Operações Financeiras (Ativas e Passivas) Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas
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- Giovanna Gonçalves Klettenberg
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1 Operações Fiaceiras (Ativas e Passivas) Operações Fiaceiras Ativas 1 2 Defiição As aplicações fiaceiras represetam excessos de dispoibilidades da empresa, em relação às ecessidades imediatas de desembolso, que são aplicadas o Mercado Fiaceiro Características Cada tipo de aplicação tem características próprias com relação a: Prazos de aplicação Tipo de remueração (Reda Fixa ou Reda Variável) Tipo de correção (Fixo ou corrigido) Taxa de juros ou outro tipo de remueração Grau de liquidez etc. Aplicações mais comus Certificado de Depósito Bacário (CDB) Fudos de aplicações (Fudos de Reda Fixa, Fudos de Ações etc.) Mesuração (Lei 6.404/76, art.18) Ø pelo seu valor justo, quado se tratar de aplicações destiadas à egociação ou dispoíveis para veda; Ø pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado coforme disposições legais ou cotratuais, ajustado ao valor provável de realização, quado este for iferior, o caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; 4 Classificação dos ativos fiaceiros (Lei Nº 11.68/2007 e CPC 8) Destiados à egociação imediata ( Fair value through profit ad loss ) Dispoíveis para veda futura ( Available for sale ) Matidos até o vecimeto ( Held to maturity ) e Recebíveis Critérios de avaliação dos ativos fiaceiros Destiados à egociação imediata: são avaliados a valor de mercado a data de cada balaço (marcação a mercado). As variações, para mais ou para meos, são refletidas o resultado do próprio exercício. Os istrumetos fiaceiros derivativos estão icluídos esta categoria Dispoíveis para veda futura: são avaliados a valor de mercado a data de cada balaço (marcação a mercado). As variações, para mais ou para meos, são refletidas o Patrimôio Líquido (cota Ajustes de avaliação patrimoial ) Matidos até o vecimeto/ e Recebíveis: são avaliados ao custo, atualizados por apropriações de juros e variações moetárias ( custo amortizado ). As variações são refletidas o resultado do próprio exercício. Caso haja uma perda permaete a realização dos valores cotratados, deve ser costituída provisão para a perda estimada Matidos até o Vecimeto Ø Ativos fiaceiros ão derivativos com pagametos fixos ou determiáveis, com prazo defiido; Ø Uma etidade pode classificar um ativo fiaceiro como matido até o vecimeto, se: Tem a iteção positiva de mater até o vecimeto; Possui codições de mater até o vecimeto; 5 6 1
2 Matidos até o Vecimeto Matidos até o Vecimeto ü A capacidade de mater até o vecimeto é avaliada a cada data de balaço; ü Se ão for mais classificado como matido até o vecimeto, deve ser reavaliado ao fair value; Mesuração Subsequete Matidos até o vecimeto Mesurados ao custo Amortizado (utilizado-se a taxa de juros efetiva) ü Reclassificado como dispoível para a veda; 7 8 e Recebíveis Ø Ativos fiaceiros ão derivativos com pagametos fixos ou determiáveis que ão são cotados em mercado ativo; Ø Cotabilizados pelo custo amortizado utilizado-se a taxa de juros efetiva. Matidos para Negociação Imediata Mesuração Subsequete Matidos para Negociação Mesurados ao valor justo (todo impacto o resultado do período) 9 10 Dispoíveis para a Veda Dispoíveis para a Veda Ø Ativos fiaceiros ão derivativos que são desigados como dispoíveis para a veda ou que ão são classificados como: a) empréstimos e recebíveis; b) ivestimetos matidos até o vecimeto; ou c) ativos fiaceiros ao valor justo por meio do resultado; Dispoíveis para veda custo amortizado o resultado do período difereça etre custo amortizado e valor justo recohecido o PL, até que o ativo seja vedido, recebido etc, quado devem ser icluídos o resultado do período
