DERIVADA DE POLINÔMIOS E SUAS RELAÇÕES NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO TEÓRICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DERIVADA DE POLINÔMIOS E SUAS RELAÇÕES NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO TEÓRICO"

Transcrição

1 DERIVADA DE POLINÔMIOS E SUAS RELAÇÕES NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO TEÓRICO Rogério Serôdio 1 Afoso Heriques, Ueslei Galvão do Rosário Satos 3 1 Uiversidade da Beira Iterior, Covilhã, Portugal, rserodio@ubi.pt Uiversidade Estadual de Sata Cruz, Ilhéus, Bahia, Brasil, hery@uesc.br 3 Uiversidade Estadual de Sata Cruz, Ilhéus, Bahia, Brasil, uelgalvao@hotmail.com Resumo Este artigo traz algumas discussões sobre o estudo de derivadas de um poliômio cosiderado-se cohecimetos de duas istituições distitas, doravate deomiadas Istituição de Esio Superior (IES) e Istituição da Educação Básica (IEB). Na primeira, abordamos a derivada de um poliômio tal como apresetada ormalmete a praxeologia correspodete o Cálculo Diferecial e Itegral (CDI) e a seguda, mostramos os resultados obtidos a primeira, sem recorrer à oção de limites, mobilizado, por coseguite a oção de declive de uma reta tagete a uma curva. O osso objetivo é torar explicita a estreita relação existete etre a derivada de um poliômio em um poto e o declive da reta tagete à curva deste poliômio os registros algébricos, gráficos e umérico. Como fudametação, apoiamo-os em coceitos próprios de CDI e em algus teoremas de divisibilidade de poliômios, assim como a Teoria de Registro de Represetações Semióticas e a vertete praxeológica da Teoria Atropológica do Didático. Palavras-Chave: Derivada. Declive. Registros de represetação. Relações. Istituições. 1. INTRODUÇÃO A oção da derivada é um dos objetos de estudo que ecotra um espaço sigificativo a orgaização matemática ou praxeologia do Cálculo Diferecial e Itegral (CDI), os cursos oferecidos as Istituições de Esio Superior (IES) ode o CDI é istitucioalizado. Particularmete, os cursos de Liceciatura em Matemática este recohecimeto estimula o estudate o questioameto sobre a sua importâcia o currículo, haja vista que o mesmo se recohece como futuro profissioal que vai atuar as Istituições da Educação Básica (IEB). Nesta perspectiva, o presete trabalho busca explicitar as possíveis relações existetes etre a oção de derivada com a de declive de uma reta tagete a uma curva um determiado poto. A priori, os estudates têm o primeiro cotato com a oção de declive equato aluo a IEB. Cotudo, se a relação etre ambas as oções ão é evocada o processo esio-apredizagem de CDI, esta poderá passar despercebida pelos estudates, distaciado-se, por coseguite, dos saberes iteristitucioais. Preocupados com esta questão buscamos estimular o estudo dos demais objetos matemáticos das IES e suas possíveis relações com aqueles istitucioalizados as IEB. Surge, cotudo, o questioameto: que metodologia pode ser utilizada o desevolvimeto deste tipo de estudo? Acreditamos que existem diversos modos de procedimetos. No caso específico, optamos por orgaizar um dispositivo experimetal, o cotexto de Sequêcia Didática (SD), composto de tarefas específicas fudadas a

2 praxeologia de derivadas de poliômios recorredo ao cálculo com limites (IES) e sem limites (IEB). O objetivo é apresetar uma aálise a priori destas tarefas a IEB. Para isso, baseamo-os a Teoria de Registro de Represetações Semióticas (TRSS) e a vertete praxeológica da Teoria Atropológica do Didático (TAD), costituido assim o quadro teórico deste estudo que resumimos a seguir.. QUADRO TEÓRICO Para Heriques & Serôdio (013): Um quadro teórico é o referecial teórico de base de uma pesquisa, escolhido pelo pesquisador em fução da sua problemática, costituído, pelo meos, por uma teoria capaz de forecer ferrametas de aálise aos estudos que se pretede desevolver (HENRIQUES; SERÔDIO, 013, p.). Neste artigo apoiamo-os, além das duas teorias mecioadas acima, os coceitos próprios de CDI, os teoremas da divisão de Euclides, dos poliômios tagetes e D Alembert. Os referidos teoremas serão apresetados sem demostrações, pois estas podem ser ecotradas as praxeologias correspodetes..1 Teoremas Nesta subsecção apresetamos os teoremas fudametais para o desevolvimeto da aálise da sequêcia didática. Atecipamos a apresetação deste resultado pois servirá de istrumeto essecial as ossas aálises posteriores. Não os preocupamos em apresetar exemplos, pois esta prática aparecerá aturalmete a aálise a priori da SD. O teorema da divisão de Euclides (Iezzi, 1985), que euciamos a seguir, é também um dos resultados fudametais os estudos matemáticos que os estudates têm relação desde a Educação Básica. Retomar esta relação a orgaização praxeológica de divisão de poliômios é um dos ossos iteresses este artigo. Teorema da Divisão de Euclides Sejam 0 e 0 d dois úmeros iteiros quaisquer. Existem iteiros 0 q e 0 r tais que qd r, ode 0 r q. Os iteiros q e r são uivocamete determiados. Neste teorema, o compoete é dito dividedo, d é chamado de divisor, q de quociete e r de resto. Supohamos que estes compoetes sejam poliômios de uma variável real x, com P(x) o poliômio de maior grau. Neste caso, o teorema pode ser represetado, o registro algébrico, por P( x) Q( x) D( x) R( x), ode P é o poliômio dividedo, D o divisor, Q o quociete e R o poliômio resto. Lembramos que o grau do poliômio R é deve ser meor do que o de Q. Vale salietar também que o zero de um poliômio é o valor da variável x que aula o poliômio. Ou seja, se x assume um valor a que aula um poliômio Px, ( ) etão temos Pa ( ) 0. Deste modo, ecotramos o seguite

