FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE PIMENTA-DO-REINO NO ESTADO DO PARÁ NO PERÍODO DE 1979 A 2001

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1 FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE PIMENTA-DO-REINO NO ESTADO DO PARÁ NO PERÍODO DE 1979 A 2001 Gisalda Carvalho Filgueiras 1 Marcos Anônio Souza dos Sanos 1 Anonio Cordeiro de Sanana 2 Alfredo Kingo Oyama Homma 3 RESUMO: O rabalho avalia as fones de crescimeno da culura da pimena-do-reino no Esado do Pará nos úlimos 22 anos. Uilizou-se o méodo shif-share que permie a decomposição do Valor Bruo da Produção (VBP) desa especiaria mediane as variações de suas principais componenes, ais como: área colhida (em hecares); rendimeno (quilograma/hecare) e preço do produo (R$/kg). O resulado mosrou que a principal fone de variação do VBP da pimena-doreino foi o preço e que, ao longo do período em análise, o VBP da pimena revela-se em declínio a parir de 1989, com leves recuperações no final dos anos de 1990, mas longe de alcançar o paamar de 1986, o maior VBP do período. Palavras chaves: Pimena-do-Reino; Valor Bruo da Produção; shif-share. l. INTRODUÇÃO A culura da pimena-do-reino (Piper nigrum, L.) foi inroduzida no Esado do Pará na década de 1930 pelos imigranes japoneses, levando o País a se ornar em 1982 o maior produor e exporador do mundo. Traa-se de uma das aividades de maior relevância do agronegócio paraense e regional, assumindo posição de desaque na paua de exporações agrícolas e na ocupação de mão-de-obra no meio rural. No Brasil, os principais Esados produores, além do Pará, são o Maranhão, Paraíba, Bahia, Espírio Sano e agora Minas Gerais. Embora o Pará possua a maior área colhida e produção, sua produividade é baixa (média de 2.200kg/ha), enquano na Bahia já é próxima de 3.000kg/ha (dados do IBGE, 1995/1996). São rês ipos de pimena-do-reino produzidos no país para ser comercializados no mercado inernacional: pimena prea, branca e verde. Denre os compradores inernacionais desses ipos de pimena emos: Esados Unidos, Alemanha, Holanda, Argenina, Espanha, França, México, Colômbia, Gâmbia, Grécia, Venezuela, Peru, Uruguai, República Domicana, Iália, Chile, Japão, Guaemala, Tunísia, Honduras, Senegal, Canadá, Bolívia e ouros pequenos compradores. 1 Eng. Agr.; M. Sc. em Economia; Técnicos do Banco da Amazônia. Belém/PA. filgueirasgc@ig.com.br e masanos@nauilus.com.br 2 Eng. Agr.; D. Sc. em Economia Rural; Professor Adjuno da Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA e Coordenado de Planejameno da Agência de Desenvolvimeno da Amazônia ADA. Belém /PA. sanana@nauilus.com.br 3 Eng. Agr.; D. Sc. em Economia Rural; Pesquisador da Embrapa Amazônia Orienal. Belém/PA. homma@cpau.embrapa.br

2 Em os principais produores foram (por ordem de imporância): Brasil ( ), Indonésia ( ), Malásia ( ) e Índia (29,490 ). Em 2001, a Índia recupera seu poso de maior produora desa especiaria com , seguida pela Indonésia ( ) e o Brasil dispua com a Malásia o 3 ª posição, com e oneladas, respecivamene. Em ermos de mercado exerno, o maior volume exporado pelo Brasil com pimena-doreino foi feio em 1991 com , quase empaando com o volume da Indonésia, com A parir de enão, a exporação brasileira dessa especiaria vem caindo, regisrando a maior queda em 1997, com apenas Agora vem recuperando a exporação, chegando em 2001 com exporadas. Desaca-se que, dos países exporadores, a menor oscilação na exporação é regisrado pela Malásia. A