UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS MULTIVARIADAS NA CLASSIFICAÇÃO DE FASES DE CRESCIMENTO DA LEUCENA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS MULTIVARIADAS NA CLASSIFICAÇÃO DE FASES DE CRESCIMENTO DA LEUCENA"

Transcrição

1 LEONARDO MENDES DE LIMA JUNIOR UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS MULTIVARIADAS NA CLASSIFICAÇÃO DE FASES DE CRESCIMENTO DA LEUCENA RECIFE 006

2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Programa de Pós-Graduação em Bometra LEONARDO MENDES DE LIMA JUNIOR UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS MULTIVARIADAS NA CLASSIFICAÇÃO DE FASES DE CRESCIMENTO DA LEUCENA Dssertação aresentada à Unversdade Federal Rural de Pernambuco ara obtenção do título de Mestre em Bometra. Orentador: Prof. DS. Rnaldo Luz Caracolo Ferrera. Co-orentador: Prof. PhD. José Antôno Alexo da Slva. RECIFE 006

3 Fcha catalográfca Setor de Processos Técncos da Bbloteca Central UFRPE L73u Lma Junor, Leonardo Mendes Utlzação de técncas multvaradas na classfcação de fases de crescmento da leucena / Leonardo Mendes de Lma Junor f. Orentador: Rnaldo Luz Caracolo Ferrera Dssertação (Mestrado em Bometra) -- Unversdade Federal Rural de Pernambuco. Deartamento de Estatístca e Informátca. Inclu bblografa. CDD Análse multvarada. Sítos florestas 3. Leucaena leucocehala 4. Análse de agruamento 5. Análse fatoral I. Ferrera, Rnaldo Luz Caracolo II. Título

4 v UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS MULTIVARIADAS NA CLASSIFICAÇÃO DE FASES DE CRESCIMENTO DA LEUCENA LEONARDO MENDES DE LIMA JUNIOR Dssertação defendda e arovada em 30/05/006 ela Banca Examnadora Orentador Prof. DS. Rnaldo Luz Caracolo Ferrera UFRPE Examnadores Prof. PhD. José Antôno Alexo da Slva UFRPE Prof. PhD. Borko Stosc UFRPE Prof. PhD. Máro de Andrade Lra Júnor UFRPE Recfe-PE

5 v AGRADECIMENTOS A Deus, or ermtr mnha exstênca durante esses anos de vda. Aos meus as, ela mnha formação essoal, amor, coragem e renúnca. Semre resentes nos momentos mas dfíces da mnha vda. A mnha esosa Prysclla Lma, elo comanhersmo, comreensão, aoo e ncentvo. Ao Deartamento de Estatístca e Informátca, da Unversdade Federal Rural de Pernambuco, ela oortundade de ser aluno deste curso. Ao coordenador do curso de Pós-Graduação em Bometra, rof. Dr. Eufráso de Souza Santos ela dedcação e esforço ncansável elo curso. Ao rof. Dr. Rnaldo Luz Caracolo Ferrera, orentador. Pela clareza e objetvdade das nformações dadas, ela acênca e sncerdade. Ao rof. Dr. José Antôno Alexo da Slva, co-orentador. Pelos ncentvos restados, aoo e amzade. Ao coro docente do mestrado em Bometra elas nformações adqurdas e que foram de grande relevânca ara mnha formação durante o curso. Aos colegas e amgos que estveram comgo neste curso, convvendo e arendendo: Ady Marnho, Ilzes Cel, Frankln Tunambá, Arundo Nunes, Fábo Cavalcant, Cícero Carlos, Hérbetes Cordero, Helovâno, Sérgo Letão, Carlos e Dâmocles Aurélo. A Emresa NeuroTech Ltda, ela oortundade de trabalho como estatístco e ela concessão de alguns exedentes ara conclusão deste trabalho. Ao agrônomo Ivan Ferraz, da Estação Exermental de Caruaru, ela exosção das leucenas, do exermento ao qual fo estudado. A todos os que não foram ctados, mas que de contrbuíram de forma dreta ou ndretamente ara a realzação deste trabalho. Meus snceros agradecmentos.

6 v Nenhum vento ajuda a quem não sabe ara que orto velejar. (Montagne)

7 v LIMA JUNIOR, L.M. Utlzação de técncas multvaradas na classfcação de fases de crescmento da leucena Orentador: Prof. DS. Rnaldo Luz Caracolo Ferrera. Co-orentador: Prof. PhD. José Antôno Alexo da Slva. RESUMO O objetvo deste trabalho fo dentfcar as fases de crescmento da leucena (Leucaena leucocehala (Lam.) de Wt.), ao longo do temo, or meo da utlzação das técncas multvaradas. Os dados foram obtdos de um exermento, localzado na Estação Exermental de Caruaru-PE, que ertence à Emresa Pernambucana de Pesqusa Agroecuára IPA. Nesse estudo, consderaram-se além das 0 medções em altura (em m) ao longo do temo, outras mas 7 medções, nteroladas através do Modelo de Webull e também or nterolação do to lnear, dvddo em gruos dstntos de tratamentos: segundo a resença ou não de comosto de resíduo orgânco. A análse fatoral ermtu a redução da dmensonaldade das medções, em função de 3 fatores, com autovalores suerores a uma undade e ercentual do total da varação exlcada de 94,60% e 94,30%, nos tratamentos sem e com comosto orgânco, resectvamente, usando a rotação varmax. Dos fatores retdos, foram obtdos os escores e submetdos à análse de agruamento do to k-médas, sendo o número de gruos escolhdos revamente, ara de k de 3 a 0. Os gruos de melhor classfcação foram verfcados na análse dscrmnante, que avalou a efcênca destes agruamentos, em 95,% e 95,% de ercentual de classfcação correta. O estudo mostrou que as lantas que receberam o comosto orgânco tveram as maores alturas, em méda. A análse gráfca ermtu a comaração entre os dados que tveram tratamento com comosto orgânco e sem comosto orgânco, conforme os gruos, em sua fase de crescmento.

8 v LIMA JUNIOR, L.M. The use of multvarate analyss on classfcaton n leucena (Leucaena leucocehala (Lam.) of Wt) growth hases Advser: Prof. DS. Rnaldo Luz Caracolo Ferrera. Co-advser: Prof. PhD. José Antôno Alexo da Slva. ABSTRACT The am of ths work was to dentfy the growth hases of leucena (Leucaena leucocehala (Lam.) of Wt.), as a functon of tme, by usng of the multvarate analyss technques. The data set was obtaned through an exerment erformed at the Exermental Staton of Caruaru-PE of the Insttute of Agrcultural Research - IPA. Besdes 0 actual measures of heght along tme, addtonal 7 values were used, obtaned by nterolaton of best ft curves to the Webull Model, as well as by lnear tye nterolaton, for two dstnct treatments grous: accordng to resence or absence of organc comound resdue. The factor analyss was used to reduce the dmensonalty of measured data to three factors wth egenvalues hgher than unty, exlanng 94.60% and 94.30% of the total varaton for the treatments wth and wthout organc comound, resectvely, usng the varmax rotaton. The resultng factor scores were subjected to k-means cluster analyss, usng revously selected, number of grous k from 3 to 0. The dscrmnant analyss was then emloyed to verfy the effcency of clusterng of the best classfcaton grous, whch was found to be 95.% and 95.% of correct classfcaton for the two treatments. The study t showed that the leucena trees whch has receved wth treatment wth organc on average attaned greater heght. The grahcal analyss allowed the comarson among the data treatment wth and wthout organc comound treatment, accordng to grous, n growth hase.

