O PAPEL SOCIAL DA UNIVERSIDADE NO PROGRESSO DA SOCIEDADE. Andressa Layane dos Santos Sousa

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1 O PAPEL SOCIAL DA UNIVERSIDADE NO PROGRESSO DA SOCIEDADE Andessa Layane dos Santos Sousa Aluna de Gaduação em Licenciatua em Pedagogia FACEMA Lindalvina do Camo Coelho Aluna de Gaduação em Licenciatua em Pedagogia FACEMA Joelson de Sousa Moais Meste em Educação pela Univesidade Fedeal do Rio Gande do Note UFRN Pofesso da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maanhão FACEMA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO FACEMA RESUMO Este atigo se expõe a uma evisão liteáia, abodando alguns pontos significativos em elação à função da univesidade, focando nas mudanças povocadas duante seu desenvolvimento da sociedade. Qual a incumbência da univesidade na sociedade contempoânea? O objetivo é: compeende o papel da univesidade na podução do conhecimento no meio social. Refletimos que a univesidade basileia sofeu uma séie de mudanças ideológicas e cultuais ao longo dos tempos, e que contibui paa o entendimento aceca da fomação estutual do ensino, bem como seus eflexos históicos que mudaam a dieção da educação supeio no país. PALAVRAS-CHAVE: Função da Univesidade. Sociedade Contempoânea. Ensino Supeio. INTRODUÇÃO Apesentamos neste atigo, algumas consideações aceca da função da univesidade no meio social, enquanto fonte de podução do conhecimento, igualmente seu desenvolvimento no decoe dos tempos; além de suas influências históicas que contibuíam paa as mudanças no ensino supeio. O poblema de pesquisa questiona: qual o papel da univesidade na sociedade modena? O pesente tabalho tem como objetivo: compeende o papel da univesidade na podução do conhecimento na sociedade contempoânea. Tata-se de uma pesquisa fundamentada em techos bibliogáficos, de caáte liteáio, além de se agega com entendimentos e expeiências advindas do cotidiano, possibilitando explicações e compeensões paa seu objeto de pesquisa.

2 UM BREVE HISTÓRICO ACERCA DA FORMAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL A univesidade basileia se oiginou em um meio fotemente macado pelas mudanças sociais. Com a mudança da família eal paa o Basil, ocoeu uma séie de tansfomações nas áeas govenamental, cultual e financeia, paa que assim, houvessem condições consideadas fundamentais paa a consolidação do impéio. Segundo Dias (2004), as pimeias instituições de ensino supeio no país, cobiçavam intensamente, oganiza um esquema de sevidoes oientados paa o seto administativo, onde as esfeas exclusivas eam engenhaia, medicina e dieito. O palco dos pincipais macos do ensino supeio ea o Rio de Janeio, onde foi infundida a Impensa Régia, as pimeias publicações científicas e a Biblioteca Nacional. O estabelecimento das univesidades foi um movimento polêmico, onde inúmeas áeas da sociedade discutiam tais implementações no país, mas somente tempos depois é fimada a pimeia instituição de ensino supeio basileia; que em meio à contestações de histoiadoes, paece da concodância da maioia, que a pimeia IES concebida pelo goveno fedeal foi a URJ (Univesidade do Rio de Janeio, que mais tade assumiia o temo Fedeal, tonando-se UFRJ), tendo sua ciação datada em 7 de setembo de 1920, atavés do deceto De acodo com Oliveia (2010), com o passa de pouco tempo, o símbolo do pogesso do sistema educacional supeio, ea a união de faculdades e escolas já fimadas. Po todos os estados do Basil, foam ciadas univesidades fedeais fundamentadas na UFRJ, o que acaetaia na vitalidade das oligaquias, em que os inúmeos convênios ente o goveno fedeal e os estados, levaam o ensino supeio basileio a taça os mais difeentes caminhos; que paa a maio pate dos pesquisadoes, levou ao desencaminhamento da veba pública, tonando assim os estados, uma zona de pedominância política, e encagos administativogovenamentais paa os filhos dos estadistas. A UNIVERSIDADE E O ESTADO: UMA RELAÇÃO A SER TRANSFORMADA Ao abodamos a função social da univesidade, devemos analisa sua pincipal caacteística, fente às necessidades sociais, que no caso, está intimamente ligada ao desenvolvimento do meio coletivo.

