AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE PREDITIVA DA CARACTERIAÇÃO DO ÓLEO NO CÁLCULO DA PRESSÃO DE BOLHA
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- Francisca Sousa Vieira
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1 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de 7 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE PREDITIVA DA CARACTERIAÇÃO DO ÓLEO NO CÁLCULO DA PRESSÃO DE BOLHA Paulo, S. M. V. Rocha 1 (PETROBRAS), Franssco, A. Santago (UNIFACS), Paulo, U. O. Costa (UNIFACS), Glora, M. N. Costa (UNIFACS) 1 Undade de Negócos da Baha Av. ACM, 1.113, Itagara CEP: Salvador BA, e-mal: psrocha@petrobras.com.br Centro de Estudos em Petróleo e Gás Natural (CEPGN) Av. Cardeal da Slva, 13, Federação CEP: Salvador BA, e-mal: jr@engelet.unfacs.br, paulo.costa@engqu.unfacs.br, glora.costa@unfacs.br Para uma determnação precsa das característcas do petróleo e para sucesso em projetos de recuperação avançada de petróleo, a descrção correta de equlíbro de fases é um fator fundamental. O bom conhecmento de equlíbro de fases passa pela determnação expermental dos valores de pressão, temperatura e composção das fases em equlíbro. A conseqüênca natural dessa etapa é correlaconar, com precsão, os dados expermentas através de modelos termodnâmcos, permtndo a nterpolação e extrapolação de dados para outras condções. Equações cúbcas de estado têm larga acetação como ferramentas que permtem o cálculo flexível e convenente do comportamento de fases do fludo de reservatóro. Elas facltam os cálculos do comportamento complexo assocado a condensado, óleos volátes e processos de njeção. Apesar de sua flexbldade (ou talvez devdo a sua flexbldade), os parâmetros de uma equação cúbca de estado necesstam de ajuste, antes da sua aplcação para um fludo em partcular. Durante o ajuste, estes parâmetros são modfcados para tornar as predções da equação de estado o mas próxmo possível de uma varedade de dados expermentas, com ênfase especal na pressão de bolha. A pressão de bolha é talvez a propredade mas mportante de um óleo para estudo de comportamento de fase, pos, dversos tpos de smulação têm como etapa ncal o seu cálculo..entre os parâmetros mas sensíves ao ajuste, prncpalmente no cálculo da pressão de bolha, destaca-se o parâmetro de nteração bnára. Apesar de estar dsponível na lteratura, um número varado de métodos de caracterzação do óleo, exste espaço para uma abordagem dferente, objetvo deste trabalho. Neste estudo é realzada uma avalação da capacdade predtva da caracterzação do óleo. Resumdamente trata-se de verfcar quão dstante o valor smulado da pressão de bolha se encontra do valor expermental, utlzando-se somente os dados composconas do óleo, sua temperatura e parâmetros de nteração bnára default da caracterzação. A equação de estado empregada é a de Soave-Redlch-Kwong e três dferentes metodologas de caracterzação do óleo são avaladas: WnProp (versão Wndows do CMG Prop), Pedersen et al. (1988) e Quñones-Csneros e Stenby (3), as duas últmas apresentadas no smulador SPECS (Techncal Unversty of Denmark). Para esta avalação é empregada uma base de dados consttuídos de 19 óleos, seleconados da lteratura. Equação de estado, pressão de bolha, caracterzação de óleo. 1. INTRODUÇÃO A produção de fludos de reservatóros é acompanhada de varações de pressão. Isto conduz não somente a alterações nas propredades do fludo, mas também à formação de nova fase, ou elmnação de alguma das fases exstentes. A pressão de bolha é talvez uma das propredades mas mportante de um óleo para estudo de comportamento de fase, pos dversos tpos de smulação têm como etapa ncal o seu cálculo. Com a equação de estado de Soave-Redlch-Kwong (SRK) (197) e três dferentes metodologas de caracterzação do óleo: WnProp (versão Wndows do CMG Prop), Pedersen et al. (1988) e Quñones-Csneros e Stenby (3), as duas últmas apresentadas no smulador SPECS (Techncal Unversty of Denmark) é realzado um estudo sobre a nfluenca de não se ajustar o parâmetro de nteração bnáro da equação de estado, na qualdade da smulação da pressão de bolha. Resumdamente trata-se de verfcar quão dstante o valor smulado da pressão de bolha se encontra do valor expermental, utlzando-se somente os dados composconas do óleo, sua temperatura e parâmetros de nteração bnára default da caracterzação. Portanto, esta abordagem se consttu na avalação da capacdade predtva da caracterzação, sendo empregada uma base de dados consttuída de 19 óleos, seleconada da lteratura.. MÉTODOS Copyrght 7 ABPG
