MULHERES E INCLUSÃO SOCIAL: LIMITES E POSSIBILIDADES. Luciana Vieira de Oliveira

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1 MULHERES E INCLUSÃO SOCIAL: LIMITES E POSSIBILIDADES Luciana Vieia de Oliveia Gaduanda da Univesidade Regional do Caii- URCA lucianaalbuquequeoliveia@hotmail.com Ediana Alves Cavalho Gaduanda da Univesidade Regional do Caii- URCA ediana.heloyse@hotmail.com Fancisco Robeto Bito da Cunha Pofesso Meste da Univesidade Regional do Caii- URCA - fobetobito@hotmail.com RESUMO O tabalho apesenta uma eflexão sobe a influência da mulhe na conquista da sua inclusão na sociedade ao longo da históia em seus múltiplos aspectos, como na família, no tabalho e pincipalmente na educação onde além de assumi seu papel de mãe, também assume um luga significativo como de pofessoa. Nosso objetivo é conhece o papel da mulhe na educação dando ênfase as suas lutas e conquistas nos últimos séculos. Tata-se de um estudo que tem como abodagem qualitativa, utilizando de fontes bibliogáficas, fundamentando-se nos pessupostos de Almeida (1988) que valoiza o papel da mulhe na educação, e também os limites e possibilidades da mulhe na sociedade, inclusive no execício do magistéio. Palavas chave: Mulhe. Gêneo. Inclusão. Educação INTRODUÇÃO Os potestos e manifestações femininos touxeam significativas mudanças na vida das mulhees, pincipalmente no âmbito pofissional, mas as conquistas não se deam de foma tão simples, foam muitas lutas ao longo da históia que deam oigem ao movimento feminista e com ele as conquistas sociais e políticas. O pesente estudo tem como objetivo identifica os limites e as possibilidades dos movimentos feministas. O estudo que tem uma abodagem qualitativa utilizando contato@fipedbasil.com.b

2 de fontes bibliogáficas, fundamentando-se nos pessupostos de Almeida(1988) que valoiza o papel da mulhe na educação inclusive no execício do magistéio. DESENVOLVIMENTO O movimento feminista e suas conquistas É um movimento que foi oganizado po mulhees, decididas a não mais aceitaem desigualdades, tanto em elação ao tabalho quanto ao meio doméstico, onde este busca desde sempe o dieito de igualdade ente homens e mulhees. Devido se um movimento, o qual assumiu difeentes bandeias de lutas, foi assim econhecido como um movimento político, que deu ênfase na busca po seus dieitos, ente os quais podemos cita, a luta pelo dieito ao voto, pelo dieito a escolha à matenidade e ente muitas outas batalhas em busca da igualdade de gêneos, ou seja, teve gande significação paa a libedade de mulhees que viviam submissas aos homens. Esse movimento teve início no século XIX, peíodo em que ocoiam muitas outas manifestações em todo o mundo. Com as conquistas obtidas no decoe da históia, tanto no meio público como doméstico, mosta que o movimento visa mosta as mulhees uma visão mais ampla, de que sim, é possível te uma ealidade difeente, que juntas obteão mais foças, que as elações de domínio sofidas dento e foa do la devem se extintas, pois este movimento busca a fomação de identidades e valoes, deixando paa tás desigualdades dos dieitos elacionados a homens e mulhees. Sendo assim, esse movimento execido pelas mulhees teve papel de gande impotância nas conquistas históicas, em elação ao âmbito nacional onde aconteceu o econhecimento de igualdades ente os dois sexos, que tonou-se obigatóio, desde a constituição de 1988, e a mais atual Lei Maia da Penha, e também no intenacional, o deceto do dia intenacional da mulhe, que esgata a impotância do movimento feminista. Cabe então dize que apesa das conquistas femininas, ainda falta muito a faze, paa que a submissão feminina se finde. A feminização do magistéio A mulhe foi pepaada desde pequena paa casa, te filhos e cuida do la, e duante muito tempo foi imposto a mulhe valoes e imposições cultuais masculinas, que de ceta foma seiam contato@fipedbasil.com.b

