2 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR DE CORRENTE CONTINUA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR DE CORRENTE CONTINUA"

Transcrição

1 2 - PRICÍPIO D FUCIOAMTO DO GRADOR D CORRT COTIUA A FORÇA LTROMOTRIZ IDUZIDA O pricípio de fucioameto do gerador de correte cotíua tem por base a Lei de Faraday que estabelece que, se o fluxo magético (Φ) que evolve uma determiada espira, varia o tempo, resultará esta espira uma força eletromotriz iduzida (e), cujo valor será proporcioal à itesidade do fluxo e à taxa de variação do mesmo, coforme está mostrado a equação a seguir: e A d ϕ = dt (6) ode: A - Costate de proporcioalidade; dϕ \ dt - Taxa de variação do fluxo. A idução desta força eletromotriz (FM) a espira vai resultar a circulação de uma correte, desde que o circuito esteja fechado, coforme está mostrado a figura 5 a seguir. Figura 5 - Geração de FM em uma espira O fluxo magético em máquias de correte cotíua é produzido os pólos que estão localizados a parte estática (carcaça) matedo-se desta forma sua direção fixa. A alteração de sua itesidade e setido é coseguida com a mudaça da correte de campo, o que se presta a modificar e/ou corrigir as codições operacioais. Deste modo, para a aálise do fucioameto do Gerador de Correte Cotíua, pode-se cosiderá-lo costate. Sua variação em relação à espira é coseguida imprimido-se uma velocidade (giro) à espira. 7

2 A figura 6 mostra a espira em várias posições em relação ao fluxo pricipal. α S S S Figura 6 - spira a armadura movedo-se em relação ao campo. Se a espira está movedo-se com [rpm], o fluxo pricipal em relação a espira vai variar coforme a expressão: ϕ π = Φ cos 2 60 t (7) ode: Φ - valor máximo do fluxo.t - posição ocupada pela espira um istate qualquer, determiada pelo âgulo α. ou: este caso, a FM iduzida a espira é dada por: e A d ϕ = dt 2π 2π e = A Φ se( t) (8) ou seja, a FM iduzida tem forma de oda seoidal o tempo. Isto implica que a correte produzida por esta FM também será alterada. Para o caso em aálise, ode está cosiderado-se a preseça de apeas uma espira, para que a correte vista alterada (seoidal) teha um úico setido de circulação o circuito extero, é ecessária a utilização de um úico ael ao ivés de dois aéis. ste ael deve ser cortado ao meio e cada uma das partes resultates deve ser isolada eletricamete da outra. Desta forma, obtém-se a costrução idicada a figura 7. Coforme pode-se verificar esta figura, a correte o circuito extero terá um úico setido de circulação. O ael de comutação foi deomiado por comutador. A forma de oda obtida o circuito extero para a FM (e) está idicada a figura 8. 8

3 Se ao ivés de apeas uma úica espira, istalar-se várias espiras sobre a armadura, defasadas geometricamete de modo coveiete e coectadas aos aéis comutadores de forma a comporem suas FM (ligadas em série), obtém-se como resultado uma tesão cuja magitude é a soma dos valores istatâeos das FM iduzidas as espiras. e Figura 7 - Comutação de uma espira. Figura 8 - FM obtida o circuito extero. a figura 9, a seguir, está represetado um gerador de quatro espiras. A força eletromotriz resultate está mostrada a figura 10. Como pode ser observado a figura 10, a força eletromotriz gerada já ão mais toca o eixo das abscissas, ou seja, seu valor istatâeo está mais próximo do valor médio. Pode-se etão cocluir que um aumeto o úmero de espiras, implica em uma maior aproximação etre os valores médio e máximo da FM resultate. Figura 9 - Gerador com 4 espiras a armadura. 9

4 1 RVOLUÇÃO Figura 10 - FM resultate. O valor médio da FM iduzida em cada espira será dado pela expressão idicada a seguir: = C 2. Φ. (9) ode: C 2 Φ - valor médio da FM iduzida - costate de proporcioalidade - fluxo magético - velocidade da armadura TIPOS D GRADORS D CORRT COTÍUA Depededo da aplicação prevista para um gerador de correte cotíua, é desejável que apresete uma determiada resposta relativa à tesão termial correspodete à uma codição operacioal defiida. sta difereciação é basicamete determiada pela forma de excitação, ou seja, pelo modo como o fluxo pricipal é produzido. A seguir serão mostrados cada um dos tipos de geradores GRADOR COM XCITAÇÃO IDPDT A figura 11 mostra o diagrama básico de um gerador de correte cotíua com excitação idepedete. ste tipo de gerador, apreseta como característica própria possuir o circuito de excitação totalmete idepedete do circuito de armadura. Desta forma, a tesão de alimetação do circuito de campo deve ser estabelecida por uma fote extera ao gerador. 10

