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1 Artigo 1º_ págia 5 Evolução da Mortalidade em desde 195 Autores: Edviges Coelho Istituto Nacioal de Estatística Edviges.coelho@ie.pt Luis Catela Nues Nova School of Busiess ad Ecoomics lcues@ovasbe.pt Mortality i sice 195 Resumo Neste artigo procedemos à aálise e caracterização da evolução da mortalidade em após 195 com base um cojuto selecioado de idicadores, cotetualizado essas tedêcias o quadro de um cojuto de países da Europa Ocidetal. Em primeiro lugar procede-se à aálise da evolução da esperaça de vida à asceça em equato idicador de sítese da mortalidade. Em seguida procede-se à aálise da mortalidade por grupos de idade e por causas de morte. Fialmete aalisam-se os cotributos relativos das várias causas de morte e idades para o aumeto da esperaça de vida à asceça ao logo do período aalisado. Coclui-se que, apesar dos gahos etraordiários a esperaça de vida à asceça, cotiua a deter uma posição de relativa fragilidade a população masculia equato que as mulheres se aproimam do valor mediao o cojuto de países cosiderados. As reduções da mortalidade, que o meio do século XX estavam cocetradas as idades mais joves, estão atualmete cocetradas os mais idosos. Os homes cotiuam aida a beeficiar de reduções importates a mortalidade as idades adultas joves (2 a 39 aos). A aálise das taas de declíio da mortalidade sugere aida que uma geração específica do seo masculio ão eperieciou melhorias a mortalidade e sofreu mesmo aumetos os íveis de mortalidade ao logo de um determiado período do tempo. As doeças cardiovasculares são a primeira causa de morte em durate todo o período, apesar de as últimas duas décadas se terem observado gahos substaciais sobre a mortalidade devido a estas doeças sobretudo as idades acima dos 5 aos, em particular dos 6 aos 79 aos, para homes e mulheres. Fialmete, e ao cotrário do que acotece outros países com esperaças de vida mais elevadas,

2 6 cocluímos que ão se verifica aida em que a redução de mortalidade, derivada em especial da redução da mortalidade por doeças do aparelho circulatório, esteja a ser compesada pelo aumeto da mortalidade por tumores. Palavras-chave: Mortalidade, esperaça de vida, causas de morte. Abstract I this paper we aalyze ad characterize the evolutio of mortality i sice 195 based o a selected set of idicators, ad cotetualize these treds withi the framework of a set of Wester Europea coutries. First we aalyze the evolutio of life epectacy at birth i as a sythesis idicator of mortality. The we proceed to the aalysis of mortality by age groups ad causes of death. Fially, we aalyze the relative cotributios of the various ages ad causes of death to the icrease i life epectacy at birth over the period. We coclude that, despite the etraordiary gais i life epectacy at birth, still has a relatively weak positio i the male populatio while wome are approachig the media value of the set of coutries cosidered. The gais i mortality, which i the middle of the twetieth cetury were cocetrated at youger ages, are curretly cocetrated i the elderly. Me are still beefittig from sigificat reductios i mortality at youg adult ages (2 to 39 years). The aalysis of the rates of declie of mortality also suggests that a particular geeratio of males did ot eperiece improvemets i mortality over a specific period of time, ad eve showed icreases i mortality rates. Cardiovascular diseases are the leadig cause of death i throughout the period, although i the last two decades we have observed substatial gais i mortality due to these diseases especially at ages above 5 years old, i particular from 6 to 79, for me ad wome. Fially, ad cotrary to what happes i coutries with higher life epectacies, we coclude that the reductio i mortality, i particular due to circulatory diseases, is ot yet beig offset by the icrease i mortality from cacer. Keywords: mortality, life epectacy, causes of death. Revista de Estudos Demográficos, º 55

3 7 1. INTRODUÇÃO A evolução da mortalidade em, à semelhaça do que acoteceu outros países desevolvidos, alterou-se de forma dramática ao logo do século XX tedo a esperaça de vida à asceça mais do que duplicado. De facto, um dos primeiros estudos de tábuas de mortalidade da população de realizado em 195 por Joaquim Froteira e idetificado por Morais (22), estimava-se a esperaça de vida à asceça para 192 em 35,82 aos para homes e 4,6 para mulheres. Em 212, quase um século depois, estes valores aumetaram para 77,25 e 83,38 aos, respetivamete 1. Em 1913, primeiro ao em que se dispõe de dados, 16 em cada mil ados vivos ão sobreviviam ao seu primeiro aiversário. A mortalidade de criaças com meos de um ao represetava 25,1% do total de óbitos o país. No meio do século XX, a taa de mortalidade ifatil já tiha dimiuído para cerca de 1 óbitos em cada mil ados vivos. No fial do século este valor reduziu-se para cerca de 5 em cada mil ados vivos e, em 213, está abaio de 3 por mil ados vivos 2. Embora as maiores reduções a mortalidade teham ocorrido os mais joves, em particular o primeiro ao de vida, observaram-se gahos sobre a mortalidade em todas as idades. As reduções mais modestas a mortalidade, que se verificaram os mais idosos, represetam atualmete um dos pricipais fatores de prologameto da esperaça de vida. Neste estudo apreseta-se uma aálise demográfica detalhada das tedêcias da mortalidade observadas em a seguda metade do século XX e os primeiros aos do século XXI, procededo-se à cotetualização iteracioal dessas tedêcias, cosiderado sempre que possível o cojuto de países que costitui a EU15 mais a Noruega, Islâdia e Suíça. Para tal recorre-se às seguites fotes: Huma Mortality Database (HMD), Eurostat, Orgaização Mudial de Saúde (OMS) e Istituto Nacioal de Estatística (INE). De etre os vários resultados aalisados salieta-se que, apesar dos gahos etraordiários a esperaça de vida à asceça, cotiua a deter uma posição de relativa fragilidade sobretudo a população masculia. A aálise das taas de declíio da mortalidade sugere até que uma geração específica de idivíduos do seo masculio terá sofrido aumetos os íveis de mortalidade ao logo do tempo. Evolução da Mortalidade em desde 195 Observa-se aida que, as reduções da mortalidade que o meio do século XX estavam cocetradas as idades mais joves, estão atualmete cocetradas os mais idosos. No etato, ao cotrário do que acotece outros países com esperaças de vida mais elevadas, ão se verifica aida em que a redução de mortalidade, derivada em especial da redução da mortalidade por doeças do aparelho circulatório, esteja a ser compesada pelo aumeto da mortalidade por tumores. Na próima secção é feita uma descrição dos dados utilizados. De seguida procede-se a aálise da evolução da esperaça de vida à asceça e da mortalidade por grupos de idade e por causas de morte. Fialmete aalisam-se as cotribuições dos grades grupos de causas de morte e das idades para o aumeto da esperaça de vida ao logo do período em aálise. Na secção fial apresetam-se as pricipais coclusões. 2. DADOS As tábuas de mortalidade e as taas específicas de mortalidade por seos e idades, para o período 195 a 212, para e para um cojuto de países da Europa Ocidetal para os quais está dispoível uma série histórica para esse período - Noruega, Islâdia, Suíça e os países da UE15, com eceção da Grécia e do Luemburgo são retirados da HMD (214). Esta base de dados é alimetada por dados proveietes de fotes oficiais dos diferetes países, etre os quais do INE de, e tem como objetivo dispoibilizar, para aálise cietífica, dados e idicadores comparáveis da mortalidade os vários países. Os dados da HMD são cohecidos pela sua fiabilidade e precisão, costituido um recurso valioso para a ivestigação comparada da mortalidade. Idicadores idêticos são dispoibilizados pelo Eurostat para o período 1994 a 212. De otar que, embora o Eurostat e a HMD utilizem metodologias que apresetam algumas difereças 1 Fote: Huma Mortality Database, período de referêcia ,9 em 213, fote: INE

