ÍNDICE DE PREÇOS DE EUCALIPTO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÍNDICE DE PREÇOS DE EUCALIPTO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO 1"

Transcrição

1 ÍNDICE DE PREÇOS DE EUCALIPTO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO Eduardo Pres Castanho Flho 2 Jose Alberto Ângelo 3 José Roberto Vcente 4 Lus Fernando da Costa Alves Fejó 5 Luz Henrque Domcldes Câmara Leal Olvera 6 - INTRODUÇÃO A estruturação de redes públcas de acesso à nformação tende a provocar uma redução das dferenças de oportundades entre agentes produtvos. A complexdade dos sstemas produtvos e a grandeza do mundo dos negócos e do conhecmento centífco geram a necessdade de se estruturar sstemas cada vez mas sofstcados de nformações estratégcas, prncpalmente para setores onde essa nformação é ntdamente nsufcente. Na esfera dos produtos, é precso que se compatblzem processos de elevada produtvdade e de qualdade certfcada com a obtenção de um produto de qualdade global ao menor custo possível, além de observar sua tendênca, prncpalmente em termos de cotações e preços. O desenvolvmento de um mercado futuro para produtos florestas, prncpalmente madera plantada, pode ser crado dentro dessa concepção e a partr de nstrumentos exstentes como, por exemplo, as Cédulas de Produto Rural (CPRs), que são um título representatvo de promessa de entrega futura de produtos ruras, gerando a venda antecpada da produção e os recursos necessáros para o custeo da produção e/ ou expansão da escala do negóco (FLORES- TAR/IPT, 2002). Cadastrado no SIGA NRP309 e regstrado no CCTC, IE- 6/ Engenhero Agrônomo, Pesqusador Centífco do Insttuto de Economa Agrícola (e-mal: castanho@ea.sp.gov.br). 3 Matemátco, Pesqusador Centífco do Insttuto de Economa Agrícola (e-mal: alberto@ea.sp.gov.br). 4 Engenhero Agrônomo, Doutor, Pesqusador Centífco do Insttuto de Economa Agrícola (e-mal: jrvcente@ea.sp. gov.br). 5 Economsta (e-mal: neto@fflorestal.sp.gov.br). 6 Químco (e-mal: florestar@floresta.org.br). No entanto, apesar de fortemente estruturada em alguns segmentos, a cadea produtva florestal não dspõe anda de mecansmos de fnancamento aos produtores em quantdade sufcente que permta uma expansão sgnfcatva da área plantada de florestas. O mercado de CPRs não parou de expandr e tem atenddo prncpalmente produtos com maor dsponbldade de nformações técncas e estatístcas permtndo a estruturação de operações de garantas mas modernas que vablzam recursos fnanceros para a expansão setoral. Com as ferramentas dsponíves no mercado é plenamente vável desenvolver um modelo de gestão de rsco para a produção florestal com o objetvo de crar novos mecansmos de vablzação de recursos para a expansão do setor. É precso reun-las e dsponblzá-las para o produtor e para os nvestdores. Esse modelo pode oferecer ao produtor a garanta de renda, o que para a atvdade florestal será um avanço extraordnáro. O desenvolvmento desses mecansmos poderá vr a ser um mportante nstrumento de fnancamento do setor florestal desde que estruturado em bases técncas podendo tornar-se um forte coadjuvante do fomento florestal, prncpalmente onde já se dsponham de estruturas adequadas de nformações e acompanhamento. Entre outras esses mecansmos possbltarão, oportunamente, uma maor dstrbução dos rscos através da ntervenção de um Banco ou uma Seguradora e com base num sstema de verfcação rgorosa, por terceros, das condções técncas de produção-zoneamento, tecnologa e nsumos empregados, mapeamentos georreferencados, metodologa de acompanhamento de performance da produção - garantndo para o nvestdor, ou para o avalsta garantdor dos títulos, um nível reduzdo e admnstrado de rsco. Como um nstrumento que permta ao

2 30 Castanho Flho, E. P. et al. produtor rural captar recursos no mercado, tas títulos devem ter seu valor de lqudação atrelado à cotação do produto referencado num índce de preços, na data de resgate estpulada. Dessa forma, o comprador poderá receber, na data de lqudação, o valor do mesmo, sem ter de, necessaramente, receber o volume físco de produto aí representado. Isso garantrá ao produtor rural a obtenção dos recursos necessáros para a mplantação e manutenção da floresta durante o cclo produtvo, pela venda antecpada da sua produção através da emssão dos títulos. Atualmente é desejável e possível, portanto, fomentar a exstênca de um mercado futuro de maderas o que trará maor lqudez ao nvestmento realzado. Ale-se a sso o fato de a produção dessa matéra-prma ser uma alternatva atraente para o desenvolvmento de regões com terras com aptdão para atvdades florestas estmadas no Estado de São Paulo em mas de três mlhões e qunhentos ml hectares (CASTA- NHO FILHO et al., 2009a). Para permtr a lqudação fnancera dos títulos a legslação exstente estabelece as seguntes condções: I - explctação dos referencas necessáros à clara dentfcação do preço ou do índce de preços a ser utlzado no resgate do título; II - a nsttução responsável pela apuração ou dvulgação do índce; a praça ou o mercado de formação do preço e o nome do índce; III - os ndcadores de preço serem apurados por nsttuções dôneas e de credbldade junto às partes contratantes, tenham dvulgação peródca e ampla dssemnação ou facldade de acesso, de forma a estarem faclmente dsponíves para as partes contratantes. Estabelece, também, que esses títulos com lqudação fnancera são títulos líqudos e certos, exgíves, na data de seu vencmento, pelo resultado da multplcação do preço, apurado segundo os crtéros prevstos, pela quantdade do produto especfcado. Propõe-se neste trabalho que o atendmento desses requstos mínmos se dê através da cração, pela prmera vez no Estado, de um índce de preços de madera para o Estado de São Paulo, pelo Insttuto de Economa Agrícola, da Agênca Paulsta de Tecnologa dos Agronegócos/Fundação Florestal e Florestar São Paulo, ncalmente centrado no eucalpto destnado à ndústra e ao consumo energétco que assm contrburá para esse prmero passo na consttução desse mercado futuro. 2 - OBJETIVOS Este trabalho pretende acrescentar mas uma etapa na consoldação da mplantação de um sstema de nformações sobre cotações de produtos florestas madereros e construr um índce de preços de madera de eucalpto para ndústra e energa, em nível de produtores do Estado de São Paulo. Fxaram-se as séres em produtos que são cotados em pratcamente todas as regões do Estado e, portanto, oferecem uma vsão abrangente e geral dos seus comportamentos e das dstnções que podem ser observadas entre as regões. Esses levantamentos ntegraram os levantamentos sstemátcos do Insttuto de Economa Agrícola (IEA/APTA), fornecendo a base para a construção de um número índce para o setor, com o que se geraram suportes para procedmentos relatvos a mercados futuros desses produtos. Dversos autores levantam pontos essencas para que a confguração e mplantação de sstemas de nformações das cadeas produtvas dos agronegócos atendam às reas necessdades dos usuáros. No caso deste trabalho tomou-se por base o Sstema de Informações Florestas (SIS- FLOR) (CASTANHO FILHO et al., 2006), desenvolvdo em conjunto pelo Insttuto de Economa Agrícola, Fundação Florestal de São Paulo e Florestar São Paulo procurando aprmorar as questões relatvas às cotações dos produtos florestas comercalzados no Estado, nformações para as quas anda exste uma defcênca crônca. Outro trabalho (CASTANHO FILHO et al., 2009b) permtu levar em conta os produtores florestas dentfcados no levantamento do LUPA (SAA, 2008) e classfcados por esse estudo, onde fo constatado que a atvdade florestal é uma prátca comum nos muncípos paulstas, concentrada em propredades ruras de tamanho superor a 500 hectares. Esta atvdade se desenvolve em cerca de 5% das undades produtvas agrícolas (UPAs) paulstas, ou seja, em cerca de Objetvamente, pretendeu-se melhorar as formas de dsponblzar mensalmente as cota-