5 GCC BC I Figura 11 - Gerador com excitação idepedete GRADOR COM XCITAÇÃO M DRIVAÇÃO (SHUT) o gerador com excitação em derivação o erolameto de excitação é ligado em paralelo com o circuito de armadura, de modo que a própria tesão de armadura é aplicada o erolameto de campo. Como este caso a excitação da máquia é obtida da força eletromotriz gerada, que o iício do processo apreseta-se bastate reduzida, sedo resultado apeas da ação do magetismo residual, deve-se tomar o cuidado que esta fase o gerador esteja operado, preferecialmete em vazio, ou em uma codição tal que a carga seja suficietemete pequea de modo a ão iterferir o processo. A figura 12 mostra um gerador com excitação em derivação. GCC BC SH Figura 12 - Gerador com excitação em derivação GRADOR COM XCITAÇÃO M SÉRI este caso, o circuito de excitação é colocado em série com o circuito de armadura, de modo que a correte de excitação é a própria correte de carga. O esquema básico de um gerador com excitação série está idicado a figura

6 BC S GCC Figura 13 - Gerador com excitação em série GRADOR COM XCITAÇÃO COMPOSTA (COMPOUD) stes geradores possuem tato os erolametos de excitação série (B CS ), bem como os de excitação paralela (B CP ), coforme está mostrado a figura 14. BC S GCC BC SH Figura 14 - Gerador com excitação composta QUAÇÕS BÁSICAS DO GRADOR a figura 15, a seguir, está represetado o circuito equivalete de um gerador de correte cotíua com excitação idepedete, que é o tipo de excitação mais usualmete utilizada a idústria. A aplicação da tesão U o circuito de excitação da máquia, tem como coseqüêcia a circulação da correte de excitação I, defiida pela equação: I = U R (10) 12

7 ode: U - tesão de excitação [V] R - resistêcia do circuito de excitação [ohm] I - correte de excitação [A] A correte de excitação I circulado pelas espiras do erolameto de excitação (campo), origia o fluxo magético Φ. A relação etre este fluxo e a correte de excitação I depede da característica de magetização do circuito magético da máquia, coforme mostra a figura 16. I A I A R A I I C C A A R R G G A A U U A A GCC BC I U U R Figura 15 - squema básico do gerador com excitação idepedete. Figura 16 -Curva característica que relacioa o Φ e I. Forecedo-se eergia mecâica ao eixo da máquia a armadura vai girar, sedo etão iduzida a FM "e", cujo valor médio "" é defiido pela expressão (9), ou seja: = C 2. Φ. Com fechameto da chave K 1 idicada a figura 15, circulará a correte de armadura I A e os termiais do gerador resultará a tesão U A defiida pela equação: U A = - R A I A (11) 13

8 ode: U A - tesão os termiais da máquia [V] - valor médio da FM iduzida a máquia [V] R A - resistêcia do circuito de armadura [ohm] I A - correte de armadura [A] A circulação da correte de armadura provoca o aparecimeto de um cojugado eletromagético que atua cotra o setido de movimeto da armadura. ste cojugado é dado por: M = K. Φ. I A (12) ode: M - cojugado [.m] Φ - fluxo [Weber] I A - correte de armadura [A] K - costate depedete de características da máquia Observe que a costate K da equação (12) tem um valor diferete da costate C 2 da equação (9). XMPLO 2: Uma máquia de correte cotíua operado com excitação idepedete, apreseta os seguites dados omiais: U A = 240 [V] = 1000 [rpm] I A = 300 [A] η = 85% R A = 0,035 [ohm] J = 80 [kg.m 2 ] a) stado a máquia operado como gerador, qual a potêcia mecâica forecida à armadura as codições omiais? b) Qual é a FM desevolvida a máquia as codições omiais? c) Qual é o valor da costate C 2 Φ da máquia em cosideração? d) Determie o tempo de freagem da máquia desde os 1000[rpm] até 800 [rpm] quado ligada a uma resistêcia de 0,42 [ohm] e desligada da máquia motriz. SOLUÇÃO: a) Como a máquia opera como gerador de correte cotíua, a potêcia mecâica etregue a seu eixo está viculada à elétrica pelo redimeto desevolvido as codições operacioais. Assim deve-se calcular o valor da potêcia elétrica que o gerador está forecedo à carga. Desta forma tem-se: 14

9 P L = U A. I A P L = 240 x 300 P L = 72 [kw] Levado-se em cota o redimeto da máquia obtém-se, etão, a potêcia mecâica forecida ao eixo da armadura. P MC P = η L P MC = , P MC = 84,71 [kw] b) A queda de tesão desevolvida pela circulação da correte omial pela armadura da máquia é dada por: tão, a partir de (11) resulta: R A. I A = 0, R A. I A = 10,5 [V] c) A partir da equação 9, vem: = U A + R A I A = ,5 = 250,5 [V] C 2 Φ = = 250, C 2 Φ = 0,2505 [V/rpm] d) as codições operacioais propostas pelo exemplo, a correte de armadura é dada por: 0, 2505 IA = 0, , 035 I A = 0,551. O cojugado desevolvido pela máquia a freagem será calculado pela equação 12, ou seja: 15

