REDES SOCIAIS: ESPAÇOS DE NARRATIVAS SOBRE O COTIDIANO ESCOLAR 1

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1 REDES SOCIAIS: ESPAÇOS DE NARRATIVAS SOBRE O COTIDIANO ESCOLAR 1 Antônio Calos Segundo²; Maia Apaecida Gomes Babosa³ ²Gaduando do cuso de Aquitetua (ESUDA) ³Doutoanda do Pogama de Pós- Gaduação em Educação (PROPED UERJ) ²Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA), antoniosegundoaquiteto@yahoo.com.b 3 Univesidade do Estado do Rio Gande do Note (UERN), cidaufpe@yahoo.com.b Resumo: Este estudo analisa as naativas dos alunos univesitáios sobe as inteações pedagógicas nas salas de aula nas Univesidades da egião Nodeste. O objetivo deste estudo é identifica o espaço vitual, as edes sociais, como espaço inteativo, difeentemente do espaço da sala de aula univesitáia, na qual, os estudantes inteagem pouco com seus pofessoes. Este estudo ancoa-se em Bune (2001), especificamente sobe o Modo de Pensamento Naativo, que pomove esta inteação ente os agentes pesentes na academia, além do que os jovens fomulam um conceito de Si mesmo e de mundo. Os ecotes das falas dos estudantes deste estudo foam coletados nas edes sociais WhatsApp. Nos achados deste estudo consta-se que os estudantes univesitáios pecisam te voz, na academia, assim como têm nos tombones digitais, caso contáio, o gaduando continuaá ingessando na univesidade como um sujeito naativo que é, e engessando, aos olhos da academia um sujeito catesiano. Palavas-chave: Modo de Pensamento Naativo. Inteação Pedagógica. Jovens Contempoâneos. INTRODUÇÃO Este atigo petende apesenta atavés das naativas dos estudantes univesitáios nas edes sociais; WhatsApp, sobe o cotidiano das aulas nos ambientes acadêmicos. O objetivo é analisa atavés das inteações comunicativas nas edes ente os sujeitos naativos, os dois espaços que os jovens estão inseidos; o vitual em que epesenta os sujeitos contempoâneos, inteagindo e dialogando constantemente com o outo, em contapatida; o espaço da sala de aula na academia, estático, com pouca inteação comunicativa ente educando e educado, não epesentando o pefil de estudantes da ea que estamos vivenciando. Os desafios da docência univesitáia é econhece os sujeitos que estão pesente na academia; que são naativos de mentes hipetextuais, entetanto, o sistema de ensino encao-os como apenas sujeitos catesianos, que pedomina o legado da epesentação ideal da univesidade; um único pefil de sujeito no espaço acadêmico. Mas, compova-se pelas falas dos univesitáios, que não são o tipo de sujeito que algumas instituições pegam; são hipetextuais e naativos. Estamos em uma ea digital que a cada dia os jovens contempoâneos manuseiam os aplicativos tecnológicos paa naa o cotidiano, fomulam e efomulam um novo conceito de mundo fentes as mudanças sociais, que os impulsionam a agiem, e se compotaem de modo 1 Este pesente tabalho é o esultado da disciplina Didática, inseida no componente cuicula do cuso de Geogafia, na Univesidade do Estado do Rio Gande do Note (UERN), CAMEAM.

