DINÂMICA DA EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA NO SETOR RESIDENCIAL. José Francisco Moreira Pessanha

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1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPL Outubro de 2005 Curitib - Prná GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GPL DINÂMICA DA EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA NO SETOR RESIDENCIAL Nelson Leon* ELETROBRÁS José Frncisco Moreir Pessnh CEPEL RESUMO Neste rtigo é nlisd dinâmic do consumo de energi elétric n clsse residencil, prtir de 980. A nálise foi conduzid por meio de modelos de decomposição que expressm evolução do consumo em função de três vriáveis explictivs: intensidde do consumo ds uniddes consumidors, estrutur de consumo por fix e bse de mercdo. Nest nálise é sublinhdo o no de 2003, no em que se encerr retomd do consumo pós o rcionmento, isto é, qundo este e sus vriáveis explictivs voltm ter s correlções com o mesmo sinl como consttdo pós 994. Em seguid foi estimd, por meio de um modelo de progrmção mtemátic, estrutur de consumo e de consumidores por fix de rend pr 2003, método que concili ótic ds concessionáris com ótic ds fmílis. O conunto dos resultdos evidenci um mudnç n dinâmic do consumo de eletricidde n clsse residencil, que dt do fim ds lts txs de inflção. A tul dinâmic do consumo está ssocid à recuperção d rend fmilir e este entendimento untmente com os resultdos deste trblho permitirm elborr os modelos e s proeções de demnd d clsse residencil pr o CCPE/CTEM no ciclo de plnemento de PALAVRAS-CHAVE Previsão de mercdo de energi elétric CCPE/CTEM, modelos estruturis de decomposição, índice de Divisi, clsses de rendimento domicilir (IBGE - PNAD e POF) e de consumo residencil de eletricidde..0 - INTRODUÇÃO O consumo de energi elétric d clsse residencil é responsável por 25% do consumo totl de energi elétric, e é nest clsse que se encontrm 85% do totl ds uniddes consumidors, ms su importânci ultrpss est dimensão quntittiv. Nest clsse de consumo encontrm-se implementds diverss polítics públics do setor de energi elétric, como universlizção do consumo incluindo os progrms de tendimento às regiões ruris, polític de subsídios os consumidores de bix rend e os progrms de umento d eficiênci dos equipmentos usdos nos domicílios. O conhecimento d dinâmic do consumo e seus determinntes é bse pr o modelo de proeção de mercdo d clsse residencil desenvolvido pr o ciclo de plnemento 2004 do CCPE/CTEM. A seção 2 contém um nálise d dinâmic do consumo de energi elétric n clsse residencil desde 980. A nálise foi relizd por meio de modelos de decomposição () com bse no índice de Divisi que permitiu desgregr o consumo em prcels relcionds com s mudnçs observds n intensidde do consumo ds uniddes consumidors, n estrutur de consumo por fix e n bse de mercdo. N seção 3 é determind estrutur do consumo e dos consumidores por fix de rendimento fmilir pr o no de N últim seção são presentds s principis conclusões do trblho A DINÂMICA DO CONSUMO NA CLASSE RESIDENCIAL A observção d evolução do consumo de energi elétric n clsse residencil segue um dinâmic quse monóton e scendente té o inicio do rcionmento, em prente contrdição com s conhecids tretóris irregulres seguids pelos principis indicdores socioeconômicos desde 980 (Figur ). *Pri do Flmengo 66 bl. A 7 ndr, CEP Rio de Jneiro - RJ - BRASIL. Tel.: (02) Fx: (02) e-mil: nelleon@eletrobrs.com

