AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE TÉCNICAS DE CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS DIGITAIS USANDO LINHAS RETAS E PONTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE TÉCNICAS DE CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS DIGITAIS USANDO LINHAS RETAS E PONTOS"

Transcrição

1 V Colóquio Basileio de Ciências Geodésicas ISSN 98-65, p AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE TÉCNICAS DE CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS DIGITAIS USANDO LINHAS RETAS E PONTOS JOSÉ MARCATO JUNIOR ANTONIO MARIA GARCIA TOMMASELLI MAURICIO GALO Univesidade Estadual Paulista - Unesp Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT Depatamento de Catogafia, Pesidente Pudente SP Bolsista IC PIBIC/CNPq jmacato@gmail.com, {tomaseli,galo}@fct.unesp.b RESUMO - O pocesso de calibação é de gande elevância em Fotogametia uma vez que, atavés da deteminação dos paâmetos de oientação inteio, possibilita a coeção de eos sistemáticos que compometem a pecisão dos pocessos fotogaméticos. Nesse sentido, objetiva-se ealiza a calibação da câmaa digital Sony DSC-R, tanto com o modelo de colineaidade, que utiliza pontos paa elaciona espaço-imagem e objeto, quanto com o modelo dos planos equivalentes, baseado em linhas etas, e também ealiza uma análise dos esultados obtidos po ambos os métodos. Foam feitos testes paa veifica a influência do uso de váios pontos-imagem po eta, e concluiu-se que isto não aumenta significativamente a exatidão dos paâmetos. A análise estatística dos esultados dos expeimentos mostou que, paa os casos estudados, os métodos que usam pontos e etas são equivalentes. Veificou-se, ainda, que algumas coelações ente os paâmetos estimados são menoes no modelo baseado em linhas etas. ABSTRACT - The calibation pocess is of cucial impotant in Photogammety because, the inteio oientation paametes enable the coection of systematic eos that can educe the final accuacy of photogammetic poducts. The aim of this wok is to accomplish the calibation of digital camea Sony DSC-R, with the collineaity model, which uses points to elate the object space with the image space, as well as with the model based on staight lines. Also, the study aims at to pefom an analysis of the obtained esults in both methods with eal data. Some tests wee accomplished to veify the influence of using moe than two image points fo each image line in the calibation pocess, and it was veified that it had not impoved the paametes accuacy. A statistic analysis of the esults was pesented and it was veified that the obtained esults with the methods using lines and points ae equivalent. Besides that, some coelations between the estimated paametes wee also analyzed, and, in some cases they ae smalle in the staight lines model. INTRODUÇÃO A calibação de câmaas ocupa um espaço fundamental na Fotogametia, uma vez que tem po objetivo detemina um conjunto de paâmetos que pemitem a econstituição do feixe pespectivo que oiginou a imagem (GALO, 993. Os métodos mais conhecidos de calibação utilizam feições do tipo ponto paa defini o modelo de senso e a elação do espaçoimagem com o espaço-objeto. Dente os divesos métodos que possuem tal caacteística pode-se cita o método dos campos mistos, auto-calibação, calibação em seviço e o método da DLT. No entanto, existem outos métodos, como o método plumb-line (FRYER e BROWN, 986, o método de TSAI (LENZ e TSAI, 987, os métodos desenvolvidos po Habib et al ( e po Habib e Mogan (5, e o método dos planos equivalentes (TELLES e TOMMASELLI,, que ao invés de utiliza pontos, elacionam o espaço-imagem e o espaçoobjeto com o uso de feições lineaes. Nesse sentido, objetiva-se nesse tabalho ealiza a calibação da câmaa digital Sony DSC-R utilizando tanto o modelo de colineaidade o qual utiliza feições do tipo ponto paa elaciona o espaço imagem e objeto quanto o modelo baseado em linhas etas, implementado po Telles (4, baseado no modelo desenvolvido po Tommaselli (993, e assim ealiza uma análise compaativa ente os esultados obtidos po ambos os modelos. Petende-se ainda, analisa a coelação ente os paâmetos (paâmetos de oientação inteio e exteio em ambos os métodos.

2 V Colóquio Basileio de Ciências Geodésicas Além disso, objetiva-se ealiza uma análise compaativa ente os esultados obtidos na calibação com pontos, com o pogama CPEq (TELLES, 4, o qual usa o método combinado paa ealiza o ajustamento e com o pogama CC (GALO, 993, que ealiza o ajustamento utilizando o método paamético. Cabe essalta, que na calibação utilizando feições lineaes objetivou-se, ainda, veifica a influência do uso de mais do que dois pontos-imagem po eta. Além disso, foam utilizadas etas inclinadas, pois a pati de expeimentos com dados simulados ealizados po Telles (4, veificou-se que esta configuação popicia uma melhoa significativa nos esultados. x' = x y' = y Substituindo a Equação em, tem-se que: ( X X + x c. ( X X + y c ( Z Z 3 Consideando como componentes do modelo de eo, a distoção adial simética, a distoção descentada e os paâmetos de afinidade, confome a Tabela, tem-se que o modelo final dos eos pode se escito da seguinte foma (GALO, 998: (3 MODELOS E MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO. MODELO DE COLINEARIDADE x δx = y δy δx + δy d d δx + δy a a (4 O modelo de colineaidade é um dos modelos mais utilizados paa elaciona o espaço imagem com o espaço objeto. Este modelo consiste basicamente em duas equações (, as quais consideam que um ponto no espaço objeto, o seu coespondente no espaço imagem e o cento pespectivo são colineaes no instante da tomada da imagem. Tabela : Modelos matemáticos utilizados paa a modelagem dos eos sistemáticos. x = c. y = c ( Em que: x,y: coodenadas no sistema fotogamético; c: distância pincipal da câmaa; ij: são os elementos da matiz de otação; X,Y,Z: coodenadas do ponto imagem (x,y no espaço objeto; X CP,Y CP,Z CP : Coodenadas do cento pespectivo no efeencial do espaço objeto. Consideando um caso ideal, as Equações pemitem elaciona um ponto qualque no espaço objeto com seu coespondente no espaço imagem. Quando se considea (x, y como sendo as coodenadas do espaço imagem no sistema fiducial, (x, y as coodenadas do ponto pincipal neste sistema e ( x, y as funções modeladoas dos eos sistemáticos geados pelo sistema de lentes, tem-se a seguinte elação (GALO, 998: x x' x = y y' y x y ( Fonte: Galo(998.. MODELO BASEADO EM LINHAS RETAS O modelo baseado em linha etas, desenvolvido po Telles (4, se baseia no modelo dos Planos Equivalentes (TOMMASELLI, 993. Paa a ciação do modelo patiu-se de quato vetoes, sendo dois deles petencentes a uma eta no espaço imagem e dois petencentes à eta homóloga no espaço objeto. Os vetoes petencentes ao espaço imagem foam definidos a pati de dois pontos quaisque, p e p, com coodenadas (x,y,-c e (x,y,-c, esultando nos vetoes no espaço imagem como: (x - x,y - y, e (x, y,-c. Logo, o veto nomal ao plano petencente ao espaço imagem (ve Figua seá o poduto vetoial ente os vetoes (x - x, y - y, e (x, y, -c.