10 M = K. Φ. I A A costate K Φ (a freagem é feita com o fluxo omial) pode ser determiada a partir das codições omiais: modo: M K Φ = IA O cojugado omial também deve ser obtido das codições omiais. Deste M = 60 P 2π M = π 1000 Assim: M = 808,9 [.m] K Φ = 808, K Φ = 2,696 [.m/a] Desta forma, coclui-se: M = 2,696 x 0,551. M = 1,484. Durate o processo de freagem a máquia motriz é desativada e o cojugado produzido pelo gerador passa a ser o cojugado de freagem (desprezado-se os esforços de atrito). Desta forma, tem-se: M fr = 1,484. Cabe salietar que o cojugado freate ão é idepedete da velocidade. Desta forma deve-se utilizar a equação (3) da págia 5, que está colocada a seguir. Assim: M fr = 2π J d 60 dt 2π 1,484 = = 1, 411 d dt d dt 16

11 Desta forma, resulta: t fr = 1, 411 fr d ode: fr - velocidade fial da freagem - velocidade iicial da freagem Como: dx = l x x Obtém-se: t fr = 5,644 [l l 800] t fr = 1,26 [s] 17

MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA ÁQUIAS DE CORRETE COTÍUA 1 - ITRODUÇÃO As máquias elétricas rotativas, geralmete, podem operar como motor ou como gerador. Desta forma, o fluxo de potêcia elétrica pode estar etrado a máquia, o que caracteriza

Leia mais

MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA ÁQUIAS D CRR CÍUA 1 - IRDUÇÃ As máquias elétricas rotativas, geralmete, podem operar como motor ou como gerador. Desta forma, o fluxo de potêcia elétrica pode estar etrado a máquia, o que caracteriza a

Leia mais

3 parâmetros: Y. transformada fasorial de y ( t) Y contém 2 / 3 das informações de y ( t)

3 parâmetros: Y. transformada fasorial de y ( t) Y contém 2 / 3 das informações de y ( t) trodução ao estudo de sistemas de potêcia Represetação fasorial Aplicada a circuitos assitoticamete estáveis, para o estudo do seu regime permaete seoidal. Corretes e tesões represetadas por úmeros complexos

Leia mais

Bombas industriais. 1 Torr = 1 mmhg. Bombas industriais

Bombas industriais. 1 Torr = 1 mmhg. Bombas industriais Codições (especificações) de carga: Para água ao ível do mar 1 Torr = 1 mmhg Codições (especificações) de carga: Carga de Pressão (h p ) A carga de pressão é cosiderada quado um sistema de bombeameto começa,

Leia mais

Conjugado, Potência e Velocidade em Máquinas Elétricas

Conjugado, Potência e Velocidade em Máquinas Elétricas TEORIA 1 ojugado, otêcia e Velocidade em Máquias Elétricas 1.1 O ojugado: O cojugado, também cohecido por torque, é o esforço realizado por um motor, mais precisamete pelo cetro do eixo do rotor do motor,

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

Geração de Energia Elétrica. Aula 4 Aproveitamento Hidrelétrico

Geração de Energia Elétrica. Aula 4 Aproveitamento Hidrelétrico Geração de Eergia Elétrica Aula 4 Aproveitameto idrelétrico 16/04/2008 1 Diagrama de um aproveitameto hidrelétrico empregado turbia a ação (Pelto) 16/04/2008 2 Diagrama de um aproveitameto hidrelétrico

Leia mais

Virgílio Mendonça da Costa e Silva

Virgílio Mendonça da Costa e Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA VIBRAÇÕES DOS SISTEMAS MECÂNICOS VIBRAÇÕES LIVRES COM AMORTECIMENTO DE SISTEMAS DE GL NOTAS DE AULAS Virgílio Medoça

Leia mais

Eletrônica 1. Aula 05 (Amplificador Classe A) CIn-UPPE

Eletrônica 1. Aula 05 (Amplificador Classe A) CIn-UPPE Eletrôica 1 Aula 05 (Amplificador Classe A) CI-UPPE Amplificador básico (classe A) Amplificador básico É um circuito eletrôico, baseado em um compoete ativo, como o trasistor ou a válvula, que tem como

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física

Universidade de São Paulo Instituto de Física Equipe Uiversidade de São Paulo Istituto de Física 4331 Física Experimetal A NOTA POFESSO 1 1)... fução... Turma:... )... fução... Data:... 3)... fução... Mesa o :... EXP Movimeto uiformemete acelerado,

Leia mais

ANALISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS J.R. Kaschny (2004)

ANALISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS J.R. Kaschny (2004) NLSE DE UTOS ELÉTOS J.. Kaschy (004) Leis de Kirchhoff Lei dos Nós O somatório de todas as corretes que etram e saem de um ó é ulo. Nó em um circuito elétrico é qualquer poto/jução por ode flui uma correte