4 8 o cálculo da tábua de mortalidade (Wilmoth, Adreev, Jdaov, e Glei, 27; Eurostat, 214), os dados divulgados por estas duas fotes estão muito próimos, o que possibilita a sua utilização simultâea para efeitos de cotetualização iteracioal. 3 No que se refere à mortalidade por causas de morte para, o estudo da sua evolução ao logo do tempo é dificultado pelas descotiuidades as estatísticas de óbitos por causa de morte em resultado das revisões periódicas da Classificação Iteracioal de Doeças (CID). Estas revisões implicam alterações quer as regras de codificação quer a lista de categorias de doeças, colocado problemas de cosistêcia temporal dos dados. Um outro problema que afeta a comparabilidade temporal das estatísticas por causa de morte é o elevado úmero de óbitos por causas mal defiidas e por outras causas ão especificadas, em especial o passado mais logíquo (Valli e Meslé, 1988; Morais, 22; Jasse e Kust, 24). Nesta aálise, seguimos uma abordagem simples. Cosideramos para efeitos do presete estudo grades grupos de causas de morte, omeadamete, Doeças ifeciosas e parasitárias, Tumores, Doeças do aparelho circulatório, Doeças do aparelho respiratório, Doeças do aparelho digestivo, Sitomas, siais e resultados aormais e causas mal defiidas, Causas eteras de mortalidade e Outras doeças (ver Aeo 1). Embora ão solucioe o problema da descotiuidade temporal das séries temporais por causas de morte, esta abordagem permite tirar algumas elações sobre a evolução temporal da mortalidade por causas de morte (Valli, Meslé e Valkoe, 21). São usados os dados da Orgaização Mudial de Saúde (World Health Orgaizatio, 213), os quais estão classificados com base as várias versões da CID. Os dados dispoíveis esta base de dados são estatísticas oficiais o setido em que são trasmitidos à OMS pelas etidades estatísticas competetes de cada país (World Health Orgaizatio, 213). No caso de, estes dados estão dispoíveis para o período 1955 a 21 para grupos de etários quiqueais, ecetuado a idade aos e 1-4 aos, e estão classificados segudo as versões 7, 8, 9 e 1 da CID para os períodos , , e 22-21, respectivamete. O Eurostat dispoibiliza também óbitos por causa de morte para um período mais recete, A vatagem é que os dados estão classificados de acordo com a Lista Sucita Europeia de causas de morte durate todo o período. Os dados do Eurostat são utilizados a aálise da mortalidade por causas de morte de os aos mais recetes e para efeitos de comparação com os países da UE15. Os restates dados utilizados este estudo que caracterizam a mortalidade em têm como fote o INE. 3. ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA A esperaça de vida à asceça é um idicador de duração média de vida, o qual sitetiza os riscos de mortalidade de uma população em todas as idades um determiado mometo do tempo, permitido caracterizar a mortalidade idepedetemete da estrutura de idades da população. Em 195, a epectativa média de vida da população portuguesa era de 58,48 aos, sedo de 55,79 aos para homes e 61,3 aos para mulheres. Em 212, a esperaça de vida à asceça em foi estimada em 8,4 aos (77,25 aos para homes e 83,38 aos para mulheres) 4, represetado um aumeto da logevidade superior a 2 aos (Figuras 1 e 2). As décadas de 195 e 197 são aquelas em que se observam as maiores flutuações a esperaça de vida à asceça e também aquelas em que se registam os maiores aumetos. Após um rápido aumeto a década de 195, seguido por um abradameto a década de 196, a esperaça de vida volta a um padrão de rápido crescimeto a década de 197. Após 198, a esperaça de vida à asceça apreseta uma trajetória de crescimeto mais regular. A difereça etre a esperaça de vida de homes e mulheres, que em 195 era de cerca de 5 aos, acetua-se, com as mulheres a registarem, em geral, aumetos de logevidade superiores aos dos homes, atigido o valor 3 Salieta-se que o INE produz e divulga um cojuto alargado de dados e idicadores relativos à mortalidade para (ver dos quais se destacam as tábuas completas de mortalidade para (INE, 214). A opção pela utilização dos dados divulgados pela HMD e pelo Eurostat para o estudo da mortalidade por idades e seo deve-se à ecessidade de dispor de séries logas de idicadores comparáveis para um cojuto de países. 4 Fote: HMD. Revista de Estudos Demográficos, º 55

5 9 máimo de 7,5 aos em O século XXI marca o poto de viragem a evolução dos gahos de logevidade dos homes, que superam os gahos de vida das mulheres, permitido a aproimação da logevidade de homes e mulheres. De acordo com a OCDE (213), a redução deste diferecial pode ser eplicada, em parte, pela redução das difereças os comportametos de risco, tais como o tabaco, jutamete com a redução da mortalidade os homes devido a doeças cardiovasculares. A esperaça de vida à asceça aumetou também em todos os países da Europa Ocidetal, a ritmos mais acelerados como em ou mais letos como os Países Baios (Homes) ou a Noruega (). Cotiuam todavia a eistir difereças sigificativas. Um homem ascido em 21 pode esperar viver etre 8,1 aos, a Suíça, e 76,5 em, equato uma mulher pode esperar viver 85, aos a Espaha e 81,3 a Diamarca. Apesar do otável aumeto da logevidade em, os homes portugueses cotiuam a ser aqueles que, de etre os países cosiderados, têm as meores esperaças de vida à asceça. As mulheres, partido também da posição mais desfavorável, atualmete aproimam-se do valor mediao da esperaça de vida à asceça este cojuto de países (ver Figura 3). Ao logo do tempo, as mulheres apresetam um declíio mais regular da mortalidade. Em cotrapartida, eiste evidêcia de alguma istabilidade a evolução da mortalidade a população masculia (Coelho e Nues, 211). Figura 1 Esperaça de vida à asceça (aos), 21 e variação (%) Homes 21 (ou período mais recete dispoível) 76,5 76,5 Filâdia Variação ,14 2,68 Evolução da Mortalidade em desde ,1 Diamarca 8,2 77,2 77,4 77,7 78,4 78,5 Irlada Bélgica Austria Reio Uido Fraça 12,74 13,56 15,47 12,13 15,8 78,5 78,6 Paises Baios Noruega 8,21 8,71 79, Espaha 19,66 79,2 Itália 15,23 79,5 79,7 8,1 Suécia Islâdia Suiça 9,68 11,2 13, Aos Aos Fote: Huma Mortality Database. Nota: Dados para Filâdia, Irlada, Itália, Noruega e Países Baios referem se a 29

