O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO"

Transcrição

1 O PROBLEMA DE TRANSPORTES SOB A ÓTICA DOS MODELOS DE EQUILÍBRIO ESPACIAL DE MERCADO Sérgio Ferado Mayerle, Dr. UFSC / CTC / EPS - mayerle@eps.ufsc.br - Floriaópolis - SC Thiago Dedavid de Almeida Bastos UFSC / CTC / EPS thiago@eps.ufsc.br - Floriaópolis - SC Resumo Neste artigo uma versão do problema clássico de trasportes é apresetada, a qual são cosiderados os mecaismos de equilíbrio de mercado a determiação das quatidades ofertadas pelos produtores e das quatidades cosumidas pelos mercados. Produtores e cosumidores ecotram-se geograficamete distribuídos, e as capacidades de trasporte e de produção, além dos custos de trasporte são cosiderados. Para a resolução do problema é sugerido um algoritmo de busca da codição de equilíbrio. Um exemplo umérico é apresetado e a solução ecotrada é aalisada. Abstract I this work a versio of the classical trasportatio problem is preseted, i which are cosidered the market equilibrium mechaisms to determie the product s offered ad demaded quatities. Producers ad customers are geographically distributed. The model cosiders productio ad trasportatio capacities, as well as the trasportatio costs. To solve this problem, a algorithm to search the equilibrium poit is suggested. A umerical example is preseted ad its solutio is aalysed. 1. Itrodução O problema clássico de trasportes cosidera um cojuto de m produtores e cosumidores, para os quais deseja-se ecotrar as quatidades trasportadas etre cada par produtorcosumidor, de modo a miimizar o custo total de trasporte. A formulação matemática para este problema é dada pelo seguite modelo de programação liear (veja [HIL]): Mi s.a: m c ij x ij i= 1 j = 1 x ij O i j = 1 m x ij D j i= 1 (1.a) i = 1,...,m (1.b) j = 1,..., (1.c) x ij 0 i = 1,..., m e j = 1,..., (1.d)

2 ode: c ij é o custo uitário de trasporte etre o produtor i e o cosumidor j; x ij é a quatidade trasportada etre o produtor i e o cosumidor j; O i é a quatidade de produto ofertada pelo produtor i; e D j é a quatidade de produto demadada pelo cosumidor j. Como é cohecido, este modelo as quatidades ofertadas e cosumidas são parâmetros costates. Isto faz com que o mesmo seja apropriado apeas à resolução de problemas de distribuição de produtos os casos em que os preços praticados por produtores e cosumidores ão variam com as quatidades trasportadas. Particularmete, este modelo é impróprio para os casos em que os preços os mercados são defiidos por quatidades ofertadas e demadadas sesíveis à variação de preços, e em situações em que é estabelecida a cocorrêcia pura etre diversos produtores a região em estudo. 2. Formulação do Modelo de Equilíbrio de Mercado para o Problema de Trasportes Segudo a visão clássica de uma ecoomia em cocorrêcia pura, as quatidades ofertadas e cosumidas de um produto são defiidas por fuções que relacioam estas quatidades com o preço praticado este mesmo mercado. Em geral é bem aceito que: a medida em que os preços aumetam, há uma tedêcia de que mais produtores se iteressem por colocar este produto o mercado, e cosequetemete maior será a quatidade ofertada. Seguido o mesmo pricipio, se os preços baixam a quatidade ofertada será meor. Por outro lado: a medida em que os preços aumetam, meor será a quatidade de cosumidores que estarão dispostos a cosumir o produto, e cosequetemete meor será a quatidade demadada; já o caso de dimiuição de preços, haverá um aumeto da demada (veja [WON]). Estes dois comportametos podem ser descritos, matematicamete, através das curvas de preço do produtor (oferta) e do cosumidor (demada), e que se caracterizam através de quatro situações distitas. Situação 1 A primeira situação, coforme apreseta a figura 1, correspode ao caso mais simples, ode produtor e cosumidor disputam preço em um mercado local, sem existir limites de capacidade de produção. Nesta figura, a curva de preço do cosumidor pode ser iterpretada como sedo a fução que determia o preço uitário máximo que os cosumidores estão dispostos a pagar, para um certo ível de cosumo. A curva de preço do produtor, por outro lado, idetifica o preço uitário míimo que os produtores estão dispostos a cobrar, cosiderado um certo ível de produção. A codição de estabilidade se verifica o poto de equilíbrio, quado para um dado ível de preço observa-se quatidades ofertadas e demadadas iguais. Para um determiado preço praticado o mercado, abaixo do preço de equilíbrio, existirá uma quatidade ofertada por produtores meor que a quatidade demadada pelos cosumidores. Esta situação caracteriza a escassez de produto o mercado, o que cosequetemete acarreta um aumeto o preço.