3 Em , uma compahia adquire um título público com as seguites características: Valor de aquisição do título: $ Vecimeto em Taxa de juros: 15% ao ao Iformações adicioais: O título tem liquidez e cotação o mercado Os efeitos fiscais ão estão sedo cosiderados este exercício Os saldos da aplicação o fial de cada ao, cosiderado o custo amortizado ( curva do papel ) e o Fair value (mesurado pela cotação do título o mercado) são os seguites: Curva do Título Fair Value 1/12/ , ,00 1/12/ , ,00 1/12/ , ,00 1/12/ , ,00 1/12/ , ,00 1/12/ , ,00 1/12/ , ,00 1/12/ , , , , , ,00 Os valores dos juros cotratados (1) e dos valores ecessários para ajustar ao Fair Value (2) são os seguites: , , , , , , , , , , , , , , ,00 Custo Amortizado "curva do papel" Fair Value "valor de mercado" HTM Juros (1) Ajuste ao "Fair Value" (2) "Fair Value" 1/12/ , ,00 1/12/ , ,00 (1.000,00) ,00 1/12/ , ,00 (1.225,00) ,00 1/12/ , ,75 16, ,00 1/12/ , ,1 (681,1) ,00 1/12/ , ,51 776, ,00 1/12/ ,61.017,04.82, ,00 1/12/ ,20.469,59 (1.269,9) , , ,00 1/12/08 1/12/09 1/12/10 1/12/11 Curva 1/12/12 Fair Value 1/12/1 1/12/14 1/12/15 Obs.: o Fair Value do título a data de vecimeto é exatamete o valor que será resgatado, pois iguém pagaria um valor maior por um título que tem um valor defiido esta data ª hipótese Os títulos são classificados como Destiados para egociação imediata. A veda ocorre o dia 02/01/10 pela cotação do dia 1/12/09 2ª hipótese Os títulos são classificados como Dispoíveis para veda. (Avaliable for sale). A veda ocorre o dia 02/01/12 pela cotação do dia 1/12/11 Cotas de Ativo (4) (1) No resultado de (2) Ajuste ao Fair Value () Cotas de Ativo (8) 1.000, ,00 (1) Cota do PL Ajustes de Avaliação Patrimoial () 1.000,00 (5) 1.225,00 16,25 (7) 2.208,75 (8) Ao 09 Ao ,00 (2) 1.725,00 (4) Aplicações Fiaceiras (1) (2) () (4) (1) Compra dos títulos em 1/12/08 (2) Apropriação da receita de juros de competêcia do ao 09 () Ajuste ao valor de mercado o fial do ao 09 ( Mark to market ) (4) Veda dos títulos em 02/01/10 17 Aplicações Fiaceiras (1) , ,00 () (2) 1.500, ,00 (5) (4) 1.725, ,00 (8) (6) 1.98,75 (7) 16,25 Ao 11 Ao ,75 (6) Ajuste ao Fair Value (8) 2.208,75 (1) Compra dos títulos em 1/12/08 (2) Apropriação da receita de juros de competêcia do ao 09 () Ajuste ao valor de mercado o fial do ao 09( Mark to market ) (4) Apropriação da receita de juros de competêcia do ao 10 (5) Ajuste ao valor de mercado o fial do ao 10 ( Mark to market ) (6) Apropriação da receita de juros de competêcia do ao (7) Ajuste ao valor de mercado o fial do ao 11 ( Mark to market ) (8) Veda dos títulos em 02/01/12
4 ª hipótese Os títulos são classificados como Matidos até o vecimeto. (Held to Maturity). O resgate ocorre em 1/12/15 pelo valor do título Cotas de Ativo (9) , ,00 (1) Aplicações Fiaceiras (1) , ,20 (9) (2) 1.500,00 () 1.725,00 (4) 1.98,75 (5) 2.281,1 (6) 2.62,51 (7).017,04 (8).469,59 Ao 09 Ao 10 Ao 11 Ao 12 Ao 1 Ao 14 Ao ,00 (2) 1.725,00 () 1.98,75 (4) 2.281,1 (5) 2.62,51 (6).017,04 (7).469,59 (8) (1) Compra dos títulos em 1/12/08 (2) Receita de juros do ao 09 () Receita de juros do ao 10 (4) Receita de juros do ao 11 (5) Receita de juros do ao 12 (6) Receita de juros do ao 1 (7) Receita