Algoritmo para Análise de Variabilidade da Freqüência Cardíaca no Domínio Temporal: Métodos Estatísticos e Geométricos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Algoritmo para Análise de Variabilidade da Freqüência Cardíaca no Domínio Temporal: Métodos Estatísticos e Geométricos"

Transcrição

1 Algortmo para Análse de Varabldade da Freqüênca Cardíaca no Domíno Temporal: Métodos Estatístcos e Geométrcos João Paulo do Vale Madero, Paulo César Cortez, Carlos Roberto Martns Rodrgues Sobrnho 3, Mara de Jesus Ferrera Marnho 4, Departamento de Engenhara de Telenformátca (DETI), Unversdade Federal do Ceará (UFC), Brasl 3,4 osptal Unverstáro Walter Cantído (UWC), Unversdade Federal do Ceará (UFC), Brasl Resumo este trabalho é proposto e avalado um algortmo para análse no domíno temporal da Varabldade da Freqüênca Cardíaca (VFC), a partr da detecção e segmentação do compleo QRS no snal Eletrocardograma (ECG) Os batmentos são segmentados usando-se uma abordagem baseada na combnação de duas técncas: bases de Wavelet e lmar adaptatvo Após esta etapa, é realzado um processamento sobre o snal que descreve a varação dos ntervalos entre batmentos (IEB), com o descarte de batmentos ectópcos e/ou espúros, para a obtenção de métrcas estatístcas e geométrcas de análse temporal Estas meddas são valdadas através da análse manual por parte de dos cardologstas do osptal Unverstáro Walter Cantído (UWC) da Unversdade Federal do Ceará Os resultados obtdos ressaltam a mportânca dos algortmos de detecção e segmentação automátca do compleo QRS e da análse no domíno temporal da VFC, a partr da determnação dos ntervalos entre batmentos e da seleção de ntervalos váldos para o cálculo das métrcas Palavras-chave: Eletrocardograma (ECG), Intervalos entre Batmentos (IEB), Varabldade da Freqüênca Cardíaca (VFC), Rtmo Cardíaco (RC) Abstract In ths paper, we develop and evaluate an algorthm whch provdes tme-doman measurements of eart Rate Varablty (RV) from detecton and segmentaton of the QRS comple n the electrocardogram (ECG) sgnal Beats are segmented through an approach based on the combnng of two technques: Wavelet bases and adaptve threshold After that, the sgnal whch descrbes the varaton of the nterval between beats (IBB) s processed, n order to dscard ectopc and/or spurous beats Statstcal and geometrcal measurements are obtaned for tme-doman analyss and are valdated through the manual analyss provded by two cardologsts of the Unversty osptal Walter Cantdo (UWC) of the Federal Unversty of the Ceara The obtaned results emphasze the mportance of the algorthm used for automatc QRS detecton and segmentaton and tme-doman analyss of RV from the detecton of each nterval between beats and the selecton of vald ntervals for the calculaton of metrcs Key-words: Electrocardogram (ECG), Intervals between Beats (IBB), eart Rate Varablty (RV), eart Rate (R) Introdução Alterações no rtmo cardíaco (RC) são comuns em resposta às atvdades físcas e mentas e, mesmo na ausênca de perturbações, o RC normal não é caracterzado por regulardade temporal Alterações produzdas pela atvdade respratóra (arrtma snusal respratóra) ocorrem perodcamente com alta freqüênca ao longo do da e da note [-5] Uma elevação no tônus vagal ou parassmpátco frea a varabldade do RC, enquanto uma elevação no tônus smpátco provoca o aumento da varabldade do mesmo As alterações no RC podem ser meddas por um número dversfcado de técncas, refletndo-se nas meddas decorrentes do tônus autonômco Constata-se e á tem sdo demonstrado que o estado geral do coração, nclundo a propensão às arrtmas ventrculares malgnas, e o prognóstco sobre sobrevventes com dversfcado estado de doenças cardíacas pode ser estudado e analsado, a partr da análse da Varabldade da Freqüênca Cardíaca VFC [5-7] Para obtenção das meddas de VFC no domíno temporal, cada compleo QRS do snal ECG é detectado e os ntervalos, resultantes de despolarzação snusal, são seleconados As varáves podem ser obtdas da análse de toda a etensão do snal ECG, ou podem ser calculadas sobre subseqüêncas do período de gravação Então, de posse de uma sére destes ntervalos, meddas estatístcas compleas são obtdas, as quas se dvdem em duas classes: aquelas obtdas dretamente da medção dos ntervalos e aquelas obtdas da dferença entre ntervalos [,6]