Índia e Indonésia, assim como o Brasil, denro desse período de 1985 a 2001, sofre grandes oscilações no volume de exporações, mas, vê-se ambém que ouros países menores esão enrando firme na exporação, de modo que esa se mosra ascendene a parir de 1995, com exceção do exercício de 1998, que revela uma ligeira baixa no volume exporado por esses novos produores (ver Tabela A, nos Anexos). Dada essa imporância em ermos de geração de divisas para os países produores há ineresses acerca do comporameno do mercado dessa especiaria, como conseqüência, diversos esudos foram feios abrangendo o comporameno de sua produção no Esado do Pará, desacando nessas rês úlimas décadas a perda gradaiva de sua imporância na economia brasileira, uma vez que o Pará coninua como o principal exporador dessa especiaria. Para explicar a perda da imporância econômica ao longo desses anos, Homma (2000) desacou que o Vienã, China e Tailândia ampliaram a produção da pimena-do-reino, ocupando o vácuo, em ermos de mercado exerno, deixado pelo Brasil desde a crise no final dos anos 1980 e por quase oda a década de Esudo feio acerca do mercado da pimena-do-reino, Filgueiras e Sanana (2001) concluíram que a ofera desse produo é inelásica a preço. Esse resulado era esperado, uma vez que a demanda desa especiaria se compora de modo irregular devido às fluuações nos preços, diadas pelo mercado inernacional. Nesse senido, a produção agrícola da pimena-do-reino ocorre em ciclos, como a maioria das culuras permanenes, pois os preços esperados pelos produores siuam-se acima ou abaixo do preço efeivamene recebido pela venda do produo ou pago pelo insumo adquirido, já que a expecaiva formada com bases em preços passados pelos produores é imperfeia (SANTANA e al., 1995). Com relação à demanda mundial por ese produo, os principais imporadores em 1997 foram os Esados Unidos ( ); Alemanha ( ); Holanda (8.098 ); Rússia (5.000 ) e Canadá (4.250). Diversos esudos aponam um incremeno mundial (demanda) de 3% ao ano, ou seja, 7.000/ano. 2. OBJETIVOS O rabalho em por objeivo geral analisar as fones de variações do Valor Bruo da Produção da pimena-do-reino no Esado do Pará, nos úlimos 22 anos. Especificamene preende-se: 4 Todas informações sobre países produores, incremeno mundial na demanda por ese produo, ec, foram obidas no seguine endereço virual: hp//: 2

3 a) analisar graficamene as variações de área, produção, preço e valor bruo da produção da pimena-do-reino no período; b) deerminar as Taxas Anuais de Crescimeno (TAC) do Valor Bruo da Produção da pimenado-reino relaivo às variáveis área colhida, rendimeno e preço; c) decompor a TAC do VBP nos efeios área, rendimeno e preço. 3. METODOLOGIA a) Área de esudo e dados uilizados: O esudo abrange o Esado do Pará no período de , por ser o principal produor e exporador dessa especiaria no Brasil. Os dados que fornecem subsídios para se consaar a evolução ou involução de uma lavoura, num deerminado período de empo, são área colhida, em hecares; rendimeno (kg/ha); preço (R$/kg) e Valor Bruo da Produção (mil reais). Esas informações foram obidas juno ao Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) aravés das publicações anuais da Produção Agrícola Municipal (PAM) no período supraciado. b) Modelo de Análise: A imporância de se conhecer o comporameno dos indicadores de uma culura são necessários no senido de se direcionar melhor a sua exploração e, nesse senido, o conhecimeno do valor da produção de uma