2 2 Est série foi trnsformd prtir d série históric mensl pr obter um nov série com discretizção mensl, cuo vlor exprime o consumo dos últimos 2 meses. Um ds sus plicções é nlisr períodos de tempo com n de meses vriáveis, eliminndo szonlidde ds séries mensis e ssim trtr o período do rcionmento seprdmente dentro do período estuddo MWh dez/8 dez/83 dez/85 dez/87 dez/89 dez/9 dez/93 dez/95 dez/97 dez/99 dez/0 dez/03 FIGURA Evolução do consumo de energi elétric em bse mensl e incrementos discretos O início do período de nálise inclui crise econômic do início dos nos 80, seguid d crise do endividmento de setembro de 982 e do uste do setor externo d economi em 983/84. Neste período celerção ds txs de inflção e polític slril de governo fvorecerm qued dos rendimentos fmilires. Em seguid, sucessão dos plnos econômicos (Cruzdo, Bresser, Verão, Collor I e II) crcteriz-se por períodos onde houve recuperção do rendimento ds fmílis seguid de um período contínuo de deteriorção do mesmo, devido às txs de inflção crescente té edição de um novo plno econômico. 25% 20% 5% % 0% 5% Até S.M. De 2 S.M. De 2 3 S.M. De 3 5 S.M. 0% De 5 0 S.M. De 0 20 S.M. Mis de FIGURA 2 Evolução d distribuição dos domicílios ns fixs de rend A prtir de medos de 994 com edição do último plno econômico pr controle d inflção, observ-se o umento do n de domicílios ns clsses de rendimentos domicilires mis elevds nos primeiros qutro nos pr em seguid inicir um tretóri descendente té o fim do período histórico (figur 2). Neste período o crescimento do consumo de energi elétric se celer, interrompendo o crescimento em unho de 200 por motivos conhecidos. A tretóri brusc decrescente verificd no consumo só é interrompid doze meses pós, qundo se inici recuperção do consumo de energi elétric. Com o obetivo de compreender tretóri deste consumo, decompõe-se o mesmo com bse em vriáveis explictivs, o que permite crcterizr dinâmic do comportmento ds uniddes consumidors o longo ds últims décds com bse nos modelos estruturis de decomposição.

3 3 2. Modelo Estruturl de Decomposição pr Clsse Residencil O consumo totl de eletricidde n clsse residencil (E t ), em uniddes físics, pode ser expresso pel identidde bixo: E E t t = () Onde NC t é o número de uniddes consumidors d clsse residencil. Est expressão permite identificr s dus vriáveis chves que explicm o consumo nest clsse. A primeir vriável explictiv é o consumo médio ds uniddes consumidors, clculdo prtir do consumo de um período de tempo dividido pelo respectivo nº médio de consumidores. A segund vriável é o número de uniddes consumidors d clsse residencil. El express dimensão do mercdo consumidor de energi elétric d clsse residencil e, portnto, su evolução mede mplição d bse de mercdo dest clsse. A su dinâmic é explicd pelo crescimento dos domicílios prticulres permnentes 2 envolto ns mets de universlizção determind tnto pels polítics públics de governo, como pels ções ds concessionáris, ests últims norteds pel regulção d tividde exercid pel ANEEL. As informções utilizds pr nlisr dinâmic ds uniddes consumidors são os consumos de energi elétric e o número de uniddes consumidors, mbos clssificdos por fix de consumo. Agregndo-se s fixs de consumo dos clientes de bix rend com s fixs dos clientes convencionis, é possível construir um pinel de consumo de energi elétric d clsse residencil, tendo ns coluns s fixs de consumo e ns linhs os períodos de tempo. Os modelos estruturis de decomposição presentm melhores resultdos qunto mior o seu gru de desgregção, tnto temporl, qunto trnsversl, isto é, desgregdo em grupos de consumidores homogêneos, com rendimentos domicilires equivlentes, situdos num mesm região e conseqüentemente com semelhntes prques de prelhos elétricos e seus respectivos hábitos de utilizção. Seguindo est orientção identidde em é expndid d seguinte form: 5 m 5 m i, i, et nct E t = ei, t = NC i, t (2) = i= = i= nct Onde i e t, e i nc t, são respectivmente o consumo de energi elétric e o número de uniddes consumidors n fix i (i=,m) e n região (=,5), i i, i, e t nct é o consumo médio ds uniddes consumidors em cd fix i e região, e nc t, é prticipção d fix i no número de uniddes consumidors d região. Ns nálises onde s séries de ddos são conhecids, por meio d identidde em 2 o incremento de consumo d clsse residencil ( ) pode ser decomposto num som de três ftores: ΔE t = E t + + Δ E i e t, t = i, i, ln et nct i, i, et nct i, ln nct i, nct ln 5 m i, i, et et i, i, = i= ln et ln et 5 m i, i, et et i, i, = i= ln et ln et 5 m i, i, et et i, i, = i= ln et ln et efeito intensidde