3 Em caso cotrário, estado o preço do produto acima do preço de equilíbrio, haverá excesso de produto o mercado, o que acarretará uma redução o preço. Este mecaismo faz com que o equilíbrio seja alcaçado em um preço de mercado o qual o máximo que o cosumidor está disposto a pagar correspode ao míimo que o produtor está disposto a receber por uma uidade margial produzida, coforme é apresetado a figura 1. Preço Uitário Cosumidor Produtor P e Poto de Equilíbrio Q e Quatidade Figura 1. Poto de equilíbrio ( Q e, Pe ) cosiderado a curva de preço do produtor (oferta) e a curva de preço do cosumidor (demada), para um produto, em um mercado local, e sem limites de capacidade. Aida a figura 1, a área compreedida etre as curvas de preço do cosumidor e do produtor, para uma certa quatidade, correspode ao excedete da sociedade, que represeta a ecoomia obtida por produtores e cosumidores detro do mercado em questão. Para o poto de equilíbrio, o excedete da sociedade é máximo. Coforme pode ser visto a figura, este excedete divide-se em excedete do produtor (abaixo da liha horizotal tracejada) e excedete do cosumidor (acima da liha horizotal tracejada). Preço Uitário Cosumidor Produtor + Trasportador P e Poto de Equilíbrio Custo de Trasporte Q e Quatidade Figura 2. Poto de equilíbrio ( Q e, Pe ) cosiderado a curva de preço do produtor deslocada pelo custo de trasporte (oferta) e a curva de preço do cosumidor (demada), para um produto.

4 Situação 2 Os mesmos coceitos apresetados a situação 1 podem ser estedidos para os casos de existirem itermediários que trasportam o produto de um mercado de origem (produtor) para um mercado de destio (cosumidor). Na figura 2 é apresetado um exemplo típico, o qual o ovo poto de equilíbrio é assialado. Como se pode perceber, este caso, o preço determiado pela oferta do produtor se desloca em fução do acréscimo do custo de trasporte. Cosequetemete o preço de equilíbrio tede a ser maior e as quatidades produzidas e cosumidas tedem a ser meores. Situação 3 Uma terceira situação que merece destaque e aálise correspode ao caso em que existem evolvidas limitações de capacidade de produtores e/ou de trasportadores. Neste caso, coforme pode ser observado a figura 3, o poto de equilíbrio se estabelece o limite da capacidade, desde que a quatidade correspodete ao poto de cruzameto etre as curvas de oferta e de demada ão seja meor que estas capacidades. Preço Uitário Cosumidor Produtor + Trasportador P e Poto de Equilíbrio Custo de Trasporte Q e =Capacidade Quatidade Figura 3. Poto de equilíbrio cosiderado a curva de preço do produtor deslocada pelo trasportador (oferta) e a curva de preço do cosumidor (demada), para um produto, cosiderado limites a capacidade de produção e/ou trasporte. Observa-se que, com isto, surge uma terceira fatia o motate do excedete da sociedade (fatia etre as duas lihas tracejadas horizotais), que será disputado etre produtor e trasportador, e que geralmete fica com aquele que detém o limite de capacidade ativo. Situação 4 Para obter o poto de equilíbrio em situações mais complexas, evolvedo múltiplos produtores, cosumidores e trasportadores, que iteragem em um mercado geograficamete distribuído, e levado em cota suas respectivas capacidades, pode-se utilizar o seguite modelo de programação ão-liear, que se aplica geericamete a qualquer situação:

5 Max d j m oi m 1 D - ( w) dw Oi ( w ) dw cij x j ij j = 1 0 i= 1 0 i= 1 j = 1 (2.a) s.a: x ij = o i j = 1 m x ij = d j i= 1 i = 1,...,m (2.b) j = 1,..., (2.c) 0 xij Cij i = 1,..., m e j = 1,..., (2.d) 0 oi Oi i = 1,..., m e j = 1,..., (2.e) Neste modelo, tem-se as seguites variáveis: x ij quatidade trasportada do produtor i para o mercado cosumidor j; o i quatidade ofertada pelo produtor i; d j quatidade demadada pelo mercado cosumidor j; parâmetros: e fuções: c ij custo uitário para trasporte etre o produtor i e o mercado cosumidor j; O i capacidade do produtor i; C ij capacidade de trasporte etre o produtor i e o mercado cosumidor j; Oi ( w ) D j ( w ) curva de preço do produtor i (iverso da fução de oferta); curva de preço do mercado cosumidor j (iverso da fução de demada). A fução objetivo (2.a) é defiida pelo pricípio de imização do excedete da sociedade. A primeira parcela, esta fução objetivo, correspode a área sob a curva do cosumidor; a seguda parcela da fução é a área sob a curva do produtor; e a última parcela refere-se a área defiida pelo custo dos trasportadores. As restrições do modelo, por sua vez, correspodem às restrições de um problema de trasportes, defiido as quatidades ofertadas pelos produtores (equações 2.b), as quatidades demadas pelos mercados cosumidores (equações 2.c), as capacidades míimas