3 As univesidades são esponsáveis, enquanto instituições supeioes, pela geação e ofeta de sabees, e que consequentemente pomove um leque de tansfomações sociais. Neste sentido, cabe aqui discuti aceca dos obstáculos que ainda pecisam se ultapassados. O pimeio deles consiste em nega a pofundidade das tansfomações [...]. O segundo, po sua vez, consiste em eduzi o debate exclusivamente a uma questão de técnicas de geência e administação [...] (TEDESCO, 2006). A pati destes aspectos, podemos afima que, o pimeio deles nos mosta um pefil de IES totalmente enaizado nos pocessos históicos, em que antes, a univesidade se esguadava no pivilégio de supeioidade educacional. Já a segunda aboda a falta de autonomia das univesidades, pelo fato de estaem vinculadas ao Estado, mas que ainda assim, com a aticulação de uma lei que lhe pemite emancipação, os vínculos fomados no passado ainda causam eflexos no contexto atual, poém, não mais em uma sociedade impeialista, mas em um meio coletivo dominado pelo acesso ao conhecimento. O atual caáte univesitáio pemuta po episódios de ompimentos históicos e que segundo Moais; Nascimento (2016), afeta na fomação docente, a pati do momento em que estas cessações se tonam contínuas. UNIVERSIDADE COMO FONTE DE ACESSO AO CONHECIMENTO O conhecimento univesitáio foi, duante muito tempo, pevalecentemente egulado po conteúdos sistematizados atavés de disciplinas. Poém, com as tansfomações sociais, o sabe se tonou um elemento homogêneo com o advento da tecnologia, pois com a chegada dos apaatos tecnológicos e as Tic s (Tecnologias da Infomação e Comunicação), o conhecimento passou a se popaga aceleadamente. A univesidade é a fonte das pesquisas científicas, e que em suma, devem taze algum esultado significativo, assim podemos afima que estes esultados possuem alguma aplicabilidade paa além dos muos das IES, que Santos (2005) denomina de conhecimento pluivesitáio. O conhecimento pluivesitáio: É um conhecimento tansdisciplina que, pela sua pópia contextualização, obiga a um diálogo ou confonto com os outos tipos de conhecimento, o que o tona mais heteogéneo e mais adequado a se poduzido em sistemas abetos menos peenes e de oganização menos ígida e hieáquica (SANTOS, 2005, p.41).

4 A pati da definição poposta po Santos (2005), podemos delimita que a elação ente o sabe univesitáio e pluivesitáio, é bem mais que um debate de significados, mas o eal vínculo ente os temos científicos e a sociedade, em que esta última deixa de se objeto somente de pesquisa e passa a se sujeito científico. Desse modo, a univesidade acaba contibuindo paa alcança maioes avanços quando leve em consideação os inúmeos sabees que ciculam na sociedade, como também dos sujeitos que poduzem conhecimentos e não são vistos pela ideologia dominante. CONSIDERAÇÕES FINAIS Compeendemos que a função social da IES vai muito além da fomação supeio. Esta pepassa po um meio social com a finalidade de poduzi um efeito aplicável no cotidiano coletivo. Uma vez que a univesidade muda a cada tansfomação da sociedade, acaba tonando-se esponsável também po estas modificações. Podemos, do ponto político, considea que as mudanças sociais, envolvem as univesidades e, consequentemente o Estado, pois este ainda possui influência no meio educacional supeio. A sociedade modena tem sua históia educacional ainda efletida nas ações ocoidas no passado, e que, po duaem muitos anos, fincaam suas aízes e assim, ainda causam eflexos em suas mudanças ideológicas e cultuais. Muito mais do que espaço paa conhecimento científico, a univesidade deve se encaada como laboatóio pático de poblemas do cotidiano, a fim de que estes sejam esolvidos. Assim, podemos constitui o pincipio de que a univesidade é o objeto de soluções paa os poblemas enfentados na sociedade, pois a mesma, po tabalha em suma com a pesquisa paa melhoias sociais, e fomação de pofissionais paa atuaem no meio, acaba assumindo esta função. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIAS, Susana. Do impéio à atualidade: macas de continuidade na históia das univesidades. Disponível em: < Acesso em: 4 ago OLIVEIRA, Antonio José Babosa de. Um luga paa a Univesidade do Basil: a ilha e o palácio como metonímia da identidade institucional. Anais do XIV Enconto Regional da

5 ANPUH-RIO: memóia e patimônio. Rio de Janeio: UNI-RIO, Disponível em: < aaaunivesidadedobasilailhaeopalaciocomometonimiadaidentidadeinstitucional.pdf>. Acesso em 25 de ago TEDESCO, Juan Calos. Educa na Sociedade do Conhecimento. Taduzido po Elaine Cistina Rinaldi, Jacqueline Emanuela Chistensen, Maia Alice Moeia Silva. São Paulo: Junqueia&Main, MORAIS, Joelson de Sousa. NASCIMENTO, Fanc-Lane Sousa Cavalho do. Da necessidade de uma democacia cognitiva no pocesso de fomação de pofessoes (Não Publicado). SANTOS, Boaventua de Sousa. A Univesidade no Século XXI: paa uma efoma democática e emancipatóia da Univesidade. 2. ed. São Paulo: Cotez, 2005.