2 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de 7 Equações cúbcas de estado (ECE) são, para substâncas puras, relações matemátcas entre volume, pressão e temperatura. Para msturas, as ECE, além dsso, ncluem composção. A mesma equação é usada para calcular as propredades de todas as fases. Para este trabalho, optou-se pela equação cúbca de estado de Soave-Redlch- Kwong (197) expressa por: R T a P = (1) V b V.( V + b) onde P, V e T desgnam a pressão, volume molar e temperatura respectvamente. Os parâmetros a e b da equação são função da temperatura crtca T c, pressão crítca P c, e fator acêntrco w do componente. Quando usada a Equação (1) para msturas, os parâmetros dos componentes puros a e b são substtuídos pelas seguntes regras de mstura: a nc nc = = 1 j= 1 x. x. j.5 ( aa j ) ( 1 K j ) () nc b = =1 x b (3) sendo K j o parâmetro de nteração bnára. Para melhorar a predção do volume molar da fase lquda obtdo com ECE de dos parâmetros, mantendo a qualdade da dscrção do equlíbro de fases, Peneloux et al. (198), ntroduzram o conceto de deslocamento de volume, sto é, deslocamento do exo de volume, e o aplcou na equação SRK. V cor = V c (4) onde V cor é o volume molar corrgdo, e c é o termo de correção Os componentes de um fludo de reservatóro podem ser classfcados como: Componentes defndos são aqueles para os quas exste uma análse cromatográfca quanttatva e que são conhecdos suas propredades crítcas e fator acêntrco. Estes componentes ncluem não hdrocarbonetos e hdrocarbonetos até pelo menos C 6 ; Frações TBP (True Bolng Pont) cobrem frações de ponto de ebulção de C 7 até no máxmo C 3, cada uma delas contendo mutos componentes dferentes. A densdade e o peso molecular médo podem ser meddos para cada fração; Resíduo TBP, ou smplesmente resíduo, consste de componentes que são pesados demas para serem separados usando um procedmento de destlação TBP. A densdade e o peso molecular médo podem ser meddos para a amostra toda, mas nem a dstrbução de ponto de bolha nem a dstrbução de peso molecular podem ser meddas. Como observado anterormente, os parâmetros necessáros para a equação de estado para componentes puros são determnados pelas propredades crítcas e pelo fator acêntrco que são bem defndos para os hdrocarbonetos leves, mas não dsponíves faclmente para as frações mas pesadas de hdrocarbonetos (resíduo). A caracterzação do resíduo envolve a determnação da dstrbução de números de carbono, a dvsão em pseudocomponentes, o cálculo das propredades crítcas e do fator acêntrco dos pseudocomponentes. Vale ressaltar que, além das constantes crítcas e do fator acêntrco são necessáros, como parâmetros de entrada na equação de estado, os parâmetros bnáros de nteração Kj entre pares de componentes ou pares de componentes e pseudocomponentes..1 Caracterzação de Pedersen et. al. (1988) Pedersen et al. (1988) utlzaram um procedmento para determnar as propredades crítcas e o fator acêntrco de cada fração TBP. As formas funconas utlzadas pelos autores foram: Tc = d / MW (5) 1 SG + d ln MW + d 3 MW + d 4 Copyrght 7 ABPG
