UNIVERSIDADE DO MINHO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DO MINHO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO MINHO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MEYERHOF B P (TERZAGHI) q h= Σh FUNDAÇÕES por J. BARREIROS MARTINS 3ª Edção UM, Braga 00 3ª Edção UM, Gumarães 00

2 PREÂMBULO Esta é a 3ª edção dos textos de Fundações. A ª edção de, 979, destnou-se aos alunos de Estruturas Especas do 5º ano da FEUP. A ª edção, de 99, não teve grandes alterações em relação à prmera e já se destnou aos alunos de Fundações do 4º ano do curso de Engenhara Cvl da U. M. (º semestre). Esta nova edção já contem grandes alterações em relação à de 99 e, em prncípo, destnar-se-à a uma dscplna anual.. Introduzram-se em geral alterações que contemplam os eurocódgos, em vas de mplementação, prncpalmente o EC 7 relatvo ao projecto geotécnco. Pratcamente todos os eurocódgos se encontram anda em fase de actualzação e só as pré-normas respectvas estão a ser aplcadas. Nomeadamente o EC (Betão Armado) e o EC 7 não têm anda versão defntva. Por outro lado o RSA (Regulamento de Segurança e Acções) e o REBAP (Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado), anda não foram revogados, o que torna a stuação algo ndefnda, podendo o dmensonamento dos orgãos de fundação em Betão Armado fazer-se pelo RSA + REBAP ou pelo EC (Segurança e acções) + EC. A stuação de ndefnção levou a que na dscplna de Betão Armado e Pré-esforçado da U.M. se estejam a aplcar as normas espanholas respectvas (99) (EH.9). Além de frequentes referêncas ao EC7, nos dferentes capítulos refere-se também o tratado de Joseph Bowles, 5ª edção (996) Foundatons Analyss and Desgn. Enquanto que no EC7 o dmensonamento é sempre feto por coefcentes parcas de segurança, Bowles usa sstematcamente o dmensonamento por tensões de segurança e portanto adopta um coefcente global de segurança. Por sso resolvemos no texto, a par desta forma clássca de tratar a segurança, usar paralelamente coefcentes parcas de segurança. Gumarães, Julho de 00 Agradecmento Dactlografaram os textos a Paula Nunes e a Crstna Rbero. O Davd Francsco elaborou os desenhos em Autucad e Scannng.

3 ÍNDICE Capítulo Pág. Característcas de resstênca e de deformação dos terrenos. Parâmetros de projecto. Ensaos de campo; ensaos laboratoras I-. Correlações I- Capítulo Introdução ao Eurocódgo 7. Dmensonamento Geotécnco. Objectvo II-. Categoras geotécncas II-.3 Segurança. F sg Global. F s Parcas II-3 Capítulo 3 Capacdade de carga de fundações. Revsão do formuláro. Fundações c/ base nclnada; em talude; em solo estratfcado 3. Fórmula geral III- 3. Valores dos factores III- 3.3 Aplcações III Solos estratfcados com duas camdas III-4 Capítulo 4 Assentamentos de Fundações 4. Transmssão de tensões em profunddade. (Elastcdade lnear, IV- Boussnesq) 4. Assentamento de sapatas à superfíce (meo elástco) IV Assentamento de uma sapata à profunddade D em meo elástco IV Valores lmtes de assentamento IV-6 Capítulo 5 Fundações Superfcas (sapatas e blocos de fundação) 5. Elementos de betão armado para dmensonamento de fundações V- 5. Consderações geras sobre o tpo de fundação drecta mas V-8 aproprada: blocos, sapatas soladas, sapatas contínuas, sapatas com vgas de equlíbro. Ensoleramentos geras 5.3 Fundações drectas e sapatas. Seu dmensonamento V Sapatas de fundação. Dsposções construtvas relatvas a ferros V-3 IN-

4 5.5 Sapatas contínuas ( corrdas ) V Sapatas com vgas de equlíbro V Fundações por sapatas de forma rregular e recebendo város V-4 plares 5.8 Ensoleramento geral V Utlzação de métodos numércos no cálculo de esforços em vgas V-5 sobre fundação elástca (hpótese de Wnkler) Capítulo 6 Muros de suporte 6. Soluções construtvas e dmensões VI- 6. Forças solctantes VI Avalação das forças solctantes VI Pressão lateral devda a cargas concentradas no terrapleno, obtda VI-6 pela teora da elastcdade 6.5 Projecto de muros de suporte VI-9 Capítulo 7 Estacas-Pranchas 7. Tpos construtvos e consderações geras VII- 7. Cortnas de estacas-pranchas. Seu dmensonamento VII Cortnas de estacas-pranchas ancoradas VII Exemplos VII Comentáros sobre a dstrbução de pressões das terras sobre a VII-3 cortna 7.6 Cortnas com mas de uma fla de ancoragens VII Ancoragens baseadas na resstênca passva dos solos VII Pormenores construtvos de ancoragens. Cálculo gráfco de VII-40 ancoragens 7.9 Escavações entvadas por escoramento ou ancoragem VII-46 Capítulo 8 Estacas. Macços de estacas 8. Tpos de estacas. Uso de cada tpo VIII- 8. Capacdade de carga ou capacdade resstente de estacas para VIII-9 cargas vertcas IN-

5 8.3 Assentamento de estacas e de grupos de estacas VIII Estacas submetdas a forças horontas VIII Dsposção das estacas num macço. Concepção de macços de VIII-57 estacas 8.6 Cálculo dos esforços nas estacas de um macço. (smplfcação VIII-60 quando só há estacas vertcas) 8.7 Cálculo dos esforços em estacas com nclnação qualquer num VIII-67 macço 8.8 Armadura de estacas em betão armado. Dsposções construtvas. VIII-77 Momentos flectores 8.9 Dmensonamento de macços de encabeçamento de grupos de VIII-8 estacas de betão armado Capítulo 9 Establdade de taludes 9. Consderações geras IX- 9. Métodos de avalação da establdade IX- 9.3 Método das fatas. Método Sueco IX Método de Bshop IX Crítca dos métodos das fatas com superfíces de drectrz IX-0 crcular (Bshop e Sueco). Generalzação para a exstênca de forças externas 9.6 Análse com superfíces de drectrz não crcular IX Método de Morgenstern e Prce IX Crítca dos métodos relatvos às superfíces de deslzamento não IX-9 crculares 9.9 Um novo método IX Exemplos IX-3 IN-3

6 Capítulo CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA E DA DEFORMAÇÃO DOS TERRENOS... Parâmetros de Projecto. Ensaos de campo; ensaos laboratoras. De um modo geral, o prmero problema com o qual um projectsta se debate é o da escolha de parâmetros a adoptar no projecto da fundação. Esses parâmetros desgnados no Eurocódgo por valores dervados (derved values) por serem obtdos a partr de ensaos de campo e / ou laboratoras. Os parâmetros de resstênca e de deformação não são desgnados por parâmetros característcos porque sso mplcara um tratamento estatístco rgoroso (quartl de 5%) dos resultados dos ensaos, o que poucas vezes é possível. Os ensaos de campo mas usuas encontram-se descrtos no EC7 (pr ENV-997- geotechncal desgn asssted by feld tests) e são os seguntes: - SPT Standard penetraton test ou ensao de Terzagh; - CPT (u) Cone penetrómetro estátco ou cone holandês; - DP Cones penetrómetros dnámcos: leve DPL, médo, DPM, pesado DPH, super pesado DPSH; - Ensaos pressométrcos (tpo Menard e outros); - WST Weght soundng test ou ensao com peso; - FVT Feld vane test ou ensaos com molnete de campo; - DMT Dlatómetro (Marchett) em solo - Ensaos com dlatómetro em rocha (ensao com macacos planos) - PLT Ensao de placa ( Plate load test ).