9 x LISTA DE FIGURAS Fgura Págna Gráfco Scree Plot dos Autovalores do Modelo em Função do Número de Fatores... 3 Crescmento em altura da Leucaena leucocehala (Lam.) de Wt, ao longo do temo, no tratamento sem comosto orgânco, no agruamento com 3 gruos Crescmento em altura da Leucaena leucocehala (Lam.) de Wt, ao longo do temo, no tratamento sem comosto orgânco, no agruamento com 9 gruos Crescmento em altura da Leucaena leucocehala (Lam.) de Wt, ao longo do temo, no tratamento com comosto orgânco, no agruamento com 0 gruos... 67

10 x LISTA DE TABELAS Tabela Págna Quadrante do ângulo 4φ em função dos snas do numerador e denomnador de () Classfcação do ajuste do modelo de análse fatoral em relação ao valor da estatístca de Kaser-Meyer-Olkn Tratamentos alcados no ovoamento de Leucaena leucocehala (Lam.) de Wt., em Caruaru, PE Medções em altura, segundo a data, dade em meses e das aós o lanto Parâmetros estmados e Índce de Ajuste, segundo o modelo de Webull alcado nos tratamentos sem comosto e com comosto orgânco (BRITO, 005) Autovalores e Percentual de Exlcação da Varânca dos Fatores or Comonentes Prncas e na Rotação Varmax, no Tratamento Sem Comosto Orgânco Matrz de cargas fatoras, comunaldades e varâncas esecfcas segundo a dade da Leucena leucocehala (Lam.) de Wt., obtdos na Rotação Varmax, no Tratamento Sem Comosto Número de lantas agruadas ela técnca k-médas ara de k de 3 a 0 no tratamento sem o comosto orgânco Resultado da Análse Dscrmnante, segundo Percentual de Classfcação Correta dos Gruos, ara a Leucena leucocehala (Lam.) de Wt., no tratamento sem Comosto Orgânco... 55

11 x Tabela Págna 0 Médas e Desvos-adrão das alturas da Leucaena leucocehala (Lam.) de Wt., agruados em 3 gruos, de acordo com a dade, ara o tratamento sem comosto orgânco Médas e Desvos-adrão das alturas da Leucaena leucocehala (Lam.) de Wt., agruados em 9 gruos, de acordo com a dade, ara o tratamento sem comosto orgânco Autovalores e ercentual de exlcação da varânca na extração dos fatores or comonentes rncas e na rotação varmax, no tratamento com comosto orgânco Matrz de cargas fatoras, comunaldades e varâncas esecfcas segundo a dade da Leucena leucocehala (Lam.) de Wt., obtdos na Rotação Varmax, no Tratamento Com Comosto Número de lantas agruadas obtdas no agruamento do k- médas ara de k de 3 a 0 no tratamento com o comosto orgânco Percentual de Classfcação dos Gruos Obtdos, usando Análse Dscrmnante ara as leucenas com Comosto Orgânco Médas e Desvos-adrão das alturas da Leucaena leucocehala (Lam.) de Wt., agruados em 0 gruos, de acordo com a dade, ara o tratamento com comosto orgânco... 65

12 x SUMÁRIO Págna. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA LEUCENA CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS FLORESTAIS MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO SITIO USO DA ESTATÍSTICA MULTIVARIADA EM CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS....5 ANÁLISE FATORIAL Defnção do Modelo Análse Fatoral O Modelo Matemátco As Comunaldades e Esecfcdades Métodos de Estmação dos Fatores Extração dos Fatores or Comonentes Prncas A Escolha do Número de Fatores A Rotação dos Fatores Testes de Adequabldade do Modelo Teste KMO O Teste de Esfercdade de Bartlett ( χ ) Os Escores Fatoras Método dos Mínmos Quadrados Ponderados Método de Regressão ANÁLISE DE AGRUPAMENTO Análse de Agruamento or k-médas ANÁLISE DISCRIMINANTE MATERIAL E MÉTODOS DADOS UTILIZADOS O MÉTODO ESTATÍSTICO Interolação de Meddas com o Modelo de Webull Análse Multvarada... 49

13 x Págna 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ANÁLISE DOS INDIVÍDUOS NA AUSÊNCIA DE COMPOSTO ORGÂNICO ANÁLISE DOS INDIVÍDUOS NA PRESENÇA DE COMPOSTO ORGÂNICO CONCLUSOES REFERÊNCIAS... 69

14 3. INTRODUÇÃO A cada da exandem-se as áreas sem vegetação arbórea, seja ara utlzação agrícola e ou ecuára, e ratcamente não exste a reocuação com áreas de florestas, ou com a recueração de áreas degradadas através de reflorestamento. Entre as eséces mas romssoras ara este fm, encontra-se a leucena (Leucaena leucocehala); uma legumnosa que ertence a trbo Mmosae, subfamíla Mmosdeae, de boa adatação em todas as regões brasleras, na rodução de florestas energétcas, contrbundo or comleto com rodutvdade e ajudando a estabelecer enrquecer o solo (OLIVEIRA et al., 004). A leucena cresce bem nas regões trocas, em dferentes tos de ambentes, aresentando um sstema radcular rofundo, alta taxa de crescmento, resstênca às ragas e doenças, smbose com bactéras fxadoras de ntrogêno e tolerânca a seca FREITAS et al. (99). Mesmo havendo grande nteresse dos rodutores ela leucena na regão Nordeste, a sua utlzação anda é bastante restrta, talvez devdo a falta tradção no uso de legumnosas (SILVA,99). Na mlantação de um ovoamento florestal, o manejador recsa levar em consderação, entre outros fatores, as condções geras de crescmento e rodução (sítos), dentro de uma mesma área. Nesse caso, a classfcação em áreas homogêneas ermte nferr sobre a caacdade rodutva de classe de síto e fundamentar a elaboração e execução dos lanos de manejo. Dentre os rncas métodos usuas de classfcação de síto, odem-se ctar: medções de fatores do síto, como varáves clmátcas, edáfcas e da róra vegetação; e medções de característcas dos ovoamentos florestas, como a altura domnante, o estoque de madera roduzda, as característcas de árvores e a ocorrênca de lantas ndcadoras (HUSCH et al., 993). Na classfcação de síto há necessdade de utlzação de váras varáves e, conseqüentemente, a alcação de técncas estatístcas aroradas ara o estudo das nter-relações entre os dversos fatores, evdencando-se a mortânca da alcação de técncas multvaradas. As técncas de análse multvarada ossbltam avalar um conjunto de característcas, levando em consderação as correlações exstentes, o que ermte que nterferêncas sobre o conjunto de varáves sejam fetas em um nível de sgnfcânca conhecdo.

15 4 Segundo Burton et al. (99), as técncas estatístcas multvaradas têm sdo amlamente emregadas em estudos envolvendo smultaneamente varáves de clma, solo, relevo, vegetação e geologa na classfcação de áreas com cobertura florestal. Essas técncas são utlzadas com objetvos báscos de ordenamento, vsando determnar a nfluênca de fatores do meo na comosção e rodutvdade do local, e de agruamento, com o roósto de classfcação. Segundo Anderson (984), exste, bascamente, duas formas de classfcar as análses multvaradas: as que ermtem extrar nformações a reseto da ndeendênca entre as varáves que caracterzam cada elemento, tas como análse fatoral, análse de agruamento, análse canônca, análse de ordenamento multdmensonal e análse de comonentes rncas; e as que ermtem extrar nformações a reseto da deendênca entre uma ou mas varáves ou uma com relação à outra, tas como análse de regressão multvarada, análse de contngênca múltla, análse dscrmnante e análse de varânca multvarada. Dentre as técncas estatístcas multvaradas, as técncas de análses de comonentes rncas, de agruamento, fatoral e dscrmnante são as mas utlzadas na classfcação de sítos (ASPIAZÚ, 979; QUEIROZ, 984; SOUZA et al., 990; BRAGA, 997; SOUZA et al., 997; SALOMÃO, 998). Por sso, o objetvo deste trabalho fo dentfcar as fases de crescmento da leucena ao longo do temo, emregando-se as técncas multvaradas de análse fatoral, de agruamento e dscrmnante.

16 5. REVISÃO DE LITERATURA. LEUCENA A leucena (Leucaena leucocehala) é uma legumnosa arbustva, erene, que aresenta raízes rofundas, característca que lhe confere excelente tolerânca à seca. Altamente alatável, roduz elevadas quantdades de forragem com altos teores de roteína e mneras, notadamente em solos de alta fertldade natural, sendo, ortanto, uma alternatva de baxo custo ara a substtução arcal dos rodutos comercas comumente utlzados na sulementação anmal (PEREIRA et al.,004, ctando COSTA, 987). A mortânca econômca dessa eséce se deve ao seu valor como árvore de sombreamento e adubo verde, além do nteresse na sua utlzação nos trócos ara restauração da fertldade do solo, forragem e recueração de áreas degradadas (FREITAS et al., 99). Até o momento, foram classfcadas doze eséces do gênero Leucaena, sendo Leucaena leucocehala a que aresenta maor mortânca em nível nternaconal (Brewbaker, 987). Segundo Seffert e Thago (983), as leucenas dferem grandemente em orte, sendo conhecdas mas de 00 varedades que são agruadas em três tos: Havaano, Salvadorenho e Peruano. As do to havaano, o qual fo estudado no resente trabalho, são varedades arbustvas com até 5 m de altura, que florescem jovens (com 4 a 6 meses). O florescmento ocorre durante todo o ano e aresenta ouca rodução de madera e folhas, e sua rodução, abundante de sementes, ode tornar esta lanta uma nvasora. É comumente encontrada na costa do Méxco, tendo sdo largamente dsersada nos trócos. Como forragera, a leucena é altamente alatável e de grande valor nutrtvo. A folhagem e os frutos mas novos chegam a aresentar teores rotécos de 35%, enquanto na folhagem mas velha este teor fca em torno de 5%. Alguns autores australanos relatam que a folhagem de leucena é tóxca quando mnstrada como almento únco or eríodo rolongado, ela grande quantdade de mmosna exstente na comosção dessa forragem.