3 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de d 6 SG + d 7 / MW d 8 / ln Pc = d + MW (6) 9 + dmw + d11sg d1mw w = d + (7) onde, MW e SG são o peso molecular e a densdade do componente, respectvamente. Os valores dos coefcentes d 1 a d 1 são apresentados na referênca orgnal. Pedersen et al. (1985) desenvolveram um procedmento onde é dada gual mportânca para todos os segmentos de hdrocarbonetos das frações C 7 +. Isto assegura que cada átomo de carbono tem quase a mesma nfluênca nos cálculos do comportamento de fase. Os componentes são dvddos em grupos que por peso são aproxmadamente de gual tamanho, ou em outras palavras cada grupo contém aproxmadamente a mesma fração em peso. As propredades crítcas e o fator acêntrco de cada pseudocomponente são calculados com valores médos ponderas.. Caracterzação de Quñones Csneros e Stenby (3) O procedmento desta metodologa consste em caracterzar as frações pesadas dstrbundo a fração mássca de C 7 + de acordo com uma função de dstrbução qu quadrado com grau de lberdade p, que melhor representa a dstrbução mássca da fração C 7 +. No smulador, o grau da função dstrbução p está fxado em 4. A fração C 7 + (cujo peso molecular é MW + ) é caracterzada em um número m de frações F, sendo MW o peso molecular da fração F, obtdo a partr do valor atrbuído a MW +. As equações resultantes para propredades crítcas e fator acêntrco da fração F são: Tc = 43,587 +,15 ln( MW ) (8) MW.1 Pc = fc exp(9,6783 4,588 ) (9) w 15,1665 exp 8,471, MW = 1 () onde fc representa um fator de perturbação dferente do valor de fc = 1 que corresponde ao ajuste dos n- alcanos. O parâmetro de Peneloux c, Equação 4, é estmado com a regra de mstura, expressa pela Equação 11, onde o somatóro nclu somente a fração pesada (f.p) dos pseudocomponentes correspondentes a C 7 + e K v representa uma constante característca de volume para o líqudo. c = k x v MW f p (11).3 Caracterzação pela metodologa do smulador WnProp Os componentes contdos no banco de dados do smulador são: hdrocarbonetos puros, gases leves, água e fração TBP de C 6 até C 45. As densdades (SG), pesos moleculares e pontos de ebulção (T B ) da fração TBP são obtdos de Whtson (1983). As propredades crtcas destas frações são calculadas com as correlações de Lee-Kesler (1976), dados por: T c 5 = 341, SG + (,444 +,1174 SG) T + (,4669 3,63 SG) / T (1) B B Copyrght 7 ABPG
4 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de 7 ln P c = 8,3634,566/ SG (,544+,898/ SG +,11857/ SG + (1, ,648 SG +,477/ SG ) 7 T B (,419+ 1,6977/ SG ) 3 T B ) + T 3 B (13) ln P w = para T 5, ,9648 / T 15,518 15,6875 / T <,8 + 1,886 ln T, T 13,471 ln T +,43577 T 6 6 (14) w = 7,94 +,135 K,7465 K para T >,8 + 8,359 T + (1,48,63) / T (15) onde K é o fator de caracterzação de Watson que é gual a T B 1/3 / SG e T = T B / Tc. 3. RESULTADOS Por questão de smplcdade, os métodos de caracterzação serão nomeados de agora em dante smplesmente como: caracterzação WnProp, Pedersen e Csneros, respectvamente. A equação de estado SRK e estas três caracterzações foram aplcadas em um banco de dados, obtdo da lteratura, consttuído de 19 óleos apresentados na Tabela 1. Para todos os óleos são conhecdos expermentalmente: a composção molar até C 7 + e o peso molecular da fração C 7 +. Para 1 óleos são conhecdas também a densdade da fração C 7 +. Para cada uma das caracterzações fo avalado o desempenho consderandose somente os valores default da respectva caracterzação. Tabela 1 Banco de dados de óleos Óleo Temperatura ( F) Psat (psa) Referênca Rathmell, J.J. et al. (1971) Rathmell, J.J. et al. (1971) Rathmell, J.J. et al. (1971) Jacobson, H.A. (197) 5 3 Taylor, R. et al. (1998) Metcalfe, R.S. (198) Metcalfe, R.S. (198) Spence & Watkns (19) Dcharry et al. (1973) 9 34 Hll et al. (1994) Chaback J. J. (1988) Jaubert J. N. () Shelton, J.L. (1977) Jessen, K. () 15 19,9 4 Jaubert, J.N. () ,1 393 Jaubert, J. N. () 17 1,1 5 Jaubert, J. N. () 18 1,9 666 Dado nterno Dado nterno Na caracterzação de Pedersen, para calcular as propredades crítcas e o fator acêntrco dos pseudocomponentes (resíduo), abrangendo, portanto frações a partr de C 7, as varáves ndependentes necessáras são: o peso molecular (MW ) e a densdade (SG ) de cada componente. Para estmar a composção do resíduo, uma dstrbução logarítmca da fração molar, z, versus número de carbonos do componente (ou fração), Copyrght 7 ABPG