7 Os ensaos de laboratóro mas usuas são: - Ganulometras e lmtes de Atterberg; - Ensaos de compressão smples; - Ensaos de compressão traxal; - Ensaos na caxa de corte; - Ensaos edométrcos; Estes ensaos também se encontram descrtos no EC7 (pr. ENV. 997 geotechncal desgn asssted by laboratory tests).. Correlações Os ensaos de laboratóro são muto morosos e exgem a colheta préva de amostras nalteradas em sondagens. Os ensaos de campo dão resultados medatos quanto às característcas de resstênca e deformabldade dos terrenos, mas os resultados têm de ser correlaconados entre s e com os dos ensaos laboratoras. Em grandes obras, como barragens, grandes pontes e túnes fazem-se geralmente város tpos de ensaos de campo, mas não todos os acma referdos. Nas obras de pequeno e médo porte faz-se em geral apenas um tpo de ensao, por ventura o SPT ou o CPT ou anda os ensaos de penetração dnâmca, DPL, DPH ou DPSH. Os ensaos de penetração dnâmca lgera, DPL, mutas vezes não atngem o bed-rock e por sso o seu emprego é lmtado. Nos ensaos penetrométrcos e no CPT não se colhe amostra. No SPT é colhda uma amostra que, embora alterada por ser o amostrador de paredes espessas, permte examnar a estrutura do solo e fazer a sua classfcação qualtatva. Como se dsse, os parâmetros de projecto são obtdos a partr da correlação dos resultados dos ensaos de campo com os de laboratóros e dos ensaos de campo entre s. Para solos arenosos e ensaos SPT a correlação faz-se entre o número de pancadas e max e normalzado (N ) 60 e a densdade relatva Dr =, ou o índce de densdade e max emín

8 I D que dão o grau de compacdade de uma area, entre os estados mas solto e mas compacto obtdos em laboratóro. EC7 (Parte 3, ensaos de campo pag. 4) ctando Skempton (986) dá a correlação do Quadro.. Quadro.. Muto solta Solta Compacdade Densa Muto densa méda I D 0 5% % (N ) Este quadro corresponde a (N ) 60 / I D = 60. (N ) 60 é o número de pancadas no ensao SPT, quando a energa de penetração é de 60% da energa total de queda do plão, corrgdo dos efetos de profunddade. Para areas fnas os valores de N devem ser reduzdos pelo factor 55/60 e para areas grossas aumentados de 65/60. Para areas fnas Skempton consdera anda um efeto de dade de modo que em aterros recentes (menos de 0 anos de dade) haverá a relação (N ) 60 / I D = 40. Por outro lado o mesmo EC7, ctando um trabalho de U.S. Army Corpes of Engneers publcado pela ASCE (993) apresenta a correlação entre I D e o ângulo de atrto (Quadro..)

9 Quadro.. Ângulos de atrto em função do índce de densdade Índce de densdade I D Area fna Area méda Area grossa unforme Bem unforme Bem unforme graduada graduada Bem graduada 40% % Bowles (970) dá anda a correlação (Quadro..3): Quadro..3 Classf. Unf. Solta Densa D R % Area bem graduada SW φ = 33º φ = 45º Area de grão unforme SP 7º,5 34º Area sttosa SM Slte M Sexo + area GS 35 45

10 O ângulo de atrto e o módulo de elastcdade para areas também se pode obter a partr das resstêncas de ponta do cone penetrómetro estátco, CPT. O mesmo EC7 (parte 3, Feld tests) pag. 05, ctando Bergdahl et al. (993) apresenta o Quadro..4 Quadro..4 Densdade relatva q c MP a ) ) Ensao CPT Ângulo de atrto φ Módulo de elastcdade drenadoe m MPa Area muto solta º < 0 Area solta Area de compacdade méda Area de alta densdade Area de muto alta sensdade > ) Para solos sltosos o ângulo de atrto deve ser reduzdo de 3º e para solos grossos o ângulo de atrto deve ser aumentado do º. ) Os valores de E m devem ser reduzdos em 50% para solos sltosos e aumentados em 50% para solos grossos. Em solos consoldados os valores poderão ser mas elevados. O ângulo de atrto pode anda ser obtdo a partr de ensaos com o penetrómetro dnâmco pesado (DPH). O EC7, (Feld tests), pag. 9, ctando a norma DIN 4094 (Dez. 990) dá valores para o índce de densdade I D em função do número de pancadas para 0 cm de penetração (N 0 ), para 3 N 0 50:

11 a) area de grão unforme (U 3) acma do nível freátco I D = log N 0 (DPH) (..) b) area de grão unforme (U 3) abaxo do nível freátco I D = log N 0 (DPH) (..) c) area méda a grossa bem graduada (U 6) I D = log N 0 (DPH) (..3) O mesmo EC7, pag. 0, faz depos a correlação entre o índce de densdade I D e o ângulo de atrto. Quadro..5 Tpo de solo Graduação I D % Ângulo de atrto φ Area fna Grão unforme 5-35 (solta) 30º Area méda U< (densdade méda) 3,5º Areaa méda a grossa >65 (densa) 35º Area méda Bem graduada 5-35 (solta) 30º Area grossa e sexo 6 U (densdade méda) 34º >65 (densa) 36º Quanto ao módulo de deformabldade E das areas, ele pode obter-se a partr do número de pancadas N do SPT, ou através da resstênca de ponta R p do ensao CPT. Slvéro Coelho (996). Tecnologa das Fundações, pag. 0.0 ndca as correlações: Japonesa E = 6.78 N (..4)

12 E Sul Afrcana: E = 5.73 N (E em dan/cm =kgf/cm (..5) O mesmo autor ndca na pág. 0.4 a correlação: E = α R p (..6) Com,5 < α < 3.0, mas próxmo de 3 do que de.5, onde R p =q em dan/cm = kgf/cm é a resstênca da ponta do ensao CPT. O EC7 ctando Schmertmann (970) dá α =,5 para sapatas quadradas ou crculares e α = 3,5 para sapatas comprdas. Já antes tínhamos vsto (Quadro..4) uma correlação entre E e q c para areas com váras compacdades por onde se pode constatar que aí o valor de α sera aproxmadamente gual a 4. Esse autor referndo um artgo de Folque na Geotecna (970) e outro de Ivan K. Nxon no ESOPT II (98, European Symposum on Penetraton Testng) apresenta uma correlação entre R p (CPT) em dan/cm ou kgf/cm e N (SPT). R p = β.n (..7) β = Argla sltosa ou arenosa Slte arenoso 3 Area fna 4 Area fna a méda 5 Area méda a grossa 8 Area grossa 0 Area com sexo 8-8 Sexo com area -8

13 No local da Torre de Psa encontrou-se para as areas arglosas e sltosas nferores (sobre consoldadas) α = (Jamolkosk, M., Geotecna, 85, Março 999, pág. 4) De um modo geral pode dzer-se (Bowles, 970 pág. 5) que o módulo de deformabldade para areas varra entre 50 dan/cm para areas muto soltas e 000 dan/cm = Kgf/cm = 00 MPa para areas muto densas. Para usar os resultados dos penetrómetros dnâmcos há que calcular para eles a resstênca dnâmca de ponta R pd : P R pd = x rd P + P'..8 e r P. h = d A. e..9 Onde P é o peso do plão; P é o peso das varas e do batente; h é a altura de queda do plão; A é a área da secção recta da base do cone de penetração; e é o valor médo da penetração por cada pancada. De forma aproxmada poder-se-á consderar R pd = R p do CPT e então deduzr dos valores de R pd quer o ângulo de atrto ø quer o módulo de deformação E das areas, pelas relações atrás estabelecdas. Quanto ao coefcente de Posson para areas vara entre 0.5 e 0.40 podendo ser dado pela fórmula de Vesc sen.φ υ = + ( sen.φ )..0

14 O coefcente de mpulso de terras em repouso para solos normalmente consoldados será dado pelas fórmulas de Jaky K o = - sen ø.. e Vesc K o = - sen. ø.. As característcas de tensão deformação vêm em Bowls (970) pág. 5. Es areas arglas 5-00 Mpa 0.3 a 0 MPa Para solos arglosos a característca de resstênca fundamental é a coesão não drenada c u ou tensão de rotura à compressão q u = c u. Embora o EC7 não refra o ensao SPT como base para obter as característcas de resstênca das arglas, Bowles (996) pág. 65, apresenta com váras precauções a correlação. q u = kn..3 Sendo k dependente do local, mas usualmente com o valor para q u em kn/m = kpa. Nestas condções obter-se-a o Quadro..6

15 Quadro..6 SPT q u = c u kn/m N Arglas muto moles Arglas moles Arglas pouco compactas Arglas compactas (sobreconsoldadas) Arglas muto compactas (sobreconsoldadas) Arglas duras (sobreconsoldadas) > 30 < 5 5 a a a a 400 > 400 Naturalmente que o ensao de campo mas recomendado para obter a coesão em arglas é o ensao de molnete FVT (Feld Van Test). Dele se obtem drectamente a coesão. c fv 6M max = 3 7πD..4 Onde M max é o momento máxmo aplcado ao molnete e D o dâmetro deste quando D/h = ½ (h a altura do molnete). O EC7 (parte 3) pág. 45 ndca para c fv um factor de correcção função do lmte lqudo para arglas normalmente consoldadas e outro para arglas sobreconsoldadas, função do índce de plastcdade. A coesão c u pode também obter-se a partr de ensaos de cone penetrómetro estátco (CPT ou CPTu). O EC apresenta a fórmula: u ( qc σ vo ) N R c = /..5 Onde q c é a resstênca de ponta, σ vo a tensão vertcal ao nível da pontera devda ao peso das camadas superores e N R um factor dependente da experênca local.

