativa, é peciso que no momento da podução desta o pofesso saiba avalia de acodo com seus métodos de ensino. Uma das opções que se pode faze uso é a comunicação ente pofesso aluno, que quando feita com a intenção de da continuidade ao exposto no momento do ensino, pode despeta novos apendizados. No entanto é peciso sabe que A comunicação com os alunos não passa de uma faceta do ofício de pofesso, poém ela evidencia de foma paticula os dilemas que constituem o seu pão de cada dia. (PERRENDOU, 2001, p. 23) Ou seja, a comunicação é algo a mais que o docente pode faze uso e quando se escolhe essa modalidade, é possível se descobi o que foi ou não podutivo no momento do ensino. É peciso entende que a comunicação é dietamente ligada a inteação e esta não pode se excluída do pocesso de apendizagem, pois é uma necessidade que está ineente ao se humano. A pópia históia da nossa evolução como espécie humana nos aponta a esposta: nos fomamos humanos no convívio com outos humanos. (ARROYO, 2000, p. 164), sendo assim pecisamos da inteação paa convive em sociedade e a escola pecisa ultapassa, atavés da comunicação, seus muos que os alunos tenham em sua conduta, páticas que o pemitam inteagi com difeentes setoes do meio social. Boa pate da ealidade que temos hoje em algumas escolas são contextos que fogem do incentivo a comunicação, tonado cada vez mais os alunos distantes de uma apendizagem significativa com o incentivo atavés da comunicação. É uma elação apenas de um pofesso onisciente com alunos apendizes ignoantes. (ARROYO, 2000, p. 165) A pecepção que se tem é de que não há necessidade de pomove inteações ente pofesso aluno apendizagem, pois subentende-se que não há podutividade na comunicação, que ela é só mais uma foma de ludibia os alunos, peda de tempo, etc. O que comumente se pioiza na sala de aula é aquele aluno calado, que não se coloca em aula e é isso que pofessoes usualmente pefeem numa tuma. Po isso muitas vezes ele evita patica avaliações de apendizagem que envolva o diálogo, a discussão, o ato de fala. Sendo assim (ARROYO, 2000, p. 165) fala que: Mante os alunos silenciados é a negação de uma matiz educativa elementa: só há educação humana na comunicação, no diálogo, na inteação ente humanos. Escola silenciosa é a negação da vida e da pedagogia. No silêncio os alunos podeão apende sabees fechados, competências úteis, mas não apendeão a seem humanos.

6 A comunicação é essencial paa que haja a podução de um sentido positivo no ato da apendizagem. Não aceita esse fato faz com que cada vez mais ela não aconteça de maneia eficiente, sevindo só paa o momento da avaliação, não sendo instigado o desejo de conhece mais sobe deteminado conteúdo. O Objetivo da apendizagem se esume somente ao fato de que é peciso atingi uma nota. Paa que a comunicação no momento da apendizagem seja bem execida o pofesso não pecisa só de uma fomação acadêmica ou de tempo de expeiência em sala de aula é algo que se deve muito a pesonalidade ou à inteligência do pofesso: o que se pensa claamente é enunciado facilmente e, ecoendo ao bom senso, é possível comunica de foma eficaz. (PERRENDOU, 1999, p. 17) Ou seja, é peciso que o docente já tenha em si essa concepção de que é petinente usa a comunicação aliada a inteação, no momento de avalia sua pática de ensino atavés da apendizagem. No momento de aplica a os modos de avaliação sob a pespectiva de usa a comunicação, algumas atividades são mais viáveis, pois são difeentes dos modos tadicionais de análises que são usados com mais fequência. É peciso está atento em como vai se executada essa etapa, pois não se pode idealiza algo que é foa do contexto dos alunos, achando que está se fazendo algo podutivo. Antes da elaboação é peciso leva em consideação o modo como o ensino foi paticado e como ele foi ecebido pelos alunos. Faze uso do diálogo se tona algo muito viável É vital te dieito e tempo de paa convesa. Essa é uma fonte de sentido, de identidade, de foça. (PERRENDOU, 1999, p. 71), poém pecisa-se te o domínio paa que não haja fuga do conteúdo que está sendo avaliado duante a pática da apendizagem. A atividade com uso da comunicação, da opotunidade paa que o docente despete em seus alunos divesas páticas de agumentação que sevião tanto paa séies posteioes como paa foa do contexto escola. Além que o pofesso tem a opotunidade de descobi com mais eficiência o que ealmente foi apeendido pelo aluno no momento do ensino, exige que o pofesso possua caacteísticas específicas, nomeadamente de escuta activa, empatia, atenção e espeito pelos outos. (LISBOA e PORTO, 2011, p. 64) Ou seja, haveá um incentivo paa que seja desenvolvido o espeito ente pofesso aluno, aluno aluno, aluno escola. Podemos considea então que comunica-se é fundamental paa se desenvolve em váios contextos, sabendo que a escola é um impotante ógão na sociedade ela não pode fica isenta de contibuições paa o docente.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao témino deste tabalho, se pode conclui que a elação do pofesso com os alunos pode i muito mais além do que o sistema educacional vigente petende que seja ealizado em sala de aula, pois o que vemos atualmente é que os docentes só queem uma sala de aula paa exece aquilo que é poposto pelos livos didático se limitando somente ao que já está pevisto. Poém não é possível segui exatamente o que se popõe pelo fato de os livos didáticos não são adequados a todos os contextos que ele está inseido. É nesse momento que o pofesso deve desenvolve o diálogo em sala de aula, com a intenção de descobi como é possível ealiza o pocesso de ensino de foma contextualizada e não pedendo tempo com convesas fúteis. Com esse diecionamento o pofesso que decide obte esse posicionamento sabeá com a pática, uma maneia de associa ensino a um elacionamento podutivo, esultando assim uma apendizagem significativa paa os alunos, pois faá com que eles consigam ealiza uma associação lógica com o que se tem em seu cotidiano foa do contexto escola, ou seja, o ensino e apendizagem que vai além das paedes sala de aula. REFERÊNCIAS

8 ARROYO, Miguel G. Ofício de Meste: imagens e auto-imagens. 6ª ed. Petópolis, RJ: Vozes, LOPES e SILVA, José. Helena Santos. O pofesso faz a Difeença. Lisboa/PT: LidelEdições Técnicas, Lda MORALES, Pedo. A elação pofesso aluno o que é, como se faz. 4ª ed. São Paulo: Edições Loyola, MORETTO, Vasco Pedo. Pova um momento pivilegiado de estudo não um aceto de contas. 6ª Ed. Rio de Janeio. DP&A, PERRENOUD, Philippe. Ensina: agi na ugência, decidi na inceteza, 2ª ed. Poto Alege: Atmed Editoa, SAINT-ONGE, Michel. O ensino na escola. São Paulo. Edições Loyola, 1999.