3 teorema a praxeologia de poliômios, cohecido como teorema de D'Alembert (Iezzi, 1985) que euciamos do seguite modo: Teorema de D Alembert Sejam P um poliômio e a um úmero real quaisquer. O resto da divisão deste poliômio por ( x a) é exatamete Pa ( ). Portato, se x = a é um zero de P, etão P( x) Q( x)( x a). Ou seja, o resto de P( x) ( x a) é zero se x = a é um zero de P. Isto é equivalete a expressar que um poliômio Px ( ) é divisível por ( x a) se, e somete se, Pa ( ) 0. O teorema seguite é resultado das ossas ivestigações experimetais e é fudametal para as aálises posteriores. Embora seja essecial, ão o ecotramos a literatura. Deste modo, tomamos a liberdade de omeá-lo por: Teorema dos Poliômios Tagetes Sejam f e g dois poliômios quaisquer. Se os gráficos de f e de g são tagetes o poto de abscissa x = a, etão o poliômio h, dado por h( x) f ( x) g( x), é divisível por x a. Demostração: Sejam f e g dois poliômios tagetes um poto de abscissa x=a. Neste caso, as fuções e suas derivadas coicidem este poto, ou seja, f ( a) g( a) e f '( a) g '( a). Represetado f e g em forma de série de Taylor em toro de x a, temos, f ''( a) f ( x) f ( a) f '( a)( x a) ( x a) g''( a) g( x) g( a) g '( a)( x a) ( x a) Subtraido membro a membro, temos o poliômio h dado por f ''( a) g ''( a) h( x) f ( x) g( x) ( x a) x a C.Q.D. dode cocluímos que h é divisível pelo meos por. Estes resultados ão aparecem a orgaização praxeológica de derivadas, cotudo, como veremos mais adiate, existe uma relação muito forte etre estes cohecimetos com o estudo de poliômios. Mas afial, o que é uma praxeologia?. Modelo praxeológico Na realização da aálise a priori da sequêcia que os referimos, recorremos à abordagem praxeológica da TAD. Essa abordagem é um modelo para a aálise da ação humaa istitucioal, composto de quatro oções: Tarefa, Técica, Tecologia e Teoria. O símbolo T é adotado

4 para represetar um tipo de tarefa idetificada uma praxeologia de referêcia 1, cotedo pelo meos uma subtarefa t. A técica, deotada por, é uma maeira de fazer ou de realizar um tipo de tarefa. A tecologia, deotada por θ, é um discurso racioal (o logos) que tem por objetivo justificar e esclarecer o uso da técica, garatido que esta permita realizar as tarefas do tipo T. Por último, a teoria, represetada por, tem como fução justificar e torar compreesível uma tecologia. As quatro oções descrevem uma orgaização praxeológica completa [T///], que pode ser decomposta em dois blocos [T/] e [/], costituido, respectivamete, o saber-fazer [praxe] e o ambiete teóricotecológico [logos]. Assim, afirma-se com base estas oções que produzir, esiar e apreder matemática são ações humaas istitucioais que podem ser aalisadas com base este modelo. Neste cotexto, uma orgaização praxeológica referete às atividades matemáticas é uma orgaização matemática. A praxeologia restrita a um determiado saber recebe este ome, este caso, a praxeologia de derivadas ou de declives. Nesta e em toda praxeologia matemática, os seus objetos ão são acessíveis a ão ser por meio de registros de represetação. Aí o iteresse de estudarmos a TRRS de Duval (1993). Assim, a abordagem praxeológica, ão é suficiete para coduzirmos a aálise a priori..3 Teoria de Registros de Represetação Semiótica Esta teoria foi desevolvida por Duval (1993) e permite aalisar um dado objeto do saber em diferetes registros de represetação. Com efeito, dois termos são esseciais para a compreesão desta teoria: objeto e represetação. Vale ressaltar que tais termos ão podem ser cofudidos o tratameto de saberes, em especial, matemáticos. Para Duval (1993, p. 37) a distição etre um objeto e a sua represetação é, portato, um poto estratégico para a compreesão da Matemática. A represetação de um objeto e a coversão de represetações etre registros, por exemplo, são comus as práticas do Professor de Matemática em sala de aula, quado este pretede fazer com que os seus aluos compreedam uma determiada oção de difícil etedimeto o registro o qual o objeto foi iicialmete apresetado. Duval (1993, p. 38) acredita que existe um paradoxo cogitivo do pesameto matemático: de um lado, a apreesão dos objetos matemáticos pode ser apeas uma apreesão coceitual e, de outro lado, só por meio de represetações semióticas é que uma atividade sobre objetos matemáticos é possível. Mas, o que é uma represetação semiótica? É uma represetação de uma ideia ou um objeto do saber, costruída a partir da mobilização de um sistema de siais. Sua sigificação é determiada, de um lado, pela sua forma o sistema semiótico e de outro lado, pela referêcia do objeto represetado. (HENRIQUES, ATTIE, FARIAS, 007, p. 69). Um euciado em lígua matera, uma fórmula algébrica, um gráfico de uma fução ou uma figura geométrica, o cojuto dos úmeros, por exemplo, são represetações semióticas que revelam sistemas semióticos diferetes, com diferetes sigos. Apoiados esta teoria, Herique & Almouloud (015, p.3) sustetam que, detre os registros de represetação que podemos pesar a Educação Matemática, quatro são predomiates. Os autores apresetam a Figura 1, um esquema ilustrativo de tais 1 Orgaização de um objeto de saberes idetificado uma istituição de referêcia ou de aplicação [Heriques, Nagamie, Nagamie (01)].

5 registros como forma de cotribuir para a reflexão sobre um objeto e suas possíveis represetações estes registros. Figura 1: possíveis registros de represetação de um objeto matemático. OBJETO Lig. Matera Registro Algébrico Registro Gráfico Registro Numérico Fote: Heriques, Almouloud (015) Eles reforçam que o tratameto dos objetos matemáticos depede, portato, das possibilidades de suas represetações. Em seguida forecem a seguite defiição: Um registro de represetação é um sistema dotado de sigos que permitem idetificar uma represetação de um objeto do saber. Etedemos etão que a represetação de um objeto do saber ocorre um determiado registro. Por exemplo, represetar um poliômio o registro gráfico, sigifica visualizar o gráfico da respectiva fução poliomial. Mobilizados os registros, Duval (1993) distigue três atividades cogitivas fudametais, ligadas aos registros de represetações: a formação de uma represetação semiótica, baseada a aplicação de regras de coformidade e a seleção de certas características do coteúdo evolvido; o tratameto de uma represetação, é a trasformação desta represetação o mesmo registro ode foi formada, sedo, portato, uma trasformação itera um registro; e, a coversão de uma represetação, que é a trasformação desta represetação de um registro para outro. Segudo Heriques, Attie e Farias (007), A escolha de um registro de represetação adequado pode favorecer o tratameto (trasformações das represetações ao iterior de um mesmo registro). No etato, dispor de vários registros de represetação ão é suficiete para garatir a compreesão. Uma seguda codição é ecessária: a coordeação dos registros de represetações. Ela se maifesta pela capacidade de recohecer, em duas represetações diferetes, represetações de um mesmo objeto. Ela aparece como a codição fudametal para todo tipo de apredizagem. HENRIQUES, ATTIE, FARIAS (007, p. 70). Com base estas teorias, apresetamos uma aálise a priori de uma sequêcia composta por cico tarefas que podem ser realizadas com aplicação de diversas técicas (), os diferetes registros de represetação, justificadas pela tecologia () que se utiliza da teoria () de poliômios como objeto de estudo. Mas, o que é uma Sequêcia Didática? 3. SEQUÊNCIA DIDÁTICA Heriques (001) compreede a SD como um dos aspectos da Egeharia Didática desevolvida por Artigue (1988). Esta Egeharia vista como uma metodologia de pesquisa, caracteriza-se por um esquema experimetal baseado em realizações didáticas em sala de aula, isto é, a cocepção, a realização, a observação e a aálise sequecial de atividades Regras a respeitar a formação de uma represetação semiótica, tais como regras gramaticais quado se trata de líguas materas, regras de represetação gráfica, regras de cálculos uméricos.

