Mudança Estrutural e Crescimento Econômico no Supermultiplicador Sraffiano: uma análise de insumo-produto da economia brasileira

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1 Mudaça Estrutural e Crescimeto Ecoômico o Supermultiplicador Sraffiao: uma aálise de isumo-produto da ecoomia brasileira Felipe Moraes Corelio 1 Fabio N. P. Freitas 2 Maria Isabel Busato 2 Resumo: O objetivo deste trabalho é aalisar a iteração etre crescimeto ecoômico e mudaça estrutural à luz de uma versão multissetorial do Supermultiplicador Sraffiao, costruído com base em modelos de isumo-produto diâmicos. Tal procedimeto resultou em uma versão do Supermultiplicador com setores hiper-verticalmete itegrados i.e. setores que, além dos bes fiais, produzem sua cadeia de isumos e bes de capital. Nessa abordagem, o crescimeto de logo prazo seria liderado pela demada fial autôoma composta por quatro gastos autôomos que ão geram capacidade produtiva para o setor privado: exportações, gastos do govero, ivestimeto público e residecial e cosumo de bes duráveis. A aplicação deste modelo a ecoomia brasileira foi obtida por meio da Matriz de Isumo-Produto para o ao de 2010, das Tabelas de Recursos e Usos o período ( ) e dados das Matrizes de Absorção do Ivestimeto (MAIs). Com este modelo foi possível simular trajetórias do valor bruto da produção para a ecoomia brasileira em diferetes ceários de mudaça estrutural e comércio exterior. Palavras Chave: Crescimeto liderado pela demada, Supermultiplicador Sraffiao, Matriz Isumo-Produto, Mudaça Estrutural. Área 8: Trabalho, idústria e sociedade 1 - Itrodução A mudaça estrutural está presete em qualquer processo de crescimeto/desevolvimeto, mas grade parte das teorias do crescimeto ão icorpora explicitamete este aspecto ou sequer o veem como algo fudametal. Abordages que se restrigem ao curto prazo podem assumir uma composição do produto razoavelmete estável, sem icorrer em perdas sigificativas. É o caso de, por exemplo, a Teoria Geral de Keyes que tem objetivos claros de determiação dos íveis de emprego, reda e produto. Já, por exemplo, a própria tetativa de Harrod (1939; 1948) em ampliar o Pricípio da Demada Efetiva (PDE) para o logo prazo, ecessitaria avaliar a questão da composição, mas este aspecto ão é tratado e Harrod assume que a estrutura ecoômica se matém estável ao logo do tempo. Pasietti (1993a) deomia modelos que ão tratam deste aspecto como pseudo-diâmicos. Já Syrqui (2012) eumera a icapacidade de diversos modelos em capturarem aspectos como realocação de recursos ao logo do processo ecoômico. Questões como a realocação de recursos iter e itra setorial, mudaças o perfil do emprego (desemprego), ou também gahos de produtividade pela etrada de ovas firmas ou até mesmo setores, ão são 1 Mestre em Ecoomia pelo Istituto de Ecoomia da Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro (IE-UFRJ). 2 Professores do Istituto de Ecoomia da Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro (IE-UFRJ).

2 pleamete capturadas por isuficiete desagregação ou por ão levar em cota mudaças qualitativas do produto (ovos produtos, ovas técicas, etc.). Como afirmado por Pasietti (1981; 1993a) a mudaça estrutural já fazia parte da literatura ecoômica desde os autores clássicos. No etato, com o desevolvimeto do PDE de Keyes/Kalecki, fez-se ecessária uma releitura das ideias origiais de autores clássicos como Ricardo, Smith e, iclusive, as de Marx. No século XX, a abordagem do excedete foi resgatada e desevolvida por Sraffa, além de posteriormete aprofudada por Garegai adicioado a questão da demada efetiva. De acordo com Medeiros e Serrao (2004) os pilares desta liha de pesameto são: i) a crítica ao pricípio da substituição etre o fator trabalho e capital, sedo que o segudo é um fator que é produzido (ao cotrário de, por exemplo, trabalho e terra); ii) teoria do valor e da distribuição baseada o excedete; e iii) a iclusão do PDE a aálise. Seguido esse arcabouço teórico, o Supermultiplicador Sraffiao pode ser visto como um fechameto alterativo para explicar o crescimeto de logo prazo, partido de uma perspectiva de crescimeto liderado pela demada, coforme apresetado em Serrao (1996), Freitas & Serrao (2015) e Serrao & Freitas (2017). O objetivo do trabalho é etão itroduzir a dimesão da mudaça estrutural o Supermultiplicador Sraffiao, buscado avaliar como e por quais caais a mudaça estrutural pode ser vista como um mecaismo idutor de crescimeto e vice-versa. Tedo em vista que os modelos são comumete elaborados para ecoomias agregadas setorialmete, é ecessário ampliar o modelo para uma versão multissetorial compatível com modelos de isumo-produto. Ao térmio espera-se obter evidêcias sobre quais setores trazem maior diamismo para a ecoomia (em particular a brasileira) e possíveis resultados para diferetes estruturas produtivas. O Supermultiplicador essa versão de isumo-produto é caracterizado por três efeitos quado há uma variação da demada fial autôoma: i) demada itermediária (multiplicador de Leotief); ii) cosumo iduzido (multiplicador keyesiao/kaleckiao) e iii) ivestimeto iduzido (efeito acelerador flexível). O primeiro efeito represeta a demada gerada sobre setores que forecem bes e serviços itermediários para um bem ou serviço fial. Já o segudo compreede os efeitos sobre cosumo daqueles que receberam uma reda proveiete da variação da demada fial. Por fim, o último termo captura a atuação dos empresários adequado a capacidade produtiva à mudaça da demada/reda da ecoomia. Os efeitos da mudaça estrutural afetariam as matrizes de coeficietes técicos (Supermultiplicador) e a composição do vetor de demada fial autôoma podedo ter tato um efeito ível quato um efeito taxa sobre o produto de logo prazo - com repercussões sobre o padrão de comércio iteracioal, propesões a cosumir e a ivestir, coeficietes de coteúdo doméstico e a própria demada setorial da ecoomia.