de juros do ao 14 (8) Receita de juros do ao 15 (9) Veda dos títulos em 1/12/15 Operações Fiaceiras Passivas Operações Fiaceiras Passivas Defiição Ocorrem quado a empresa obtém recursos para suprir as ecessidades de capital de giro ou de ivestimetos de logo prazo. Fotes de recursos Istituições fiaceiras (empréstimos, fiaciametos, descotos etc.) Órgãos goverametais (exemplo: BNDES) do exterior Debêtures Correspodem às captações de recursos juto às istituições fiaceiras sem que haja uma destiação específica. (Ex.: Empréstimo para Capital de Giro). Fiaciametos São recursos obtidos juto às istituições fiaceiras com destiação específica (Ex.: Fiaciameto para aquisição de máquias e equipametos, fiaciameto para costrução imobiliária etc.). Exemplo 1 Empréstimo pré-fixado com pagameto fial Tipos de operações fiaceiras em moeda acioal (pré-fixados ou corrigidos moetariamete) em moeda estrageira (corrigidos pela moeda estrageira) (Exemplo 1) (Exemplo 1) A Cia. Natal obteve, em 01/08/X2, um empréstimo com as seguites características: Valor do empréstimo: $ Prazo do empréstimo: 2 meses (vecimeto em 0/09/X2) Taxa de juros: 10% ao mês (Regime de capitalização simples) Forma de pagameto: uma úica parcela o fial do prazo Os valores dos juros de cada mês e os saldos da dívida o fial de cada mês são os seguites: Juros devedor 01/08/ /08/ /09/ (1) , ,00 (4) (4) , ,00 (1) 1.000,00 (2) 1.000,00 () (Mês 08) (2) 1.000,00 (Mês 09) () 1.000,00 (1) Obteção do Empréstimo em 01/08/X2 (2) Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 08/X2 () Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 09/X2 (4) Pagameto do Empréstimo em 0/09/X
5 (Exemplo 2) Exemplo 2 Empréstimo pré-fixado com pagametos parcelados A Cia. ABC obteve, em 1/12/X2, um empréstimo com as seguites características: Valor do empréstimo: $ Prazo do empréstimo: meses Taxa de juros: 5% ao mês (Regime de capitalização composta) Forma de pagameto: parcelas mesais iguais (Tabela Price) A empresa deve pagar, adicioalmete, o dia da obteção do empréstimo, despesas relacioadas com o cotrato o valor de $500 Cálculo do valor das parcelas que serão pagas em cada mês: (1 + i) 1 C = P i x (1 + i) = P (1 + 0,05) 1 0,05 x (1 + 0,05) P = 18.60,4 Calculadora Fiaceira ï i ï 5 PV ï FV ï 0 ò PMT 18.60, (Exemplo 2) Cálculo do Custo Efetivo da operação (Exemplo 2) Os valores dos juros e os saldos da dívida o fial de cada mês são os seguites: C= i=? 1 2 C - Desp (1 + i) 1 = P i x (1 + i) Ecargos Fiaceiros (i=5,582%a.m.) Parcela Devedor 500 P= 18.60,4 Calculadora Fiaceira ï PV ï PMT ï 18.60,4 FV ï 0 ò i 5,582%a.m i = 5,582%a.m. (1 + i) 1 = 18.60,4 i x (1 + i) 1/12/ ,00 1/1/ , ,4.880,98 28/2/ , , ,95 1//200 96, , (Exemplo 2) (Exemplo 2) As composições dos ecargos fiaceiros em cada período são os seguites: Despesas de Juros (5%a.m.) Despesas com Amortização de Custos de Trasação Ecargos Fiaceiros 1/1/ ,00 241, ,41 28/2/ ,98 169, ,40 1// ,1 89,17 96,48 (1) , ,4 () 18.60,4 (5) 18.60,4 (7) () 18.60, ,29 (1) (5) 18.60,4 (7) 18.60,4 Juros a Apropriar (1) 5.581, ,41 (2) 1.876,40 (4) 96,48 (6) (1) Obteção do Empréstimo em 1/12/X2 (2) Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 01/X () Pagameto da parcela de 01/X (4) Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 02/X (5) Pagameto da parcela de 02/X (6) Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 0/X (7) Pagameto da parcela de 0/X (Mês 01) (2) 2.741,41 (Mês 02) (4) 1.876,40 (Mês 0) (6) 96,