Leia mais

Transformadores. Sistemas Electromecânicos - Lic. Eng. Aeroespacial

Transformadores. Sistemas Electromecânicos - Lic. Eng. Aeroespacial Trasformadores Objectivos: - estudo do pricípio de fucioameto dos trasformadores; - represetação do trasformador por variáveis globais (corretes, tesões, fluxos), represetação em termos de circuito equivalete;

Leia mais

Seleção e Aplicação de Motores de Indução Standard e de Alto Rendimento

Seleção e Aplicação de Motores de Indução Standard e de Alto Rendimento Apostila Disciplia de Coversão de Eergia B Seleção e Aplicação de Motores de Idução Stadard e de Alto Redimeto. Itrodução Nesta apostila são abordados os pricipais aspectos relacioados com a seleção e

Leia mais

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal.

binomial seria quase simétrica. Nestas condições será também melhor a aproximação pela distribuição normal. biomial seria quase simétrica. Nestas codições será também melhor a aproximação pela distribuição ormal. Na prática, quado e p > 7, a distribuição ormal com parâmetros: µ p 99 σ p ( p) costitui uma boa

Leia mais

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,

Leia mais

3.- PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

3.- PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA 3.- PRICÍPIO DE FUCIOETO DO OTOR DE CORRETE COTÍU 3.1 - FORÇÃO DO COJUGDO OTOR Conforme já foi visto na introdução desta apostila, quando a máquina de corrente contínua opera como motor, o fluxo de potência

Leia mais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais

Secção 1. Introdução às equações diferenciais Secção. Itrodução às equações difereciais (Farlow: Sec..,.) Cosideremos um exemplo simples de um feómeo que pode ser descrito por uma equação diferecial. A velocidade de um corpo é defiida como o espaço

Leia mais

SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS

SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Superposição de Odas O pricípio de superposição é uma propriedade do movimeto odulatório. Este pricípio afirma

Leia mais

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período

Provas de Matemática Elementar - EAD. Período Provas de Matemática Elemetar - EAD Período 01. Sérgio de Albuquerque Souza 4 de setembro de 014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCEN - Departameto de Matemática http://www.mat.ufpb.br/sergio 1 a Prova

Leia mais

Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo 1 SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS. e y2

Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo 1 SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS. e y2 Notas de aula- Física II Profs. Amauri e Ricardo SUPERPOSIÇÃO DE ONDAS E ONDAS ESTACIONÁRIAS Superposição de Odas O pricípio de superposição é uma propriedade do movimeto odulatório. Este pricípio afirma

Leia mais

==Enunciado== 2. (a) Mostre que se h(t) é uma função seccionalmente contínua e periódica, de período T, que admite transformada de Laplace, então

==Enunciado== 2. (a) Mostre que se h(t) é uma função seccionalmente contínua e periódica, de período T, que admite transformada de Laplace, então Departameto de Matemática - Escola Superior de ecologia - Istituto Politécico de Viseu Complemetos de Aálise Matemática Egeharia de Sistemas e Iformática Euciado e Resolução da a. Frequêcia de 5/6 Duração:

Leia mais

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo VII: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias 0. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias egearias ecoomia etc. são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

GABARITO AULA DE VÉSPERA USP/UNICAMP

GABARITO AULA DE VÉSPERA USP/UNICAMP GABARITO AULA DE VÉSPERA USP/UNICAMP João Paulo 1 4 5 6 7 8 9 10 C B C C C 11 1 1 14 15 16 17 18 19 0 C C C E B E E D A 1 4 5 6 7 8 9 0 E A C D D D C A C 1 4 5 6 7 8 9 40 C E B A A B E B B D COMENTÁRIOS

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos I 2 a Lista de Exercícios

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos I 2 a Lista de Exercícios PME- - Mecâica dos Sólidos I a Lista de Eercícios ) Determie o tesor das tesões, escrito em relação à base b = e, e, e ), para cada um dos ( casos idicados (as tesões estão em MPa). Utilie a coveção de

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS rof Me Arto Barboi SUMÁRIO INTRODUÇÃO EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA (EDO) Ordem de uma Equação Diferecial Ordiária Grau de uma Equação Diferecial Ordiária Solução geral e particular

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas

Séries e Equações Diferenciais Lista 02 Séries Numéricas Séries e Equações Difereciais Lista 02 Séries Numéricas Professor: Daiel Herique Silva Defiições Iiciais ) Defia com suas palavras o coceito de série umérica, e explicite difereças etre sequêcia e série.