6 de esio (ARTIGUE, 1988). Geralmete esta Egeharia, o papel do Professor, segudo Douady (1993): É o do egeheiro que vai realizar um projeto. Este projeto evolui a medida em que ocorrem as trocas professor/aluos em fução das escolhas do professor pela experiêcia a disciplia. A egeharia é o resultado de uma aálise prelimiar e, ao mesmo tempo, de adaptação do fucioameto dessa aálise em codições diâmicas a sala de aula. Com base esta metodologia, a aálise istitucioal e por eteder uma sequêcia didática como um dos aspectos desta egeharia, Heriques (001) defie: Uma sequêcia didática é um esquema experimetal de situações-problema ou tarefas, realizadas com um determiado fim, desevolvida por sessões de aplicação a partir de um estudo prelimiar (aálise istitucioal) em toro do objeto do saber e de uma aálise matemática/didática, caracterizado os objetivos específicos de cada problema/tarefa (HENRIQUES, 001, p. ). Para o autor, as aálises matemática/didáticas devem evideciar as técicas de realização e cotrole das tarefas que são frutos da praxeologia do objeto de estudo visado, os resultados esperados, os pré-requisitos, as variáveis didáticas das situações e as competêcias ecessárias para a realização das tarefas. Tais variáveis possibilitam difereciar a diversidade de tarefas propostas aos estudates. Assim, amparado a egeharia, Heriques (001) decompõe a SD em cico etapas: aálise prelimiar (aálise istitucioal), orgaização da sequêcia, aálise a priori, aplicação da sequêcia e aálise a posteriori e validação. Seguido as descrições do autor, orgaizamos uma SD costituída de um dispositivo experimetal que apresetamos a seguir. 3.1 Dispositivo Experimetal O dispositivo experimetal que apresetamos a seguir está orgaizado em duas sessões com cico tarefas cada, que podem ser propostas aos estudates de uma istituição de referêcia como, por exemplo, o curso de Liceciatura em Matemática da UESC. Quadro 1: Dispositivo experimetal para aálise de práticas de estudates Dispositivo experimetal para a aálise de práticas de estudates sobre o estudo de derivadas de um poliômio e suas relações a Educação Básica. Professor da turma (opcioal): Nome do estudate (opcioal): Data: / / U E S C Utilizar os coceitos de derivada e de declive da reta tagete para realizar cada tarefa abaixo, descrevedo e justificado suas estratégias de resolução em cada caso. Sessão 1: Estudo de Derivadas a Istituição de referêcia (IES) T1. Dado o poliômio f(x) = c, com c, represetar o registro gráfico a derivada de f o poto de abscissa x autilizado o coceito de limite. T. Dado o poliômio f ( x) x, com, represetar o registro algébrico a derivada de f o poto de abscissa x autilizado o coceito de limite. Sejam f uma fução poliomial e c uma costate ão ula. Utilizado limites, represetar o T3. registro algébrico a derivada do produto cf(x) o poto de abscissa x a, e escrevê-la em fução da derivada de f e da costate c. Sejam f e g dois poliômios quaisquer. Utilizado limites, represetar o registro algébrico a T4. derivada da soma destas fuções o poto de abscissa x a, e escrevê-la em fução das derivadas de f e de g. T5. Dado um poliômio 4 f ( x) x 3x 5, represetar o registro algébrico a derivada de f

7 o poto de abscissa x= por duas maeiras distitas: utilizado limites e as propriedades obtidas a realização das tarefas T1, T, T3 e T4. Sessão : Estudo de Declives (coeficietes agulares) de retas a Istituição de aplicação (IEB) Dado o poliômio f(x) = c, com c, descrever e represetar o registro algébrico o declive T1. da reta tagete ao gráfico de f o poto de abscissa x a. Dado o poliômio f ( x) x, com, represetar o registro algébrico o declive da reta T. tagete ao gráfico de f o poto de abscissa x a. Seja m1 o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio f(x) o poto de abscissa x a. T3. Represetar o registro algébrico o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio cf(x), ode c é uma costate ão ula. Sejam m f e m os declives das retas tagetes aos gráficos de dois poliômios, f e g, o poto g T4. de abscissa x a. Represetar o registro algébrico o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio soma de f e g este poto. 4 Dado um poliômio f ( x) x 3x 5, represetar o registro algébrico o declive da reta T5. tagete ao gráfico de f o poto de abscissa x= utilizado o método das retas tagetes e em seguida as propriedades obtidas a realização das tarefas T1, T, T3 e T4. Fote: Dados da pesquisa itera O osso iteresse pricipal este artigo é torar explícitas as possíveis relações existetes etre saberes uiversitários, em particular de derivadas, e saberes que os estudates tiveram cotato as istituições da Educação Básica, como o declive de reta tagete a uma curva. Com este desígio, o estudo de práticas de estudates este dispositivo tora-se mais produtivo do que o de aluos que hão de estabelecer aida a relação com as derivadas. Assim, a seguir passaremos ao desevolvimeto da aálise a priori e sequecial de cada tarefa proposta a seguda sessão do dispositivo (Quadro 1), com base a praxeologia de declive de reta tagete a uma curva em um poto. Nesta aálise, destacamos duas técicas: 1. Técica 1 : Método da Reta Tagete Esta técica refere-se à aplicação sucessiva do teorema de Euclides e dos Poliômios Tagetes a realização de uma tarefa específica que requer a determiação do declive da reta tagete. Esta técica correspode a IES ao cálculo de derivadas por defiição.. Técica : aplicação das propriedades dos declives das retas tagetes Esta técica refere-se à aplicação de propriedades adquiridas a realização quatro primeiras tarefas do dispositivo. Esta técica correspode a IES ao cálculo de derivadas utilizado as propriedades. A aálise correspodete às tarefas propostas a primeira sessão pode ser ecotrada a orgaização praxeológica de derivadas os cursos de Cálculo Diferecial e Itegral (CDI) as IES. 3. Aálise a priori Como vimos a orgaização de uma sequêcia didática, a aálise a priori requer ao pesquisador apresetar o estudo das codições de realização, a caracterização dos objetivos específicos, as estratégias e as técicas istitucioais de realização de cada tarefa, colocado em evidêcia as variáveis didáticas, as soluções possíveis, os resultados esperados, os pré-requisitos e as competêcias. Neste artigo os limitamos a apresetar os objetivos específicos, as técicas de resolução e os resultados esperados em cada tarefa proposta a seguda sessão. A primeira tarefa traz o seguite euciado:

8 T1. Dado o poliômio f(x) = c, com c, descrever e represetar o registro algébrico o declive da reta tagete ao gráfico de f(x) o poto de abscissa x a. O objetivo desta tarefa é estabelecer a regra para o declive do gráfico de uma fução costate os registros algébrico e a liguagem matera com base a visualização gráfica 3. Temos que f(x) = c, com c, é uma fução costate, cuja represetação o registro gráfico é uma reta paralela ao eixo-x passado o poto de ordeada y c. Com efeito, a reta tagete ao gráfico de f o poto de abscissa x a é coicidete ao próprio gráfico de f. Assim, o declive desta reta o referido poto, que deotamos por d, é P( x, y) igual a zero. Ou seja, para todo poliômio costate, tem-se que dp( a, f ( a)) 0 o registro algébrico. Este resultado é equivalete à derivada de uma fução costate (cf. a praxeologia de derivada de fuções de uma variável em CDI a IES). T. Dado o poliômio f ( x) x, com, represetar o registro algébrico o declive da reta tagete ao gráfico de f o poto de abscissa x a. O objetivo desta tarefa é estabelecer uma relação fucioal etre o gráfico de um moômio e o declive da reta tagete a esse gráfico o poto de abscissa x = a. Seja g( x) mx k, com m e k costates reais, a represetação o registro algébrico da reta tagete ao gráfico da fução f ( x) x o poto de abscissa x = a. Neste poto, os valores fucioais de g e de f coicidem. Ou seja, g(a) = f(a), dode resulta que k f ( a) ma. Pelo Teorema dos Poliômios Tagetes, uma fução h dada por h(x) = f(x) g(x) é divisível por x a. Assim, como f ( x) g( x) x ( mx k) x mx ( f ( a) ma) x f ( a) mx ma x f ( a) m( x a) x a m( x a), temos que h( x) x a m( x a). () Como estratégia, procederemos com a divisão de h(x) porx a duas vezes, hx ( ) hx ( ) ( x a) obtedo assim, um poliômio ( x). Ou seja, faremos ( x). ( x a) ( x a) De () temos que, h( x) x a m. (3) x a x a Tedo em cota que x a 1 x ax a x a 1, (4) x a de (3) vem a seguite represetação para o quociete: (1) 3 A visualização gráfica ão deve ser etedida como uma represetação de uma fução ou equação o registro gráfico. Esta represetação pode ser metal. Logo, a visualização ocorre em todos os registros de represetação possíveis do objeto em jogo.

9 hx ( ) 1 1 q( x) x ax a x a m. (5) x a Se dividíssemos o resultado obtido em (5) por x a teríamos o quociete ( x) desejado. Mas ão é ecessário fazer esta divisão, pois o osso iteresse está o resto desta divisão. Com base o Teorema dos Poliômios Tagetes, o resto desta divisão tem de ser igual a zero. Além disso, pelo Corolário do Teorema de Euclides, o resto da divisão de um poliômio qualquer p(x) por x a é exatamete p(a). Como de (5), q(x) é poliômio, temos que o resto da sua divisão por (x a) é: q( a) a a a a m. (6) 1 a m. Mas qa ( ) 0, logo cocluímos que m a 1. Este resultado é equivalete à derivada da fução f ( x) x o poto de abscissa x = a (cf. a praxeologia de derivada de fuções de uma variável em CDI a IES). T3. Seja m1 o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio f(x) o poto de abscissa x a. Represetar o registro algébrico o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio cf(x), ode c é uma costate ão ula. O objetivo desta tarefa é estabelecer a relação fucioal etre o declive da reta tagete ao gráfico de um poliômio f o poto de abscissa x = a e o declive da reta tagete ao gráfico de um múltiplo escalar de f o mesmo poto. Sejam c uma costate ão ula e m1 o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio f o poto de abscissa x = a. Seja g( x) m1 x k a fução correspodete à referida reta tagete. Multiplicar o poliômio f por c o registro algébrico, correspode a esticar ou ecolher (coforme c 1 ou c 1, respectivamete) a represetação de f o registro gráfico ao logo do eixo-y. Deste modo, o mesmo ocorre com a reta tagete em ambos os registros. Isto se justifica pela coversão e coordeação de represetações de fuções etre registros. Portato, a fução correspodete à reta tagete ao poliômio cf(x), que deotaremos por h(x), o poto de abscissa x = a, pode ser represetada o registro algébrico por h( x) cg( x) cm1 x ck. Ou seja, o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio cf o poto de abscissa x = a é igual a cm. 1 Na praxeologia de derivada de fuções de uma variável em CDI a IES, este resultado correspode à derivada de uma fução f(x) multiplicada pela costate ão ula c. T4. Sejam m f e mg os declives das retas tagetes aos gráficos de dois poliômios, f e g, o poto de abscissa x a. Represetar o registro algébrico o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio soma de f e g este poto. O objetivo desta tarefa é estabelecer a propriedade aditiva dos declives. Sejam m f e mg os declives das retas tagetes aos gráficos de dois poliômios, f e y ( x) m x k y ( x) m x k as fuções das g, o poto de abscissa x = a, e f f 1, g g respectivas retas. Pelo Teorema dos Poliômios Tagetes, os poliômios f ( x) y ( x) e são divisíveis por x a g( x) y ( x) g. Cosideremos a fução poliomial h(x) dada por h( x) f ( x) g( x). Seja yh( x) mhx k a fução correspodete à reta tagete ao gráfico de h o poto de abscissa x = a. Pelo Teorema dos Poliômios Tagetes, o poliômio h( x) y ( x) é f h

