Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad
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- Denílson Quintanilha Lombardi
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1 Matriz de Cotabilidade Social Prof. Eduardo A. Haddad
2 Fluxo circular da reda 2
3 Defiição 1 Sistema de dados desagregados, cosistetes e completos, que capta a iterdepedêcia existete detro do sistema socioecoômico (fluxo de reda) Richard Stoe: orgaização da iformação (imagem estática da ecoomia) Pyatt e Thorbecke (1976): formalização para aálise de impacto (proporcioa base estatística para modelos EGC) Cotribuição: maior ateção a grupos sociais específicos 3
4 Defiição 2 Matrizes de Cotabilidade Social (MCS) represetam um esforço de sítese das pricipais estatísticas ecoômicas: de um lado, o Sistema de Cotas Nacioais, de outro, as iformações relativas às empresas e famílias. De forma desagregada, proporcioam uma descrição iicial (um primeiro modelo, o setido amplo) dos fluxos ecoômicos característicos de um dado país. A MCS icorpora e recocilia dados de várias fotes detro do mesmo arcabouço: matrizes de isumo-produto, cotas acioais, balaço de pagametos, pesquisas familiares/domiciliares, balaços de empresas, etc. 4
5 Arcabouço ampliado para orgaização de iformações ecoômicas A MCS complemeta e amplia os arcabouços restritos dos sistemas de estatísticas macro, meso e microecoômicos A MCS descreve a circularidade dos fluxos ecoômicos de acordo com o tripé produção-reda-demada : demada gera produção que gera reda que gera demada. Assim, os seguites elemetos podem ser represetados e coectados de maeira cosistete: Processo de produção Origem e distribuição da reda etre os agetes ecoômicos Alocação da reda pelos agetes, etre os vários usos 5
6 Relações simplificadas etre as pricipais cotas da MCS: tripé de circularidade Atividades produtivas Famílias Empresas Govero Distribuição de reda por istituições Reda dos fatores: salários, lucros, aluguel, juros, etc. Relações ão cobertas pelo modelo de isumo-produto 6
7 Baco de dados para modelagem Uma vez que os dados para um país, em um determiado ao, sejam orgaizados o formato de uma MCS, obtém-se um retrato estático que pode revelar elemetos estruturais importates daquela ecoomia (Kig, 1990) Para se aalisar o fucioameto da ecoomia e projetar os efeitos de iterveções de políticas ecoômicas, algo mais é ecessário além da imagem estática. Um modelo da ecoomia deve ser criado. Este é o segudo objetivo da MCS: proporcioar a base estatística para a criação de um modelo plausível. 7
8 Baco de dados para modelagem A estrutura da MCS pode ser adaptada depededo das especificidades causais do modelo e/ou dos requisitos aalíticos. A MCS satisfaz a codição de equilíbrio iicial ecessária para a operacioalização do modelo e possibilita o procedimeto de aálises cotra factuais. 8
9 Locus da MCS a mecâica geral dos modelos EGC Dados do Bechmark: INPUTS Formulação Algébrica do Modelo Processo de Solução do Modelo Daods Cotrafactuais: OUTPUTS Simulação Aálise Cotrafactual 9
10 Represetação esquemática da MCS Recursos Usos 1. k 1 t 1,1 t k,1 Sequêcia Numérica das Cotas por Coluas (j=1,,k, ). k t 1,k t k,k. t 1, t k, Totais j 1 j 1 t 1, j tk, j Totais. t,1 i 1 ti t,k t,, 1 ti, k i 1 i 1 ti, j 1 t, j 10
11 Represetação tabular e pricípio de etrada das iformações A MCS é uma matriz quadrada evolvedo vários cojutos de cotas, que represetam setores e istituições de uma ecoomia Cada cota cosiste em uma liha (para a cotabilização dos recursos) e uma colua (para cotabilização dos usos) Por coveção, a sequêcia umérica das cotas é a mesma por colua e por liha Essa represetação cruzada das cotas implica que o registro de dupla etrada das trasações seja efetuado a MCS por uma úica etrada a iterseção da cota credora (liha) e da cota devedora (colua) 11
12 Total dos recursos = total dos usos Sejam: i (i=1...,) o ídice das lihas e j (j=1...,) o ídice das coluas O elemeto geral da MCS, t i,j a célula (i,j), é defiido como um gasto (ou uso) da cota j que costitui uma receita (ou recurso) da cota i A cosistêcia (por costrução) da MCS garate que, para cada cota, o total dos recursos é idêtico ao total dos usos. Cosiderado-se uma cota k, temos: t ti, k i k, j j 12
13 Lei de Walras se aplica! A verificação da idetidade etre usos e recurso para todas as cotas é essecial para a costatação do equilíbrio etre para cada agete ecoômico, mercados de fatores e produtos, setores, e para a ecoomia como um todo. Assim, diz-se que a MCS é um arcabouço de dados cosistete em diferetes íveis de agregação (macro, meso e micro). De fato, a Lei de Walras é verificada em uma MCS balaceada: se a idetidade acima é verdadeira para -1 cotas, etão é verdadeira também para a -ésima cota. 13
14 Cotas reais em uma MCS As pricipais rubricas das cotas reais Leitura de uma MCS: fluxos reais e o tripé de circularidade «Produção (oferta) Reda Demada» Exemplo umérico 14
15 Pricipais rubricas Fatores de produção Agetes ecoômicos istitucioais Famílias Empresas Govero Resto do mudo Setores Produtivos Produtos Acumulação 15
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20 Exercício 1 Costrução de uma MCS para uma ecoomia fechada com govero Dados o site do curso: lik 20
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