3 Para a defiição da metodologia adotada a elaboração da versão multissetorial do modelo, o ivestimeto exerce um papel fudametal a escolha de um modelo de isumo-produto diâmico por cota de seu caráter dual - por um lado gera demada para ecoomia o período atual (diretamete e via multiplicador) e, por outro lado, amplia a capacidade produtiva do(s) período(s) seguite(s) (via acelerador). O uso de uma fução ivestimeto caracterizada pelo pricípio do ajustameto do estoque de capital requer uma aálise diâmica devido pricipalmete à temporalidade do efeito capacidade. Para esse compoete será usada a Matriz de Absorção do Ivestimeto (MAI), a qual é possível desagregar a destiação do ivestimeto em setores e produtos (Miguez, 2016). O trabalho base para a elaboração e aplicação do modelo será o de Dweck & Freitas (2010). Serão usadas as Matrizes Isumo-Produto (MIP) e Tabelas de Recursos e Usos (TRUs) dispoibilizadas pelo IBGE após adequá-las para a aplicação. As fotes básicas serão as versões mais desagregadas da MIP (127 produtos e 67 atividades) e das TRUs (128 produtos e 68 atividades). No etato, para compatibilizar todos os dados para as simulações foi ecessário adotar um ível de agregação de 91 produtos e 40 atividades, coforme classificação ecotrada o aexo A. Por fim, serão aalisadas as trajetórias de crescimeto do produto e da estrutura produtiva via simulações a serem realizadas através do software MATLAB. Vale ressaltar que as simulações ão se tratam de uma previsão das variáveis, mas sim uma base de comparação etre ceários hipotéticos. Serão também avaliadas algumas características do modelo como, por exemplo, a tedêcia à utilização ormal da capacidade istalada e a diâmica do ivestimeto iduzido. As simulações ecessitam, além dos dados das matrizes de isumo-produto, de outras bases de dados para a parametrização do modelo. Etre os quais estão: a estimação do produto potecial e o grau de utilização da capacidade médio da ecoomia. As simulações também depedem da elaboração de ceários acerca da ecoomia brasileira para balizar a aálise, comparado-se um ceário de referêcia com possíveis ceários alterativos. A qualidade destes ceários é crucial para que o modelo teha relevâcia empírica. 2 - A Mudaça Estrutural e o Modelo Supermultiplicador 2.1 Fotes de Mudaça Estrutural e os Compoetes da Demada É ecessário coceituar algus aspectos: O que é mudaça estrutural? Ou também, quais são suas características básicas? Syrqui (2010) traz algumas defiições acerca da relação etre mudaça estrutural e crescimeto ecoômico. Em um setido geral, a mudaça estrutural pode ser vista como:

4 The most commo use refers to log-term persistet chages i the compositio of a aggregate. I developmet ad i ecoomic history structural chage usually refers to the relative importace of sectors i the ecoomy, to chages i the locatio of ecoomic activity (urbaizatio), ad to other cocomitat aspects of idustrializatio joitly referred to as the structural trasformatio (Syrqui, 2010, p. 249). Uma digressão mais aprofudada o assuto requer uma melhor especificação da mudaça estrutural o que tage ao que é a composição setorial e também sobre o uso adequado de sua termiologia. O processo de trasformação dos setores que compõem uma ecoomia é visto como a forma característica da mudaça estrutural. No etato, ao logo da evolução da literatura, mudaça estrutural foi usada em um setido mais amplo, como uma diâmica estrutural, icorporado aspectos gerais do desevolvimeto. Desse poto de vista o fudametal ão é avaliar apeas os setores em si, mas as iterligações que estes apresetam us com os outros e também a diâmica itera de cada setor. Seguido essas ideias Syrqui (1988) coceitua duas pricipais abordages que tratam a mudaça estrutural de maeira distita. A primeira delas foca sua aálise partido de um poto de vista microecoômico. A mudaça estrutural passa pelo fucioameto dos mercados, das istituições, da alocação de recursos, da geração de reda e sua distribuição, etc. Já a seguda abordagem vê o desevolvimeto ecoômico como o processo de mudaça estrutural que acompaha o processo de crescimeto ecoômico. A aálise deste feômeo é realizada via comparações etre a evolução histórica das trajetórias de crescimeto e mudaça estrutural etre países, regiões ou até mesmo distitos períodos históricos. Os pricipais problemas abordados por esta abordagem são sitetizados por Syrqui como se segue: Followig commo use, structure also refers to some ratios derived from techological or behavioral relatios. Iput-output coefficiets are a example of the former ad the aggregate savig ratio of the latter. The pricipal chages i structure emphasized i the developmet literature are icreases i the rates of accumulatio (Rostow, Lewis); shifts iitially o the allocatio of employmet (Fisher, Clark) ad later o productio ad factor use i geeral (Kuzets, Cheery); ad chages i the locatio of ecoomic activity (urbaizatio) ad other cocomitat aspects of idustrializatio (demographic trasitio, icome distributio). (Syrqui, 1988, p. 206) Acompahado essa liha de pesameto, Syrqui (2012) cotrasta as ideias de dois autores de destaque esta seguda abordagem, mas que aida assim guardam difereças marcates: a de Kuzets (1966) e a de Pasietti (1981). Em lihas gerais, Kuzets está ligado à visão da história ecoômica e do desevolvimeto, a qual desevolvimeto ecoômico pode ser defiido como crescimeto ecoômico com mudaça estrutural. São processos que estão totalmete iterligados e ão podem ser avaliados separadamete. Kuzets também se isere a abordagem de modelos de crescimeto/desevolvimeto desbalaceados, com trajetórias de logo prazo do produto que ão ecessariamete apresetam uma tedêcia específica. Por sua vez, ao compartilhar tato as ideias Keyesiaas quato dos ecoomistas clássicos, Pasietti faz uso de modelos multissetoriais (em especial, com setores verticalmete itegrados i.e. setores que produzem tato os bes fiais

