O VALOR DA PRODUÇÃO DA ORIZICULTURA GAÚCHA: COMPONENTES ÁREA, PRODUTIVIDADE E PREÇO

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1 O VLOR D PRODUÇÃO D ORIZICULTUR GÚCH: COMPONENTES ÁRE, PRODUTIVIDDE E PREÇO PRODUCTION VLUE OF RICE IN THE RIO GRNDE DO SUL: COMPONENTS OF RE, REVENUE ND PRICE MGRINI, Jeverson L. 1 ; CNEVER, Mario D. 21 RESUMO O presene rabalho visa analisar o Valor nual da Produção (VP da lavoura orizícola gaúcha de 1975 aé 21 e verificar em que nível os componenes: área, rendimeno e preço, influenciaram no seu acréscimo ou declínio. O valor da produção anual foi obido muliplicando-se o preço médio pago ao produor pela área e pelo rendimeno. Uilizou-se o modelo shif-share adapado por RUJO & CMPOS (2, para decompor as axas de crescimeno do valor da produção em efeio área, rendimeno e preço. Consaou-se um período de ascensão do VP aé 1986, um período de insabilidade de 1986 aé 1991 e finalmene um período de declínio aé 21 que compromee a susenabilidade da aividade e a economia gaúcha. s variações ocorridas no valor da produção de arroz foram consequência principalmene do efeio preço. Palavras-chave: arroz, valor da produção, agriculura. INTRODUÇÃO O arroz no Brasil é considerado uma culura pioneira endo avançado desde o processo de ocupação das froneiras agrícolas brasileiras. pesar de incera, exisem referências ao fao de que esa culura insalou-se na capiania de São Vicene no século XVI e no vale do Ribeira em São Paulo no século XVII, endo depois espalhado-se pelo Brasil e sido consaado na cosa do Maranhão no século XVII (GIORDNO & SPERS, Planado no sisema de coivara, onde colocava-se fogo no mao e a seguir planava-se arroz para aproveiar as cinzas, a culura servia como alimeno para os primeiros colonos. inda hoje, nos processos de ocupação dos cerrados e das franjas da mazônia, uiliza-se esa práica. De qualquer forma ese ipo de produção é marginal servindo apenas para auoabasecimeno não endo imporância para o sisema agroindusrial (GIORDNO & SPERS, De acordo com a FO (21, os principais países produores de arroz são: China endo produzido no ano de 2 o equivalene a 19,1 milhões de oneladas, India com 134,1 milhões de oneladas, Indonésia com 51, milhões de oneladas, Vienã com 32, milhões de oneladas e Bangladesh com 34,9 milhões de oneladas. Em relação aos países que compõem o MERCOSUL, o Brasil, no ano de 2, planou 3,672 milhões de hecares conra 25 mil ha do Uruguai, 19 mil ha da rgenina e 25 mil ha do Paraguai. área culivada dos países vizinhos somada (42 mil ha é inferior a área de arroz irrigado do Rio Grande do Sul (942,596 mil ha. No ano de 2, o Brasil produziu 11,168 milhões de oneladas, o Uruguai produziu 1,174 milhões de oneladas, a rgenina 915 mil oneladas e o Paraguai 93 mil oneladas. No Brasil, convivem dois sisemas de produção: arroz de sequeiro e o irrigado, sendo que ambos possuem a mesma imporância em ermos econômicos, no que se refere a represenaividade do valor oal da produção. Em 199, o arroz de sequeiro respondia por 6% da produção oal de arroz, aualmene esa relação se enconra inverida. O arroz irrigado se desenvolve em quaro regiões do país: no Cenro Oese, onde o culivo é feio em erras baixas não apas para a realização de ouros culivos (4 mil ha; no Nordese, sendo que esa região possui hoje aproximadamene 6 mil ha dese culivo devido aos projeos de irrigação financiados pelo governo no início da década de 7; no Sudese, região esa que desde os anos 7, em perdido imporância relaiva no oal do país, pela subsiuição de culuras mais renáveis como soja, cana-de-açúcar