6 e máximas dos trasportadores (iequações 2.d) e as capacidades míimas e máximas dos produtores (iequações 2.e). 3. Método de Resolução Proposto Para resolver o modelo de programação ão-liear apresetado a seção aterior, é proposto um método de otimização que passa a ser descrito a seguir. Iicialmete cosidera-se que ão há fluxo etre produtores e cosumidores ( x ij = 0 ). Posteriormete, de modo iterativo, busca-se a codição de equilíbrio idetificado um par produtor-cosumidor cujo fluxo de produto deverá ser icremetado (ou decremetado) de uma quatidade. Surgem, assim, dois subproblemas: (a) determiar em qual par produtor-cosumidor realizar a alteração do fluxo; (b) determiar a quatidade. Para resolver o primeiro subproblema, foi utilizado o critério do custo reduzido, que represeta a difereça etre o preço que o cosumidor j está disposto a pagar e o preço praticado pelo produtor i, acrescido do custo de trasporte, isto é: µ ij = D j ( d j ) [ Oi ( oi ) + cij ], i = 1,..., m; j = 1,..., (3) A variação margial do excedete da sociedade está diretamete relacioada com este valor. Quato maior for o custo reduzido, maior será o gaho margial do excedete da sociedade, para uma variação margial a quatidade. Como o equilíbrio do mercado é alcaçado quado a soma de todos os excedetes da sociedade é máxima, é iteressate alocar o par produtor-cosumidor ode haja o maior gaho margial possível, desde que as capacidades míimas e máximas dos produtores e trasportadores assim o permitam, ou seja: [ µ x < C e o < O ]; [ µ x > ] µ rs = ij ij ij i i ij ij 0 (4) ij ij Com o par determiado, o problema cosiste em calcular qual será a variação o fluxo existete, de modo que o poto de equilíbrio seja alcaçado. Para o cálculo de será realizada uma aproximação liear em série de Taylor das curvas de preço do produtor e do cosumidor, coforme mostra a figura 4. Observa-se, esta figura, que o valor de correspode ao acréscimo as quatidades ofertadas e demadadas, associadas ao par produtor-cosumidor, de modo a fazer com que os preços aproximados pelas retas sejam iguais, tato para produtor quato para cosumidor. De acordo com a figura, pode-se obter facilmete, para um produtor r e um cosumidor s, a seguite expressão para : = d dw µ rs d Ds ( ds ) Or ( or ) dw (5) Nota-se que pode ser positivo ou egativo, idicado se este valor deverá ser acrescido ou dimiuído do fluxo correspodete.

7 Preço Uitário Cosumidor Produtor + Trasportador D -1 (d) P e O -1 (o)+c trasp Poto de Equilíbrio d o Quatidade Figura 4. Aproximação das curvas de oferta e demada por retas. O acréscimo de aos valores ofertados e demadados determia um preço de equilíbrio aproximado para um par produtor-cosumidor. Além disto deve-se cosiderar o caso particular em que a capacidade de produção de um produtor r é atigida. Neste caso, apesar de ão ser mais possível aumetar a quatidade ofertada, é possível que uma redistribuição das quatidades trasportadas a partir deste produtor aida aumete a soma dos excedetes da sociedade. Na operação de redistribuição, a quatidade será adicioada ao fluxo existete etre o produtor r e um cosumidor s, e subtraída do fluxo existete etre o mesmo produtor e um cosumidor t. Novamete utilizouse o critério de imização do excedete da sociedade para idetificar os pares evolvidos esta operação. O custo reduzido da redistribuição possível que melhor atete este critério é dado pela seguite expressão: { µ = µ x < C ; x > 0 o = O } µ r, st = i, ik ij µ ik ij ij ik ; i i (6) i, jk Valedo-se ovamete de uma aproximação liear para as curvas de preço do produtor e dos cosumidores, determia-se a quatidade de modo que os custos reduzidos dos dois pares evolvidos com a redistribuição passem a ser iguais. Com isto, assume a seguite expressão: = d dw Ds ( ds ) + d dw µ r, st Dt ( dt ) 2 d dw Or ( or ) (7) Nas atualizações determiadas pelos valores de apresetados as expressões (5) e (7) devese observar os limites de capacidade míima e máxima, tato dos produtores como dos trasportadores evolvidos, isto é: 0 xrs + Crs (8)

8 0 or + Or (9) Dadas as duas maeiras distitas de se calcular a quatidade e a correspodete idetificação dos pares evolvidos, utiliza-se aquela que gerar a maior cotribuição margial para o excedete da sociedade, coforme pode ser observado o algoritmo apresetado a seguir. Algoritmo propriamete dito P0. Iicialize os parâmetros das curvas de preço dos produtores [ Oi ( w ) ] e dos cosumidores [ D j ( w ) ]; iicialize as capacidades dos produtores [ O i ], os custos uitários dos trasportadores [ c ij ] e as capacidades dos trasportadores [ C ij ]; defia a precisão ε desejada; faça x ij = 0, ij. P1. Calcule as quatidades ofertadas pelos produtores, usado as equações (2.b), e as quatidades demadadas pelos cosumidores, usado as equações (2.c); obteha os respectivos preços; P2. Calcule os custos reduzidos, de todos os pares produtor-cosumidor, usado a equação (3); P3. Obteha os valores µ rs e µ r, st usado, respectivamete, as expressões (4) e (6); P4. Se µ rs µ r, st, calcule pela expressão (5) e faça: Se Se < xrs, etão faça = xrs. > Crs xrs, etão faça = Crs xrs. Se > Or Or ( or ), etão faça = Or Or ( or ). Faça x rs = x rs + e vá ao passo P7. P5. Se µ r, st > µ rs, calcule pela expressão (7) e faça: Se Se > Crs xrs, etão faça = Crs xrs. > xrt, etão faça = xrt. Faça x rs = x rs + e x rt = x rt vá ao passo P7. P6. Se < ε, etão PARE. Em caso cotrário atualize as quatidades ofertadas, as quatidades demadadas e os respectivos preços. Atualize os custos reduzidos, e retore ao passo P3.