17 6 Entretanto, no Brasl, a ocorrênca de ntoxcações é ratcamente nexstente, devdo à exstênca de bactéras que dgerem satsfatoramente a mmosna no rúmen dos anmas. (DRUMOND, 00). Já Franco e Souto (986), relatam que a mmosna, resente na leucena causa a queda de elos, quando mnstrada acma de 50% da deta de forma contínua, or eríodos longos, esecalmente a não rumnantes ou rumnantes anda não adatados a tê-la em sua deta. Para os autores, o uso da leucena como ração ara rumnantes deve ser ntroduzda aos oucos, devendo atngr um máxmo de 5 a 30% da deta. Souza (003) relata que o sstema radcular rofundo roca a recclagem de nutrentes de subsolo, como também a absorção de água das camadas rofundas, fazendo com que a lanta cresça e roduza massa verde durante todo o ano. As leucenas crescem nos trócos e subtrócos em regões de até 500 m de alttude, suortando grandes dferenças de rectação, lumnosdade, salndade do solo, nundações eródcas, fogo, geadas leves e seca. O seu melhor desenvolvmento, no entanto, é obtdo em áreas onde chove de 600 a.700 mm suortando bem éocas curtas de estagem. É uma lanta que refere nsolação dreta, erdendo as folhas na sombra e com geadas leves, rebrotando, no entanto, logo aós a sua ocorrênca. (SEIFFERT e THIAGO, 983). Drumond (00), afrma que o crescmento da leucena é uma eséce de rádo crescmento, chegando a crescer até 3 metros de altura no rmero ano, e com grande caacdade de regeneração. Porém, Seffert e Thago (983), relatam que o crescmento da leucena nos três rmeros meses é bastante lento e o seu estabelecmento é or semeadura dreta, devendo ser semeada no níco do eríodo chuvoso (outubro/novembro). O esaçamento e a densdade de semeadura varam de acordo com o objetvo da utlzação. Como a leucena é uma lanta bastante erseguda or formgas, cuns, lagartas e herbívoros slvestres, a fase que decorre entre a semeadura e os rmeros 90 das é bastante delcada, exgndo, em nosso meo, freqüente relantos (SEIFFERT e THIAGO, 983).

18 7 Para controle de nvasoras, torna-se necessára a realzação de 3 ou mas canas, até que as lantas atnjam metro de altura, quando terão rádo crescmento, cobrndo o terreno. Em áreas onde o lanto dreto torna-se dfcultado devdo às ragas, é ossível efetuar o lanto, usando-se mudas revamente desenvolvdas em sacos lástcos com a kg de solo (SEIFFERT e THIAGO, 983). Com este sstema odem ser dsensados cudados esecas às mudas na sua fase ncal e, quando aresentarem orte de 5 a 0 cm, serem levadas ao camo já em condções de resstrem ao ataque das ragas, dmnundo a necessdade de relantos. (SEIFFERT e THIAGO, 983). Souza (003) em seu exermento, afrmou que as leucenas atngram sua altura máxma, em 8 anos de esqusa. O mesmo autor observou que, em todos os tratamentos alcados, as árvores cresceram radamente nos rmeros anos, atngndo em méda 60% do seu crescmento máxmo nos rmeros anos e 40% nos outros 6 anos. A leucena é uma lanta de crescmento ncal lento, recomendando-se seu lanto or mudas. Assm, no sem-árdo do Nordeste, onde o roblema é agravado devdo ao ouco desenvolvmento da lanta na estação seca, quando do lanto dreto or sementes, a mlantação de áreas de leucena or meo de mudas é mas recomendável ara ráda obtenção de estandes unformes e vgorosos (TELES, et al., 000) ctando (SOUZA, 990; NASCIMENTO, 98; XAVIER, 989). Nas condções do sem-árdo do Nordeste braslero, a leucena não tem aresentado roblemas com doenças que lmtem o seu cultvo. No sem-árdo do Nordeste braslero, o comortamento slvcultural da leucena, destaca-se em relação a outras eséces cultvadas, rncalmente às natvas, em esecal quando se consderam a densdade da madera, rendmento gravmétrco de carbonzação, teores de carbono fxo e cnza aresentado elas eséces (DRUMOND, 00).

19 8. CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS FLORESTAIS O síto ode ser consderado sob dos ontos de vsta: como uma undade geográfca unforme, caracterzada or uma certa combnação estável dos fatores do meo e na qual se ode eserar o desenvolvmento de uma cobertura vegetal mas ou menos homogênea (SPURR e BARNES, 980); ou como a caacdade rodutva de uma dada área florestal, determnada ela ação e nteração de fatores do meo e nfluencadas elas rátcas de manejo florestal (BARROS, 974). No entanto Klan (984), ctado or Scolforo (99), aontou que esses concetos são comlementares e que uma classfcação de síto, do onto de vsta ecológco, ode e deve receder à determnação da caacdade rodutva desses locas. A rncío ode ser relatvamente smles e fácl enumerar fatores do ambente onde se desenvolve e o crescmento das árvores. Entretanto, ode ser dfícl entender e avalar o somatóro de nterações entre esses fatores e seus efetos sobre o crescmento da floresta, no comlexo denomnado síto. Para estudo e comreensão, os fatores do meo odem ser dvddos em categoras amlas, envolvendo clma (radação, temeratura, umdade relatva do ar, rectação, vento etc.), toografa (fsografa, exosção, nclnação etc.), solo (textura, estrutura, regme térmco e hídrco, mneras, H, matéra orgânca etc.), fatores bótcos (lantas, anmas, nsetos, fungos) e antrócos. As nter-relações entre esses fatores resultam em recursos dretamente dsoníves ara o crescmento das arvores, como luz, calor, água, fatores químcos (CO, O, fertldade, comostos aleloátcos etc.) e fatores mecâncos (danos causados elo fogo, geada, anmas, atvdades mactantes, manejo florestal etc.), (SPURR e BARNES, 980). A classfcação de uma floresta em relação à sua rodutvdade é de grande mortânca, os a rodutvdade do síto está relaconada com dferentes resostas de certas culturas, que nfluem dretamente sobre a vabldade de emreendmentos florestas; com as esqusas ecológcas, vsando a estudos de lumnosdade, bomassa e exortação de nutrentes dos rodutos em dferentes dades; na adoção de técncas de manejo e conservação do solo e no lanejamento da rodução or meo da dade ótma e econômca de corte (TONINI et al., 00). Nesse contexto, o centsta florestal dedca-se ao segmento floresta, que é aenas uma arte do ecossstema e tem como objetvo ntegrar todos os fatores do

20 9 síto ara roduzr uma estmatva da qualdade do síto florestal, buscando arâmetros de crescmento na róra vegetação, vsto que os ecossstemas funconam como um comlexo cclo de energa, marcado or erdas e ganhos. Para Schneder (993), os rncas objetvos da avalação da qualdade de sítos são: a) as estmatvas do rendmento global dos ovoamentos; b) o lanejamento e execução de trabalhos de esqusa como, or exemlo, os desbastes, que são cortes ntermedáros; c) a rogramação e execução dos trabalhos de manutenção (lmezas) das lantas exstentes; d) a extensão da classfcação da qualdade de sto em áreas a serem lantadas ara seleção adequada das eséces..3 MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO SITIO Com relação ao meo físco, é de grande mortânca ara o manejo e lanejamento florestal estmar e nventarar a caacdade rodutva do sto, razão ela qual é recomendável à exstênca de métodos alternatvos ara classfcar e maear os sítos. Segundo Lesch et al. (983), a classfcação de qualquer objeto tem or fnaldade ordenar os conhecmentos a seu reseto de manera smles e recsas. Objetos guas ou semelhantes em suas característcas e roredades são agruados nas mesmas classes. Exstem váras alternatvas ara efetuar a classfcação da rodutvdade dos locas odendo-se ctar os fatores edáfcos, fatores clmátcos, fatores fsográfcos, a vegetação rastera, multfatoral de síto, regstro hstórco e elementos dendrométrcos (volume, área basal e altura). A estmatva da qualdade florestal ode ser feta de dos camnhos: rmero, consderando uma área ou localdade que smlesmente suorta árvores em crescmento sem consderar dretamente as característcas de síto (métodos dretos) e, segundo, consderando a caacdade da área ou localdade em sustentar o crescmento, em que característcas do síto como clma, solo e vegetação são consderados (métodos ndretos) (TONINI et al., 000). Para Clutter et al. (983), os métodos ara redzer o crescmento de florestas odem ser classfcados em ndretos e dretos. Os métodos ndretos avalam a qualdade do síto a artr de atrbutos do ambente, levando-se em consderação característcas como clma, solo e vegetação. Os métodos dretos utlzam-se