efeito estrutur efeito tividde (migrção) Cd efeito é contribuição de um vriável explictiv n vrição do consumo de energi elétric d clsse residencil entre t- e t. O efeito intensidde mede vrição do consumo de energi elétric explicd pelo incremento do consumo médio em cd fix de consumo. O efeito estrutur express vrição do consumo de energi elétric explicd pel migrção ds uniddes consumidors entre fixs de consumo e por isso pode ser chmdo de efeito de migrção. Finlmente, o efeito tividde mede vrição do consumo de energi elétric ocsiondo pel entrd líquid de novs uniddes consumidors no mercdo. Estes efeitos são clculdos por região geográfic, que diciondos exprimem o gregdo Brsil. A quntificção dos efeitos cim presentd n equção 3 corresponde um decomposição efetud pelo índice de Divisi. LMDI (Log Men Divisi Index ). A escolh deste índice se ustific pelo fto deste método ser A unidde consumidor é quel que tem um medidor instldo ou é identificd como tl pel concessionári. 2 Estimtiv d Populção e do Nº de Domicílios pr Previsão de Mercdo d Clsse Residencil CCPE/CTEM outubro de 2004 (2) (3)

4 4 recomenddo pr uso gerl (3) e tmbém por possuir propriedde de efetur um decomposição simétric e perfeit d vrição d vriável endógen, ou se, um decomposição independente d escolh de um dt de referênci e sem termo residul. 2.2 Resultdos e discussão Utilizndo s séries histórics por região geográfic de consumo de energi elétric deszonlizds, procedeu-se o cálculo dos efeitos em cd fix de consumo, com intervlos mensis. Em seguid, estes resultdos form gregdos no tempo formndo períodos com número de meses distintos, ms que possuem um comportmento homogêneo, isto é, efeitos com o mesmo sinl. Os efeitos o nível de Brsil form determindos pel dição dos efeitos clculdos por região geográfic, pois se constt que os resultdos obtidos por região geográfic presentm dinâmics semelhntes às encontrds pr o gregdo Brsil. Tmbém form gregdos os efeitos por fix de consumo, obtendo-se um síntese dos resultdos d dinâmic do consumo energi elétric expresso n figur 3. Afim de melhor compreender os resultdos do modelo, lembr-se que qundo um efeito tem vlor positivo, signific que vriável explictiv contribui pr umentr o consumo de energi elétric nquele período e cso ele se negtivo contribuição d vriável explictiv é no sentido de reduzir o vlor d vriável dependente efeito intensidde efeito migrção efeito tividde MWh n/982 dez/984 n/985 dez/99 n/992 dez/993 n/994 dez/999 n/2000 mi/200 un/200 mi/2002 un/2002 dez/2002 n/2003 dez/2003 FIGURA 3 Brsil - Efeitos de intensidde, de migrção e de tividde. A Figur 3 contém os efeitos gregdos em intervlos plurinuis. Inicilmente destc-se que em todos os períodos expnsão d bse do mercdo é positiv (efeito tividde). Est componente é devid à ligção de novs uniddes consumidors e o umento do consumo provocdo independente d tretóri d tividde econômic e dos indicdores socioeconômicos. Represent mplição d bse do mercdo do consumo d clsse residencil provocd pelo crescimento do nº de domicílios e pelos investimentos que resultrm no umento d tx de tendimento. O efeito intensidde indicdo n Figur 3 refere-se o incremento do consumo d clsse residencil que é explicd pel vrição do consumo médio dentro de cd fix de consumo. O efeito migrção é quntidde de energi ssocid com movimentção ds uniddes consumidors entre s fixs. Assim, pr se melhor entender os resultdos, destc-se que dição dos efeitos de migrção e de intensidde em tods s fixs represent o efeito intensidde globl, ou se, o incremento de energi necessário pr tender o incremento do consumo médio ds uniddes consumidors d clsse residencil. A dição dos efeitos de intensidde e de migrção é ligeirmente negtiv pr os períodos 982/84 e 992/93. No período 985/9 est dinâmic se inverte e o crescimento do consumo médio é positivo. A expnsão do consumo médio ns uniddes consumidors deve-se, pel mneir de como os plnos econômicos (do Cruzdo o Collor II) fetrm o rendimento ds fmílis e trif de energi elétric: inicilmente pós edição de um plno econômico, s fmílis tinhm umento de su rend e cesso o crédito o que permiti quisição de prelhos elétricos e em seguid com deteriorção d estbilidde econômic, s trifs públics não compnhv inflção, permitindo o uso destes prelhos ns residêncis, pois, mesmo que o rendimento domicilir não compnhsse inflção, s trifs erm sistemticmente corrigids com um grnde defsgem 3. 3 Em 988 e em 993 o débito d cont de resultdos compensr (CRC), resultdo de trifs cobrds os