3 3 ções recebdas pelos produtores florestas, prncpalmente dos produtos de maor comercalzação, tendo mplantado em váras regões do Estado uma rede de nformações que almenta o sstema de cotações e preços recebdos pelos produtores de produtos florestas. A partr da análse que fo feta para a evolução das cotações de produtos florestas (CASTANHO FILHO et al., 2008) verfcou-se a necessdade de construr um nstrumento que explctasse a varação dessas cotações, crando condções para um mercado futuro desses produtos, já que parte deles tende a se commodtzar, e nesses mercados havera possbldade de se crar mecansmos alternatvos de fnancamento da atvdade. A pesqusa teve por objetvo, em prmero lugar, consoldar as fontes de dados de cotações de produtos florestas, os quas vêm ganhando mportânca no agronegóco em São Paulo, já que a nexstênca de nformações regulares mas detalhadas tem levado à dvulgação esporádca de dados pouco elaborados e muto agregados. Por outro lado, mercadoras típcas do agronegóco florestal, espalhadas por dversos blocos de nformação, em que prevalecem mercadoras e servços de outros setores, acabam sendo desconsderadas (CASTANHO FILHO et al., 2006). Essa defcênca em nformações florestas, portanto, contnua sendo um grande desafo, e a construção de um índce de preços que subsde um mercado futuro para uma commodtzação dos produtos florestas é uma lacuna que precsa ser preenchda. Foram também objetvos desta pesqusa: Elaborar uma classfcação que atendesse as necessdades dos agentes lgados ao agronegóco florestal, dscrmnando as prncpas cadeas de produção e agregados de valor. Enquadrar as mercadoras e os servços relaconados ao agronegóco florestal na classfcação proposta. Desenvolver um método de agregação de mercadoras e servços capaz de representar convenentemente as evoluções de preços e quantdades. Desenvolver rotnas computaconas que permtssem a obtenção desses dados rapdamente. Analsar e nterpretar os dados gerando boletns de orentação para planejamento e execução de atvdades florestas e ambentas e suporte para decsões de planejamento. 3 - METODOLOGIA 3. - Identfcação do Conjunto de Usuáros Adotou-se como base dos procedmentos o conceto de agronegóco florestal e ambental como desenvolvdo em SISFLOR (CASTA- NHO FILHO et al., 2006), cujo esquema na fgura representa a estrutura básca. O conceto de agronegóco utlzado é bascamente aquele desenvolvdo por Goldberg e Davs (95), apud Castanho Flho et al. (2006), ou seja, o processo que engloba desde os elementos que entram na produção propramente dta até o consumdor fnal, passando pelas fases de transformação, armazenamento e transporte. Enfatze-se que o que defne o agronegóco florestal e ambental é o produto/servço oferecdo e não o tamanho das undades envolvdas no processo. Assm, o agronegóco florestal e ambental abrange desde pequenas undades famlares até grandes organzações (ENDO, 988). Resumdamente a estrutura do sstema fo defnda da segunte forma: Grupos centras englobando os tens: fatores de produção/ suporte à produção (força de trabalho, terra, nsumos, máqunas, equpamentos), produção, transformação, dstrbução/ transporte, armazenamento, consumo. Grupos perfércos, que englobam: geração e transferênca de tecnologa, polítcas públcas e setoras, crédto e fnancamento, órgãos de ensno/ pesqusa/ extensão/ coordenação/ certfcação e profssonas do agronegóco florestal e ambental. Por meo do desenho do sstema fo possível apreender e desenvolver o sstema de nformação de forma, tanto partcular como geral, e somente, assm, fo possível constatar a grande quantdade de dados que poderão ser extraídos de cada assunto bem como suas nterrelações. Os grupos alvo deste trabalho são aqueles que compõem as fases de produção de florestas plantadas de eucalptos e de sua transformação que, num prmero momento, forneceram as nformações para a composção do índce de preços. Índce de Preços de Eucalpto para o Estado de São Paulo

4 32 Castanho Flho, E. P. et al. Suporte à produção Produção Transformação Transporte Consumo Informações Fgura - Esquema Básco do Agronegóco Florestal Fonte: Elaborada pelo autores a partr de Castanho Flho et al. (2006) Dados e Informações A prncpal característca dos dados setoras é a heterogenedade, tanto pelas metodologas de coleta e apresentação como pela multplcdade de entdades que os produzem. Neste trabalho foram utlzadas as séres já homogenezadas em pesqusa anteror (CASTA- NHO FILHO et al., 2008), testando-se mas uma vez a consstênca nos resultados obtdos. Em resumo, foram utlzados os seguntes dados e procedmentos metodológcos: Para as cotações dos produtos madereros: ) As cotações de madera recebdas pelo produtor, para ndústra e energa, foram coletadas junto aos nformantes do projeto de cooperação IEA-APTA/ FF/ Florestar e unformzados para R$/ m 3 em valores nomnas. Esses preços foram ajustados para médas anuas estaduas de modo a dlur as dferenças regonas das espéces comercalzadas, bem como sua destnação para utlzação (CASTANHO FILHO et al., 2007). 2) De 2000 a 2007 fo feta dferencação entre as cotações de madera para processo/ ndústra e energa, porém com fontes de nformações varadas. A partr de 2008, com a coleta e o tratamento dos dados sendo executados no âmbto da cooperação IEA/Fundação/Florestar essa dferencação não fo feta durante todos os meses entre os tpos de consumo vsto estar sendo aperfeçoada a metodologa. Assm, para madera destnada a processo foram utlzadas médas dervadas de curva de tendênca baseada na méda móvel, já que a utlzação dreta das cotações para energa podera comprometer a tendênca observada na sére. Em 2009, com o aperfeçoamento dos nstrumentos de coleta e tratamento das nformações essa classfcação passou a ser efetuada sstematcamente, completando a sére hstórca. 3) Os dados de área com florestas plantadas, de produção e produtvdade foram obtdos junto ao Projeto LUPA 2007/2008 (SÃO PAULO, 2008). Sobre as quantdades produzdas ajustaram-se os dados cujos resultantes foram cotejados com os obtdos em pesqusa de campo, junto a empresas produtoras e assocações de reposção florestal. 4) Através dos dados do LUPA e de enquetes junto aos produtores estmou-se uma produtvdade méda estadual da ordem de 39 m 3 / ha/ ano, perfetamente compatível com o grau de tecnologa exstente. Como a dstrbução espacal da atvdade, apesar do seu grande espectro, está concentrada em alguns pólos florestas que possuem um dferencal tecnológco e de produtvdade, procurou-se ponderar esse efeto. Esse número fo multplcado pelo número de hectares e aferdo com as projeções de consumos aparentes subsetoras (ver tem 5) e regonas, estando consstente; 5) Para o consumo aparente de madera, orunda de florestas plantadas, os dados foram estmados a partr das seguntes fontes: Assocação Braslera dos Produtores de Celulose e Papel (BRACELPA) - consumo de madera para a produção de celulose. Assocação Braslera da Indústra de Panés de Madera (ABIPA) - consumo de madera para a produção de panés. Secretara de Energa de São Paulo - consumo aparente de madera para uso como energa, no Balanço Energétco. Pesqusas dretas junto a organzações setoras: Socedade Braslera de Slvcultura (SBS), Assocação Braslera de Produtos de Madera (ABPM), Assocação Braslera da Indústra de Compensados (ABIMCI), Federação das Assocações de Reposção