2 As meddas de domíno temporal mas comumente utlzadas, dervadas da análse dreta dos ntervalos, ncluem: SD, desvo padrão dos ntervalos, que é matematcamente gual à potênca total das componentes de freqüênca responsáves pela varabldade no período analsado; SDA, desvo padrão da méda dos ntervalos, calculada sobre períodos de curta duração, geralmente 5 mnutos, representando uma estmação da varação no rtmo cardíaco devdo a cclos de duração superor a dos períodos analsados; SD nde, a méda dos desvos padrões em subseqüêncas de ntervalos de 5 mnutos de duração, calculada em um período de 4 horas, a qual mede a varabldade da freqüênca cardíaca devdo a cclos de etensão nferores a um período de 5 mnutos [,6,8] As meddas mas comumente utlzadas, dervadas da análse da dferença entre ntervalos, ncluem: RMSSD, raz quadrada da méda dos quadrados das dferenças de sucessvos ntervalos ; 50, o número de dferenças de ntervalos consecutvos superor a 50 ms; e p50, a proporção dada pela razão entre 50 e o número total de ntervalos [,6,8] A metodologa geométrca basea-se na conversão da sére de ntervalos, obtda em um padrão geométrco, tal como o hstograma das durações de ntervalos e das dferenças entre os mesmos (dstrbução da densdade de amostras) ou a curva de Lorenz dos ntervalos e de uma fórmula smples que avala a varabldade baseada nas propredades gráfcas e/ou geométrcas do padrão resultante RV trangular nde consste na ntegral do hstograma (sto é, o número total de ntervalos ) dvdda pelo mámo da dstrbução de densdade; TI (nterpolação trangular de hstograma de ntervalos ) consste na largura da lnha de base da dstrbução medda como a base de um trângulo, apromando a dstrbução de ntervalos (o erro dos mínmos quadrados é utlzado na determnação do trângulo) [9,0] este trabalho, é proposto um algortmo para a obtenção das métrcas estatístcas e geométrcas aqu relaconadas de análse da VFC em seqüênca às etapas de detecção e segmentação do compleo QRS Após serem obtdos os IEB, estes são processados para a retrada de batmentos ectópcos e/ou falsas detecções, antes que as meddas de varabldade seam computadas O desempenho do método proposto é avalado através de análse manual das métrcas de domíno temporal por parte de dos cardologstas do osptal Unverstáro Walter Cantído da Unversdade Federal do Ceará Metodologa Os algortmos de detecção e segmentação do compleo QRS utlzados neste trabalho combnam as técncas de lmar adaptatvo e transformada Wavelet e são valdados em trabalhos anterores [,,3] O algortmo de detecção aplca-se dretamente sobre o snal ECG dgtalzado, sem qualquer operação préva de fltragem Após um estágo de trenamento em que são obtdas nformações de morfologa do compleo QRS e de IEB, o snal é percorrdo e os pcos representatvos dos batmentos são detectados segundo um crtéro do lmar adaptatvo Para a segmentação, um convenente fator de escala da transformada Wavelet é seleconado automatcamente de acordo com a morfologa dos batmentos, sto é, determna-se uma medda de semelhança entre cada waveletflha e cada compleo QRS (segmento onsetoffset) num ntervalo de trenamento (por eemplo, o erro médo quadrátco) A escala referente à wavelet-flha que obtver a maor méda da correspondente medda de semelhança ao longo dos batmentos (ou menor méda, no caso do erro médo quadrátco) é seleconada A transformada é aplcada sobre anelas centralzadas nos pcos R de cada batmento, tendo como função Mãe a dervada da função Chapéu-de-Mecano Através de relações entre mámas declvdades, no snal orgnal, e pontos crítcos, no snal fltrado, os batmentos são segmentados A precsão no processo de segmentação do compleo QRS nflu sobremanera na análse de varabldade da freqüênca cardíaca (VFC), ustfcando o emprego de um algortmo efcente nesta operação Após a obtenção dos IEB, uma análse das característcas de cada batmento deve ser realzada para o descarte de batmentos ectópcos e/ou espúros de forma que não seam consderados no cálculo das métrcas de VFC Prmeramente, um ntervalo RR[k] ncal, tomado como referênca e stuado entre dos batmentos normas, é seleconado: RRref = RR[k] Se o ntervalo segunte, RR[k+], apresentar varação superor a 6%, em relação a RRref, então RR[k+] é dentfcado como mprópro para a análse da VFC este caso, nova análse é feta com o ntervalo subseqüente RR[k+], e com os posterores, enquanto se verfcar a mesma condção para a varação entre os correspondentes ntervalos Caso a varação entre RRref e RR[k+] (ou RR[k+M]) sea nferor ou gual a 6%, então RRref é atualzado com o valor de RR[k + ] (ou RR[k+M]) [,6] Fnalzada a etapa descrta anterormente, procede-se com o emprego de um algortmo para agrupamento dos batmentos em classes, de acordo com descrtores de rtmo cardíaco e de forma: ntervalo entre batmentos (IEB), duração do compleo QRS e a ampltude do pco R Desta