16 Também o módulo de deformabldade das arglas E edom (edométrco) se pode obter a partr da fórmula E = α..6 edom q c O EC 7, ctando Sanglerat (97), ndca para α os seguntes valores: CL argla de baxa plastcdade q c < 0.7 MP a 3 < α < < q c < MP a < α < 5 q c > MP a < α <.5 ML Slte de baxa plastcdade q c < MP a 3 < α < 6 q c < MP a < α < CH argla de alta plastcdade ou MH slte de alta plastcdade q c < MP a < α < 6 q c > MP a < α < OL slte orgânco q c <. MP a < α < 8 T OH turfa ou argla orgânca q c < 0.7 MP a 50 < w < 00.5 < α < 4 00 < w < 00 < α <.5 w > 300 α < 0.4

17 Cré ( chalk ) < q c < 3 MP a < α < 4 q c > 3 MP a.5 < α < 3 além destas relações, Slvéro Coelho (996) pág. 0.6 apresenta a relação sul afrcana para areas arglosas: E c = = ( 5/ 3)( q + 6) dan / cm Kgf / cm..7 De um modo geral as arglas apresentam módulos de deformabldade, muto varáves com a sua compacdade (E s = 3 a 00 dan/cm ), Bowles (970) pág. 5 e coefcente de Posson γ = 0. a 0.5, sendo o últmo valor relatvo a arglas saturadas e ensaos não drenados. Para arglas normalmente consoldadas o coefcente de mpulso de terras será: K o = 0.5 (Nooramy and Seed (965)) ou K o = Marcelo da C. Morão Estruturas de Fundação, pág. 4, Mac Graw Hll (975) ndca: E edom = = αr..9 p m v Onde m v é o coefcente de compressbldade volumétrca da teora da consoldação: dv / V m v = dσ '..0 Onde dv é a varação de volume provocada pelo aumento vertcal. d σ ' de tensão efectva No caso do ensao edométrco no qual a amostra não sofre deformações horzontas, se o solo for consderado um sóldo poroso elástco, teremos

18 E dom = m v = E( υ) ( + υ)( - υ).. Onde E é o módulo de elastcdade e υ o coefcente de Posson. O autor apresenta para α os seguntes quadros de valores: α =.5 para areas densas (R p > 45 dan / cm = 4,5 Mp a ).5 < α < para areas de capacdade méda (30 < R p < 45 dan / cm ) < α < 5 para areas arglosas ou argla dura (5 < R p < 30 dan / cm ) 5 < α < 0 para argla branda (R p < 0 dan / cm ).5 < α <.6 para turfa ou argla muto mole (R p < 5 dan / cm ) Coefcente de reacção do solo (coefcente de mola ) É obtdo a partr do ensao da placa pela relação k s = q δ.. Onde q = pressão méda sob a placa = S Q (Q força vertcal aplcada; S = área da placa) δ = deslocamento vertcal k s depende da menor dmensão B do orgão de fundação e da profunddade de apoo. Dada a varação de k s com B, Bowles (996, p. 50) consdera antes k '= k B..3 s s.

19 Bowles, ctando Vesc (96 a e 96 b) ndca para todos os fns prátcos : Es k s ' = υ..4 Onde E s é o módulo de deformabldade ( elastcdade ) do solo e υ o coefcente de Posson. O valor de k s vara com a profunddade Z. Para ter sso em conta Bowles (996) relacona-o com q ult, supondo que q ult correspondera a um assentamento H = m: k s = q ult / H= 40 q ult kn / m 3..5 onde q ult = cn c α c + γ z N q. α q + 0,5γ B Nγ.αγ onde os coefcentes α traduzem os efetos de forma e profunddade.

20 Capítulo INTRODUÇÃO AO EUROCÓDIGO 7. DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO.. Objectvo O Eurocódgo 7 (EC 7) tem três partes. Na parte apresenta as regras geras para o projecto (dmensonamento) geotécnco. Na parte apresenta regras relatvas a ensaos laboratoras e na parte 3 as regras relatvas aos ensaos de campo. Da parte exste uma pré-norma em vgor (ENV 997-:994) já com versão portuguesa publcada pelo IPQ (Insttuto Português da Qualdade). A pré-norma está actualmente a ser revsta. O últmo documento desta revsão tem o nº 339 e data de A pré-norma é completada pelo Eurocódgo 8 (parte 5) que tem as dsposções para projecto de estruturas ssmo-resstentes. A aplcação do EC7 tem anda de relaconar-se com o EC (bases de projecto e acções em estruturas). O EC7 trata dos requstos de resstênca, establdade, condções de servço e durabldade das estruturas geotécncas. Os requstos de solamento térmco e acústco não estão ncluídos. Naturalmente que as Fundações tratam não só do equlíbro e deformação dos macços terrosos e rochosos, mas também da establdade e deslocamentos dos orgãos estruturas de fundação e por sso a nteracção solo-estrutura tem de ser consderada.. Categoras Geotécncas Para efetos de projecto as obras geotécncas são dvddas em três categoras: A categora engloba apenas estruturas pequenas e relatvamente smples: - para as quas se pode assegurar que são satsfetos os requstos fundamentas apenas com base na experênca e em estudos de caracterzação geotécnca qualtatva; - com rscos desprezíves para bens e vdas.

21 Só são sufcentes os procedmentos relatvos à categora se exstr experênca comparável que comprove que as condções do terreno são sufcentemente smples para que seja possível usar métodos de rotna no projecto e na construção da estrutura geotécnca. É o caso de não haver escavações abaxo do nível freátco ou se a experênca locl mostrar que essa escavação é uma operação smples. São exemplos de estruturas que se enquadram na categora geotécnca os seguntes: - edfcações smples de ou andares e edfícos agrícolas em uma carga máxma de cálculo de 50 kn nos plares e 00 kn/m nas paredes e nos quas são usados os tpos habtuas de sapatas ou estacas; - muros de suporte ou estruturas de suporte de escavações nos quas a dferença de níves do terreno não exceda m; - pequenas escavações para trabalhos de drenagem, nstalação de tubagens, etc.. A categora abrange os tpos convenconas de estruturas e fundações que não envolvem rscos fora do comum ou condções do terreno e de carregamento nvulgares ou partcularmente dfíces. As estruturas da categora requerem a quantfcação e análse de dados geotécncos e uma análse quanttatva que assegurem que são satsfetos os requstos fundamentas, podendo, no entanto, ser usados procedmentos de rotna nos ensaos de campo e de laboratóro bem como na elaboração do projecto e na execução. São exemplos de estruturas ou parte delas que se enquadram na categora os tpos convenconas de: - fundações superfcas; - ensoleramentos geras; - fundações em estacas; - muros e outras estruturas de contenção ou suporte de terreno ou água; - escavações; - plares e encontros de pontes; - aterros e movmentos de terras; - ancoragem no terreno e outros sstemas de ancoragem;

22 - túnes em rocha resstente não fracturada e sem requstos especas de mpermeablzação ou outros. Na categora 3 estão ncluídas todas as estruturas ou partes de estrutura não abrangdas nas categoras e. A categora 3 dz respeto a obras de grande dmensão ou pouco comuns, a estruturas que envolvam rscos fora do comum ou condções do terreno e de carregamento nvulgares em áreas de provável nstabldade local ou movmentos persstentes do terreno que requeram uma nvestgação separada ou meddas especas..3 Segurança. F sg Global. F s Parcas. Tradconalmente usa-se em geotecna um coefcente global de segurança f sg que reduz a capacdade resstente das fundações correspondente ao estado últmo de equlíbro calculado a partr dos valores característcos dos parâmetros de resstênca dos terrenos, de modo a que seja, por um lado, obtda uma margem de segurança em relação à rotura, e por outro, que não haja assentamento excessvo em relação ao funconamento das superestruturas (estados lmtes de utlzação) aplcando F sg à tensão lmte q ult obteramos a tensão admssível. O EC7 consdera agora em Geotecna como em Estruturas, o prncípo dos coefcentes parcas de segurança, afectando os valores característcos das acções F k de um coefcente de majoração γ F materas de um coefcente de redução γ M. e os valores característcos das propredades resstentes dos Na pré-norma anda em vgor consdera-se em relação ao estado lmte últmo de equlíbro os três casos A,B,C que constam do Quadro.3.:

23 Quadro.3. Caso Acções Propredades do terreno Permanentes Varáves Desfavoráves Favoráves Desfavoráves tgø c c u q u A B C Na versão do EC7 (000) que está em dscussão, consdera-se não só o estado lmte últmo correspondente à perda de equlíbro (EQU), mas anda os estados lmtes últmos (STR) correspondentes a rotura nterna ou deformação excessva de elementos estruturas nclundo sapatas, estacas, muros etc., nos quas a resstênca dos materas estruturas contrbu sgnfcatvamente para a resstênca do conjunto terreno-fundação e a rotura ou deformação excessva do terreno, na qual a resstênca do solo ou da rocha é domnante quanto á resstênca do conjunto (GEO). Consdera-se anda como estado últmo a perda de equlíbro da estrutura ou do terreno devda a levantamento por pressão da água up lft (UPL) e a rotura hdráulca devda a gradente hdráulco excessvo na percolação (HYD).No caso do estado lmte últmo de equlíbro (EQU), os coefcentes parcas de segurança são os seguntes: Para acções ( γ F ) Acção Símbolo Valor Permanente Desfavorável Favorável γ.0 G 0.90 Varável (sobrecarga) Desfavorável Favorável γ.50 Q 0.