10 divisível por x a x a. Mas, h( x) yh( x) f ( x) g( x) yh( x). (7) Somado e subtraido yf ( x) e yg ( x) ao segudo membro de (7), temos: h( x) y ( x) f ( x) y ( x) g( x) y ( x) y ( x) y ( x) y ( x). (8) h f g f g h Como os poliômios h( x) y ( x), f ( x) y ( x) e g( x) y ( x) são divisíveis por h e y ( x) y ( x) y ( x) é um poliômio de grau iferior a, cocluímos que f g h y ( x) y ( x) y ( x) deve ser ideticamete ulo. Logo, y ( x) y ( x) y ( x). Dode f g h f g h f g cocluímos que mh m. f mg Na praxeologia de derivadas de fuções de uma variável em CDI a IES, este resultado correspode à propriedade da soma de derivadas de duas fuções f(x) e g(x) em dado poto de abscissa x=a. A quita e última tarefa do dispositivo traz o seguite euciado: T5. 4 Dado um poliômio f ( x) x 3x 5, represetar o registro algébrico o declive da reta tagete ao gráfico de f o poto de abscissa x= utilizado o método das retas tagetes e em seguida as propriedades obtidas a realização das tarefas T1, T, T3 e T4. O objetivo desta tarefa é exemplificar o cálculo do declive de uma reta tagete ao gráfico de um poliômio específico um determiado poto do seu gráfico, recorredo às técicas 1 e. Vamos resolver iicialmete o problema utilizado o Método das Retas Tagetes. A reta tagete ao gráfico de uma fução f o poto de abscissa x = a, é represetada, o registro algébrico, por y( x) mx k. Como o gráfico de f e esta reta são tagetes o poto de abscissa x =, temos que y() = m + k = f() = 9, ou seja, k = 9 m. Portato, y(x) = m(x - ) + 9. Pelo Teorema dos Poliômios Tagetes, o poliômio h(x) = f(x) y(x) é divisível por x. Como 4 f ( x) x 3x 5, temos que 4 h( x) x 3x mx 4 m. Assim, devemos efetuar a divisão do poliômio h(x) por ( x ) x 4x 4. Ou seja, 4 3 x x x mx m x x x x x x x x x mx x x x 9 (16 ) 4 x m x m -9x 36x36 (0 m) x 40 m Como a divisão deve ser exata, o resto tem de ser ideticamete ulo, dode cocluímos que m = 0. A seguir, realizamos a mesma tarefa utilizado as propriedades demostradas as tarefas T1, T, T3 e T4. 4 O poliômio f ( x) x 3x 5 pode ser visto como a soma de três poliômios: f ( x) x 4, f ( x) 3x e 1 f ( ) 5 3 x. Assim, da tarefa T4 podemos cocluir que o declive da reta tagete ao gráfico do poliômio f( x ) o poto de abscissa x = é igual à soma dos declives das retas tagetes aos gráficos dos poliômios f1, f e f 3. Da tarefa T, temos

11 3 que o declive do primeiro moômio é igual a 4 3 ; das tarefas T e T3, temos que o declive do segudo moômio é igual a 3 1 ; e da tarefa T1, temos que o declive do último moômio é igual a zero. Assim, o declive da reta tagete ao gráfico da fução f é igual a 3-1 = 0. Obtivemos assim o mesmo resultado! Além disso, a praxeologia de derivada de fuções de uma variável em CDI a IES, este resultado 4 correspode à derivada de f ( x) x 3x 5o poto de abscissa x=. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Buscamos com este artigo discutir sobre o estudo da derivada de poliômios sem recorrer à praxeologia proposta os cursos de Cálculo Diferecial e Itegral as istituições de Esio Superior. Cotudo, mostramos os resultados obtidos esta praxeologia mobilizado a oção de declive de uma reta tagete a uma curva. Apropriamo-os do quadro teórico costituído pela abordagem praxeológica, da teoria de registros e dos teoremas sobre divisibilidade de poliômios, para torar explícita a estreita relação existete etre a derivada de um poliômio um dado poto e o declive da reta tagete à curva deste poliômio esse poto. Acreditamos que a relação etre ambas as oções (derivada e declive) pode, perfeitamete, ser trabalhada e evocada explicitamete o processo esio-apredizagem de CDI a Liceciatura de Matemática, de tal sorte que ão passe despercebida a relação pessoal dos estudates com estes cohecimetos, reforçado-se, por coseguite, os saberes iteristitucioais. 5. REFERÊNCIAS Artigue, M,. Igéierie didactique. Recherches e Didactique de Mathematiques. Fraça, v. 9, o 3, p , DOUADY, R., L igeierie didactique, u moye pour l eseigatd orgaiser les rapports etre l esegemet et l appretissage. Cahier de DIDIREM. Fraça: IREM, Uiversité Paris 7,. 19, DUVAL, R., Registres de représetatio sémiotique et foctioemet cogitif de la pesée. I: DIDACTIQUE ET DE SCIENCES COGNITIVES, 1993, Strasbourg. Aales de didactique et de scieces cogitives. Fraça: IREM de Strasbourg, v. 5, p , HENRIQUES, A. Diâmica dos Elemetos da Geometria Plaa em Ambiete Computacioal. Ilhéus: Editus, 001. HENRIQUES, A., ATTIE, J. P. & FARIAS, L. M. S., Referêcias Teóricas da Didática Fracesa: Aálise didática visado o estudo de itegrais múltiplas com auxílio do software Maple, Revista Educação Matemática Pesquisa, vol. 9.1, 007. HENRIQUES, A., NAGAMINE, A. & NAGAMINE, C. M. L., Reflexões Sobre Aálise Istitucioal: o caso do esio e apredizagem de itegrais múltiplas. Bolema, Rio Claro (SP), v. 6,. 44, dez. 01. HENRIQUES, A. & SERÔDIO, R., Iterveção de Tecologias e Noções de Registros de Represetação do Estudo de Itegrais Múltiplas a Liceciatura em Matemática, I: COLÓQUIO DE HISTÓRIA E TECNOLOGIA NO ENSINO DE MATEMÁTICA, VI,

12 013, São Carlos. Aais do VI Colóquio de História e Tecologia o Esio de Matemática (VI HTEM). São Carlos, SP: UFSCar, 013. p HENRIQUES, A. & ALMOULOUD, S. A., Teoria dos Registros de Represetação Semiótica em Pesquisas a Educação Matemática o Esio Superior: Uma Aálise de Superfícies e Fuções de duas Variáveis com Iterveção do Software Maple, Revista Ciêcia & Educação, 015. (I prelo) IEZZI,G., Fudametos de Matemática Elemetar, Vol. 6, São Paulo, Atual Editora Lda, 1985.

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita

Induzindo a um bom entendimento do Princípio da Indução Finita Iduzido a um bom etedimeto do Pricípio da Idução Fiita Jamil Ferreira (Apresetado a VI Ecotro Capixaba de Educação Matemática e utilizado como otas de aula para disciplias itrodutórias do curso de matemática)

Leia mais

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros 3. Poliômios Defiição: Um poliômio ou fução poliomial P, a variável x, é toda expressão do tipo: P(x)=a x + a x +... a x + ax + a0, ode IN, a i, i = 0,,..., são úmeros reais chamados coeficietes e as parcelas

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

E-books PCNA. Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

E-books PCNA. Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS E-books PCNA Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 ARITMÉTICA E EXPRESSÕES ALGÉBRICAS 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 1 SUMÁRIO Apresetação ------------------------------------------------- Capítulo 1

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR DISCUTIDA A PARTIR DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE FRAÇÕES GERATRIZES Guilherme de Martii Uiversidade Tecológica Federal do Paraá - Câmpus Toledo