3 forma, é defndo o vetor V k para o k-ésmo batmento, dado por V k T RR[ k ] RR[ k ] + =, () f QRS k QRS k R[ k] em que RR[k - ] refere-se ao ntervalo entre o k- ésmo batmento e o seu anteror, RR[k+] referese ao ntervalo entre o k-ésmo batmento e o seu posteror, QRS f k - QRS k é a dferença temporal entre os lmtes fnal e ncal, sto é, a duração do correspondente compleo QRS e R[k] corresponde à ampltude, em módulo, do k-ésmo batmento Formados os vetores V k, uma matrz M é obtda, em que corresponde ao número total de batmentos dsponíves no eame, ou no trecho do eame em que se desea analsar a VFC, ecluídos o prmero e o últmo, e cada elemento m da matrz M é dado por m T = [ V V ][ V V ] () Defnndo-se um lmar δ M, uma matrz L é obtda, de forma que cada elemento l é defndo segundo a regra: l = 0, se m > δ M, e l =, se m δ M Constró-se um vetor C, a partr de cada lnha da matrz L, em que cada elemento c é dado pelo somatóro dos elementos da matrz L contdos na lnha Assm, a posção no vetor C correspondente à máma amostra ma, defne o batmento representatvo da prmera classe Os batmentos pertencentes a esta classe correspondem aos elementos da matrz L, localzados na lnha ma desta matrz e que possuem valor gual a Após a determnação dos batmentos da prmera classe, os elementos l, e gual a quasquer dos índces de batmentos á agrupados na prmera classe, recebem valor 0 (zero) Então, o vetor C é recalculado de forma a obter-se um novo valor mámo e, conseqüentemente, um segundo batmento representatvo para a segunda classe O processo se repete até que todos os batmentos tenham sdo agrupados [4] Fnalzados os agrupamentos, são dentfcadas as classes que contenham batmentos com os correspondentes ntervalos aos batmentos anterores e posterores, dentfcados como mprópros para análse da VFC Se o percentual de elementos pertencentes a uma dada classe, assm dentfcada, for menor que um lmar δ E, então todos os elementos da referda classe são elmnados da análse da VFC Uma vez fltrados os batmentos mprópros para análse de VFC, determna-se o prmero grupo de varáves correspondentes aos métodos estatístcos e processados dretamente sobre as amostras de ntervalos entre batmentos Sea (t k,(t k )) as amostras da seqüênca de IEB, em segundos (s), resultantes do processo de fltragem de batmentos ectópcos, em que t k = t k- + (t k ) Em um ntervalo de análse [T,T f ], a méda de ntervalos,, é calculada como [5] = ), (3) ( t k T em que é o número total de amostras de ntervalos entre batmentos no período em análse [T,T f ] A varável SD (desvo padrão de ntervalos ) é calculada por [,6,5] ( ( t k ) ) SD = (4) T Se o ntervalo [T,T f ] compreender uma faa de cnco mnutos de duração e se sua méda m, M, é calculada para sucessvos ntervalos de cnco mnutos [T,T f ], então a varável SDA é calculada por [,6,5] SDA = ( m M ), M (5) em que M é a méda total das médas de cada segmento m Sendo SD, o desvo padrão das amostras de (t k ) no ntervalo de análse [T,T f ], a varável SD nde é dada por [,6] SD nde = SD M (6) As métrcas calculadas sobre os rtmos cardíacos nstantâneos, em batmentos por mnuto, são obtdas de forma análoga modfcando-se a varável (t k ) para r (t k ) = 60/(t k ) Sea a seqüênca formada pelas dferenças entre os ntervalos entre batmentos dada por d (t k ) = (t k ) - (t k- ) Então, a prmera métrca obtda desta seqüênca RMSSD, sobre o mesmo ntervalo [T,T f ] é dada por [,6] RMSSD = ( ) t d k (7) T A segunda varável SDSD, de obtenção análoga a da varável SD, é calculada como [,6]