5 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de 7 CN, é usada. O peso molecular MW e a densdade SG de cada subfração no resíduo são calculados com CN. A partr do conhecmento de SG e MW de cada subfração no resíduo, a temperatura crítca, pressão crítca e fator acêntrco são calculados com as mesmas equações utlzadas para os componentes defndos. O método usado para aglutnar as frações do resíduo em grupos é dado por Pedersen et al. (1985). No Centro de Estudos em Petróleo e Gás Natural (CEPGN-UNIFACS), avalação anteror realzada para esta caracterzação ndcou como sendo a melhor opção, o ajuste das propredades crítcas das três frações mas pesadas sem a correção de Peneloux e a composção do óleo defnda até C 7 +. A caracterzação de Csneros é dferente da caracterzação de Pedersen em város aspectos: o número de frações mas pesadas a ser ajustado é fxo, pos o método consdera a composção até C 7 + ; a pressão crítca é modfcada assumndo um valor de MW + e é nfluencada por fc e MW + ; fnalmente, o parâmetro de Peneloux c é modfcado com o valor de K v. Resumdamente, podemos ajustar três parâmetros: MW +, fc e K v. No smulador WnProp, para os óleo nos quas estão dsponíves a densdade e o peso molecular do resíduo, estas duas propredades são adconadas ao smulador, gerando as propredades crtcas e o fator acêntrco. Para os óleos nos quas estão dsponíves, somente o peso molecular expermental do resíduo, a opção de cálculo consste em seleconar a fração do banco de dados do smulador mas próxma ao valor expermental do resíduo. Na Tabela são apresentados os erros percentuas da pressão de bolha para as 3 caracterzações sem o ajuste do parâmetro de nteração bnáro (K j ). Tabela Erros percentuas na pressão de bolha sem o ajuste de K j. Óleo Caracterzação Pedersen Csneros WnProp 1,97,88,37,79 1,97 3,3 3 5,15 1,4 3, ,3 6,83 8, ,67 6,13 1,6 6 45,13 31,75 4, ,9 4, 17, ,7 4,31 7,1 9,81 5,58 5, 8,4 14,39 3, ,44, 5, ,4 9,85 8, ,13 4,1, ,1 6,11 16, ,69 8,58 5, ,19 13,9 1, ,53 8,33 1, ,96 6,5 6, ,3 4,46 69,37 Como pode ser observado da Tabela, a caracterzação de Pedersen apresenta um desempenho predtvo bastante nferor. Ou seja, se tomarmos como exemplo o óleo 1, sem realzar ajuste algum do parâmetro bnáro K j, o valor smulado da pressão de saturação, empregando a caracterzação do WnProp e de Csneros, está excepconalmente próxmo ao valor expermental. Este desempenho, como mostra a Tabela, permanece constante para todos os óleos, exceto o óleo 19. Para os três óleos, o valor smulado da pressão de saturação é muto rum, ndependente da caracterzação empregada, óleos: 5, 6, 7. Análse detalhada da composção destes três óleos e de suas respectvas temperaturas, não demonstra nenhuma peculardade em relação aos demas óleos. Como forma de detalhamento dos resultados apresentados na Tabela fo realzada uma nvestgação relatva à nfluênca da composção do óleo e da temperatura. Para tal, a composção do óleo fo subdvdda em termos de componentes volátes (C 1 e N ), componentes ntermedáros (C a C 4, H S e CO ) e componentes pesados (a composção restante). Na Fgura 1 são exbdos os erros percentuas de pressão de bolha sem o ajuste de K j para a caracterzação de Csneros, em termos de percentuas de volátes, ntermedáros e pesados, respectvamente. Copyrght 7 ABPG
6 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de % componentes volátes % componentes Intermedáros % componentes pesados Fgura 1 Relação entre o erro percentual e composção para a caracterzação de Csneros Os resultados apresentados na Fgura 1 para a caracterzação de Csneros demonstram que, para a faxa de percentagem de volátes, a grande maora dos óleos apresenta um erro de até pontos percentuas. O mesmo comportamento pode ser verfcado em relação ao percentual de componentes ntermedáros e de componentes pesados. Não exste um comportamento sstemátco em relação a nenhuma das três classes de componentes analsados. Na Fgura são apresentadas as mesmas avalações, porém com a caracterzação pelo método do WnProp. Em relação à Fgura que exbe o resultado das análses com a caracterzação do WnProp, as mesmas avalações realzadas para a caracterzação de Csneros, podem ser repetdas. Ademas, a dsponbldade dos pontos é extremamente semelhante. A ser destacado o erro extremamente