3 V Colóquio Basileio de Ciências Geodésicas n v CP Imagem p p N v Figua - Vetoes nomais em elação aos planos de intepetação no espaço imagem e objeto. Patindo-se do mesmo pincípio mostado anteiomente, foam adotados dois pontos no espaço objeto, P e P, com coodenadas (X,Y,Z e (X,Y,Z, espectivamente, petencentes à eta homóloga. Assim, pode-se defini os vetoes: (X -X,Y -Y,Z -Z e (X -X,Y -Y,Z -Z. Da mesma foma o veto N v, pependicula ao plano do espaço objeto, foi definido pelo poduto vetoial ente os vetoes (X -X, Y -Y, Z -Z e (X -X,Y -Y, Z -Z. Assim como no modelo dos planos equivalentes, os planos definidos no espaço imagem e objeto devem se paalelos. Paa isto basta admiti um fato de escala ente as componentes do veto nomal, pois os vetoes não pecisam te necessaiamente a mesma noma, e multiplica o veto nomal ao plano no espaço pela matiz de otação. As Equações 5 apesentam o modelo matemático desenvolvido. ( x y x y ( N + N + 3N3 + c y ( N + 3N + N3 = (5 ( x y x y ( N + N + N c x ( N + N + N = P 3 3 Finalmente, basta insei as equações que modelam as distoções: x y = x' x + x( K + K + K 3 + P ( + x + P xy (6 4 6 = y' y + y( K + K + K + P ( + y + P xy (7 3 METODOLOGIA 3. Montagem do campo de calibação Inicialmente, paa ealiza os expeimentos popostos paa a calibação de câmaas, foi necessáio adapta o campo de calibação situado na paede extena da quada poli-espotiva petencente à FCT/Unesp campus de Pesidente Pudente, acescentando-se algumas etas que seiam necessáias na etapa de calibação utilizando o modelo baseado em feições etas (Figua. Pode-se obseva que foam intoduzidas etas veticais, apoximadamente hoizontais e oblíquas além de mais pontos. P 3 esp. objeto 3 (a (b Figua - Campo de Calibação oiginal (a e após as adaptações incluindo feições etas e novos alvos (b. 3. Medição de feições nas imagens Paa ealiza o pocesso de calibação da câmaa digital Sony DSC-R, fez-se necessáio ealiza tanto a medição de pontos quanto de etas nas imagens. A medição de pontos foi feita com o uso da feamenta cento de massa, disponível no pogama MID - Monocompaado de Imagens Digitais - desenvolvido po Reiss (5, que pemite a identificação inteativa dos pontos, seguida do cálculo automático das coodenadas dos pontos usando o cento de massa dos pixels petencentes ao alvo, no caso, alvos ciculaes. Já no pocesso de medição de feições lineaes, foi utilizada a feamenta desenvolvida po Macato Junio (6, a qual ealiza ecotes sucessivos ao longo das etas, e simultaneamente ealiza a extação de coodenadas efeentes ao eixo das feições lineaes com pecisão subpixel. Paa o cálculo das coodenadas com pecisão subpixel, foi usado o pogama desenvolvido po Bazan (5, o qual ealiza o ajuste de uma supefície cilíndica paabólica ao ecote da imagem da linha e detemina o ponto de ápice desta supefície, assumido como o cento da linha com pecisão sub-pixel. 4 EXPERIMENTOS E RESULTADOS Nessa seção, apesentam-se os esultados obtidos na calibação da câmaa digital Sony DSC-R (ve Figua 3, tanto com o modelo de colineaidade quanto com o modelo baseado em linhas etas (TELLES, 4. Paa tanto, foam utilizados o aplicativo CC (GALO, que ealiza a calibação com o modelo de colineaidade, e utiliza o método paamético no pocesso de ajustamento - e o pogama CPEq (TELLES, 4, que efetua a calibação tanto com o modelo de colineaidade quanto com o modelo baseado em linhas etas, mas que ealiza o ajustamento utilizando o método combinado.

4 V Colóquio Basileio de Ciências Geodésicas ótica não possuem influência significativa paa a câmaa utilizada. Figua 3 Câmaa Sony DSC-R. Cabe essalta, que nessa etapa foam utilizadas 8 (oito imagens, tomadas com distintas otações e convegências, mostadas na Figua 4. Figua 4 - Imagens utilizadas paa a calibação da câmaa Sony DSC-R. Inicialmente foi feita a calibação da câmaa Sony DSC-R utilizando o modelo de colineaidade. Nessa etapa, utilizou-se tanto o pogama CC (GALO, 993, quanto o pogama CPEq (TELLES, 4. Cabe essalta, que nesse expeimento foam utilizados 5(quinze pontos de apoio, os quais estão destacados na Figua 5. Figua 5 - Repesentação dos 5 pontos utilizados no pocesso de calibação. Na Tabela, são apesentados os paâmetos de oientação inteio e exteio estimados, efeentes à pimeia imagem, obtidos com o uso de ambos os aplicativos. Cabe essalta que na calibação utilizou-se apenas o paâmeto K, pois os demais paâmetos de distoção Tabela - Resultados da calibação usando os pogamas CPeq e CC, utilizando 5 pontos de apoio e 8 imagens. Paâmetos Valo Desvio Valo Desvio ajustado Padão Ajustado Padão CC estimado CPEq estimado c (mm 6,68,5 6,54,8 x (mm,9,4,,6 y (mm,44,5,46,6 K (mm - -,,36E-6 -,,36E-6 κ (ad -,5,3 -,5, φ (ad,396,3,396,3 ω(ad,,37,,4 X (m,9,5,4,6 Y (m 4,3,4 4,9,5 Z (m 3,3,7 3,96,8 Infomações Númeo de iteações: 5 Númeo de iteações: 6 Gaus de libedade: 5 Gaus de libedade: 5 Qui-quadado: 3,9 Qui-quadado: 8,8 A pati da Tabela, pode-se nota que os esultados se mostaam bastante similaes. No entanto, veifica-se que há uma pequena discepância, o que pode se explicado pelo uso dos difeentes métodos paa a estimação de paâmetos. Ao aplica o teste qui-quadado veificou-se que a hipótese básica não foi ejeitada com gau de significância de até,995 paa ambos os esultados. Com o objetivo de veifica quais paâmetos de oientação inteio fonecem melhoes esultados em um pocedimento fotogamético otineio, como a fomação de um modelo, foi feito um teste, em que se calculaam os paâmetos de oientação exteio e as coodenadas de pontos de veificação, fixando-se os paâmetos de oientação inteio, bem como as coodenadas de alguns pontos de contole, po meio de injunções. Isto significa que a vaiância destes elementos fixados foi consideada no pocesso de estimação de paâmetos. Nesse pocesso foam utilizadas duas imagens convegentes (imagens e 4, confome Figua 4, nas quais foam selecionados quato pontos de contole bem distibuídos, os quais foam usados como apoio paa soluciona a oientação exteio. O pogama CC foi usado paa ealiza o pocedimento de oientação do modelo, tendo-se como incógnitas os paâmetos de OE e as coodenadas no espaço dos pontos de veificação (3 pontos. Na Tabela 3, são apesentadas as estatísticas (média dos eos, desvio padão dos eos e eo médio quadático paa as coodenadas dos pontos de veificação no espaço objeto, consideando-se os paâmetos de OI geados pelos pogamas CPEq e CC, ambos usando as equações de colineaidade.

