Competitividade regional e reconcentração industrial: o futuro das desigualdades regionais no Brasil (*)

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1 Compeiividade regional e reconcenração indusrial: o fuuro das desigualdades regionais no Brasil (*) Carlos Robero Azzoni Professor Tiular da FEA/USP Direor da Fipe Dirceu Alves Ferreira Economisa pela FEA/USP, ex-esagiário Fipe Economisa da Fenabrave Palavras-chave: concenração indusrial; desigualdades regionais; compeiividade regional Av. Prof. Luciano Gualbero 908, Cidade Universiária São Paulo SP Fone (011) , Fax (011) cazzoni@usp.br (*) Trabalho desenvolvido juno ao NEMESIS - Núcleo de Esudos e Modelos Espaciais Sisêmicos, FUJB No , com apoio FINEP/PRONEX No

2 RESUMO Ese rabalho analisa a evolução regional recene da produividade da mão-de-obra, dos salários e do excedene (valor da ransformação indusrial menos gasos com pessoal) no seor indusrial. Com base no modelo de salários de eficiência de Kaldor, são desenvolvidos indicadores de compeiividade para cinco regiões brasileiras: Nordese, Sul e os esados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Os dados uilizados provêm de aualização dos dados do Censo Indusrial de 1985, com base na Pesquisa Indusrial Mensal, do IBGE, endo-se criando séries para o período Os indicadores desse período são comparados com resulados de esudo anerior de um dos auores, possibiliando a coberura de um período de 26 anos. Os resulados revelam uma reomada da compeiividade da área indusrial radicional, com São Paulo reverendo endência declinane observada aé 1985 e Minas Gerais desacando-se com os melhores níveis de compeiividade enre as áreas consideradas no rabalho. A julgar por esses indicadores, ano em seus níveis como nas suas endências, a área indusrial radicional do país requalifica-se com grande poencial para receber novos invesimenos indusriais, ano no referene a novas planas quano ao próprio aumeno da produção nas planas exisenes. Os resulados dos indicadores de compeiividade não apenas explicam a reconcenração havida enre 1985 e 1995 como aponam conseqüências concenradoras para o fuuro. ABSTRACT Indusry is radiionally highly concenraed in Brazil, bu a rend oward deconcenraion was in progress from 1970 on. Recen daa shows ha imporan changes have occurred, wih a reversal in he previous rend. In his paper a measure of compeiiveness for differen regions is presened, based on Kaldor's model of efficiency wages. A series of daa on manufacuring for he regions is developed, updaing he 1985 indusrial census. Based on his daa, comparaive indicaors of labor produciviy, wages and profiabiliy for 2 digi manufacuring secors are calculaed. The resuls indicae a sharp reversal in he rend of regional compeiiveness, wih he indusrial core of he counry gaining advanage from 1985 on and he poorer regions worsening up heir compeiiveness. The findings sugges ha he reversal in he rend owards indusrial deconcenraion is solid and poin o an increase in regional inequaliies in he counry in he near fuure. Some explanaory facors behind his process are discussed.

3 Compeiividade regional e reconcenração indusrial: o fuuro das desigualdades regionais no Brasil Carlos Robero Azzoni 1 Dirceu Alves Ferreira 2 Inrodução 3 O ema das desigualdades regionais em ocupado pesquisadores e aé a grande imprensa recenemene. Isso ocorre em pare pela reomada da produção de informações esaísicas dos esados e regiões brasileiras, ais como as PNADs e a conagem populacional de 1996 do IBGE e as esimaivas de PIB esaduais realizadas pelo IPEA, e em pare pelo ineresse eórico que o assuno volou a desperar juno à correne principal do pensameno econômico, associado à chamada conrovérsia da convergência, no âmbio da Teoria do Crescimeno. A produção acadêmica inernacional e brasileira nessa área em sido vasa 4. No caso brasileiro, um conjuno grande de rabalhos vinha aponando uma diminuição nas desigualdades regionais a parir de 1970.Todavia, rabalhos recenes, cobrindo já os primeiros anos da década dos 90, êm revelado que aquela endência mosra sinais firmes de esagnação ou mesmo de reversão. O objeivo dese exo é oferecer novas evidências empíricas quano a esse fenômeno no caso da Indúsria de Transformação, conribuindo assim para o esclarecimeno da siuação. O seor indusrial em sido o alvo principal dos programas de desenvolvimeno regional, pela sua condição de exibir menores vínculos errioriais, em comparação com as aividades voladas para recursos naurais (agriculura, agro-indúsria, aividades exraivas e de beneficiameno de minérios ec.) e com aquelas voladas para a localização da população e da renda (comércio, serviços ec.). Embora com essas caracerísicas de menor vinculação ao erriório, esse seor em se caracerizado como sendo o de maior concenração regional e mesmo como um dos principais responsáveis pela desigualdade regional de renda observada nos países e regiões. Nesse senido, orna-se imporane esudar as endências observadas quano a ese seor, na medida em que oferecem indicações imporanes sobre as desigualdades regionais fuuras no país. Ese rabalho esá organizado em quaro pares, além desa inrodução. Na primeira, desenvolve-se uma breve discussão eórica sobre compeiividade de regiões na aração de novos invesimenos indusriais, uilizando-se para isso o modelo desenvolvido por Kaldor e explorado em AZZONI (1986a e 1986b); apresenam-se ambém os indicadores a serem calculados nese rabalho. Na seção seguine, apresenam-se os procedimenos aplicados ao Censo Indusrial de 1985 para aualização das cifras regionais relevanes para a análise e desenvolve-se uma breve discussão sobre as endências de concenração indusrial regional observadas. Em seguida, na seção 3. decompõe-se a variação na 1 Professor Tiular da FEA/USP e Direor da Fipe - Fundação Insiuo de Pesquisas Econômicas 2 Economisa (FEA/USP), ex-esagiário da Fipe, Economisa da Fenabrave 3 O presene exo baseia-se em pare na Monografia de Graduação desenvolvida pelo segundo auor, sob a orienação do primeiro, apresenada na FEA/USP em Ver BARRO e SALA-i-MARTIN (1995), para uma discussão eórica do problema. No Brasil, enre ouros, cabe ciar os seguines rabalhos: AFFONSO e SILVA, 1995; AZZONI, 1985, 1993, 1994, 1996a, 1996b, 1997; CANO, 1985; DINIZ, 1994; ELLERY e FERREIRA, 1994; FERREIRA e DINIZ, 1995; LAVINAS, HENRIQUE E AMARAL, 1996; LEMOS e CUNHA, 1996; SOUZA, 1993; SCHWARTSMAN, 1996; VERGOLINO e MONTEIRO NETO 1996; ZINI e SACHS, 1996.