6 1 Figura 2 Esperaça de vida à asceça (aos), 21 e variação (%) (ou período mais recete dispoível) 81,3 82,2 82,4 82,6 82,7 83, 83,1 Variação Diamarca 9,81 Irlada 15,49 Reio Uido 11,43 Paises Baios 1,5 Bélgica 13,76 Noruega 9,83 22,1 83,1 83,2 Filâdia Austria 15,22 15,82 83,5 83,8 Suécia Islâdia 11,3 1,31 84,2 Itália 16,76 84,4 Suiça 13,3 84,7 Fraça 15,53 85, Espaha 2, Aos Aos Fote: Huma Mortality Database, Nota: Dados para Filâdia, Irlada, Itália, Noruega e Países Baios referem se a 29. Figura Esperaça de vida à asceça (aos) em e 15 outros países europeus, Homes Fote: Huma Mortality Database, Notas: (1) Os gráficos represetam a distribuição da esperaça de vida à asceça dos 16 países cosiderados por ao. A caia retagular captura metade das observações (aquelas que se situam etre o primeiro e o terceiro quartil). É atravessada por uma liha azul que represeta a mediaa. Os "bigodes" situados abaio e acima da caia correspodem aos limites iferior e superior. Não foram cosiderados valores atípicos a costrução dos gráficos. (2) Países cosiderados: Irlada, Diamarca, Filâdia, Bélgica,, Áustria, Países baios, Reio Uido, Noruega, Fraça, Suécia, Islâdia, Itália, Espaha, Suíça e Alemaha Ocidetal (dados a partir de 1956). (3) Leitura: Leitura: Em 21, a mediaa da esperaça de vida à asceça dos homes para os países cosiderados era de 78,1 aos, os valores do primeiro e do terceiro quartis eram de 77,4 aos e 79,5 aos e os valores míimo e máimo de 76,7 aos e 8,1 aos, respectivamete. Em 21, a mediaa da esperaça de vida à asceça das mulheres para os países cosiderados era de 83,2 aos, os valores do primeiro e do terceiro quartis eram de 82,7 aos e 84,4 aos e os valores míimo e máimo de 81,3 aos e 85, aos, respectivamete. Revista de Estudos Demográficos, º 55

7 11 4. A MORTALIDADE NOS DIFERENTES GRUPOS DE IDADES A esperaça de vida à asceça é o resultado da combiação dos diferetes riscos de óbito por idade, os quais ão evoluíram de mesma forma ao logo do período em aálise. A idade é, sem dúvida, a mais importate fote de variação as taas de mortalidade, represetado os riscos de óbito associados ao processo biológico de evelhecimeto, bem como, a acumulação da eposição a ifluêcias sociais (Hobcraft, Meke e Presto, 1982; Clayto e Schifflers, 1987). Os perfis da mortalidade por idades a Figura 4. são cosistetes com o padrão típico ecotrado a maioria dos outros países desevolvidos, começado com uma alta mortalidade ifatil, seguido de um rápido declíio ao logo dos primeiros aos da ifâcia. Em seguida, a mortalidade aumeta para um máimo local etre as idades de 15 e 3, especialmete os homes. Este padrão é desigado por bossa de acidetes e reflete a mortalidade devida a acidetes e aida a mortalidade matera para a população femiia (Heligma e Pollard, 198). As taas aumetam, em seguida, progressivamete em todas idades até às mais avaçadas. Com o tempo, o perfil da mortalidade por idades desloca-se para baio, refletido as melhorias globais em todas as taas específicas de mortalidade por idade 5. Figura 4 Taa de mortalidade (escala logaritmica) 1,1 Taas específicas de mortalidade por idades e seo 195, 196, 197, 198, 199, 2 e 212, Homes Taa de mortalidade (escala logaritmica) 1,1,1 195, , , , , , ,1 Fote: HMD, Evolução da Mortalidade em desde 195 O ritmo de declíio, todavia, diferiu etre idades, seos e para os vários períodos de tempo (Figura 5). Os gahos mais sigificativos ocorreram as idades mais joves, em particular as criaças de meos de 1 ao de idade mortalidade ifatil - e as criaças etre os 1 e 4 aos de idade. A redução da mortalidade ifatil, em particular após 196, costituiu uma das pricipais fotes de prologameto a esperaça de vida da população. A taa de mortalidade ifatil, que em 195 era de 94,1 óbitos por mil ados vivos, é em 213 de 2,9. 6 Eistem também melhorias importates a mortalidade os joves até aos 2 aos, e a um ritmo mais moderado, a mortalidade etre os mais idosos. Os cotributos da itrodução do Plao Nacioal de Vaciação em 1965, as medidas de apoio à saúde matera e ifatil a década de 197 e o alargameto do acesso aos cuidados de saúde com a criação em 1979 do Sistema Nacioal de Saúde estão bem patetes a itesificação do declíio da mortalidade ifatil após 196 (Barreto, Correia et al., 214).As décadas de 196, 197 e 198 caracterizam-se por um ritmo de declíio aual mais acetuado da taa de mortalidade ifatil. Até meados da década de 197, o progresso sobre a mortalidade ifatil resultou sobretudo do declíio da mortalidade pós-eoatal, isto é, que ocorre após as primeiras quatro semaas de vida. A mortalidade pós-eoatal está associada às causas eteriores, em particular às melhorias as codições de vida da população, dos cuidados hospitalares e combate às doeças ifeciosas (Barbieri, ; Nazareth, 24). Ao cotributo da mortalidade pós-eoatal acresce, a partir da seguda metade da década de 197, o declíio da mortalidade durate as primeiras quatro semaas de vida, ou eoatal. 5 Note-se que as taas de mortalidade para algus grupos etários, em particular idades mais avaçadas, mostram flutuações erráticas e elevada variabilidade devido à reduzida dimesão da população eposta ao risco de óbito e a possíveis imprecisões o registo das idades (Caudas-Romo, et al, 28). 6 De referir que atededo à raridade do feómeo, a taa de mortalidade ifatil apreseta algumas flutuações, registado-se em algus aos mais recetes um ligeiro aumeto. Etre 2 e 213, a taa de mortalidade ifatil varia etre o valor máimo de 5,5 em 2 e o valor míimo de 2,5 em 21.

