ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO

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1 ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO carlos.caldarelli@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil CARLOS EDUARDO CALDARELLI 1 ; WALDEMAR ANTONIO DA ROCHA DE SOUZA 2 ; TIAGO MAYORAL ERCOLIN 3. 1,3.ESALQ/USP, PIRACICABA - SP - BRASIL; 2.UFAM, MANAUS - AM - BRASIL. Análise do valor da produção e composição do mercado de grãos brasileiro Grupo de Pesquisa: Evolução e esruura da agropecuária no Brasil RESUMO O objeivo dese rabalho é analisar a evolução do valor da produção e da área culivada com grãos no Brasil no período de 1967 a A meodologia compreende a uilização do modelo shif-share e divide-se em duas eapas: num primeiro momeno foram analisados os componenes da variação oal do valor da produção os efeios área, rendimeno e preço; na segunda eapa é feia uma análise de decomposição da variação na área nos efeios escala e subsiuição. Os resulados aponam que a fone de crescimeno do produo agrícola no mercado de grãos em sido o efeio área. Ademais, pode-se concluir que a composição agrícola se alera aravés da expansão das culuras de exporação em derimeno das domésicas. Palavras-chave: grãos, valor da produção, área, modelo shif-share. ABSTTRACT The aim of his paper is o analyze he evoluion of he value of he producion and he culivaed area wih grains in Brazil in he period of 1967 he The mehodology use he shif-share model and is divided in wo sages: a a firs momen had been analyzed he componens of he oal variaion of he value of he producion - area, income and price effecs; in he second sage an analysis of decomposiion of he variaion in he area is made, in he effec scale and subsiuion. The resuls poin ha he source of growh of he agriculural produc in he marke of grains is he area effec. Moreover, we can conclude ha he agriculural composiion modifies hrough he expansion of he culures of exporaion in derimen of he domesic ones. 1

2 Keywords: grains, producion value, area, shif-share model. 1. INTRODUÇÃO Várias mudanças êm sido observadas na produção agropecuária e composição agrícola do Brasil. Deerminadas culuras em migrado e algumas lavouras êm sido subsiuídas por ouras. Nese conexo, o presene esudo em por objeivo analisar a evolução no valor da produção e área culivada com grãos no Brasil. Diversos esudos já foram capazes de mosrar que o crescimeno da área culivada em sido, hisoricamene, a mais imporane fone de crescimeno do produo agrícola brasileiro, ainda que o período mais recene evidencie um razoável aumeno da melhoria da produividade como oura fone de crescimeno. Análises econômicas como as realizadas por Gasquez e Villa Verde (1990) e Moneiro (1997) ressalam a imporância de esudos nese senido. Haja visa que o processo de inovação ecnológica, no conexo de uma culura específica (ou mais), em condições de modificar a área culivada em uma dada região, como resulado das alerações que ocorrem nas renabilidades relaivas das opções disponíveis aos agriculores. O presene esudo em por hipóese que o processo de inovação ecnológica em uma economia agrícola semi-abera, iso é, um subseor de produos domésicos convivendo com ouros de produos de exporação, como ocorre no mercado de grãos, concenraria seus ganhos no seor exporador aumeno na área e no valor da produção. Ou seja, na presença de crescimeno da área oal do sisema de produção, a composição agrícola iria se alerando, aravés da expansão das culuras de exporação em derimeno das domésicas (MELO, 1985). Aé o fim da década de 70, o crescimeno da produção agrícola ocorreu devido principalmene à expansão da área culivada, com a incorporação de erras perencenes à froneira agrícola. A parir daí essa endência começou a mudar, e nos anos 80 o crescimeno da produção ocorreu em virude da área e do incremeno na produividade. Com o grande crescimeno da economia brasileira durane a década de 70, a agriculura apresenou avanços significaivos, principalmene as culuras desinadas ao mercado exerno. Nesse período, além de elevadas axas de crescimeno da agriculura 2