e algodão; e Sul, incluindo os esados do Rio Grande do Sul e Sana Caarina esa região paricipa com 8% da produção de arroz irrigado do país (SPRKS, No Rio Grande no Sul, a parir de meados da década de 9, em sido consane no segmeno produivo as reclamações referenes aos problemas de insusenabilidade econômica da oriziculura. Os produores gaúchos e suas enidades represenaivas êm reagido vigorosamene a uma siuação marcada pelos baixos preços do arroz em casca no mercado inerno brasileiro. Em uma análise sobre as origens desa siuação, enconram-se a fala de uma políica governamenal de apoio ao produo, raduzida enre ouras, pela fixação por pare do governo, de um preço mínimo para a saca de 5 kg de arroz em casca, inferior ao cuso de produção do mesmo (ESCOSTEGUY, 21. Uma das principais razões ainda aponadas para o quadro de profunda crise, refere-se à compeição praicada pelo produo de origem uruguaia e argenina. Ese seria produzido a cusos bem menores do que o produo gaúcho e seria colocado no mercado brasileiro a preços que avilariam o preço do produo nacional, provocando graves prejuízos à economia do esado do RS. parir daí uma série de evenos ocorreram: "raoraços", leilões de conraos de opção, reuniões inernacionais, imporações de arroz foram proibidas, depois foram liberadas, sem que, no enano, aé o momeno, se enham enconrado soluções mais duradouras (ESCOSTEGUY, 2. O conexo de crise em origem em uma problemáica basane complexa, envolvendo um leque de faores, os quais necessiam ser melhor compreendidos para que se possa visualizar a siuação com maior ransparência e assim buscar alernaivas mais eficazes no senido de minimizar seus efeios 1 cadêmico de gronomia - FEM/UFPel. Peloas RS, jeverson_magrini@homail.com 2 Eng. gr. M.Sc. Depo. de Ciências Sócias grárias/fem/ufpel. Peloas- RS, mdcanever@homail.com (Recebido para publicação em 11/1/21 R. bras. grociência, v. 9, n. 1, p , jan-mar, 23 65

2 MGRINI & CNEVER O valor da produção da oriziculura gaúcha: componenes área, produividade e preço negaivos. Nese rabalho objeiva-se de deerminar o Valor nual da Produção (VP do arroz gaúcho de 1975 aé 21 e verificar em que nível os componenes área, rendimeno e preço, influenciaram no seu acréscimo ou declínio. MTERIL E MÉTODOS Evolução do valor da produção O valor dos bens produzidos por uma deerminada região é um imporane indicador do seu nível de desenvolvimeno econômico. No caso da economia orizícola riograndense, é imporane o conhecimeno da evolução do valor da produção do arroz irrigado no senido de localizar no empo os períodos de prosperidade e ou de redução da movimenação econômica da aividade. O valor anual da produção de arroz foi esimado aravés da muliplicação da produção efeiva do ano agrícola (IRG, 21 pelo preço médio anual aualizado para Reais de janeiro de 21, aravés do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Inerna (IGP-DI do IBGE. Fones de crescimeno do valor da produção Foi uilizado o modelo "shif-share" (ambém denominado diferencial-esruural adapado para decompor a axa de crescimeno do valor da produção do arroz de 1978 a 21 nos componenes: área, rendimeno e preço, esimando-se a imporância relaiva de cada um dos componenes sobre os acréscimos ou decréscimos do valor da produção, endo como base a média dos componenes nos anos de 1975/76/77. Essa média jusifica-se pela fala de dados no período anerior a 1975 e por aumenar a margem de segurança nas análises que se desenvolverão a seguir. O modelo shif-share em sido uilizado em vários campos do conhecimeno econômico. Enre