4 ( d ( t k ) d ) SDSD =, (8) T em que d é o valor médo da seqüênca d (t k ) Fnalmente, as varáves nn50 e pnn50 nformam, respectvamente, a quantdade de amostras da seqüênca d (t k ), cuo valor é superor a 50 ms e a proporção entre esta quantdade e o total de amostras da seqüênca d (t k ) O tercero grupo de varáves, obtdas no domíno do tempo, faz parte da metodologa geométrca Para a construção de um hstograma para a seqüênca (t k ) no ntervalo [T,T f ], calculase prmeramente a quantdade aproprada de segmentos ou ntervalos de observação I Assm, sea um espaçamento constante b =/8 s, o número de ntervalos de observação do hstograma é dado por [,6,9,0] = ( ma t [ T, T ] ( ( tk )) mn t [ T, T ]( ( tk ))) k f k f b (9) Então, uma vez construído o hstograma (I ),, a varável RVnde é calculada pela epressão RVnde = (0) ma t [ T, T ]( ( I )) k f Para o cálculo da varável TI, ncalmente é dentfcado o segmento ou ntervalo I correspondente à máma ampltude, ma((i )) do hstograma, denomnado I ma Então, obtém-se a fgura geométrca de um trângulo a partr de uma função T( ), dervada da composção de três retas conforme lustra a Fgura 0 00 (I ma,(i ma )) dado por b As ampltudes da função T( ) podem, portanto, assumr os seguntes valores: T ( 0, < a; ma ( l ) *( ma l a ) = ma ( l ) * ( ma l a 0, > a a ), a ), a I ma l ma ; a ; () Uma função F ( ), obtda com base no hstograma, é determnada como segue F ( 0, I ) = ( I ), > b,, ; I b,, () Então, para dados dos valores dos parâmetros a e a ma ma, a I e I a I, 0 uma função erro quadrátco dada por E = ( T ( ) ( a, a ) F ( )) (3) é obtda, sendo que um valor mínmo para esta função é determnado através da varredura dos possíves valores de a e a A base do trângulo correspondente ao valor mínmo de E (a,a ) cua medda é dada por a - a consttu a medda geométrca TI As Fguras e 3 lustram, respectvamente, a seqüênca de ntervalos, o hstograma destes ntervalos e o trângulo que aproma o hstograma para a obtenção da varável TI, determnados sobre o eame 03 da base de dados Arrhythma-Database do MIT- BI A Tabela lustra as varáves estatístcas de domíno temporal, determnadas sobre o mesmo eame Freqüênca umérca (0,a ) (0,a ) Intervalo (s) Varável Medda Fgura : Parametrzação da fgura geométrca trângulo para a obtenção da varável TI O argumento assume valores dscretos na faa 07 * mn( I ) * ma( I ) com espaçamento gual ao dos segmentos I, tempo (segundos) Fgura : Seqüênca de ntervalos obtdo do eame 03 do Arrhythma-Database (MIT- BI)