21 0 bascamente de ndcadores na róra vegetação, que refletem as nterações de todos esses fatores de síto. Os métodos ndretos odem ser dvddos em: quanttatvos, também conhecdo como analse fator-síto ou solo, e qualtatvos, que envolvem a dvsão das terras em undades com característcas, otencal de rodução e de uso unformes (SCHÖNAU, 987). De acordo com Carmean (975), os métodos dretos avalam a caacdade rodutva em termos do crescmento das árvores em altura, área basal, volume, bomassa. Os rncas são: o método da curva-gua, o método das tendêncas correlaconadas e o método do índce de síto relmnar ( a ror ), sendo o índce de síto o ndcador mas usado ara exressar a caacdade rodutva, que é uma exressão da qualdade do síto baseada na altura das árvores domnantes e codomnantes em uma determnada dade-índce. Na lteratura, observa-se o método de índce de síto (basea-se na altura méda das árvores domnantes na dade de referênca) como o mas unversalmente utlzado ara defnr a otencaldade dos sítos florestas e assm o será até que métodos que conjuguem a soma de fatores ambentas ossam ser traduzdos de forma numérca e acessível aos usuáros do setor. (CUNHA NETO et al, 996). Selle et al. (994) relata que, devdo às árvores aresentarem taxas de crescmento dferencadas ao longo do temo, varando de acordo com o ambente e ntervenções humanas, é ossível construr os fundamentos matemátcos ara estmar o crescmento das árvores em determnado síto. Esta descrção do crescmento ode ser feta, em geral, com uma função arorada, emregando técncas de regressão múltla ou não lnear. No entanto, quando se exressa o crescmento, or meo de funções matemátcas, é de vtal mortânca analsar como é a forma de crescmento de árvores de locas dferentes, ou seja, se elas crescem segundo o mesmo adrão ou não. A ocorrênca de dferencação no crescmento da altura em dferentes sítos, ara uma mesma eséce, é denomnada olmorfsmo entre as formas de crescmento, mostrando a necessdade de ajustar funções ndvduas ara estes locas obtendo, com sso, maor recsão na descrção dos sítos. (SELLE et al., 994). A classfcação das roredades florestas quanto aos ossíves níves de rodutvdade de grande mortânca, os da maor ou menor rodutvdade do síto

22 deendem: a dmensão dos rodutos advndos da floresta nas váras dades; a vabldade ou não de rojetos florestas; as dferentes resostas de certas culturas florestas; a dentfcação do otencal de rodutvdade da roredade florestal, além de fornecer referênca ara dagnóstco e rescrção do manejo e conservação do solo. (SCOLFORO, 993) Em síntese a estmatva do índce de síto assm como o maeamento dos sítos clarfca as ossbldades e rscos ara o manejo de florestas, servndo como base ara lanejamento de curto e longo razo, seja local ou regonal. (SCOLFORO, 99). Quanto ao estudo dos sítos florestas ode-se dzer que, em nosso País, oucos são os estudos ertnentes a esta área e aenas algumas emresas ossuem suas florestas maeadas, em termos de caacdade de rodução. A determnação da rodutvdade florestal é um recurso básco quando o objetvo é dsor e alcar um sstema ntegrado de manejo vsando à raconalzação e otmzação do uso dos recursos florestas (SELLE et al., 994). Na esqusa de síto, o maor roblema em classfcação é que a sua qualdade não é constante. Ela vara de acordo com a eséce florestal, genóto, rearo, fertlzação do solo e outros fatores que nfluencam dretamente o crescmento como rectação, comactação e erosão do solo, ncdêncas de doenças, danos causados or nsetos, fungos etc (SCHÖNAU, 987). Também há uma tendênca de se dscutr os dversos fatores do meo searadamente, o que afeta de forma artcular e defnda o crescmento da árvore. Os fatores ndvduas do meo não são forças soladas que oeram sobre as lantas, mas sm nfluêncas nterdeendentes, que devem ser consderadas em últma análse (SPURR e BARNES, 980). Johnston et al. (977), afrmaram que o rncal roblema na classfcação de sítos está em encontrar fatores que sejam bons índces de crescmento e que anda sejam deas ara mas de uma eséce. Para Gerdng e Schlatter (995), nos estudos de classfcação de sítos, devese analsar a deendênca da rodutvdade em função de um conjunto de varáves de sto de dstnta natureza ara destacar as mas sgnfcatvas (ou relevantes) e, ara uma melhor nterretação dos resultados é convenente agruar tas varáves em conjuntos que caracterzem determnadas condções de sto, sendo esses gruos de varáves denomnados de fatores de sto.

23 Portanto, na avalação da qualdade do sto, os enfoques mas holístcos envolvendo múltlos fatores smultaneamente como clma, solo, relevo, vegetação, geologa e outros, odem fornecer melhores resultados, do que os enfoques reduconstas. Isto justfca o emrego de técncas de análse multvarada..4 USO DA ESTATÍSTICA MULTIVARIADA EM CLASSIFICAÇÃO DE SÍTIOS O uso de técncas de estatístca multvarada, gerando uma classfcação de sítos, ode ser adequado, os avala smultaneamente um grande número de varáves, dentfcando aquelas com real oder de dscrmnação dos sítos e ermtndo a comreensão dos relaconamentos entre as varáves e as classes de qualdade de síto (WILLIAMS, 983; HARDING et al., 985; LAAR, 987; BURTON et al., 99; ROWE, 99; FINCHER e SMITH, 994). Segundo Burton et al. (99), os resultados dos métodos multvarados são comaráves aos métodos mas tradconas de classfcação de sítos, com a vantagem de admtrem múltlas comarações de város locas, usando uma extensa gama de dados. Eles afrmaram anda que a análse estatístca multvarada tenha sdo usada na esqusa de síto com três objetvos báscos (BURTON et al., 99): Ordenamento, com o roósto de determnar a nfluênca de város fatores do meo na comosção e na rodutvdade florestal; Agruamento com a fnaldade de classfcação, utlzados em rescrções de manejos; Estabelecmento de um modelo com esaço dmensonal mas reduzdo, arcmonoso, mas que efetvamente descreva as dferenças observadas entre os gruos. Entre as técncas multvaradas mas utlzadas em classfcação de sto na lteratura são: análse de comonentes rncas, fatoral, agruamento e dscrmnante. McBoyle (973), medante a análse de comonentes rncas, usou 0 varáves clmátcas que forneceram três fatores que exlcaram, juntas, 86,7% da varânca total, sendo esta classfcação consderada útl em termos descrtvos e na avalação de otencaldades, e surgda com o desenvolvmento de softwares arorados, em classfcações na Austrála.

24 3 Om et al. (979) romoveram uma classfcação em áreas homogêneas, tendo como objetvo o uso e manejo lanejado da terra, recorrendo a técncas multvaradas de análse fatoral, agruamento e dscrmnante. Pregtzer e Barnes (98) usaram a vegetação rastera como ndcadora de condções edáfcas (drenagem, textura e nível de fertldade) de ecossstemas, emregando análse de comonentes rncas e dscrmnante em Mchgan, no Canadá. Newnham (99) aresenta a analse de agruamento como alternatva usada ara agregar ovoamentos, quanto ao estoque de madera, defndo áreas geográfcas homogêneas em termos de comosção de eséces, volume/ha, dade etc. Nos últmos anos com a crescente demanda de acotes estatístcos comutaconas mas refnados, tem aumentado de um modo geral, o número de trabalhos ublcados no Brasl usando as técncas multvaradas. Ferrera e Souza (997) descrevem as otencaldades do uso das técncas multvaradas ara fns de manejo florestal, utlzando a análse fatoral, comonentes rncas, dscrmnante, agruamento, entre outros. Laven (98) emregou a análse de agruamento, análse de comonentes rncas e análse dscrmnante ara estabelecmento de homogenedade em estudos de sucessão florestal, num estudo que envolveu dados relaconados com a vegetação, ambente, bem como a combnações destes no Estado do Paraná. Queroz (984) estudou a oeraconaldade da análse fatoral aresentando os fundamentos teórcos do método da máxma verossmlhança, com a fnaldade de caracterzar em detalhes a estrutura de um ovoamento florestal trocal de mas de 5 ml hectares, localzado na Floresta Naconal do Taajós, na Regão Amazônca, o que tornou o método vável comutaconalmente, obtendo resultados satsfatóros. Asazú et al. (990) utlzaram à análse fatoral do to R, com rotação varmax e a análse de agruamento usando a dstânca eucldana como medda de smlardade na delmtação de 0 regões clmátcas homogêneas numa área-teste do Estado de Mnas Geras com dados de temeratura, umdade relatva e rectação. Martns (99) ajustou um modelo fatoral com 7 varáves, reduzndo ara três fatores ou índces, dados referentes ao clma e a alttude. O trabalho vsava subsdar estudos de ntrodução e manejo de eséces e rocedêncas florestas. O