5 V Colóquio Basileio de Ciências Geodésicas Tabela 3 - Média dos eos, desvio padão e eo médio quadático, efeentes às coodenada dos pontos de veificação no espaço-objeto, paa um modelo fomado usando paâmetos de OI geados pelos pogamas CPEq e CC Coodenadas Média dos eos(m CPEq (Pontos CC (Pontos Desvio padão dos eos(m CPEq CC (Pontos (Pontos Eo médio quadático(m CPEq (Pontos CC (Pontos X -, -,4,,,, Y,,,8,9,8,9 Z -,4 -,,9,,8, A análise da Tabela 3, pemite afima que ambos os conjuntos de paâmetos de oientação inteio obtidos tanto com o pogama CC (pontos, quanto com o pogama CPEq(pontos são equivalentes, independente das pequenas discepâncias ente os esultados apesentados na Tabela 3. Emboa os EMQ obtidos com os paâmetos de OI estimados pelo pogama CPEq sejam ligeiamente infeioes (difeenças em tono de,mm estas difeenças não são significativas, pois as coodenadas dos pontos de contole e veificação foam obtidas po pocessos topogáficos, com eos em tono de mm. Em uma segunda etapa, foam ealizados expeimentos paa avalia os esultados obtidos com o modelo de calibação com etas (pogama CPEq. Foi feita uma análise da influência do uso de mais de dois pontos-imagem po eta. Paa tanto, foam utilizados o pogama CPEq (TELLES, 4, as imagens usadas no expeimento anteio e 5 (quinze etas de apoio. Tabela 4 - Resultados da calibação usando o pogama CPeq (com 5 etas de apoio e 8 imagens tanto com o uso de pontos-imagem po eta quanto com o uso de mais de dois pontos-imagem po eta. Valoes obtidos a pati do uso de dois pontos po eta Valoes obtidos a pati do uso de mais de dois pontos po eta Paâmetos Valo Desvio Valo Desvio ajustado Padão Ajustado Padão estimado estimado c (mm 6,,4 6,8,5 x (mm,47,8,47,6 y (mm,83,7,79,4 K (mm - -,6E-4,36E-6 -,7E-4,6E-6 κ (ad -,5,3E-4 -,5,47E-4 φ (ad,396 5,67E-4,397 3,69E-4 ω(ad, 6,98E-4, 4,8E-4 X (m,34,,37,6 Y (m 4,5,9 4,3,6 Z (m 3,7, 3,,7 Infomações Númeo de iteações: 6 Númeo de iteações: 6 Gaus de libedade: 46 Gaus de libedade: 34 Qui-quadado:,7 Qui-quadado: 9,93 Na Tabela 4, são apesentados os esultados dos paâmetos de oientação inteio e exteio estimados, efeentes à pimeia imagem, obtidos tanto com o uso de dois pontos-imagens po eta quanto com o uso de mais de pontos-imagem po eta. Cabe destaca que, no segundo caso, paa uma gande pate das etas foam utilizados 4 pontos-imagem, e em algumas etas chegouse a utiliza 6 pontos-imagem. Ao analisa os valoes apesentados na Tabela 4, veifica-se que os paâmetos ajustados são similaes, mas nota-se que o uso de mais pontos-imagem po eta povocou a diminuição dos valoes dos desvios-padão estimados. Isto pode se explicado pelo aumento no númeo de gaus de libedade e, conseqüentemente, na edução do fato de vaiância a posteioi. Ao aplica o teste qui-quadado a hipótese básica não foi ejeitada com gau de significância de até,995 paa ambos os esultados. Paa veifica o efeito causado pelo uso de mais de dois pontos-imagem po eta na coelação ente os paâmetos, são apesentadas na Tabela 5 os coeficientes de coelação ente alguns paâmetos de oientação inteio e exteio, paa ambos os casos. Tabela 5 Coeficientes de coelação ente os paâmetos, tanto com o uso de dois pontos-imagem po eta quanto com o uso de mais de dois pontos-imagem po eta. ρ X, f ρ Z, f ρ X,Z ρ Y,ω ρ X,φ Retas*,84,85,56 -,9,73 Retas**,83,85,56 -,9,7 * Valoes obtidos a pati do uso de dois pontos po eta. ** Valoes obtidos a pati do uso de mais de dois pontos po eta. A pati da análise dos esultados apesentados na Tabela 5, veifica-se que as coelações ente os paâmetos não se modificaam de foma significativa com a utilização de mais que dois pontos po eta. Assim como no expeimento anteio, foi feito o teste a fim de veifica qual conjunto de paâmetos de oientação inteio popociona uma melho ecupeação das coodenadas no espaço-objeto na fomação de um modelo. Paa tanto, foi utilizado o mesmo pocedimento adotado anteiomente, em que se calculaam as coodenadas dos pontos de veificação (3 pontos, tendo como injunção os paâmetos de oientação inteio e as coodenadas dos pontos de apoio (4 pontos. Na Tabela 6, apesentam-se as estatísticas (média dos eos, desvio padão dos eos e eo médio quadático paa as coodenadas dos pontos de veificação no espaço objeto, paa ambas as soluções. Ao analisa a Tabela 6, pode-se conclui que ambos os métodos popocionaam esultados similaes, devido à pequena discepância ente os esultados. Podese, afima, potanto, que basta seleciona dois pontos po eta de contole.

6 V Colóquio Basileio de Ciências Geodésicas Tabela 6 - Média dos eos, desvio padão e eo médio quadático, efeente a cada coodenada dos pontos no espaço-objeto. Média dos eos(m Desvio padão dos eos(m Eo médio quadático(m Coodenadas Retas* Retas** Retas* Retas** Retas* Retas** X -, -,,,,3, Y -, -,,8,8,8,8 Z -,3 -,3,,,, * Valoes obtidos a pati do uso de dois pontos po eta. ** Valoes obtidos a pati do uso de mais de dois pontos po eta. Finalmente, foi feita uma análise compaativa ente os esultados obtidos com o uso do pogama CPEq, tanto com o modelo de colineaidade, quanto com o modelo baseado em linhas etas. Este pogama foi utilizado, pois pemite ealiza o ajustamento, paa ambos os modelos, com o método combinado. Nesse expeimento foam utilizados, 8 (oito imagens, 5 (quinze pontos de apoio e 5 (quinze etas de apoio. Cabe essalta, que paa a calibação com etas, utilizou-se somente dois pontos-imagem po eta. Na Tabela 7 são apesentados os paâmetos de oientação inteio e exteio (efeentes à pimeia imagem estimados, obtidos com o modelo de colineaidade e com o modelo baseado em linhas etas. Tabela 7 - Resultados da calibação, com pontos (5 pontos de apoio e com etas (5 etas de apoio usando o pogama CPeq, utilizando 8 imagens. Paâmetos Valo Desvio Valo Desvio Discepância ajustado Padão Ajustado Padão Retas estimado Pontos estimado c (mm 6,,4 6,54,8 -,57 x (mm,47,8,,6 -,5 y (mm,83,7,46,6 -,37 K (mm -,6E-4,36E-6,,36E-6, κ (ad -,5,3E-4 -,5,, φ (ad,396 5,67E-4,396,3, ω(ad, 6,98E-4,,4 -, X (m,34,,4,6 -,9 Y (m 4,5,9 4,9,5,4 Z (m 3,7, 3,96,8 -, Infomações Númeo de iteações: 6 Númeo de iteações: 6 Gaus de libedade: 46 Gaus de libedade: 5 Qui-quadado:,7 Qui-quadado: 8,8 Ao analisa a Tabela 7, veifica-se uma pequena discepância ente os esultados obtidos po ambos os métodos. Paa veifica qual método apesentaia melhoes esultados em um poblema fotogamético, foi feito o mesmo teste utilizado nos expeimentos anteioes (usando um pa de imagens, em que se calculaam as coodenadas dos pontos de veificação (6 pontos tendo como injunção os paâmetos de oientação inteio (fomação de um modelo. Cabe essalta, que nesse caso, foam utilizados pontos independentes como pontos de veificação, ou seja, pontos que não foam utilizados na calibação com pontos. Na Tabela 8, são apesentadas as estatísticas (média dos eos, desvio padão dos eos e eo médio quadático paa as coodenadas dos pontos de veificação no espaço objeto, efeentes a esse expeimento. Tabela 8 - Média dos eos, desvio padão e eo médio quadático, efeente a cada coodenada dos pontos no espaço-objeto. Coode nadas Média dos eos(m Desvio padão dos eos(m Eo médio quadático(m Pontos Retas Pontos Retas Pontos Retas X -,3 -,,8,,8, Y, -,,5,5,5,5 Z -, -,3,,,, Veifica-se po meio da Tabela 8, que as discepâncias ente os esultados se mostaam pequenas (décimo do milímeto, o que pemite conclui que, paa este expeimento, o método baseado em linhas etas e o modelo de colineaidade apesentaam esultados equivalentes. Na Tabela 9 são apesentadas os coeficientes de coelação estimados ente alguns paâmetos de oientação inteio e exteio paa ambos os casos (pontos e etas. Tabela 9 Coeficientes de coelação ente os paâmetos, estimados pelo pogama CPEq, tanto com pontos quanto com etas. ρ X, f ρ Z, f ρ X,Z ρ Y,ω ρ X,φ Retas,84,85,56 -,9,73 Pontos,87,93,68 -,78,57 Da análise da Tabela 9, veifica-se que tanto a coelação da distância focal (f com X e com Z quanto a coelação de X com Z, se mostaam infeioes no modelo baseado em linhas etas. Em contapatida, a coelação ente o ângulo de otação ômega (ω e Y e ente X e o ângulo de otação phi (φ, se mostaam infeioes no modelo de colineaidade, o que leva a conclui que não há vantagem significativa de um em elação ao outo. Este efeito também podeia te sido causado pela difeente geometia dos elementos de contole usados nos expeimentos (pontos e etas. 5 CONCLUSÕES O objetivo desse tabalho foi o de compaa expeimentalmente dois modelos de sensoes: o de colineaidade e de planos equivalentes. Paa isto, foi estudado o poblema de calibação e ealizados expeimentos com a câmaa digital Sony DSC-R. A pati da análise expeimental ealizada nesse tabalho, concluiu-se que o método baseado em linhas etas popociona esultados equivalentes aos obtidos com