5 5 Após 994, o consumo médio está fortemente correlciondo com o rendimento médio domicilir, pois, com o fim ds ltíssims txs de inflção, deixrm de existir s defsgens trifáris verificds té medos de 994. Portnto, o consumo de eletricidde nos domicílios pss implicr n sustentbilidde d relção entre trif e o rendimento domicilir. Assim, influênci ds trifs sobre o consumo pss ser um componente estruturl e determinnte do nível de consumo ds residêncis, isto é, qunto mis bixo os níveis de rendimento mis o consumo de eletricidde nos domicílios deve dequr-se os rendimentos ds fmílis. No período 994/99, com o forte umento do rendimento domicilir, o umento do consumo médio e do número de consumidores fvorece o mior incremento nul do consumo durnte todo o período nlisdo. Após 2000, gregção dos resultdos respeitou tretóri mensl do consumo de energi elétric presentdo n Figur. No período que ntecede o rcionmento, de neiro de 2000 mio de 200, qued do rendimento domicilir reduz o crescimento do consumo médio ( dição dos efeitos de intensidde e de migrção result em vlor negtivo). Em seguid, o período de unho de 200 mio de 2002 tem decréscimo do consumo provocdo pel forte redução do consumo médio ds uniddes consumidors, reduzindo o consumo pr dequá-lo flt de ofert e suprir novos consumidores como mostr o vlor positivo do efeito tividde. O umento do consumo do restnte do no de 2002 e em 2003 é explicdo pel retomd do consumo médio e pel entrd de novos consumidores. Após o rcionmento e té o fim do período de nálise, os rendimentos fmilires são decrescentes e s trifs são crescentes. A retomd do consumo pós o rcionmento é explicd pelo modelo qundo se somm os efeitos de migrção e de intensidde, que pss ser positiv pesr de que s vriáveis explictivs do consumo - rend fmilir e s trifs indicm o movimento inverso. Assim, retomd do consumo médio ds uniddes consumidors é intens pós mio de 2002 e em 2003 som dos efeitos de intensidde e de migrção é pens ligeirmente positiv, indicndo que retomd do consumo pós o rcionmento foi exurid pens durnte o no de 2003, qundo os efeitos pssm refletir os prâmetros econômicos do período, isto é o rendimento decrescente ds fmílis e crescente trif de energi. Est firmção é consubstncid pelos ddos preliminres de 2004, que mostrm um redução do rendimento fmilir compnhd por um ligeir redução do consumo médio ds uniddes consumidors e com trifs que crescem com txs cim do índice ncionl de preços o consumidor (INPC) > MWh n/982 dez/984 n/985 dez/99 n/992 dez/993 n/994 dez/999 n/2000 mi/200 un/200 mi/2002 un/2002 dez/2002 n/2003 dez/2003 FIGURA 4 Brsil - Efeito de migrção entre s fixs de consumo Durnte os períodos de forte expnsão do consumo médio ( e ), os vlores dos efeitos de migrção, ns diverss fixs de consumo, presentdos n Figur 4, mostrm que os consumidores migrm pr s fixs superiores, pois se reduz prticipção de número de consumidores ns três primeirs fixs de consumo, isto é, consumidores ns fixs de té 200 kwh. Nos períodos de retrção do consumo médio, s fixs de consumo té 00 kwh são s que gnhm prticipção. Por fim, cbe ressltr que o número de mordores por domicílios é tmbém um vriável explictiv do consumo médio d unidde consumidor. A redução progressiv dest vriável inicid em 970 (2) tem efeito menos visível, pois difusão de prelhos elétricos nos domicílios mscr o seu efeito. consumidores bixo do custo do serviço, foi ssumido pel União, permitindo que s concessionáris compensssem de sus dívids com União e com Eletrobrás.