4 produção indusrial nas regiões consideradas segundo o modelo esruural-diferencial. Na seção 4. exibem-se os resulados dos cálculos dos indicadores de compeiividade regional. Na seção 5. desenvolve-se um primeiro ensaio de oferecer explicações para esses resulados e explorar suas consequências para o fuuro das desigualdades regionais no país. 1. Compeiividade regional na aração de invesimenos indusriais Como já aponado aneriormene e explorado em AZZONI (1986a e 1986b), o seor indusrial é o menos enraizado em ermos locacionais. Assim sendo, cabe analisar deidamene o seu comporameno locacional no senido de reirar endências para o desino das desigualdades regionais de renda no país. Nesse senido, cabe separar aquelas aividades indusriais voladas a recursos naurais, com grande perda de peso no processameno e/ou elevados cusos de ranspore (beneficiameno de produos agrícolas, de minerais ec.) daquelas que compõem a grande maioria do seor, caracerizadas por baixo cuso de ranspore em relação ao peso do produo final. As primeiras êm sua localização normalmene vinculada às fones de maérias-primas enquano as segundas êm maior liberdade para opar enre várias alernaivas. É dessas úlimas que se raará a seguir nesa discussão de cunho eórico. Admie-se que a escolha locacional das empresas eseja baseada na lucraividade esperada em cada pono do erriório, ano nas condições presenes no momeno da decisão mas ambém com relação às condições fuuras. Assim, conceiualmene, o empresário procurará escolher um local para seu esabelecimeno que lhe proporcione, pelo menos em nível de expecaivas, o aingimeno de seus objeivos. Usualmene, nos modelos micro econômicos admie-se que esse objeivo é o lucro, posura que será adoada nesa análise 5. Assim sendo, havendo diferenes expecaivas de lucraividade em ponos disinos do erriório, as empresas enderão a procurar com maior inensidade aqueles ponos mais lucraivos. Sabe-se que o processo de escolha locacional é complexo, por envolver informações dealhadas sobre diferenes locais, no presene e no fuuro, e por fugir às decisões roineiras das empresas. Normalmene, esudos locacionais envolvem alo grau de dealhameno e são muio dispendiosos. Uma alernaiva para a sua realização é a observação do resulado operacional de empresas similares já insaladas em diferenes áreas. Como os resulados operacionais diferenciados são fruo, em pare, das condições locacionais diferenciadas dessas áreas, um esudo locacional desenvolvido com compeência revelará ao omador de decisão as vanagens locacionais regisradas pela operação das empresas já insaladas. Ou seja, por um ou ouro caminho, a renabilidade diferenciada no espaço é que deerminará a decisão locacional de novos empresários, assim como condicionará a capacidade de crescimeno das empresas já insaladas. Nesse senido, para idenificar endências de localização indusrial em ermos regionais, é imporane aponar as endências de renabilidade das indúsrias nas regiões. É essa a posura do modelo de Kaldor (KALDOR, 1970), aplicado pelo auor para a análise da concenração indusrial regional na Grã-Breanha 6. Esse modelo uiliza o conceio de salário de eficiência, razão enre um indicador de salário nominal e um indicador de produividade do rabalhador. Em ese, empresas buscam locais em 5 Em AZZONI (1982) apresena-se uma discussão dealhada dos objeivos do empresário e suas conseqüências para a localização indusrial 6 Para uma análise mais dealhada, ver AZZONI (1986), capíulo II. TELES DA ROSA (1996) desenvolve análise similar à apresenada nese exo, porém resria ao caso nordesino.

5 que o salário de eficiência é baixo, mesmo que os salários nominais sejam alos; nesse caso, a produividade compensará o maior nível salarial. As razões para que a produividade varie enre regiões siuam-se no âmbio das economias de aglomeração enquano as variações salariais enre regiões, deerminadas pelas oferas e demandas de rabalho, apresenam menor oscilação, comparaivamene às variações na produividade. Uma das razões para ano, segundo Kaldor, esá na auação sindical, que ende a homogeneizar as condições salariais. Pode-se acrescenar, para países menos desenvolvidos, além da legislação provavelmene mais resriiva, os próprios baixos níveis salariais em geral, que resringem os graus de liberdade para baixá-los ainda mais, siuando-os odos muio próximos de um paamar mínimo de subsisência. Resumindo o argumeno de Kaldor, a variância regional dos níveis de produividade é muio mais acenuada do que a variância regional dos níveis salariais. Para explicar o crescimeno das desigualdades regionais, Kaldor lança mão da chamada Lei de Verdoorn, que esabelece que a produividade apresena crescimeno com relação ao volume de produção de uma região. Assim: a) as economias de aglomeração deerminam que o nível de produividade do cenro indusrial de um país seja maior do que o da sua periferia indusrial, b) como a variância dos níveis salariais é menor do que a variância dos níveis de produividade, o salário de eficiência - e porano a renabilidade - será menor no cenro indusrial e c) essa renabilidade a maior arairá mais produção, fazendo com que d) pela Lei de Verdoorn, a produividade cresça ainda mais nessa região. Conclui-se assim um círculo viruoso para a região que sedia o cenro indusrial e um círculo vicioso para a periferia indusrial do país. Embora não seja o objeivo dese rabalho aplicar o modelo de Kaldor ao caso brasileiro recene, será uilizada a idéia do salário de eficiência para indicar a compeiividade de diferenes regiões brasileiras, embora calculado de maneira diferene. Seja P i,r,, W i,r, e N i,r, a produção, a folha salarial e o número de empregados, respecivamene, do seor i, na região r, no momeno. A produividade da mão-de-obra é dada por p i,r, = P i,r, / N i,r, e o salário médio por w i,r, = W i,r, / N i,r,. O indicador regional comparaivo de produividade é consruído comparando-se a produção efeivamene observada em uma região com aquela produção que ocorreria na região caso essa ivesse a produividade nacional da mão-de-obra de cada seor. Se a produção observada é maior do que a produção esimada, conclui-se que a produividade da região é maior do que a média nacional. Concreamene, calcula-se, para cada seor, IP i, r, = N P i, r, p i, r, i, Se IP i,r, >1, a região r é mais produiva no seor i do que a média nacional e se IP i,r, <1, menos produiva. O indicador geral, de odos os seores, é dado por IP r, = i i P i, r, ( Ni, r, pi, ) É imporane noar que esse indicador leva em cona as diferenças de esruura indusrial enre as regiões. Assim, compara-se a produção observada em uma dada região em cada um dos seus seores, com a produção esperada nesses mesmos seores. O indicador para a indúsria como um odo é baseado na soma dos valores seoriais observados e esperados, levando em cona, porano, as diferenes esruuras seoriais regionais. A mesma observação aplica-se aos indicadores de salários e excedenes a serem apresenados a seguir.