Leia mais

Série Trigonométrica de Fourier

Série Trigonométrica de Fourier studo sobre a Série rigoométrica de Fourier Série rigoométrica de Fourier Uma fução periódica f( pode ser decomposta em um somatório de seos e seos eqüivaletes à fução dada f ( o ( ( se ( ) ode: o valor

Leia mais

Roteiro de Práticas 02

Roteiro de Práticas 02 Sistemas Computacioais e Métodos Numéricos I Curso: Egeharia Elétrica Turma: 5EEAN Roteiro de ráticas Ajuste de curvas Motivação rolema : Regressão Liear Os dados aaixo correspodem a medição da correte

Leia mais

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida?

Exercício: Mediu-se os ângulos internos de um quadrilátero e obteve-se 361,4. Qual é o erro de que está afetada esta medida? 1. Tratameto estatísticos dos dados 1.1. TEORIA DE ERROS O ato de medir é, em essêcia, um ato de comparar, e essa comparação evolve erros de diversas origes (dos istrumetos, do operador, do processo de

Leia mais

TM361 - Sistemas de Medição 1. Prof. Alessandro Marques

TM361 - Sistemas de Medição 1. Prof. Alessandro Marques TM36 - Sistemas de Medição Prof. Alessadro Marques amarques@ufpr.br www.metrologia.ufpr.br Ajuste de curvas - Método dos Míimos Quadrados Devido a simplicidade dos cálculos e a extesa aplicabilidade em

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

11 Aplicações da Integral

11 Aplicações da Integral Aplicações da Itegral Ao itroduzirmos a Itegral Defiida vimos que ela pode ser usada para calcular áreas sob curvas. Veremos este capítulo que existem outras aplicações. Essas aplicações estedem-se aos

Leia mais

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS

DETERMINANDO A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA PARA AS DIFERENÇAS ENTRE MÉDIAS DTRMINANDO A SIGNIFIÂNIA STATÍSTIA PARA AS DIFRNÇAS NTR MÉDIAS Ferado Lag da Silveira Istituto de Física - UFRGS lag@if.ufrgs.br O objetivo desse texto é apresetar através de exemplos uméricos como se

Leia mais

2.2. Séries de potências

2.2. Séries de potências Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

Aula 5 Teorema central do limite & Aplicações

Aula 5 Teorema central do limite & Aplicações Diâmica Estocástica Aula 5 Teorema cetral do limite & Aplicações Teorema cetral do limite Se x é tal que: x 0 e ( xv é fiita,,..., x x, x,...,, 3 x variáveis aleatórias idepedetes com a mesma distribuição

Leia mais

CONCEITOS DE VIBRAÇÃO

CONCEITOS DE VIBRAÇÃO CONCEITOS DE VIBRAÇÃO Paulo S. Varoto 55 3.1 - Itrodução O objetivo pricipal desta secção é o de apresetar coceitos básicos da teoria de vibrações bem como iterpretá-los sob o poto de vista dos esaios

Leia mais

CURSO de GEOFÍSICA - Gabarito

CURSO de GEOFÍSICA - Gabarito UNIVERSIDDE FEDERL FLUMINENSE TRNSFERÊNCI o semestre letivo de 008 e 1 o semestre letivo de 009 CURSO de GEOFÍSIC - Gabarito INSTRUÇÕES O CNDIDTO Verifique se este cadero cotém: PROV DE REDÇÃO euciada

Leia mais

Interruptores Diferenciais Interruptores Diferenciais

Interruptores Diferenciais Interruptores Diferenciais terruptores Difereciais terruptores Difereciais terruptores difereciais sem protecção cotra sobrecorrete, são usados para protecção cotra cotactos idirectos, protecção cotra icêdios e protecção adicioal

Leia mais

Eletromagnetismo II 1 o Semestre de 2007 Noturno - Prof. Alvaro Vannucci

Eletromagnetismo II 1 o Semestre de 2007 Noturno - Prof. Alvaro Vannucci Eletromagetismo 1 o Semestre de 7 Noturo - Prof. Alvaro Vaucci 1 a aula 7/fev/7 ivros-texto: eitz-milford Griffiths Vamos relembrar as 4 equações básicas do Eletromagetismo 1 a ) ei de Gauss: O Fluxo do

Leia mais

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES

Análise Infinitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES -. Calcule os seguites limites Aálise Ifiitesimal II LIMITES DE SUCESSÕES a) lim + ) b) lim 3 + 4 5 + 7 + c) lim + + ) d) lim 3 + 4 5 + 7 + e) lim + ) + 3 f) lim + 3 + ) g) lim + ) h) lim + 3 i) lim +

Leia mais

( 7) ( 3) Potenciação

( 7) ( 3) Potenciação Poteciação Defiição: Calcular a potêcia de um úmero real a equivale a multiplicar a, por ele mesmo, vezes. A otação da operação de poteciação é equivalete a: Eemplos: 6; 7 9 a a. a. a... a vezes Propriedades:

Leia mais

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS

4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS 4. MEDIDAS DINÂMICAS CONCEITOS BÁSICOS Muitas vezes os experimetos requerem medidas de gradezas físicas que variam com o tempo. Para a correta medição destas gradezas, é ecessário cohecer as propriedades

Leia mais

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais.