3 brasileira como um odo, houve pronunciada segmenação da produção em produos exporáveis e de consumo domésico. No início dos anos 80, com aumeno das axas de inflação, redução do volume de crédio rural e conseqüene elevação das axas de juros, por iniciaiva do Esado, a ênfase dada ao crédio rural deslocou-se para a apólice de garania de preços mínimos, que a parir daí iria ornar-se o principal insrumeno de políica agrícola brasileira, conribuindo para a consolidação da produção capialisa na agriculura. Para a agriculura, e o mercado de grãos em paricular, a década de 90 rouxe grandes mudanças. Os processos de aberura e desregulamenação aleraram de forma profunda o seor. A aberura, assim como a desregulamenação de alguns seores, permiiu a exposição à concorrência e exigiu um novo padrão de compeiividade. Enreano, os ganhos dessa aberura não foram disribuídos de forma eqüiaiva enre as culuras (RAMOS, 2007). Jusifica-se a uilização do mercado de grãos na presene análise, pois em se ornado freqüene o uso da produção de grãos como indicador da produção agrícola no Brasil. Segundo o Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica IBGE (2010), a paricipação dos grãos no valor da produção agropecuária corresponde a 60% do oal. Cabe ressalar, ainda, que na evolução do mercado de grãos subsisem seores alamene inegrados com o mercado exerno e aividades radicionais desinadas quase que oalmene para o uso domésico. Desa maneira, o presene esudo busca em um primeiro momeno, por meio de um modelo shif-share, decompor as axas de crescimeno do valor da produção dos principais grãos do Brasil e analisar a evolução da parcela aribuída à área, ao rendimeno e aos preços. Na seqüência, com o uso de uma versão modificada da análise shif-share, analisa-se como o efeio área é composo e quais as mudanças observadas na composição agrícola no mercado de grãos brasileiro. O arigo esá dividido em cinco pares. A primeira pare conempla inrodução, onde se apresena a conexualização, o problema e o objeivo do esudo. A segunda pare descreve o modelo analíico e os dados uilizados. A quara realiza a discussão dos principais resulados desa pesquisa. O arigo finaliza com a apresenação das conclusões. 2. METODOLOGIA 2.1. Modelo shif-share 3

4 O modelo shif-share, ou ainda análise diferencial-esruural, em sido uilizado em vários campos do conhecimeno econômico devido à sua flexibilidade de aplicação e inerpreação. Basicamene ese méodo é usado com a finalidade de decompor axas em fones de crescimeno. A análise shif-share uilizada nese rabalho divide-se em duas eapas. Num primeiro momeno será calculada a decomposição da variação no valor da produção nos efeios área, rendimeno e preço para algodão, amendoim, arroz, feijão, soja, milho e rigo. Procedimeno semelhane foi adoado por Araújo; Campos (1998) na análise da evolução do valor da produção do cacau. Nessa eapa, segundo Araújo e Campos (1998), mede-se a variação no valor da produção enre dois ponos sendo o início o período 0 e o fim o período. Logo, o valor da produção será: No período inicial V = (1) 0 A0 R0P0 No período final V = A R P (2) onde: V é o valor da produção do bem; A é área com o bem em hecare; R é o rendimeno da culura em kg/hecare,e; P é o preço pago ao produor em R$/kg passará a: Considerando-se apenas uma aleração na área no período o valor da produção 4

5 V A A R P = 0 0 (3) Se a variação no período ocorresse na área e rendimeno, manendo-se consane o preço, o valor da produção seria: AR V = A R P 0 (4) A variação oal no valor da produção enre os períodos 0 e seria: V V = A R P ) ( A R ) (5) 0 ( 0 0P0 ou, A ( ) AR A AR V V = V V0 + ( V V ) + ( V V ) (6) 0 0 sendo: V V 0 a variação oal no valor da produção; V A 0 V 0 o efeio área; V V o efeio rendimeno, e; AR A AR V V o efeio preço Os efeios explicaivos podem ser apresenados na forma de axas anuais de crescimeno, que somadas resulam na axa anual de variação do valor da produção. Em uma segunda eapa, endo por base uma modificação da análise shif-share, o efeio área, uma das fones de crescimeno do valor da produção, é decomposo em dois subefeios, o efeio-escala e o efeio-subsiuição ambém para os grãos mais represenaivos do agronegócio brasileiro. Na concepção dese rabalho, o conceio de compeiividade esá 5