6 O indicador regional comparaivo de salários segue a mesma linha de raciocínio, calculando-se a massa salarial esperada para a região caso esa ivesse os mesmos níveis salariais nacionais, comparando-se em seguida essa massa salarial esperada com a massa salarial efeivamene observada na região, ou seja IW r, = IW i, r, i i = N W W i, r, w i, r, i, i, r, ( Ni, r, wi, ), para cada seor e, para o conjuno dos seores As mesmas inerpreações de resulados subsisem, subsiuindo-se produividade por níveis salariais. Finalmene, o indicador de renabilidade ou lucraividade é dado pelo conceio de excedene, definido como a diferença enre o valor adicionado, ou valor de ransformação indusrial, e a massa salarial. Obêm-se ambém dois valores de excedene para cada região, um observado e um esimado pelo procedimeno acima. O indicador regional de excedene é a razão enre esses indicadores, ou seja IE r, IE = i, r, i = P W i, r, i, r, ( N i, r, pi, ) ( N i, r, wi, ) ( Pi, r, Wi, r, ) i ( N i, r, pi, ) ( Ni, r, wi, ) [ ], para cada seor i e, para o conjuno dos seores Assim, uma região com indicador de excedene maior do que 1 apresena renabilidade maior do que a média nacional e qualifica-se compeiivamene para a recepção de fuuros invesimenos indusriais. Conrariamene, regiões com indicador de excedene menor do que a unidade enconram dificuldades na compeição com as primeiras regiões. Esses indicadores serão calculados para algumas regiões brasileiras, conforme se descreverá na seção 4, adiane. Anes, porém, cabe aponar os procedimenos desenvolvidos para ober os dados relevanes, o que é feio na seção Aualização dos dados indusriais a parir do Censo Indusrial de 1985 A exiguidade dos dados para análises regionais no Brasil é noória, problema esse agravado nos anos mais recenes em função da inerrupção da produção de indicadores indusriais regionais. O úlimo censo indusrial disponível é o de 1985, sendo que o dealhameno das informações nele disponíveis é muio inferior aos censos aneriores. Assim, a primeira arefa que cabe desenvolver é a preparação de séries hisóricas compaíveis com os objeivos da análise que se preende fazer.

7 2.1 Ajuses no Censo Indusrial de 1985 Tomou-se o Censo Indusrial de 1985 como pono de parida. Para esse ano, regisraram-se as cifras de Valor da Transformação Indusrial (que será a variável P i,r, apresenada aneriormene), Média Mensal de Pessoal Ocupado (que será a variável N i,r, ) e Salários, Reiradas e Ouras Remunerações (indicada por W i,r, ). Os dados foram coleados para cada um dos 21 gêneros indusriais da Indúsria de Transformação, sendo que para faciliar as análises foram definidos rês grandes grupos indusriais: Bens de Consumo Não Durável (farmacêuica e veerinária; perfumaria; êxil; vesuário; produos alimenares; bebidas; fumo e ediorial e gráfica), Bens Inermediários (minerais não meálicos; mealúrgica; madeira; papel e papelão; borracha; couros e peles; química e produos e maeriais plásicos) e Bens de Consumo não Durável e de Capial (mecânica; maerial elérico; mobiliário; maerial de ranspore e diversas). Foram regisradas somene informações para os esados componenes das regiões Nordese e Sul, além de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, por razões a serem exposas a seguir. Um problema com que se defronou foi a ausência de informações compleas para alguns seores em esados de menor expressão indusrial. Em geral, esse problema ocorreu em seores de pouca significância denro desses esados, respondendo por parcela muio pequena da produção indusrial esadual. Foram aplicados procedimenos para esimar valores para esses casos, buscando eviar a omissão de informações que, a despeio da pequena imporância quaniaiva dos casos, poderia viesar as conclusões dese rabalho. Nessa arefa, foram uilizados com balizadores a média regional da produividade e salário médio em cada seor no mesmo ano, ou iguais variáveis no Censo Indusrial de 1980, quando disponível. Na grande maioria dos casos, mesmo esando ausene a cifra verdadeira, esão disponíveis faixas de valores denro das quais o verdadeiro número deve esar. Assim, procedeu-se às esimaivas com base nas médias regionais ou do mesmo esado em 1980 e realizaram-se ajuses para manê-las denro das faixas de valores conhecidas. Como forma final de consisência, maniveram-se os oais esaduais para a Indúsria de Transformação, ou seja, a soma das produções seoriais, incluídas as cifras esimadas para os seores problemáicos, iguala-se às cifras divulgadas para a Indúsria de Transformação 7. Assim, deve ficar claro que os valores seoriais esaduais incluem cifras esimaivas para alguns seores de pequena expressão quaniaiva nos esados. Se isso limia a qualidade da informação, por ouro lado deve ficar ambém claro que esses ajuses assumem imporância muio pequena nos esados individualmene, além de se er manido a consisência com dados regionais e do mesmo esado no passado, quando possível. Ademais, como as análises são feias regionalmene nos esados onde o problema é mais significaivo, a agregação regional dilui ainda mais o problema, de modo que pode-se er segurança que nenhuma perda de realismo foi imposa com o procedimeno desenvolvido. Por ouro lado, garaniu-se a consisência geral das informações básicas da análise, com a soma dos seores igualando a produção oal em cada esado. 7 Cabe ciar que nos dados do Censo de 1985, em alguns casos de seores de menor imporância e em esados de pequeno pore indusrial, o Valor de Transformação Indusrial aparece negaivo. Esses são casos em que pode er havido prejuízo operacional, resulando em indicadores negaivos, conforme se poderá observar nas abelas com os resulados seoriais por região.