5 quato sua cadeia de bes itermediários) e vê a mudaça estrutural como um desafio à estabilidade do sistema ecoômico, a qual pode se cofigurar em uma restrição ao crescimeto ecoômico (tal como a restrição de balaço de pagametos ou de pleo emprego). Trata-se de um feômeo que ocorre aturalmete durate o processo de crescimeto ecoômico, o que deve ser devidamete icorporado à sua teoria. Em sítese, Luigi Pasietti persistetly ad with great perseverace has argued for a view of growth as a process of cotiuous chage, ot steady balaced growth ad ot a traverse betwee such states, but a ever ceasig trasformatioal process (Syrqui, 2012, p. 77). Nas palavras do próprio Pasietti (1993b, p. 6): Icreasig wealth will oly come if a ecoomic system is able to carry out a complex process of structural chage, i which the proportios of sectoral output, of cosumptio ad, most importat of all, of employmet, i differet sectors, are cotiually chagig. Para que seja possível capturar as fotes de mudaça estrutural é importate separá-la por categorias. Classificar os efeitos da mudaça estrutural em aspectos isolados é algo complicado por se tratar de um processo totalmete iterligado e que apreseta repercussões para a ecoomia como um todo. Mas, aida assim, é possível idetificar quais são os aspectos mais relevates em cada uma das categorias de mudaça estrutural a serem estudas. A mudaça tecológica pode ser vista como o pricipal fator que apreseta efeitos difudidos para o restate da ecoomia durate o processo de mudaça estrutural. Além de atuar diretamete sobre a demada itermediária, há efeitos que se repercutem sobre outros compoetes da demada fial. Mais precisamete, em um modelo de isumo-produto, esse tipo de mudaça estrutural afetaria os coeficietes técicos, a taxa de depreciação e a relação técica capital-produto. Já para os compoetes da demada fial podem-se eumerar três poteciais categorias que capturam a mudaça estrutural: mudaças o padrão de cosumo, as codições de ivestimeto e o comércio exterior. As características básicas desses processos de mudaça estrutural podem ser sumarizadas, da seguite forma: i) Padrão de cosumo: destacam-se aqui mudaças a variedade do cosumo (ormalmete associada à iserção de ovos bes e o ajuste das preferêcias) e também da composição do cosumo (mudaça o perfil de bes cosumidos ao logo do processo de crescimeto); ii) Perfil de ivestimeto: a iovação exerce um papel relevate pois geralmete está associada à ecessidade de ovos equipametos, o etato, a pricipal parcela do ivestimeto está associada ao compoete iduzido, com sua composição depededo do perfil de produtos demadados; e iii) Comércio Exterior: os efeitos da mudaça estrutural desse poto de vista são diversos, se destacado: a mudaça da pauta exportadora com bes de distitas elasticidades-reda,

6 cotribuido para o alívio ou aprofudameto da restrição de balaço de pagametos; e também mudaças os coeficietes de importação, atuado tato sobre o valor do Supermultiplicador quato a demada fial doméstica. Tratam-se basicamete de compoetes da demada agregada, o que idica que a mudaça estrutural será vista como um feômeo que depede de mecaismos de trasmissão pelo lado da demada, mas sem perder de vista os gahos pelo lado da oferta (com destaque para os gahos de produtividade e a própria mudaça tecológica) Versão Multissetorial do Supermultiplicador Demada Itermediária e o Multiplicador de Leotief Uma forma de capturar o feômeo da mudaça estrutural em cojuto com o crescimeto ecoômico é por meio de modelos de isumo-produto diâmicos. Seguido a metodologia de Dweck & Freitas (2010) e Freitas, Kupfer & Dweck (2010), temos que a oferta agregada pode ser decomposta em um vetor de produção doméstica (q) e um de importações (m). Por sua vez, a demada agregada seria separada em demada itermediária (d U ) e demada fial (d F ) o primeiro item correspode à demada existete para bes que são cosumidos em etapas do processo produtivo ao logo de um ao. Já a demada fial é composta pela demada de bes serviços para o cosumo das famílias, para o ivestimeto, exportações e gastos do govero. Ou seja, durate essa etapa do modelo ão estamos assumido que a ecoomia é verticalmete itegrada 3. Igualado oferta e demada agregada temos que: q + m = d U + d F (1) Como se trata de uma ecoomia aberta é possível distiguir os compoetes da demada que se direcioam para a aquisição de produção doméstica e aquisição de produtos importados. Deotado por os compoetes domésticos (acioais) da demada e m os compoetes importados da demada, é possível expressar a relação aterior por: q + m = d U + d m U + d m F + d F (2) com q = d U + d F m = d U m + d F m (2a) (2b) O passo seguite é distiguir os compoetes iduzidos e os autôomos. Será avaliada primeiramete a demada itermediária doméstica (basicamete isumos), a qual depede 3 DeJuá (2014) elabora uma versão multissetorial do Supermultiplicador a qual a hipótese de itegração vertical é usada desde o iício do modelo. Além disso, para que seja possível a represetação do supermultiplicador dos Gastos Autôomos deve-se pesar em um modelo com setores hiper-verticalmete itegrados. Para mais iformações sobre aálise de mudaça estrutural e crescimeto ecoômico em setores verticalmete itegrados ver Pasietti (1973).

7 diretamete da demada dos bes fiais. Este é o primeiro efeito do Supermultiplicador essa versão, o qual represeta o multiplicador da demada itermediária, ou também chamado de multiplicador de Leotief. Podemos decompor d U em uma matriz de coeficietes de uso de isumos domésticos (B ) e um vetor x com o valor da produção setorial. Dessa forma, a demada itermediária iduzida é: d U = B x (3) Por outro lado, o compoete da demada fial por produção doméstica (d F ) é composto por quatro compoetes: cosumo fial das famílias (d C ), ivestimeto (d I ), cosumo do govero (d G ) e exportações (d X ). Ou seja, temos que: d F = d C + d I + d G + d X (4) Equato os dois últimos compoetes podem ser vistos como exógeos, os dois primeiros apresetam compoetes iduzidos, via mecaismos multiplicador e acelerador, respectivamete. A equação da produção doméstica com os elemetos da demada fial, pode ser expressa ao substituir (3) e (4) em (2a): Cosumo iduzido e o multiplicador q = B x + d C + d I + d G + d X Para torar o cosumo iduzido devem-se realizar algus procedimetos prévios. A pricipal referêcia esse setido são os trabalhos de Myiazawa (1976), o qual são elaborados multiplicadores kaleckiaos/keyesiaos. Para torar o cosumo edógeo é ecessário idetificar os compoetes do cosumo que se relacioam iicialmete com o salário e, cosequetemete, com o valor da produção. Detro da demada fial doméstica, o cosumo pode se direcioar para bes duráveis (d CD ) e ão duráveis: (d CND ), tal que: d C = d CD + d CND. A parcela de duráveis depede das codições de fiaciameto ou riqueza acumulada sedo, portato, um compoete autôomo. Por sua vez, o cosumo de bes ão duráveis é uma fução da Massa Salarial (W), e aqui se isere a pricipal cotribuição de Miyazawa: d CND = d CNDw W O termo d CNDw represetaria uma propesão margial a cosumir (bes ão duráveis e serviços) a partir dos salários. Para torar edógeo esse termo deve-se criar um vetor ω com a razão etre o salário setorial e o valor da produção (participação dos salários o valor da produção). Ou seja, teríamos que W = ω x. Com isto, a demada fial de cosumo doméstico ficaria: (5) d C = d CD + d CNDw ω x (6)