os auores que o em adapado para a análise da produção agrícola desaca-se segundo YOKOYM & IGREJ (1992. Mais recenemene, RUJO & CMPOS (1998, uilizaram ese méodo para analisar a evolução do valor da produção de cacau no esado da Bahia. Formalização do modelo "SHIFT-SHRE" Esse méodo de acordo com RUJO & CMPOS (2, mede a variação enre dois ponos, sendo o início do período denominado "ano zero (" e o final "ano ". Logo, o valor da produção de arroz é definido por: - período inicial ( V =. P (1 R. - período final ( V. R. P = (2 onde, V = valor da produção de arroz (R$; = área com arroz; R = rendimeno do arroz (Kg/ha; P = preço médio do arroz pago ao produor (R$/Kg; Considerando-se apenas uma aleração na área no período o valor da produção passaria a:.r.p V = Se a variação no período ocorresse na área e rendimeno, manendo-se consane o preço, o valor da produção seria dado por:.r.r.p V = variação oal no valor da produção enre os períodos "" e "" seria: V - V = (.R.P - (.R.P ou,.r V -V = (V -V + (V -V + (V -V.R onde, V V = variação oal no valor da produção; V - V.R V - V.R V - V = efeio área; = efeio rendimeno; = efeio preço; Os efeios explicaivos podem ser apresenados na forma de axas anuais de crescimeno, que somadas resulam na axa anual de variação do valor da produção, aravés dos passos a seguir: a Uilizando-se a expressão (8 e dividindo-se ambos os lados por (V - V, em-se: V ( V - V R ( V -V R ( V V = + + (7 ( V -V ( V -V ( V -V b Deerminando-se a axa de crescimeno enre dois períodos, em-se: r = ( V / V 1.1 Onde r é a axa de crescimeno enre dois períodos em percenagem. c Muliplicando-se ambos os lados de (7 por "r" obémse os efeios área, rendimeno e preço expressos em percenagem ao ano, conforme a seguir: r = ( V - V ( V-V r+ R ( V -V ( V-V r+ R ( V V ( V-V r (3 (4 (5 (6 (8 (9 66 R. bras. grociência, v. 9, n. 1, p , jan-mar, 23

3 MGRINI & CNEVER O valor da produção da oriziculura gaúcha: componenes área, produividade e preço RESULTDOS E DISCUSSÃO Evolução do valor da produção O comporameno do valor da produção (VP de arroz no período esudado, mosra uma redução da renda dos produores, o que é preocupane haja visa a imporância econômica da culura no esado do Rio Grande do Sul. De 1975 a 21, o VP de arroz no Rio Grande do Sul apresenou rês fases disinas. primeira fase, de 1975 a 1986 pode ser denominada de período de expansão, onde ocorreu um aumeno de aproximadamene 4% no VP (Figura 1. Nese período o ambiene para a produção de arroz no esado em função da confluência posiiva de preços, produção e produividade apresenou-se muio próspero. Por ouro lado, desacou-se ambém o aumeno consane e veriginoso da área planada. Segunda fase, de 1986 a 1991 é caracerizada pela insabilidade do VP. Já a erceira fase, de 1991 a 21 pode ser caracerizada como período de declínio, onde o VP ainge seu menor valor. Em relação à base (média 1975/76/77, o decréscimo do valor da lavoura orizícola gaúcha alcançou 26%, ou seja, uma redução de aproximadamene 5 milhões que deixaram de circular no seor e, em relação a 1991 um decréscimo médio anual de aproximadamene 12 milhões. (em milhões de R$ Figura 1 Valor da produção anual de arroz pago aos produores no esado do Rio Grande do Sul (1975 a 21. O direcionameno do VP é dado pela evolução de seus produção regional (MERCOSUL, na desvalorização do Real componenes, ou seja, a área, o rendimeno e o preço em no Brasil e nas dificuldades que enfrenaram a rgenina e o nível de produor (Figura 2. Uruguai para colocar seus excedenes fora do Brasil, no produção de arroz no Rio Grande do