5 33 Florestal do Estado de São Paulo (FARESP), Assocação Braslera dos Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF) e Consultores, assocações, produtores, comercantes e consumdores. Pelas pesqusas efetuadas com os segmentos subsetoras fo possível comparar as estmatvas de consumo com a produção calculada, cujos resultados se revelaram coerentes e consstentes. 6) Em enquete, realzada com as fontes ctadas no tem anteror, chegou-se a uma estrutura de destno da matéra-prma e de preços relatvos médos para o Estado de São Paulo. 7) A metodologa empregada para o cálculo do índce de preços recebdos pelos produtores de madera de eucalpto consderou os preços relatvos ponderados pelas quantdades de matéras-prmas destnadas para processo/ndústra e energa, utlzando o índce de Fscher (que é a méda geométrca dos índces de Laspeyres e de Paasche), para os valores com médas anuas que correspondem ao período do ano de 2000 até 2008, e para tal cálculo utlzou-se o conceto da base móvel, ou seja, comparando o período atual com o período - medatamente anteror. Quando as quantdades relatvas a 2009 estverem consoldadas, o índce consderará esse ano e assm por dante. Para o ano de 2009, utlzou-se o índce de Laspeyres comparando os preços de cada mês (período atual) com os valores de 2008 (base fxa). Foram utlzadas duas bases: a prmera tomando a méda de 2008 e outra tomando 2008 como base gual a 00. Os resultados são os mesmos, porém, a vsualzação pode nteressar mas ou menos grupos que têm nteresses dferentes. Endo (988) observa que de acordo com o crtéro de ponderação, tem-se como solução os índces de preços de Laspeyres ou índce de preços de Paasche, se a escolha do período referente à ponderação for o período base ou período atual, respectvamente. O índce de Laspeyres é uma méda artmétrca ponderada de números relatvos, sendo que a ponderação é feta a partr dos preços ou quantdades da época base, ou seja, apresenta base de ponderação fxa, ou quando o período base é substtuído pelo período anteror. Sua fórmula é dada pela equação () base fxa e (2) para base móvel (MARTINS; DONAIRE, 990). n ( p * q0) = Lp 0 = n *00 () ( p * q ) = Onde: Lp = a letra L ndca o índce de Laspeyres e a letra p se refere a preços; p ( 0) = é o preço do tem, no período (atual); p 0 = é o preço do tem no período base; q 0 = é a quantdade do tem no período base. Lp n = ( t ) = n = ( p ( p 0 ( t ) * q 0 ( t ) * q ( t ) ) *00 ) (2) Onde: Lp = a letra L ndca o índce de Laspeyres e a letra p se refere a preços; p ( ) = é o preço do tem, no período (atual); p ( t-) = é o preço do tem no período anteror (base); q (t-) = é a quantdade do tem no período anteror (base). O índce de Paasche é uma méda harmônca ponderada de números relatvos, sendo que a ponderação é feta a partr dos preços ou quantdades da época atual, ou seja, apresenta base de ponderação móvel. Sua fórmula é dada pela equação (3) (MARTINS; DONAIRE, 990). Pp n = ( t ) = n = ( p ( p ( t ) * q ) *00 * q ) (3) Onde: Pp = a letra ncal P ndca o índce de Paasche e a letra p se refere a preços; p ( ) = é o preço do tem, no período (atual); p ( t-) = é o preço do tem no período anteror (base); q ( ) = é a quantdade do tem no período (atual). A partr dos índces de Laspeyres e Paasche pode-se obter o índce de Fsher, utlzando os resultados das equações (2) e (3). Sua fórmula é dada pela equação (4). Fp( t ) = Lp * Pp (4) Índce de Preços de Eucalpto para o Estado de São Paulo