culura, como seu preço, ao longo do empo, permie ações dos planejadores na concessão do crédio rural (Bancos), dos produores (pela omada de decisão em invesir) e mesmo das fluuações do mercado (ofera e demanda) dese produo. Assim sendo, analisou-se, graficamene, a evolução do valor produo da produção, o preço, que é formador da 1 ª componene, bem como os efeios dessas variáveis mediane o uso do modelo maemáico shif-share, decompondo em axas anuais de crescimeno os efeios área, rendimeno e preço. b.1) Modelo maemáico shif-share Como referência meodológica para a realização dese esudo, baseou-se nos seguines auores, com desaque para: Parick (1972), Igreja e al. (1983), Homma (1981), Sanana e al. (1997) e Araújo e Campos (2001) e Filgueiras (2002). A variação na produção de produos agrícolas é devido a diversos faores, além dos edafoclimáicos, como preço, demanda e são analisados enre dois períodos disinos (inicial, 1979 = 0 e final, 2001 = ). Para o período inicial (0), o valor da produção da pimena-do-reino é definida da seguine forma: (1) V0 = A0. R 0. P0 e no período final (): (2) V = A. R. P Definindo como variáveis: V Valor bruo da produção da pimena-do-reino (R$1,00); A Área colhida com pimena-do-reino, em hecares; R Rendimeno médio, em kg/ha; P Preço médio do produo pago aos produores (R$/kg). A variação ocorrida somene na área no período e permanecendo os demais componenes fixos, em-se: (3) V A = A. R. 0 P 0 Ocorrendo variações na produção devido mudanças ano na área quano no rendimeno, permanecendo o preço consane, em-se: (4) V A,R = A. R. P 0 3

4 A variação enre os dois períodos () e (0) é dado por: (5) V (.. ) (.. P V A R P A 0 = ) 0 R 0 o ou ainda : A A, R A (6) V V = ( ) ( ) (, ) 0 V V + 0 V V + V VA R Sendo V V = variação oal no valor da produção; 0 V A V = é o efeio-área; 0 A, R A = é o efeio-rendimeno; e, V V V A, V R = efeio-preço. Tais efeios são apresenados em axas anuais de crescimeno (TAC), que somados correspondem a variação oal da produção, conforme proposo por Igreja e al (1983). a) uiliza-se a expressão (6) e dividindo-se ambos lados por ( V V ), em se 0 A A, R A A, R ( V V ) ( ) ( ) 0 V V V V (6) 1 = + + ( V V ) ) ) 0 ( V V 0 ( V V 0 e a fórmula acima muliplica-se pela axa de crescimeno (b), como se segue: ( V V A R V A R (7) A V, V A, 0 b ) ( b ) ( b ) = b ( V V 0 ( V V 0 ( V VV ) + ) + 0 ) b.2) Cálculo da Taxa Anual de Crescimeno (TAC) As axas anuais de crescimeno foram deerminadas conforme proposo por Hoffmann (1978), Sanana (1995) e Cosa (2000), a parir da seguine regressão linear: Z = A(1 + n) Sendo que: log b = log A + log(1 + n) Que corresponde à Y = a + bx + ε (equação linear) Logo: Y = é o logarimo naural de Z ; a = logarimo naural de A; b = logarimo naural da axa geomérica de crescimeno (1+i). A axa de crescimeno foi calculada pela seguine fórmula: i+{anlog b)-1; X =, é uma variável endência, que para 1979 = 0, =22; e, ε = é o erro aleaório, com média zero e variância consane. 4