24 Para materas Propredades do materal Símbolo Valor Resstênca ao corte (tan ø) Coesão efectva Coesão não drenada Compressão smples Peso específco γ.5 φ γ.5 c' γ.40 cu γ.40 qu γ.00 σ No caso dos estados lmtes STR e GEO os coefcentes parcas de segurança passam a depender também do tpo de projecto e do tpo de fundação: sapatas, estacas (cravadas, moldadas, de trado), ancoragens e estruturas de retenção. Sobre esta questão anda não há acordo defntvo. Os coefcentes de redução das propredades dos materas menconados havendo apenas que acrescentar: γ M seram guas aos acma Resstênca de estacas à tracção, Ancoragens γ M =.40 γ M =.40 Para o estado lmte UPL os coefcentes seram: Acção Símbolo Valor Permanente Desestablzadora Establzadora Varável Desestablzadora γ.00 G γ Q

25 Para o caso da rotura por gradente hdráulco (HYD), sera: γ dst =.35 no caso de acção desestablzadora e γ stb = 0.90 no caso de acção establzadora. Em relação às acções acdentas ou ssmos os coefcentes parcas de segurança são sempre. Além da segurança em relação a estados lmtes últmos para os quas é precso usar os coefcentes de segurança acma referdos, há que consderar o estado lmte de utlzação. Para sso há que consderar os valores de cálculo das acções contdas no EC, calcular com eles os deslocamentos da fundação, nomeadamente os assentamentos dferencas e a rotação relatva máxma e compará-los com os valores acetáves. Estes valores são fxados de forma a que não haja avaras sensíves nas construções como seja fendlhação vsível ou encravamento de portas, etc. O valor lmte dos deslocamentos das fundações podem também ser acordados com o projectsta das estruturas. Além de lmtar os assentamentos dferencas ou rotação relatva máxma, há que verfcar que o assentamento ou deslocamento máxmo não prejudca o funconamento de servços exstentes na estrutura: elevadores, canalzações, etc. Valores característcos das propredades dos solos ou rochas Os valores característcos a escolher para as propredades dos solos e das rochas obtêmse a partr dos resultados de ensaos de campo e de laboratóro. Se o número de resultados for sufcentemente grande poderá aplcar-se um tratamento estatístco, caso em que o valor característco corresponderá ao quartl de 5%, sto é, o valor da resstênca que corresponde uma probabldade de 5% de obter um valor nferor. Porém em geral, os resultados dos ensaos não são em número sufcente para um tratamento estatístco. Além dsso os ensaos são pontuas, não abrangendo toda a zona correspondente às fundações. Por sso se escolhem para valores característcos valores médos, afectados, por ventura, dum factor que os torna representatvos das condções reas nos terrenos de fundação.

26 Além do dmensonamento através do cálculo o EC7 admte o dmensonamento através de meddas prescrtvas, baseadas na experênca local, acompanhadas do controlo dos materas e mão de obra. Essas meddas, em geral conservatvas, podem ser necessáras por razões de durabldade, face à acção do gelo e ao ataque químco e bológco. O dmensonamento de fundações pode anda ser baseado em ensaos de carga ou ensaos em modelos expermentas. Nesse caso há que consderar os seguntes aspectos: - as dferenças entre as condções do terreno no ensao e na obra; - os efetos do tempo, especalmente se a duração do ensao for muto nferor à duração do carregamento na obra; - os efetos de escala e de dmensão das partículas se forem utlzados modelos de dmensões reduzdas. Na adaptação do projecto à obra pode anda usar-se o chamado método observaconal, que, face às dfculdades de prevsão do comportamento geotécnco permte alterações sgnfcatvas do projecto face às condções reas encontradas em obra. O uso do método observaconal mplca a satsfação dos requstos seguntes antes do níco da construção: - estabelecmento dos lmtes do comportamento acetável; - demonstração de que exste probabldade razoável de que o comportamento real se stua dentro dos lmtes da gama de comportamentos possíves e acetáves; - elaboração de um plano de observações que permta verfcar se o comportamento real se stua dentro dos lmtes admssíves. A resposta dos equpamentos e a análse dos resultados devem ser sufcentemente rápdos em relação à evolução da obra, de forma a que se torne possível a adopção atempada de meddas correctvas; - exstr um plano de actuação para ser adoptado no caso da observação revelar um comportamento fora dos lmtes acetáves.

27 Capítulo 3 CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES. REVISÃO DO FORMULÁRIO. FUNDAÇÕES COM BASE INCLINADA, EM TALUDE, EM SOLO ESTRATIFICADO. MEYERHOF B P (TERZAGHI) q h= Σh Fg.3.. a) ß η b) c) Fg.3... III-

28 3. - Fórmula Geral (J.E. Bowles, 977, p. 0) qult = cn c s c c d c g c b c + qnq s q d q q g q b q + (B/)N γ s γ d γ γ g γ b γ (3..) onde c = coesão. Nc = factor de capacdade de carga dependente do ângulo de atrto ø. Nq = factor de capacdade de carga dependente do ângulo de atrto, ø relaconado com a pressão vertcal das terras ao nível da base da fundação. Nγ = factor de capacdade de carga dependente do ângulo de atrto ø, relaconado com o volume do solo deslocado. γ = peso específco efectvo do solo abaxo da base da fundação. B = menor dmensão da base da fundação. s = factor de forma da base da fundação. = factor de nclnação da carga. g = factor relaconado com a nclnação β do terreno. b= factor relaconado com a nclnação da base de apoo da fundação. A capacdade resstente será q ult se os valores de c u, c e ø forem valores característcos. Para valores dessas característcas de resstênca mnorados do factor de segurança γ M, em vez de q ult vra q d (capacdade resstente de projecto-ec7). Na versão 00 do EC7 γ M =,4 para c u e γ M =,5 para c e ø. Havera anda que consderar a rugosdade da base da fundação, o efeto da compressbldade do solo (Vesc )) e um factor de escala: as fundações com bases mas largas têm - verfca-se - proporconalmente menor capacdade de carga Valores dos Factores N q = K p exp(π tg φ ) φ =0 N q = K p = 3.. K p =coefcente de mpulso passvo = tg (45º+ φ /) φ =0 K p = 3.. III-

29 N c = (N q -) cotg φ (regra de l'hoptal) φ =0 N c =+π 3..3 Nγ =,50 (N q -) tg φ Hansen Nγ =,0 (N q +) tg φ Vesc (975) Nγ =,0 (N q -) tg φ EC7 (Doc. 39 de 00) quando δ φ / (base rugosa) O EC7 consdera para: Condções não drenadas: R qult = = ( + π ) cu scc + q A' Sendo os valores dos coefcentes dados por: Coefcente de forma B' s c = + 0, para a forma rectangular; L' (a) (b) s c = + 0, para forma quadrada ou crcular (c) Coefcente de nclnação da carga c = H A'c u (d) Condções drenadas Em todos os casos s c = + 0, B /L (φ = 0) EC7 Hansen Vesc s q =+(B /L )sn φ N s c = + N q c B'. L' B s c = +. L N N q c (3..4) s c =(s q N q -)/(N q -) B' s q = +. senφ L' B s q = +. tgφ L (3..5) III-3

30 s γ =- 0,3B /L s B' = 0,4 L' γ s γ = 0,4 0, 6 B L (3..6) L = comprmento da base da fundação; B = largura da base da fundação. L =comprmento reduzdo; B =largura reduzda (solo plastfcado sob a base). Hansen Vesc d c = para φ = 0, D<= B d c = para φ = 0, D<= B (3..7) d c = arctg D/B D> B d c = arctg D/B D> B (3..8) (radanos) Hansen Vesc d d q q d γ = = + tgφ'( senφ' ) D parad B B D = + tgφ'( senφ' ) arc tg parad B B Fórmulas guas às de Hansen (3..9) (3..0) (3..) B y V e B B H ß H L CORTE PLANTA Fg.3.. Fg..3.. III-4

31 V e B.e L B e L B L.e B L B x L = ÁREA EFECTIVA DE APOIO DA SAPATA PARA CARGA EXCÊNTRICA Fg.3..3 Hansen EC7 = Vesc c H = para φ =0 A' c c mh = para φ =0 B' L' cn c (3..) q c = q para φ >0 N q γ 0,5H = V + = q A' c'cot gφ' ( 0,7 nº / 450º ) α H V + A'c'cot gφ' α η = nclnação da base de apoo com a horzontal. «α «5 (Bowles,996) B =B- e B ; L = L- e L c q γ = q q para φ >0 N tgφ c H = V + A'c' cot gφ' H = V + A'c'cot gφ' m m+ + B' / L' m=m B = quando H tem + B' / L' a drecção de B (3..3) (3..4) (3..5) (3..6) + m=m L = + L' / B' L' / B' a drecção de L quando H tem (3..7) III-5