6 A ESTRUTURA DE CONSUMO E DOS CONSUMIDORES POR FAIXA DE RENDA A nálise d dinâmic do consumo relizd no item nterior mostr que pós o fim ds lts txs de inflção relção entre o consumo médio ds uniddes consumidors e os seus respectivos rendimentos domicilires tem um forte correlção e s trifs de eletricidde pssm exercer um ftor limitnte do consumo residencil. O rcionmento em 200 reduz fortemente o consumo médio e o crescente reuste trifário nos nos que se seguem provocm um mudnç n estrutur de consumo e de consumidores por fix de rend. O retrto d situção em 2003 tem como obetivo elborr um qudro com distribuição conunt ds uniddes consumidors ns clsses de rendimento domicilir e fixs de consumo. A distribuição ds uniddes consumidors ns fixs de consumo 4, untmente com os respectivos vlores médios do consumo médio, é obtid prtir ds informções contids no Sistem Simples (Eletrobrás). Bix Rend < 3 S.M. 3 5 S.M. > 5 S.M. Totl < 30 kwh x =? x 2 =? x 3 =? kwh x 2 =? x 22 =? x 23 =? kwh x 3 =? x 32 =? x 33 =? kwh x 4 =? x 42 =? x 43 =? Convencionl x 5 =? x 52 =? x 53 =? Totl FIGURA 5 Brsil - Distribuições mrginis do número de uniddes consumidors residenciis A distribuição ds uniddes consumidors por fix de rendimento não é conhecid. Est é estimd prtir ds informções contids n Pesquis Ncionl por Amostr de Domicílios PNAD e n Pesquis de Orçmentos Fmilires - POF pr o no de N PNAD foi obtid tx de tendimento por clsse de rendimento e n POF form obtidos o nº de fmílis e o gsto médio ds fmílis com energi elétric 5 por clsse de rendimento. Ao finl têm-se dus distribuições mrginis: consumidores por clsse de rend e consumidores por fix de consumo, mbs concilids com os ddos do Sistem Simples e construíds pr cd região geográfic. No qudro d figur 5 encontr-se som ds distribuições em tods s regiões. < 3 S.M. 3 5 S.M. > 5 S.M. N totl de unid consumidors (mil) CPC kwh/ mês Fturmento (R$ milhões) Consumo totl (GWh) Trif médi R$/kWh < 30 kwh , , , , , , , ,38 Convencionl , ,39 N totl de unid Totl de uniddes consumidors (mil) = consumidors Consumo = GWh CPC Fturmento (milhões) = R$ Fturmento Consumo por unidde consumidor (CPC) = 43 kwh Consumo totl Trif médi = 0,295 R$/kWh Trif médi 0,225 0,26 0,320 FIGURA 6 Brsil - Distribuição ds uniddes consumidors e restrições de consumo e fturmento Ests informções o nível ds regiões geográfics, em conunto com estrutur trifári médi, permitirm estimr o fturmento totl e em cd fix de consumo pel ótic ds empress, isto é, o produto entre o consumo residencil por clsse de consumo e s respectivs trifs médis. O mesmo fturmento sob ótic ds fmílis foi determindo pelo produto entre o número de consumidores e os gstos ds fmílis com energi elétric por fix de rendimento. 4 As fixs de consumo considerds form o gregdo convencionl e s distints fixs d clsse bix rend. 5 O conceito de fmíli d POF tem um proximidde com o conceito de unidde consumidor de energi elétric e de domicílios prticulres ocupdos nos censos demográficos. Vide Nots Técnics do IBGE, POF-2003 e Censo Demográfico de 2000.