8 Além disso, com os compoetes iduzidos do cosumo das famílias já expressos em termos do valor da produção é possível reui-los a produção doméstica i.e. substituir (6) em (5), de forma a obter: q = B x + d CNDw ω x + d CD + d I + d G + d X (7) Para avaliar a relação etre mudaça estrutural e crescimeto ecoômico é ecessário explicitar a relação etre produção setorial e a própria oferta de produtos domésticos. Esta relação é dada exatamete pelo vetor de valor da produção setorial, tal que Dq = x, com D sedo uma matriz com a participação de cada setor a produção de cada produto que, portato, represetaria a participação de mercado de cada setor 4. Pré-multiplicado a matriz D em ambos os lados de (7): x = A x + A C x + f CD + f I + f G + f X (8) Ode, A = DB represeta uma matriz quadrada composta pelos coeficietes de uso de isumos domésticos produzidos setorialmete por uidade de valor da produção setorial; A C = Dd CNDw ω, semelhatemete ao aterior, é a matriz quadrada com o cosumo de produtos produzidos domesticamete por uidade de valor da produção setorial; e, por fim, f CD = Dd CD ; f I = Dd I ; f G = Dd G ; f X = Dd X, que são os vetores de demada fial por produtos domésticos direcioado, respectivamete, ao cosumo de bes duráveis, cosumo do govero, ivestimeto e exportações. Ivestimeto iduzido e o acelerador Como já visto, o Supermultiplicador Sraffiao é composto também por um mecaismo acelerador, associado ao ivestimeto iduzido e ao pricípio do ajustameto do estoque de capital, obtido pela hipótese de que os empresários buscam adequar a capacidade produtiva atual à capacidade desejada. Até aqui, o ivestimeto foi tratado como um gasto autôomo e icluído com um vetor de demada fial ão iduzida. O ivestimeto, diferetemete do cosumo, ecessita de um tratameto especial por cota de seu caráter dual (gera demada o período atual e amplia a capacidade produtiva o futuro). Nessa circustâcia é que se ecessita icorporar a ideia de Matrizes de Absorção do Ivestimeto (MAI), as quais são um desdobrameto das Matrizes de Isumo-Produto. O objetivo da MAI é 4 Trata-se do chamado método de Tecologia do Setor o qual é usada para adequar a dimesão das matrizes, dado que há ecessidade de que a matriz de coeficietes técicos (A) seja quadrada ou seja, ela deve ter mesmo úmero de coluas e lihas. No etato, de acordo com Grijó & Bêri (2006) as matrizes têm dimesão distitas devido a forma de obteção dos dados pelos órgãos resposáveis. Normalmete as empresas idicam quais produtos demadam como cosumo itermediário e ão de quais setores/atividades eles provêm. Tais empresas são categorizadas por setores/atividades e ão por produtos, dado que muitas destas produzem mais de um produto em setores distitos. Ou seja, a iformação fial obtida é uma matriz que relacioa atividades e produtos. Existem dois possíveis supostos para resolver este problema: a tecologia de setor e a tecologia do produto. Em lihas gerais, o primeiro caso supõe que os setores utilizam a mesma tecologia a produção de todos seus produtos. Já o segudo caso, supõe-se que um mesmo produto é produzido usado uma mesma tecologia em qualquer idústria.

9 extrair o vetor de Ivestimeto em Capital Fixo, ou a omeclatura das Cotas Nacioais a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), dividido-o por setor istitucioal (e subdividido por atividades ecoômicas o setor istitucioal de empresas ão fiaceiras). Com isto, é possível avaliar a destiação de cada produto a MAI se orgaiza com produtos as lihas e com os setores/istituições demadates as coluas. Em termos do modelo a ser elaborado, é possível extrair da MAI uma matriz M I com os coeficietes de uso de produtos domésticos usados para a FBCF por uidade de ivestimeto total em cada setor usuário; e também por uma matriz diagoal x I com o ivestimeto em capital fixo total por setor usuário. Esses dois compoetes (M I e x I ) capturam a demada por ivestimeto em capital fixo (d I ), que multiplicada pelo vetor de participação setorial (D) resulta o próprio vetor de demada fial por ivestimeto: f I = Dd I = DM I x I = DM I x Ii Ode i é um vetor somatório de elemetos as lihas, composto por úmeros 1. O mecaismo acelerador se aplica às decisões dos empresários visado adequar sua capacidade produtiva desejada à demada efetiva e evitar que cocorretes e/ou potecias etrates gahem parcela de mercado. Por outro lado, existem setores istitucioais que também realizam ivestimeto, mas que ão ecessariamete são guiados em suas decisões de ivestimeto pelo pricípio do ajustameto do estoque de capital (otadamete o ivestimeto residecial, de empresas estatais e do govero). Tais decisões de ivestimeto podem ser assumidas como sedo exógeas o setido de ão buscarem adequar a capacidade produtiva, de forma que o vetor de ivestimeto em capital fixo total por setor usuário pode ser decomposto em dois, um edógeo e um exógeo: x I = x IEN + x IEX. Cosequetemete, é possível decompor o vetor de demada fial para ivestimeto em edógeo e exógeo: f I = f IEN + f IEX = DM I x IEN + DM I x IEX (9) O vetor f IEX se comporta como um gasto exógeo, restado aplicar o mecaismo acelerador em f IEN. Ates disto, é ecessário idetificar as relações do ivestimeto edógeo com o ível de atividade e, cosequetemete, com o grau de utilização da capacidade. Havedo um ajuste gradual da capacidade produtiva aos requisitos de produção. Os empresários estabelecem uma taxa de crescimeto desejada do estoque de capital (g K d ) que icide sobre o estoque de capital. Icluido a depreciação do estoque de capital (δ) temos o valor das despesas em capital fixo edógeo: x IEN = (g Kd + δ )K (10) Ou também, o estoque de capital pode ser decomposto a relação capital-produto multiplicador pelo produto de plea capacidade (x ): x IEN = (g Kd + δ )v. x