6 34 Castanho Flho, E. P. et al. A comparação entre fórmulas de números índces pode ser feta com base nos testes lógcos defndos por Fsher (922), no chamado enfoque axomátco. Por esses crtéros, as fórmulas de Laspeyres e Paasche não atendem aos testes de decomposção de causas (o produto do índce de quantdade pelo índce de preço calculado por essas fórmulas dfere do índce de valor), de reversão temporal (o produto do índce de quantdade do ano 0 em relação ao ano t pelo índce do ano t em relação ao ano 0 dfere da undade) e de crculardade (o qual exge que um número índce deve ser ndependente da escolha de um tercero ponto no tempo, podendo, portanto, ser decomposto por um produto de dos índces smlares em que a base de um deles é o período corrente do outro). A fórmula de Fsher não atende apenas o teste de crculardade, o que pode ser contornado com o uso do encadeamento 7. Na moderna teora dos números índces, além da necessdade de atualzação constante da base de ponderação (aproxmação dscreta à ntegral de Dvsa), vem merecendo destaque o estudo das relações entre especfcações funconas admtdas pela análse econômca e fórmulas de números índces, no chamado enfoque econômco. Dewert (976) defnu como flexível uma forma funconal agregatva que possblte uma aproxmação até segunda ordem, de uma função lnear homogênea arbtrára, que possua dervadas prmera e segunda; chamou de superlatva uma fórmula de números índces exata (sto é, consstente) para uma forma funconal flexível. Demonstrou que o índce de Törnqvst (também chamado de Índce Translog de Törnqvst-Thel) é exato para uma forma agregatva translog homogênea (e, portanto, superlatvo). Smlarmente, demonstrou que a fórmula de Fsher (também conhecda como Índce Ideal de Fsher) é exata para uma função agregatva quadrátca de ordem dos homogênea (e, portanto, superlatva). Fórmulas superlatvas, conforme Dewert (976), também se caracterzam por se aproxmarem até a segunda ordem, o que lmta a ampltude das varações meddas, conforme verfcado emprcamente por Slva e Carmo (986), com dados do Estado de São Paulo. Mas recentemente, consderando os enfoques axomátco e econômco à teora dos 7 Para uma descrção completa dos testes, ver Slva; Carmo (986). números-índces, de acordo com o artgo de Dewert (993), o índce de Fsher é provavelmente a melhor forma funconal conhecda para comparações blateras. Portanto, a escolha do índce de Fsher é respaldada por evdêncas fartamente regstradas na lteratura, face às suas reconhecdas vantagens. 4 - DISCUSSÃO E RESULTADOS Foram coletadas cotações de oto produtos que têm maor sgnfcado na produção florestal e ambental do Estado de São Paulo: eucalpto para energa, para processo, para tratamento e para serrara; pnus para energa, para processo e para serrara, além de resna de pnus. Desse conjunto, dos produtos têm maor relevânca e produção dstrbuída em pratcamente todas as regões do Estado - eucalpto para energa e para processo. O objetvo é, na sequênca, a publcação regular dessas estatístcas e nformações em versões mpressa e eletrônca, além do níco da publcação sstemátca do índce de preços de produtos florestas - eucalpto para energa e para processo - em nível do produtor rural Defnção e Identfcação das Áreas A rede de nformações fo estabelecda em função de: Dvsão do estado em Undades de Gerencamento de Recursos Hídrcos (URGHs) de acordo com o Departamento de Águas e Energa Elétrca (DAEE). Superposção dos pólos florestas determnados pelo Insttuto Florestal (IF) com essa dvsão de bacas. Representação desses recortes espacas na rede de nformações. Exstênca de mas de um nformante por pólo / baca, preferencalmente. Representação de toda a cadea produtva envolvendo: Produtores florestas; Assocações de consumdores - Reposção Florestal; Indústras; Grandes consumdores solados;

7 35 Intermedáros. As regões foram escolhdas em função da: Importânca na produção agroflorestal, tanto de produtos madereros como de não madereros. Exstênca de organzações que pudessem fornecer nformações consstentes. Nessas regões, procurou-se verfcar as especfcdades regonas dos mercados porque, numa prmera avalação, verfcou-se que por se tratar de produtos que têm rao de transporte lmtado, os respectvos mercados tendem a ser fortemente locas ou regonas. Nos locas de forte concentração produtva, como nos pólos florestas, os mercados tendem a ser mas dversfcados e a formação das cotações mas complexa Desenvolvmento de um Modelo Descrtvo do Sstema de Coleta de Informações Na fase ncal do trabalho (novembro de 2006 a mao de 2007), foram fetas entrevstas com possíves partcpantes da rede de nformações. Fo adotado um grupo ntenconal de nformantes, obtdo junto aos setores lgados à produção e à comercalzação de produtos florestas, através de técncos das assocações de reposção florestal, Fundação Florestal e empresas lgadas ao setor num total de trnta possíves fontes, para os quas foram explctados os objetvos da pesqusa e a forma de procedmento a ser adotada com o levantamento das cotações. Essa amostra, que abrangeu as regões ctadas, fo dstrbuída pelas categoras já nomeadas, quas sejam: Produtores florestas. Assocações de consumdores - Reposção Florestal. Indústras. Grandes consumdores solados. Intermedáros. A manutenção e a amplação do cadastro de nformantes de cotações recebdas pelos produtores competem ao responsável pela nformação. Os nformantes foram escolhdos prncpalmente entre as Assocações de Reposção Florestal e as ndústras exstentes nas regões, vsto que essas organzações têm um contato estreto com os elos locas da cadea produtva, quas sejam: os consumdores de produtos florestas e os produtores ruras. Após essa fase de consultas e entrevstas a cada um dos nformantes foram passadas sete rodadas de questonáros, de novembro de 2006 a mao de 2007, para verfcação de nconsstêncas, equívocos na qualfcação dos produtos e esclarecmento de dúvdas e, também, para se proceder a eventuas correções, sugestões e refnamentos para, defntvamente, estar em condções de r ao campo nas regões estabelecdas. De posse de todo esse materal e das conclusões das análses fetas fo elaborado na seqüênca o questonáro para a coleta mensal das nformações, com base nos crtéros abaxo menconados: Área de atuação. Rao de ação econômco de transporte. Tpos de produtores / consumdores. Tpos de produtos. Meddas utlzadas. Nível de especfcação dos produtos (dâmetro, densdade, comprmento, umdade, espéces, tortuosdade, emplhamento, presença/ ausênca de casca). Grau de formaldade/nformaldade do mercado. Esses questonáros passaram a ser envados na prmera semana de cada mês, va Internet, para toda a rede de nformações. Na segunda semana, foram fetos lembretes para o preenchmento, va Internet. Na tercera semana, foram fetos contatos telefôncos com cada nformante que não respondeu ao questonáro e preenchdas as planlhas correspondentes com as nformações que foram passadas por telefone. Durante 2008 e 2009 foram fetas vstas técncas aos nformantes ou partcpações em reunões técncas, para, através de contatos específcos, fazer uma avalação mas qualtatva dos resultados obtdos além de uma avalação do comportamento do mercado em função da crse econômca que se ncou nos meses fnas de Os locas foram dvddos regonalmente e as vstas foram alternadas a cada dos ou três meses. Foram vstadas ou entrevstadas: quatorze assocações de reposção florestal, uma cooperatva de produtores, duas federações de assocações de produtores e consumdores, onze empresas do setor florestal. A dstrbução espacal desses pontos Índce de Preços de Eucalpto para o Estado de São Paulo