8 12 A aálise das taas médias auais de declíio das taas de mortalidade ao logo do tempo para diferetes grupos etários (usado médias móveis de ove aos), coforme apresetadas as Figuras 6 e 7, revelam evoluções temporais bastate diferetes. A década de 195 foi caracterizada pelo declíio geral da mortalidade em todas as idades abaio de 6 aos de idade, com as maiores melhorias para as pessoas, etão, com idades etre 15 e 29 aos, seguidas pelas criaças de 1 a 14 aos de idade. As melhorias as taas de mortalidade, de 196 até ao fial do século, foram relativamete mais modestas as idades mais joves, especialmete para os homes que, em algumas idades, eperieciaram mesmo aumetos da mortalidade em algumas décadas. Durate os aos 197, a mortalidade de criaças etre 1 a 4 aos de idade foi a que dimiuiu a ritmos mais acelerados, seguida de perto pela mortalidade ifatil. De 198 a 2, a mortalidade ifatil dimiuiu ao ritmo mais rápido e os gahos a mortalidade masculia os joves começam a torar-se evidetes. Nos primeiros aos do século XXI, é de salietar o aumeto as taas de declíio da mortalidade em quase todas as idades. Isto é particularmete evidete para os homes até 4 aos de idade. Neste último período, o ritmo de declíio da mortalidade em idades mais avaçadas, ou seja, acima dos 65 aos, também aumetou. Figura 5 Taas específicas de mortalidade por idades e seo , 1 1, , Taa de mortalidade (escala logaritimica),1,1, Taa de mortalidade (escala logaritimica),1,1, Homes, , Fote: HMD, 214. Revista de Estudos Demográficos, º 55

9 13 Figura 6 Média móvel (9 termos) da taa de variação aual das taas de mortalidade por ao para grupos de idade selecioados, Homes,,12,1,8,6,4,2,2 1 4, , , ,12,12,7,2, , Fote: Cálculos próprios com base em HMD.,12,7,2, , ,7,2, , Evolução da Mortalidade em desde 195 Figura7 Média móvel (9 termos) da taa de variação aual das taas de mortalidade por ao para grupos de idade selecioados,,,14,14,12,12,1,1,8,8,6,6,4,4,2,2,2,2 1 4,4, , , ,8, ,14,14,12,12,1,1,8,8,6,6,4,4,2,2,2, ,2, , , ,8, Fote: Cálculos l próprios com base em HMD.

10 14 A aálise do padrão gráfico das taas de declíio da mortalidade a Figuras 6 e 7 sugere, aida, que, ao logo do tempo, um grupo específico de idivíduos do seo masculio ão eperieciou melhorias a mortalidade e sofreu mesmo aumetos os íveis de mortalidade. Em particular, etre 196 e 198, acoteceu aos joves adultos do seo masculio etre 15 a 29 aos. Na década de 198, os aumetos as taas de mortalidade foram eperieciados pelos homes dos 2 aos 39 aos. Na década seguite, os homes com idades etre 3 e 49 aos ão beeficiam de melhorias a mortalidade, eperimetado até uma deterioração das taas de mortalidade. Os grupos etários que mostram meores melhorias as taas de mortalidade estão, ao logo do tempo, aparetemete, a mover-se para idades mais avaçadas. No etato, este padrão tora-se meos evidete em idades cada vez mais avaçadas. Este comportameto particular sugere que gerações específicas de população masculia podem ter eperimetado codições de mortalidade particularmete difíceis em comparação com outras durate algum tempo (vejase Coelho, 212). Para eteder melhor este feómeo, a Figura 8 represeta graficamete a redução média aual da taa de mortalidade para o período para os aos de ascimeto de 19 a 198, cosiderado as idades de a 99. O gráfico sugere que as pessoas ascidas em toro de 195, especialmete homes, eperimetaram meores melhorias a mortalidade quado comparados com gerações adjacetes. Como discutido por Willets (1999, 24), este comportameto específico pode ser devido tato a ifluêcias específicas do período ou específicas da geração. Figura 8 Média móvel (9 termos) da taa de variação aual das taas de mortalidade por ao de ascimeto (dados para , idades a 99 aos),,6,4,2,2,4,6,8 Homes Fote: Cálculos próprios com base em HMD. Apesar do progresso sobre a mortalidade em todas as idades após 195, ecotra-se aida uma posição desfavorável comparativamete com os países da Europa Ocidetal. Tem, todavia, o mérito de apresetar ao logo do período uma recuperação feomeal, sobretudo as idades mais joves, uma vez que o iício do período em aálise se ecotrava uma posição muito desfavorável e uma etapa de combate à mortalidade mais atrasada comparativamete com os restates países cosiderados. Figura 9 Probabilidades de óbito etre as idades eatas 15 aos,18,16 15 aos Homes,16,14 15 aos,14,12,1,8,6,4,2,12,1,8,6,4, Fote: Cálculos próprios com base em HMD. Nota: Leitura: Para, em 195, a probabilidade de um ado vivo, sujeito às codições de mortalidade desse ao, morra ates de completar o 15º aiversário era de 16,5% para o seo masculio e de 15,% o seo femiio. Revista de Estudos Demográficos, º 55

11 15 Figura1 Probabilidades de óbito etre as idades eatas aos e aos, aos Homes, aos,3,3,2,2,1,1,,12,1,8,6,4,2, aos Homes Fote: Cálculos próprios com base em HMD.,,12,1,8,6,4,2, aos Evolução da Mortalidade em desde 195 Figura 11 Probabilidades de óbito etre as idades eatas aos e aos,4, aos Homes,4, aos,3,25,2,15,1,5,3,25,2,15,1,5, , ,, aos Homes 1,, aos,8,7,8,7,6,6,5,5,4,4,3,3,2,2,1,1,, Fote: Cálculos próprios com base em HMD.