Sul foi mercado ocidenal afeado pelo excesso de ofera dos Esados consanemene crescene aé fins da década de 8, quando Unidos. iniciou-se um período de frequenes oscilações caracerizadas por anos de significaivos crescimenos, seguidos por ouros Fones de crescimeno do valor da produção com reduções. Tal comporameno verifica-se enre safras ravés do modelo shif-share foram realizadas 1989/9 e 199/91, 1997/98 e 1998/99, enre ouras. analises dos componenes área, rendimeno e preço sobre a À medida que a produividade aumena, os preços variação oal do valor da produção. Os efeios explicaivos decrescem. Segundo SPRKS (1999, a diminuição dos foram apresenados em forma de axas anuais de crescimeno, preços impulsiona a diminuição das inenções de culivo para a os quais somados, represenam o percenual de variação do safra seguine. afirmaiva é verdadeira, pois, percebe-se a VP, conforme Tabela 1. diminuição da área de culivo nos úlimos anos. De 1999 aé Em relação ao período base, aé 1986 a axa de 21, houve um decréscimo em 12 % da área planada. crescimeno do VP apresenou-se sempre posiiva, com rajeória da curva dos preços foi declinane. Em 1975, exceção de Nese ano ela foi negaiva, face a influência pagou-se R$1.147/, ou seja, R$57,33/Sc de 5 Kg, já em em negaiva principalmene do efeio preço (queda de 21 a onelada vale apenas R$266,, ou seja, R$13,28/Sc. aproximadamene 1%, seguido do efeio rendimeno. O VP Na safra de 1997/98, a diminuição da produividade cresceu aé 1986 (valor máximo do período esudado, gerada pelas condições climáicas adversas do fenômeno "el principalmene, devido a diminuição progressiva do efeio niño" eve como consequência um aumeno dos preços. Tal negaivo dos preços, e ambém pela melhoria significaiva no fao esimulou um aumeno da área culivada e da produção efeio rendimeno. em 1998/99, siuação que gerou queda nos preços no ano parir de 1986 aé 1991, o VP eve uma queda de agrícola e desesímulo nas inenções de planio nas safras 7,37%, o que represenou um decréscimo de 21 milhões de seguines. Segundo SPRKS (1999, a caída dos preços do reais que deixaram de circular na aividade. axa de arroz nas úlimas safras se fundamena num recorde de crescimeno caiu, sendo que em 1987 e 199 foi negaiva, R. bras. grociência, v. 9, n. 1, p , jan-mar, 23 67

4 MGRINI & CNEVER O valor da produção da oriziculura gaúcha: componenes área, produividade e preço endo como faor agravane o efeio preço, ambém conribuindo para a redução do VP a queda de rendimeno da culura nese período. parir de 1991, inicia-se um período, onde a produividade passa a er um papel preponderane na evolução do VP. Tal conjunura deve-se a geração de semenes mais adequadas, melhores écnicas de culivo e manejo de lâmina d àgua mais eficaz (GIORDNO & SPERS, Por ouro lado, reduz-se a conribuição da área planada, bem como esabiliza-se o efeio negaivo dos preços no VP ao redor de 13% ao ano. Produção (, Área (ha Área Produção Produividade Preço nos Preço (R$/, Produividade (kg/ha Figura 2 Área, produção, preço (base Jan/21 e produividade da oriziculura gaúcha, ( Fone: IRG, 21 Tabela 1 - Fones de crescimeno do Valor da Produção de arroz no esado do Rio Grande do Sul. no Taxa de crescimeno Efeios (% (% Área Rendimeno Preço Base ,57 99,84-1,27-19, ,37 53,81-8,1-45, ,93 33,87 1, -25, ,87 27,35 3,9-29, ,81 19,72 4,92-16, ,76 18,63 2,56-16, ,77 16,38 4,45-16, ,6 13,77 4,4-11, ,58 11,99 4,3-1, ,28 14,4 3,86-18, ,7 12,5 4,56-15, ,48 12,16 4,83-16, ,7 1,63 2,79-15, ,99 8,72 3,5-8, ,46 9,69 4,98-13, ,7 1,19 4,2-13, ,7 1,39 2,7-12, ,51 1,14 4,35-15, ,26 8,89 3,55-13, ,92 7,99 3,4-12, ,54 8,12,95-9, ,62 7,74 4,59-11,71 2-1,3 8,96 4,17-14, ,95 8,22 4,37-13,53 68 R. bras. grociência, v. 9, n. 1, p , jan-mar, 23