9 4. Exemplo Numérico e Aálise dos Resultados Como exemplo foi criado um pequeo mercado, com 4 produtores (P1, P2,P3 e P4) e 5 cosumidores (C1, C2, C3, C4 e C5), e rotas (cuja capacidade é de 30 uidades) de modo a coectar todos os produtores com os cosumidores. As curvas de preço dos produtores e cosumidores são descritas por fuções do tipo: cw O ( w) = a + be e cw D ( w) = a + be ode a, b e c são costates que determiam as características das curvas. Nas tabelas 1, 2 e 3 ecotram-se os dados utilizados, e as tabelas 4 e 5 os resultados obtidos com a aplicação do algoritmo proposto. Produtor a b c Capacidade P , P , P , P , Tabela 1. Dados de defiição das curvas de preço dos produtores e respectivas capacidades. Cosumidor a b c C ,089 C ,076 C ,065 C ,076 C ,067 Tabela 2. Dados de defiição das curvas de preço dos cosumidores. C1 C2 C3 C4 C5 P P P P Tabela 3. Custos uitários de trasporte etre produtores e cosumidores. C1 C2 C3 C4 C5 Produção Preço P1 0,000 0,000 10,377 18,628 12,555 41,561 42,449 P2 13,570 0,000 6,430 0,000 30,000 50,000 32,018 P3 0,000 0,000 5,764 0,000 30,000 35,764 40,449 P4 0,000 18,644 0,000 0,000 0,000 18,644 41,728 Cosumo 13,57 18,644 22,572 18,628 72,555 Preço 40,449 42,728 44,449 43,449 46,449 Tabela 4. Fluxo resultates, produção, cosumo e custos uitários relacioados com produtores e cosumidores.

10 C1 C2 C3 C4 C5 P1-5,000-3,721 0,000 0,000 0,000 P2 6,431 3,710 6,431 3,431 10,431 P3-1,000-6,721 0,000 0,000 4,000 P4-4,279 0,000-3,279-5,279-1,279 Tabela 5. Custos reduzidos para a solução ótima do problema proposto. A precisão utilizada par a obteção destes resultados foi ε = 10 6, e a covergêcia foi observada com 373 iterações. Coforme pode ser observado, para os produtores P1, P3 e P4, que estão abaixo da capacidade máxima, quado os custos reduzidos são egativos (idicação para a redução de fluxos) os fluxos são ulos e ão podem mais serem reduzidos. Já os casos em que o custo reduzido é positivo (idicação para aumeto do fluxo), a capacidade do trasportador ecotra-se esgotada. Nos demais casos, o custo reduzido é ulo, idicado que o máximo excedete foi obtido. Para o produtor P2, que ecotra-se com a capacidade esgotada, observa-se que o maior custo reduzido está associado ao cosumidor C5, e é positivo. Etretato, ão é possível aumetar o fluxo correspodete, pois a capacidade do trasportador está esgotada. O segudo maior custo reduzido, para este produtor, está associado tato ao cosumidor C1 como ao cosumidor C3. Como pode ser observado ambos apresetam fluxo iferior ao limite de capacidade do trasportador, e o aumeto do fluxo de um, em detrimeto da dimiuição do fluxo do outro ão cotribui para o aumeto do excedete da sociedade. Para C2 e C4, que apresetam custos reduzidos meores que os dos demais cosumidores, a dimiuição do fluxo já ão é mais permitida por estarem com o fluxo o limite míimo. 5. Coclusões O modelo apresetado pode ser utilizado em situações as quais os mecaismos de equilíbrio de mercado se fazem presetes, cotrariamete ao modelo clássico de trasportes, ode as ofertas e demadas são cosideradas costates. Como pode ser observado, este tipo de abordagem são determiados, além dos fluxos etre produtores e cosumidores, os preços praticados pelos agetes ecoômicos evolvidos. O algoritmo proposto para resolução deste problema é de fácil implemetação computacioal. Para problemas do porte apresetado o trabalho, o tempo computacioal gasto foi da ordem de cetésimos de segudos. 6. Bibliografia [WON] [HIL] WONNACOTT, Paul & WONNACOTT, Roald; Ecoomia; 2ª ed.; São Paulo: Makro Books, HILLIER, Frederick & LIEBERMAN, Gerald; Itroducció a la Ivestigació de Operacioes, 5ª ed.; México D.F.: McGraw Hill, 1996.

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Mínimos

Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Mínimos Notas de aula de Métodos Numéricos. c Departameto de Computação/ICEB/UFOP. Ajuste de Curvas pelo Método dos Quadrados Míimos Marcoe Jamilso Freitas Souza, Departameto de Computação, Istituto de Ciêcias

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

Capítulo I Séries Numéricas

Capítulo I Séries Numéricas Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes

Séquências e Séries Infinitas de Termos Constantes Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates

Leia mais

Les 201 Matemática Aplicada à Economia. Relações entre CMg e CMe. Aulas Relações entre CMg e CMe. dct. dcme. CMe = = = =

Les 201 Matemática Aplicada à Economia. Relações entre CMg e CMe. Aulas Relações entre CMg e CMe. dct. dcme. CMe = = = = Les 0 Matemática Aplicada à Ecoomia Aulas -4 Derivadas Aplicação em Ecoomia Derivadas de Ordem Superiores Derivadas Parciais Determiate Jacobiao 9 e 0/09/06 Aplicações da a. Derivada em Ecoomia Dada a

Leia mais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais Capítulo 3: Gestão de stoques Curso de Admiistração de mpresas 2º Semestre 09 Disciplia: Admiistração da Logística e Patrimôio Capítulo 03: Gestão de estoques (Partes 3 e 4) Parte : Itrodução Parte 2:

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 0 Profa Maria Atôia Gouveia 6 A figura represeta um cabo de aço preso as etremidades de duas hastes de mesma altura h em relação a uma plataforma horizotal A represetação

Leia mais

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1

1.1. Ordem e Precedência dos Cálculos 1) = Capítulo 1 Capítulo. Aritmética e Expressões Algébricas O estudo de cálculo exige muito mais que o cohecimeto de limite, derivada e itegral. Para que o apredizado seja satisfatório o domíio de tópicos de aritmética

Leia mais

Estudando complexidade de algoritmos

Estudando complexidade de algoritmos Estudado complexidade de algoritmos Dailo de Oliveira Domigos wwwdadomicombr Notas de aula de Estrutura de Dados e Aálise de Algoritmos (Professor Adré Bala, mestrado UFABC) Durate os estudos de complexidade

Leia mais

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores Número-ídice: Coceito, amostragem e costrução de estimadores Objetivo Geral da aula Defiir o que são os úmeros-ídices, efatizado a sua importâcia para aálise ecoômica. Cosidere os dados apresetados a Tabela

Leia mais

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL

INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 Mat-15/ Cálculo Numérico/ Departameto de Matemática/Prof. Dirceu Melo LISTA DE EXERCÍCIOS INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL A aproximação de fuções por poliômios é uma das ideias mais atigas da aálise umérica,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO EQUILIBRADOR PARA GRAFOS COM GAP NULO

CARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO EQUILIBRADOR PARA GRAFOS COM GAP NULO CARACTERIZAÇÃO DO CONJUNTO EQUILIBRADOR PARA GRAFOS COM GAP NULO Maximiliao Pito Damas Programa de Egeharia de Produção Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro e-mail: maxdamas@hotmailcom Lilia Markezo Núcleo

Leia mais

Mecânica dos Sólidos II

Mecânica dos Sólidos II Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos II Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores.

Medidas de Posição. É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores. Medidas de Posição São as estatísticas que represetam uma série de dados orietado-os quato à posição da distribuição em relação ao eixo horizotal do gráfico da curva de freqüêcia As medidas de posições

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 17

Sumário. 2 Índice Remissivo 17 i Sumário 1 Itrodução à Iferêcia Estatística 1 1.1 Defiições Básicas................................... 1 1.2 Amostragem....................................... 2 1.2.1 Tipos de Amostragem.............................

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br O PROBLEMA DA ÁREA O PROBLEMA DA ÁREA Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b,

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,...

Sucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,... Curso Metor www.cursometor.wordpress.com Sucessão ou Sequêcia Defiição Sucessão ou seqüêcia é todo cojuto que cosideramos os elemetos dispostos em certa ordem. jaeiro,fevereiro,...,dezembro Exemplo : Exemplo

Leia mais

Transformação de similaridade

Transformação de similaridade Trasformação de similaridade Relembrado bases e represetações, ós dissemos que dada uma base {q, q,..., q} o espaço real - dimesioal, qualquer vetor deste espaço pode ser escrito como:. Ou a forma matricial

Leia mais

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Interpolação

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Interpolação INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Iterpolação Itrodução A tabela abaio relacioa calor especíico da água e temperatura: temperatura C calor especíico 5 3 35 4 45 5.9997.9985.9986.9988.9988.99849.99878 o

Leia mais

ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS

ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS FICHA DE TRABALHO DE MATEMÁTICA 9.º ANO VALORES APROXIMADOS DE NÚMEROS REAIS Dado um úmero xe um úmero positivo r, um úmero x como uma aproximação de x com erro iferior a r

Leia mais

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões

FICHA DE TRABALHO 11º ANO. Sucessões . Observe a sequêcia das seguites figuras: FICHA DE TRABALHO º ANO Sucessões Vão-se costruido, sucessivamete, triâgulos equiláteros os vértices dos triâgulos equiláteros já existetes, prologado-se os seus

Leia mais

Matemática II º Semestre 2ª Frequência 14 de Junho de 2011

Matemática II º Semestre 2ª Frequência 14 de Junho de 2011 Matemática II 00-0 º Semestre ª Frequêcia de Juho de 0 Pedro Raposo; Maria João Araújo; Carla Cardoso; Vasco Simões O teste tem a duração de :0 horas Deve resolver os grupos em folhas separadas Grupo I

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida?

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida? 1. Tratameto estatísticos dos dados 1.1. TEORIA DE ERROS O ato de medir é, em essêcia, um ato de comparar, e essa comparação evolve erros de diversas origes (dos istrumetos, do operador, do processo de

Leia mais

3ª Lista de Exercícios de Programação I

3ª Lista de Exercícios de Programação I 3ª Lista de Exercícios de Programação I Istrução As questões devem ser implemetadas em C. 1. Desevolva um programa que leia dois valores a e b ( a b ) e mostre os seguites resultados: (1) a. Todos os úmeros

Leia mais

OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA: UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE CAUCHY. PALAVRAS-CHAVE: Otimização irrestrita; Método de Cauchy; Método da seção áurea.

OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA: UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE CAUCHY. PALAVRAS-CHAVE: Otimização irrestrita; Método de Cauchy; Método da seção áurea. OTIMIZAÇÃO IRRESTRITA: UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE CAUCHY Eoque da Silva Sobral, (UNESPAR/FECILCAM), eoqur@hotmail.com.br Gislaie Aparecida Periçaro (OR), (UNESPAR/FECILCAM), gapericaro@fecilcam.br Solage

Leia mais

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco Taxas e Ídices Aa Maria Lima de Farias Dirce Uesu esco Itrodução Nesse texto apresetaremos coceitos básicos sobre ídices e taxas. Embora existam aplicações em diversos cotextos, essas otas utilizaremos

Leia mais

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007.

Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2007. Ageda Aálise e Técicas de Algoritmos Motivação para aálise de de algoritmos Aálise assitótica Algus exemplos simples Jorge Figueiredo Aálise de de Algoritmos Dois aspectos importates: Um problema pode,

Leia mais

6.1 Estimativa de uma média populacional: grandes amostras. Definição: Um estimador é uma característica amostral (como a média amostral

6.1 Estimativa de uma média populacional: grandes amostras. Definição: Um estimador é uma característica amostral (como a média amostral 6 ESTIMAÇÃO 6.1 Estimativa de uma média populacioal: grades amostras Defiição: Um estimador é uma característica amostral (como a média amostral x ) utilizada para obter uma aproximação de um parâmetro

Leia mais

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando

a = b n Vejamos alguns exemplos que nos permitem observar essas relações. = 4 4² = 16 radical radicando Caro aluo, Com o objetivo de esclarecer as dúvidas sobre a raiz quadrada, apresetamos este material a defiição de radiciação, o cálculo da raiz quadrada e algumas propriedades de radiciação. Além disso,

Leia mais

Rentabilidade e Preço de TRF

Rentabilidade e Preço de TRF Retabilidade e Preço de TRF Prof. José Valetim Machado Vicete, D.Sc. jose.valetim@gmail.com Aula 2 Preço de um Bôus Cosidere um bôus com o seguite fluxo: C 1 C 2 C M P 1 2 Muitas das vezes C 1 = C 2 =

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

ABORDAGEM PARA A SOLUÇÃO DE DESIGUALDADES VARIACIONAIS: A FUNÇÃO GAP

ABORDAGEM PARA A SOLUÇÃO DE DESIGUALDADES VARIACIONAIS: A FUNÇÃO GAP ABORDAGEM PARA A SOLUÇÃO DE DESIGUALDADES VARIACIONAIS: A FUNÇÃO GAP SARA MEIRA MOUTTA RABELO (UESC) saramoutta@hotmail.com gudelia g. morales de arica (UENF) gudelia@uef.br O trabalho apreseta uma descrição

Leia mais

DERIVADAS. Professor Dr. Jair Silvério dos Santos * e n 2 =

DERIVADAS. Professor Dr. Jair Silvério dos Santos * e n 2 = MATEMATICA APLICADA A NEGÓCIOS 4, 3 (00) Cálculo Cálculo Diferecial e Itegral I DERIVADAS Professor Dr Jair Silvério dos Satos * Prova-se facilmete por idução fiita que para todo N, + + + i i ( + ) e +

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 5 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas

Capítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas Capítulo 3 Sucessões e Séries Geométricas SUMÁRIO Defiição de sucessão Mootoia de sucessões Sucessões itadas (majoradas e mioradas) Limites de sucessões Sucessões covergetes e divergetes Resultados sobre

Leia mais

6. Modelagem Matemática para Solução por Método Exato

6. Modelagem Matemática para Solução por Método Exato 69 6. Modelagem Matemática para Solução por Método Exato Os primeiros modelos a tratarem do Problema de Programação da Produção datam das décadas de 50 e 60. Destes modelos, destacam-se os modelos propostos

Leia mais

AEP FISCAL ESTATÍSTICA

AEP FISCAL ESTATÍSTICA AEP FISCAL ESTATÍSTICA Módulo 0: Medidas de Dispersão (webercampos@gmail.com) MÓDULO 0 - MEDIDAS DE DISPERSÃO 1. Coceito: Dispersão é a maior ou meor diversificação dos valores de uma variável, em toro

Leia mais

Redes Neurais. Redes de uma única camada O Perceptron elementar. Prof. Paulo Martins Engel. Classificação de padrões por um perceptron

Redes Neurais. Redes de uma única camada O Perceptron elementar. Prof. Paulo Martins Engel. Classificação de padrões por um perceptron Redes Neurais Redes de uma úica camada O Perceptro elemetar Classificação de padrões por um perceptro A tarefa de classificação cosiste em apreder a atribuir rótulos a dados que podem pertecer a uma etre

Leia mais

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.

Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real. Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre os modelos de

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM 6 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM Quado se pretede estudar uma determiada população, aalisam-se certas características ou variáveis dessa população. Essas variáveis poderão ser discretas

Leia mais

1. Definição e conceitos básicos de equações diferenciais

1. Definição e conceitos básicos de equações diferenciais Capítulo 7: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias, egearias, ecoomia, etc., são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

Introdução a Complexidade de Algoritmos

Introdução a Complexidade de Algoritmos Itrodução a Complexidade de Algoritmos Estruturas de Dados Prof. Vilso Heck Juior Apresetação Revisão - O Algoritmo; A Complexidade; Exercício. Complexidade de Algoritmos REVISÃO - O ALGORITMO O Algoritmo

Leia mais

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:

Alguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis: Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroecoomia I 1º Semestre de 2018 Professor Ferado Rugitsky Lista de Exercícios 3 [1] Cosidere