12 16 A mortalidade dos mais joves reduziu-se acetuadamete o período aproimado-se dos íveis de mortalidade dos restates países. O risco de óbito etre os e 15 aos, que durate a maior parte do período era o mais elevado deste cojuto de países, ecotrado-se uma fase muito atrasada o combate às causas da mortalidade ifatil e jovem, aproima-se rapidamete dos íveis dos outros países. O declíio da probabilidade de óbito este grupo de idades, em, deriva sobretudo da vitória etraordiária sobre a mortalidade o primeiro ao de vida. está atualmete o cojuto de países com meores taas de mortalidade ifatil. No que se refere ao risco de óbito etre os 15 e 25 aos, é visível o caso dos homes o aumeto da probabilidade de óbito as décadas de 197 e 198, que a década de 199 dimiui de forma acetuada. O risco de óbito as mulheres as mesmas idades, embora com ligeiras flutuações, apreseta uma tedêcia mais regular de declíio. Tato para homes como para mulheres, o risco de óbito etre os 15 e 25 aos está atualmete uma posição itermédia o coteto da Europa Ocidetal. Em, a mortalidade o grupo etário aos, embora teha dimiuído, cotiua atualmete a ser das mais elevadas. Também este grupo etário, a mortalidade femiia apreseta um comportameto mais regular do que a masculia, que a década de 199 eperimeta um aumeto do risco de óbito estas idades. O acréscimo da probabilidade de óbito dos homes as décadas de 198 e 199 o grupo etário aos e a década de 199 o grupo etário aos é, aliás, coerete com a aálise da evolução das taas específicas de mortalidade por idades em que se observa um padrão de estabilização e mesmo aumeto das taas de mortalidade para gerações específicas da população masculia. A mortalidade das mulheres etre os 45 e 65 aos de idade em, que o iício do período estava etre as 25% mais elevadas, evoluiu de forma positiva sedo atualmete das mais baias. O mesmo ão se pode dizer dos homes. O risco de óbito da população masculia em, que a primeira parte do período em aálise se situava uma posição relativamete itermédia, está a partir do meio da década 199 etre os mais elevados do cojuto de países cosiderados. tem atualmete uma das mais elevadas probabilidades de óbito masculias etre as idades aos. As mulheres ocupam uma posição relativamete itermédia. A posição relativamete desfavorável, particularmete dos homes, em algumas idades, é um idicador de que aida eiste espaço para melhorias a esperaça de vida. 5. MORTALIDADE POR CAUSAS DE MORTE A aálise da mortalidade por causas permite avaliar os riscos de óbito por um cojuto de doeças e outras causas particulares. Optámos por utilizar dois idicadores: a distribuição percetual dos óbitos por causas de morte (Quadro 1) e as taas de mortalidade padroizadas pela idade (Figura 12). Ambos permitem avaliar a evolução e a importâcia da mortalidade das várias causas. A taa de mortalidade padroizada pela idade é uma medida sitética das taas de mortalidade específicas por idades que permite caracterizar a evolução temporal das diferetes causas de morte para cada seo, e etre seos, removedo o efeito das alterações a composição etária da população (Bogaarts, 214). A taa de mortalidade padroizada para uma causa particular é obtida poderado as taas específicas por idades pela distribuição etária de uma população padrão de referêcia. Neste caso utilizámos a População Padrão Europeia (Europea Uio, 213). As doeças do aparelho circulatório, comumete desigadas por doeças cardiovasculares por compreederem doeças específicas que icidem sobre o coração e os vasos saguíeos, são a primeira causa de morte em durate todo o período , apesar da redução observada as últimas duas Revista de Estudos Demográficos, º 55

13 17 décadas. A mortalidade por doeças do aparelho circulatório, que em 1955 represetava 26,5% do total de óbitos, aumetou até 1985, atigido 44,3% do total de óbitos. A importâcia das doeças cardiovasculares estabilizou em 199, iiciado-se em seguida uma tedêcia de declíio. Em 212 são resposáveis por 3,4% do total de óbitos. O risco de óbito por doeças do aparelho circulatório é maior para os homes do que para as mulheres. Os tumores são atualmete a seguda causa de morte, sedo resposáveis por cerca de 25% dos óbitos. Em 1955 represetavam uma fração reduzida dos óbitos (7,6%), mas ao logo da seguda metade do século XX e primeira década do século XXI esta proporção aumetou sempre. Em 212, a proporção de óbitos por tumores decresceu pela primeira vez. A taa de mortalidade masculia por tumores supera, ao logo de todo o período, a das mulheres, aumetado de forma mais acetuada para os homes do que para as mulheres, acetuado-se o diferecial de mortalidade etre ambos. Quadro 1 CID / Ao Todas as causas Doeças ifeciosas e parasitárias Distribuição dos óbitos por causas de morte (%), Tumores Doeças do aparelho circulatório Total (H+M) Doeças do aparelho respiratório Doeças do aparelho digestivo Sitomas, siais aormais e causas mal defiidas Causas eteras Outras doeças 7ª ,7 7,6 26,5 9, 14,4 16,5 4,5 13,8 7ª ,1 9,3 29,5 1,7 1,6 15,6 4,4 14, 7ª ,3 1,5 31,5 12,3 9,6 15,1 5, 11,7 7ª ,6 11,7 35,5 12, 7,5 15,3 5,5 9,8 8ª ,2 12,6 4,1 9,2 5,9 15,5 7,2 7,4 9ª ,5 15,1 42,8 7,3 4,9 13,6 7,4 7,4 9ª , 16,7 44,3 7,2 5, 11,4 7,3 7,1 9ª 199 1,9 18, 44,2 7,2 4,5 11,8 6,5 7, 9ª 1 1,9 19,7 41,9 7,7 4,4 11,4 5,7 7,4 9ª 2 1 2,2 2,8 38,7 9,7 3,9 12,4 4,5 7,7 1ª ,1 21,5 34,1 1,5 4,3 11,8 4,2 11,5 1ª ,5 24, 31,8 11,1 4,4 9,5 4,3 12,5 1ª ,2 25,3 3,7 11,6 4,4 9,5 3,9 12,4 1ª ,2 24,4 3,4 12,9 4,2 9,5 3,6 12,8 Evolução da Mortalidade em desde 195 Fote: Cálculos próprios com base em OMS (1955 2), EUROSTAT (21) e INE ( ) Nota: A iterpretação das tedêcias da mortalidade por causas de morte requer algum cuidado devido às várias revisões da Classificação Iteracioal de Doeças (CID) com base a qual são codificadas as causas de morte. No período em aálise, as estatísticas de óbitos por causa de morte para são classificadas segudo quatro revisões da CID. Os óbitos registados etre 1955 e 197 estão classificados segudo a 7ª revisão, para o período 1971 a 1979 pela 8ª revisão, para o período pela 9ª revisão e desde 22 pela 1ª revisão. A tedêcia das doeças do aparelho digestivo desde 1955 tem sido de declíio. No meio do século XX eram a seguda causa de morte, sedo resposáveis por 14,4% do total de óbitos, a sua importâcia reduziu-se ao logo da seguda metade do século, represetado 3,9% da mortalidade em 2, matedo-se em íveis relativamete estáveis, de cerca de 4%, os aos mais recetes. A taa de mortalidade por doeças do aparelho digestivo dimiuiu para cerca de um terço do seu ível iicial.