7 V Colóquio Basileio de Ciências Geodésicas o modelo de colineaidade. No entanto, pôde-se veifica também que, em alguns casos, a coelação ente os paâmetos, utilizando o modelo de etas, se mostou infeio, compaativamente ao modelo de colineaidade. É elevante essalta que a edução em algumas coelações, ao usa o modelo baseado em feições etas, pode te elação com a geometia da aquisição, sendo impotante a ealização de estudos adicionais que são deixados paa tabalhos futuos. Além disso, veificou-se que o uso de mais de dois pontos-imagem po eta não geou uma melhoia significativa nos esultados, tanto no que se efee ao valo dos paâmetos quanto na edução da coelação ente eles. Pode-se conclui que basta medi dois pontos (vétices po eta e que a edundância não tem eflexo significativo nos esultados. Entetanto, a edundância pode se útil paa detecta e elimina eos gosseios nas obsevações, mas esta hipótese não foi discutida neste tabalho. É impotante menciona que isto se aplica aos expeimentos ealizados neste tabalho, nos quais foi usada uma técnica específica de extação subpixel das coodenadas dos vétices das etas. AGRADECIMENTOS Os autoes deste tabalho agadecem ao CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, pelo auxílio financeio concedido ao pojeto, po meio de uma bolsa de Iniciação Científica. REFERÊNCIAS BAZAN, W. S.; TOMMASELLI, A. M. G.; GALO, M. Extação de feições etas e métodos de efinamento com pecisão subpixel. In: CONGRESSO DE INICIACAO CIENTIFICA DA UNESP, 7, 5, Pesidente Pudente, S.P.. Anais do CIC-Unesp, 5. v.. p.. CLARKE, T. A.; FRYER, J. G. The Development of Camea Calibation Methods and Models. Photogammetic Recod, v. 6, n., p. 93-, 998. GALO, M. Estutua de Dados do Pogama de Calibação de Câmaas (CC. Publicação Intena do Depatamento de Catogafia, UNESP/FCT, Pesidente Pudente, 998. GALO, M. Calibação e aplicação de câmaas digitais p Dissetação (Mestado em Ciências Geodésicas - Univesidade Fedeal do Paaná, Cuitiba, 993. HABIB, A. F.; MORGAN, M.; LEE, Y. Bundle adjustment with self-calibation using staight lines. Photogammetic Recod, Vol. 7, No, p ,. HABIB, A. F.; MORGAN, M. Stability analysis and geometic calibation of off-the-shelf digital cameas. Photogammetic Engineeing & Remote Sensing, Vol. 7, No 6, p. 7-74, 5. LENZ, R. K.; TSAI, R. Y. Techniques fo calibation of the scale facto and image cente fo high accuacy 3D machine vision metology. In.: IEEE Intenational Confeence on Robotics and Automation, v. 4, p , 987. REISS, M. L. L.; TOMMASELLI, A. M. G. Oientação de Imagens sem Pontos de Apoio paa Mensuação de Supefícies Planas. Boletim de Ciências Geodésicas, Cuitiba, P, v. 9, n., p.-, 3. TELLES, S. S.; TOMMASELLI, A. M. G. Calibação de câmaas digitais usando linhas etas. Séie em Ciências Geodésicas. Cuitiba, v., p. 89-4,. TELLES, S. S. de S. Um modelo paa calibação de câmaas baseado em linhas etas f Dissetação (Mestado em Ciências Catogáficas - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univesidade Estadual Paulista, Pesidente Pudente, 4. TOMMASELLI, A. M. G. Um método ecusivo aplicado ao poblema de localização em visão de máquina. 993, 4 f. Tese (Doutoado em Engenhaia Elética, Unicamp, Campinas, 993.

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO Capítulo 4 - Cinemática Invesa de Posição 4 CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO 4.1 INTRODUÇÃO No capítulo anteio foi visto como detemina a posição e a oientação do ógão teminal em temos das vaiáveis

Leia mais

TUKEY Para obtenção da d.m.s. pelo Teste de TUKEY, basta calcular:

TUKEY Para obtenção da d.m.s. pelo Teste de TUKEY, basta calcular: Compaação de Médias Quando a análise de vaiância de um expeimento nos mosta que as médias dos tatamentos avaliados não são estatisticamente iguais, passamos a ejeita a hipótese da nulidade h=0, e aceitamos

Leia mais

ORIENTAÇÃO HÍBRIDA DE IMAGENS À CURTA DISTÂNCIA: INTEGRAÇÃO DE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DIRETOS E INDIRETOS

ORIENTAÇÃO HÍBRIDA DE IMAGENS À CURTA DISTÂNCIA: INTEGRAÇÃO DE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DIRETOS E INDIRETOS Anais do Simpósio Basileio de Geomática, Pesidente Pudente - SP, 9-13 de julho de. p.311-319. ORIENAÇÃO HÍBRIDA DE IMAGENS À CURA DISÂNCIA: INEGRAÇÃO DE MÉODOS DE DEERMINAÇÃO DIREOS E INDIREOS MÁRIO LUI

Leia mais

4 Modelo para Extração de Regras Fuzzy a partir de Máquinas de Vetores Suporte FREx_SVM 4.1 Introdução

4 Modelo para Extração de Regras Fuzzy a partir de Máquinas de Vetores Suporte FREx_SVM 4.1 Introdução 4 Modelo paa Extação de Regas Fuzzy a pati de Máquinas de Vetoes Supote FREx_SVM 4.1 Intodução Como já mencionado, em máquinas de vetoes supote não se pode explica a maneia como sua saída é obtida. No

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA Correlação múltipla

REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA Correlação múltipla REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA Coelação múltipla Coeficiente de coelação múltipla: indicado de quanto da vaiação total da vaiável dependente é explicado pelo conjunto das vaiáveis independentes (explicativas)

Leia mais

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos 07 4.4 Mais da geometia analítica de etas e planos Equações da eta na foma simética Lembemos que uma eta, no planos casos acima, a foma simética é um caso paticula da equação na eta na foma geal ou no

Leia mais

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA FORÇA CENTRÍFUGA 1. Resumo Um copo desceve um movimento cicula unifome. Faz-se vaia a sua velocidade de otação e a distância ao eixo de otação, medindo-se a foça centífuga em função destes dois paâmetos..