5 Tabela : Varáves de domíno temporal obtdas do eame 03 do Arrhythma-Database Varável Undade Valor s 0,86774 SD s 0,04387 SDA s 0,075 RMSSD s 0, SD nde s 0, SDSD s 0, p50 %,006 RV nde - 3,58 umero de s Duraçao de ntervalos Fgura 3: stograma das amostras de ntervalos e trângulo apromador com varável TI = 08753s para o eame 03 do Arrhythma-Database Resultados O processo de valdação do algortmo consste em comparar as métrcas obtdas pelo processo automátco de segmentação do compleo QRS e seleção de batmentos, adequados para análse, com aquelas meddas obtdas pela seleção manual de todos os batmentos que compõem a análse de VFC Para sto, são utlzados 6 eames da base de dados Arrhythma-Database do MIT-BI, cuos batmentos encontram-se manualmente marcados para efeto de avalação de desempenho dos algortmos de segmentação do QRS [7]: 00, 0, 03, 09,,, 3, 4, 5, 6, 7,, 4, 0, 05, Para cada varável de VFC, no domíno temporal, são computados a méda e o desvo padrão das dferenças entre as métrcas obtdas pela análse automátca e pela análse manual, ao longo dos testes com os eames á lstados, cuos resultados se encontram na Tabela Tabela : Méda e desvo padrão das dferenças entre as métrcas de VFC obtdas por análses automátca e manual Varável Méda Desvo Padrão (s) 0, ,0776 SD(s) -,8*0-5 0,0444 SDA(s) -0,0005 0,05648 RMSSD(s) 0, ,00644 SD nde (s) 0, ,00888 SDSD(s) 0,0063 0, ,04 p50(%) 0, ,30484 RV nde 0,444,5860 TI(s) 0, ,0387 Dscussão e Conclusões Os erros computados entre as métrcas de análse automátca e de análse manual devem-se a dos fatores: falha na detecção de compleo QRS sea, por falso-postvo ou falso-negatvo, e falha na seleção de batmentos váldos para análse de varabldade O processo de detecção do QRS, valdado em trabalhos anterores, possu taas médas de acerto acma de 98%, correspondentes às meddas de sensbldade (razão entre o número de batmentos corretamente detectados e a soma destes com os batmentos não-detectados) e valor predtvo (razão entre o número de batmentos corretamente detectados e a soma destes com os batmentos ncorretamente detectados) Com relação à segmentação, a precsão na determnação das fronteras dos compleos encontra-se na faa de valores toleráves pelos especalstas e apresenta desempenho superor a outros trabalhos da lteratura O processo de descarte de batmentos nadequados para análse de varabldade segue duas etapas: snalzação por lmar e agrupamento por semelhança ou promdade de parâmetros As prmeras ses varáves estatístcas, de domíno temporal, apresentam méda de dferença máma nferor a ms e desvo padrão de dferença mámo nferor a 75ms Embora a varável 50 tenha apresentado desvo padrão das dferenças acma de 00 batmentos, a nformação percentual ou relatva p50, apresenta méda das dferenças nferor a % e desvo padrão nferor a 4% As varáves geométrcas RVnde, medda de área admensonal, e TI apresentam precsão satsfatóra, com destaque para a méda e o desvo padrão de TI, nferores a 3ms e a 40 ms, respectvamente A partr destas meddas, pode-se conclur que o algortmo proposto é efcente, pos, os desvos estatístcos entre os métodos manual e automátco são nsgnfcantes As prncpas contrbuções deste trabalho são: o uso de nformações dervadas da detecção e segmentação do compleo QRS para a análse de varabldade da freqüênca cardíaca (VFC) e a técnca usada no agrupamento de batmentos, possbltando a elmnação automátca de batmentos ectópcos, bem como em permtr a análse temporal do snal de VFC em tempo real Agradecmentos