7 7 Com o conhecimento do consumo totl e do fturmento por fix de consumo e por fix de rendimento é possível introduzir novos condicionntes que permitem estimr o número de consumidores em cd célul (x i,, i=,3, =,5). Os cmpos hchurdos n figur 6 indicm s informções conhecids, prtir ds quis constroem-se s restrições de iguldde do problem de progrmção mtemátic pr estimr o número de consumidores em cd célul. A resolução do problem de progrmção mtemátic se inici com um estimtiv inicil do consumo médio por unidde consumidor (CPC) em cd clsse de rendimento, onde os vlores iniciis form estipuldos com bse nos números presentdos n referênci 5 (primeir iterção). Em seguid, n segund iterção, clcul-se o vlor d função obetivo definid como som ds folgs ns restrições de consumo, fturmento e número de consumidores. Por fim, prtir ds folgs obtids n iterção nterior, define-se um novo vlor pr o consumo médio em cd fix de rendimento de form nulr função obetivo e stisfzer tods s restrições de iguldde. Nº de Consumidores Consumo Fturmento < 3 S.M. 3 5 S.M. > 5 S.M. Totl < 30 kwh 8% 2% 0% 2% % Bix Rend 3 00 kwh 2% 7% 9% 9% 5% kwh % 3% % 5% 6% 5% kwh % % % % Convencionl 6% 8% 5% 65% 82% 88% Nº de Consumidores 27% 20% 53% 00% Consumo 6% 6% 68% 00% Fturmento 2% 5% 73% 00% FIGURA 7 Brsil - Distribuição do número de uniddes consumidors residenciis A dição dos resultdos obtidos pelo modelo de progrmção mtemátic pr cd região geográfic fornece s estimtivs gregds o nível de Brsil, presentds nos qudros ds figurs 6 e 7. A distribuição dos consumidores obtid prece estr próxim d relidde, por exemplo, verific-se que 94% ds uniddes consumidors clssificds como bix rend tem rendimentos té 5 slários mínimos. Convém observr que s uniddes consumidors de bix rend representm 35% dos consumidores residenciis e são responsáveis por pens 8% do consumo e 2% do fturmento d clsse residencil. Cerc de 73% do fturmento, 68% do consumo de eletricidde e 53% ds uniddes consumidors é proveniente d fix de rendimento domicilir cim de 5 slários mínimos. Por fim, s distribuições do consumo e do fturmento, por fix de rend, mostrm que s polítics públics que subsidim os consumidores de bix rend são hoe ind fctíveis. Cerc de 88% do fturmento e 82% do consumo não recebem nenhum subsídio e miori ds uniddes consumidors de bix rend consome menos de 00 kwh. No entnto, expecttiv de decréscimo deste último percentul, tingindo de form mssiv s fixs de consumo superior 00 kwh, pode comprometer tul polític de subsídios os consumidores de bix rend, tendo em vist o crescimento ds trifs de energi elétric verificdo pós CONCLUSÃO A dinâmic do consumo de energi elétric n clsse residencil prtir de 980, mostr que os principis ensinmentos dest nálise vêm do período de estbilizção d economi, qundo se tornou possível estbelecer s relções entre o consumo médio d unidde consumidor, os rendimentos domicilires e s trifs, mostrndo que ests vriáveis são explictivs d dinâmic do consumo vist sob o ângulo rendimento versus consumo. Dentro deste specto, expnsão e sustentbilidde do consumo devem ser determinds pel evolução do rendimento fmilir e ds trifs, pois o specto chve é definido no qunto cd fmíli está dispost em comprometer o seu orçmento com os gstos com energi elétric. A qued ds txs de uros pr os consumidores deve incrementr o consumo médio, pois não só incentivm difusão de prelhos elétricos nos domicílios como desonerm o orçmento fmilir. Qunto os consumidores ds clsses de rendimento mis bixs, s polítics públics de subsídios são determinntes pr o nível de consumo médio ser lcnçd. No período de rcionmento s medids de exceção implementds pr incentivr redução do consumo obtiverm um sucesso mrcnte e dentro do contexto deste trblho, rest perguntr, entre o conunto de motivos que terim os consumidores pr tomr s ções que propicirm estes resultdos, qul foi o peso ds ções que obetivvm interferir ns despess dos domicílios com eletricidde? Um vez equciondo flt de ofert de eletricidde, retomd do crescimento do consumo médio foi compnhdo por um reuste excepcionlmente elevdo ds trifs, o que resultou num pressão sobre os gstos com energi elétric nos domicílios e que ssocid à redução dos rendimentos fmilires pode explicr o longo processo de retomd do consumo num novo ptmr, que foi concluíd somente durnte o no de 2003.