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS rof Me Arto Barboi SUMÁRIO INTRODUÇÃO EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA (EDO) Ordem de uma Equação Diferecial Ordiária Grau de uma Equação Diferecial Ordiária Solução geral e particular

Leia mais

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo Modelagem para o tempo de atravessameto e ivetário médio em arrajos produtivos por processo Everto Peter Satos da Rosa (UNISINOS) everto.rosa@areva-td.com Felipe Morais Meezes (UNISINOS) meezes@produttare.com.br

Leia mais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais

Fundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Números reais 1,, 3, cojuto dos úmeros aturais 0,1,,3, cojuto dos úmeros iteiros p q /p e q cojuto dos úmeros racioais a, a 0 a 1 a a, a e a i 0, 1,, 3, 4,

Leia mais

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab Autovalores a Aálise de odelos atriciais Utilizado o atlab Alessadra Fabia Sostisso 1 Eliete Biasotto Hauser 2 RESUO O pricipal objetivo deste trabalho é aalisar o comportameto de sistemas modelados matricialmete

Leia mais

Virgílio Mendonça da Costa e Silva

Virgílio Mendonça da Costa e Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA VIBRAÇÕES DOS SISTEMAS MECÂNICOS VIBRAÇÕES LIVRES COM AMORTECIMENTO DE SISTEMAS DE GL NOTAS DE AULAS Virgílio Medoça

Leia mais

5 Teoria dos Valores Extremos

5 Teoria dos Valores Extremos Teoria dos Valores Extremos 57 5 Teoria dos Valores Extremos A Teoria dos Valores Extremos vem sedo bastate utilizada em campos ligados a evetos raros. Sua estatística é aplicada a estimação de evetos

Leia mais

. Dessa forma, quanto menor o MSE, mais a imagem

. Dessa forma, quanto menor o MSE, mais a imagem Uiversidade Federal de Perambuco CI / CCEN - Área II 1 o Exercício de Cálculo Numérico ( 18 / 06 / 2014 ) Aluo(a) 1- Questão 1 (2,5 potos) Cosidere uma imagem digital como uma matriz bidimesioal de dimesões

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados não estacionários)

KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados não estacionários) KRIGAGEM UNIVERSAL (Metodologia geoestatística para dados ão estacioários) Para a obteção de um variograma é suposto que a variável regioalizada teha um comportameto fracamete estacioário, ode os valores

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV

A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV Quado se pretede calcular a probabilidade de poder ocorrer determiado acotecimeto e se cohece a distribuição probabilística que está em causa o problema, ão se colocam dificuldades

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema III Sucessões Reais Tarefa º. Desta figura, do trabalho da Olívia e da Susaa, retire duas sequêcias e imagie o processo

Leia mais

FORMAS QUADRÁTICAS. Esta forma quadrada pode ser reescrita em forma matricial, segundo:

FORMAS QUADRÁTICAS. Esta forma quadrada pode ser reescrita em forma matricial, segundo: PROGRAA DE ENGENHARIA QUÍICA/COPPE/UFRJ COQ 897- OIIZAÇÃO DE PROCESSOS- II/ FORAS QUADRÁICAS Em a epressão geral das formas quadráticas é: a a f (, ) cbb a, cujas derivadas parciais são: f(, ) b a a f(,

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena EEL USP Departamento de Engenharia Química DEQUI Disciplina: Normalização e Controle da Qualidade NCQ

Escola de Engenharia de Lorena EEL USP Departamento de Engenharia Química DEQUI Disciplina: Normalização e Controle da Qualidade NCQ 1 Escola de Egeharia de orea EE SP Departameto de Egeharia Química DEQI Disciplia: Normalização e Cotrole da Qualidade NCQ Capítulo : Amostragem por Variáveis (MI STD 1) SEÇÃO A.1 Objetivo Este capítulo

Leia mais

lim Px ( ) 35 x 5 ), teremos Px ( ) cada vez mais próximo de 35 (denotaremos isso da forma Px ( ) 35 ). UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE

lim Px ( ) 35 x 5 ), teremos Px ( ) cada vez mais próximo de 35 (denotaremos isso da forma Px ( ) 35 ). UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE CURSO DISCIPLINA PROFESSOR I) Itrodução ao Limite de uma Fução UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CAMPUS IV-CCAE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Limite de uma Fução José Elias

Leia mais

Sequências Reais e Seus Limites

Sequências Reais e Seus Limites Sequêcias Reais e Seus Limites Sumário. Itrodução....................... 2.2 Sequêcias de Números Reais............ 3.3 Exercícios........................ 8.4 Limites de Sequêcias de Números Reais......

Leia mais

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA Coceito de taxa de juros Taxa de juro é a relação etre o valor dos juros pagos (ou recebidos) o fial de um determiado período de tempo e o valor do capital

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

( 1,2,4,8,16,32,... ) PG de razão 2 ( 5,5,5,5,5,5,5,... ) PG de razão 1 ( 100,50,25,... ) PG de razão ½ ( 2, 6,18, 54,162,...