10 O termo g K d é determiado pelos empresários buscado mater o grau de utilização da capacidade istalada em seu ível ormal ou plaejado (u ). Os empresários projetam uma taxa de crescimeto da demada setorial (g P ) e corrigem os desvios da utilização da capacidade istalada passada em relação à ormal (via acelerador flexível i.e. uma matriz diagoal γ com elemetos positivos meores ou iguais a um): g K d = g P + γ (u 1 u ) (11) Com u = (x ) 1 x. O termo x represeta a capacidade produtiva setorial da ecoomia e, portato, o vetor de grau de utilização da capacidade mede a razão etre a produção efetiva em cada setor e sua respectiva capacidade. Por fim, a projeção do crescimeto da demada agregada segue uma regra formada com expectativas adaptativas, tal que: g P = g P 1 + φ (g 1 g P 1 ) (12) Com φ sedo uma matriz diagoal que mede a sesibilidade da projeção em relação aos desvios prévios etre valores efetivos e os projetados. Ou seja, o compoete de demada fial por ivestimeto edógeo (f IEN ) é determiado pelo cojuto de equações (10) a (12). Uido os resultados obtidos até aqui é possível resolver o modelo para o valor da produção setorial em (8): x = (I A A C ) 1 (f IEN + f IEX + f CD + f G + f X ) (13) Com destaque para o termo (I A A C ) 1 = L que é a matriz de impacto de Leotief. Ela é caracterizada pela cojugação de dois efeitos: o multiplicador de produção de Leotief associado à idução da demada itermediária e ao multiplicador kaleckiao/keyesiao associado ao cosumo edógeo. O compoete f IEN vai represetar a parte do ivestimeto iduzida via acelerador flexível, a qual ecessitou de tratameto distito dos ateriores por apresetar características diâmicas (efeito dual do ivestimeto) e depede de outras equações (10 a 12). Por fim, os quatro últimos compoetes da demada fial (f IEX + f CD + f G + f X ) podem ser reuidos em um vetor que compõem os gastos autôomos que ão geram capacidade (f Z ). Este vetor represeta a parte da demada estritamete exógea, que lidera o crescimeto do produto de logo prazo. Obtêm-se agora um modelo com setores hiper-verticalmete itegrados, com cadeias produtivas que produzem tato o cosumo itermediário quato os bes de capital ecessários para a produção de bes fiais e serviços: x = (I A A C ) 1 (f IEN + f Z ) (14) Para icorporar a relevâcia dos padrões de comércio o modelo, é possível retomar a distição etre compoetes da demada fial doméstica por produtos acioais (f D = f IEX + f CD + f G ) e outro com a demada fial extera por produtos acioais (f X ). No caso,

11 f Z = f D + f X Também é possível estabelecer matrizes de coeficietes de uso doméstico para cada um desses vetores. Em outras palavras, o quato da demada fial doméstica e extera é suprida por produção acioal (represetadas respectivamete pelos vetores μ D e μ X ). Dessa forma teríamos: f Z = μ Df D + μ X f X (15) Com, f D = f IEX + f CD + f G, que represetaria a demada fial exógea proveiete do ivestimeto, cosumo de duráveis e gastos de govero. De forma aáloga, a matriz de coeficietes de demada itermediária doméstica (B ) é equivalete à difereça etre a matriz de demada itermediária (B) e a de isumos importados (B m ), o caso: B = B B m. Dessa forma, é possível estabelecer uma matriz de coeficietes de uso de isumos doméstico (μ U ) que icide sobre a matriz B, resultado em: B = μ U B. A matriz de coeficietes técicos domésticos (A ) ficaria: A = Dμ U B (16) Procedimeto semelhate pode ser replicado a matriz de coeficietes técicos do cosumo iduzido (A C ). A demada por bes de cosumo ão duráveis e serviços também pode ser separada em doméstica e importada: d CNDw m = d CNDw d CNDw = μ CNDd CNDw. Logo, A C = Dμ CNDd CNDw ω (17) Para se icluir a questão do comércio iteracioal a fução ivestimeto é ecessário perceber que a aceleração da demada por ivestimeto pode ter origes tato domésticas quato exteras. É possível separar a matriz M I em dois termos: uma matriz μ IEN com os coeficietes de coteúdo domésticos e uma matriz M I com a demada total por ativos de capital fixo (para a FBCF). Tem-se etão: f IEN = Dμ IEN M I x IEN (18) Dessa forma, a equação fial do modelo é dada pela substituição das equações (15) a (18) a equação (14), o que resultaria em: x = (I Dμ U B Dμ CNDd CNDw ω ) 1 (Dμ IEN M I x IEN + μ Df D + μ X f X ) (19) 3. Ceários e Simulações Em primeiro lugar, deve-se destacar que há a ecessidade de se estabelecer um ceário que sirva como referêcia para a comparação dos demais ceários. Feito isso, os ceários são elaborados visado represetar casos possíveis e relevates de mudaça estrutural para a ecoomia

12 brasileira. Em segudo lugar, as trajetórias aqui elaboradas ão represetam uma previsão das variáveis em si, mas sim uma aálise de diâmica comparativa de acordo com cada ceário. As simulações resultarão em trajetórias distitas e passíveis de se quatificar a magitude de seus efeitos sobre variáveis como o valor da produção, composição setorial e utilização da capacidade, avaliadas sempre que possível em relação ao ceário de referêcia. O quadro 1 abaixo expressa uma sítese das hipóteses a serem usadas as simulações. Compoetes ão especificados ou estarão crescedo à taxa padrão de 2,7% (Demada Fial Autôoma) ou estarão ialterados (Coeficietes de Uso Doméstico). Quadro 1 Sítese dos Ceários Ceários Demada Fial Autôoma Demada Itermediária Composição das Exportações Composição das Importações Ceário 0 - H0 Aumeto de 2,7% em todos os compoetes da demada fial autôoma Ceário 1 H1 Reidustrialização Aumeto de 3,7% da demada autôoma destiada ao setor idustrial e queda para 2,2% os setores agropecuário e de serviços durate os 10 períodos iiciais Redução do coeficiete de uso de isumos acioais os setores agropecuário e de serviços em 0,25 p.p. e aumeto de 0,5 p.p o setor idustrial durate os 10 períodos iiciais - Redução do coeficiete de importação de bes de capital em 0,5 p.p. e aumeto de 0,5 p.p o setor agropecuário durate o mesmo período Ceário 2 H2 Desidustrialização Queda da demada autôoma destiada ao setor idustrial (2,2%) e aumeto da demada autôoma destiada ao setor de serviços (3,2%) durate os 10 períodos iiciais Redução do coeficiete de uso de isumos acioais o setor idustrial em 0,5 p.p e aumeto de 0,5 p.p o setor de serviços durate os 10 períodos iiciais - Aumeto do coeficiete de importação de bes de capital em 0,5 p.p. e redução de 0,5 p.p o setor agropecuário durate o mesmo período Ceário 3 H3 Iserção extera em bes idustriais Aumeto da demada autôoma proveiete das exportações para 3% - Aumeto da participação das exportações da idústria tradicioal e da idústria iovativa 1 p.p. durate os 10 períodos iiciais Aumeto do coeficiete de importação dos setores das commodities agrícolas e commodities idustriais em 1 p.p. durate o mesmo período Ceário 4 H4 Reprimarização da pauta exportadora" Aumeto da demada autôoma proveiete das exportações para 3% - Aumeto da participação das exportações de commodities agrícolas e commodities idustriais de 1 p.p. durate os 10 períodos iiciais Aumeto do coeficiete de importação dos setores da idústria tradicioal e da iovativa em 1 p.p. durate o mesmo período Ceário 0 Mauteção da Tedêcia (Ceário de Referêcia) O ceário de referêcia exerce um papel fudametal ao passo que as demais simulações serão avaliadas comparativamete aos valores obtidos aquele. Trata-se de um ceário básico o qual se assume que a composição da demada fial autôoma permaece ialterada e seus compoetes crescedo a uma mesma taxa. De acordo com o modelo elaborado o capítulo 2, o cosumo de bes duráveis, ivestimeto público e residecial, gastos do govero e exportações estão icluídos este vetor.