3 estatégias paa estabelece as elações de pode, afinal mante a mulhe longe do conhecimento facilitaia a dominação. Paa os potugueses o papel da mulhe não deveia ultapassa o la, como elata o potuguês CAMPOS (1921. P.21): [...] Se enfim a espécie humana que dua, pogedindo e melhoando, paece então que além de médicas, advogadas e deputadas, convém have também algumas mães e algumas donas de casa pelo menos enquanto o socialismo apesente um modelo gaantido de chocadeia paa bebê e a amosta de um la govenado com toda dedicação, todo amo e toda poesia... Até lá a melho mesta das futuas mães seá a mãe, e a melho escola paa donas de casa a pópia casa buguesa... [...] Conta esse padão autoitáio e peconceituoso que a mulhe teve que luta, ou, caso contáio, se confoma paa consegui vive na sociedade. Nos pimeios anos do século XX, a mulhe começou a conquista o dieito de assumi um tabalho, desde que esse se designasse a cuida de alguém, foi a pati daí que a mulhe foi conseguindo seu espaço no magistéio. Segundo Almeida (1988) o tabalho da mulhe como pofessoa só começou a se aceito pela sociedade a pati do momento em que o magistéio infantil paeceu adequado ao papel que a mulhe assumia na sociedade, a de egeneadoa e salvadoa da pátia, poém foi atavés do magistéio que a mulhe basileia conseguiu abi caminho paa o execício pofissional, pois foi a pimeia atividade tida como digna a mulhe e também que possibilitava concilia com os afazees domésticos, mas ainda sim o magistéio continuava sob o comando masculino, que eam epesentados po eligiosos e tutoes. Po muito tempo a pofessoa foi vista como um sujeito passivo, movida apenas pelo paze e pelo dom de ensina, levando em consideação apenas a paixão pelo ato de ensina como algo inato, desconsideando que o tabalho feminino e essa paixão pela educação não está ligada apenas ao dom, mas á vontade e cedulidade que a educação pode acontece. Papel Mãe/Pofessoa A pincípio aceditava-se que a mulhe possuía dons inatos que seiam indispensáveis ao ato de educa, como: paciência, cuidado e sensibilidade. Assim o magistéio foi consideado o luga onde a mulhe colocaia esses dons em pática como destaca Louo (2003): (...) se a matenidade é, de fato, o seu destino pimodial, o magistéio passa a se epesentado também como uma foma extensiva da matenidade. Em outas palavas, cada aluno ou aluna deveia se visto como um filho ou filha espiitual. A docência assim não subveteia a contato@fipedbasil.com.b

4 função feminina fundamental, ao contáio, podeia ampliá-la ou sublimá-la. Poém, essa associação do papel da pofessoa e mãe causa ceta confusão no tabalho docente feminino, quando as mesmas passam a obseva o aluno como mãe e sente-se na obigação de potegê-lo ciando assim uma elação de dependência. Desse modo a mesma deve sabe sepaa os papeis, utilizando-se de métodos que possam facilita o convívio em sala de aula, sem confundi a cabeça do aluno, pois o tabalho docente feminino não deve se consideado como um dom ou vocação. Sobe isso ALMEIDA afima: CONCLUSÃO A vocação pode não se uma condição deteminante paa o bom execício pofissional, assim como o afeto pelos alunos não substitui a competência, mas acedito que te esses qualificativos numa caeia não significa o ônus, e sim um acéscimo. Se junto ao bom desempenho na pofissão a pofessoa ainda gosta do que faz e possui uma elação de afeto com aqueles a ela confiados, isso é um sintoma de humanidade e não apenas de subodinação ideológica. Como essalta ALMEIDA (1988) a mulhe lutou, eivindicou e paticamente foçou essa inclusão no âmbito pofissional até consegui seu espaço, mas foam muitos obstáculos a seem enfentados, tanto po conta dos maidos que as queiam dento dos laes como os pofessoes que comandavam o magistéio que não aceitavam as mulhees na pofissão, e mesmo tendo conseguido, ainda teve que sofe com a acusação de que o ingesso da mulhe desvaloizou o magistéio, mas apesa disso as mulhees mostam que não se consideam vitimas e sim vencedoas e ealizadas como pessoa. Podemos pecebe que nos dias atuais que as mulhees supeaam a antiga polaização, hoje em dia a maioia tabalha, e tem consciência dos seus dieitos. Essa nova mulhe pocua estaua a unidade de um univeso que ficou dividido ente a supeioidade do homem e a infeioidade da mulhe. Sendo assim é ceto afima que muitas coisas mudaam com elação a mulhe e o seu econhecimento no meio social, só que pode-se pecebe ainda que há um ceto peconceito ligado a igualdade de dieitos ente homens e mulhees, poém elas são gueeias e supeam sempe os seu limites em busca dessa igualdade. O que se deseja é que tanto o homem como a mulhe tenham dieitos iguais de condições paa que possam vive em hamonia e também que as lutas sejam executadas em conjunto po ambos os sexos, buscando um mundo de igualdades, justo, pioizando a melhoia de vida de todos os cidadãos sem distinção de gêneo. contato@fipedbasil.com.b

5 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Jane Soaes de. Mulhe e Educação: a paixão pelo possível /Jane soaes de Almeida São Paulo: fundação editoa da UNESP, CAMPOS, A. de. Casa de pais, escola de filhos. Pais: Aillaud; Lisboa: Betand; Rio de Janeio: Fancisco Alves, LOURO, Guacia Lopes. Copos que escapam. In:Revista Labys Estudos Feministas. Nº. 4. Ago./Dez Disponívelem: contato@fipedbasil.com.b