5 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO a) Valor Bruo da Produção e suas componenes: O conhecimeno do Valor Bruo da Produção da pimena-do-reino (VBPp) é imporane indicador para se analisar como ese produo vem se comporando como mais um elemeno formador de valores ao seor agropecuário do Esado do Pará. Figura 1: VBP da pimena-do-reino, em milhares de reais, no Esado do Pará ( ) A Figura 1 revela como oda culura permanene, que opera em ciclos decorrenes principalmene da variação de preços diados pelo mercado inernacional, do qual é formador daquele. Os maiores VBP desa culura foram alcançados no período que vai de 1983 aé 1989, mas em 1979 ese valor ficou próximo de 1984 e Em 1986 o VBP da pimena-do-reino chegou próximo a R$ ,00, o maior valor da série, e dese enão permanecendo em queda com uma pequena recuperação em 1999, quando preço chegou a R$8,00/kg. Observa-se que ese comporameno esá direamene relacionado com os preços praicados no mercado durane o mesmo período supraciado, conforme se verifica na Figura 2. Com relação preço da pimena-do-reino pago ao produor, observa-se, ambém, grandes oscilações ao longo do período em esudo, devido a comercialização coninuar como grande enrave dos produores, uma vez que eses são desorganizados e por exisir no Esado a esruura de um mercado oligopsônico (caracerizado pela exisência de um pequeno número de compradores, ou ainda em que, embora haja um grande número de compradores, uma pequena pare desses é responsável por uma parcela basane expressiva das compras ocorridas no mercado, VICECONTI e NEVES, 2000). Os melhores preços desse produo na década de 1980 foram nos anos de 1984, 1986, 1987 e Em 1990 houve uma recuperação no preço para depois permanecer em queda por quase oda esa década, se recuperando somene em 2000 (R$8,00/kg) e volando a cair novamene. 5

6 Figura 2: Comporameno das variáveis área colhida, preço e rendimeno da pimena-do-reino Quano à produividade (kg/ha) da pimena-do-reino, consaa-se que a mesma permanece quase que esagnada, não havendo grandes fluuações no período analisado. Esse comporameno é explicado, alvez, pela ausência de pesquisa para diminuir o problema fiossaniário da doença fusariose, que reduziu o ciclo de vida da pimeneira, em média de 12 anos para 6 ou 7 resulando em maiores desesímulos para os produores, em conjuno com ouros faores, ais como deficiência na infra-esruura para escoar (esradas) e esocar (armazém), além de uma políica de subsídios para essa aividade que envolve à monane e a jusane de ouros seores da economia primária. Nos anos de 1979 e 1980, conforme a série hisórica do rendimeno da produção da pimena-do-reino, a mesma siuava-se acima de 3.000,00kg/ha, sendo reduzida nos úlimos dez anos para, no máximo, 2.500,00kg/ha, dependendo dos raos culurais, incluindo às adubações de NPK, por ser uma culura exigene em nurienes. A variação da área colhida (ha) é muio grande, pois esá relacionada com a subida dos preços, quano os produores omam a decisão de planar. No começo dos anos 1990 a área colhida ficou acima de ha, caindo depois de uma década para a meade (cerca ha). Seguindo dados do IBGE, já regisra uma área colhida de hecares em 2001, ainda que o preço aual pago ao produor por kg/ha não alcance os R$3,00. O Banco da Amazônia em sido um dos maiores responsáveis pelo incremeno da área planada, bem como da manuenção dessa aividade, para pelo menos, o Pará coninuar como principal produor dessa especiaria, no qual responde com a exporação no paamar de 80 a 90%. A íulo de regisro, no período de julho de 2000 a junho de 2001 o Brasil exporou 25,2 mil oneladas de pimena-do-reino, gerando recursos na ordem de ,881 dólares. Embora no período seguine (julho de 2001 a julho de 2002) haja um decréscimo, em ermos de valor, o 6