6 relacionado às alerações da área planada (MARTINS, 1995.) O modelo analíico, como proposo por Yokoyama e Igreja (1992), é represenado pela seguine expressão: A i A = αa A ) + ( A αa ) (7) i0 ( i0 i0 i i0 em que: Ai A i0 é a variação da área culivada com a aividade i enre o período 0 e ; α A A represena o efeio-escala, e; A i0 i0 α é o efeio-subsiuição i A i0 sendo: A A S α = (8) S 0 = AS A i 0 i 0 (9) = AS A i 1 i 1 (10) em que A i corresponde à área culivada com a i-ésima aividade; S 0 A é o amanho do sisema no período 0; AS é o amanho do sisema no período ; e α é a relação enre mede a aleração no amanho do sisema de produção. A S e A S 0, que O efeio-escala é dado pela variação na área do produo apenas pela aleração do amanho do sisema produção oal, manendo inalerada sua paricipação denro dese. Se os valores forem posiivos, represenam uma endência de expansão das culuras; se forem negaivos, represenam uma endência de diminuição na produção das culuras denro do sisema. Os valores enconrados no efeio-escala para cada produo mosram como seria o 6

7 comporameno de cada culura, se a ampliação ou a conração da área oal fosse disribuída de modo uniforme enre elas. O efeio-subsiuição mosra a variação da paricipação denro do sisema, ou seja, refere-se à diferença enre a variação real da área culivada, enre os períodos em análise, e o efeio-escala. Isso quer dizer que, quando o efeio-subsiuição for negaivo, por exemplo, não significa, necessariamene, que sua área culivada enha sido reduzida; ela pode, simplesmene, er se expandido, porém, numa magniude menos que proporcional ao crescimeno oal da área na região em análise. Isso implica dizer que essa culura eve suas áreas, de modo geral, subsiuídas por oura culura, que se expandiu mais que proporcionalmene ao crescimeno da área oal denro do sisema. Caso o efeio-subsiuição apresene sinal posiivo, a siuação é simérica à supraciada. Em suma, as culuras que apresenarem efeio-subsiuição posiivo subsiuíram ouras culuras e as aividades que apresenarem efeio-subsiuição negaivo foram subsiuídas por ouras (ARAÚJO; CAMPOS, 1998). 2.2 Fones e raamenos de dados Para área planada foram uilizados os dados da Pesquisa Agrícola Municipal do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica PAM/IBGE. Para os preços pagos aos produores foram uilizadas as séries divulgadas pelo IPEA Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada. A série de rendimeno médio foi consruída com base nos dados de produção nacional de grãos, divulgada pela CONAB Companhia Nacional de Abasecimeno, e área planada da PAM/IBGE. Os preços foram ransformados em valores reais uilizando o IGP-DI divulgado pela Fundação Geúlio Vargas. A análise, feia com dados anuais, abrange o período de 1967 a RESULTADOS E DISCUSSÃO 7

8 A seguir são apresenadas as séries uilizadas na esimaiva do modelo. Na Figura 1, enconram-se as séries referenes ao valor da produção. Essa Figura mosra que enquano soja e milho apresenaram endência de aumeno no valor da produção, as demais culuras exibiram ou esagnação ou uma endência de queda cumpre mencionar que a soja e o milho 1 são as culuras mais inegradas ao mercado exerno. O reflexo da evolução desa variável pode ser observado na Figura 2, que apresena a série de área planada. A análise desa Figura sinaliza que das culuras analisadas somene milho e soja apresenaram incremenos na área planada nas úlimas décadas período de 1967 a Esse fao evidencia a imporância desa fone de crescimeno na análise do valor da produção. em milhões de reais Figura 1 Valor da produção do algodão, amendoim, arroz, feijão, milho, soja e rigo no Brasil período de 1967 a 2007 (em milhões de R$) Fone: Elaborado pelo auor (2010) Algodão Amendoim 1 O milho em apresenado aumeno na sua paricipação no mercado exerno, por meio da elevação na suas exporações. Enreano, a cadeia produiva do milho cumpre papel de exrema imporância na produção de rações insumo imporane para a produção de carnes (aves e suínos). Arroz Feijão Milho Soja Trigo 8