6 (Exemplo 2) (1) , ,4 () 18.60,4 (5) 18.60,4 (7) () 18.60, ,00 (1) (5) 18.60, ,00 (2) (7) 18.60, ,98 (4) 874,1 (6) Juros a Apropriar (1) 500,00 241,41 (2) 169,42 (4) 89,17 (6) (1) Obteção do Empréstimo em 1/12/X2 (2) Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 01/X () Pagameto da parcela de 01/X (4) Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 02/X (5) Pagameto da parcela de 02/X (6) Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 0/X (7) Pagameto da parcela de 0/X (Mês 01) (2) 2.741,41 (Mês 02) (4) 1.876,40 (Mês 0) (6) 96,48 Exemplo Empréstimo em moeda estrageira 1 2 (Exemplo ) A Cia. Paulista obteve, em 02/05/X2, um empréstimo do exterior com as seguites características: Valor do empréstimo: US$ Prazo do empréstimo: 2 meses Taxa de juros: 2% ao mês Forma de pagameto: os juros são pagos mesalmete (ão iclui a variação cambial) o pricipal é pago itegralmete o fial As cotações do dólar (US$) as diversas datas foram as seguites: (Exemplo ) Os valores da variação cambial, dos juros e os saldos da dívida o fial de cada mês são os seguites: Variação Cambial Juros (i= 2%am) Pagameto Devedor 01/05/X2 1/05/X2 0/06/X2 Cotação do US$ R$1,00 R$1,20 R$1,2 2/5/ ,00 1/5/ ,00 240,00 240, ,00 0/6/ ,00 264, ,00-4 (Exemplo ) (1) () 264 (5) (6) (6) (1) (2) (4) (Mês 05) Despesas Fiaceiras (2) () 240 (Mês 06) Despesas Fiaceiras (4) (5) 264 Exemplo 4 Descoto de Duplicatas (1) Obteção do Empréstimo em 01/05/X2 (2) Apropriação da variação cambial e da despesa de juros de competêcia do mês 05/X2 () Pagameto dos juros de 05/X2 (4) Apropriação da variação cambial e da despesa de juros de competêcia do mês 06/X2 (5) Pagameto dos juros de 06/X2 (6) Pagameto do Empréstimo corrigido em 0/06/X
7 Descoto de Duplicatas (Exemplo 4) Trata-se de uma operação fiaceira ode a empresa egocia o direito de receber suas duplicatas juto a uma istituição fiaceira. Neste tipo de operação devem ser observados os seguites potos: 1. A empresa que efetuou o descoto é resposável pelo pagameto das duplicatas ao baco, caso seu cliete ão efetue o pagameto o vecimeto. 2. O motate das duplicatas descotadas a data do balaço deve ser demostrado o passivo, represetado, em essêcia, a dívida da empresa. Tradicioalmete o Brasil, essa operação viha sedo cotabilizada o ativo, retificado o saldo de duplicatas a receber Descoto de Duplicatas (Exemplo 4) EXEMPLO A Cia Paraá efetuou o descoto de uma duplicata as seguites codições: Valor do Título: $ Juros acordados: 5% a.m. (juros simples) Prazo de vecimeto: 60 dias da operação: x4 Despesas iiciais: $ Descoto de Duplicatas (Exemplo 4) Descoto de Duplicatas (Exemplo 4) Cálculos a data da realização do descoto dos títulos: Valor das duplicatas (-) Descoto (5% x 2 x $10.000) ( 1.000) (-) Despesas iiciais ( 100) (=) Valor líquido recebido Calculadora Fiaceira ï 2 PV ï PMT ï 0 FV ï ò i 5,9998%a.m. Os valores dos juros de cada mês e os saldos da dívida o fial de cada mês (ates de qualquer pagameto) são os seguites: Juros devedor 01/04/ ,00 0/04/04 5,98 9.4,98 1/05/04 566, ,00 (1) 8.900,00 XXXXXXX Clietes ,00 (4) Duplicatas descotadas (4) , ,00 (1) Juros a Apropriar (1) 1.100,00 5,98 (2) 566,02 () Obs.: Caso o cliete ão efetue o pagameto da duplicata, o crédito correspodete ao laçameto (4) é feito a cota (1) Realização do descoto em 01/04/X4 (2) Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 04/X4 () Apropriação da despesa de juros de competêcia do mês 05/X4 (4) Pagameto da duplicata pelo cliete em 01/06/X4 (Mês 01) (2) 5,98 (Mês 02) () 566,
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