8 36 Castanho Flho, E. P. et al. de coleta de nformações pode ser vsualzada na fgura 2, cujos pontos marcados correspondem a locas de geração de nformações. As grandes bacas hdrográfcas estão destacadas para dar uma déa de como se dstrbuíram as fontes de nformações tendo maor concentração na Baca do Tetê (Fgura 2). Nessas vstas, ou nas reunões técncas, foram fetas entrevstas com os responsáves pelo contato com os membros da pesqusa e város dados emergram desses encontros. Durante o ano de 2008, já com a crse econômca nstalada, alguns aspectos chamaram a atenção. Houve uma dmnução da atvdade consumdora de madera para energa prncpalmente dos maores consumdores (exclundo celulose e cmento): cerâmcas, frgorífcos, ndústras almentícas, curtumes, fertlzantes, consumo urbano, etc., porém, a redução dos preços da lenha fo relatvamente pequena, apesar da procura menor por parte dos consumdores e a justfcatva fo a facldade de estocagem, que é feta pela postergação da colheta. Passou também a exstr alguma substtução de lenha por bagaço de cana e resíduos em geral, prncpalmente na regão ctrícola, em face dos cortes de laranjas doentes, o que contrbuu para deprmr o mercado de energa. No entanto, a procura por mudas florestas, notadamente Eucalpto, contnuou alta o que ndcou que a atvdade permaneceu em expansão. De modo geral, as assocações de reposção estavam arrecadando entre 0% e 30% do seu estmado potencal sendo que o número de mudas da reposção estava em torno de 0% da capacdade de produção dos seus respectvos vveros. Chamou a atenção a exstênca de uma dferença de quase 20% entre o que as assocações estmam de consumo regonal e o que a Secretara de Energa calcula no Balanço Energétco Estadual (SSESP, 2009). Excetuando-se os consumdores que produzem sua própra matéra-prma para energa - celulose e cmento, a cadea voltada para energa está estruturada numa ponta pelos produtores, sendo a maora de pequenos e médos; pelos "lenheros" que fazem a compra e a venda, provdencando as atvdades de corte, emplhamento e transporte entre produção e consumo e balzam o mercado e, na outra ponta, estão os consumdores fnas, em geral médas e grandes ndústras do agronegóco, ceramstas ou consumdores urbanos. Uma das carêncas de ordem geral apontada fo a falta de nformações relatvas aos mercados e pôde-se observar grosso modo que: Fgura 2 - Mapa da Dstrbução dos Fornecedores de Informações. Fonte: Dados da pesqusa.

9 37 A regão do Médo Paranapanema forma um grupo de assocações onde os preços são homogêneos e o Médo Tetê forma outro bloco com cotações lgeramente mas baxas que os prmeros. Pontal do Paranapanema, Baxo Tetê e Grande formam outro grupo que parece ter nfluênca do mercado do Mato Grosso do Sul e, como estão mas solados, suas cotações são lgeramente mas elevadas. As regões mas centras e ao norte do estado apresentam mercados que sofrem nfluênca das ndústras, que são grandes compradoras e também grandes produtoras, e, nessas regões, onde há "dsputa" entre madera para processo e energa, a crse reduzu a demanda de energa e afetou negatvamente as cotações. Resumdamente, verfcou-se que de janero para agosto de 2009 houve queda nas cotações o que se refletu no cálculo do valor da produção estmatvo feto para o prmero semestre do ano (TSUNECHIRO et al., 2009). Observou-se que, no mercado de energa, as medções das quantdades são fetas em volume de estéreos 8 no camnhão e ocorrem mutas varações em função da arrumação das cargas ( gaola ) e normalmente as cotações ncluem o corte e a colocação nos carreadores. Para os efetos deste trabalho, como já fo esclarecdo, essas cotações são calculadas para m 3 sóldos, excluídos os valores dos servços. Na méda as dstâncas entre as áreas de produção e os pátos dos consumdores estão entre 50 e 00 qulômetros. Na contnudade das atvdades desenvolvdas neste trabalho foram efetuadas análses e depurações dos dados recebdos através dos questonáros e aqueles muto dscrepantes, com dferenças maores do que 20%, foram checados, para serem confrmados ou não. Quando essas dscrepâncas eram observadas nas mesmas regões foram fetas outras checagens para verfcar eventuas erros nos preenchmentos dos relatóros ou outros fatores. Na seqüênca, após a resolução de todas as pendêncas preencheram-se as planlhas geras dos meses que seguram para dvulgação e servram de base para a construção do índce de preços (Tabelas a 6). A partr desses dados foram construídos os índces de preços, conforme explctado na metodologa. Índce de Preços de Eucalpto para o Estado de São Paulo TABELA - Evolução do Consumo de Madera, Estado de São Paulo, 2000/09 (em mlhão de m 3 ) Consumo Celulose 2,76 2,58 3,09 5,86 6,24 8,85 20,66 2,6 23,52 24,93 Chapas,7,8,9 2 2,54 2,77 3,0 3,2 3,5 3,68 Processo 4,46 4,38 4,99 7,86 8,78 2,62 23,66 24,8 27,02 28,6 Energa 2,4 2,6 2,25 2,2 2,27 2,5 2,70 2,89 3,4 2,73 Total 26,6 26,54 27,24 29,98 3,05 34,2 36,36 37,70 40,42 40,89 Fonte: Dados da pesqusa. TABELA 2 - Evolução das Cotações de Madera de Eucalpto em Pé, Estado de São Paulo, 2000/09 (em R$/m 3 ) Produto Processo,94 5,33 7,83 23,09 33,40 49,67 45,78 49,06 50,0 43,68 Energa 7,43 22,38 28,74 20,4 23,6 52,56 50,06 44,9 53,96 5,77 Fonte: Dados da pesqusa. 8 É o metro cúbco emplhado, em que se computam também os espaços entre os troncos.

10 38 Castanho Flho, E. P. et al. TABELA 3 - Cotações Médas de Madera de Eucalpto em Pé, Estado de São Paulo, 2009 (em R$/m 3 ) Produto Jan./09 Fev./09 Mar./09 Abr./09 Mao/09 Jun./09 Jul./09 Ago./09 Set./09 Out./09 Nov./09 Dez./08 Méda Energa 54,00 55,07 53,33 53,33 48,4 46,50 48,47 49,25 55,25 54,57 52,8 5,09 5,77 Processo 46,50 46,92 45,65 45,59 44,9 39,80 39,80 43,44 42,84 4,38 4,37 45,9 43,68 Fonte: Dados da pesqusa. TABELA 4 - Índce Acumulado Anual de Preços de Madera de Eucalpto em Pé, Estado de São Paulo, 2000/2008 Índces Laspeyres 00 28,42 57,94 5,97 203,37 349,89 326,60 328,90 354,59 Peache 00 28,42 57,80 56,0 209,29 356,07 332,8 334,97 360,5 Fscher 00 28,42 57,87 54,02 206,3 352,97 329,38 33,92 357,54 Fonte: Dados da pesqusa. TABELA 5 - Índces Acumulados Mensas de Preços de Madera de Eucalpto em Pé, Estado de São Paulo, 2009 Índce 2008 Jan./09 Fev./09 Mar./09 Abr./09 Mao/09 Jun./09 Jul./09 Ago./09 Set./09 Out./09 Nov./09 Dez./09 Laspeyres 354,59 338,47 340,66 338, 336,77 332,95 325,85 32,42 320,43 320,87 320,40 39,5 320,3 Fonte: Dados da pesqusa. TABELA 6 - Índces Mensas de Preços de Madera de Eucalpto em Pé, Estado de São Estado de Paulo, 2009 Índce 2008 Jan./09 Fev./09 Mar./09 Abr./09 Mao/09 Jun./09 Jul./09 Ago./09 Set./09 Out./09 Nov./09 Dez./09 Laspeyres 00,00 95,45 96,69 93,9 93,84 89,60 8,88 83,5 88,40 9,49 88,5 87,60 92,8 Fonte: Dados da pesqusa. 5 - CONCLUSÕES A melhora no processo de coleta a tratamento das nformações relatvas às cotações dos prncpas produtos da slvcultura paulsta tem permtdo aprmorar os nstrumentos à dsposção do produtor rural e dos demas ntegrantes da cadea produtva vsando modernzar as relações de mercado e de fnancamento setoral. A produção deste prmero índce de cotação de madera de eucalpto é um snal evdente dessa modernzação, nduzndo com o tempo ao desenvolvmento de um mercado futuro desses produtos, já que é um aspecto necessáro dessa nsttuconalzação. Pelos índces calculados observou-se que esses produtos tveram um crescmento quase contínuo dos preços e das quantdades durante a últma década o que, sem dúvda, contrbuu para que essas atvdades se transformassem na segunda fonte de geração de renda da agrcultura paulsta, atrás apenas da cana-de-açúcar. Observe-se que o índce capta para o ano de 2009 uma queda nas cotações como um dos reflexos da crse econômca que tem níco no fnal de 2008, para, desde julho, começar a dar snas de recuperação em função das perspectvas favoráves para 200. LITERATURA CITADA CASTANHO FILHO E. P. Consumo aparente, cotações e valor da produção de madera de florestas plantadas no