8 2.2 Aualização das informações de 1985: procedimenos Para a aualização dos dados censiários de 1985 foram uilizados os índices mensais de Valor da Produção, Salários Médios e Pessoal Ocupado produzidos pela FIBGE, para o período Esses índices cobrem apenas a Região Nordese como um odo, a Região Sul como um odo e os esados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Sendo assim, essas serão as unidades geográficas consideradas na análise, cobrindo uma parcela alamene expressiva da produção indusrial no país (95% em 1995). Para efeios de análise, deflacionaram-se os índices de Valor da Produção e de Salários pelos índices seoriais correspondenes da FGV, de modo a rabalhar-se com valores reais. Cabe ciar que al procedimeno envolve imperfeições, dado que os índices uilizados êm caráer nacional, quando o ideal seria uilizar deflaores regionais, infelizmene não disponíveis. Ademais, a uilização desses deflaores para salários apresena limiações adicionais, dado que são índices baseados em produção indusrial. Noe-se que essa imperfeição não afea os níveis iniciais, poso que são baseados nos valores censiários de 1985, mas apenas a variação dos valores ao longo do empo. A dificuldade ocorrerá se o rimo de evolução dos preços em uma dada região apresenar dissimilaridade imporane com relação a al evolução no país como um odo. Embora isso possa ocorrer, acredia-se que o efeio final sobre a posição relaiva dos esados não se deva alerar a pono de compromeer a análise. Para os indicadores de Pessoal Ocupado e Valor da Produção, já deflacionados, calcularam-se as médias ariméicas dos índices mensais para cada ano, gerando-se o índice anual correspondene. Com base nesses índices, calcularam-se as variações anuais, que foram aplicadas aos valores censiários de 1985, gerando-se assim séries anuais para essas variáveis. Regisre-se que se supõe que a variação observada no Valor da Produção é a mesma variação do Valor da Transformação Indusrial. Isso será ano mais verdadeiro quano menores as alerações ecnológicas ocorridas, o que evidenemene é pouco realisa, principalmene no período considerado nesa análise. Por ouro lado, o problema para a análise regional apenas aparece se a incorporação na aleração da esruura do valor adicionado em cada seor diferir significaivamene enre regiões, o que ambém pode ser um eveno provável de er aconecido no período. De qualquer modo, raa-se do único indicador disponível para a arefa a que se propôs, embora deva-se er em mene essa limiação. Um cuidado adicional aplicado na análise dos dados foi o de maner os valores regionais (ou esaduais) para a Indúsria de Transformação. Como os valores seoriais são aualizados por índices específicos, não fica garanido que a soma dos valores seoriais se iguale ao valor da Indúsria de Transformação, esimado ese a parir do índice específico para essa rubrica. Assim, esimaram-se os valores seoriais individualmene, calcularam-se as somas regionais e alocaram-se as diferenças enre as somas seoriais regionais e os valores de ransformação regionais proporcionalmene aos valores seoriais esimados. Com esse processo, os valores seoriais foram corrigidos para que a sua soma se igualasse ao valor esimado com o uso do índice referene à Indúsria de Transformação como um odo. Conhecidas esimaivas seoriais anuais de Valor da Transformação Indusrial e de Pessoal Ocupado, calcularam-se os valores das produividades seoriais regionais. No caso dos gasos com pessoal, o índice divulgado pelo FIBGE refere-se a salário médio. Assim, produziram-se, pelo mesmo procedimeno descrio acima, as séries de salário médio anual. Esses valores foram muliplicados pelas esimaivas de Pessoal Ocupado, gerando as esimaivas de gasos com pessoal, para cada seor, em cada região. Com essas informações, o cálculo do Excedene fica imediao. 8 Regisre-se que os dados de 1995 não são definiivos mas esimaivas, podendo vir a ser revisos no fuuro.

9 2.3 Aualização das informações de 1985: resulados 9 Com base nos procedimenos acima descrios, esimaram-se os dados da abela 1, que apresena as paricipações de cada região no Valor da Transformação Indusrial nacional desde o Censo de 1970, proporcionando um quadro evoluivo ineressane para os objeivos da análise. Por ouro lado, a comparação dos dados censiários (1970, 75, 80 e 85) com as esimaivas para o período dá uma boa noção da consisência das informações referenes a esse período. O gráfico 1 apresena a evolução das paricipações regionais ao longo dos 25 anos considerados. Como pode-se ver, a parcela paulisa em 1970 decresce coninuamene enre 1970 e 1985, perdendo 6 ponos de percenagem nesse período e erminando-o com 52%. A parir desse ano, odavia, recupera posições, alcançando ao ano de 1995 com 57%, quase o mesmo paamar que inha 25 anos arás. A segunda área em imporância é a região Sul, que observa crescimeno de 5 ponos percenuais enre 1970 e 1985, perdendo dois ponos enre esse ano e 1995, quando regisra 15% do VTI nacional. Iniciando em erceiro lugar, o Rio de Janeiro perde sisemaicamene paricipação, endo regredido nada menos do que 9 ponos percenuais. De fao, em 1995 esse esado siuava-se em úlimo lugar enre as regiões consideradas. O esado de Minas Gerais ganha 3 ponos percenuais enre 1970 e 1995, com alernância de períodos de crescimeno e manuenção de sua parcela mas sem nenhum caso de regressão. Finalmene, a região Nordese regisra aumenos significaivos enre 1970 e 1985, aingindo nesse úlimo ano 9% do VTI nacional; odavia já em 1990 regisra perda de 2 ponos percenuais, manendo esse nível de 7% do VTI nacional em Assim, nos úlimos dez anos considerados observa-se uma recuperação expressiva do esado de São Paulo e uma manuenção na endência de crescimeno da parcela de Minas Gerais, enquano que as regiões Sul e Nordese perdem posição e o Rio de Janeiro dá coninuidade à sua endência de esvaziameno econômico, em ermos relaivos. Tabela 1 - Paricipação das regiões no VTI nacional Ano Nordese 1 Sul Rio de Janeiro 2 Minas Gerais São Paulo Soma Somene os esados de Ceará, Pernambuco e Bahia 2 Em 1970 inclui Guanabara e Rio de Janeiro 9 Os dados dealhados, por seor e região, de Valor da Transformação Indusrial, Gasos com Salários e Pessoal Ocupado, consarão de arquivo a ser disponibilizado na Inerne para consula e gravação, em endereço elerônico a ser comunicado na versão final para publicação dese rabalho.