6 Este trabalho conta com o apoo da Fundação Cearense de Apoo ao Desenvolvmento Centífco e Tecnológco FUCAP, do Departamento de Engenhara de Telenformátca e do osptal Unverstáro Walter Cantído da Unversdade Federal do Ceará Referêncas Marek Malk, A J C (995) eart Rate Varablty, Futura Publshng Company Inc Appel ML, Berger RD, Saul JP, et al Beat to beat varablty n cardovascular varables: nose or musc?, J Am Coll Cardol 989; 4:39-48 Denton TA, Damond GA, elfant R, et al Fascnatng rhythm: a prmer on chaos theory and ts applcaton to cardology, Am eart J 990; 0: Molgaard, Sorensen KE, Berregaard P Crcadan varaton and nfluence of rsk factors on heart rate varablty n healthy subects, Am J Cardol 99; 68: Crpps TR, Malk M, Farrell TS, et al Prognostc value of reduced heart rate varablty after myocardal nfarcton: clncal evaluaton of a new analyss method, Br eart J 99; 65:4-9 Task force of the European socety of cardology and the orth Amercan socety of pacng and electrophysology eart rate varablty standards of measurement, physologcal nterpretaton, and clncal use (996) Crculaton 4: 7- DeBoer RW, Karemaker JM, S J (983) Beat-tobeat varablty of heart rate nterval and blood pressure, Crculaton 4: 7- GGBerntson and Jr, JB (997) eart rate varablty: Orgns, methods, and nterpretatve caveats, Psychophysol 34: Malk M, Farrell T, Crpps T, et al eart rate varablty n relaton to prognoss after myocardal nfarcton selecton of optmal processng technques, Med Bol Eng Comput 989; 7:603-6 Farrell TG, Bashr Y, Crpps T, et al A smple method of rsk stratfcaton for arrhythmc events n post-nfarcton patents based on heart rate varablty and sgnal averaged ECG, J Am Coll Cardol 99; 8: Madero, J P V, Cortez, P C, Olvera F I And Squera, R S (004a) Algortmo para detecção do compleo QRS e reconhecmento de contração ventrcular prematura em eletrocardograma, IX Congresso Braslero de Informátca em Saúde, 004, Rberão Preto 004, Vol 5, pp Madero, J P V, Cortez, P C, Olvera F I And Squera, R S (004b) A QRS comple detector based on adaptve threshold technque and wavelet transform, Proceedngs of the Internatonal Federaton for Medcal and Bologcal Engneerng, Vol 5, pp Madero, João Paulo do Vale; Cortez, Paulo Cesar; Olvera, Francsco Ivan de; Squera, Robson da Slva A new approach to QRS segmentaton based on wavelet bases and adaptve threshold technque, Medcal Engneerng & Physcs (Aceta para publcação) Squera, RS (005), Um novo método de compressão de snas de eletrocardograma (ECG) baseado na forma dos batmentos cardíacos, Tese de Mestrado, Engenhara de Telenformátca, DETI / UFC, Ceará su, P (996) Probablty, Random Varables and Random Processes, Schaum s outlnes MIT-BI Database Dstrbuton [Onlne] Avalable: Contato João Paulo do Vale Madero Departamento de Engenhara de Telenformátca DETI Unversdade Federal do Ceará oaopaulo@detufcbr

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA DE TRASPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMETO DE EGEHARIA CIVIL ECV DISCIPLIA: TGT41006 FUDAMETOS DE ESTATÍSTICA 3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Meddas umércas

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS Incerteza de Medção Prof. Aleandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Freqüênca de ocorrênca Incerteza da Medção Dstrbução de freqüênca das meddas Erro Sstemátco (Tendênca) Erro de Repettvdade

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

Análise Descritiva com Dados Agrupados

Análise Descritiva com Dados Agrupados Análse Descrtva com Dados Agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas descrtvas

Leia mais

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações.

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações. 1. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA As tabelas resumem as normações obtdas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de normações. As tabelas sem perda de normação

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

Variável discreta: X = número de divórcios por indivíduo

Variável discreta: X = número de divórcios por indivíduo 5. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

Caderno de Exercícios Resolvidos

Caderno de Exercícios Resolvidos Estatístca Descrtva Exercíco 1. Caderno de Exercícos Resolvdos A fgura segunte representa, através de um polígono ntegral, a dstrbução do rendmento nas famílas dos alunos de duas turmas. 1,,75 Turma B

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL IT 90 Prncípos em Agrcultura de Precsão IT Departamento de Engenhara ÁREA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL Carlos Alberto Alves Varella Para o mapeamento da varabldade espacal

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

Elaboração: Novembro/2005

Elaboração: Novembro/2005 Elaboração: Novembro/2005 Últma atualzação: 18/07/2011 Apresentação E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo nformar aos usuáros a metodologa e os crtéros de precsão dos cálculos referentes às Cédulas

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de métodos

Leia mais

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída INTRODUÇÃO O que é sstema? O que é um sstema de controle? SISTEMAS O aspecto mportante de um sstema é a relação entre as entradas e a saída Entrada Usna (a) Saída combustível eletrcdade Sstemas: a) uma

Leia mais

TABELAS E GRÁFICOS PARA VARIÁVEIS ALEATÓRIAS QUANTITATIVAS CONTÍNUAS

TABELAS E GRÁFICOS PARA VARIÁVEIS ALEATÓRIAS QUANTITATIVAS CONTÍNUAS TABELAS E GRÁFICOS PARA VARIÁVEIS ALEATÓRIAS QUANTITATIVAS CONTÍNUAS Varável Qualquer característca assocada a uma população Classfcação de varáves Qualtatva { Nomnal sexo, cor dos olhos Ordnal Classe