32 m=m L cos θ + m B sen θ (3..8) onde θ é o ângulo que a lnha de acção da carga faz com a drecção L. A =B x L = area de apoo na fase de plastfcação do solo (3..9) V = componente vertcal da força que actua na fundação (base). H = componente horzontal da força que actua na fundação (base). Factor de Inclnação do Talude (β) (O EC7 / 00 dz que deve ser consderado mas não apresenta fórmulas). Hansen Vesc g c βº = 47º βº g' c = φ = 0 47º g q 5 = ( 0.5tgβ) = g γ ( β em graus) β φ' β g' c = φ =0 5.4 g g c q g q = g q φ >0 5.4tgφ' = g γ = ( tgβ) β<φ (3..0) (3..0 ) (3..) Factor de nclnação η da base de apoo em relação à horzontal EC7 Hansen Vesc b c = b q ( b ) /(N tgφ' ) q c ηº b' c = = 47º ( φ' 0) η b' c = = 5,4 ( φ ' 0) (3..5) b q = b γ = ( ηtgφ') ηº b c = (3..) 47º (η em graus) b c η = 5,4 tan φ' (3..6) b q b γ = exp( ηtgφ ) (3..3) = exp(,7ηtgφ ) (3..4) b q = b γ = ( ηtgφ' ) (3..7) (η em radanos) (η em radanos) III-6

33 Observações:. Usando em 3.. e nas fórmulas seguntes coefcentes parcas de segurança em relação a c u, c e ø (EC7) em vez de q ult vem q d R d = (tensão de projecto). Os coefcentes parcas A' de segurança prevstos no EC7 versão 00, são γ cu =,40 e γ φ =γ c' =,5. Isto é, c ud = c u /,40, c d = c /,5 e tgφ d = tgφ /,5 c u é a coesão não drenada de uma argla. c é a coesão drenada. φ o ângulo de atrto drenado ou efectvo de um solo arenoso ou areno-argloso (valores característcos ou representatvos, meddos em laboratóro ou deduzdos de ensaos de campo.. Os factores devdos à profunddade são tomados em conta na teora de Meyerhof e só são de consderar quando as camadas acma da base de fundação são resstentes. Assm, no caso da Fg. 3..4, não sera de consderar o efeto da profunddade (d q = ) e se se usar a teora de Meyerhof (gráfcos ou ábacos do autor) deve tomar-se nela a profunddade como nula, embora tomando o efeto da carga lateral devda aos terrenos sobrejacentes: q = σ v =γ D =0,9 x D kn/m, no caso da fg B D solo arglo-sltoso mole Fg Para fundações por estacas só as ªs. e ªs. parcelas em (3..) contrbuem sgnfcatvamente para a capacdade de carga. A contrbução da 3ª parcela, devdo ao peso próxmo dos solos plastfcados nas vznhanças da base da fundação é pequena, porque a menor dmensão transversal é, por hpótese, pequena quando comparada com a profunddade D. Assm, também essa 3ª parcela é pequena quando comparada com as outras. Isto é, nas III-7

34 fundações profundas por estacas, os solos nas vznhanças da pontera comportam-se como sem peso, porém, com atrto e sujetos ao peso das terras sobrejacentes Aplcações: Exemplo - Fundação com nível freátco acma do seu plano de base 640 kn/m B c = 9.5 kn/m Ø = 0º Fg Qual a largura B para se ter um coefcente global de segurança em relação à rotura Fseg = 3 = q q ult admssível? 3.3. Resposta: q ult = cn c d c + qn q d q + γbn γ 3.3. Presumndo-se, em prncípo, que D < B, de (3..0) tramos III-8

35 D d q = + tan 0º ( sen0º ) = + 0,355 B d c = + 0,4 D/B Por outro lado D. B q = 0,60 x 7,63 + 0,60 x 7,63 = 5, kn/m ψ =45º + φ / = 55º tg ψ =,04 N q =,04 exp( tg 0º) = 6,40; N c = (6,40 - ) cot 0º = 4,80 Nγ =,80 (6,40 - ) tg 0º = 3,54 q ult =9,5kN/m x4,8 (+0,4x,0/B)+,0 + 5,kN / m x6,4x B x + 7,63xBx3,54 B Como q ult xb = 3 640kN / m q ult xb = 3x640 = 90kN / m, vem q xb = 9,5x4,8(B + 0,35x,0) + 5,x6,4(B + 0,355x,0) + x7,63x3,54xb ult = B 4,0m 90 Exemplo - Problema gual ao anteror mas com o nível freátco 0,30 metros abaxo do plano de base da fundação. III-9

36 640 kn/m B Fg.3.3. xb q ult = 9,5x4,8(B + 0,35x,0) + 7,63x,0x6,40x(B + 0,355x,0) + + 0,30 B 0,30 γ + γ' B x3,54 = 90kN / m (a) B B 3 3 γ = 7,63kN / m, γ' = 7,63kN / m (b) Resolvendo a equação (a) com os valores da γ e γ ' de (b), vem B 3,4 m Exemplo 3 - Fundações sobre ou próxmas de taludes Consdere-se o caso anteror mas com um bordo da sapata a,00 metros de um talude com β = 5º. Admta-se B = 3,4 m. Qual será agora a capacdade da carga da sapata? Haverá que aplcar factores de correcção g c, g q e g γ. Porém, esses factores em rgor só seram aplcáves se a construção estvesse sobre o talude. Todava, parece razoável admtr o talude AB como prolongando-se além de B até B'', ntercepção com o orgão da fundação. III-0

37 Com esta hpótese poderemos calcular segundo Hansen e segundo Vesc os factores g c, g q e g γ : B B P B.00 C.0 A 5º 0.30 D B = 3.40 Fg Hansen Vesc g q = (-0,5 tg 5º) = 0,487 g q = ( tgβ) = 0,536 β g c = = 0, º g γ = 0,487 g q 0,536 g c = g q = 0,536 = 0,880 5,.4tgφ 5,4tg0º g γ = 0,536 III-

38 Os factores d q e d c seram neste caso maores que os anterores porque a vertcal do bordo CD está recuada em relação à aresta B do talude. Assm, tudo se passa como se a base da fundação estvesse à profunddade de,0 +,00 tg β =,468 m. Então d q = + tgφ ( senφ),468m =,36 3,4m d c,468m + 0,35 =,5 d = 3,4m = γ Substtundo temos: Hansen q ult = 9,5 x 4,8 x,5 x 0, ,63 x 6,40 x,36 x 0, ,63x 0,30 3,40 3,40 0,30 + 7,63 3,40 3,40 x 3,54x0,487 = 380,kN / m Fetos os cálculos análogos segundo Vesc verfcar-se-a q ult = 00 kn/m, dado que o factor g c sera aprecavelmente mas baxo que o de Hansen. Em qualquer dos casos a capacdade da carga vra bastante mas baxa devdo à presença do talude: q ult x B = 380, x 3,40 = 90 kn/m (Hansen) ou q ult x B = 00 x 3,40 = 680 kn/m (Vesc) contra as 90 kn/m anterores. Comentáros: Estes factores de correcção gnoram a posção da base da fundação em relação à base do talude. Assm, no caso da Fg , se o talude for sufcentemente estável em s própro, a sua presença não afecta a capacdade de carga da fundação no plano A B, a não ser na medda em que a profunddade efectva não é D mas sm algum valor entre D e D'. III-

39 D D A B Fg Por outro lado no caso de um talude de comprmento "nfnto", sufcentemente estável, a capacdade de carga de uma fundação "profunda", como na Fg , não sera substancalmente afectada pela presença do talude. Fg Por últmo refra-se que em 953, város anos antes de Hansen e Vesc, Meyerhof apresentou ábacos para cálculo da capacdade de carga de sapatas nclnadas e em talude. III-3

40 3.4. Solos estratfcados. Solos com duas camadas Solos arglosos em ambas as camadas (Bowles, 996 p.5) Dos casos extremos: No prmero a camada superor é mole e a nferor é dura. Nesse caso a rotura dá-se por "escoamento" da argla mole entre o topo da camada nferor (dura) e a base da fundação suposta rígda. No segundo caso supõe-se o contráro: a camada superor é dura e exste por baxo uma camada de argla mole. A rotura dá-se então por "punçoamento" da camada dura, se a mesma não tver grande espessura. D Ø = O, c = c Ø = O, c = c B H Fg Admte-se que a ª camada tem a coesão c e a ª camada a coesão c. Se a razão C R = c / c for > teremos uma camada de argla branda sobre uma camada de argla mas dura. Se C a < acontecerá o contráro para C R < Bowles dá os seguntes valores: III-4

41 N,5H = B cs + 5,4C R para sapatas longas (3.4..) N 3,0H = B cr + 6,05C R para sapatas crculares ou quadradas (3.4..) Quando C R >0,7 estes valores devem ser reduzdos de 0% Para C R >, calcular N, s e = 4,4 + N s = 4,4 + 0,5B H,B H (Sapatas longas) (3.4..3) (3.4..4) ou N, s e N, s = 5,05 + = 5,05 + 0,33B H 0,66B H (Sapatas crculares ou quadradas) (3.4..5) (3.4..6) Em ambos os casos para obter o factor N c há que fazer a méda: N c = N N ( N N )/,,,, (3.4..7) Se a camada superor for de argla muto mole deverá tomar-se q ult u + 4c q (3.4..8) III-5