2 difeenciado a cada instante. Mas, a lacuna evidenciada, é que a instituição fomadoa de pofissionais, não pepaam os futuos educadoes paa que consigam lhe da com váias mentes em sala de aula, cada qual com um pensamento e compotamento difeenciado, que mudam constantemente atavés da cultua. Pois, as salas de aula continuam a não epesenta esses sujeitos, tonando o aluno passivo no pocesso de apendizagem. Evidenciamos esse fato posteiomente com as naativas dos univesitáios. Ao pensa as necessidades dos alunos na ea contempoânea de se econhecidos, intencionamos com este tabalho popo aos educadoes que econheçam os sujeitos que estão pesente no espaço acadêmico, e que fomente impotância da inteação em sala de aula ente o educado e educando, pomovendo o diálogo, tonando consequentemente as aulas mais estimulantes. 2. REVISÃO DA LIRTERATURA Consideamos impotantes as vozes desses alunos, pois como assegua Goffman (1979), a fala é um conceito de um enconto social constutivo paa obte análise dos fatos em elação do tema de estudo, conduna-se com o nosso objeto de estudo seja as naativas dos alunos, nas edes sociais sobe suas aulas. ANÁLISE DOS DADOS Foam selecionadas no mês de Julho de 2016, falas de alunos sobe as aulas na vedade, as páticas pedagógicas e de inteação (ou não) de seus pofessoes, do semeste passado (de feveeio a junho de 2016), que foam tocadas pelas edes sociais: facebook e WhatsApp. 1. VOZES DOS ALUNOS UNIVERSITÁRIOS Os jovens constoem suas naativas de acodo com suas expeiências do cotidiano, e com fatos que são evidenciados no contexto social que estão inseidos, que influencia no modo de agi, pensa e no compotamento. Os sujeitos mobilizam os dois modos nas expeiências cotidianas, o que definiá o momento de usa um ou outo é a cicunstância do momento. Mas, o insucesso no pocesso de apendizagem nas univesidades/escolas, é po pioiza tão somente o pensamento científico, com o único pegado de vedade absoluta. Bune (2001), salienta que há dois modos dos sujeitos intepeta e compeende a ealidade imediata de mundo, o pensamento naativo que emege da inteação do indivíduo em seu

3 contexto social, dotado de epesentação, e o cientifico consideado o estutuado. As mudanças sociais touxeam váias outas fomas difeentes de desenvolve a escita, com outos fomatos de textos; os vebais e não vebais, oais e visuais. Uma escita de mundo que fomente ao aluno egista uma pecepção não estática da ealidade, contibui paa o compotamento absolutamente inédito; Enquanto, que a escola, le o mundo é o educando senta inete e le um livo, paa o aluno, é sai pelo mundo, inteagindo e tocando infomações, mas o habitual do sistema é contola o modo como se compotam, que segundo Babosa (2014), como se estivessem saídos todos de uma mesma fôma. Atavés das naativas constuídas nas inteações comunicativas dos univesitáios, nas edes sociais, pelo aplicativo o WhatsApp 2, podeemos posteiomente analisa, como está o ensino na academia fomadoa dos futuos pofessoes. Evidenciamos com o aluno (G1): Aluno Univesitáio/ G1 Naativa 1: fala do estudante de Pedagogia, É notóio pela escita do univesitáio o modo de expessa-se o que está sentido atavés dos símbolos emotion pelo WhatsApp, demonsta naativamente após o témino de uma aula desmotivadoa. A lacuna evidenciada é a falta no espaço acadêmico da comunicação oal inteativa ente o educando e educado. Evidencia na escita o pofesso não deixa nós fala. Os sujeitos não são econhecidos na univesidade, pincipalmente a pática da oalidade, fato esse que tona caência da pópia identidade do acadêmico, mas paa se insei no sistema educacional, tona se 2 É um aplicativo multiplatafoma de mensagens instantâneas e chamadas de voz paa smatphones. Além de mensagens de texto, os usuáios podem envia imagens, vídeos e documentos em PDF, além de faze ligações gátis po meio de uma conexão com a intenet.