13 O valor de referêcia será baseado a média etre a taxa de crescimeto desses compoetes o período pós-crise ( ) para tetar evitar distorções cojuturais da crise. A produção de bes de cosumo duráveis apresetou um crescimeto médio de apeas 0,3% o período. Como proxy do ivestimeto público e dos gastos dos goveros será usado o cosumo da admiistração pública, a qual teve 3,3% de crescimeto o período. Já para a ivestimeto residecial será usada a taxa de crescimeto da FBCF em Costrução Civil de acordo com os dados já calculados a seção aterior, cerca de 4,7%. Por fim, as exportações apresetaram crescimeto médio de 2,5% o período. Feito isso, a taxa média de crescimeto da demada fial autôoma é da ordem de 2,7%, que será assumida para todos os setores ao logo do período de simulação. Ceários de diâmica itera Ceário 1 Reidustrialização O primeiro ceário tratará da reversão do processo de queda da participação da idústria o valor da produção. Para isso será assumido que os compoetes da demada autôoma destiados ao setor idustrial serão ampliados em 1 poto percetual (p.p.) acima da taxa de referêcia (totalizado 3,7%) durate 10 períodos, equato os setores de agropecuária e serviços perderão 0,5 p.p. cada em relação ao ceário de referêcia o mesmo período (totalizado 2,2%). Para a Demada Itermediária será assumido que haverá ampliação do uso de isumos domésticos para o setor idustrial, ampliado o Coeficiete de Uso de Isumos Nacioais (μ U ) deste setor em 0,5 p.p durate os 10 primeiros aos. Além disso, para os setores agropecuário e de serviços haverá queda de μ U o valor de 0,5 p.p durate o mesmo período. Em relação ao setor extero será assumido uma redução dos coeficietes de importação de bes de capital em 0,5 p.p ao ao e aumeto de 0,5 p.p do coeficiete para os bes agrícolas, durate os mesmos 10 períodos iiciais. Para o setor de serviços assume-se que a predomiâcia de bes otradables impossibilita de se aferir hipóteses sobre comércio exterior. Ceário 2 Desidustrialização O Segudo ceário é a mauteção da queda relativa da demada autôoma destiada ao setor idustrial em 0,5 p.p. (passado de 2,7% para 2,2%) e ampliação relativa dos serviços em 0,5 p.p (2,7% para 3,2%). Os demais compoetes da demada exógea serão matidos crescedo à taxa de 2,7%. Para a Demada Itermediária será assumido que haverá substituição de isumos acioais por importados o setor idustrial, reduzido o Coeficiete de Uso de Isumos Nacioais (μ U ) em 0,5 p.p este setor durate os 10 primeiros aos. Por outro lado, haveria um alívio da depedêcia extera da cadeia de isumos do setor de serviços, ampliado o μ U destas atividades em 0,5 p.p. Por fim, será assumido que os coeficietes de importação de bes de capital o setor de origem também aumetarão em 0,5 p.p. ao logo do mesmo período, equato haverá redução dos

14 coeficietes de importação de bes agrícolas também em 0,5 p.p. Assim como o caso aterior, ão será assumido mudaças os coeficietes de importações do setor de serviços. Ceários de diâmica extera Para estes ceários será amplamete adotada uma classificação dos setores com base os padrões de cocorrêcia, coforme pode ser visto o Aexo A. Agrupado-se os setores em quatro grupos: commodities agrícolas, commodities idustriais, idústria tradicioal e idústria iovativa. Ceário 3 Iserção Extera em Setores Idustriais No terceiro ceário assume-se uma melhoria a competitividade dos produtos idustriais baseados em cocorrêcia via difereciação, de forma que há ampliação das exportações os setores da idústria tradicioal e idústria iovativa. Em primeiro lugar, será assumida uma aceleração do comércio iteracioal refletida por um aumeto da demada fial autôoma proveiete das exportações de 2,7% para 3%. Adicioalmete, a idústria tradicioal e a idústria iovativa ampliarão sua participação (share) as exportações supridas por produção doméstica em 1 p.p. durate os 10 primeiros períodos, refletido mudaças a composição das exportações. Os demais compoetes da demada fial autôoma serão matidos crescedo à taxa de 2,7%. No lado da oferta, será assumido aumeto dos coeficietes de importação dos setores de commodities agrícolas e commodities idustriais também em 1 p.p. os 10 períodos iiciais. Ceário 4 Reprimarização e Padrões de Cocorrêcia O quarto e último ceário trata do caso em que as exportações brasileiras comecem a se especializar os grupos de commodities agrícolas e commodities idustriais, descritos a seção aterior. Trata-se da especialização em setores baseados em cocorrêcia via preço. A cotrapartida é a queda da participação dos setores baseados em competitividade via difereciação. Será assumido que a parcela das exportações supridas por produção doméstica das commodities aumetará 1 p.p. ao logo de 10 períodos. Assim como o caso aterior, a demada fial autôoma proveiete das exportações crescerá à taxa de 3% por período. Os demais compoetes da demada fial autôoma serão matidos crescedo à taxa de 2,7%. Será assumido aumeto dos coeficietes de importação dos setores de idústria tradicioal e idústria iovativa também em 1 p.p o mesmo período. Simulações do Modelo Ceários de diâmica itera O gráfico 1 ilustra a comparação dos resultados obtidos para o VBP. O choque iicial da demada autôoma faz com que ocorra um pico de crescimeto durate os dois primeiros períodos