42 q a tensão vertcal ao nível da base da fundação devda às terras superores Solos areno-arglosos (c, φ ) Neste caso, haverá, antes de mas, que verfcar se a rotura do solo abrange também a camada nferor () ou só a camada superor (). Calculando H = 0,5 tg(45º+ φ /), verfcamos se é H > H, caso em que a rotura abrange também o solo nferor. Podemos então adoptar para ângulo global de atrto o valor médo. φ' = Hφ' + ( H ' H ) φ' H ' (3.4..) e adoptar um procedmento gual para obter um valor médo para c : c =(H.c + (H -H) c )/H Com c e φ calcula-se depos o q ult pelas formulas (3..). Os casos vulgares de uma camada de area estar sobre uma camada de argla ou vce-versa, uma camada de argla estar sobre uma camada de area, podem tratar-se da segunte forma (Bowles, 996):. Verfcar se a rotura abange também a camada nferor (H > H).. Calcular o valor de q ult supondo um solo únco com as característcas da camada superor. 3. Calcular o valor de q ult supondo um solo únco com as característcas da camada nferor. 4. Calcular um valor q ult = q ult + resstênca ao corte por punçoamento da camada superor. Será: sp K tgφ' v s q ' ult = q'' ult + + A f Onde s.h.c A f (3.4..) III-6

43 s = perímetro de corte (= (L+B) para sapatas rectangulares). P v = q.h+γh / (3.4..3) = força vertcal transmtda pela base da sapata ao solo nferor onde q = γ D é a pressão das terras superores à base da sapata. K s =coefcente de pressão lateral de terras. Pode tomar-se K s =K 0 =-senφ. tg φ = atrto entre P v K s e a parede de corte perférca. s.h.c = força de coesão perférca (só exste se a camada superor tver coesão). A f = área de apoo da sapata (para converter as forças de corte em tensões) Comparando q ult com q ult toma-se a menor camada como capacdade resstente da sapata. Em geral, q ult < q ult. Bowles (996, p.55) apresenta os dos exemplos seguntes:. Uma sapata com B = 3m e L = 6m está fundada num depósto de argla com duas camadas (Fg ). C = 77kPa Ø = 0 =7.6kN/m P A 45º 45º B.50 = H. C = 5kPa Fg III-7

44 Obter a capacdade resstente da sapata. A profunddade da rotura do solo será: H =0,5 B tg (45º + φ /) = 0,5 (3) tan 45º =,50 ou >. m Por tanto a ª camada é atngda. C = c / c 5 = =,5 77 R >,0 De e teremos: N,s =5,.37 e N,s =6.85 e por N c =6,0 N c é algo superor a 5,4 que se aplca quando há uma só camada. Também teríamos: 0,B 3 s = + = + 0, =,0 ċ L 6 0,4D,83 d = + = + 0,4 =,4 ċ B 3 Segundo Hansen vra: q ult = cn c.s c.d c +qn q s q d q =77(6,0) (,0) (,4) +,83(7,6) () () () = 655 kpa º. Dada a sapata e os solos da Fg.3.4.., calcular a capacdade resstente da sapata. III-8

45 P D =.50 C = 0 Ø = 34º 3 = 7.5kN/m B x L = X m = 45º+Ø/=6º argla C = 75kPa u H = 0.60 Fg Usando o método de Hansen, obtem-se para a area: N q = 9,4 N γ =8,7 S q = + tg 34º =,64 s γ =0,6,5 d q = + 0,6 =, d γ =,0 Arredondando os valores de N e substtundo na fórmula geral temos: q ult =,5(7,5) ((9) (,67) (,) + 0,5 (7,5) () (9) (0,6) () = 804 kpa para a argla N c = 5,4 B s c = + 0, = + 0,( / ) =., L s q = d q = III-9

46 D, d c = +0.4arctg = +0.4 arctg =, 3 5 q ult = 5,4 (75) (,) (,3) +, (7,5) () () = 6 kpa Há agora que somar a contrbução do punçoamento para obter: q' = q'' spvk stg34º + Af ult ult + 0. onde P v H = q.h + γ é a força de punçoamento. q = γd. Portanto: P 0,60 = 7,5(,50)(0,60) + 7,5. v = s é o perímetro = (+) = 8 m 8,6KN / m K s = mpulso lateral = Ko = -senφ =-sen34º=0,44 Então 8(8,6)(0,44)tg34º q ' = 6 + = 633kPa < ult q ult a capacdade resstente da fundação é, pos, controlada pela capacdade resstente da argla adconada da resstênca ao punçoamento da camada arenosa. Com um coefcente global de segurança de 3 a tensão admssível na base da sapata sera 633 q a = = kpa 3 Se quzémos obter a tensão de projecto (EC7-00) σ Rd, teríamos de usar coefcentes parcas de segurança para ϕ : tgϕ d = tgϕ /,5 = tg34º/,5 = ϕ d =8º,35 e c ud =c u /,40=75/,4=53,57 kpa. Com estes valores repetíamos os cálculos acma ndcados e em vez de q ult obtínhamos q d <qult e também q d < q ult e q d <q ult. III-0

47 A comparação entre q d e q d sera feta de gual forma e certamente que a capacdade resstente da fundação contnuara a ser controlada pela capacdade resstente da argla adconada da resstênca ao punçoamento da camada arenosa: q d = 5,4 (53,57) (,) (,3) +, (7,5) () () =473 kpa 8(8,6)( sen8º,5)tg34º q' d = = 484kPa = σ Rd III-

48 Capítulo 4 ASSENTAMENTOS DE FUNDAÇÕES 4. Transmssão de tensões em profunddade (Elastcdade lnear, Boussnesq) Soluções clásscas para o cálculo de tensões (σj = σxx, σyy, σzz, σzx, σxy, σyx) nos város pontos do macço Boussnesq (carga concentrada à superfíce do macço, hemespaço elástco lnear, homogéneo e sotrópco) Por ntegração da solução de Boussnesq obtêm-se os valores das tensões σj transmtdas aos város pontos do macço, provocadas por cargas unformemente dstrbuídas à superfíce por bases de apoo crculares flexíves. To carga unformente dstrbuda σ ο zz =qo q = o z o P σ ο zz (a) (b) Fg. 4.. A tensão q = σ zz transmtda ao ponto P à profunddade z pela carga q o =σ j (o) dstrbuída à superfíce num círculo de rao r e centro na vertcal de P, (Fg. 4.. (a) e (b), é: IV-

49 .0 r + z q = qo 3 / (4..) Podemos a partr de (4..) calcular o rao r do círculo que a certa profunddade z produz uma dada tensão q tal que q/q o tenha valores de 0,; 0,; 0,3; etc.; 0,9. Claro que só carregando todo o plano horzontal teríamos q/q o =. Resolvendo (4..) em ordem a r/z e tomando a raíz postva vem: r z / 3 q = q o!/ (4..) r tomando (q/q o ) = 0,, 0,, etc. obtêm-se os correspondentes valores de. Por exemplo: z (q/q o ) = 0, (r/z) = 0,698 (q/q o ) = 0, (r/z) = 0, (r/z) = (q/q o ) = 0,9 (r/z) =,908,9 com os 9+ ( resto do plano) = 0 círculos dvddos em 0 sectores, temos uma rede de 00 elementos curvos de área A. Cada elemento A carregado com IV-

50 B 3cm (Ζ) A Fg.4.. a carga unforme q dá à profunddade z na vertcal de 0 uma tensão vertcal A σ zz = q = q o = 00 A (área total) q o 00 (4..3) Desenhe-se a base de uma fundação a escala tal que z = AB (Fg.4..). Colocando no ponto 0 o ponto dela, sob cuja vertcal se quer calcular a tensão q, e contando o número n de elementos da área coberta pela planta da fundação temos: q = n 00 q o (4..4) IV-3

51 V Z q= V (B+Z)(L+Z) Fg.4..3 Embora a fórmula (4..) seja de manejo fácl para obter a dstrbução de tensões a certa profunddade gerada pela carga q o suposta unforme à superfíce, anda hoje se usa para a dfuão da caraga em profunddade a regra de :, admtndo-se uma dstrbução de tensões também unforme em profunddade, o que é uma aproxmação grossera. Com essas hpóteses grosseras obtem-se a tensão vertcal à profunddade z para uma sapata rectangular: V q = ( B + z)( L + z) (4..5) onde V é a força vertcal na fundação, B a largura e L o comprmento da base de apoo. Para mutos outros casos de nteresse prátco encontram-se tabelas nos 3 volumes da obra de J.P. Groud, "Tables pour le Calcul des Fondatons". Dunod, 973. Essas tabelas, porém, não consderam nenhum caso de ser a carga aplcada a certa profunddade como acontece na realdade. Tabelas mas completas e fórmulas encontram-se em Poulos, H.G. and Davs, E.H., "Elastc Solutons for Sol and Rock Mechancs", John Wley & Sons, N.Y., 974. Aí se encontra o caso de uma carga unformemente dstrbuída ser aplcada a certa profunddade, IV-4

52 num macço terroso lnearmente elástco, homogéneo e sotrópco de profunddade nfnta. Mutos são os casos em que o "frme" ou "bed-rock" se encontra não muto abaxo da base da fundação. Este últmo caso fo tratado por outros autores (Bowles, 974), mas em relação a assentamentos. Para termnar recordemos que, quando város órgãos da fundação estão próxmos uns dos outros, no cálculo das tensão transmtdas a um ponto P(z) stuado em lnhas vertcas entre elas há que ter em conta as váras parcelas relatvas a cada uma das fundações trbutáras (Fg. 4..4). Se fosse para o ponto Q(z) por exemplo já a nfluênca da fundação () podera ser desprezível. () P () P Q (z) P (z) Fg Assentamento de sapatas à superfíce (meo elástco) Para sapatas flexíves de forma rectangular à superfíce num hemespaço elástco e para um canto Terzagh dá: IV-5