9 em milhões de hecares Figura 2 Evolução da área planada com algodão, amendoim, arroz, feijão, milho, soja e rigo no Brasil período de 1967 a 2007 (em milhões de hecares) Fone: Elaborado pelo auor com dados do PAM/IBGE (2010) 2007 Algodão Amendoim As Figuras 3 e 4 exibem, respecivamene, as variáveis rendimeno e preço. A Figura 3 evidência os ganhos de produividade (em kg/ha) que as culuras analisadas exibiram no período em análise. Cabe ressalar que algumas culuras como arroz, milho algodão e soja apresenaram aumenos subsanciais no período acima da média dos demais produos. Esse incremeno na produividade desas culuras pode esar ligado ao desenvolvimeno e evolução das mesmas, o arroz aumenou sua produividade com o culivo de sequeiro ; o milho se beneficiou da expansão da soja, principalmene na região Cenro-Oese; e o algodão apresenou incorporação de ecnologia com o desenvolvimeno da aividade na região Cenro- Oese. Pode-se dizer que exise uma endência de aumeno na produividade em odas as culuras esudadas. No que concerne à evolução dos preços, a Figura 4 revela que os mesmos apresenaram comporameno semelhane para odos os grãos analisados (axas de crescimeno). Na média, ao longo do período em análise os preços dos grãos se reduziram em especial feijão, algodão e amendoim que apresenaram fore aceleração na década de 70 e Arroz Feijão Milho Soja Trigo 9

10 queda poserior. Cabe mencionar que a medida que a produividade aumena (Figura 3), os preços endem a decrescer. em R$/hecare Algodão Amendoim Figura 3 Rendimeno médio das lavouras de algodão, amendoim, arroz, feijão, milho, soja e rigo no Brasil período de 1967 a 2007 (em kg/hecare) Fone: Elaborado pelo auor com dados do PAM/IBGE (2010) Arroz Feijão Milho Soja Trigo 10

11 Algodão Amendoim Arroz Feijão Milho Soja Trigo em R$/kg Figura 4 Evolução do preço pago ao produor de algodão, amendoim, arroz, feijão, milho, soja e rigo no Brasil período de 1967 a 2007 (em R$/kg) Fone: Elaborado pelo auor com dados do IPEADATA(2010) Pode-se inferir da análise das Figuras 1 a 4, que o valor do produo agrícola aumenou de forma mais inensa somene para a soja e milho, assim como os incremenos em área, que foram subsanivos para ais culuras. A produividade, por ouro lado, elevou-se para odas as culuras, assim como os preços reduziram-se para odas. Esses resulados indicam que o valor a área ainda é a principal fone de crescimeno da agriculura de grãos no Brasil e que os efeios das inovações ecnológicas em beneficiado em maior escala as culuras com maior ineração com o mercado exerno. As Tabelas 1, 2 e 3, na seqüência, apresenam os resulados da primeira eapa da operacionalização do modelo shif-share. Os resulados correspondem à decomposição do crescimeno no valor da produção em efeios área, rendimeno e preço. Conforme pode ser observado na Tabela 1, o algodão apresenou na média do período analisado aumeno no valor da produção, enquano o amendoim exibiu queda nesa variável. A evolução posiiva no valor da produção do algodão brasileiro esá relacionada ao efeio preço (67/76), ao efeio rendimeno (77/87, 87/96 e 97/07) e ao efeio área (97/07). O efeio rendimeno, predominane na evolução da cooniculura, esá relacionado à migração do sisema 11