11 39 Estado de São Paulo: uma vsão das últmas décadas. Análses e Indcadores do Agronegóco, São Paulo, v. 3, n. 4, abr Dsponível em: < Acesso em: jan CASTANHO FILHO E. P. et al. Valor da produção florestal no Estado de São Paulo em Informações Econômcas, São Paulo, v. 39, n.6. p , jun. 2009b.. Avalação do Plano de Desenvolvmento Florestal Sustentável (PDFS) São Paulo: IEA, 2009a. Dsponível em: < Acesso em: jan (Textos para dscussão n. 6).. Levantamento mensal de preços recebdos pelos produtores florestas no Estado de São Paulo. Informações Econômcas, São Paulo, v. 37, n.0. p. 7-9, out Sstema de nformações florestas do Estado de São Paulo-SISFLOR. Florestar Estatístco. São Paulo, n.9, DIEWERT, W. E. Fsher deal output, nput and productvty ndexes revsted. In:.; NAKAMURA A. O. (Eds.) Essays n ndex number theory. Amsterdam: North-Holland, 993. v., ch. 3.. Exact and superlatve ndex numbers. Journal of Econometrcs, v. 4, n. 2, p. 5-45, May 976. Índce de Preços de Eucalpto para o Estado de São Paulo ENDO, S. K. Métodos quanttatvos: números índces. São Paulo, p. FISHER, I. The makng of ndex numbers: a study of ther varetes, tests and relablty. Boston: Houghton Mffln, 922. FLORESTAR SÃO PAULO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS - IPT. Metodologa para mplantação e cédula do produto rural florestal - Programa estadual de ncentvo à produção de madera de Le. São Paulo: Florestar, nov MARTINS, G. A.; DONAIRE, D. Prncípos de estatístca. São Paulo: Atlas, p. SÃO PAULO (Estado). Projeto LUPA 2007/2008: Levantamento censtáro de undades de produção agrícola do Estado de São Paulo. São Paulo: CATI/IEA/SAA, Dsponível em: < Acesso em: jan SILVA, G. L. S. P.; CARMO, H. C. E. Como medr a produtvdade agrícola: concetos, métodos e aplcações no caso de São Paulo. Agrcultura em São Paulo, São Paulo, v. 33, n., p.39-70, 986. SECRETARIA DE SANEAMENTO E ENERGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SSESP. Balanço energétco do Estado de São Paulo São Paulo: SSESP, (Sére Informações Energétcas, 2). TSUNECHIRO, A., et al. Valor da produção agropecuára e florestal do Estado de São Paulo - estmatva prelmnar. Informações Econômcas, São Paulo, v. 39, n. 0 p , out ÍNDICE DE PREÇOS DE EUCALIPTO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO RESUMO: Este trabalho construu, pela prmera vez, um índce de preços de madera de eucalpto para ndústra e energa recebdos pelos produtores ruras do Estado de São Paulo, dsponblzando um nstrumento para um mercado futuro de produtos florestas. Para que um índce permta a lqudação fnancera de títulos, a legslação braslera estabelece como condções: a) referencas neces-

12 40 Castanho Flho, E. P. et al. sáros à clara dentfcação do preço ou do índce; b) nsttuções responsáves pela apuração/ dvulgação; a praça ou o mercado de formação do preço e nome do índce; c) os ndcadores devem ser apurados por nsttuções dôneas, com dvulgação peródca e facldade de acesso. Este trabalho utlzou o índce de Fscher para os valores com médas anuas de 2000 até 2008 e Laspeyres para Os resultados apontaram um crescmento contínuo durante a últma década, transformando os produtos florestas na segunda fonte de renda da agrcultura paulsta, atrás apenas da cana-de-açúcar. Observou-se no índce para o ano de 2009 uma queda nas cotações como um dos reflexos da crse econômca que teve níco no fnal de No entanto, desde julho, começou a dar snas de recuperação, em função das perspectvas favoráves para 200. Palavras-chave: índce de preços, economa florestal, sstemas de nformações. SAO PAULO STATE EUCALYPTUS PRICE INDEX ABSTRACT: Ths study has bult the frst prce ndex of eucalyptus wood for ndustry and energy receved by producers of the state of Sao Paulo, Brazl, thereby creatng a measurng tool for a future market of forest products. Accordng to the Brazlan Legslaton, to allow the fnancal lqudaton of ttles, an ndex must be set under the followng condtons: a) wth references allowng clear dentfcaton of prce or ndex, ncludng place or market of prce formaton and ndex name; b) wth sound nsttutons n charge of nspecton and dssemnaton; c) wth regular dssemnaton and faclty for access. Ths study the Fscher ndex for values relatve to annual averages and the Laspeyres ndex for Results showed a contnuous prce rse durng the last decade, whch turned forest products nto the second source of agrcultural ncome n the state of Sao Paulo, only behnd that of sugar cane farmers. The year 2009 showed a decrease n prce quotatons as a consequence of the late 2008 economc crss, whch, nevertheless, have snce July shown sgns of recovery n lght of a postve outlook for 200. Key-words: prce ndex, forestry economcs, nformaton systems, Sao Paulo state. Recebdo em 09/02/200. Lberado para publcação em 26/02/200.

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

Elaboração: Novembro/2005

Elaboração: Novembro/2005 Elaboração: Novembro/2005 Últma atualzação: 18/07/2011 Apresentação E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo nformar aos usuáros a metodologa e os crtéros de precsão dos cálculos referentes às Cédulas

Leia mais

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS L. G. Olvera, J. K. S. Negreros, S. P. Nascmento, J. A. Cavalcante, N. A. Costa Unversdade Federal da Paraíba,

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações.