Séries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais. Séries de Fourier As séries de Fourier são séries cujos termos são fuções siusoidais. Importâcia prática: uma fução periódica (em codições bastate gerais) pode ser represetada por uma série de Fourier;

Leia mais

GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC

GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC - 15 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraá GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC PROPOSTA

Leia mais

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:

DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos: 48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa

Leia mais

g 4 Processo Seletivo EFOMM Exame de Conhecimentos MATEMÁTICA 1ª Questão

g 4 Processo Seletivo EFOMM Exame de Conhecimentos MATEMÁTICA 1ª Questão Processo Seletivo EFOMM 07 - Exame de Cohecimetos.... MATEMÁTICA ª Questão Cosidere a equação 4 x ax + 9ax 6ax + 9a = 0. Sabedo que a é raiz dupla dessa equação e ão é ulo, determie o valor de a. ( a )

Leia mais

Estacionariedade e correlação temporal em dados financeiros

Estacionariedade e correlação temporal em dados financeiros Estacioariedade e correlação temporal em dados fiaceiros Hoje em dia há uma quatidade imesa de dados fiaceiros sedo armazeados, egócio a egócio, pelo mudo afora. Gratuitamete, é possível coseguir facilmete

Leia mais

GRUPO I Duração: 50 minutos

GRUPO I Duração: 50 minutos Matemática A. o ao TESTE DE AVALIAÇÃO GLOBAL MATEMÁTICA A.º ANO O teste é costituído por dois grupos (I e II). Utiliza apeas caeta ou esferográfica de tita azul ou preta. Só é permitido o uso de calculadora

Leia mais

Eletrônica 1. Aula 04 (Introdução ao transistor) CIN-UPPE

Eletrônica 1. Aula 04 (Introdução ao transistor) CIN-UPPE Eletrôica 1 Aula 04 (Itrodução ao trasistor) CIN-UPPE Trasistor O trasistor é um dispositivo semicodutor que tem como fução pricipal amplificar um sial elétrico, pricipalmete pequeos siais, tais como:

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amada Liz Pacífico Mafrim Perticarrari amada@fcav.uesp.br O PROBLEMA DA ÁREA O PROBLEMA DA ÁREA Ecotre a área da região que está sob a curva y = f x de a até b. S = x, y a x b,

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

1. Definição e conceitos básicos de equações diferenciais

1. Definição e conceitos básicos de equações diferenciais Capítulo 7: Soluções Numéricas de Equações Difereciais Ordiárias. Itrodução Muitos feómeos as áreas das ciêcias, egearias, ecoomia, etc., são modelados por equações difereciais. Supoa-se que se quer determiar

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul Escola de Egeharia Departameto de Sistemas Elétricos de Automação e Eergia ELE228 Robótica A Itrodução Cotrole Idepedete por Juta Prof. Walter Fetter Lages 9 de

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

FEUP - MIEEC - Análise Matemática 1

FEUP - MIEEC - Análise Matemática 1 FEUP - MIEEC - Aálise Matemática Resolução do exame de Recurso de 6 de Fevereiro de 9 Respostas a pergutas diferetes em folhas diferetes Justifique cuidadosamete todas as respostas. Não é permitida a utilização

Leia mais

Algoritmos de Iluminação Global

Algoritmos de Iluminação Global Sistemas Gráficos/ Computação Gráfica e Iterfaces Objectivo: calcular a cor de cada poto a partir da ilumiação directa de uma fote de luz, mais a soma de todas as reflexões das superfícies próximas. Nos

Leia mais

ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA

ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA NOTAS DE CURSO Prof. Resposável: Mário J. Piheiro Istituto Superior Técico 008 1 O electromagetismo estuda o efeito das cargas eléctricas em repouso ou em movimeto. Eistem dois

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul Escola de Egeharia Departameto de Sistemas Elétricos de Automação e Eergia ENG0026 Robótica A Itrodução Cotrole Idepedete por Juta Prof. Walter Fetter Lages 9 de

Leia mais

Borja MÓDULO 03 CENTRO DE GRAVIDADE ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES NOTAS DE AULA: - Prof. Edilberto Vitorino de

Borja MÓDULO 03 CENTRO DE GRAVIDADE ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES NOTAS DE AULA: - Prof. Edilberto Vitorino de INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA e TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE DIRETORIA ACADÊMICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL TEC. EM CONSTR. DE EDIFICIOS EDIFICAÇÕES TÉCNICO SUBSEQUENTE ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ecoomia, Admiistração e Cotabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Matemática Fiaceira Profa. Dra.Luciaa C.Siqueira Ambrozii Juros Compostos 1 Juros compostos Cosidera

Leia mais

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 25. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 25. Professora: Mazé Bechara Istituto de Física USP Física Modera Aula 5 Professora: Mazé Bechara Aula 5 A equação de Schroediger para estados estacioários ligados. Aplicação o movimeto uidimesioal. 1. Aplicação : os auto estados