( 1,2,4,8,16,32,... ) PG de razão 2 ( 5,5,5,5,5,5,5,... ) PG de razão 1 ( 100,50,25,... ) PG de razão ½ ( 2, 6,18, 54,162,... Progressões Geométricas Defiição Chama se progressão geométrica PG qualquer seqüêcia de úmeros reais ou complexos, ode cada termo a partir do segudo, é igual ao aterior, multiplicado por uma costate deomiada

Leia mais

A letra x representa números reais, portanto

A letra x representa números reais, portanto Aula 0 FUNÇÕES UFPA, 8 de março de 05 No ial desta aula, você seja capaz de: Saber dizer o domíio e a imagem das uções esseciais particularmete esta aula as uções potêcias; Fazer o esboço de gráico da

Leia mais

Série Trigonométrica de Fourier

Série Trigonométrica de Fourier studo sobre a Série rigoométrica de Fourier Série rigoométrica de Fourier Uma fução periódica f( pode ser decomposta em um somatório de seos e seos eqüivaletes à fução dada f ( o ( ( se ( ) ode: o valor

Leia mais

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e

e, respectivamente. Os valores tabelados para a distribuição t-student dependem do número de graus de liberdade ( n 1 e Prof. Jaete Pereira Amador 1 1 Itrodução Um fator de grade importâcia a pesquisa é saber calcular corretamete o tamaho da amostra que será trabalhada. Devemos ter em mete que as estatísticas calculadas

Leia mais

ESCUTANDO O COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO E A ACELERAÇÃO

ESCUTANDO O COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO E A ACELERAÇÃO ESCUANDO O COEFICIENE DE RESIUIÇÃO E A ACELERAÇÃO GRAVIACIONAL DE UMA BOLA Carlos Eduardo Aguiar [carlos@if.ufrj.br] Fracisco Laudares [f_laudares@hotmail.com] Istituto de Física, Uiversidade Federal do

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II Tema II Itrodução ao Cálculo Diferecial II TPC º 7 Etregar em 09 0 009. O João é coleccioador de cháveas de café. Recebeu como preda um cojuto de 0 cháveas, todas diferetes em que 4 são douradas e 6 prateadas.

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 0 Estimação de parâmetros populacioais 9.. Itrodução Aqui estudaremos o problema de avaliar certas características dos elemetos da população (parâmetros), com base em operações com os dados de uma

Leia mais

Inserção de Bound externo ao método de resolução em árvore aplicado ao TSP

Inserção de Bound externo ao método de resolução em árvore aplicado ao TSP Iserção de Boud extero ao método de resolução em árvore aplicado ao TSP Alexadre Checoli Choueiri a,1 Cassius Tadeu Scarpi a,b,2 Gustavo Valetim Loch a,b,3 Nathália Cristia Ortiz da Silva a,4 Cleder Marcos

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina predizagem de Máquia Modelos de Mistura lgoritmo EM Estimação semi-paramétrica de desidade abordagem paramétrica para estimação de desidade supõe que a amostra X é extraída de uma distribuição que segue

Leia mais

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais Época especial

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais Época especial Exame Fial Nacioal de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais 016 - Época especial Proposta de resolução 1. Aplicado o primeiro método para o apurameto do vecedor, temos: N o. de votos 615 300 435 150 Total

Leia mais

Métodos iterativos. Métodos Iterativos para Sistemas Lineares

Métodos iterativos. Métodos Iterativos para Sistemas Lineares Métodos iterativos Métodos Iterativos para Sistemas Lieares Muitos sistemas lieares Ax = b são demasiado grades para serem resolvidos por métodos directos (por exemplo, se A é da ordem de 10000) á que

Leia mais

Interpolação. Interpolação Polinomial

Interpolação. Interpolação Polinomial Iterpolação Iterpolação Poliomial Objetivo Iterpolar uma fução f(x) cosiste em aproximar essa fução por uma outra fução g(x), escolhida etre uma classe de fuções defiidas (aqui, usaremos poliômios). g(x)

Leia mais

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial.

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial. DERIVADAS INTRODUÇÃO O Cálculo Diferecial e Itegral, criado por Leibiz e Newto o século XVII, torou-se logo de iício um istrumeto precioso e imprescidível para a solução de vários problemas relativos à

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Aluo: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações

Leia mais

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase

Exame Final Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais a Fase Exame Nacioal de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais 2013-1. a Fase Proposta de resolução 1. 1.1. Aplicado o método descrito, icluido o tema Festas, temos: Potuação do tema Bullig: 3 415 + 1 370 + 2

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por Eercícios Espaços vetoriais. Cosidere os vetores = (8 ) e = ( -) em. (a) Ecotre o comprimeto de cada vetor. (b) Seja = +. Determie o comprimeto de. Qual a relação etre seu comprimeto e a soma dos comprimetos

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Professor: Classificação: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as ustificações

Leia mais

1 Amintas engenharia

1 Amintas engenharia 1 Amitas egeharia 2 Cálculo Numérico 1. Itrodução Amitas Paiva Afoso 3 1. Itrodução O que é o Cálculo Numérico? 4 1. Itrodução O Cálculo Numérico correspode a um cojuto de ferrametas ou métodos usados

Leia mais

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição

BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO

Leia mais

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii)

Aplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii) Capítulo Aplicações lieares Seja T: R R a multiplicação por 8 a) Quais dos seguites vectores estão em Im( T )? i) ii) 5 iii) b) Quais dos seguites vectores estão em Ker( T)? i) ii) iii) c) Qual a dimesão

Leia mais

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas Séries e Equações Difereciais Lista 02 Séries Numéricas Professor: Daiel Herique Silva Defiições Iiciais ) Defia com suas palavras o coceito de série umérica, e explicite difereças etre sequêcia e série.

Leia mais