Leia mais

FOTOTRIANGULAÇÃO PELO MÉTODO DOS FEIXES PERSPECTIVOS

FOTOTRIANGULAÇÃO PELO MÉTODO DOS FEIXES PERSPECTIVOS FOTOTRIANGULAÇÃO PELO MÉTODO DOS FEIXES PERSPECTIVOS Fancisco José da Cunha Silveia 1 Joge Luís Nunes e Silva Bito 2 Univesidade do Estado do Rio de Janeio Pogama de Pós-gaduação em Engenhaia de Computação

Leia mais

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico O potencial elético Imagine dois objetos eletizados, com cagas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Paa apoximá-los, é necessáia a ação de uma foça extena, capaz de vence a epulsão elética ente eles.

Leia mais

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t ? Equilíbio da estutua PROVA COMENTADA a) Diagama de copo live (DCL): Paa monta o diagama de copo live deve-se inclui todas as foças atuando no bloco de massa m. Obseve que o bloco pode movimenta-se somente

Leia mais

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Introdução às Equações de Lagrange

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Introdução às Equações de Lagrange Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Intodução às Equações de Lagange PTC 347 Páticas de Pojeto de Sistemas de Contole º semeste de 7 Buno Angélico Laboatóio de Automação e Contole Depatamento de

Leia mais

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ELETICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CICUITOS ELÉTICOS - CONSIDEE A SEGUINTE ELAÇÃO: 3. LEI DE OHM - QUALQUE POCESSO DE CONVESÃO DE ENEGIA PODE SE ELACIONADO A ESTA EQUAÇÃO. - EM CICUITOS ELÉTICOS : - POTANTO,

Leia mais

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio Mateial Teóico - Sistemas Lineaes e Geometia Anaĺıtica Sistemas com Tês Vaiáveis - Pate 2 Teceio Ano do Ensino Médio Auto: Pof. Fabício Siqueia Benevides Reviso: Pof. Antonio Caminha M. Neto 1 Sistemas

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA MULTIVARIADA Carlos Alberto Alves Varella 1

ANÁLISE DE VARIÂNCIA MULTIVARIADA Carlos Alberto Alves Varella 1 ANÁLISE MULTIVARIADA APLICADA AS CIÊNCIAS AGRÁRIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CIÊNCIA DO SOLO: CPGA-CS ANÁLISE DE VARIÂNCIA MULTIVARIADA Calos Albeto Alves Vaella ÍNDICE INTRODUÇÃO... MODELO ESTATÍSTICO...

Leia mais

Disciplina Metodologia Analítica QUI102 II semestre AULA 01 (parte B) Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos

Disciplina Metodologia Analítica QUI102 II semestre AULA 01 (parte B) Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos Metodologia nalítica II sem/018 Pofa Ma uxiliadoa - 1 Univesidade Fedeal de Juiz de Foa Instituto de Ciências Exatas Depatamento de Química Disciplina Metodologia nalítica QUI10 II semeste 018 UL 01 (pate

Leia mais

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS VETORES GRANDEZAS VETORIAIS Gandezas físicas que não ficam totalmente deteminadas com um valo e uma unidade são denominadas gandezas vetoiais. As gandezas que ficam totalmente expessas po um valo e uma

Leia mais

HISTOGRAM RATIO FEATURES FOR COLOR TEXTURE CLASSIFICATION

HISTOGRAM RATIO FEATURES FOR COLOR TEXTURE CLASSIFICATION HISTOGRAM RATIO FEATURES FOR COLOR TEXTURE CLASSIFICATION Intodução Histogamas são uma feamenta amplamente utilizada e impotante na análise e pocessamento de imagem Recentemente, histogamas de co tem ecebido

Leia mais

CAMPO ELÉCTRICO NO EXTERIOR DE CONDUTORES LINEARES

CAMPO ELÉCTRICO NO EXTERIOR DE CONDUTORES LINEARES CAMPO ELÉCTRICO NO EXTERIOR DE CONDUTORES LINEARES 1. Resumo A coente que passa po um conduto poduz um campo magnético à sua volta. No pesente tabalho estuda-se a vaiação do campo magnético em função da

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica ESCOL POLITÉCNIC D UNIVESIDDE DE SÃO PULO Depatamento de Engenhaia ecânica PE 100 ecânica Pova de ecupeação - Duação 100 minutos 05 de feveeio de 013 1 - Não é pemitido o uso de calculadoas, celulaes,

Leia mais

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Uma derivação simples da Lei de Gauss Uma deivação simples da Lei de Gauss C. E. I. Caneio de maço de 009 Resumo Apesentamos uma deivação da lei de Gauss (LG) no contexto da eletostática. Mesmo paa cagas em epouso, uma deivação igoosa da LG

Leia mais

3 Formulação Matemática

3 Formulação Matemática 3 Fomulação Matemática 3. Descição do poblema O poblema a se analisado é mostado na fig. 3.. O fluido escoa atavés de um duto cicula de diâmeto d, passa atavés de um duto maio ( diâmeto D ) e sofe uma

Leia mais

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores

3. Estática dos Corpos Rígidos. Sistemas de vectores Secção de Mecânica Estutual e Estutuas Depatamento de Engenhaia Civil e Aquitectua ESTÁTICA Aquitectua 2006/07 3. Estática dos Copos ígidos. Sistemas de vectoes 3.1 Genealidades Conceito de Copo ígido

Leia mais

Aula 7 Círculos. Objetivos. Apresentar as posições relativas entre dois círculos. Determinar a medida de um ângulo inscrito.

Aula 7 Círculos. Objetivos. Apresentar as posições relativas entre dois círculos. Determinar a medida de um ângulo inscrito. ículos MÓDUL 1 - UL 7 ula 7 ículos bjetivos pesenta as posições elativas ente etas e cículos. pesenta as posições elativas ente dois cículos. Detemina a medida de um ângulo inscito. Intodução cículo é

Leia mais

3 Torção Introdução Análise Elástica de Elementos Submetidos à Torção Elementos de Seções Circulares

3 Torção Introdução Análise Elástica de Elementos Submetidos à Torção Elementos de Seções Circulares 3 oção 3.1. Intodução pimeia tentativa de se soluciona poblemas de toção em peças homogêneas de seção cicula data do século XVIII, mais pecisamente em 1784 com Coulomb. Este cientista ciou um dispositivo

Leia mais

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria E APÊNDICE Revisão de Tigonometia FUNÇÕES E IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ÂNGULOS Os ângulos em um plano podem se geados pela otação de um aio (semi-eta) em tono de sua etemidade. A posição inicial do aio

Leia mais

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO Pof. D. Helde Alves Peeia Maço, 9 - CONTEÚDO DAS AULAS NAS TRANSPARÊNCIAS -. Estágio

Leia mais

TRABAJO. Empresa o Entidad Daimon Engenharia e Sistemas Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA

TRABAJO. Empresa o Entidad Daimon Engenharia e Sistemas Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - COELBA Título Análise de Patida de Motoes de Indução em Redes de Distibuição Utilizando Cicuito Elético Equivalente Obtido po Algoitmo Evolutivo Nº de Registo (Resumen 134 Empesa o Entidad Daimon Engenhaia e

Leia mais

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U edenciamento Potaia ME 3.63, de 8..4 - D.O.U. 9..4. MATEMÁTIA, LIENIATURA / Geometia Analítica Unidade de apendizagem Geometia Analítica em meio digital Pof. Lucas Nunes Ogliai Quest(iii) - [8/9/4] onteúdos

Leia mais

Guia do Professor Objeto de aprendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB

Guia do Professor Objeto de aprendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB Guia do Pofesso Objeto de apendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB 1. Intodução Apesentamos adiante instuções sobe como utiliza esse objeto de apendizagem com a intenção de facilita a constução de significados