15 em relação ao ceário padrão. A partir da terceira observação há um processo de ajustameto, em que os efeitos sobre os coeficietes de importação e sobre a matriz de coeficietes técicos passam a prevalecer. Também a partir da terceira observação as séries se descolam, com o ceário de reidustrialização apresetado desempeho superior ao ceário de desidustrialização. A queda do VBP o ceário de desidustrialização é acetuada o suficiete para que a partir do 4º período os resultados sejam iferiores iclusive ao ceário padrão. Gráfico 1 Valor Bruto da Produção ormalizado Ceários Iteros 1,01 1, ,995 0, HO H1 H2 Tais movimetos ocorrem tato devido às difereças a taxa de crescimeto da demada autôoma etre os ceários, quato aos efeitos sobre o valor do supermultiplicador. O ceário H2 (Desidustrialização) mesmo icidido mais itesamete sobre o setor que apreseta maior participação o Valor da Produção (setor de serviços), há também o impacto egativo sobre o tamaho do supermultiplicador ao reduzir os coeficietes de uso doméstico de isumo (μ U ) dos setores com maiores ecadeametos (os setores idustriais, coforme visto a seção aterior). Já em relação ao ceário H1 (Reidustrialização), o diferecial a taxa de crescimeto da demada autôoma está mais distribuído etre os setores (com lideraça do setor idustrial), o etato, isto por si só ão explicaria o resultado positivo que é melhor explicado pela ampliação do μ U o setor idustrial, dada a existêcia de maiores ecadeametos para frete e para trás. O Gráfico 2 mostra que o ivestimeto iduzido apreseta comportameto muito próximo ao do VBP. Com a especificação da fução ivestimeto adotada, o ivestimeto demora cerca de 1 (um) período para respoder ao efeito do valor da produção, pois depede dos movimetos dos desvios etre o grau de utilização efetivo e o grau de utilização ormal. Além disso, para o ceário de desidustrialização, o ivestimeto iduzido passa a ter um desempeho iferior ao ceário de referêcia somete a partir do 5º período, fato que ocorria o 4º período para o VBP. Esta seria outra característica de uma fução ivestimeto regida pelo pricípio do ajustameto do estoque de

16 capital: há um ajuste gradativo da capacidade produtiva que se distribui ao logo do tempo, com os períodos recetes apresetado maior peso que os mais distates. Gráfico 2 Ivestimeto Iduzido ormalizado Ceários Iteros 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1 0,99 0,98 0,97 0, H0 H1 Gráfico 3 Grau de Utilização os 39 setores produtivos o 10º período de simulação 1,1 1,08 1,06 1,04 1,02 1 0,98 0,96 0,94 Agropecuária Idústria Serviços H1 H2 O gráfico 3 ilustra a posição do grau de utilização da capacidade produtiva setorial em cada ceário ao térmio das hipóteses de mudaça estrutural (10º período de simulação ou t =10). Os valores também estão ormalizados, sigificado que valores acima de 1 represetam maior uso da capacidade em relação ao uso da capacidade do ceário padrão, e vice-versa. No caso do setor agropecuário (represetado aqui apeas pela atividade 1), apreseta maior uso da capacidade o ceário de desidustrialização e o oposto o ceário de reidustrialização. Já os setores idustriais (represetado pelo cojuto de atividades 2 ao 30), o comportameto segue o esperado com o grau de utilização sedo maior o ceário de reidustrialização do que o ceário de desidustrialização. A exceção ocorre em setores específicos como o de Extração de miério de ferro, iclusive

17 beeficiametos e a aglomeração (setor 3) Alimetos e bebidas (setor 5) e Cofecção de artefatos do vestuário e acessórios (setor 8). Nos setores de Serviços, o ceário se reverte com maiores usos da capacidade o ceário de desidustrialização do que o de desidustrialização, exceto a atividade 31 (Comércio) que apreseta valores muito semelhates. Na perspectiva mais desagregada, podemos perceber que a mudaça da composição dos macrossetores é mais itesa o ceário de desidustrialização do que o ceário de reidustrialização, coforme pode ser visto a Tabela 1. Nesta tabela é apresetada a participação de cada atividade o VBP total e também a participação dos três macrossetores. A soma dos efeitos sobre a demada fial autôoma e sobre a demada itermediária resulta em uma mudaça da composição setorial mais profuda o ceário H2 do que o H1. O ceário de reidustrialização (H1) é caracterizado por uma composição setorial mais diversificada ao térmio dos 20 períodos produtivos: um moderado aumeto da participação do setor idustrial (1,56 p.p), moderada queda da participação do setor de serviços (-1,38 p.p) e ligeira queda do setor agropecuário (-0,18 p.p). Por sua vez, o ceário de desidustrialização (H2) foi meos iteso o setor agropecuário (0,04 p.p) e mais iteso os setores idustrial (-1,87 p.p) e de serviços (1,83 p.p). Tabela 1 Composição Macrossetorial do Valor da Produção (Ceários H1 e H2) Macrossetores H1 t = 1 t = 20 Dif. t = 1 t = 20 Dif. H2 Agropecuária 4,12% 3,99% -0,13 p.p 4,14% 4,23% 0,09 p.p Idústria 43,13% 44,01% 0,88 p.p 42,75% 40,24% -2,51 p.p Serviços 52,75% 52,00% -0,75 p.p 53,11% 55,52% 2,42 p.p Tabela 2 Composição do Valor da Produção por Atividade (Ceários H1 e H2) Ceário Macrossetor Atividade Variação H1 Idústria Serviços Costrução Civil Automóveis, camioetas, camihões e ôibus Alimetos e Bebidas Comércio Serviços prestados às empresas e às famílias e serviços de mauteção Admiistração, Educação e Saúde públicas; defesa e seguridade social 0,39 p.p 0,17 p.p -0,17 p.p -0,15 p.p -0,25 p.p -0,45 p.p H2 Idústria Serviços Alimetos e Bebidas Costrução Civil Máquias e Equipametos Itermediação fiaceira, seguros e previdêcia complemetar e serviços relacioados Serviços prestados às empresas e às famílias e serviços de mauteção Admiistração, Educação e Saúde públicas; defesa e seguridade social 0,09 p.p -0,49 p.p -0,24 p.p 0,23 p.p 0,33 p.p 0,80 p.p Ao ível das atividades (Tabela 2), temos para o ceário H1 as atividades de Automóveis camioetas camihões e ôibus (0,17 p.p), e Costrução civil (0,39 p.p) liderado a ampliação