10 Gráfico 1 - Paricipação das regiões no VTI nacional 0.60 São Paulo 0.40 % do VTI Nacional 0.20 Sul Rio de Janeiro Minas Gerais Nordese Componenes da variação na produção regional, Anes de parir para as conclusões que os resulados da seção anerior proporcionam, será feia a decomposição da variação no Valor de Transformação Indusrial em cada uma das cinco regiões consideradas nese esudo. Para ano será uilizado o méodo esruural-diferencial, que consise na decomposição do crescimeno regional em um período em rês componenes: regional (R), esruural (E) e diferencial (D) 10, ou seja O componene regional é dado por: 1 Pr = P P = R + E + D r r 1 P Rr = Pr ( Pr ) 1 P em que P P 1 é a axa de crescimeno do PIB nacional (odos os seores). Sendo R>0, a região cresceu mais do que a média nacional, o conrário aconecendo se R<0. O componene esruural indica o papel da esruura produiva da região, comparando o crescimeno de cada um dos seus seores com o crescimeno seorial nacional, ou seja 10 Ver HADDAD e ouros, 1989, capíulo 5. AZZONI (1997) aplica esse méodo para decompor o crescimeno das regiões brasileiras enre 1939 e 1995.

11 E r 1 Pi 1 P = Pi, r ( ) P r 1 i P P em que Pi P 1 i é a axa de crescimeno nacional do seor i. Sendo E>0, a região possuía seores de crescimeno acima da média seorial nacional. Finalmene, a diferença enre R e E, que pode ser considerada como o crescimeno observado que não enconra explicação na esruura produiva da região, é chamada de componene diferencial, que é dada por i 1 Pi Dr = Pr Pi, r ( ) 1 i P Sendo D>0, a região erá crescido acima da média, a despeio de que a sua esruura produiva possa não ser favorável. Isso pode dever-se a vanagens compeiivas regionais. Ou seja, desconando-se o fao de que a região pudesse não er seores dinâmicos no conexo nacional, ainda assim aqueles seores nela presenes cresceram acima da média seorial nacional, denoando alguma vanagem comparaiva da região no seu crescimeno. Pode-se demonsrar 11 que Pr Rr = Er + Dr. O modelo foi aplicado aos dados regionais para o período , a parir dos dados dos 21 gêneros indusriais. Para auxiliar a análise, o período foi dividido em dois: e Para eliminar o problema da grande diferença enre os valores de PIB enre os esados e enre regiões, que nauralmene dificula a comparação, nese rabalho são uilizados os componenes acima expressos em relação ao PIB regional no início de cada período, como percenagens. Os resulados consam da abela 2, a seguir. i 1 Tabela 2 - Componenes do crescimeno regional Regional Esruural Diferencial Região Nordese % -4.08% 5.54% % % 9.95% Sul -3.71% -4.13% -2.04% 1.40% -1.68% -5.53% Rio de Janeir % % 1.59% -2.85% % % Minas Gerais 4.83% 0.57% -0.15% 1.40% 4.98% -0.83% São Paulo 4.52% 4.55% -0.73% 2.35% 5.25% 2.20% 1 Somene esados de Ceará, Pernambuco e Bahia 11 HADDAD e ouros (1989), pag

12 Como pode-se observar, apenas os esados de Minas Gerais e São Paulo iveram variação regional posiiva nos dois sub-períodos considerados, com as demais áreas crescendo abaixo da média nacional. No caso do Rio de Janeiro observa-se a maior variação negaiva, em proporção ao valor do VTI esadual no início do período; no Nordese essa variação foi pronunciada no primeiro subperíodo mas menor no segundo. Nessa região, o primeiro sub-período caraceriza-se por uma variação esruural posiiva e uma variação diferencial negaiva, inverendo-se essa siuação no segundo sub-período. Ou seja, a variação regional não foi maior no primeiro sub-período pelo fao de que a composição seorial regional foi favorável nessa época; por ouro lado, essa composição seorial agiu negaivamene no segundo sub-período, mais do que compensando um efeio diferencial posiivo. A região Sul apresenou efeios diferenciais negaivos, sendo maior essa influência negaiva no segundo período, quando o efeio esruural revelou-se posiivo. No primeiro, ano composição seorial quano efeio diferencial foram negaivos. O Rio de Janeiro apresena variação regional negaiva fundamenalmene devido ao efeio diferencial negaivo, ainda que a sua composição seorial enha conribuído negaivamene no segundo sub-período ambém. Assim, faores ouros que não a composição indusrial esão causando a perda relaiva de posições desse esado. No primeiro sub-período Minas Gerais ganhou posições, principalmene devido ao efeio diferencial, embora o efeio seorial negaivo enha sido muio pequeno; no segundo sub-período, o pequeno ganho relaivo do esado deveu-se à sua esruura seorial, sendo negaivo - embora pequeno - o efeio diferencial. Finalmene, São Paulo ganha posições a despeio de um pequeno componene esruural negaivo no primeiro sub-período; nos demais casos, odas as influências são posiivas. O efeio diferencial indica que esse esado esá ganhando paricipação fundamenalmene por faores alheios à sua esruura indusrial, ou que os seores genericamene êm crescido mais nesse esado do que em ouras áreas, sugerindo a presença de algum ipo de vanagem compeiiva, o que será explorado na seção seguine. 4. Indicadores da compeiividade regional na indúsria Os indicadores apresenados na seção 1. foram calculados com os dados produzidos na seção 2., gerando os resulados para a Indúsria de Transformação disposos na abela 3. Nessa abela aparecem ambém valores para os anos de 1970, 75 e 80, os quais foram calculados em AZZONI, As abelas 4 a 8 apresenam os resulados regionais dealhados por gêneros e grupos de gêneros. Anes de apresenar os resulados para o período , cumpre adverir que os cálculos referenes a 1970, 75 e 80 apresenam pequenas diferenças com respeio aos referenes aos anos seguines. Em primeiro lugar, considerou-se além da esruura seorial em cada esado a disribuição por amanho dos esabelecimenos em cada seor, em cada esado. Nesse senido, apresenam com maior fidelidade as diferenças enre esados, não endo sido possível repeir o procedimeno por fala das informações relevanes, inclusive no Censo de Por ouro lado, endo em visa o maior dealhameno da informação, a ausência de informações por possibilidade de idenificação das empresas assumiu um papel mais sério naqueles anos do que nos anos mais recenes. O problema foi resolvido naquele caso omiindo-se a célula (faixa de amanho de esabelecimeno em deerminado seor) com problema, ano nos valores observados quano nos esperados, garanindo-se o coejo apenas de valores comparáveis.