12 radicional de produção (das regiões sul e sudese) para um sisema empresarial, alamene mecanizado na região Cenro-Oese e inegrado ao mercado exerno. O efeio área presene no úlimo período evidencia a evolução da culura ocorrida na década de 90. Com relação ao amendoim (Tabela 1), o valor da produção apresenou queda na média do período analisado. O faor predominane para esse movimeno foi a redução na área. A produção de amendoim, radicional na região da Ala Paulisa, passou a dispuar espaço com ouras aividades, como a pecuária, bem como a ser efeuada na renovação de pasagens e de canaviais na região da Ala Mogiana. Dessa maneira, o ciclo de produção das variedades dese grão ornou-se elemeno imporane. O desenvolvimeno de pesquisas foi focado em variedades com ciclo produivo mais curo enquano resposa a esa mudança no aproveiameno do faor de produção erra no período final (97/07) observa-se um aumeno na produção puxado pelo efeio área e rendimeno. Tabela 1 Taxas e fones de crescimeno do valor da produção do algodão e amendoim no Brasil período de 1967 a 2007 (em %) Var.Toal área Algodão rendimeno preço Var.Toal área Amendoim rendimeno preço 67/76 67,04-8,35-17,06 92,45-3,45-46,46 14,38 28,63 77/87-14,52-22,87 44,66-36,31-53,75-29,24-3,12-21,38 87/96-69,28-61,30 18,33-26,32-29,35-43,71 22,36-8,00 97/07 143,31 42,17 210,15-109,02 42,34 25,21 51,71-34,58 Fone: Dados da pesquisa (2010) Na Tabela 2 são apresenadas as axas e fones de crescimeno do valor da produção do arroz e do feijão. Esses grãos, de grande imporância na diea alimenar do brasileiro, hisoricamene foram culuras com inervenção governamenal em seus mercados, principalmene nos preços. Com relação à oriziculura, na média do período analisado, houve um aumeno no valor da produção. Os efeios área (67/76) e rendimeno (77/87, 87/96 e 97/07) conribuíram para al incremeno. Pode-se desacar que o arroz ganhou em área, principalmene com a expansão pelas regiões Cenro-Oese e Nordese e pela proeção governamenal, e em ecnologia com a expansão do arroz de sequeiro no Cenro-Oese e a irrigação no Nordese. 12

13 O feijão (Figura 1), apresenou crescimeno expressivo no valor da produção no período inicial de análise (67/76), quedas poseriores (77/87 e 87/96) e um pequeno aumeno no período final (97/07). Basicamene a aceleração ocorrida nos preços do feijão na década de 70 conribuiu para a evolução posiiva no valor da produção, assim como a poserior queda revereu essa endência. A década de 70 é caracerizada por uma queda na produção de alimenos básicos os exporáveis, ao conrário, apresenaram aumeno em suas produções. Pode-se concluir que uma queda persisene nos preços do feijão, a parir do fim da década de 70, associada a uma perda de área, em feio com que o valor da produção dese produo apresene quedas ou esagnação, mesmo com a evolução posiiva do efeio rendimeno. O feijão assim como o arroz são quase que oalmene desinados ao mercado inerno e hisoricamene sofreram inervenção governamenal. Tabela 2 Taxas e fones de crescimeno do valor da produção do arroz e feijão no Brasil período de 1967 a 2007 (em %) Arroz Feijão Var.Toal área rendimeno preço Var.Toal área rendimeno preço 67/76 40,69 55,12-11,47-2,97 124,25 11,19-38,93 151,98 77/87 21,19-6,79 22,14 5,84-32,01 20,36-23,89-28,48 87/96-44,55-45,56 28,60-27,60-30,32-17,33 39,49-52,48 97/07 14,19-2,85 40,87-23,83 3,15-8,35 30,09-18,60 Fone: Dados da pesquisa (2010) A Tabela 3, apresenada na seqüência, decompõe as axas crescimeno do valor da produção dos rês principais grãos produzidos no Brasil, o milho, a soja e o rigo. A análise deses dados permie inferir que, na média do período, as rês culuras apresenaram evolução posiiva no valor da produção. O milho desaca-se com a evolução posiiva e conínua no efeio rendimeno, assim como um aumeno na área (67/76, 77/86 e 97/07), possivelmene impulsionada pela produção conjuna com a soja na região Cenro-Oese. A sojiculura apresena expressivo aumeno na produção no período inicial (67/76). Esse fenômeno corresponde à expansão da culura para além da região Sul, onde se incorpora a região Sudese e Cenro-Oese na produção desa oleaginosa. Esse fao é corroborado pela parcela expressiva do efeio área nese crescimeno, cabe ressalar, ambém, a imporância dos 13