7 volume da exporação desse produo aumenou para 38,48 mil oneladas, com o monane de ,940 dólares, confirmando a queda do preço da pimena nesse período. Em que pese odas essas observações, o Banco da Amazônia em invesido nessa culura que, desde a época da vigência do Fundo Consiucional de Financiameno do Nore - FNO (final de 1989 aé 2000), a pimena-do-reino figura no 1 o lugar enre as cinco culuras do grupo consideradas indusriais (cacau, café, coco-da-baía, dendê e a própria pimena-do-reino) mais financiada por ese Fundo, num monane de R$ ,96. É com esa culura que se considera o começo da exploração agrícola com a uilização de insumos modernos (NPK) na Amazônia, paricularmene no Esado Pará, pois a mesma é exigene em nurienes, embora hoje a práica de seus culivos é caracerizada como dualisa, em que alguns produores empregam ecnologias modernas ao seu alcance, enquano ouros não praicam qualquer melhorameno (HOMMA apud FILGUEIRAS, 2002). A Tabela 1 mosra cinco principais microrregiões produores de pimena-do-reino, com desaque para as do Nordese Paraense (exceção de Paragominas e Sanarém), onde aos primeiros pimenais foram implanados e que permanecem como as principais fornecedoras desa especiaria nos anos 1980, 1990, 2000 e Observa-se que no começo dos anos 1990, comparaivamene ao início dos anos 1990 a área colhida era praicamene a mesma (7.609 conra ha), mas produção (em ) era bem maior em 1980, com conra , confirmando a queda da produividade da pimena-do-reino ao longo dos anos. Tabela 1: Cinco principais Microrregiões produoras de pimena-do-reino no Esado de Pará Microrregiões Área colhida (ha) Produção () Área colhida (há) Produção () Área colhida (ha) Produção () Alamira Braganina Cameá Guamá Salgado Sanarém Paragominas Tomé-Açu Fone: monada pelos auores a parir dos dados do IBGE-PAM b) Variação no Valor Bruo da Produção da pimena-do-reino (VBPp) no Esado do Pará O valor bruo da produção da pimena-do-reino foi decomposo nos efeios área, rendimeno e preço, que somados, indicam a variação oal no VBP. A Tabela 2 mosra essa variação ocorrida, para o período em análise. As maiores variações posiivas no VBPp, conforme revela a Tabela 2, foram para os anos 1982, (33,28%), devido variações posiivas no efeio área (7,15%) e rendimeno (28,47%). O efeio-preço eve variação negaiva (-2,34%); 1983 (270,23%) o único responsável pela variação do VBPp foi o feio-preço (278,55%), sendo que o valor pago ao produor chegou a R$12,39/kg, fao que irá se repeir em 1985, cuja única variação posiiva nas variáveis é o resulado do efeio-preço com 90,37%, pois área colhida e rendimeno iveram variações negaivas. Em 1986 odas as componenes variaram posiivamene (área colhida, preço e rendimeno, sendo ese o maior com 12,80% de variação); em 1989, novamene o preço é o maior responsável pela variação do VBPp com 43,00%, seguido do efeio-área, com 23,99%. O efeiorendimeno é negaivo (-15,35%). 7

8 Tabela 2: Variação no crescimeno do Valor Bruo de Produção da pimena-do-reino, em % Anos Taxa de Variação Toal (%) Efeio Área (%) Efeio rendimeno (%) Efeio preço (%) ,65 24,72 1,15-42, ,37-2,72-36,62-20, ,28 7,15 28,47-2, ,23-5,36-2,96 278, ,93-5,64-2,99-32, ,81-5,04-8,52 90, ,59 7,82 12,80 0, ,54 2,02-1,78-8, ,47 15,96 16,91-82, ,64 23,99-15,35 43, ,68 16,05 1,89-88, ,50 7,32-1,92-13, ,14-23,24-43,18-4, ,46-21,93 58,21 9, ,22-10,06-9,16 50, ,88-11,77 11,56-30, ,47-13,93 7,44 22, ,42-29,02-4,57 84, ,29-8,49 12,56 15, ,89 26,39 3,93 65, ,37 20,83 22,24-74, ,15 30,11 1,38-50,63 Fone: dados dos auores a parir de informações do IBGE-PAM De fao, no referido ano, o preço da pimena-do-reino chegou a R$8,00/kg. Em 