5 MGRINI & CNEVER O valor da produção da oriziculura gaúcha: componenes área, produividade e preço CONCLUSÕES O valor da produção de arroz ainge níveis que compromeem a susenabilidade da economia gaúcha, haja visa a imporância da culura do arroz para o esado do Rio Grande do Sul. axa de crescimeno diminuiu ao longo do período esudado, manendo-se nos úlimos anos (1994 a 21, basicamene com valores negaivos em relação ao ano base. Com a aberura do mercado brasileiro no inicio da década de 9, o Brasil perde a auo-suficiência na produção de arroz, em função da inexisência de um período prévio de preparo para a ransição. Por ouro lado, permiindo a enrada de produo subsidiado dos EU, da Ásia e dos países vizinhos do MERCOSUL desesimula o crescimeno da aividade inernamene. Um dos elemenos com desacada imporância para a redução da queda do VP da oriziculura gaúcha, em sido os ganhos de produividade. O componene preço conribui de forma negaiva para a formação da renda agrícola ao longo de odo o período, influenciando negaivamene o valor da produção. pesar dos grandes avanços na área planada e no rendimeno da culura, o valor da produção orizícola gaúcha eve um declínio acenuado, principalmene a parir dos anos 9. Esa conjunura foi resulado de uma políica de preços espúria que ransfere riqueza do seor para ouros segmenos da sociedade. BSTRCT REFERÊNCIS RUJO,. C.; CMPOS, R.T. nálise da evolução do valor da produção de cacau no esado da Bahia. In: (SOBER O gronegócio Brasileiro: Desafios e Perspecivas. Publicação da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural. Brasília, SUPREM, 1998, p ESCOSTEGUY,C. D. C, Monevideo, 21 O arroz no MERCOSUL: enre mios e faos. Disponível em hp:// cesso em: 12 se. 21. FO ORGNIZCION DE LS NCIONES UNIDS PR L GRICULTUR Y L LIMENTCION. Disponível em: hp:// cesso em 12 jun. 21. GIORDNO, S. R.; SPERS, E. E. Compeiividade do sisema agroindusrial do arroz. In: FRIN, E. M. M. Q.; ZYLBERSZTJN, D. (Coor.. Compeiividade do gribusiness Brasileiro. São Paulo: PENS/FI/FE/USP, v. 3, p IRG Insiuo Rio Grandense do rroz: dados de safra. Disponível em: hp:// cesso em: 11 jun. 21. SPRKS MERIC DER SUR, INC. El arroz en el MERCOSUR: Evaluación Esraégica de la Producción y la Indúsria: Um Esudio Especial de SPRKS Muli-Cliene. Monevideo, 1999, 217f. YOKOYM, L. P.; IGREJ,. C. M. Principais lavouras da região Cenro-Oese: variações no período Pesquisa gropecuária Brasileira, Brasília, v. 25, n. 5, p This paper s objecives were o analyse he annual producion value (VP of rice producion in he Rio Grande do Sul from 1975 unil 21 and o verify in wha level he componens: area, revenue and price have influenced in is increase or decrease. The annual producion value was obained by muliplicaion of he annual price paid o he producer for area and for revenue. The shif share model adaped from RUJO & CMPOS (1998 was used o decompose he growh rae of producion value in he effecs: area, revenue and price. We verified a period of ascension of VP unil 1986, a period of insabiliy from 1986 unil 1991 and, finally a period of decline unil 21 jeopardizing he susainabiliy of he aciviy and he Rio Grande do Sul economy. The variaions occurred in he producion value of rice were mainly consequence of he price effec. Key words: rice, producion value, agriculure. R. bras. grociência, v. 9, n. 1, p , jan-mar, 23 69

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