18 do setor idustrial. Em relação ao primeiro, parte deste desempeho muito provavelmete está associada à redução do coeficiete de importação de bes de capital. Por outro lado, a atividade Alimetos e bebidas apreseta um expressivo desempeho egativo reduzido sua participação em -0,17 p.p. Para a diâmica do setor de serviços, é importate destacar que houve queda em todas as atividades. A maior cotribuição para essa queda foi a atividade Admiistração, Educação e Saúde públicas; defesa e seguridade social com queda de -0,45 p.p. Outras atividades que puxaram o desempeho egativo foram: Comércio (-0,15 p.p) e Serviços prestados às empresas e às famílias e serviços de mauteção (-0,25 p.p). Direcioado a aálise para o ceário H2, ao ível macrossetorial as difereças de participação matêm-se mais expressivas do que em H1. O efeito positivo mais otório o setor idustrial está a atividade Alimetos e Bebidas com aumeto de 0,9 p.p. sedo um dos poucos setores com variação positiva. No outro extremo duas atividades lideram o desempeho egativo do setor idustrial: Costrução Civil (-0,49 p.p) e Máquias e equipametos e móveis e produtos das idústrias diversas (-0,24 p.p). Uma importate costatação é o já esperado movimeto oposto as atividades idustriais: em diversos casos a variação da participação apreseta a mesma magitude, o etato, em direções opostas para cada ceário (aumeto em H1 e queda em H2). Já o desempeho do setor de serviços é muito depedete da atividade Admiistração, Educação e Saúde públicas; defesa e seguridade social o qual eleva sua participação o VBP em 0,80 p.p. Outras atividades que exibem aumeto de participação são: Itermediação fiaceira seguros e previdêcia complemetar e serviços relacioados (0,23 p.p) e Serviços prestados às empresas e às famílias e serviços de mauteção (0,33 p.p). Curiosamete, todas as atividades apresetam variação positiva, tedo a meor variação a atividade Comércio com 0 p.p. Ceários de diâmica extera Partido do valor bruto da produção, o Gráfico 4 exibe uma trajetória de crescimeto mais virtuosa para o ceário de Iserção Extera em Setores Idustriais do que para o ceário de Reprimarização da pauta exportadora. Mais precisamete, a partir do 3º período de simulação o ceário de reprimarização iicia uma trajetória de queda, após um pico de crescimeto o 2º período de simulação. Ao térmio dos 20 períodos de simulação, o ceário de iserção extera está substacialmete acima do ceário padrão, equato o de reprimarização se ecotra em patamar próximo aos valores do ceário padrão. Há de se destacar que em parte do período de simulação (períodos 5 a 10), o ceário H4 apreseta desempeho ligeiramete iferior ao ceário padrão. Nestes ceários ão foram assumidas mudaças a matriz μ U, de forma que os difereciais de crescimeto do VBP depedem basicamete do ritmo de crescimeto da demada fial autôoma, da composição setorial e da distribuição da oferta etre doméstica e importada.

19 Gráfico 4 Valor Bruto da Produção ormalizado Ceários Exteros 1,01 1,008 1,006 1,004 1, ,998 0, HO H3 H4 Como os ceários de diâmica itera, a especificação da fução ivestimeto faz com que exista uma defasagem etre o ivestimeto iduzido e as flutuações do valor da produção (Gráfico 5). Além da defasagem, o patamar das difereças em relação ao ceário padrão é substacialmete maior o ivestimeto iduzido do que o VBP, idicado uma maior sesibilidade do ivestimeto em relação ao valor da produção. Já o comportameto da série é muito semelhate ao do VBP, ocorredo um descolameto etre as séries a partir do 4º período de simulação. Por outro lado, ao cotrário do caso do VBP, o ceário H4 ão apreseta valores da FBCF meores que o ceário padrão em ehum mometo da série. Gráfico 5 Ivestimeto Iduzido ormalizado Ceários Exteros 1,04 1,035 1,03 1,025 1,02 1,015 1,01 1, , H0 H3 H4 Em termos do grau de utilização da capacidade istalada, as difereças se mostram muito mais suaves os ceários exteros do que os iteros, coforme ilustrado o Gráfico 6. Tal feômeo ão é algo extraordiário, tedo em vista que ambos os ceários avaliam a diâmica de um mesmo compoete da demada autôoma: as exportações. Dessa forma, dado que o ceário H3 apreseta resultados mais diâmicos do que o H4, o grau de utilização da capacidade deste

20 ceário (H3) é maior ou igual que o de H4 ao logo de quase toda a série. As difereças mais otórias estão o cojuto de atividades 25 a 28, ode se iserem as atividades da idústria iovativa, com a utilização da capacidade destas atividades o ceário H4 sedo iclusive meor que a do ceário H0. Mesmo com discrepâcias mais suaves, parcela sigificativa das commodities idustriais e da idústria tradicioal também apresetam resultados mais distitos, coforme pode ser visualizado as atividades 16 a 24. Gráfico 6 Grau de Utilização os 39 setores produtivos o 10º período de simulação 1,04 1,03 1,02 1,01 1 0,99 0,98 Agropecuária Idústria Serviços H3 H4 Na perspectiva macrossetorial, podemos perceber que as difereças de composição setorial do VBP são muito suaves, coforme as iformações apresetadas a Tabela 3. Em ambos os ceários há um ligeiro aumeto da participação do setor agropecuário, equato há queda do setor idustrial e aumeto do setor de serviços. Além disso, todos esses movimetos são mais itesos o ceário de reprimarização (H4) do que o ceário de iserção extera idustrial (H3). Curiosamete, mesmo o ceário H3 icidido sobre as exportações das idústrias vistas como mais tecológicas e diâmicas, ão é suficiete para reverter a tedêcia de queda do setor idustrial. Descedo ao ível mais desagregado (Tabela 4), existem algumas difereças sutis a mudaça da composição setorial. No setor da idústria, em ambos os ceários as pricipais atividades que apresetam a maior perda e o maior aumeto de participação são, respectivamete: Máquias e equipametos e móveis e produtos das idústrias diversas (-0,06 p.p em H3 e -0,12 p.p em H4) e Alimetos e Bebidas (0,04 p.p em H3 e 0,20 p.p em H4). Uma difereça etre os dois ceários está a atividade que ocupa a seguda maior perda de participação: o ceário H3 se trata da atividade Costrução Civil (-0,05 p.p), equato o ceário H4 é a atividade Automóveis, camioetas, camihões e ôibus (-0,12 p.p). Já o setor de serviços, a maior ampliação de participação o ceário H4 se dá quase iteiramete a atividade Admiistração,

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