13 Finalmene, naquele ano os índices foram calculados apenas para os esados de Pernambuco, Ceará e Bahia, no caso do Nordese, o que afea especificamene a comparação com os anos recenes. Para superar o problema, calculam-se para aqueles anos as médias dos indicadores esaduais ponderandose pela imporância de cada esado na soma deles. Por exemplo, omaram-se os índices de salários de Bahia, Pernambuco e Ceará para o ano de 1970 e calculou-se a sua média, ponderando-se pela paricipação da massa salarial de cada esado na soma das massas salariais dos rês esados em conjuno nesse ano. O mesmo é feio para produividade e excedene, gerando-se assim apenas aproximações dos indicadores regionais. Da mesma forma, os esados do Sul foram ambém ponderados naqueles anos para possibiliar a comparação ao longo dos 25 anos considerados. Nos casos dos esados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais esse problema não ocorre, já que há informações comparáveis para odos os anos. Para iniciar a análise, cumpre observar os gráficos 2 a 4, onde esão disposos os indicadores de produividade, salários e excedene para as cinco regiões consideradas. Como os resulados referenes aos anos aneriores a 1985 foram obidos a parir de procedimenos ligeiramene diferenes dos relaivos aos úlimos onze anos da série, são desacados no gráfico com linhas diferenciadas. Ainda que se observem essas diferenças, a sua exposição em conjuno colabora para se ober uma visão de longo prazo das endências prevalecenes. Verifica-se no gráfico 2 que a dispersão dos indicadores de produividade reduz-se drasicamene nos anos 70, aumenando significaivamene desde enão. Com menor expressão, esse fenômeno ocorre ambém com os indicadores de salários (gráfico 3). Como conseqüência, observa-se para os indicadores de excedene um comporameno similar ao da produividade, porém magnificado (gráfico 4). Ou seja, nos anos 70 observou-se uma homogeneização relaiva da produividade na Indúsria de Transformação no Brasil, o conribuiu para uma homogeneização da lucraividade da indúsria nas regiões consideradas. Já a parir de 1985 essa endência revereu-se. 4.1 Resulados para a Região Nordese No caso do Nordese, o indicador de produividade assume os valores mais baixos em 1970, quase 30% abaixo da média nacional, mas aumena significaivamene aé 1980, quando inclusive posicionase pouco acima da média nacional. Já em 1985 vola a paamares muio baixos, inferiores a 80% da média nacional, caindo no resane da década dos 80 e praicamene manendo-se desde enão em cerca de 30% abaixo da média (em 1993 chegou a próximo de 40% abaixo da média nacional). Essa mudança enre 1980 e 1985 ceramene esá influenciada pelo fao de que no primeiro ano consideram-se apenas os esados de Ceará, Pernambuco e Bahia e no segundo odos os esados do Nordese. Como os rês esados ciados, principalmene a Bahia, apresenam produividade superior aos demais, o salo de paamar pode dever-se a isso. A endência a parir de 1985, odavia, esá isena dessa deficiência. A melhor performance nordesina em produividade esá na produção de bens inermediários, em que a região maném-se muio próxima da média nacional, chegando mesmo a ulrapassá-la em vários anos, com pico esporádico de 16% acima dela. Nos seores produores de bens de consumo não durável e de bens de consumo durável e de capial a performance da região é sofrível, em orno da meade dos níveis seoriais nacionais. Já os salários nordesinos iniciam a década dos 70 com os níveis mais baixos, manendo essa posição aé 1980 (nese ano ficando ligeiramene acima da Região Sul). Em 1985 já esavam acima do Sul e de Minas Gerais, embora ainda abaixo da média nacional. A parir de 1986, observa-se uma queda