4 catesianos, que pouco se econhece no espaço acadêmico que estão. Consta-se na fala também não gosto de estuda tanta coisa, se nem sei o pq estudamos. Pois constantemente decoa-se teoias, conteúdo, mas pouco entende de como mobiliza na pática, em outos espaços sociais, então, memoiza é apeende paa a instituição? Infelizmente as avaliações monótonas de algumas univesidades e escolas contadas naativamente pelos alunos univesitáios nos confimam isso. O modo de expessa-se, pecebe-se a abeviação Tbm Pq e nen, que epesenta mais uma foma de escita incopoada nas edes sociais e, mesmo no compotamento linguístico do jovem que demonsta pessa em fala, naa sobe a desmotivação de i paa a aula. Tal compotamento pode se explicado (ou não) po Senna (2001), atavés do conceito do pensamento naativo, que é constuído no/pelo cotidiano do aluno, mas, é visto pela escola como couptela de pessoas não civilizadas, admitindo que o modo científico seja a única missão do pofesso. As tansfomações ocoidas na sociedade infomática, fagilizam a imagem pública cientifica de pensamento, as massas oais legitimam seus modos de pensa. No entanto, a pática na docência univesitáia etocede a ea do hipetexto midiático. Pecebe-se posteiomente no desabafo do aluno G2. Aluno Univesitáio/ G2 Naativa 2: fala do estudante de Geogafia, Em plena ea digital os estudantes univesitáios são submetidos a atividades que não coaduna-se com esta ea. O pofesso, que deveia estimula páticas pedagógicas mais inteativas, dá sinais evidentes de que continua sendo um opesso, como dizia Feie (1996). Como se esta pática pedagógica esultasse, de fato, na apendizagem.

5 Valente (1999), salienta que a tecnologia digital viabiliza funções em que envolve atividades colaboativas, suge uma nova foma de comunicação, ambientes inteativos de apendizado, que aumenta outas fomas de habilidades de escita ciativa. A escola deve se capaz atende a necessidade dos alunos, o conteúdo não pode se mais fagmentado ou descontextualizado da ealidade, é necessáio o aluno compeende o que faz e não se um meo executo de taefas. CONCLUSÃO Atavés das naativas dos alunos univesitáios, evidenciamos que as aulas nas univesidades continua a segui o método mecanicistas, que não epesenta os sujeitos que estão sendo fomados neste ambiente, fato esse, que tona o ensino desmobilizado paa os jovens que estão inseidos em um meio social com a cultua digital, que a cada momento exige paa seem dinâmicos, mobilizando em situações cotidianas o pensamento naativo e científico, mas, essa identidade constuída no meio social é tatado como ilegítima, gaantido o apefeiçoamento apenas do método cientifico, escita padão, compotamentos ajustando ao sistema, e desajustando-os os sujeitos da apendizagem de seem ativos no pocesso de apendizagem, expo sua opinião, fala o que pensa, inseindo na aula o conhecimento de mundo. Os docentes têm que leciona não apenas o conhecimento pautado em aulas, mas, entes de ensina, entende a que tipo de cultua está ensinando, paa sabe as necessidades peculiaes de cada aluno, encaa-los não apenas como sujeitos ouvintes, com uma otina cansativa e enfadonha, mas, como um sujeito dotado de habilidades, que ao te voz no espaço acadêmico contibui paa o pocesso de apendizagem. Não esta dúvidas que os educadoes só conheceão o dom de sabe ensina melho, ao escuta as naativas dos seus alunos. Mas, só mobilizaam o pocesso de ensino apendizagem, de fato quando escutaem a voz aos seus alunos, e espeitaem a subjetividade dos seus alunos como elemento intínseco a todo e qualque se humano, tonando a seem constutoes dos seus conhecimentos, e assim colaboando no pocesso de letamento desses sujeitos. REFERÊNCIAS BARBOSA, M.A. G. Reflexão sobe a pática de ensino supeio: ou epodução do conhecimento Disponível em: <

6 %3AModalidade_1datahoa_19_09_2014_14_18_37_idinscito_188_962f67e8c7a c76f 245c9e2>. Acesso em 25.jul BRUNER. J. Cultua da educação. Lisboa: Casagaf Ates Gáficas,2001. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: sabees necessáios à pática educativa. São Paulo: Paz e Tea, GOFFMAN, E. [1979] Footing. Tad. Beatiz Fontana. In: RIBEIRO, B.T.; GARCEZ, P.M. (ogs). Sociolingüística Inteacional. 2a. edição. São Paulo: Edições Loyola, SENNA, L.A.G. O pefil do leito contempoâneo Disponível em: < Acesso em: 25.jul VALENTE, J. A O computado na sociedade do conhecimento. Campina, SP, UNICAMP/NIED,1999.