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Economia/Ponta Grossa, PR. Palavras-chave: CAPM, Otimização de carteiras, ações. A CONSTRUÇÃO DE CARTEIRAS EFICIENTES POR INTERMÉDIO DO CAPM NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DE CASO PARA O PERÍODO 006-010 Rodrgo Augusto Vera (PROVIC/UEPG), Emerson Martns Hlgemberg (Orentador),

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL.

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. Leonardo Slva de Souza (1) Mestrando em Engenhara Químca(UFBA). Pesqusador da Rede Teclm. Bárbara Vrgína Damasceno Braga (1)

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização Gestão de Obras Públcas Aula 2 Profa. Elsamara Godoy Montalvão Organzação da Aula Tópcos que serão abordados na aula Admnstração e Gestão Muncpal Problemas Admnstração e Gestão Muncpal Gestão do Conhecmento

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL,

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUTIVIDADE SETORIAL DO TRABALHO ENTRE OS ESTADOS BRASILEIROS: DECOMPOSIÇÕES USANDO O MÉTODO ESTRUTURAL- DIFERENCIAL, 1980/2000 2 1. INTRODUÇÃO 2 2. METODOLOGIA 3 3. ANÁLISE COMPARATIVA

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU:

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU: Resolução nº 3259, de 28 de janero de 2005. RESOLUÇÃO Nº 3259 Altera o dreconamento de recursos captados em depóstos de poupança pelas entdades ntegrantes do Sstema Braslero de Poupança e Empréstmo (SBPE).

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Caderno de Exercícios Resolvidos

Caderno de Exercícios Resolvidos Estatístca Descrtva Exercíco 1. Caderno de Exercícos Resolvdos A fgura segunte representa, através de um polígono ntegral, a dstrbução do rendmento nas famílas dos alunos de duas turmas. 1,,75 Turma B

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico.

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico. Metodologa para Efcentzar as Audtoras de SST em servços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrco. Autores MARIA CLAUDIA SOUSA DA COSTA METHODIO VAREJÃO DE GODOY CHESF COMPANHIA HIDRO

Leia mais

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica 1 a 5 de Agosto de 006 Belo Horzonte - MG Expressão da ncerteza de Medção para a Grandeza Energa Elétrca Eng. Carlos Alberto Montero Letão CEMG Dstrbução S.A caletao@cemg.com.br Eng. Sérgo Antôno dos Santos

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE) IPECE ota Técnca GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) ISTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECOÔMICA DO CEARÁ (IPECE) OTA TÉCICA º 33 METODOLOGIA DE CÁLCULO DA OVA LEI DO ICMS

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção

O Uso do Software Matlab Aplicado à Previsão de Índices da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenharia de Produção O Uso do Software Matlab Aplcado à Prevsão de Índces da Bolsa de Valores: Um Estudo de Caso no Curso de Engenhara de Produção VICENTE, S. A. S. Unversdade Presbterana Mackenze Rua da Consolação, 930 prédo

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002 Regulamenta o estabelecdo na Resolução CNPE n 7, de 21 de agosto de 2002, aprovada pela Presdênca da Repúblca em 22

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48

Leia mais

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado 64 Capítulo 7: Introdução ao Estudo de Mercados de Energa Elétrca 7.4 Precfcação dos Servços de Transmssão em Ambente Desregulamentado A re-estruturação da ndústra de energa elétrca que ocorreu nos últmos

Leia mais

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação números e funções Gua do professor Software Como comprar sua moto Objetvos da undade 1. Aplcar o conceto de juros compostos; 2. Introduzr o conceto de empréstmo sob juros; 3. Mostrar aplcações de progressão

Leia mais

RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil

RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil RAE-eletrônca ISSN: 676-5648 rae@fgv.br Escola de Admnstração de Empresas de São Paulo Brasl Gumarães, Ináco Andrusk; Chaves Neto, Anselmo RECONHECIMENTO DE PADRÕES: METODOLOGIAS ESTATÍSTICAS EM CRÉDITO

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO DIAGNÓSTICO MÉDICO DURANTE A GRAVIDEZ

FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO DIAGNÓSTICO MÉDICO DURANTE A GRAVIDEZ FERRAMENTA DE AUXÍLIO AO DIAGNÓSTICO MÉDICO DURANTE A GRAVIDEZ M. G. F. Costa, C. F. F. Costa Flho, M. C. Das, A. C. S.Fretas. Unversdade do Amazonas Laboratóro de Processamento Dgtal de Imagens Av. Gal.

Leia mais

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI. O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter

Leia mais

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura Análse logístca da localzação de um armazém para uma empresa do Sul Flumnense mportadora de alho n natura Jader Ferrera Mendonça Patríca Res Cunha Ilton Curty Leal Junor Unversdade Federal Flumnense Unversdade

Leia mais

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre Hansard OnLne Gua Unt Fund Centre Índce Págna Introdução ao Unt Fund Centre (UFC) 3 Usando fltros do fundo 4-5 Trabalhando com os resultados do fltro 6 Trabalhando com os resultados do fltro Preços 7 Trabalhando

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Determinantes da Adoção da Tecnologia de Despolpamento na Cafeicultura 1

Determinantes da Adoção da Tecnologia de Despolpamento na Cafeicultura 1 Determnantes da Adoção da Tecnologa de Despolpamento na Cafecultura 1 Edson Zambon Monte* Erly Cardoso Texera** Resumo: Os cafecultores de Venda Nova do Imgrante, ES, que em sua maora são agrcultores famlares,

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010 Floranópols 200 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA NEBULOSIDADE E UMIDADE RELATIVA SOBRE A IRRADIAÇÃO SOLAR EM SUPERFÍCIE Eduardo Wede Luz * ; Nelson Jorge Schuch ; Fernando Ramos Martns 2 ; Marco Cecon

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d s t a d o m c l a r, s o b r e c s t a d o m c l a r, s o b r e c s t a d o m c l a r, s o b r e c Marcos hstórcos: 1993 1996 2004 Objetvo da Pastoral da Pessoa Idosa A Pastoral da Pessoa Idosa tem por

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

Camila Spinassé INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA ALUNOS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Camila Spinassé INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA ALUNOS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Camla Spnassé INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA ALUNOS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Vtóra Agosto de 2013 Camla Spnassé INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA ALUNOS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição CIDEL Argentna 2014 Internatonal Congress on Electrcty Dstrbuton Ttle Revsão dos Métodos para o Aumento da Confabldade em Sstemas Elétrcos de Dstrbução Regstraton Nº: (Abstract) Authors of the paper Name

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

Modelo de distribuição de recursos para o transporte escolar rural a partir dos princípios da igualdade e da equidade