25 4 nível de dssmlardade fo obtdo ela dstânca eucldana méda e uma verfcação fnal dos gruos (regões) or meo da análse dscrmnante, obtendo oto regões ecológcas no Estado do Esírto Santo. Braga (997) utlzou a análse dscrmnante usando o Método Stewse e a Dstânca Generalzada de Mahalanobs ara dentfcar característcas ambentas que determnam e searam três classes de qualdade de sto, vsando áreas ara lanto de florestas comercas com eucaltos (Eucalytus grands), em Mnas Geras. Scheeren e Fnger (998) estudaram o efeto dos nutrentes do solo e da coa no crescmento de um ovoamento lantado de Araucara angustfola (Bert.) O. Ktze. na Floresta Naconal de Canela, no Estado do Ro Grande do Sul. Por meo da Análse Fatoral, elo método das Comonentes Prncas, reduzu-se a dmensão da matrz de 54 varáves (altura domnante, teores de nutrentes do solo e das acículas) ara nove fatores comuns, não observáves, que exlcam 97% da varânca total. Observou-se a exstênca de varação do efeto das varáves químcas no crescmento em altura em dferentes locas, ara a eséce estudada. Andrade et al. (999, 000) romoveram uma classfcação ecológca no Estado da Paraíba, defnndo 0 sub-regões a artr de varáves clmátcas e boedológcas, no uso de técncas multvaradas de análse fatoral, de agruamento e dscrmnante. Gerhardt et al. (00) estudaram a nfluênca dos fatores físcos e morfológcos do solo e da qualdade de nutrentes da seralhera, na classfcação de sítos em um ovoamento de Araucara angustfóla (Bert.) O. Ktze no Ro Grande do Sul. Para sto usou a análse de agruamento, classfcando em três gruos dstntos e em seguda uma análse dscrmnante comrovando a exstênca dos gruos revamente obtdos, ao nível de sgnfcânca de 0,0.

26 5.5 A ANÁLISE FATORIAL.5. Defnção do Modelo Análse Fatoral Res (997) defne a análse fatoral como "um conjunto de técncas estatístcas cujo objetvo é reresentar ou descrever um número de varáves ncas a artr de um menor número de varáves hotétcas". Trata-se de uma técnca estatístca multvarada que, a artr da estrutura de deendênca exstente entre as varáves de nteresse (em geral reresentada elas correlações ou covarâncas entre essas varáves), ermte a cração de um conjunto menor de varáves (varáves latentes, ou fatores) obtdas como função das varáves orgnas. Além dsso, é ossível saber o quanto cada fator está assocado a cada varável e o quanto o conjunto de fatores exlca da varabldade geral dos dados orgnas..5. O Modelo Matemátco Sendo o vetor aleatóro observável X, com comonentes, meda µ e covarânca Σ, o Modelo Fatoral ostula que X é lnearmente deendente de algumas varáves aleatóras não observáves F, F,..., F m, chamadas fatores comuns (m ), e fontes de varação ε, ε,..., ε, chamadas erros ou fatores esecífcos. De acordo com Cooley e Lohnes (97), em artcular, o Modelo de Analse Fatoral é dado or: ou anda, em que: ( X ( X ( X X ( ) = µ ( ) + L( m) F( m ) + ε ( ) µ ) = l µ ) = l M µ ) = l F F F + l + l + l F F F + K + l + K + l m + K + l ( X µ) é um vetor de desvos ( x ) de elementos X µ ), =, K,. F é o j-ésmo fator comum ( j =, K, m) j m F m m F m F + ε m + ε + ε ( () ()

27 6 l j o carregamento da -ésma varável no j-ésmo fator comum, também chamada de carga fatoral (em nglês, loadngs). ε é o -ésmo fator esecífco (ou a arte aleatóra), que não é comum às restantes varáves. Sob o modelo () é necessáro fazer as seguntes suosções sobre os vetores aleatóros F e ε : a) F e ε são ndeendentes; b) E ( F) = 0 e Cov ( F) = I m, em que I m é a matrz dentdade de ordem m; c) E ( ε ) = 0 e Cov (ε ) = Ψ, sendo Ψ é uma matrz dagonal com varânca esecífca ψ ( =, K, ) na dagonal rncal. Os fatores comuns são ndeendentes uns dos outros e tem valor médo nulo e varânca um; os fatores esecífcos são ndeendentes entre s e dos fatores comuns, tendo méda zero e varânca ψ esecífca de cada varável Alcando as suosções acma, teremos os seguntes resultados: X. ) Cov ( F, ε ) = 0. m ) Cov( X, X K ) = l jl kj = l l k + l l k + K + l ml km. j= Cov( X, F j ) ) Cov( X, F j ) = l j, logo Corr( X, F j ) = = l j. Var( X ) Var( F ) j As cargas fatoras l j são as covarâncas meddas entre as varáves observadas e os fatores comuns. No caso do fator comum é exresso ela correlação entre o fator e cada varável observada, sendo adronzado com méda zero e varânca um. Uma vez que a análse fatoral tem como objetvo a exlcação das covarâncas em termos das varáves ncas, convém exressar essas covarâncas em termos das cargas fatoras e das varâncas esecífcas, ou seja: Σ = Cov ( X ) = Cov( L F + ε ) = L Cov( F) L + Cov( ε ) = LL + Ψ, que é uma alternatva de exressar o modelo de análse fatoral, sendo usado na estmatva de seus arâmetros. Um resultado mortante é que, se Ψ satsfaz a

28 7 relação Σ = L L + Ψ, então há nfntas matrzes que também satsfazem esta relação. Isto ode ser verfcado, consderando uma matrz ortogonal T qualquer * ( T T = T T = I ) e seja uma transformação L = LT, logo: * * L L + Ψ = ( LT )( LT ) + Ψ = LTTL + Ψ = LL + Ψ = Σ Sobre o modelo de análse fatoral ortogonal, o número de cargas fatoras estmados é ( x m), o número de varâncas esecfcas é, que é o número de varáves; ou seja, o total de arâmetros estmados do modelo é (m + ), sendo m o número de fatores comuns. Quando m for bem menor que (m < ), o modelo ode ser usado, desde que exsta a matrz fatorada Σ, tal que Σ = L L + Ψ. Quando m =, a matrz ode ser reroduzda or Σ = L L, onde Ψ é uma matrz zero, usada na extração dos fatores or comonentes rncas. Quando m for muto menor que, a matrz Σ não oderá ser escrta como Σ = L L + Ψ ; neste caso, as estmatvas obtdas oderão ser nconsstentes ara a varânca dos fatores comuns e dos fatores esecífcos..5.3 As Comunaldades e Esecfcdades Podemos reescrever o modelo de análse fatoral ortogonal em (), com X adronzados de méda zero e varânca um dado or: X m = l j Fj + ε, =, K, (3) j= Obtemos a varânca do modelo, que é dada or: m m m Var X = Var j F j + ε = j + Var ε = ( ) l l ( ) l j + ψ (4) j= j= j= o qual teremos: Var( X ) = σ = h + ψ, =, K,. Isto é, a matrz de covarânca é comosta em artes: a orção da varânca da varável aleatóra comunaldade, denotada or X advnda como contrbução dos m fatores comuns, a h e a orção da varânca desta varável atrbuída ao fator esecfco ε, a esecfcdade ou varânca esecfca, denotada or ψ. Sgnfca que as varáves mas exlcadas são as que aresentam valores altos ara as cargas fatoras, e ambos varam de - a.