Leia mais

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss Univesidade Fedeal do Paaná eto de Ciências xatas Depatamento de Física Física III Pof. D. Ricado Luiz Viana Refeências bibliogáficas: H. 25-7, 25-9, 25-1, 25-11. 2-5 T. 19- Aula 6: Aplicações da Lei de

Leia mais

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( ) 1. VAIAÇÃO DA ENEGIA POTENCIAL É o tabalho blh ealizado paa desloca um copo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outo num campo consevativo ( ) du W = F. dl = 0 = FF. d l Obs. sobe o sinal (-):

Leia mais

SOBRE A CONVERGÊNCIA DAS CADEIAS DE MARKOV

SOBRE A CONVERGÊNCIA DAS CADEIAS DE MARKOV SOBRE A CONVERGÊNCIA DAS CADEIAS DE MARKOV F. S. BATISTA C. C. SANTOS L. ANDRADE J. C. ARAÚJO R. G. MÁRQUEZ 2 Resumo As cadeias de Maov são epesentadas po matizes quadadas P ij de odem e indicam a pobabilidade

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga Q distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

Análise da Influência da Rigidez das Ligações Viga-Pilar em um Edifício de Concreto Armado Filipe Marinho Nascimento 1, José de Moura Rêgo Neto 2

Análise da Influência da Rigidez das Ligações Viga-Pilar em um Edifício de Concreto Armado Filipe Marinho Nascimento 1, José de Moura Rêgo Neto 2 Análise da Influência da igidez das Ligações Viga-Pila em um Edifício de Conceto Amado Filipe Mainho Nascimento, José de Moua êgo Neto 2 Univesidade Fedeal do Piauí / Depatamento de ecusos Hídicos e Geotecnia

Leia mais

MOVIMENTO DE SÓLIDOS EM CONTACTO PERMANENTE

MOVIMENTO DE SÓLIDOS EM CONTACTO PERMANENTE 1 1 Genealidades Consideemos o caso epesentado na figua, em que o copo 2 contacta com o copo 1, num ponto Q. Teemos então, sobepostos neste instante, um ponto Q 2 e um ponto Q 1, petencentes, espectivamente

Leia mais

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues ula 5 Veto Posição, plicações do Poduto Escala Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Pof. MSc. Luiz Eduado Mianda J. Rodigues Tópicos bodados Nesta ula Vetoes Posição. Veto Foça Oientado ao Longo de

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo. foma dessa supefície. (Pode-se pova ue este é o caso poue E 1/ 2 ) De fato, o fluxo esultante atavés de ualue supefície fechada ue envolve uma caga pontual é dado po. Figua 6.6. Supefícies fechadas de

Leia mais

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica ap014 - ampo magnético geado po coente elética 14.1 NTRODUÇÃO S.J.Toise Até agoa os fenômenos eléticos e magnéticos foam apesentados como fatos isolados. Veemos a pati de agoa que os mesmos fazem pate

Leia mais

RESSEÇÃO FOTOGRAMÉTRICA BASEADA EM RETAS

RESSEÇÃO FOTOGRAMÉTRICA BASEADA EM RETAS IV Colóquio Basileio de Ciências Geodésicas - IV CBCG Cuitiba, 6 a de aio de 5 RESSEÇÃO FOTOGRAMÉTRICA BASEADA EM RETAS Telles, S. S. S. e Toaselli, A. M. G. UESP, Univesidade Estadual Paulista, Faculdade

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE DISPERSÃO EM EXPERIMENTOS FATORIAIS DOS TIPOS 2 K E 2 K-P : UM ESTUDO DE CASO

IDENTIFICAÇÃO DE EFEITOS DE DISPERSÃO EM EXPERIMENTOS FATORIAIS DOS TIPOS 2 K E 2 K-P : UM ESTUDO DE CASO Cuitiba PR, 3 a 5 de outubo de 00 IENTIFICAÇÃO E EFEITOS E ISPERSÃO EM EXPERIMENTOS FATORIAIS OS TIPOS K E K-P : UM ESTUO E CASO Viviane Leite ias de Mattos Univesidade Católica de Pelotas. Pogama de Pós-Gaduação

Leia mais

5 Estudo analítico de retas e planos

5 Estudo analítico de retas e planos GA3X1 - Geometia Analítica e Álgeba Linea 5 Estudo analítico de etas e planos 5.1 Equações de eta Definição (Veto dieto de uma eta): Qualque veto não-nulo paalelo a uma eta chama-se veto dieto dessa eta.

Leia mais

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada Depatamento de Engenhaia de Mateiais (DEMAR) Escola de Engenhaia de Loena (EEL) Univesidade de São Paulo (USP) LOM30 - Teoia da Elasticidade Aplicada Pate 3 - Fundamentos da Teoia da Elasticidade (Coodenadas

Leia mais

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade:

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade: ESCOAMENTO POTENCIAL Escoamento de fluido não viso, Equação de Eule: DV ρ ρg gad P Dt Escoamento de fluido incompessível cte Equação da continuidade: divv Escoamento Iotacional ot V V Se o escoamento fo

Leia mais

ASPECTOS RELEVANTES NA ANÁLISE DINÂMICA DE TORRES DE LT SUBMETIDAS À RUPTURA DE CABOS

ASPECTOS RELEVANTES NA ANÁLISE DINÂMICA DE TORRES DE LT SUBMETIDAS À RUPTURA DE CABOS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT - 1 1 a 1 Outubo de 5 Cuitiba - Paaná GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT ASPECTOS RELEVANTES NA ANÁLISE

Leia mais

Física Experimental: Mecânica. Aula 1. Introdução ao laboratório

Física Experimental: Mecânica. Aula 1. Introdução ao laboratório Física Expeimental: Mecânica Aula 1 Intodução ao laboatóio 1 Conteúdo desta aula: -Objetivos... slides 3 6 -Divisão de gupos... slides 6 8 -Uso de equipamentos... slides 9 11 -Unidades Intenacionais...

Leia mais

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR INFORMAÇÃO-PROVA MATEMÁTICA A 208 Pova 5 2.º Ano de Escolaidade (Deceto-Lei n.º 9/202, de 5 de julho) INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Na sequência da Infomação-Pova do exame final nacional de Matemática A 5, de

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE

ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE TRABALHO PRÁTICO ESTUDO DO MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE Objectivo Petende-se estuda o movimento ectilíneo e unifomemente aceleado medindo o tempo gasto po um

Leia mais

SISTEMA DE COORDENADAS

SISTEMA DE COORDENADAS ELETROMAGNETISMO I 1 0 ANÁLISE VETORIAL Este capítulo ofeece uma ecapitulação aos conhecimentos de álgeba vetoial, já vistos em outos cusos. Estando po isto numeado com o eo, não fa pate de fato dos nossos

Leia mais

Descontos desconto racional e desconto comercial

Descontos desconto racional e desconto comercial Descontos desconto acional e desconto comecial Uma opeação financeia ente dois agentes econômicos é nomalmente documentada po um título de cédito comecial, devendo esse título conte todos os elementos

Leia mais

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1 Luiz Fancisco a Cuz Depatamento e Matemática Unesp/Bauu CAPÍTULO 6 PLANO Definição: Seja A um ponto qualque o plano e v e v ois vetoes LI (ou seja, não paalelos), mas ambos paalelos ao plano. Seja X um

Leia mais

Aula 16. Nesta aula, iniciaremos o capítulo 6 do livro texto, onde vamos estudar a estabilidade e o equilíbrio do plasma como um fluido.