8 8 É importnte destcr, que no período nterior estbilizção d economi, s perds dos rendimentos nominis provocd pel inflção, flutução ds trifs de eletricidde e referênci ds pesquiss de rendimentos ds fmílis, clculdos sempre no mês de setembro pel PNAD, impossibilitm vlir s correlções entre o consumo, rendimento e trif. No entnto, s flutuções mensis, tnto nos rendimentos fmilires e ns trifs como em todos os preços só permitim decisões rcionis por prte do consumidor pr o curtíssimo przo e dess form, somente pós estbilizção d economi estrutur do consumo de eletricidde se ust e um nov dinâmic de consumo se estbelece. A nov estrutur de consumo e de consumidores por fix de rend, pr o no de 2003, determind neste trblho tuliz s ferrments de previsão de demnd e de vlição ds polítics públics voltds principlmente pr quels que estbelecem subsídios os consumidores com menor nível de rendimento. Este trblho form bse do modelo de proeção de mercdo d clsse residencil, que permitiu formulr proeções de mercdo de energi elétric bseds em cenários lterntivos d tividde econômic e de distribuição de rendimento ds fmílis relizdo pr o CCPE/CTEM no ciclo de plnemento de A inclusão d dimensão tecnológic (6) n estrutur desenvolvid no item 3 produzirá um estrutur com três dimensões que contém s correlções entre consumo, rendimento domicilir e usos finis d energi elétric n clsse residencil, conforme figur 8. FIGURA 8 Estrutur tridimensionl do consumo de energi n clsse residencil REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS () MARTIN, J.M. et lli, L diminution de l consommtion d énergie en Frnce : réction cononcturelle ou inflexion de tendnce sur longue période? Revue de l Énergie, nº 363, vril 984, pp (2) LEON, N., PESSANHA, J.F.M., RIBEIRO, P.M., SALLES, A.C.N., MIRANDA, V.H., SILVA, R.M., Estimtivs d Populção e Domicílios pr os Estudos de Previsão do Mercdo de Energi Elétric d Clsse Residencil pr o ciclo de 2004, CCPE/ Comitê Técnico pr Estudos de Mercdo, CTEM/GTQC, outubro, (3) ANG, A.W., Decomposition nlysis for policymking in energy: which is the preferred method? Energy Policy, 32, 2003, pp (4) RAGSDALE, Cliff T., Spredsheet Modeling & Decision Anlysis: A prcticl introduction to mngement science, fourth edition, Thomson, Southwestern, (5) ACHÃO, Crl d C. Lopes, SCHAEFFER, Roberto, Energi e Clsses de Rend no Brsil: Um retrto do consumo no setor residencil, X Congresso Brsileiro de Energi, Rio de Jneiro, (6) JANNUZZI, Gilberto M. nd SCHIPPER, Lee, The Structure of electricity demnd in the Brzilin household sector, Energy Policy, November 99, pp Agrdecimentos: Este trblho foi desenvolvido pelos utores no Proeto PREVMERCADO II inicido em neiro de 2004, com concurso d Eletrobrás e do Cepel. Os utores gostrim de grdecer o poio e o incentivo de Jmes Bolivr de Lun Azevedo e Jorge de Oliveir Cmrgo d coordenção do CTEM e d Eletrobrás, bem como de João Lizrdo R. H. de Aruo e de Mri Elvir Piñeiro Mceir do Cepel.

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