53 S s com ϑ s = qb I E s ω (4..) L + ( L / B) + L L I = + log + + ω log n n π B L / B B B (4..) Para o centro da sapata havera que se somar os valores dos 4 cantos com b=b/, para a largura B e l=l/ para o comprmento L. Para o centro de um círculo teríamos: S = q A E s (4..3) d π A = π d B 0, (4..4) Portanto ν S = qb 0,785 E s Para o caso da rotação de sapatas, consderadas rígdas, teríamos (4..5) tgθ = M BL ν E s I θ (4..6) onde I θ é um factor dado por Bowles (996) pág.3. Para sapatas rígdas I θ = 6/[π(+0.Β/L)] (4..7) Taylor (967, pág. 7) B SAPATA L D=c (a) B (b) B=a (c) Fg.4.. IV-6

54 d P M o L Fg Assentamento de uma sapata à profunddade D = c em meo elástco Segundo Bowles(977), p.59, o assentamento à profunddade D=c será: S = S s I D (4.3.) Sendo I D dado em gráfcos trados de Fox(948) Proc. nd. Int. Conf. Sol Mech. F. Engn. Vol, pp Fox dá expressões analítcas para I D. Fox dá as expressões para I D IV-7

55 IV-8 s s 5 s c o D )Y ( Y I + β β β = ϖ ϖ = = (4.3.) (profunddade D = c) D = notação de Bowles; c= notação de Fox Fox dá as expressões de β, β... β 5 : = + = = + = = ) 4( 8 4 ) ( υ β υ υ β υ υ β υ υ β υ β (4.3.3) e de Y s (s=,...5) = ab b a r a a r b a b r a Y n n (4.3.4) = ab r r r r b a r b r b r a Y n n (4.3.5) = r r a r r a b r r r b r r b a r Y n n ) ( ) ( ) ( ) ( (4.3.6) ( ) ab r r r r r Y + = 3 4 (4.3.7) = 3 5 tan rr ab r Y (4.3.8) a = L e b = Β

56 r + = c; r = a + r ; r = b + r ; r3 = a + b + r ; r4 = a b (4.3.9) ν = coefcente de Posson I D = grafcamente está representado na Fg Factor de profunddade I Factor de nfluênca para sapata à profunddade D. S =S I D SS (à superfce) Fg.4.3. Referêncas báscas: Fox, E.N. "The mean elastc setlement of unformly loaded area at a depth below the ground surface". Proc. nd. Int. Conf. S.M.F.E., vol, 948, pp S. Tmoshenko, "Theory of Elastcty", Mc Graw-Hll, N.Y., 934, p Stenbrenner, W., (934) "Tafeln zur Setzungsberechnung", De Strasse, vol. 6, oct., pp Se além de consderarmos as cargas aplcadas a certa profunddade D = c, acontecer que ˆ profunddade H apareça uma camada rígda, haverá que deduzr ao assentamento S' obtdo consderando H =, o assentamento S'' como se a profunddade da sapata fosse H. IV-9

57 Stembrenner, fez dessa manera o cálculo e apresentou expressões analítcas (Bowles, 996, p. 30; Tmoshenko e Gooder, 95): S = S' S' ' = qb E s I ν + I ν I D (4.3.0) ( + M + M + N I = Ml n + l π M( + M + N + n (M + M + M M + ) + N + N + (4.3.) I = N tan π N M M + N + (tan - em radanos) (4.3.) L M =, N = B H B q = pressão de contacto correspondente ao estado lmte de utlzação Para o assentamento médo de uma sapata flexível à profunddade D, exstem anda outras formas de cálculo: Janbu, N., Bjerrum, L. and Kjaernsl, B., (956), Norwegan Geotecncal Inst. Publ., nº 6, qb apresentaram curvas para µ e µ 0 em S D = µ 0 µ E µ 0 = f (D/B, L/B, Ã), efeto da profunddade. µ = f (H/B, L/B, Ã), efeto da posção H do "bed rock" (R.F. Crag, (987) "Sol Mechancs", p. 70, van Nostrand Renhold) (4.3.3) IV-0

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP LISTA 1 CS2 Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP Final 1 exercícios 3, 5, 15, 23 Final 2 exercícios 4, 6, 17, 25 Final 3- exercícios 2, 7, 18, 27 Final 4 exercícios 1 (pares),

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Geotecnia e Fundações, Arquitectura Geotecnia e Fundações, Arquitectura

Geotecnia e Fundações, Arquitectura Geotecnia e Fundações, Arquitectura Capítulo 5 (Cap. 6 Teoria) FUNDAÇÕES 1. Tipos de Fundações Fundações superficais D/B

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

3.1. Conceitos de força e massa

3.1. Conceitos de força e massa CAPÍTULO 3 Les de Newton 3.1. Concetos de força e massa Uma força representa a acção de um corpo sobre outro,.e. a nteracção físca entre dos corpos. Como grandeza vectoral que é, só fca caracterzada pelo

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Mestrado em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST)

Mestrado em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST) Mestrado em Engenharia de Estruturas Fundações de Estruturas Ensaios de campo Jaime A. Santos (IST) Ensaio de penetração dinâmica SPT Ensaio SPT (Standard Penetration Test) - realizado na base de um furo

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES 1 Embora para os povos prmtvos os espelhos tvessem propredades mágcas, orgem de lendas e crendces que estão presentes até hoje, para a físca são apenas superfíces poldas que produzem

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 03 DA UNICAMP-FASE. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO 37 A fgura abaxo exbe, em porcentagem, a prevsão da oferta de energa no Brasl em 030, segundo o Plano Naconal

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000)

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000) Internet: http://rolvera.pt.to ou http://sm.page.vu Escola Secundára Dr. Ângelo Augusto da Slva Matemátca.º ano Números Complexos - Exercícos saídos em (Exames Naconas 000). Seja C o conjunto dos números

Leia mais

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo.

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo. Motores síncronos Prncípo de funconamento ão motores com velocdade de rotação fxa velocdade de sncronsmo. O seu prncípo de funconamento está esquematzado na fgura 1.1 um motor com 2 pólos. Uma corrente

Leia mais

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante 1/20 Método Biela Tirante Pile Cap subjected to Vertical Forces and Moments. Autor: Michael Pötzl IABSE WORKSHOP New Delhi 1993 - The Design of Structural Concrete Editor: Jörg Schlaich Uniersity of Stuttgart

Leia mais

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem. Les de Krchhoff Até aqu você aprendeu técncas para resolver crcutos não muto complexos. Bascamente todos os métodos foram baseados na 1 a Le de Ohm. Agora você va aprender as Les de Krchhoff. As Les de

Leia mais

Projetos de Fundação

Projetos de Fundação Projetos de Fundação PROF. LUIS FERNANDO P. SALES Engenheiro Civil - Mestre em Geotecnia CREA/SC 039.164-3 TERMINOLOGIA: SEMINÁRIO SOBRE FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES AREA/IT 20 DE AGOSTO DE 2014 Fundação

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO AULA 2. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes

ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO AULA 2. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO AULA 2 CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes 2.1 Critérios de Projeto de Muros de Arrimo. 2.2 Análises da Estabilidade de Muros de Arrimo. 2.3 Exemplo de Cálculo. Aula

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

Instruções de segurança VEGASWING 61/63.CI*****Z*

Instruções de segurança VEGASWING 61/63.CI*****Z* Instruções de segurança VEGASWING 61/63.CI*****Z* NCC 14.03221 X Ex a IIC T* Ga, Ga/Gb, Gb 0044 Document ID: 41515 Índce 1 Valdade... 3 2 Geral... 3 3 Dados técncos... 4 4 Especfcações... 4 5 Proteção

Leia mais

Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 6123. Forças devidas ao vento em edificações JUN 1988

Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 6123. Forças devidas ao vento em edificações JUN 1988 ABNT-Assocação Braslera de Normas Técncas Sede: Ro de Janero Av. Treze de Mao, 13-28º andar CEP 20003 - Caxa Postal 1680 Ro de Janero - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Energia de deformação na flexão

Energia de deformação na flexão - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Energa de deformação na

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Defnções RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Problemas de Valor Incal PVI) Métodos de passo smples Método de Euler Métodos de sére de Talor Métodos de Runge-Kutta Equações de ordem superor Métodos

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

ESTATÍSTICA. PROBABILIDADES Professora Rosana Relva Números Inteiros e Racionais ESTATÍSTICA. Professor Luiz Antonio de Carvalho

ESTATÍSTICA. PROBABILIDADES Professora Rosana Relva Números Inteiros e Racionais ESTATÍSTICA. Professor Luiz Antonio de Carvalho PROBABILIDADES Professora Rosana Relva Números Interos e Raconas APRESENTAÇÃO ROL:,,, 4, 4,,, DISCRETA : rrelva@globo.com PROGRESSÃO ARITMÉTICA CONTÍNUA PROGRESSÃO ARITMÉTICA DISTRIBUIÇÃO DE REQUÊCIAS

Leia mais

Prof. Benjamin Cesar. Onde a(n, i) é o fator de valor atual de uma série de pagamentos. M: montante da renda na data do último depósito.