14 efeios rendimeno e preço. Nos períodos de 77/86 e 86/97 mesmo com a expansão da área de culura da soja, o valor da produção cai. Dois faores ajudam a explicar essa rajeória, o primeiro diz respeio ao grande aumeno ocorrido no período anerior; e o segundo ao declínio observado nos preços, principalmene pela elevação na produção e no rendimeno. Uma imporane consaação pode ser feia com base nas informações da Tabela 1, a soja é o grão que apresena a maior evolução em área no período de análise, enquano a maioria das demais culuras apresena redução nesa variável, principalmene nos períodos finais da análise. Esse dado sugere que a soja em incorporado áreas que anes eram desinadas a ouras culuras. Ainda com base na Tabela 3, em-se a evolução no valor da produção do rigo. A riiculura, radicional na região Sul, conou com amplo apoio do Governo Federal nas décadas de 60 e 70, principalmene no Rio Grande do Sul. Esse fao conribuiu em grande escala para um aumeno no valor da produção nos períodos de 67/76 e 77/86, endência explicada pelos efeios área e rendimeno. Enreano, a soja, que era produzida em conjuno com o rigo no Sul, beneficiou-se dos incenivos à riiculura e gradaivamene ocupou a área desinada a essa culura. Nos períodos de 87/96 e 97/07 o rigo apresena queda no valor da produção, explicado principalmene pelos efeios área e preço preço relaciona-se à concorrência com o produo argenino. A segunda eapa da meodologia, cujos resulados são apresenados na Tabela 4, consise na decomposição do efeio área em parcela referene ao ganho em escala aumeno da cadeia de grãos como um odo, e da parcela correspondene à subsiuição incorporação da área que anes era desinada à oura(s) culura(s). Os resulados mosram que das culuras analisadas a soja e o milho apresenaram evolução posiiva na expansão em área milhões de hecares. No caso da soja esse aumeno é explicado predominanemene pela expansão sobre ouras áreas efeio subsiuição. Quano ao milho o efeio predominane é o de aumeno na escala possivelmene pelas exernalidades advindas da produção conjuna com a soja. O algodão no período final (97/07) apresenou um pequeno aumeno na área explicada pelo efeio subsiuição nesse período ocorre um aumeno nas exporações dese produo. 14

15 Tabela 3 Taxas e fones de crescimeno do valor da produção de milho, soja e rigo no Brasil período de 1967 a 2007 (em %) Var.Toal área Milho Soja Trigo rendimeno preço Var.Toal área rendimeno preço Var.Toal área rendimeno 67/76 90,33 19,87 18,54 51, ,22 948,33 520,56 257,32 409,51 326,05 84,96-1,49 77/87 15,34 5,67 0,96 8,72-24,65 29,86-23,33-31,18 217,51 22,55 152,85 42,12 87/96-26,38-11,31 21,95-37,01-19,32 12,76 23,77-55,85-75,13-48,03 2,60-29,69 97/07 13,87 0,41 29,08-15,61 30,39 91,94 6,84-68,40-5,22 2,54-2,71-5,05 Fone: Dados da pesquisa (2010) preço Tabela 4 Taxas e fones de crescimeno da área culivada das principais aividades agrícolas do Brasil período de 1967 a 2007 (em milhões de hecares) Período 67/76 77/87 87/96 97/07 s Var.Toal Var.Toal Var.Toal Var.Toal escala subsiuição escala subsiuição escala subsiuição escala subsiuição Produos Algodão -0,31 1,54-1,85-0,94 0,55-1,49-1,21-0,30-0,91 0,49 0,19 0,29 Amendoim -0,32 0,29-0,61-0,07 0,03-0,10-0,06-0,02-0,04 0,03 0,03 0,00 Arroz 2,37 1,78 0,59-0,41 0,81-1,22-2,72-0,91-1,81-0,17 0,94-1,10 Feijão 0,41 1,51-1,10 0,93 0,62 0,31-0,90-0,79-0,11-0,61 1,35-1,96 Milho 1,84 3,84-2,00 0,67 1,60-0,93-1,53-2,05 0,53 1,21 3,85-2,64 Soja 5,80 0,25 5,55 2,11 0,96 1,15 1,17-1,39 2,56 9,08 3,52 5,56 Trigo 2,71 0,34 2,36 0,71 0,43 0,28-1,66-0,53-1,13 0,33 0,47-0,13 Fone: Dados da pesquisa (2010) 15