29 8 Como as varáves são adronzadas, a exressão (4) resulta em m ψ = l, ou anda na forma matrcal (ANDERSON, 984): j= j Ψ = LL = dag( ψ, K, ψ ), sendo L l l L l m l l L l m { =, a matrz M O M l l L l m = lj } m xm das cargas fatoras..5.4 Métodos de Estmação dos Fatores O Modelo Fatoral rocura reresentar adequadamente os dados com um equeno número de fatores não-observáves. A matrz de covarânca S é um estmador da matrz oulaconal Σ desconhecda, assm como a matrz de correlação R é um estmador de ρ. Se Σ desva sgnfcatvamente de uma matrz dagonal, então o modelo fatoral ode ser usado e o roblema ncal é a estmação das cargas fatoras l j e varâncas esecfcas ψ, conforme Johnson e Wchern (998). O método de estmação dos fatores or comonentes rncas usando a matrz de correlação R é aresentado neste trabalho, devdo a sua ráda convergênca e de smles oeraconalzação (FERREIRA, 996). Meyer e Braga (999) ctam que, quando o roblema for a multcolneardade entre varáves, ou quando o objetvo for a classfcação or ntermédo da cração de um índce, este método é o mas ndcado. Outro método bastante conhecdo ara a obtenção dos fatores, ctado anterormente, é o da máxma verossmlhança, em que, em sua versão usual, suõe que as varáves envolvdas tenham dstrbução normal. Esse método, em geral, não é ndcado ara os casos em que a suosção de normaldade das varáves envolvdas não esteja satsfeta.

30 9.5.5 Extração dos Fatores or Comonentes Prncas A rgor, a análse fatoral (AF) e a análse de comonentes rncas (ACP) são técncas multvaradas dstntas e com objetvos dferentes. A ACP, é uma técnca de transformação de varáves, no qual a artr de um conjunto de varáves ou meddas de nteresse, cra-se um novo conjunto de varáves ( comonentes rncas), de tal modo que a rmera comonente seja aquela com maor varânca ossível dentre todas as ossíves combnações lneares das varáves orgnas, e os demas comonentes são ordenados em termos de sua varabldade. A análse fatoral aenas utlza o método numérco das comonentes rncas ara a obtenção dos fatores, tomando-se m =. O método de extração de fatores ncas através do modelo geral da análse or comonentes rncas é dado or: Y = j= a j X, =, K, (5) em que X, X,, X K são as varáves meddas e correlaconadas entre s, Y, Y, K, Y n são varáves não-correlaconadas que desgnam as comonentes rncas, a j são os coefcentes onderados das varáves com cada comonente, de forma a exlcar a máxma varabldade exstente nos dados. Usando uma transformação ortogonal em (5), escrevemos as varáves X como função das comonentes normalzadas, conforme Manly (997), ou seja: sendo X X M X = a = a = a Z Z Z + a + a + a Z Z Z + L+ a + L+ a + L+ a Z o -ésmo valor adronzado da varável X. Como no modelo fatoral, aenas m das comonentes rncas são retdos, o modelo (6) fca: X X M X = a = a = a Z Z Z + a + a + a Z Z Z + L+ a + L+ a + L+ a Z m m m Z Z Z Z Z + ε + ε + ε (6) (7)

31 30 no qual ε é a combnação lnear das comonentes rncas, tomados de Z m+ a Z. Para obtermos a escala das comonentes rncas com varânca untára em (7), Z, Z,, Z K m deve ser dvddo elo desvo adrão, λ, a raz quadrada do autovalor corresondente a matrz R. Neste caso: X X M X = = = λ a λ a λ a Z Z Z λ a λ a λ a Z Z Z j + L + + L + + L + λ a m λ a m m m λ a Sendo as cargas fatoras dadas or l = λ a, e F j m m Z Z Z + ε + ε + ε Z =, o modelo λ (8) fatoral (8) ode ser escrto como sstema de equações, dado or: X X M X = l = l = l F + l F + l F + l F F F + L+ l + L+ l m + L+ l F m m m F m F + ε m + ε + ε (9) ou smlesmente, X m = l j F j + ε, =, K,, como descrto anterormente. j=.5.6 A Escolha do Número de Fatores A escolha do número de fatores é uma das tarefas mas mortantes de uma Análse Fatoral. Har et al. (995) dscute que, se o esqusador ota or um número muto reduzdo, ele ode não dentfcar estruturas mortantes exstentes nos dados e, or outro lado, se o número é excessvo, ele ode vr a ter roblemas de nterretabldade dos fatores. Barroso (003) cta alguns crtéros como onto de artda ara uma solução fnal: Crtéro de Kaser Esse crtéro, desenvolvdo or Kaser (958), também conhecdo como crtéro da raz latente, determna que o número de fatores m deve ser gual ao número de autovalores maores ou guas à méda das varâncas das varáves analsadas. Na stuação em que a AF é feto sobre a matrz de correlação,

32 3 com varáves adronzadas, esse crtéro corresonde à exclusão de fatores com autovalores nferores a um, ou seja: = λ λ = = = traço( R) Este crtéro fo roosto ela rmera vez or Guttmann, em 954. Kaser aresentou boas razões ara se confrmar à confabldade do crtéro, mostrando que funcona muto bem na rátca. Crtéro da orcentagem da varânca exlcada Os fatores são adotados até atngr o nível ré-determnado do ercentual da varânca exlcada. Por exemlo, estulando um nível de exlcação de 70% da varabldade total dos dados, or esse crtéro, os fatores que não acumulem um grau de exlcação gual ao valor reestabelecdo, serão descartados. Crtéro "scree test" O número ótmo de fatores é obtdo quando a varação da exlcação entre fatores consecutvos assa a ser equena. Isso orque o rmero autovalor dfere do segundo, que dfere do tercero, e assm or dante. O gráfco scree lot é um gráfco reresentando os autovalores na ordenada e na abscssa o número da resectva comonente (os fatores), como na Fgura. Fgura : Gráfco Scree Plot dos Autovalores do Modelo em Função do Número de Fatores Métodos nferencas Outros métodos foram desenvolvdos ara os casos em que as varáves orgnas seguem uma dstrbução normal. Esses métodos consstem no desenvolvmento de testes estatístcos que se alcerçam na suosção de normaldade.

33 3 Dentre esses testes destacamos o de Bartlett (JOHNSON e WICHERN, 998) que verfca a adequabldade do modelo de Análse Fatoral estmado elo método da máxma verossmlhança ara reresentar a estrutura de deendênca dos dados..5.7 A Rotação dos Fatores Os carregamentos fatoras estão sujetos a uma rotação de fatores sem alteração das comunaldades e varâncas esecífcas. O objetvo rncal da rotação é uma melhor nterretação e, consequentemente, uma vsão mas clara dos agruamentos das varáves nos fatores. Bascamente, os carregamentos serão multlcados or uma matrz ortogonal T sem rejudcar a rerodução da matrz de covarânca em Σ = L L + Ψ (FURTADO et al., 003). Ou seja, ara que os m fatores ortogonas stuados no esaço -dmensonal sejam mas faclmente entenddos, é necessáro que estejam em tal osção de modo que as rojeções de cada varável sobre o exo fatoral stuem-se melhor ossível, seja junto à extremdade, seja junto à orgem. Em outras alavras, haverá necessdade de um crtéro de maxmzação da varânca dos carregamentos sobre os fatores, o que consegudo ela rotação dos exos fatoras. Conforme Manly (997), a rotação dos fatores ode ser ortogonal ou oblqua. Na rotação ortogonal, os novos fatores são não-correlaconados entre s e os exos dos fatores são erendculares, rotados or um ângulo de rotação φ. Na rotação oblíqua, os exos são não erendculares e os novos fatores são correlaconados, ou seja, Cov( F * ) = Q IQ = Q Q I, sendo Q é uma matrz oblqua * e F = Q F. As rncas rotações mas usadas são (SPSS, 999): Varmax: é um método de rotação ortogonal mas usado que mnmza o número de varáves que cada agruamento terá, smlfcando a nterretação dos fatores. Quartmax (ortogonal): é um método que mnmza o número de fatores necessáros ara exlcar cada varável e smlfca a nterretação das varáves obtdas. Equamax (ortogonal): é também um método que busca uma combnação dos outros (varmax e quartmax). O número de varáves obtdo terá carga fatoral maor e o número de fatores será mnmzado.