14 muio acenuada nos níveis comparaivos de salários da região, principalmene aé Nos anos finais da série, noa-se endência de queda a parir de Desde 1987 os níveis salariais nordesinos são os mais baixos do país, siuando-se mais de 45% abaixo da média nacional. Essa diferença é mais acenuada nos seores produores de bens de consumo não durável enquano os demais seores posicionam-se em paamar pouco melhor. Como conseqüência, os indicadores nordesinos de excedene são os mais baixos do país em 1970 e 1975; em 1970 aproximam-se dos das demais regiões e ficam inclusive acima da média nacional. Já em 1985, volam para a úlima posição, aí manendo-se aé 1988, a parir de quando são superados pelo Rio de Janeiro. Aqui o mesmo cuidado na comparação enre 1980 e 1985 deve ser omado. Nos úlimos anos, com dados absoluamene comparáveis, os níveis de lucraividade nordesinos siuam-se quase sempre mais de 20% abaixo da média nacional. Os seores produores de bens inermediários lideram a performance esadual, chegando a níveis superiores a mais de 40% acima da média nacional, embora com oscilações muio fores enre anos subsequenes. Nos ouros dois grupos de seores a posição regional é bem mais débil. 4.2 Resulados para a Região Sul No caso da Região Sul, observam-se níveis de produividade baixos em 1970, colocando a região em segundo lugar na comparação com as demais e mais de 10% abaixo da média nacional; desse ano aé 1987, regisram-se crescimenos noáveis, com aproximação da média nacional nesse úlimo ano. Desde enão, maneve aproximadamene o paamar aé 1991, caindo desse ano em diane para os mesmo níveis em que se posicionava em Os níveis de produividade regionais são comparaivamene mais baixos nos seores produores de bens de consumo durável e de capial, em que os níveis regionais esão sempre abaixo da média nacional respeciva. Nos ouros dois grupos de seores os níveis regionais oscilam em orno da média nacional. Do pono de visa salarial, os índices regionais são ambém os segundo mais baixos em 1970, praicamene manendo-se assim aé 1980; enre 1980 e 1985 há uma redução, com a região posicionando-se nos níveis mais baixos do país. Desse ano em diane, odavia, regisra-se um aumeno muio acenuado, que vai aé 1990; enre 1990 e 1993, regisram-se quedas mas os dois úlimos anos revelam novo crescimeno. Em 1995 a região maninha praicamene o pico de seus níveis comparaivos de salário, mas ainda abaixo da média nacional. Em ermos seoriais, é nos seores produores de bens de consumo não durável que a região mais se aproxima da média nacional respeciva, com valores próximos dela e que a ulrapassam nos úlimos see anos considerados. Nos ouros dois grupos de seores os níveis posicionam-se sempre significaivamene abaixo de suas médias respecivas. A combinação das duas evoluções resula em que os indicadores regionais de lucraividade iniciem o período de análise em penúlimo lugar mas que cresçam consanemene de forma a aingir a média nacional em 1985 e nesse paamar maner-se aé A parir desse ano, vola a posicionar-se abaixo da média nacional - com exceção de 1990, principalmene no úlimo ano, quando posiciona-se 12% abaixo daquela média. A despeio disso, posiciona-se desde 1988 como a erceira região em produividade no país, acima do Rio de Janeiro e do Nordese. Em ermos seoriais, a pior performance fica para os seores produores de bens de consumo durável e de capial, consanemene abaixo da média nacional respeciva nos úlimos onze anos considerados e acima de 20% dela nos anos mais recenes. Em seguida vêm os seores produores de bens inermediários, com oscilações em orno da média nacional respeciva, com exremos de +9% e - 8%. Nos seores produores de bens de consumo não durável, a grande maioria dos anos (nove anos em onze) revela posições basane acima da média nacional desses seores, com valor máximo de +18%.

15 Tabela 2 - Indicadores de Produividade, Salários e Excedene, Nordese 1 Sul 2 Rio de Janeiro 3 Minas Gerais São Paulo PRODUTIVIDADE SALÁRIOS EXCEDENTE Para os anos de 1970, 75 e 80, refere-se à médias de Pernambuco, Ceará e Bahia 2 - Para os anos de 1970, 75 e 80, refere-se à média de Paraná, Sana Caarina e Rio Grande do Sul 3 - Para 1970, refere-se à média dos esados de Rio de Janeiro e Guanabara

16 Gráfico 2 - Indicadores de produividade para regiões brasileiras MG 1.2 SP País = 1,0 1.0 SUL 0.8 NE RJ Gráfico 3 - Indicadores de salários para regiões brasileiras 1.3 SP 1.0 RJ SUL 0.8 MG NE

17 Gráfico 4 - Indicadores de excedene para regiões brasileiras MG País = 1,0 1.0 SP 0.8 SUL NE 0.5 RJ Resulados para o esado do Rio de Janeiro O Rio de Janeiro apresena um quadro dramáico: seus indicadores de produividade iniciam o período de análise em segundo lugar, logo abaixo de São Paulo, manendo-se acima da média nacional - embora próximo dela - aé 1980; em 1985 já siua-se 12% abaixo, piorando coninuamene aé 1989, quando ainge uma posição 35% abaixo da média nacional, siuação que se repee em 1995, a despeio de leve melhora enre esses anos. Após 1989 esse esado rivaliza com a Região Nordese pelos piores níveis de produividade do país, posicionando-se em úlimo lugar na maioria dos anos. Em ermos seoriais, a melhor performance esadual regisra-se nos seores produores de bens de consumo não durável, com os dois ouros grupos de seores em paamares semelhanes. Por ouro lado, os níveis salariais desse esado iniciam o período em segundo lugar e acima da média nacional; já em 1975 passam a ser inferiores à média nacional mas manêm o segundo lugar, posição que reêm aé o presene - com exceção de rês anos, apenas. Desde 1987, observa-se uma aproximação conínua dos níveis salariais esaduais da média nacional. Também nos seores produores de bens de consumo não durável siua-se a melhor performance esadual, sendo que em apenas quaro dos onze anos considerados os níveis foram inferiores à média nacional correspondene. O pior caso é o dos seores produores de bens de consumo durável e de capial, ficando o seor produor de bens de consumo inermediário enre os dois ouros, com níveis próximos da média nacional respeciva.