Modelo de distribuição de recursos para o transporte escolar rural a partir dos princípios da igualdade e da equidade Modelo de dstrbução de recursos para o transporte escolar rural a partr dos prncípos da gualdade e da equdade Alan Rcardo da Slva 1 ; Yaeko Yamashta 2 Resumo: O transporte escolar rural consttu um mportante

Leia mais

Métodos de Monitoramento de Modelo Logit de Credit Scoring

Métodos de Monitoramento de Modelo Logit de Credit Scoring Métodos de Montoramento de Modelo Logt de Credt Scorng Autora: Armando Chnelatto Neto, Roberto Santos Felíco, Douglas Campos Resumo Este artgo dscute algumas técncas de montoramento de modelos de Credt

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma

Leia mais

Controle de Ponto Eletrônico. Belo Horizonte

Controle de Ponto Eletrônico. Belo Horizonte Controle de Ponto Eletrônco da Câmara Muncpal de Belo Horzonte Instrutor: André Mafa Latn DIVPES agosto de 2010 Objetvo Informar sobre o preenchmento da folha de frequênca; Facltar o trabalho das chefas;

Leia mais

IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAISBRASILEIRAS CIRCULAR TÉCNICA ~ 161 AGOSTO 1988

IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAISBRASILEIRAS CIRCULAR TÉCNICA ~ 161 AGOSTO 1988 PEF: FLOSOFA DE TRABALHO DE UMA ELTE DE EMPRESAS FLORESTASBRASLERAS.1 SSN 0100-3453 CRCULAR TÉCNCA ~ 161 AGOSTO 1988 NTRODUÇJlO CENTRO DE CONSERVAÇAo GENÉTCA E MELHORAMENTO DE PNHEROS TROPCAS * P. EDUARDO

Leia mais

Equilíbrio Colusivo no Mercado Brasileiro de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Equilíbrio Colusivo no Mercado Brasileiro de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Unversdade de Brasíla Departamento de Economa Mestrado em Economa do Setor Públco Equlíbro Colusvo no Mercado Braslero de Gás Lquefeto de Petróleo (GLP) Orentador: Prof. Rodrgo Andrés de Souza Peñaloza

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 00 ODELOS ATEÁTICOS E CONSUO DE ENERGIA ELÉTRICA Clece de Cássa Franco Cdade Centro Unverstáro Francscano klleyce@hotmal.com Leandra Anversa Foreze Centro Unverstáro Francscano

Leia mais

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS*

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS* O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS* Sóna Costa** Luísa Farnha** 173 Artgos Resumo As nsttuções fnanceras

Leia mais

PLANOS DE SAÚDE: UMA ANÁLISE DOS CUSTOS ASSISTENCIAIS E SEUS COMPONENTES HEALTH INSURANCE PLANS: AN ANALYSIS OF CARE COSTS AND THEIR COMPONENTS

PLANOS DE SAÚDE: UMA ANÁLISE DOS CUSTOS ASSISTENCIAIS E SEUS COMPONENTES HEALTH INSURANCE PLANS: AN ANALYSIS OF CARE COSTS AND THEIR COMPONENTS PLANOS DE SAÚDE: UMA ANÁLISE DOS CUSTOS ASSISTENCIAIS E SEUS COMPONENTES HEALTH INSURANCE PLANS: AN ANALYSIS OF CARE COSTS AND THEIR COMPONENTS resumo A partr da motvação de contrbur para a nvestgação

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1 DETERMINANTES DA ADOÇÃO DA TECNOLOGIA DE DESPOLPAMENTO NA CAFEICULTURA: ESTUDO DE UMA REGIÃO PRODUTORA DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS govanblas@yahoo.com.br Apresentação Oral-Cênca, Pesqusa e Transferênca

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 03 DA UNICAMP-FASE. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO 37 A fgura abaxo exbe, em porcentagem, a prevsão da oferta de energa no Brasl em 030, segundo o Plano Naconal

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE DA FCT- UNL. Normas Regulamentares PREÂMBULO

REGULAMENTO GERAL DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE DA FCT- UNL. Normas Regulamentares PREÂMBULO REGULAMENTO GERAL DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE DA FCT- UNL Normas Regulamentares PREÂMBULO O regulamento geral dos cclos de estudos conducentes ao grau de Mestre da FCT-UNL organza,

Leia mais

Oportunidades e desafios no mundo do aquecimento o setor tem crescido a cada ano, é verdade, mas continuar nesse ritmo

Oportunidades e desafios no mundo do aquecimento o setor tem crescido a cada ano, é verdade, mas continuar nesse ritmo -. -. - - - -- - -. ~- -- MERCADO -- -=-- - - -=-=-= - ---=- =-= - ~ Oportundades e desafos no mundo do aquecmento o setor tem crescdo a cada ano, é verdade, mas contnuar nesse rtmo requer a superação

Leia mais

Nº 20 Dezembro de 2011. A Evolução do PIB dos Estados e Regiões Brasileiras no Período 2002-2009 Valores definitivos

Nº 20 Dezembro de 2011. A Evolução do PIB dos Estados e Regiões Brasileiras no Período 2002-2009 Valores definitivos Nº 20 Dezembro de 2011 A Evolução do PIB dos Estados e Regões Brasleras no Período 2002-2009 Valores defntvos GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cd Ferrera Gomes Governador Domngos Gomes de Aguar Flho Vce Governador

Leia mais

Impactos dos encargos sociais na economia brasileira

Impactos dos encargos sociais na economia brasileira Impactos dos encargos socas na economa braslera Mayra Batsta Btencourt Professora da Unversdade Federal de Mato Grosso do Sul Erly Cardoso Texera Professor da Unversdade Federal de Vçosa Palavras-chave

Leia mais

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca

Leia mais

8 Indicadores de desempenho na cadeia de suprimentos

8 Indicadores de desempenho na cadeia de suprimentos 8 Indcadores de desempenho na cadea de suprmentos 8.1 O desafo da mensuração O estabelecmento de ndcadores de desempenho do supply chan management está sueto à estrutura da cadea, seus elos e partcpantes

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

"-~,,":":;.',~... ~.,..., t", '+. ~. t., -,~, "I. c. ~~, f J. t( "i " ~.,"'''''':!'" f ~ " '" 'li... 1.1

-~,,::;.',~... ~.,..., t, '+. ~. t., -,~, I. c. ~~, f J. t( i  ~.,'''''':!' f ~  ' 'li... 1.1 ..... _... _.-.t... (.v. \.J QUNTA-CÚPULA 1'; - ' 1 C.!)' ~'BERO'AMERCANA ~'... }JJ'RLO~~E..r..t.'Y.~ ARGENTNA.95. ;. t 1~.! ' L.. ~f;'=~ '.f. ' '. -. ~t'hl.~ ;-11.~~? ~o. t.~f'~7 ~~~. ~'+>.\1 '~f \ ~h~~.\~lt~lt~

Leia mais