34 33 Drect Oblmn: este método, dferentemente dos três anterores, é oblíquo (não ortogonal). Quando certo valor δ (delta) assume o valor zero (default), a solução torna-se mas oblíqua. Tomando-se delta mas negatvo, os fatores fcam menos oblíquos. Ignorando-se o default delta de zero, deve-se usar um número menor ou gual a 0,8. Promax: é também um método oblíquo de rotação, o qual ossblta os fatores correlatos, odendo ser calculado mas radamente que a rotação drect oblmn. Assm ele é usado ara grandes gruos de dados, tomando-se certo valor κ (kaa), de valor quatro na maora dos casos. Seja qual for a rotação a ser usada, uma carga fatoral róxmo de zero sgnfca que X não é fortemente correlaconada ao fator F j, enquanto que um valor l j erto de um (ostvo ou negatvo) revela que a varável X tem forte correlação com o fator j (MANLY, 997). O método de rotação freqüentemente usado na lteratura é a rotação ortogonal varmax. Basea-se na suosção de que a nterretabldade do fator j ossa ser meddo ela varânca das cargas fatoras ao quadrado, ou seja, a varânca de l j, l j, K, l j. Se esta varânca for alta, os valores de l j tendem a serem róxmas de zero ou róxmas de um (MANLY, 997). Kaser (958) defnu o crtéro de rotação varmax escolhendo uma transformação ortogonal T, que dá um valor V tão grande quanto ossível, ou seja: V = m * 4 * j l j = = = j l (0) sendo * l j os coefcentes rotaconados dados or * l j = l h j com h m = ( ψ ) / = l, =, K,. j= j Aós a transformação ortogonal * L = LT *, as cargas fatoras l j são multlcadas or ĥ de modo que as comunaldades fquem nalteradas. Kaser modfcou mas tarde este rocedmento ela normalzação das cargas fatoras antes de maxmzar as varâncas de seus quadrados, aresentando

35 34 melhores resultados. Todava, a rotação ode ser usada com ou sem o crtéro de normalzação de Kaser (MANLY, 997). O rocesso comutaconal ara obter o ângulo de rotação φ, na rotação varmax, com cargas normalzadas l * r e l * s nos ares de fatores r e s (s > r), e varáves do modelo, deve satsfazer a relação (FERREIRA, 996): ( l s l r ) l rl s ( l s l r ) l rl s = = = tg( φ ) = () [ ( l s l r ) (l rl s ) ] ( l s l r ) l rl s = = = o que é equvalente à: D AB tg(4φ ) = () C ( A B ) A = B = u = v =, sendo C = ( u v = u = l l, r s, sendo v = l rl s, ) e D = = u v, Conforme Harman (976), a escolha do quadrante é desgnada elos snas do numerador e denomnador de (), o qual esecfca na Tabela o quadrante de 4φ em função dos snas. Tabela : Quadrante do ângulo 4φ em função dos snas do numerador e denomnador de () Snal do Denomnador Snal do Numerador + (ostvo) - (negatvo) + (ostvo) 0 4φ < φ < (negatvo) φ < φ < Como solução teratva tem-se os seguntes rocedmentos: obtendo o ângulo de rotação φ gera o rmero e segundo fatores rotaconados, sendo * L = { j} m l no qual * L = LT, onde T é a matrz ortogonal de ordem (m x m). Em seguda, o novo

36 35 rmero fator é rotado com o tercero fator orgnal e assm or dante, até que os m ( m ) / ares de rotações tenham sdo executados. A seqüênca de rotações é reetda até que todos os ângulos sejam menores que o crtéro de convergênca esecfcado dentro de um cclo. Harman (976) mostra que a teração termna quando seqüênca da teração. V 5 ( ) V( ) 0, no qual o índce () ndca a.4.8 Testes de Adequabldade do Modelo Esses testes ndcam qual é o nível de confança que se ode eserar dos dados quando seu tratamento se elo método multvarado de análse fatoral seja emregado com sucesso (HAIR et al, 988). No resente trabalho são aresentados dos testes, vsto que fo utlzado o método das comonentes rncas: o Teste KMO e o Teste de Esfercdade de Bartlett Teste KMO O Teste Kaser-Meyer-Olkn (KMO) é uma estatístca que ndca a roorção da varânca dos dados que ode ser consderada comum a todas as varáves, ou seja, que ode ser atrbuída a um fator comum, então: quanto mas róxmo de um mas adequado é a amostra à alcação da análse fatoral. j j KMO = r + v j r j j j, sendo 0 KMO (3) Se KMO 0, o método da Análse Fatoral é nadequado (que as correlações smles entre as varáves são equenas). Se KMO, o método de Análse Fatoral é erfetamente adequado ara o tratamento dos dados (as correlações arcas entre as varáves são equenas). Os valores r j e v j são os (, j)-ésmos elementos das matrzes R e V, resectvamente, sendo a matrz V dada or: V, em que : ( = UR U U = dagr )

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

5945851-1 Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 6. A Adaline

5945851-1 Psicologia Conexionista Antonio Roque Aula 6. A Adaline 594585- Pscologa Conexonsta Antono Roque Aula 6 A Adalne Poucos meses aós a ublcação do teorema da convergênca do Percetron or Rosenblatt, os engenheros da Unversdade de Stanford Bernard Wdrow (99 ) e

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

MÉTODO DE RESSECÇÃO APLICADO NA DETERMINAÇÃO DE COORDENADAS NO MONITORAMENTO DE PONTOS

MÉTODO DE RESSECÇÃO APLICADO NA DETERMINAÇÃO DE COORDENADAS NO MONITORAMENTO DE PONTOS III Smóso raslero de êncas Geodéscas e Tecnologas da Geonformação Recfe - E, 7-30 de Julho de 010. 001-005 MÉTODO DE RESSEÇÃO LIDO N DETERMINÇÃO DE OORDENDS NO MONITORMENTO DE ONTOS FINI D.. MIRND LUÍS.

Leia mais

FUNDAMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA

FUNDAMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA Lus Vlanova * FUNDMENOS D PROGRMÇÃO SEMFÓRIC resentação Este artgo detalha os rmeros assos da teora de cálculo da rogramação semafórca de um semáforo solado, deduzndo as equações báscas do temo de cclo

Leia mais

NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA CE076

NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA CE076 5. COMPONENTES PRINCIPAIS 5. Introdução A análse de Comonentes Prncas está relaconada com a exlcação da estrutura de covarânca or meo de oucas combnações lneares das varáves orgnas em estudo, ou sea, rocura

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

Análise Fatorial F 1 F 2

Análise Fatorial F 1 F 2 Análse Fatoral Análse Fatoral: A Análse Fatoral tem como prncpal objetvo descrever um conjunto de varáves orgnas através da cração de um número menor de varáves (fatores). Os fatores são varáves hpotétcas

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFMG VESTIBULAR 2011 2 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFMG VESTIBULAR 2011 2 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UFMG VESTIBULAR 0 a Fase Profa Mara Antôna Gouvea PROVA A QUESTÃO 0 Consdere as retas r, s e t de equações, resectvamente, y x, y x e x 7 y TRACE, no lano cartesano abaxo, os gráfcos

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

SINTONIA DE CONTROLADORES P.I.D. João Lourenço Realizado em Janeiro de 96 e revisto em Janeiro de 97

SINTONIA DE CONTROLADORES P.I.D. João Lourenço Realizado em Janeiro de 96 e revisto em Janeiro de 97 SINTONIA DE CONTROLADORES P.I.D. João Lourenço Realzado em Janero de 96 e revsto em Janero de 97 O resente texto retende, ncalmente, dar a conhecer quas as característcas rncas das váras acções de controlo,

Leia mais

Uso da análise de componentes principais para a criação de clusters como mecanismo de diversificação de carteira de ativos do setor agroindustrial

Uso da análise de componentes principais para a criação de clusters como mecanismo de diversificação de carteira de ativos do setor agroindustrial USO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS PARA A CRIAÇÃO DE CLUSTERS COMO MECANISMO DE DIVERSIFICAÇÃO DE CARTEIRA DE ATIVOS DO SETOR AGROINDUSTRIAL LUIZ FERNANDO OHARA KAMOGAWA; RICARDO MENDONÇA FONSECA;

Leia mais

LENTES ESFÉRICAS I) TIPOS DE LENTES III) COMPORTAMENTO ÓPTICO. Lentes de bordos delgados: Lentes de bordos espessos:

LENTES ESFÉRICAS I) TIPOS DE LENTES III) COMPORTAMENTO ÓPTICO. Lentes de bordos delgados: Lentes de bordos espessos: LENTES ESFÉRICAS I) TIPOS DE LENTES III) COMPORTAMENTO ÓPTICO Lentes de bordos delgados: Lentes de bordos esessos: Sendo n = índce de reração do meo e n = índce de reração da lente Lentes Convergentes:

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

Despacho Económico-Ambiental de Sistemas de Energia Termoeléctricos Inseridos no Mercado de Carbono

Despacho Económico-Ambiental de Sistemas de Energia Termoeléctricos Inseridos no Mercado de Carbono Desacho Económco-Ambental de Sstemas de Energa Termoeléctrcos Inserdos no Mercado de Carbono V.M.F. Mendes, J.P.S. Catalão, S.J.P.S. Marano e L.A.F.M. Ferrera Deartamento de Engenhara Electrotécnca e Automação