16 No que concerne às culuras desinadas ao uso domésico e que receberam incenivos governamenais nas décadas de 60 e 70, como o arroz, o feijão, e o rigo, os dados revelam que as mesmas apresenaram incremeno nas áreas de culivo no período de 67/76, enreano, com o avanço da agriculura comercial perdem sucessivamene em área. O amendoim apresena um pequeno aumeno na área culivada no período final da análise (97/07), esse fao esá ligado ao culivo alernado desse produo, principalmene no inerior de São Paulo, a consaação é corroborada quando se observa que o aumeno na área é oalmene aribuído ao efeio escala. A Figura 4 revela que a soja foi a culura que mais evoluiu em área. O efeio subsiuição posiivo, em conraposição ao efeio negaivo nos demais produos, revela que a sojiculura incorporou grande pare da área desinada a ouras culuras. O milho ambém apresenou evolução posiiva na incorporação de área, mas predominanemene beneficiado pelo efeio escala. CONCLUSÕES Diane dos resulados apresenados pode-se dizer que as conribuições dese esudo foram no senido de mosrar que a área ainda é a principal fone de crescimeno do produo agrícola brasileiro. Mesmo na presença de ganhos de produividade as culuras que expandiram o valor de suas produções foram aquelas que apresenaram evolução nas áreas culivadas. A explicação para esse movimeno é que grande pare dos ganhos com rendimeno são anulados pela conseqüene queda nos preços. Ouro pono relevane do esudo foi mosrar que as culuras mais inegradas ao mercado exerno foram aquelas que mais se beneficiaram com aumenos na produção e na área noadamene soja e milho. Com relação à expansão em área, a decomposição dese efeio mosrou que a soja avançou incorporando a área de quase odas as culuras. A expansão dos demais produos no período analisado basicamene esá relacionada à escala, efeio que beneficia odas as culuras de maneira homogênea com o aumeno ocorrido no sisema de produção. Cabe ressalar que o algodão, assim como o milho, apresenou evolução posiiva no efeio área em períodos recenes ais culuras êm se inegrado ao comércio exerior. 16

17 Por fim, o esudo apona para uma consaação imporane. A expansão das culuras de exporação pode compromeer a segurança alimenar. A realidade mosra que os ganhos para a manuenção do abasecimeno de alimenos êm sido por meio da produividade, o que em reduzido os preços deses bens e reverido áreas para as culuras de exporação. Os ganhos com ecnologia de produção agrícola promovem um crescimeno desequilibrado a favor dos produos exporáveis. Cabe desacar que algumas resrições compromeem uma análise mais aprofundada do problema proposo. Enre elas a carência de dados esaísicos regionais, a incorporação de culuras como cana e café e a ausência de dados para a pecuária, que em incorporado áreas para seu desenvolvimeno no Cenro-Oese. REFERÊNCIAS ARAÚJO, A.C.; CAMPOS, R.T. Análise da evolução do valor da produção de cacau no esado da Bahia. In: XXXVI CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 1998, Poços de Caldas.. Anais... Brasília: SOBER, CD-ROM COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO CONAB. Cenral de Informações Agropecuárias. Disponível em:< hp:// Acesso em: 08 jan GASQUEZ, J.G. & VILLA VERDE, C.M. Crescimeno da agriculura brasileira e políica agrícola nos anos oiena. São Paulo: IPEA, BASE DE DADOS DO INSTUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS APLICADAS IPEADATA. Dados Macroeconômicos. Disponível em:<hp:// Acesso em: 20 jan MELO, F. H. A composição da produção no processo de expansão da froneira agrícola brasileira. Revisa de Economia Políica. v.5, n.1,

18 MONTEIRO, M.J.C. Produividade física das lavouras: um sucesso ignorado. Revisa Agroanalysis. Rio de Janeiro: maio/1997. p RAMOS, P. Dimensões do Agronegócio brasileiro: Políicas, insiuições e perspecivas. Brasília: MDA, p. SISTEMA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA DE RECUPERAÇÃO AUTOMÁTICA SIDRA/IBGE. Produção Agrícola Municipal. Disponível em: <hp:// Acesso em 14 jan YOKOYAMA, L.P.; IGREJA, A.C.M. Principais lavouras da região Cenro-Oese: variações no período de Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.25, n.5, p

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