14 18 As doeças do aparelho respiratório são atualmete a terceira causa de morte mais comum em, represetado 12,9% dos óbitos. Em 1955 tiham uma represetatividade de 9,%, sofreram um acréscimo até 1965, voltado a decrescer até 198. Nas décadas de 198 e 199 assistiu-se a uma relativa estabilização da importâcia destas doeças, após o que voltam a apresetar uma tedêcia crescete. A mortalidade por doeças do aparelho respiratório tem icidêcia superior os homes. Figura 12 Taas de mortalidade padroizadas (por 1 ) por seo e grupos de causas de morte, Óbitos por 1 16 Doeças ifeciosas e parasitárias 14 Homes ,1 67,5 111,6 47, 84,1 5,8 28,4 17,8 37,2 16,1 24,7 11,2 18,7 7,1 17,8 6,8 33,8 1,5 36,6 32,3 35, 14,7 15,3 19, Óbitos por Tumores Homes 253,9 275, 299,2 315,4 342, 353,8 372,9 371,3 357,2 363,4 25,4 163,2 225,3 165,7 178,4 183, 185,1 184,2 187,2 2,5 195,8 185,2 179,5 174, Óbitos por ,5 769,6 911,6 766,8 977,1 997,9 763,9 89,8 Doeças do aparelho circulatório 112,6 852,2 113,7 985,6 771,6 736,1 98,2 713, 763,1 6,2 Homes 625,3 481,2 5,8 39,9 4,9 37,6 Óbitos por ,9 247,2 39,7 299,8 257,3 143,3 156, 178,3 179,6 Doeças do aparelho respiratório Homes 134,2 23,3 98,7 199,4 9,3 187,7 91,7 183,5 87,2 193,8 11,6 194,9 1,7 172, 91, Óbitos por ,1 125,6 156,1 159,8 14,3 135,5 9,2 81,5 71,5 57,5 Doeças do aparelho digestivo Homes 11,9 17,4 96,2 84,9 7,4 71,2 45,1 43, 41,4 39,7 33,7 35,8 64,5 32, Óbitos por Causas eteras 19,3 95,7 113,6 124,7 159,4 139,3 133,9 121,2 13,7 Homes 79,7 73, 67,1 39,9 38,9 4,2 4,1 49,7 47,3 48,8 42, 33,1 26,1 23,6 25, Fote: Cálculos dos autores com base em OMS (1955 a 2) e EUROSTAT (21). Nota: Taas de mortalidade padroizadas pela idade calculadas a partir das taas de mortalidade por grupos etários quiqueais e utilizado a População Padrão Europeia (Europea Uio, 213). A tedêcia da mortalidade por doeças ifeciosas e parasitárias é de declíio até 199, agravado-se o meio da década de 199. Em 1955 represetavam 7,7% dos óbitos, atigido uma fração iferior a 1% dos óbitos o iício da década de 199. Nos primeiros aos do século XXI a importâcia relativa destas causas varia em toro de 2% do total de óbitos. A importâcia relativa das mortes por doeças ifeciosas é superior os homes, sedo o aumeto recete devido sobretudo ao aumeto de óbitos do seo masculio 7. 7 Note-se que a partir de 22 a HIV/SIDA é icluída as doeças ifeciosas a CID-1 em. Revista de Estudos Demográficos, º 55

15 19 As causas eteras de mortalidade, que icluem os acidetes, suicídio e homicídio, assim como as mortes em que a iteção ão pode ser determiada, aumetaram uma primeira fase atigido a maior importâcia relativa em 198, com 7,4% dos óbitos, apresetado uma tedêcia decrescete a partir desse mometo, sedo de 3,6% em 212. As causas eteras, pela sua atureza, são mais importates a mortalidade dos homes, sedo que a proporção de óbitos do seo masculio por causas eteras é mais do dobro daquela das mulheres. As taas de mortalidade por causas eteras dos homes são cerca de 3 vezes superiores às das mulheres. As taas de mortalidade atigem o valor máimo em 1975, apresetado uma tedêcia decrescete quer para homes quer para mulheres. O peso dos Sitomas, siais aormais e causas mal defiidas é elevado pricipalmete devido ao elevado úmero de óbitos por causas mal defiidas, mas que tem vido a reduzir-se com o tempo, passado de 16,5% do total dos óbitos em 1955 para 9,5%. Figura 13 Doeças do aparelho circulatório, Taa de mortalidade por 1 habitates 1 Homes Fote: Cálculos próprios com base em Eurostat. Taa de mortalidade por 1 habitates Evolução da Mortalidade em desde 195 A mortalidade por doeças do aparelho circulatório é também a primeira causa de morte em todos os países da Europa Ocidetal (países da UE15, Islâdia, Noruega e Suíça), com eceção da Fraça, em que esta foi ultrapassada pela taa de mortalidade por tumores. Também a taa de mortalidade por tumores dos homes espahóis e dos Países Baios e das mulheres diamarquesas está acima daquela por doeças cardiovasculares. ocupa uma posição relativamete itermédia. A mortalidade por doeças do aparelho circulatório de homes está o meio da tabela (9ª maior posição). A situação é relativamete pior para as mulheres, em que tem a 6ª maior taa de mortalidade por doeças do aparelho circulatório para as mulheres. Figura 14 Doeças ifecciosas e parasitárias, Taa de mortalidade por 1 habitates Homes Taa de mortalidade por 1 habitates Fote: Cálculos próprios com base em Eurostat.

16 2 Neste coteto geográfico, é dos países mais afetados por doeças ifeciosas e parasitárias. tem atualmete a taa de mortalidade masculia por doeças ifeciosas e parasitárias, de 35 óbitos por 1 habitates, e a quarta maior para as mulheres, de 19 óbitos por 1 habitates, em 21. Figura 15 Tumores, Taa de mortalidade por 1 habitates Homes Taa de mortalidade por 1 habitates Fote: Cálculos próprios com base em Eurostat. No que se refere a óbitos por tumores, tem a seguda taa mais baia de mortalidade por tumores as mulheres (174 por 1 habitates), imediatamete acima da Espaha (168,1). No caso dos homes ecotra-se uma posição relativamete itermédia (8ª maior taa). detém uma posição favorável comparativamete com os restates países cosiderados. Uma possível eplicação poderia ser o relativo atraso que aida detém em termos de mortalidade relativamete aos restates países, uma vez que a evolução atural das causas de morte, tal como idicado outros estudos, é de que a redução da mortalidade por doeças do aparelho circulatório seja parcialmete compesada pelo aumeto da mortalidade por tumores (Pereira et al., 212). No etato, tal como aalisado a secção seguite, tal compesação parece aida ão ter ocorrido em 8. Figura 16 Doeças do aparelho respiratório, Taa de mortalidade por 1 habitates Homes Taa de mortalidade por 1 habitates Fote: Cálculos próprios com base em Eurostat. está também as primeiras posições do rakig de países com taas de mortalidade mais elevadas por doeças do aparelho respiratório. As taas de mortalidade mais elevadas foram registadas o Reio Uido (138,8), Diamarca (134,2), Irlada (128,4) e (122,1). 8 Ver o caso da Fraça, ode, desde 1992, a mortalidade por cacro ultrapassou a mortalidade por doeças cardiovasculares, torado-se a pricipal causa de morte (Priou e Barbieri, 212). Revista de Estudos Demográficos, º 55