Prof. Benjamin Cesar. Onde a(n, i) é o fator de valor atual de uma série de pagamentos. M: montante da renda na data do último depósito. Matemátca Fnancera Rendas Certas Prof. Benjamn Cesar Sére de Pagamentos Unforme e Peródca. Rendas Certas Anudades. É uma sequênca de n pagamentos de mesmo valor P, espaçados de um mesmo ntervalo de tempo

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Instruções de segurança VEGAWELL WL51/52.A********C/D* VEGAWELL WELL72.A*******- C/D*

Instruções de segurança VEGAWELL WL51/52.A********C/D* VEGAWELL WELL72.A*******- C/D* Instruções de segurança VEGAWELL WL51/52.A********C/D* VEGAWELL WELL72.A*******- C/D* NCC 13.2121 X Ex a IIC T6 Ga, Gb 0044 Document ID: 46341 Índce 1 Valdade... 3 2 Geral... 3 3 Dados técncos... 3 4 Proteção

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

Isostática 2. Noções Básicas da Estática

Isostática 2. Noções Básicas da Estática Isostátca. Noções Báscas da Estátca Rogéro de Olvera Rodrgues .1. Força Força desgna um agente capa de modfcar o estado de repouso ou de movmento de um determnado corpo. É uma grandea vetoral e, como tal,

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

CAP RATES, YIELDS E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS pelo método do rendimento

CAP RATES, YIELDS E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS pelo método do rendimento CAP RATES, YIELDS E AALIAÇÃO DE IMÓEIS pelo étodo do rendento Publcado no Confdencal Iobláro, Março de 2007 AMARO NAES LAIA Drector da Pós-Graduação de Gestão e Avalação Ioblára do ISEG. Docente das caderas

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

ELEMENTOS DE CIRCUITOS

ELEMENTOS DE CIRCUITOS MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CMPUS DE SÃO JOSÉ - ÁRE DE TELECOMUNICÇÕES CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICÇÕES

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de métodos

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

Princípios do Cálculo de Incertezas O Método GUM

Princípios do Cálculo de Incertezas O Método GUM Prncípos do Cálculo de Incertezas O Método GUM João Alves e Sousa Laboratóro Regonal de Engenhara Cvl - LREC Rua Agostnho Perera de Olvera, 9000-64 Funchal, Portugal. E-mal: jasousa@lrec.pt Resumo Em anos

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC 201

MACROECONOMIA I LEC 201 ACROECONOIA I LEC 20 3.2. odelo IS-L Outubro 2007, sandras@fep.up.pt nesdrum@fep.up.pt 3.2. odelo IS-L odelo Keynesano smples (KS): equlíbro macroeconómco equlíbro no mercado de bens e servços (BS). odelo

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

4 Sistemas de partículas

4 Sistemas de partículas 4 Sstemas de partículas Nota: será feta a segunte convenção: uma letra em bold representa um vector,.e. b b Nesta secção estudaremos a generalzação das les de Newton a um sstema de váras partículas e as

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS Físca Laboratoral Ano Lectvo 003/04 ITRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS AS MEDIDAS DE GRADEAS FÍSICAS. Introdução.... Erros de observação: erros sstemátcos e erros fortutos ou acdentas... 3. Precsão e rgor...3

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

LQA - LEFQ - EQ -Química Analítica Complemantos Teóricos 04-05

LQA - LEFQ - EQ -Química Analítica Complemantos Teóricos 04-05 LQA - LEFQ - EQ -Químca Analítca Complemantos Teórcos 04-05 CONCEITO DE ERRO ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Embora uma análse detalhada do erro em Químca Analítca esteja fora do âmbto desta cadera, sendo abordada

Leia mais

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio UNIVERSIDADE: Curso: Fundações: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático Aluno: RA: Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, agosto de 2004. 0 FUNDAÇÕES:

Leia mais

1 Topologias Básicas de Conversores CC-CC não-isolados

1 Topologias Básicas de Conversores CC-CC não-isolados 1 opologas Báscas de Conversores CC-CC não-solados 1.1 Prncípos báscos As análses que se seguem consderam que os conversores não apresentam perdas de potênca (rendmento 100%). Os nterruptores (transstores

Leia mais

Geotecnia e Fundações, Arquitectura. Geotecnia e Fundações, Arquitectura

Geotecnia e Fundações, Arquitectura. Geotecnia e Fundações, Arquitectura Capítulo 8 TALUDES 1. Tipos de taludes Um talude é uma superfície de terreno exposta que faz um dado ângulo α com a horizontal. Tipos de taludes: Taludes naturais Taludes de escavação Taludes de aterro

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR 2010 2 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR 2010 2 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBUAR a Fase RESOUÇÃO: Proa Mara Antôna Gouvea Questão Um quadrado mágco é uma matr quadrada de ordem maor ou gual a cujas somas dos termos de cada lnha de cada coluna da

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES Todo projeto de fundações

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES

DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES EXEMPLO DE APLICAÇÃO Carlos Moutinho FEUP, Maio de 2002 1. Dados Gerais - Laje destinada a zona comercial (Q = 4 kn/m 2 ) - Peso de revestimentos e paredes

Leia mais

Portaria Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008

Portaria Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008 INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - Portara Inmetro nº 248 de 17 de julho de 2008 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL,

Leia mais

AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO

AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO Celestno Rodrgues Ruvo Área Departamental de Engenhara Mecânca, Escola Superor de Tecnologa da Unversdade do Algarve, 8000 Faro, Portugal

Leia mais

Lajes Mistas de Madeira-Betão. Jorge M. Branco 1,, Paulo J. Cruz 2

Lajes Mistas de Madeira-Betão. Jorge M. Branco 1,, Paulo J. Cruz 2 Lajes Mstas de Madera-Betão Jorge M. Branco,, Paulo J. Cruz Unversdade do Mnho, Departamento de Engenhara Cvl Azurém, P 4800-058 Gumarães, Portugal RESUMO Em trabalhos de reabltação de edfícos antgos é

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

5 Validação dos Elementos

5 Validação dos Elementos 5 Valdação dos Elementos Para valdar os elementos fntos baseados nas Wavelets de Daubeches e nas Interpolets de Deslaurers-Dubuc, foram formulados dversos exemplos de análse lnear estátca, bem como o cálculo

Leia mais

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão IF-UFRJ Elementos de Eletrônca Analógca Prof. Antôno Carlos Fontes dos Santos FIW362 Mestrado Profssonal em Ensno de Físca Aula 1: Dvsores de tensão e Resstênca nterna de uma fonte de tensão Este materal

Leia mais

Análise Dinâmica de um Aterro Reforçado com Geossintéticos no Peru

Análise Dinâmica de um Aterro Reforçado com Geossintéticos no Peru Análse Dnâmca de um Aterro Reforçado com Geossntétcos no Peru Esteban Maldonado Quspe PUC-Ro, Depto Engenhara Cvl, Ro de Janero RJ, Brasl, estebanmq123@hotmal.com Celso Romanel PUC-Ro, Depto Engenhara

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Taxas Equivalentes Rendas

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Taxas Equivalentes Rendas Análse de Projectos ESAPL / IPVC Taxas Equvalentes Rendas Taxas Equvalentes Duas taxas e, referentes a períodos dferentes, dzem-se equvalentes se, aplcadas a um mesmo captal, produzrem durante o mesmo

Leia mais

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07 Estatístca I Lcencatura MAEG 006/07 AMOSTRAGEM. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM.. Em determnada unversdade verfca-se que 30% dos alunos têm carro. Seleccona-se uma amostra casual smples de 0 alunos. a) Qual

Leia mais

5 Método de Olson (2001)

5 Método de Olson (2001) 6 5 Método de Olson (200) Na literatura existem várias técnicas empíricas para análise da liquefação de solos, como as de Campanella (985), Seed e Harder (990) e Olson (200). Neste capítulo é brevemente

Leia mais

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Redes de Dstrbução de Água Rede de dstrbução de água: um sstema de tubagens e elementos acessóros nstalados na va públca, em terrenos da entdade dstrbudora ou em outros sob concessão especal, cua utlzação

Leia mais

Caderno de Exercícios Resolvidos

Caderno de Exercícios Resolvidos Estatístca Descrtva Exercíco 1. Caderno de Exercícos Resolvdos A fgura segunte representa, através de um polígono ntegral, a dstrbução do rendmento nas famílas dos alunos de duas turmas. 1,,75 Turma B

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de métodos

Leia mais

DFA em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST)

DFA em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST) DFA em Engenharia de Estruturas Fundações de Estruturas Ensaios de campo Jaime A. Santos (IST) Ensaio de penetração dinâmica SPT O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é realizado na base de um furo

Leia mais