Economia Florestal. A floresta como um capital
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- Maria das Dores Gonçalves Gama
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1 Ecoomia Florestal A floresta como um capital
2 O que é um capital? Defiição Capital é um fudo ou valor (pode ser moetário, bes, maquiaria, etc.) que pode gerar redimetos futuros durate um certo tempo, capazes de remuerar a aplicação
3 O que são os juros? Represetam a remueração do capital empregue em alguma actividade produtiva, qualquer que seja o seu fim. Os juros podem ser capitalizados da seguite forma: simples ou composto.
4 Capitalização No período seguite à aplicação de um capital, o seu valor será acrescido de um motate que depede da taxa de capitalização que se cosiderar. C +1 = C +C x i C valor do capital o mometo C +1 valor do capital o mometo +1 i taxa de capitalização
5 Juros simples/juros compostos Juros Simples C C C i Juros Compostos C C (1 i) 0 C valor do capital o mometo C +1 valor do capital o mometo +1 i taxa de capitalização úmero de períodos
6 A floresta como capital A floresta pode ser cosiderada como um capital a medida em que o ivestimeto a actividade florestal gera redimetos futuros
7 Factores que mais iflueciam o valor da propriedade rústica codições edafo-climáticas (produtividade); dimesão; localização; distâcia aos cetros de cosumo e/ou trasformação; distâcia a estradas pricipais e camihos de ferro; plao de exploração actual e plao de exploração potecial.
8 Métodos de avaliação 1. Método sitético Directo: comparação directa com os preços de mercado Idirecto: comparação idirecta com os preços de mercado O modelo de regressão Outras estatísticas utilizadas com o método sitético. 2. Método aalítico Estimativa do valor actual líquido do fluxo de bes e serviços gerados pelo patrimóio: actividades (culturas) auais e actividades multi-auais.
9 Método aalítico Asseta os coceito de capital e de actualização Avaliar um bem cosiste a previsão actual do seu iteresse (presete e/ou futuro). Mesmo que a formação do valor se baseie apeas os redimetos futuros, é ecessária uma aálise actual sobre uma projecção, com base em dados uméricos e ciclos ecoómicos já cohecidos
10 CAPITALIZAÇÃO VERSUS ACTUALIZAÇÃO
11 ACTUALIZAÇÃO Forma de icorporar a questão do tempo permitido determiar o valor presete dos gahos e perdas futuros, ou seja, comparar custos e beefícios que ocorrem em diferetes mometos do tempo. Os custos e as receitas correspodetes aos diversos aos do projecto só podem ser comparados e somados quado reportados ao mesmo ao de referêcia (ormalmete o ao 0) O valor actual diz-os qual o valor, o mometo presete, de uma receita ou despesa a realizar o futuro. Fudametos: Os agetes ecoómicos preferem obter os seus beefícios o presete e ão mais tarde; Os capitais quado ivestidos geram redimeto o futuro - Custo de Oportuidade do Capital.
12 Como escolher a taxa de capitalização/actualização? As taxas de actualização devem estar associadas ao risco do ivestimeto. A taxa de actualização é o custo de oportuidade do capital. O ivestidor exige receber pelo meos a taxa que obteria em ivestimetos alterativos com o mesmo grau de risco. Se o risco é mais elevado, os accioistas querem maior remueração dos seus ivestimetos. Caso cotrário desivestem e vão comprar acções de outras empresas. As taxas de actualização devem correspoder à remueração de activos sem risco (redimetos previsíveis a priori com precisão, como a remueração dos títulos de dívida do Estado, geralmete mais elevada que a dos depósitos bacários) acrescida de um prémio de risco ierete à actividade ecoómica em causa e ao risco fiaceiro associado ao grau de edividameto da empresa. No âmbito do PRODER usa-se como taxa de actualização a taxa de refiaciameto do Baco Cetral Europeu à data da etrada do pedido de apoio (actualmete é 0,75%)
13 Valor Actualizado Líquido (VAL) VAL i0 ( B i (1 t) C ) i i B i Beefícios o ao i C i Custos o ao i aos de vida útil t taxa de actualização Critério de decisão: VAL>0
14 Avaliação do patrimóio florestal Questões a que é ecessário respoder para poder avaliar uma propriedade ode estão istaladas (ou se pretedem istalar) culturas florestais (multiauais): ao da istalação, vida útil, produções e preços, ecargos auais de exploração, periodicidade, durabilidade, e variabilidade a obteção dos redimetos exteralidades positivas e egativas a ter em cota
15 Periodicidade, durabilidade, e variabilidade a obteção dos redimetos Periodicidade Úica Aual Periódica Durabilidade (horizote temporal em que os redimetos são obteíveis = período de vida) Limitados Perpétuos Variabilidade dos redimetos Costates Variáveis
16 Número de ocorrêcias Tempo etre ocorrêcias Período de avaliação Mometo da avaliação Uma - Limitado Futuro C C (1 i) Séries Aual Periódica ão aual Limitado Actual Futuro Actual C Perpétuo Futuro C Limitado Actual Futuro Actual Perpétuo Futuro C Actual Adaptado de Klemperer (1996), p.114 C C C (1 i) Fórmula ( 1 i) 1 a i (1 i) 1 a (1 i) i a C0 i (1 i) C a t (1 i) C C (1 i) a t (1 i) 1 a t (1 i) 1
17 Notação C 0 valor iicial C valor o fial de períodos úmero de períodos (ormalmete aos) i taxa de actualização/capitalização a valor da reda fixa periódica (ocorre todos os períodos ou todos os t períodos) t úmero de períodos etre ocorrêcias
OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00
Módulo 7 J uros Compostos Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 7.1 Itrodução: Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos
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