Leia mais

Solução Comentada Prova de Matemática

Solução Comentada Prova de Matemática 0 questões. Sejam a, b e c os três meores úmeros iteiros positivos, tais que 5a = 75b = 00c. Assiale com V (verdadeiro) ou F (falso) as opções abaixo. ( ) A soma a b c é igual a 9 ( ) A soma a b c é igual

Leia mais

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO

APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENTOS: CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO APLICAÇÃO NO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO NA ENGENHARIA DE ALIMENOS: CONROLE DO CRESCIMENO MICROBIANO 1. INRODUÇÃO Quado os defrotamos com um problema que ão possui solução aalítica tora-se imprescidível

Leia mais

1 Amintas engenharia

1 Amintas engenharia 1 Amitas egeharia 2 Cálculo Numérico 1. Itrodução Amitas Paiva Afoso 3 1. Itrodução O que é o Cálculo Numérico? 4 1. Itrodução O Cálculo Numérico correspode a um cojuto de ferrametas ou métodos usados

Leia mais

FUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos

FUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA NÍVEL III SEMANA OLÍMPICA Salvador, 19 a 26 de jaeiro de 2001 1. INTRODUÇÃO FUNÇÕES CONTÍNUAS Oofre Campos oofrecampos@bol.com.br Vamos estudar aqui uma ova classe de

Leia mais

Séries e aplicações15

Séries e aplicações15 Séries e aplicações5 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 5. Sequêcias 5. Séries 5. Séries especiais 5.4 Arquimedes e a quadratura da parábola 5.5 Sobre a Covergêcia de séries 5.6 Séries de Taylor

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

Funções trigonométricas e números complexos: uma abordagem possível na Educação Básica

Funções trigonométricas e números complexos: uma abordagem possível na Educação Básica Fuções trigoométricas e úmeros complexos: uma abordagem possível a Educação Básica Trigoometric fuctios ad complex umbers: a possible approach i Basic Educatio REINALDO OLIVEIRA REIS JÚNIOR 1 EDNAILTON

Leia mais

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística

Leia mais

O jogo MAX_MIN - Estatístico

O jogo MAX_MIN - Estatístico O jogo MAX_MIN - Estatístico José Marcos Lopes Resumo Apresetamos este trabalho um jogo (origial) de treiameto para fortalecer os coceitos de Média, Mediaa, Moda, Desvio Padrão e Desvio Médio da Estatística

Leia mais

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula

Cálculo III - SMA 333. Notas de Aula Cálculo III - SMA 333 Notas de Aula Sumário 1 Itrodução 2 2 Seqüêcias Numéricas 6 2.1 Defiição, Exemplos e Operações........................ 6 2.2 Seqüêcias Limitadas e Ilimitadas........................

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA. GT 03 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior

CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA. GT 03 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior CONTANDO E PENSANDO MATEMATICAMENTE: UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA GT 03 Educação Matemática o Esio Médio e Esio Superior Liliae R. Refatti, UNIFRA, liliaerefatti@hotmail.com Adriaa B. Fortes,

Leia mais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais

Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,

Leia mais

Método alternativo para calcular a constante de Apéry

Método alternativo para calcular a constante de Apéry SCIENTIA PLENA VOL. 7, NUM. 4 0 www.scietiaplea.org.br Método alterativo para calcular a costate de Apéry S. R. Cruz; J. B. Oliveira; D. T. Feitosa; C. M. Silva Departameto de Matemática, Uiversidade de

Leia mais

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida?

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida? 1. Tratameto estatísticos dos dados 1.1. TEORIA DE ERROS O ato de medir é, em essêcia, um ato de comparar, e essa comparação evolve erros de diversas origes (dos istrumetos, do operador, do processo de

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Curitiba Gerência de Ensino e Pesquisa Departamento Acadêmico de Matemática

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Curitiba Gerência de Ensino e Pesquisa Departamento Acadêmico de Matemática Miistério da Educação Uiversidade Tecológica Federal do Paraá Campus Curitiba Gerêcia de Esio e Pesquisa Departameto Acadêmico de Matemática Dispositivo Prático de Briot-Ruffii: Poliômios O Dispositivo

Leia mais

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período Provas de Matemática Elemetar - EAD Período 01. Sérgio de Albuquerque Souza 4 de setembro de 014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCEN - Departameto de Matemática http://www.mat.ufpb.br/sergio 1 a Prova

Leia mais

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 Mat-15/ Cálculo Numérico/ Departameto de Matemática/Prof. Dirceu Melo LISTA DE EXERCÍCIOS INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL A aproximação de fuções por poliômios é uma das ideias mais atigas da aálise umérica,

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

Quantas pétalas tem a rosácea r = sin(nθ)?

Quantas pétalas tem a rosácea r = sin(nθ)? http://dx.doi.org/10.4322/gepem.2015.009 Quatas pétalas tem a rosácea r = si(θ)? Nota de Aula 1 Elisadra Bar de Figueiredo Professora, Uiversidade do Estado de Sata Cataria- UDESC elis.b.figueiredo@gmail.com

Leia mais

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r. Sucessões Defiição: Uma sucessão de úmeros reais é uma aplicação u do cojuto dos úmeros iteiros positivos,, o cojuto dos úmeros reais,. A expressão u que associa a cada a sua imagem desiga-se por termo

Leia mais

Interpolação. Interpolação Polinomial

Interpolação. Interpolação Polinomial Iterpolação Iterpolação Poliomial Objetivo Iterpolar uma fução f(x) cosiste em aproximar essa fução por uma outra fução g(x), escolhida etre uma classe de fuções defiidas (aqui, usaremos poliômios). g(x)

Leia mais

11 Aplicações da Integral

11 Aplicações da Integral Aplicações da Itegral Ao itroduzirmos a Itegral Defiida vimos que ela pode ser usada para calcular áreas sob curvas. Veremos este capítulo que existem outras aplicações. Essas aplicações estedem-se aos

Leia mais

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial.

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial. DERIVADAS INTRODUÇÃO O Cálculo Diferecial e Itegral, criado por Leibiz e Newto o século XVII, torou-se logo de iício um istrumeto precioso e imprescidível para a solução de vários problemas relativos à

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

0, É IGUAL A 1?