Aula 16. Nesta aula, iniciaremos o capítulo 6 do livro texto, onde vamos estudar a estabilidade e o equilíbrio do plasma como um fluido. Aula 16 Nesta aula, iniciaemos o capítulo 6 do livo texto, onde vamos estuda a estabilidade e o equilíbio do plasma como um fluido. 6.1 Equilíbio e Estabilidade Do ponto de vista das patículas individuais,

Leia mais

O perímetro da circunferência

O perímetro da circunferência Univesidade de Basília Depatamento de Matemática Cálculo 1 O peímeto da cicunfeência O peímeto de um polígono de n lados é a soma do compimento dos seus lados. Dado um polígono qualque, você pode sempe

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 3. MATEMÁTICA III 1 GEOM. ANALÍTICA ESTUDO DO PONTO

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 3. MATEMÁTICA III 1 GEOM. ANALÍTICA ESTUDO DO PONTO INTRODUÇÃO... NOÇÕES BÁSICAS... POSIÇÃO DE UM PONTO EM RELAÇÃO AO SISTEMA...4 DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS...6 RAZÃO DE SECÇÃO... 5 DIVISÃO DE UM SEGMENTO NUMA RAZÃO DADA... 6 PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO...

Leia mais

Experimento 2 Espectro de potência e banda essencial de um sinal. Exercício preliminar. o gráfico de X(f).

Experimento 2 Espectro de potência e banda essencial de um sinal. Exercício preliminar. o gráfico de X(f). UnB - FT ENE Epeimento Especto de potência e banda essencial de um sinal Eecício pelimina O eecício deve se manuscito ou impesso em papel A4. As epessões matemáticas básicas e os passos pincipais do desenvolvimento

Leia mais

Relatório Interno. Método de Calibração de Câmaras Proposto por Zhang

Relatório Interno. Método de Calibração de Câmaras Proposto por Zhang LABORATÓRIO DE ÓPTICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL Relatóio Inteno Método de Calibação de Câmaas Poposto po Zhang Maia Cândida F. S. P. Coelho João Manuel R. S. Tavaes Setembo de 23 Resumo O pesente elatóio

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Instituto de Física de São Calos Laboatóio de Eleticidade e Magnetismo: Nesta pática vamos estuda o compotamento de gandezas como campo elético e potencial elético. Deteminaemos as supefícies equipotenciais

Leia mais

Forma Integral das Equações Básicas para Volume de Controle

Forma Integral das Equações Básicas para Volume de Controle Núcleo de Engenhaia Témica e Fluidos Mecânica dos Fluidos (SEM5749) Pof. Osca M. H. Rodiguez Foma Integal das Equações Básicas paa olume de Contole Fomulação paa vs Fomulação paa volume de contole: fluidos

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na GV

CPV O cursinho que mais aprova na GV RJ_MATEMATICA_9_0_08 FGV-RJ A dministação Economia Dieito C Administação 26 26 das 200 vagas da GV têm ficado paa os alunos do CPV CPV O cusinho que mais apova na GV Ciências Sociais ociais GV CPV. ociais

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Física Geal III Aula exploatóia Cap. 23 UNICAMP IFGW 1 Ponto essencial O fluxo de água atavessando uma supefície fechada depende somente das toneias no inteio dela. 2 3 1 4 O fluxo elético atavessando

Leia mais

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico Teo. 5 - Tabalho da foça eletostática - potencial elético 5.1 Intodução S.J.Toise Suponhamos que uma patícula qualque se desloque desde um ponto até em ponto sob a ação de uma foça. Paa medi a ação dessa

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

1. EXPERIMENTOS FATORIAIS.

1. EXPERIMENTOS FATORIAIS. Expeimentos Fatoiais 89. EXPERIMENTOS FTORIIS. Nos expeimentos mais simples compaamos tatamentos ou níveis de um único fato, consideando que todos os demais fatoes que possam intefei nos esultados obtidos

Leia mais

FURTHER DEVELOPMENT IN THE RADIAL INTEGRATION METHOD

FURTHER DEVELOPMENT IN THE RADIAL INTEGRATION METHOD Mecánica Computacional Vol XXIX, págs. 5567-5575 (atículo completo) Eduado Dvokin, Macela Goldschmit, Maio toti (Eds.) Buenos ies, gentina, 15-18 Noviembe 21 FURTHER DEVELOPMENT IN THE RDIL INTEGRTION

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga.

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga. . Potencial e campo elético paa dadas configuações de caga. Emboa a maio utilidade do potencial se evele em situações em ue a pópia configuação de caga é uma incógnita, nas situações com distibuições conhecidas

Leia mais

Equações de Fresnel e Ângulo de Brewster

Equações de Fresnel e Ângulo de Brewster Instituto de Física de São Calos Laboatóio de Óptica: Ângulo de Bewste e Equações de Fesnel Equações de Fesnel e Ângulo de Bewste Nesta pática, vamos estuda a eflexão e a efação da luz na inteface ente

Leia mais

Relação Risco Retorno em uma série histórica

Relação Risco Retorno em uma série histórica Relação Risco Retono em uma séie históica E ( j ) R j Retono espeado é a expectativa que se constói paa o esultado de um ativo a pati da média históica de esultado. E( j ) R j j,1 + j, + L+ n j, n n i

Leia mais

0.18 O potencial vector

0.18 O potencial vector 68 0.18 O potencial vecto onfome ecodámos no início da disciplina, a divegência do otacional de um campo vectoial é sempe nula. Este esultado do cálculo vectoial implica que todos os campos solenoidais,

Leia mais

O Paradoxo de Bertrand para um Experimento Probabilístico Geométrico

O Paradoxo de Bertrand para um Experimento Probabilístico Geométrico O Paadoxo de etand paa um Expeimento Pobabilístico Geomético maildo de Vicente 1 1 Colegiado do Cuso de Matemática Cento de Ciências Exatas e Tecnológicas da Univesidade Estadual do Oeste do Paaná Caixa

Leia mais

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss Fundamentos de Fisica Clasica Pof icado Lei de Gauss A Lei de Gauss utiliza o conceito de linhas de foça paa calcula o campo elético onde existe um alto gau de simetia Po exemplo: caga elética pontual,

Leia mais

Exercícios e outras práticas sobre as aplicações da Termodinâmica Química 1 a parte

Exercícios e outras práticas sobre as aplicações da Termodinâmica Química 1 a parte 5 Capítulo Capítulo Execícios e outas páticas sobe as aplicações da emodinâmica Química 1 a pate Só queo sabe do que pode da ceto Não tenho tempo a pede. (leta da música Go Back, cantada pelo gupo itãs.

Leia mais

Aula Invariantes Adiabáticos

Aula Invariantes Adiabáticos Aula 6 Nesta aula, iemos inicia o estudo sobe os invaiantes adiabáticos, finalizando o capítulo 2. Também iniciaemos o estudo do capítulo 3, onde discutiemos algumas popiedades magnéticas e eléticas do

Leia mais

ASPECTOS DA DETERMINAÇÃO DA ÁREA BASAL EM FUNÇÃO DA MÉDIA ARITMÉTICA DOS DIAMETROS III - VÍCIOS NA DETERMINAÇÃO DA ÁREA BASAL REMANESCENTE *

ASPECTOS DA DETERMINAÇÃO DA ÁREA BASAL EM FUNÇÃO DA MÉDIA ARITMÉTICA DOS DIAMETROS III - VÍCIOS NA DETERMINAÇÃO DA ÁREA BASAL REMANESCENTE * ASPECTOS DA DETERMINAÇÃO DA ÁREA BASAL EM FUNÇÃO DA MÉDIA ARITMÉTICA DOS DIAMETROS III - VÍCIOS NA DETERMINAÇÃO DA ÁREA BASAL REMANESCENTE * Ricado A. A. Veiga ** F. Pimentel Gomes *** Vivaldo F. da Cuz