17 21 6. CONTRIBUIÇÃO DAS CAUSAS DE MORTE E DAS IDADES PARA O AUMENTO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA Os Quadros 2 e 3 mostram os gahos da esperaça de vida à asceça dos homes e das mulheres, respetivamete, em cada década e os cotributos relativos dos grades grupos de causas de morte e das idades para esses aumetos. Para a primeira década apeas se cosidera o período devido à falta de iformação sobre causas de morte por idades os primeiros cico aos dessa década. Estes valores foram calculados com base o método de Arriaga (1984) descrito o Aeo 2, metodologia utilizada por Caudas- Romo et al (28) e Ribeiro e Medes (213) para aálise das difereças de esperaça de vida etre e Espaha e por Oliveira e Medes (21) para aferir as cotribuições de cada grupo etário e causa de morte para a difereça de esperaças de vida etre homes e mulheres. As reduções da mortalidade, que o meio do século XX estavam cocetradas as idades mais joves, estão atualmete cocetradas os mais idosos. Os aumetos da esperaça de vida até à década de 198 devem-se sobretudo aos gahos sobre a mortalidade ifatil e de joves. Na década de 195, o declíio da mortalidade dos joves até aos 19 aos foi o que teve a maior cotribuição para o aumeto da esperaça de vida à asceça. A cotribuição da mortalidade ifatil acetuou-se a partir da década de 196. Nas décadas de 197 e 198, os gahos sobre a mortalidade ifatil cotiuam a ser predomiates, acetuado-se a cotribuição das idades etre os 6 e 79 aos para o aumeto da esperaça de vida. Nas últimas duas décadas desde 199, as idades acima dos 6 aos são as que mais cotribuem para a esperaça de vida. No período 2-21, as maiores cotribuições para o aumeto da esperaça de vida têm origem o declíio da mortalidade etre os 6 e 79 aos, represetado 36,7% dos gahos a esperaça de vida dos homes e 47,7% dos gahos das mulheres. No caso das mulheres, o progresso a esperaça de vida deriva sobretudo dos gahos sobre a mortalidade em idades cada vez mais avaçadas. Os homes, pelo cotrário, cotiuam a beeficiar de importates cotributos de idades adultas joves (2 e 39 aos). Evolução da Mortalidade em desde 195 Até 198, o declíio das doeças do aparelho digestivo represetou uma cotribuição muito importate para o aumeto da esperaça de vida à asceça. Etre 1955 e 196 represetou 5,3% e 46,9% dos gahos de logevidade, respetivamete, dos homes e das mulheres, predomiatemete em resultado da redução da mortalidade ifatil e joves. Esta importâcia reduz-se as duas décadas seguites. No mesmo período a mortalidade por doeças ifeciosas e parasitárias, sitomas, siais aormais e causas mal defiidas e outras doeças também tiveram cotribuições importates para o aumeto da esperaça de vida à asceça. Estas derivam predomiatemete também do declíio da mortalidade ifatil e etre 1 e 4 aos de idade. As outras doeças compreedem as codições origiadas o período periatal, omeadamete complicações a gravidez e parto, e também doeças ifeciosas e respiratórias e malformações cogéitas e aormalidades cromossomáticas pelo que são importates causas da mortalidade ifatil. O impacto das doeças ifeciosas que apresetava uma cotribuição de cerca de 2% para o aumeto da esperaça de vida à asceça etre 1955 e 196, aumetou a década de 196, equiparado-se com as doeças do aparelho digestivo. O mesmo se verificou as outras doeças. Na década de 196 estas três grades causas cotribuíram, em proporções semelhates, para o aumeto da esperaça de vida. Na década de 197, são as doeças do aparelho respiratório que apresetam a maior cotribuição para o aumeto da esperaça de vida, as quais o meio do século tiham impacto egativo a esperaça de vida em particular devido à mortalidade de joves até aos 19 aos de idade. No período , para além do impacto egativo das doeças do aparelho respiratório a logevidade, também o aumeto da mortalidade por tumores cotribuía egativamete para a esperaça de vida à asceça. Os tumores cotiuam a apresetar cotribuições egativas até 199. O aumeto da mortalidade por tumores deriva sobretudo das idades adultas, assistido-se mais recetemete à cocetração as idades mais avaçadas, em particular as mulheres. Também a mortalidade por causas eteras foi resposável por impactos egativos a esperaça de vida as décadas de 196 e 197, omeadamete para os homes, icidido as idades associadas à bossa dos acidetes.

18 22 A década de 198 marca a difereça a distribuição dos gahos a logevidade por grades causas de morte. É este período que o cotributo do declíio da mortalidade por doeças do aparelho circulatório se tora predomiate, represetado 31,2% e 33,8%, respetivamete, para homes e mulheres, do aumeto da esperaça de vida à asceça, torado-se a partir daí o pricipal motor de progresso da logevidade em. As maiores cotribuições derivam do progresso sobre a mortalidade por doeças do aparelho circulatório acima dos 5 aos, em particular dos 6 aos 79 aos, para homes e mulheres. É também a década de 198 que as causas eteras começam a cotribuir positivamete para a esperaça de vida, com maior impacto a esperaça de vida dos homes. A redução da mortalidade por causas eteras os homes é da resposabilidade dos grupos etários mais joves e joves adultos. Na década de 199, as doeças do aparelho circulatório cosolidam a sua importâcia o aumeto da logevidade, represetado 49,2% e 57,6% dos gahos de homes e mulheres respectivamete, ou seja mais 1,23 aos para os homes e 1,47 aos para as mulheres etre 199 e 2. Estes gahos cotiuam a ter como proveiêcia o combate à mortalidade etre os 6 e 79 aos de idades, mas que estede agora a idades mais avaçadas. A cotribuição das causas eteras aumeta, omeadamete para os homes com 36,1% dos gahos de logevidade este período derivam do declíio da mortalidade por estas causas. É também a década de 199 que a mortalidade por tumores começa a cotribuir positivamete para a esperaça de vida, todavia com maior impacto a esperaça de vida femiia. Etre 199 e 2, assiste-se ao aumeto da mortalidade por doeças ifeciosas e parasitárias de homes e mulheres, em particular os primeiros, com impacto egativo a esperaça de vida. As cotribuições egativas derivam sobretudo das idades 2 a 39 aos, embora se distribuam por quase todo o leque de idades. Etre 2 e 21, as doeças do aparelho circulatório matêm-se como o pricipal motor de progresso sobre a mortalidade. Nesta década iverte-se a tedêcia da mortalidade por doeças ifeciosas do fial do século XX, apresetado uma cotribuição positiva para a logevidade de homes e mulheres, em especial dos primeiros. Os sitomas, siais aormais e causas mal defiidas ocupam este período a seguda causa que mais cotribui para o aumeto da logevidade. Revista de Estudos Demográficos, º 55