Leia mais

Portfelio Sharpe Três lideres

Portfelio Sharpe Três lideres Portfelo Share Três lderes Consderemos uma teora de ortfólo de alcatvos ara a cração de nstrumentos comlexos. este artgo, vamos mostrar como odemos crar uma cartera de comérco, mlementada utlzando tecnologas

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 03 DA UNICAMP-FASE. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO 37 A fgura abaxo exbe, em porcentagem, a prevsão da oferta de energa no Brasl em 030, segundo o Plano Naconal

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

Cap 3 Concorrência Perfeita e Análise de Bem Estar

Cap 3 Concorrência Perfeita e Análise de Bem Estar Nota: Este materal fo desenvolvdo elo rof. Roland Veras Saldanha Jr, e reresenta uma rmera versão de materal a ser transformado em lvro ddátco. Reservam-se os dretos autoras sobre o mesmo, mas comentáros

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasl, 1 a 4 de out de 003 Uso dos gráfcos de controle da regressão no processo de polução em uma nterseção snalzada Luz Delca Castllo Vllalobos

Leia mais

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica 1 a 5 de Agosto de 006 Belo Horzonte - MG Expressão da ncerteza de Medção para a Grandeza Energa Elétrca Eng. Carlos Alberto Montero Letão CEMG Dstrbução S.A caletao@cemg.com.br Eng. Sérgo Antôno dos Santos

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO i. Ars Longa, Vita Brevis. Hipócrates

ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO i. Ars Longa, Vita Brevis. Hipócrates Ars Longa Vta Brevs. Hócrates Resumo Gestão de estoques de rodutos estmatvas e metas de vendas aroração de custos e lucros em uma emresa do setor varesta são algumas das atvdades que devem estar dretamente

Leia mais

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010 Floranópols 200 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA NEBULOSIDADE E UMIDADE RELATIVA SOBRE A IRRADIAÇÃO SOLAR EM SUPERFÍCIE Eduardo Wede Luz * ; Nelson Jorge Schuch ; Fernando Ramos Martns 2 ; Marco Cecon

Leia mais

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica.

Análise do Retorno da Educação na Região Norte em 2007: Um Estudo à Luz da Regressão Quantílica. Análse do Retorno da Edcação na Regão Norte em 2007: Um Estdo à Lz da Regressão Qantílca. 1 Introdcão Almr Rogéro A. de Soza 1 Jâno Macel da Slva 2 Marnalva Cardoso Macel 3 O debate sobre o relaconamento

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES 1 Embora para os povos prmtvos os espelhos tvessem propredades mágcas, orgem de lendas e crendces que estão presentes até hoje, para a físca são apenas superfíces poldas que produzem

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000)

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000) Internet: http://rolvera.pt.to ou http://sm.page.vu Escola Secundára Dr. Ângelo Augusto da Slva Matemátca.º ano Números Complexos - Exercícos saídos em (Exames Naconas 000). Seja C o conjunto dos números

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

Análise do jogo de barganha no setor de contratação de uma empresa de transporte

Análise do jogo de barganha no setor de contratação de uma empresa de transporte XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção Porto Alegre, RS, Brasl, 9 out a 0 de nov de 005 Análse do jogo de barganha no setor de contratação de uma emresa de transorte Paulo Fernando do Rêgo Barros Júnor

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

MODELO DE SUSPENSÃO MacPHERSON UTILIZANDO TRANSFORMADORES CINEMÁTICOS

MODELO DE SUSPENSÃO MacPHERSON UTILIZANDO TRANSFORMADORES CINEMÁTICOS MODELO DE SUSPENSÃO MacPHESON UTILIZANDO TANSFOMADOES CINEMÁTICOS Jorge A. M. Gós e-mal: jamg@eq.me.eb.br Clódo A. P. Sarzeto e-mal: de4sarzet@eq.me.eb.br Insttuto Mltar de Engenhara, Deartamento de Engenhara

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

INÁCIO ANDRUSKI GUIMARÃES

INÁCIO ANDRUSKI GUIMARÃES INÁCIO ANDRUSKI GUIMARÃES MODELOS DE REGRESSÃO LOGÍSICA OCULO E DE COMPONENES PRINCIPAIS PARA RECONHECIMENO E CLASSIFICAÇÃO DE PADRÕES COM VARIÁVEL RESPOSA POLIÔMICA ese aresentada como requsto arcal à

Leia mais

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA DE TRASPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMETO DE EGEHARIA CIVIL ECV DISCIPLIA: TGT41006 FUDAMETOS DE ESTATÍSTICA 3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Meddas umércas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

Carlos Sérgio Araújo dos Santos José Antonio Aleixo da Silva Gauss Moutinho Cordeiro Joseilme Fernandes Gouveia Alisson de Oliveira Silva

Carlos Sérgio Araújo dos Santos José Antonio Aleixo da Silva Gauss Moutinho Cordeiro Joseilme Fernandes Gouveia Alisson de Oliveira Silva Modelos Smétrcos Transformados não lneares com aplcação na estmatva volumétrca em Híbrdo de Eucalyptus teretcorns no Pólo Gessero do Ararpe - PE Carlos Sérgo Araújo dos Santos José Antono Alexo da Slva

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Caderno de Exercícios Resolvidos

Caderno de Exercícios Resolvidos Estatístca Descrtva Exercíco 1. Caderno de Exercícos Resolvdos A fgura segunte representa, através de um polígono ntegral, a dstrbução do rendmento nas famílas dos alunos de duas turmas. 1,,75 Turma B

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS Físca Laboratoral Ano Lectvo 003/04 ITRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS AS MEDIDAS DE GRADEAS FÍSICAS. Introdução.... Erros de observação: erros sstemátcos e erros fortutos ou acdentas... 3. Precsão e rgor...3

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS Incerteza de Medção Prof. Aleandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Freqüênca de ocorrênca Incerteza da Medção Dstrbução de freqüênca das meddas Erro Sstemátco (Tendênca) Erro de Repettvdade

Leia mais

3. Estatística descritiva bidimensional

3. Estatística descritiva bidimensional 3. Estatístca descrtva bdmensonal (Tabelas, Gráfcos e números) Análse bvarada (ou bdmensonal): avala o comportamento de uma varável em função da outra, por exemplo: Quantas TV Phlps são venddas na regão

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Taxas Equivalentes Rendas

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Taxas Equivalentes Rendas Análse de Projectos ESAPL / IPVC Taxas Equvalentes Rendas Taxas Equvalentes Duas taxas e, referentes a períodos dferentes, dzem-se equvalentes se, aplcadas a um mesmo captal, produzrem durante o mesmo

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL.

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. Leonardo Slva de Souza (1) Mestrando em Engenhara Químca(UFBA). Pesqusador da Rede Teclm. Bárbara Vrgína Damasceno Braga (1)

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE)

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE) IPECE ota Técnca GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) ISTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECOÔMICA DO CEARÁ (IPECE) OTA TÉCICA º 33 METODOLOGIA DE CÁLCULO DA OVA LEI DO ICMS

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Aula 3 - Classificação de sinais

Aula 3 - Classificação de sinais Processamento Dgtal de Snas Aula 3 Professor Marco Esencraft feverero 0 Aula 3 - Classfcação de snas Bblografa OPPENHEIM, AV; WILLSKY, A S Snas e Sstemas, a edção, Pearson, 00 ISBN 9788576055044 Págnas

Leia mais

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL IT 90 Prncípos em Agrcultura de Precsão IT Departamento de Engenhara ÁREA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL Carlos Alberto Alves Varella Para o mapeamento da varabldade espacal

Leia mais

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS L. G. Olvera, J. K. S. Negreros, S. P. Nascmento, J. A. Cavalcante, N. A. Costa Unversdade Federal da Paraíba,

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

e) 02) Com os dados fornecidos na figura abaixo (espelho côncavo), calcule a que distância do vértice (V) se encontra a imagem do objeto (O).

e) 02) Com os dados fornecidos na figura abaixo (espelho côncavo), calcule a que distância do vértice (V) se encontra a imagem do objeto (O). PROVA DE FÍSICA 2º ANO - ª MENSAL - 3º TRIMESTRE TIPO A 0) Um objeto O é colocado em rente a um eselho côncavo de centro de curvatura em C. Assnale a oção que melhor determna a osção e o tamanho da magem

Leia mais

RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil

RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil RAE-eletrônca ISSN: 676-5648 rae@fgv.br Escola de Admnstração de Empresas de São Paulo Brasl Gumarães, Ináco Andrusk; Chaves Neto, Anselmo RECONHECIMENTO DE PADRÕES: METODOLOGIAS ESTATÍSTICAS EM CRÉDITO

Leia mais