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SCOL POLITÉCIC UIVRSI SÃO PULO epatamento de ngenhaia ecânica P 100 CÂIC 1 Pova Substitutiva 1 de julho de 017 - uação: 110 minutos (não é pemitido o uso de celulaes, tablets, calculadoas e dispositivos

Leia mais

é igual a f c f x f c f c h f c 2.1. Como g é derivável em tem um máximo relativo em x 1, então Resposta: A

é igual a f c f x f c f c h f c 2.1. Como g é derivável em tem um máximo relativo em x 1, então Resposta: A Pepaa o Eame 03 07 Matemática A Página 84. A taa de vaiação instantânea da função f em c é igual a f c e é dada po: c f f c f c h f c f lim lim c c ch h0 h Resposta: D... Como g é deivável em tem um máimo

Leia mais

Prova Escrita de Matemática A

Prova Escrita de Matemática A EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Pova Escita de Matemática A 12.º Ano de Escolaidade Deceto-Lei n.º 19/2012, de 5 de julho Pova 65/1.ª Fase Citéios de Classificação 11 Páginas 2016 Pova 65/1.ª

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE BOBINAS PARA O CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

UTILIZAÇÃO DE BOBINAS PARA O CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS INPE-131-PRE/898 UTILIZAÇÃO DE BOBINAS PARA O CONTROLE DE ATITUDE DE SATÉLITES ARTIFICIAIS Rafael Navet de Souza * *Bolsista Univesidade São Macos Relatóio Final de Pojeto de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq/INPE),

Leia mais

Matemática do Ensino Médio vol.2

Matemática do Ensino Médio vol.2 Matemática do Ensino Médio vol.2 Cap.11 Soluções 1) a) = 10 1, = 9m = 9000 litos. b) A áea do fundo é 10 = 0m 2 e a áea das paedes é (10 + + 10 + ) 1, = 51,2m 2. Como a áea que seá ladilhada é 0 + 51,2

Leia mais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas Pontuais Ao estabelece o conceito de potencial eléctico, imaginamos coloca uma patícula de pova num campo eléctico poduzido po algumas cagas

Leia mais

III Simulações computacionais

III Simulações computacionais Capítulo III Simulações Computacionais 33 III Simulações computacionais A simulação computacional de váios detalhes do aanjo susceptomético, duante o seu desenvolvimento, foi pate fundamental paa o ponto

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica ª Questão ( pontos. Um caetel de massa M cento e aios (exteno e (inteno está aticulado a uma baa de massa m e compimento L confome indicado na figua. Mediante a aplicação de uma foça (constante a um cabo

Leia mais

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano Escola Secundáia/ da Sé-Lamego Ficha de Tabalho de Matemática Ano Lectivo 00/04 Geometia - Revisões º Ano Nome: Nº: Tuma: A egião do espaço definida, num efeencial otonomado, po + + = é: [A] a cicunfeência

Leia mais

DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM QUESTÕES DE PROBABILIDADE.

DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM QUESTÕES DE PROBABILIDADE. DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM QUESTÕES DE PROBABILIDADE. Iuy Feeia Gaspa Gaduando em Pedagogia, Univesidade Fedeal do Tocantins UFT, iuyfgaspa@gmail.com Andey Patick Monteio

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de eecícios 1 9 1. As cagas q 1 = q = µc na Fig. 1a estão fias e sepaadas po d = 1,5m. (a) Qual é a foça elética que age sobe q 1? (b) Colocando-se uma teceia caga

Leia mais

Árvores Digitais. Fonte de consulta: Szwarcfiter, J.; Markezon, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos, 3a. ed. LTC. Capítulo11

Árvores Digitais. Fonte de consulta: Szwarcfiter, J.; Markezon, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos, 3a. ed. LTC. Capítulo11 Ávoes Digitais Fonte de consulta: Szwacfite, J.; Makezon, L. Estutuas de Dados e seus Algoitmos, 3a. ed. LTC. Capítulo Pemissas do que vimos até aqui } As chaves têm tamanho fixo } As chaves cabem em uma

Leia mais

(a) Num vórtice irrotacional du i = u i

(a) Num vórtice irrotacional du i = u i Pova II Nome: Infomações: Duação de 2 hoas. Pode come e bebe duante a pova. Pode faze a pova à lápis. Pode usa calculadoa sem texto. A pova tem complexidade pogessiva. A tentativa de violação de qualque

Leia mais

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$ Ã Ã $Ã /(,Ã '(Ã *$866Ã $/,&$'$Ã $Ã 8Ã (/((17 ',)(5(1&,$/Ã'(Ã9/8( 17 ',9(5*Ç1&,$')/8;(/e75,& (7(5($'$',9(5*Ç1&,$ Ao final deste capítulo você deveá se capa de: ½ Entende o que é a Divegência de um veto

Leia mais

Física Experimental: Mecânica. Aula 1. Introdução ao laboratório

Física Experimental: Mecânica. Aula 1. Introdução ao laboratório Física Expeimental: Mecânica Aula 1 Intodução ao laboatóio 1 Conteúdo desta aula: -Objetivos... slides 3 6 -Divisão de gupos... slides 6 8 -Uso de equipamentos... slides 9 11 -Unidades Intenacionais...

Leia mais

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras)

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras) PME Mecânica B ª Pova 3/3/9 Duação: minutos (Não é pemitido o uso de calculadoas) ª Questão (3, pontos) O eixo esbelto de compimento 3L e massa m é apoiado na aticulação e no anel B e possui discos de

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2 CÁLCULO IFERENCIAL E INTEGRAL II Obsevações: ) Todos os eecícios popostos devem se esolvidos e entegue no dia de feveeio de 5 Integais uplas Integais uplas Seja z f( uma função definida em uma egião do

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: PUC-RIO CB-CTC P2 DE ELETROMAGNETISMO 16.05.11 segunda-feia GABARITO Nome : Assinatua: Matícula: Tuma: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS. Não é pemitido destaca folhas

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2) UFABC - Física Quântica - Cuso 2017.3 Pof. Gemán Lugones Aula 14 A equação de Schödinge em 3D: átomo de hidogénio (pate 2) 1 Equação paa a função adial R() A equação paa a pate adial da função de onda

Leia mais

Lab. 4 Laboratório de Resposta em Frequência 1

Lab. 4 Laboratório de Resposta em Frequência 1 Lab. 4 Laboatóio de Resposta em Fequência 1 Análise do Diagama de Bode Constução do Diagama de Bode Diagama de Bode de uma Função Resposta em Fequência Identificação Expeimental da Função Resposta em Fequência

Leia mais

apresentar um resultado sem demonstração. Atendendo a que

apresentar um resultado sem demonstração. Atendendo a que Aula Teóica nº 2 LEM-26/27 Equação de ot B Já sabemos que B é um campo não consevativo e, potanto, que existem pontos onde ot B. Queemos agoa calcula este valo: [1] Vamos agoa apesenta um esultado sem

Leia mais

Carga Elétrica e Campo Elétrico

Carga Elétrica e Campo Elétrico Aula 1_ Caga lética e Campo lético Física Geal e peimental III Pof. Cláudio Gaça Capítulo 1 Pincípios fundamentais da letostática 1. Consevação da caga elética. Quantização da caga elética 3. Lei de Coulomb

Leia mais

Campo Gravítico da Terra

Campo Gravítico da Terra Campo Gavítico da Tea 3. otencial Gavítico O campo gavítico é um campo vectoial (gandeza com 3 componentes) Seá mais fácil tabalha com uma gandeza escala, que assume apenas um valo em cada ponto Seá possível

Leia mais

4 Modelagem Analítica

4 Modelagem Analítica 4 Modelagem Analítica Neste capítulo apesenta-se uma metodologia simples paa obte as tensões atuantes no defeito e no epao paa uma deteminada pessão intena, e também detemina as pessões que ocasionaam

Leia mais