19 23 Quadro 2 Cotributo das causas de morte e idades para a variação da esperaça de vida à asceça (%) Homes Doeças ifeciosas e parasitárias Neoplasmas Doeças do aparelho circulatório Doeças do aparelho respiratório Doeças do aparelho digestivo Sitomas, siais aormais e causas mal defiidas Causas eteras Outras doeças Total : +2,6 aos Total 22,8 6,5 8,9 7,6 5,3 18,8 5, 8,3 1 4,,,2 6,2 24,9 4,7,4, ,1 1, 1,9 1, 17,1 3,5,4 6, ,5,6 1,8,4 2,1 1,6,9, ,9 2, 4,3 1, 3,9 2,7 2,2 1, ,2 2,8 1,9,7 2, 5,4 1,1,5 8 8+,1,1 1,2,2,3,8,, : +2,6 aos Total 35,8 6, 1,7 3, 39,4 8,1 13,5 34,9 1 2,,1,2 2,3 25,2 3,9, 24, ,7, 1, 5,6 14,7,6 1,5 6, ,8,6,9,4,3 2,6 6,9, ,9 1,9, 1, 1, 1, 4, 1, ,2 2,9 2,9 3,9,2 3,5 1, 2,2 1 8+,1,7,5,4, 3,7,1, : +4,2 aos Total 8,8 2,8 4, 35,1 28,3 5,7 7,8 28,6 1 1,2,1,3 17,5 21, 2,1,7 24, ,6,1, 7,4 5,1,6 2,9 1, ,2,2,2 1,,4 1,6 2,6 1, ,6,8, 2,8,4 1,5 1, 1, ,6 1,4 5,6 5,9 1,4 2,7,4, ,,6 1,4,4, 3,3,, : +2,7 aos Total 7,5 5, 31,2 15,2 8,1 4,6 12,5 25,8 1 6,6,2,6 7,7,7 2,4,2 22, ,8 1,2,5 2,2,4,4 6,4 1, ,5,2,3,2,4 2,1,4, ,8 1,7 7,8 2,5 5, 1,8 4,8 1, ,8 3,5 21,5 2,7 1,8 1,1 1,8, , 1,,5,,1 5,4,1, : +2,5 aos Total 12,3,2 49,2 4,3 9,7 4,7 36,1 17,5 1,3,, 1,4,3,1 1,7 13, ,2 1,3,4 1,1, 1,3 11,2, ,6,7,9,1,7 4, 13,2 1, ,7,4 8,5 1,8 4, 3,6 6,7 1, ,8,2 3,4 1,4 4,6 2,2 2,9 1, ,4 1,7 9, 1,6,2 3,7,3 1, : +3,5 aos Total 7,9 2,7 4,3 6,7 3,4 23,3 13,7 2,1 1,7,1,1,4,1 1,4,5 5, ,9,2,2,,2 2,6 4, 1, ,9 1,3 2,,8 1, 7,6 7,7, ,,4 6,1,6 1, 2,9 1,, ,1 1,9 23,5 4,8 1,3 5,9,7 1, ,4,3 8,3,,1 3,,1 2,4 8 Evolução da Mortalidade em desde 195

20 24 Quadro 3 Cotributo das causas de morte e idades para a variação da esperaça de vida à asceça (%) Doeças ifeciosas e parasitárias Neoplasmas Doeças do aparelho circulatório Doeças do aparelho respiratório Doeças do aparelho digestivo Sitomas, siais aormais e causas mal defiidas Causas eteras Outras doeças Total : +3, aos Total 19,4 1,7 5,3 2,5 46,9 21,7 2,2 8,7 1 3,1,2,3 2,2 22,7 4,2,, ,3,3 1,5 1,3 18,9 4,7 1,8 6, ,1,2 2,1,1,3 1,1,4 1, ,9,9 4,1,2 3, 1,8,, ,9,8,8,4 2,1 6,,1,7 9 8+,1,3 3,5 1,6,2 3,9,1, : +3,2 aos Total 21,9 3,2 5,2,5 3,6 12,6,5 31,8 1 2,5,1,1,1 19,5 2,7,2 19, ,9,8 1, 4,5 11,3 1,5 1,4 5, ,6,6 1,5,1,1,3,7 2, ,7,2 2,7 1,2,4,5,1 1, ,1 1,7,9 2,5,1 3,8,3 2,3 5 8+,1,3,9,2,2 4,4,, : +5, aos Total 3,1 1, 1,3 29,7 23,3 11,3 2,9 24,2 1 1,2,1,2 14,7 16,9 2,2,5 19, ,1,2,2 6,7 4,2,6,4 1, ,1,2,4,5,4,3 1,3 2, ,8,5 1,7 1,8,5,3,5 1, ,3,5 9,7 5,1 1,4 4,4,, ,,3 1,6,9, 4,7,1, : +2,6 aos Total 8,8,3 33,8 12,8 5,4 17,3 4, 18,2 1 6,6,1,3 7,2,5 1,4,1 18, ,5,1,3 2,4,6,8 3,4 1, ,2 1, 1,2,5,5,5,2 1, ,6,6 5,9,6 2,7 1,1,1 1, ,3,8 27,9 2,2 1,5 3,5,8 2, , 1,4 1,7,2,4 13,3,3 1, : +2,4 aos Total 5,6 8,4 57,6, 4,3 7,3 14,1 13,9 1,3,2,2 1,5,2,4 1, 1, ,3,9,6,7,,4 4,2, ,6 1,7,5,3,6,1 4,3 1, ,9 2,5 6,3,5 1,4 1,4 2,5 1, ,1 3,3 33,6,5 2,3,2 1,4 1, ,4,2 16,9 2,5,1 8,3,7 2, : +2,7 aos Total 2,8 9,5 57,3 5,9 2,6 19,5 3,3,9 1 1,,3,3,,2 1,4,8 4, ,8 1,3,1,3,1 1,5 1,7, ,3,4 1,,,5 1,5,, , 4,2 4,9,8 1, 2,2,3, ,1 5, 3,4 4,2 1,2 6,,9, ,1 1,2 2,5,5,4 6,9,4 6, 19 Revista de Estudos Demográficos, º 55

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