0, É IGUAL A 1? 0,999... É IGUAL A? Prof as Estela Kaufma Faiguelert Profa. Lucia Maria Aversa Villela Aluos de iiciação cietífica Alie Lebre Xavier da Rosa Douglas Duarte Jéssica dos Satos Freire Jéssika Ferada de Melo

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES

MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES X Ecotro Nacioal de Educação Matemática MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO MATEMÁTICO: ALGUMAS RELAÇÕES Bárbara Nivalda Palharii Alvim Sousa Uiversidade Estadual de Lodria babipalharii@hotmail.com Lourdes

Leia mais

Critérios de correção e orientações de resposta p-fólio

Critérios de correção e orientações de resposta p-fólio Miistério da Ciêcia, Tecologia e Esio Superior U.C. 037 Elemetos de Probabilidade e Estatística de Juho de 0 Critérios de correção e orietações de resposta p-fólio Neste relatório apresetam-se os critérios

Leia mais

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB Govero do Estado do Rio Grade do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais

CF358 Física BásicaExperimental I

CF358 Física BásicaExperimental I CF358 Física BásicaExperimetal I CONFIGURAÇÃO MÓDULO TEÓRICO MÓDULO EXPERIMENTAL => BLOCO 1-4 EXPERIMENTOS => BLOCO 2-4 EXPERIMENTOS PRESENÇA (muito importate) NO MÍNIMO 75% AVALIAÇÃO 01 PROVA -BLOCO TEÓRICO

Leia mais

UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS

UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS UMA INTRODUÇÃO À TEORIA DE PONTOS CRÍTICOS INTRODUÇÃO Carlos Herique Togo e Atôio Carlos Nogueira Hoje em dia, um dos mais produtivos e atraetes ramos da Matemática é a Teoria de Sigularidades A Teoria

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 5 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Planificação Anual de Matemática

Planificação Anual de Matemática Direção-Geral dos Estabelecimetos Escolares Direção de Serviços da Região Cetro Plaificação Aual de Matemática Ao Letivo: 2015/2016 Domíio Coteúdos Metas Curriculares Nº de Aulas (45 miutos) TEOREMA DE

Leia mais

Soluções dos Exercícios do Capítulo 6

Soluções dos Exercícios do Capítulo 6 Soluções dos Eercícios do Capítulo 6 1. O poliômio procurado P() a + b + c + d deve satisfazer a idetidade P(+1) P() +, ou seja, a(+1) + b(+1) + c(+1) + d a + b + c + d +, o que é equivalete a (a 1) +

Leia mais

Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Mínimos

Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Mínimos Notas de aula de Métodos Numéricos. c Departameto de Computação/ICEB/UFOP. Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Míimos Marcoe Jamilso Freitas Souza, Departameto de Computação, Istituto de Ciêcias

Leia mais

VISUALIZANDO DESIGUALDADES E PROPRIEDADES DE SEQUÊNCIAS RACIONAIS COM APOIO NO GEOGEBRA

VISUALIZANDO DESIGUALDADES E PROPRIEDADES DE SEQUÊNCIAS RACIONAIS COM APOIO NO GEOGEBRA VISUALIZANDO DESIGUALDADES E PROPRIEDADES DE SEQUÊNCIAS RACIONAIS COM APOIO NO GEOGEBRA Katia Vigo Igar Potifícia Uiversidade Católica de São Paulo PUC/SP Fracisco Regis Vieira Alves Istituto Federal de

Leia mais

Cálculo II Sucessões de números reais revisões

Cálculo II Sucessões de números reais revisões Ídice 1 Defiição e exemplos Cálculo II Sucessões de úmeros reais revisões Mestrado Itegrado em Egeharia Aeroáutica Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Atóio Beto beto@ubi.pt Departameto de Matemática Uiversidade

Leia mais

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais.

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais. Séries de Fourier As séries de Fourier são séries cujos termos são fuções siusoidais. Importâcia prática: uma fução periódica (em codições bastate gerais) pode ser represetada por uma série de Fourier;

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Desenvolvimento Multinomial. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Desenvolvimento Multinomial. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Desevolvimeto Multiomial Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto 1 Desevolvimeto

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

Construção do anel de polinômios em uma indeterminada utilizando módulos

Construção do anel de polinômios em uma indeterminada utilizando módulos Costrução do ael de poliômios em uma idetermiada utilizado módulos Costructio of the rig of polyomials i oe idetermiate usig modules ISSN 2316-9664 Volume 12, jul. 2018 Christia José Satos Goçalves Uiversidade

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Números reais 1,, 3, cojuto dos úmeros aturais 0,1,,3, cojuto dos úmeros iteiros p q /p e q cojuto dos úmeros racioais a, a 0 a 1 a a, a e a i 0, 1,, 3, 4,

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

A letra x representa números reais, portanto

A letra x representa números reais, portanto Aula 0 FUNÇÕES UFPA, 8 de março de 05 No ial desta aula, você seja capaz de: Saber dizer o domíio e a imagem das uções esseciais particularmete esta aula as uções potêcias; Fazer o esboço de gráico da

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

Em linguagem algébrica, podemos escrever que, se a sequência (a 1, a 2, a 3,..., a n,...) é uma Progres-

Em linguagem algébrica, podemos escrever que, se a sequência (a 1, a 2, a 3,..., a n,...) é uma Progres- MATEMÁTICA ENSINO MÉDIO MÓDULO DE REFORÇO - EAD PROGRESSÕES Progressão Geométrica I) PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.) Progressão Geométrica é uma sequêcia de elemetos (a, a 2, a 3,..., a,...) tais que, a partir

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares

Exponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares Expoeciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelimiares Lembremos que, dados cojutos A, B R ão vazios, uma fução de domíio A e cotradomíio B, aotada por, f : A B,

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto

Leia mais

Conjuntos Infinitos. Teorema (Cantor) Se A é conjunto qualquer, #A #P(A). Mais precisamente, qualquer

Conjuntos Infinitos. Teorema (Cantor) Se A é conjunto qualquer, #A #P(A). Mais precisamente, qualquer Cojutos Ifiitos Teorema (Cator) Se A é cojuto qualquer, #A #P(A). Mais precisamete, qualquer f : A P(A) ão é sobrejetora. Cosequêcia. Existe uma herarquia de cojutos ifiitos. Obs. Existe uma bijeção etre

Leia mais

PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT GERALDO CAETANO DE SOUZA FILHO UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE DERIVADAS DE

PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT GERALDO CAETANO DE SOUZA FILHO UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE DERIVADAS DE UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT GERALDO CAETANO DE SOUZA FILHO UMA

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro Istituto de Matemática Departameto de Matemática Disciplia: Cálculo Diferecial e Itegral IV Uidades: Escola Politécica e Escola de Quimica Código: MAC 248 Turmas: Egeharias

Leia mais

Limite, Continuidade e

Limite, Continuidade e Módulo Limite, Cotiuidade e Derivação Este módulo é dedicado, essecialmete, ao estudo das oções de limite, cotiuidade e derivabilidade para fuções reais de uma variável real e de propriedades básicas a

Leia mais

EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS

EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS EXPLORANDO OS NÚMEROS FIGURADOS POR MEIO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS Vailde Bisogi - Uifra 1 Maria do Carmo Barbosa Trevisa - Uifra Resumo Esse trabalho tem por objetivo descrever os resultados de uma

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2/4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2/4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A º Ao Versão /4 Nome: Nº Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias Quado, para

Leia mais

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados.