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

Redução dos Dados. Júlio Osório. Medidas Características da Distribuição. Tendência Central (Localização) Variação (Dispersão) Forma

Redução dos Dados. Júlio Osório. Medidas Características da Distribuição. Tendência Central (Localização) Variação (Dispersão) Forma Redução dos Dados Júlo Osóro Meddas Característcas da Dstrbução Tendênca Central (Localzação) Varação (Dspersão) Forma 1 Meddas Característcas da Dstrbução Meddas Estatístcas Tendênca Central Dspersão

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010 Floranópols 200 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA NEBULOSIDADE E UMIDADE RELATIVA SOBRE A IRRADIAÇÃO SOLAR EM SUPERFÍCIE Eduardo Wede Luz * ; Nelson Jorge Schuch ; Fernando Ramos Martns 2 ; Marco Cecon

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS Físca Laboratoral Ano Lectvo 003/04 ITRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS AS MEDIDAS DE GRADEAS FÍSICAS. Introdução.... Erros de observação: erros sstemátcos e erros fortutos ou acdentas... 3. Precsão e rgor...3

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de métodos

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS L. G. Olvera, J. K. S. Negreros, S. P. Nascmento, J. A. Cavalcante, N. A. Costa Unversdade Federal da Paraíba,

Leia mais

8 - Medidas Descritivas

8 - Medidas Descritivas 8 - Meddas Descrtvas 8. Introdução Ao descrevemos um conjunto de dados por meo de tabelas e gráfcos temos muto mas nformações sobre o comportamento de uma varável do que a própra sére orgnal de dados.

Leia mais

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS. 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS. 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES Paper CIT02-0026 METODOLOGIA PARA CORRELAÇÃO DE DADOS CINÉTICOS ENTRE AS TÉCNICAS DE

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO

ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO J. W. B. Lopes 1 ; E. A. R. Pnhero 2 ; J. R. de Araújo Neto 3 ; J. C. N. dos Santos 4 RESUMO: Esse estudo fo conduzdo

Leia mais

Capítulo 2 Estatística Descritiva Continuação. Prof. Fabrício Maciel Gomes

Capítulo 2 Estatística Descritiva Continuação. Prof. Fabrício Maciel Gomes Capítulo Estatístca Descrtva Contnuação Prof. Fabríco Macel Gomes Problema Uma peça após fundda sob pressão a alta temperatura recebe um furo com dâmetro especfcado em 1,00 mm e tolerânca de 0,5 mm: (11,75

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000)

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000) Internet: http://rolvera.pt.to ou http://sm.page.vu Escola Secundára Dr. Ângelo Augusto da Slva Matemátca.º ano Números Complexos - Exercícos saídos em (Exames Naconas 000). Seja C o conjunto dos números

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva INF 16 Prof. Luz Alexandre Peternell CAPÍTULO - Estatístca Descrtva Exercícos Propostos 1) Consderando os dados amostras abaxo, calcular: méda artmétca, varânca, desvo padrão, erro padrão da méda e coefcente

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasl, 1 a 4 de out de 003 Uso dos gráfcos de controle da regressão no processo de polução em uma nterseção snalzada Luz Delca Castllo Vllalobos

Leia mais

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07 Estatístca I Lcencatura MAEG 006/07 AMOSTRAGEM. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM.. Em determnada unversdade verfca-se que 30% dos alunos têm carro. Seleccona-se uma amostra casual smples de 0 alunos. a) Qual

Leia mais

FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO DIAGNÓSTICO MÉDICO DURANTE A GRAVIDEZ

FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO DIAGNÓSTICO MÉDICO DURANTE A GRAVIDEZ FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO DIAGNÓSTICO MÉDICO DURANTE A GRAVIDEZ M. G. F. Costa, C. F. F. Costa Flho, M. C. Das, A. C. S.Fretas. Unversdade do Amazonas Laboratóro de Processamento Dgtal de Imagens Av. Gal.