1993 e 1994 o VBPp variou com 45,46% e 31,22%, respecivamene, sendo os principais responsáveis por ese resulado os efeios rendimeno (58,21%) e preço (50,544%). O período que abrange os anos de 1996 a 1999 foi favorável para os produores de pimena-do-reino, pois a variação do VBPp é posiiva para eses anos. O efeio-preço é posiivo em odos esses anos e o efeiorendimeno é negaivo só para o exercício de Paradoxalmene, o efeio-área é posiivo só no ano de 1999, 26,39% na variação. Nos anos seguines (2000 e 2001) as variações do VBPp são negaivas, sendo o principal responsável por ese resulado o efeio-preço, pois as variáveis área colhida e rendimeno apesar de posiivas e expressivas, são insuficienes para conrabalançar o efeio negaivo do preço nos dois ciados anos. Dos vine e rês anos analisados, onze (11) apresenaram variação negaiva do VBPp. Oura forma de melhor visualizar oda essa fluuação do VBPp, resumidamene, é aravés da Figura 3, que regisra oda a variação dos efeios área colhida, rendimeno e preço. 8

9 Figura 3: Efeios área colhida, rendimeno e preço (em %) c) Fones de crescimeno do Valor Bruo da Produção da pimena-do-reino As fones decrescimeno do Valor Bruo de Produção da pimena-do-reino (VBPp) foram decomposas em axas anuais de crescimeno (TAC) em rês subperíodos, que serão analisados conforme a Tabela 3 abaixo: Tabela 3: Decomposição das fones de crescimeno do Valor Bruo da Pimena-do-reino, em axas anuais de crescimeno, no Esado do Pará Periodos TAC VBPp Efeio-área Efeio-rendimeno Efeio-preço ,186 0,485-3,972 21,673 Tese 1,853 n.s. 0,356 n.s. 1,813 n.s. 2,411*** ,770 9,509-8,993-36,286 Tese 5,502* 3,269** 1,782 n.s. 6,669* ,134-6,189 8,024 14,300 Tese 4,699* 2,020*** 5,313* 2,585** Noa: *;**;*** significância esaísica no nível de 1%, 5% e 10% de probabilidade de erro. n.s. não significaivo Fone: monada pelos auores a parir dos dados do IBGE (PAM) Para o primeiro subperíodo ( ), não houve crescimeno no VBPp, porque os efeios área e rendimeno foram esaisicamene iguais a zero. Só o efeio-preço foi esaisicamene diferene de zero, com 10% de probabilidade de erro, conudo, insuficiene para conrabalançar os dois ouros efeios. No período subsequene ( ), a TAC do VBPp eve significância esaísica a 1% de probabilidade de erro, indicando decréscimo. Os responsáveis por ese resulado foram os efeios preço e rendimeno, com axas de crescimeno negaivas, 9

10 sendo que só o efeio-preço regisra significância esaísica a 1% de probabilidade de erro. De 1992 a 2001, o VBPp cresceu a uma TAC de 4,699%, com significância esaísica a 1% de probabilidade de erro. Agora os efeios preço e rendimeno iveram papel preponderane, pois suas axas anuais de crescimeno foram esaisicamene diferene de zero, com 2,585 e 5,313% de probabilidade de erro, respecivamene. Para o efeio-área, apesar de esaisicamene diferene de zero, revelou decréscimo na área colhida. Esses resulados, de cera forma, confirmam o que foi discuido aneriormene com a variação do VBPp, regisrada na Tabela CONCLUSÃO A crise do seor de pimena-do-reino é confirmada nese esudo, pois o VBPp decresceu significaivamene, principalmene a parir da década de Os anos 1980 foram melhores para os produores dessa aividade, pois os preços no mercado compensavam os cusos relaivamene alos na exploração do pimenal. Observa-se que os VBPp alcançados na década 1990 esá muio aquém dos alcançados nos anos O Esado do Pará permanece como maior produor/exporador devido a área