18 O conjuno dessas informações apona para uma perda conínua de lucraividade comparaiva desse esado, que inicia o período rivalizando com Minas Gerais pelo segundo lugar e ermina isoladamene em úlimo lugar, abaixo mesmo da Região Nordese. Aé 1975 maném-se acima da média nacional mas decai desde enão para aingir a parir de 1989 paamares em orno de 40% abaixo da média nacional, bem abaixo dos indicadores nordesinos. A performance mais deficiene esá nos seores produores de bens de consumo durável e de capial, vindo a seguir os seores produores de bens inermediários. Nos seores produores de bens de consumo não durável o esado chega a apresenar rês anos, em onze, com níveis acima da média nacional, caracerizando sua melhor performance comparaiva. 4.4 Resulados para o esado de Minas Gerais No ocane ao indicador de produividade, o esado de Minas Gerais inicia os anos 70 em erceiro lugar, vindo arás de São Paulo e Rio de Janeiro, em nível acima da média nacional; já em 1975, embora manendo-se na mesma classificação, passa a nível inferior à média, o que só consegue reverer em 1986, quando enão começa uma escalada ascendene muio firme. De fao, já a parir de 1989 obém o primeiro lugar, em nível bem superior a São Paulo e com disância crescene em relação àquele esado. Nos úlimos quaro anos os níveis de produividade mineiros siuam-se sempre além de 20% acima da média nacional. Caso diferene ocorre com os indicadores mineiros de salários. Embora inicie ambém em erceiro lugar e manenha essa posição aé 1980, seus níveis são sempre inferiores à média nacional. Desde 1985 apresena níveis sempre próximos de 20% abaixo daquela média, classificando-se em quaro lugar enre as regiões consideradas, abaixo de São Paulo, Rio de Janeiro e Região Sul. Em conseqüência, os indicadores de lucraividade, que oscilaram em orno da média nos anos 70, crescem acenuadamene desde Já em 1985 esse esado colocou-se em primeiro lugar enre as regiões consideradas, manendo essa posição com exceção de apenas um ano, em que ficou em segundo lugar. De maneira impressionane, verificam-se níveis comparaivos de produividade acima de 30% superiores à média nacional durane os úlimos seis anos analisados. Esses resulados são deerminados fundamenalmene pela performance desse esado nos seores produores de bens inermediários. De fao, nesses seores os níveis esaduais de produividade são muio superiores à media nacional, chegando nos úlimos anos a esar mais de 50% acima dela. Embora os níveis salariais relaivos nesse seor sejam os maiores, ainda posicionam-se abaixo da média nacional, o que ajuda a conferir o grande desaque na lucraividade esadual, que chega a níveis aé 80% superiores à média nacional. Nos seores de bens de consumo durável e de capial, o esado apresena produividade abaixo da média (cerca de 10%) e salários ambém abaixo da média (cerca de 25%), gerando indicadores de excedene oscilando enre 10% abaixo ou acima da média nacional, dependendo do ano. No âmbio dos bens de consumo não durável, a produividade - crescene - oscila em orno da média nacional, enquano os salários desses seores são os mais baixos do esado, com níveis quase sempre além de 30% abaixo da média nacional. Como resulado, a lucraividade esadual chega a aingir um nível de 15% acima da média nacional nos úlimos cinco anos considerados. 4.5 Resulados para o esado de São Paulo O caso paulisa revela uma oscilação noável, já que seus níveis de produividade iniciam o período desacadamene em primeiro lugar, com 12% acima da média, e declinam nos anos seguines,

19 aingindo 5% acima em 1980 e igualando-se à média em 1985, caracerizando uma clara endência decrescene. Todavia, após 1985 observa-se um crescimeno imporane, aingindo nos úlimos anos níveis em orno de 5% acima da média nacional. Esse esado e Minas Gerais são os únicos que regisram níveis de produividade acima da média nacional após o ano de Em ermos seoriais, regisra-se que a pior performance paulisa em produividade siua-se nos seores produores de bens inermediários, em que o esado siua-se abaixo da média nacional - enre -10% e -2%. Já nos seores produores de bens inermediários e de bens de consumo durável e de capial o esado desaca-se sobremodo, com níveis quase sempre além de 10% acima da média nacional. Já os níveis salariais esaduais são de longe os maiores do país, siuando-se quase sempre acima de 10% além da média nacional. Essa diferença é maior nos seores produores de bens de consumo não durável - quase sempre acima de 20% da média nacional - enquano nos demais seores a diferença em relação à média nacional é algo menor. Em conseqüência, os níveis de lucraividade de São Paulo, que em 1970 eram 12% superiores à média nacional, já em 1980 esavam apenas 5% acima daquela média e em 1985 coincidiam com ela, caracerizando endência declinane. Essa endência não prossegue após 1985, com o esado manendo-se acima do nível nacional médio - com exceção de e chegando a níveis de aé 5% acima da média nacional. Esses resulados são deerminados principalmene pela performance dos bens de consumo durável e de capial, principalmene, seguidos de bens de consumo não durável, posicionados acima das suas respecivas médias nacionais, enquano nos seores produores de bens inermediários o esado posicionou-se abaixo da média nacional. 5. Análise dos resulados Os resulados apresenados nese rabalho fornecem imporanes elemenos para a discussão do fuuro das desigualdades regionais no país. Como exposo aneriormene, o papel do seor indusrial é fundamenal nesse conexo, por sua maior mobilidade poencial. O primeiro aspeco a ser considerado é o aumeno da paricipação relaiva da área radicional da indúsria no país, principalmene os esados de São Paulo e Minas Gerais. No caso do primeiro, revere-se acenuadamene a parir de 1985 a endência de perda relaiva que se iniciara em 1970, com o esado volando a deer em 1995 praicamene a mesma parcela que deinha em 1970, e uma parcela significaiva, de nada menos que 57%. Em uma década esse esado reomou 5 ponos percenuais de paricipação no VTI nacional, praicamene um valor equivalene ao VTI do esado do Rio de Janeiro em Ao mesmo empo, Minas Gerais aumena em 50% sua paricipação, saindo de 6% em 1970 e aingindo 9% em 1995, não apresenando nenhum recuo durane esse rajeo. A análise dos componenes de crescimeno revela que o maior crescimeno relaivo do esado de São Paulo esá associado a efeios diferenciais posiivos, indicando vanagens compeiivas dessa área em relação às demais, já que o crescimeno desse esado foi superior ao que seria esperado a parir de sua esruura seorial. Com menor ênfase, o mesmo pode ser dio a respeio do esado de Minas Gerais. Por ouro lado, esses efeios diferenciais mosraram-se negaivos nas demais áreas, endo conribuído de forma acenuada para a perda relaiva do Nordese no período ; no período seguine, odavia, ornou-se posiivo, sem conudo conseguir conrabalançar o efeio negaivo da composição indusrial nordesina. No caso carioca o papel do efeio diferencial é dramáico, impulsionando o esado para perdas sucessivas de paricipação e revelando desvanagens compeiivas que fazem que os seus seores indusriais acabem crescendo abaixo das respecivas médias nacionais.

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