alto, em torno de por cento, para o mesmo óleo que apresentou um erro em torno de 4 por cento para a caracterzação de Csneros Na Fgura 3 são mostradas as mesmas avalações porém, com a caracterzação de Pedersen. Uma análse da Fgura 3, para a caracterzação de Pedersen, permte constatar, para cada uma das percentagem de componentes no óleo que, o aspecto geral das respectvas fguras, para esta caracterzação, correspondem às das outras caracterzações porém, com uma elevação do erro, ou seja, a dspersão é semelhante porém deslocado para um nível superor. Portanto, podemos conclur que a composção do óleo tem a mesma nfluênca em termos geras, no cálculo predtvo da pressão de bolha, ndependente da caracterzação, porém, para a de Pedersen, é mas pronuncada. Copyrght 7 ABPG
7 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de % componentes volátes % componentes ntermedáros % componentes pesados Fgura Relação entre o erro percentual e composção para a caracterzação do WnProp % componentes volátes % componentes ntermedáros % componentes pesados Fgura 3 Relação entre o erro percentual e composção para a caracterzação de Pedersen A nfluênca da temperatura nas caracterzações pode ser observada nas Fguras 4 a 6. Para a faxa em torno de F, a dspersão dos pontos na caracterzação de Csneros é muto semelhante a de Pedersen, exceto que Copyrght 7 ABPG
8 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de 7 esta ultma apresenta um deslocamento para cma, mplcando em um erro maor. Para a faxa de temperatura entre e 1 F o aspecto é semelhante para as três caracterzações, novamente com um deslocamento superor para a caracterzação de Pedersen. Para a faxa entre 1 e F a semelhança ocorre entre a caracterzação do WnProp e de Csneros. Para a faxa de temperatura entre F e F a semelhança ocorre entre a caracterzação de Csneros e a de Pedersen, com a mesma ressalva dos casos anterores. Portanto, ao analsarmos exclusvamente a temperatura, dependendo da faxa consderada, as semelhanças ocorrem entre dferentes caracterzações, porém sempre com a explctação de que, a caracterzação de Pedersen fornece erros maores com a exceção do óleo 19. Erro (%) na pressão de bolha Temperatura ( F) Fgura 4 Influênca da temperatura na caracterzação do WnProp Erro (%) na pressão de bolha Temperatura ( F) Fgura 5- Influênca da temperatura na caracterzação de Csneros Erro (%) na pressão de bolha Temperatura ( F) Fgura 6- Influênca da temperatura na caracterzação de Pedersen Copyrght 7 ABPG
9 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de 7 4. CONCLUSÃO Fo montorada, através do cálculo da pressão de bolha, a nfluênca de não ser realzado o ajuste do parâmetro de nteração bnára (K j ), utlzando 3 caracterzações dferentes. Para este estudo fo utlzado um banco de dados de 19 óleos obtdos da lteratura. Os resultados demonstraram que, ndscutvelmente, as caracterzações do WnProp e de Csneros fornecem resultados melhores e muto semelhantes, do que a caracterzação de Pedersen, exceto em um óleo (óleo 19 da Tabela ). Para três óleos o valor do erro percentual da pressão de bolha fo muto alto, para as três caracterzações, não sendo encontrada uma justfcatva plausível para este fato. Não se consegue fazer uma heurístca entre as composções, temperaturas, caracterzações e erro percentual predtvo no ponto de bolha. 5. REFERÊNCIAS ABDASSAH, D.; KRISTANTO, D.; The Potental of Carbon Doxde Gas njecton Applcaton n Improvng Ol Recovery; SPE 6473,. CHABACK, J.J.; Phase Equlbra for Enhanced Ol Recovery n an n-butane Enrched Carbon Doxde + Black Ol System; SPE 1761, DICHARRY, R.M.; PERRYMAN, T.L.; RONQUILLE, J.D.; Evaluaton and Desgn of a CO Mscble Flood Project Sacroc Unt, Kelly Snder, Feld; SPE 483, HILL, W.J.; TINNEY, T.J.; YOUNG, L.C.; STARK, K.L.; CO Operatng Plant, South Welch Unt, Dawson Country, Texas; SPE 7676, HOLM, L. W.; JOSENDAL, V. A.; Mechansms of Ol Dsplacement by Carbon Doxde; J. Pet. Tech., pp , December, JACOBSON, H.A.; Acd Gases and ther Contrbuton to Mscblty; J. Can. Pet. Technol.; aprl-june, 56, 197. JAUBERT, J;N.; Laboratore