Leia mais

Proposta de teste de avaliação

Proposta de teste de avaliação Matemática A. O ANO DE ESCOLARIDADE Duração: 90 miutos Data: Cadero (é permitido o uso de calculadora) Na resposta aos ites de escolha múltipla, selecioe a opção correta. Escreva, a folha de respostas,

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA LISTA DE REVISÃO. Nome: DATA: 05/12/2016. d) 4 3 a) 44 b) 22 c) 20 d) 15 e) 10. Se um saco

INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA LISTA DE REVISÃO. Nome: DATA: 05/12/2016. d) 4 3 a) 44 b) 22 c) 20 d) 15 e) 10. Se um saco INSTITUTO FEDERAL DE BRASILIA LISTA DE REVISÃO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Nome: DATA: 0//06 ) Se x+ y e x y, etão x + y é a) 66. b) 67. c) 68. d) 69. e) 70. ) Cosiderado-se que x 97, y 907 e z xy, o valor

Leia mais

Análise da Resposta Livre de Sistemas Dinâmicos de 2 a Ordem

Análise da Resposta Livre de Sistemas Dinâmicos de 2 a Ordem Aálise da Resposta Livre de Sistemas Diâmicos de Seguda Ordem 5 Aálise da Resposta Livre de Sistemas Diâmicos de a Ordem INTRODUÇÃO Estudaremos, agora, a resposta livre de sistemas diâmicos de a ordem

Leia mais

Ondas Eletromagnéticas.

Ondas Eletromagnéticas. Cap 33: Óptica Odas Eletromagéticas - Prof. Wladimir Odas Eletromagéticas. 33. Itrodução As odas eletromagéticas estão presetes o osso dia a dia. Por meio destas odas, iformações do mudo são recebidas

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00

OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00 Módulo 7 J uros Compostos Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 7.1 Itrodução: Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos

Leia mais

CIRCUITOS EM CORRENTE CONTÍNUA PARTE 2

CIRCUITOS EM CORRENTE CONTÍNUA PARTE 2 8 CCUTO E COETE COTÍU TE. TOOLO. LE DE KCHHOFF. C. T.. C CO LH ZEO. T CO Ó ZEO 8. QUDOLO 8 8 TOOLO TOOLO Defiição TOOLO topologia estuda os circuitos (ão ecessariamete elétricos) sob o poto de vista de

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke Experimeto 1 Estudo da Lei de Hooke 1.1 Objetivos Físicos Verificação experimetal da lei de Hooke para uma mola helicoidal: Medida experimetal do módulo de rigidez do material μ. 1. Objetivos Didáticos

Leia mais

Objectivos da Aula: Ser Capaz de proceder à Construção de Mohr para estados planos. Comparar os resultados Analíticos com os Resultados Gráficos.

Objectivos da Aula: Ser Capaz de proceder à Construção de Mohr para estados planos. Comparar os resultados Analíticos com os Resultados Gráficos. Sumário e Objectivos Sumário: Perpedicularidade das esões Pricipais. Elipsóide de Lamé. esões Octaédricas. Caso Particular do Estado Plao de esão. esões Pricipais Secudárias. Circuferêcia ou Circulo de

Leia mais

Mecânica dos Sólidos II

Mecânica dos Sólidos II Curso de Egeharia Civil Uiversidade Estadual de Marigá Cetro de Tecologia Departameto de Egeharia Civil Mecâica dos Sólidos II Bibliografia: Beer, F. P.; Johsto, Jr. E. R.; DEWolf, J. T. Resistêcia dos

Leia mais

Estatística II Licenciatura em Gestão TESTE I

Estatística II Licenciatura em Gestão TESTE I Estatística II Liceciatura em Gestão 1 o semestre 2015/2016 14/01/2016 09:00 Nome N o Espaço reservado a classificações A utilização do telemóvel, em qualquer circustâcia, é motivo suficiete para a aulação

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ANÁLISE TEÓRICO-EXPERIMENTAL DO GERADOR MARCEL WU

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ANÁLISE TEÓRICO-EXPERIMENTAL DO GERADOR MARCEL WU UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ANÁLISE TEÓRICO-EXPERIMENTAL DO GERADOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DIRETAMENTE CONECTADO À REDE DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

Leia mais

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE

CAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas

Leia mais

ETE Eletrotécnica Aplicada. NÚMEROS COMPLEXOS Revisão

ETE Eletrotécnica Aplicada. NÚMEROS COMPLEXOS Revisão ETE Eletrotécica Aplicada NÚMEROS COMPLEXOS Revisão Período : T Seóides Tempo ecessário para se percorrer um ciclo Freqüêcia: f = 1/T Ciclos por segudo Freqüêcia Agular: w = 2p f Amplitude: V M Exemplo:

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte Escola Secudária com 3º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º (etregar o dia 0 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas

Leia mais

FILAS PARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING PROBABILÍSTICO

FILAS PARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING PROBABILÍSTICO CAÍTULO FILAS ARALELAS COM SERVIDORES HETEROGÊNEOS E JOCKEYING ROBABILÍSTICO Nesse capítulo mostraremos a ovidade desse trabalho que é a obteção das equações de balaço de um sistema de filas paralelas

Leia mais

Whats: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

Whats: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA Questões Vídeos 1. As áreas dos quadrados a seguir estão em progressão geométrica de razão 2. Podemos afirmar que os lados dos quadrados estão em a) progressão aritmética de razão 2. b) progressão geométrica

Leia mais

Sinais de Tempo Discreto

Sinais de Tempo Discreto Siais de Tempo Discreto Siais defiidos em istates discretos do tempo t 0, t 1, t 2,..., t,... são siais de tempo-discreto, deotados pelos símbolos f(t ), x(t ), y(t )... (sedo um iteiro). x(t )... t 1

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para

Leia mais

4Parte OBJETIVO GERAL. Parte I Preparação da atividade laboratorial

4Parte OBJETIVO GERAL. Parte I Preparação da atividade laboratorial Relatórios das atividades laboratoriais AL 3.1 ONDAS: ABSORÇÃO, REFLEXÃO, REFRAÇÃO E REFLEXÃO TOTAL OBJETIVO GERAL Ivestig os feómeos de absorção, reflexão, refração e reflexão total, determi o ídice de

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 6 CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 6 CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 6 CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Tópicos desta aula Cartas de Cotrole para Variáveis Tipo 1: Tipo 2: Tipo 3: X X X ~

Leia mais

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição;

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição; CÁLCULO I Prof Edilso Neri Júior Prof Adré Almeida Aula o 9: A Itegral de Riema Objetivos da Aula Deir a itegral de Riema; Exibir o cálculo de algumas itegrais utilizado a deição; Apresetar fuções que

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº 10 (entregar no dia 6 de Maio de 2011) 1ª Parte

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº 10 (entregar no dia 6 de Maio de 2011) 1ª Parte Escola Secudária com º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º 0 (etregar o dia 6 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas

Leia mais

RADIOATIVIDADE- TEORIA PARTE I

RADIOATIVIDADE- TEORIA PARTE I RDIOTIVIDDE- TEORI PRTE I Itrodução Radioatividade estuda a emissão atural ou provocada (artificial) de partículas e odas eletromagéticas pelos úcleos atômicos (uclídeos) de certos elemetos. Ela evolve

Leia mais

Microssistemas de RF

Microssistemas de RF Microssistemas de RF João Paulo Carmo, PhD Ivestigador Pricipal Uiversidade do Miho Departameto de Electróica Idustrial Cetro MicroElectroMechaical Systems (CMEMS) de I&D jcarmo@dei.umiho.pt http://lattes.cpq.br/55899691405458

Leia mais

Duração: 90 minutos 5º Teste, Junho Nome Nº T:

Duração: 90 minutos 5º Teste, Junho Nome Nº T: Escola Secudária Dr. Âgelo Augusto da Silva Teste de MATEMÁTICA A 11º Ao Duração: 90 miutos 5º Teste, Juho 006 Nome Nº T: Classificação O Prof. (Luís Abreu) 1ª PARTE Para cada uma das seguites questões

Leia mais

A B C A e B A e C B e C A, B e C

A B C A e B A e C B e C A, B e C 2 O ANO EM Matemática I RAPHAEL LIMA Lista 6. Durate o desfile de Caraval das escolas de samba do Rio de Jaeiro em 207, uma empresa especializada em pesquisa de opiião etrevistou 40 foliões sobre qual

Leia mais

2.3 Dimensionamento segundo as normas de outros países

2.3 Dimensionamento segundo as normas de outros países Cap. 2 Revisão bibliográfica 30 2.3 Dimesioameto segudo as ormas de outros países A seguir estão apresetados os critérios de dimesioameto, referete ao assuto em questão, de ormas de países com larga tradição

Leia mais

FORMA TRIGONOMÉTRICA. Para ilustrar, calcularemos o argumento de z 1 i 3 e w 2 2i AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS

FORMA TRIGONOMÉTRICA. Para ilustrar, calcularemos o argumento de z 1 i 3 e w 2 2i AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS 145 AULA 34 - NÚMEROS COMPLEXOS FORMA TRIGONOMÉTRICA Argumeto de um Número Complexo Seja = a + bi um úmero complexo, sedo P seu afixo o plao complexo. Medido-se o âgulo formado pelo segmeto OP (módulo

Leia mais

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por

3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por Eercícios Espaços vetoriais. Cosidere os vetores = (8 ) e = ( -) em. (a) Ecotre o comprimeto de cada vetor. (b) Seja = +. Determie o comprimeto de. Qual a relação etre seu comprimeto e a soma dos comprimetos

Leia mais