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

ANA PAULA BRAMBILA DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE FIBRILAÇÃO ATRIAL ATRAVÉS DE MODELOS MARKOVIANOS. São Paulo

ANA PAULA BRAMBILA DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE FIBRILAÇÃO ATRIAL ATRAVÉS DE MODELOS MARKOVIANOS. São Paulo ANA PAULA BRAMBILA DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE FIBRILAÇÃO ATRIAL ATRAVÉS DE MODELOS MARKOVIANOS São Paulo 2008 ANA PAULA BRAMBILA DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE FIBRILAÇÃO ATRIAL ATRAVÉS DE MODELOS MARKOVIANOS Dssertação

Leia mais

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA Estmatva da fração da vegetação a partr de dados AVHRR/NOAA Fabane Regna Cunha Dantas 1, Céla Campos Braga, Soetâna Santos de Olvera 1, Tacana Lma Araújo 1 1 Doutoranda em Meteorologa pela Unversdade Federal

Leia mais

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha)

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha) Estatístca p/ Admnstração II - Profª Ana Cláuda Melo Undade : Probabldade Aula: 3 Varável Aleatóra. Varáves Aleatóras Ao descrever um espaço amostral de um expermento, não especfcamos que um resultado

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

1. Introdução 2. Misturas Gaussianas

1. Introdução 2. Misturas Gaussianas Ajuste de Msturas Gaussanas utlzando Algortmo de Maxmzação da Esperança e Crtéro de Comprmento de Descrção Mínmo para Modelagem de Tráfego VoIP Chela Mendes de Olvera Escola de Engenhara Elétrca e de Computação

Leia mais

Geração de poses de faces utilizando Active Appearance Model Tupã Negreiros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3

Geração de poses de faces utilizando Active Appearance Model Tupã Negreiros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3 Geração de poses de faces utlzando Actve Appearance Model Tupã Negreros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3 1, 2, 3 Escola Poltécnca da Unversdade de São Paulo (POLI/USP) Caxa Postal 61548 CEP 05508-900

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES Ana Paula Coelho MADEIRA Lucas Montero CHAVES Devanl Jaques de SOUZA Resumo: Uma valdação matemátca, utlzando o conceto de

Leia mais

4.1. Medidas de Posição da amostra: média, mediana e moda

4.1. Medidas de Posição da amostra: média, mediana e moda 4. Meddas descrtva para dados quanttatvos 4.1. Meddas de Posção da amostra: méda, medana e moda Consdere uma amostra com n observações: x 1, x,..., x n. a) Méda: (ou méda artmétca) é representada por x

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES 1 Embora para os povos prmtvos os espelhos tvessem propredades mágcas, orgem de lendas e crendces que estão presentes até hoje, para a físca são apenas superfíces poldas que produzem

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS

D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS O método das apromações sucessvas é um método teratvo que se basea na aplcação de uma fórmula de recorrênca que, sendo satsfetas determnadas condções de convergênca,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

LQA - LEFQ - EQ -Química Analítica Complemantos Teóricos 04-05

LQA - LEFQ - EQ -Química Analítica Complemantos Teóricos 04-05 LQA - LEFQ - EQ -Químca Analítca Complemantos Teórcos 04-05 CONCEITO DE ERRO ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Embora uma análse detalhada do erro em Químca Analítca esteja fora do âmbto desta cadera, sendo abordada

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

Portaria Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008

Portaria Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - Portara Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL,

Leia mais

Controle Estatístico de Processos: a questão da autocorrelação, dos erros de mensuração e do monitoramento de mais de uma característica de qualidade

Controle Estatístico de Processos: a questão da autocorrelação, dos erros de mensuração e do monitoramento de mais de uma característica de qualidade Controle Estatístco de Processos: a questão da autocorrelação, dos erros de mensuração e do montoramento de mas de uma característca de qualdade Docentes: Maysa S. de Magalhães; Lnda Lee Ho; Antono Fernando

Leia mais

ANALISADOR DE EVENTOS EM TEMPO QUASE-REAL

ANALISADOR DE EVENTOS EM TEMPO QUASE-REAL XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 GPC.01 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO -V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO, CONTROLE E AUTOMAÇÃO EM SISTEMAS

Leia mais

7 Tratamento dos Dados

7 Tratamento dos Dados 7 Tratamento dos Dados 7.. Coefcentes de Troca de Calor O úmero de usselt local é dado por h( r )d u ( r ) (7-) k onde h(r), o coefcente local de troca de calor é h( r ) q''- perdas T q''- perdas (T( r

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A Estatística

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A Estatística Escola Secundára com º cclo D. Dns 10º Ano de Matemátca A Estatístca Trabalho de casa nº 15 GRUPO I 1. Num referencal o.n. Oxyz, a undade é o cm e a esfera defnda por ( ) ( ) está nscrta num cubo. O volume

Leia mais