de Thermodynamque des Separatons, Insttut Natonal Polytechnque de Lorrane, France, Comuncação Interna,. JAUBERT, J.N.; AVAULLEE,L.; Souvay, J.F.; A Crude Ol Data Bank Contanng more than PVT and Gas Injecton Data; J.P.S. Eng., vol 34, 65,. JESSEN, K.; Effectve Algorthms for the Study of Mscble Gas Injecton Processes; Ph. D. Thess, Techncal Unversty of Denmark, Denmark,. KESLER, M. G. AND LEE, B. I.; Improve predcton of enthalpy of fractons; Hydrocarbon Processng, 55, 1976, pp METCALFE, R.S.; Effects of Impurtes on Mnmum Mscblty Pressures and Mnmum Enrchment Levels for CO and Rch-Gas Dsplacements; SPE 19,198. PEDERSEN, K. S., THOMASSEN, P., FREDENSLUND, AA. On the dangers of tunng equaton of state parameters. Chem. Eng. Scence, v.43, n., p.69-78, PÉNELOUX, A., RAUZY, E., FREZE, R. A consstent conecton for Redlch-Kwong-Soave volumes. Flud Phase Equlbra, v.8, p.7-3, 198. QUIÑONES-CISNEROS, S. E., STENBY, E H. Densty and vscosty behavour of petroleum reservor fluds at hgh-temperature / hgh-pressure condtons. SPE 8484, 3. RATHMELL, J.J.; STALKUP, F.I.; HASSINGER, R.C.; A Laboratory Investgaton of mscble dsplacement by Carbon Doxde; SPE 3483, SHELTON, J.L. YARBOROUGH,L.; Multple Phase Behavour n Porous Meda Durng CO or Rch-Gas Floodng; SPE 587, SOAVE, G. Equlbrum constants from a modfed Redlch-Kwong equaton of state. Chem. Eng. Sc., p , 197. SPENCE, A.P.; WATKINS, R.W.; The Effect of Mcroscopc Core Heterogenety on Mscble Flood Resdual Ol Saturaton; SPE 99, 19. WHITSON, C. H.; Charactersng hydrocarbon plus fractons; SPE, (Aug., 1983). TAYLOR, R.; HINTERLONG, G.H.; KUMAR, K.H.; West Welch CO Flood Smulaton wth an Equaton of State and Mxed Wettablty; SPE 398, YELLIG, W.F.; Carbon Doxde Dsplacement of a West Texas Reservor Ol; SPE/DOE 9785, ZAIN, Z.MD.; KECHUT, N.I.; NADESON, G.; AHMAD, N.;RAJA, A.; Evaluaton of CO Gas Injecton for Major Ol Producton Felds n Malasa Expermental Approach Case Study: Duland Feld; SPE 76, 1. Copyrght 7 ABPG
10 4 o PDPETRO, Campnas, SP de Outubro de 7 OIL CHARACTERIZATION BASED ON BUBBLE POINT PRESSURE CALCULATION A correct evaluaton of phase equlbrum s of utmost mportance for the ol characterzaton requred for enhanced ol recovery (EOR) projects. That evaluaton s based on the measurement of pressure, temperature, and composton of all phases n equlbrum, and the correlaton of these propertes usng thermodynamc models. Ths procedure allows nterpolaton and extrapolaton of propertes under dfferent physcal condtons. Cubc equatons of state (EOS) have been extensvely used as a tool for evaluaton of phase behavor of fluds n reservors. Cubc EOS makes easer the calculaton of complex systems assocate to condensates, volatle ols, and njecton processes. Despte of ts flexblty, or even because of t, the cubc EOS requres that ts parameters be adjusted to each gven flud. In such an adjustment, the cubc EOS parameters are modfed n order to make the cubc EOS predctons as close as possble of expermental measurements, n partcular of bubble pont pressure. Bubble pont pressure s perhaps the most mportant property for an ol phase behavor study because many smulatons begn wth the bubble pont pressure calculaton. The bnary nteracton parameter s one of the most senstve for a bubble pont pressure calculaton. Although there are many ol characterzaton methods avalable n the lterature, there s stll room left to a dfferent approach. In our study the bubble pont pressure s calculated usng the ol composton, temperature and the default bnary nteracton parameters. The cubc EOS s the Soave-Redlch-Kwong and three methods are employed: WnProp (CMG Prop, Wndows verson), Pedersen et al. (1988), and Quñones-Csneros and Stenby (3), the last two used n the smulaton software SPECS (Techncal Unversty of Denmark). A database was made wth data from 19 dfferent ols obtaned through a lterature search. Keywords: Equaton of State, Bubble Pont Pressure, Ol Characterzaton Os autores são os úncos responsáves pelo conteúdo deste artgo. Copyrght 7 ABPG
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