Definição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados. Cálculo I Egeharia Mecâica. Sequêcias Defiição : Sequêcia é uma lista ifiita de úmeros reais ordeados. 2º termo º termo Nome (x ) = (x, x 2, x,..., x,...) º termo º termo N R x Observação: Podemos pesar

Leia mais

A exponencial. Praciano-Pereira, Tarcisio

A exponencial. Praciano-Pereira, Tarcisio A expoecial Praciao-Pereira, Tarcisio 25 de jaeiro de 206 préprits da Sobral Matemática o. 206.0 Editor Tarcisio Praciao-Pereira tarcisio@member.ams.org Resumo Estou resolvedo, este artigo, a equação y

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

CO-SENOS EXPRESSÁVEIS COM RADICAIS REAIS

CO-SENOS EXPRESSÁVEIS COM RADICAIS REAIS CO-SENOS EXPRESSÁVEIS COM RADICAIS REAIS Rafael Afoso Barbosa Bolsista do programa PETMAT - Faculdade de Matemática - Uiversidade Federal de Uberlâdia Atoio Carlos Nogueira Professor Doutor da Faculdade

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as ustificações

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço. Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DOS REGISTROS DE REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS COMO METODOLOGIA PARA O ENSINO DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS

A UTILIZAÇÃO DOS REGISTROS DE REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS COMO METODOLOGIA PARA O ENSINO DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS A UTILIZAÇÃO DOS REGISTROS DE REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS COMO METODOLOGIA PARA O ENSINO DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS Delysso Jhoys Amazoas Sales delysso.plaheta@gmail.com Istituto Federal de Educação, Ciêcia

Leia mais

3.4.2 Cálculo da moda para dados tabulados. 3.4 Moda Cálculo da moda para uma lista Cálculo da moda para distribuição de freqüências

3.4.2 Cálculo da moda para dados tabulados. 3.4 Moda Cálculo da moda para uma lista Cálculo da moda para distribuição de freqüências 14 Calcular a mediaa do cojuto descrito pela distribuição de freqüêcias a seguir. 8,0 10,0 10 Sabedo-se que é a somatória das, e, portato, = 15+25+16+34+10 = 100, pode-se determiar a posição cetral /2

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Questão 4. Questão 3. alternativa C. alternativa B. alternativa D. alternativa A n 2 n! O valor de log 2. c) n. b) 2n.

Questão 1. Questão 2. Questão 4. Questão 3. alternativa C. alternativa B. alternativa D. alternativa A n 2 n! O valor de log 2. c) n. b) 2n. Questão 4 6 O valor de log :! a). b). c). d) log. e) log. Para iteiro positivo, 4 6 = = ( ) ( ) ( 3) ( ) = = ( 3 ) =! Portato 4 6! log = log!! = = log =. Questão Num determiado local, o litro de combustível,

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia e Gestão Istituto Politécico de Viseu Escola Superior de Tecologia e Gestão Prova Escrita de Avaliação de Cohecimetos e Competêcias para Maiores de 23 Aos Prova de Matemática (opcioal) Duração da prova: 50 miutos

Leia mais

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009.

Preliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009. Medida e Itegração. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 8 de março de 2009. 1 lim sup, lim if Prelimiares 1 Seja (x ), N, uma seqüêcia de úmeros reais, e l o limite desta

Leia mais

Licenciatura Bi-etápica em Gestão de Recursos Humanos E Comportamento Organizacional. Programa 2005/2006. Matemática

Licenciatura Bi-etápica em Gestão de Recursos Humanos E Comportamento Organizacional. Programa 2005/2006. Matemática Liceciatura Bi-etápica em Gestão de Recursos Humaos E Comportameto Orgaizacioal Programa 2005/2006 Matemática Docete: Mestre Cristia Maria Medes Adrade INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR Escola Superior de

Leia mais

Apresentação do Cálculo. Apresentação do Cálculo

Apresentação do Cálculo. Apresentação do Cálculo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Apresetação do Cálculo

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS

HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS Michelle Crescêcio de Mirada Programa Istitucioal de Iiciação Cietífica e Moitoria da Faculdade de Matemática PROMAT michellemirada_8@hotmail.com Luiz Alberto Dura Salomão

Leia mais

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab Autovalores a Aálise de odelos atriciais Utilizado o atlab Alessadra Fabia Sostisso 1 Eliete Biasotto Hauser 2 RESUO O pricipal objetivo deste trabalho é aalisar o comportameto de sistemas modelados matricialmete

Leia mais

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números

S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S. Prof. Benito Frazão Pires. Uma sequência é uma lista ordenada de números S E Q U Ê N C I A S E L I M I T E S Prof. Beito Frazão Pires Uma sequêcia é uma lista ordeada de úmeros a, a 2,..., a,... ) deomiados termos da sequêcia: a é o primeiro termo, a 2 é o segudo termo e assim

Leia mais

5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS

5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS 5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS Na secção aterior cocluímos que uma fução aalítica um determiado poto é holomorfa uma viihaça desse poto. Iremos mostrar que o iverso é igualmete válido. Nesta

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Laboratório de Física e Química

Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Laboratório de Física e Química Uiversidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecologia e Ciêcias Exatas Laboratório de Física e Química Aálise de Medidas Físicas Quado fazemos uma medida, determiamos um úmero para caracterizar uma gradeza

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

ENC 2003 MATEMÁTICA. Questão 1. 0 x 3 e. Questão 2. Questão 3. x 2 + 6xy + 6xy 4y 2, isto é: f(x,y) = x xy 4y 2. (valor: 5,0 pontos) x y 1: 3

ENC 2003 MATEMÁTICA. Questão 1. 0 x 3 e. Questão 2. Questão 3. x 2 + 6xy + 6xy 4y 2, isto é: f(x,y) = x xy 4y 2. (valor: 5,0 pontos) x y 1: 3 Questão a) A região de itegração é a região hachurada em: 0 x 3 e x : 3 x 3 0 3 x 3 3 3 3 b) I e ddx e dxd 0 0 0 x 3 (valor: 0,0 potos) 3 3 3 3 c) I e. x d 3. e d e e. 0 0 0 0 Questão a) Os elemetos do

Leia mais

Universidade do Estado do Amazonas

Universidade do Estado do Amazonas Uiversidade do Estado do Amazoas Professor Alessadro Moteiro 6 de Julho de 08 PROJETO DE EXTENSÃO Resoluções de Problemas de Aálise Real I 5º Ecotro/Parte I: Limites de Fuções 5. O Limite de uma Fução

Leia mais

ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p

ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p ESTIMAÇÃO DA PROPORÇÃO POPULACIONAL p Objetivo Estimar uma proporção p (descohecida) de elemetos em uma população, apresetado certa característica de iteresse, a partir da iformação forecida por uma amostra.

Leia mais