planada, mas a produividade local já foi há muio empo ulrapassada pelo Espírio Sano e Minas Gerais, que aualmene chega próximo a 8.000kg/ha conra no máximo 2.500kg/ha obidos no Esado. Infelizmene, esse resulado confirma a incapacidade do seor responsável pelo seor agrícola de vencer obsáculos, ais como a pesquisa no combae às molésias que aacam esa culura, das políicas governamenais para dinamizar a lavoura, pois dados de pesquisa revelam as condições edafoclimáicas favoráveis ao seu crescimeno. Ouro pono de esrangulameno diz respeio à desorganização dos produores de pimena para barganhar melhores ganhos na comercialização, aravés de associações e/ou cooperaivas, exigir melhores infra-esruuras para o escoameno da produção, bem como assisência écnica. Somene aravés da organização dos produores é que se poderá caminhar para que o Esado do Pará não perca mais essa condição de maior e produor de um dos produos imporanes no cenário esadual. Demais disso, o Banco da Amazônia, enquano órgão de financiameno a agriculura paraense deve incenivar a culura da pimena-do-reino em consórcio com ouras culuras e/ou num sisema SAF, de modo a diminuir seus riscos de inadimplemenos decorrene da variação do preço desa commodiy. 10

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, R.; FERREIRA, C.A.P.; HOMMA, A.K.O. Avaliação do crescimeno da agriculura na Amazônia. Belém: EMBRAPA-CPATU, p.. Fones de crescimeno das exporações de casanha-do-brasil ( ). Belém: EMBRAPA-CPATU, p. (EMBRAPA-CPATU. Documenos, 78). FILGUEIRAS, G.C. Crescimeno agrícola no Esado do Pará e a ação de políicas públicas: avaliação pelo méodo shif-share. Belém UNAMA (Disseração do Curso de Economia, 2002, 156 p. HOFFMANN, R.; ENGLER, J.J.C.; SERRANO, O.; THAME, A.C.M.; NEVES, E.M. Adminisração da empresa agrícola. São Paulo: Pioneira, p. HOMMA, A.K.O. Análise fracional do mercado exerno de pimena-do-reino. Belém: EMBRAPA. CPATU, 1981 (Circular Técnica, 21).. Fones de crescimeno da agriculura paraense, 1970/80. Belém: EMBRAPA. CPATU, 1981 (Boleim de Pesquisa, 27). IGREJA, A.C.M.; CARMO, M.S.; GALVÃO, C.A.; PELLEGRINI, R.M.P. Análise quaniaiva do desempenho da agriculura paulisa, Agriculura em São Paulo, São Paulo, v.30, p , Tomo 1 e 2. INDICADORES da performance dos Fundos Consiucionais de Financiameno do Nore (FNO), do Nordese, e do Cenro-Oese (FCO). Responsável: Gerson Teixeira. Disponível em: KITAMURA, P.C. A Amazônia e o desenvolvimeno susenável. Brasília, DF: EMBRAPA-SPI, p. PATRICK, G.F. Desenvolvimeno agrícola no Nordese. Rio de Janeiro: IPEA/INPES, p. (Relaório de Pesquisa, 11). Fones de crescimeno na agriculura brasileira: o seor de culuras. In: CONTADOR, C.R., ed Tecnologia e desenvolvimeno agrícola. Rio de Janeiro, IPEA/INPES, P (Monografia, 17) PESSOA, P.F.A.P.; CARMO, I.M. Fones de crescimeno da cajuculura nordesina e a produção de divisas para o país. R. Econ. Nordese, Foraleza, v.18, n. 4, p: , PRODUÇÃO AGRÍCOLA MUNICIPAL Rio de Janeiro: IBGE, v. SANTANA, A.C. Crescimeno e esruura da produção agrícola na Amazônia. Boleim FCAP, Belém, n.17, p:57-78, dez ; SILVA, M.C.A. Análise de mercado e ações para políicas: café. Belém: SAGRI- FCAP, p. SOUZA, R.F. A modernização da agriculura no Esado do Maranhão f. Disseração (Mesrado em Economia Rural) Cenro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Foraleza. YOKOYAMA, L.P.; IGREJA, A.C.M.; NEVES, E.M. Modelo shif-share : uma readapação meodológica e uma aplicação para o Esado de Goiás. Agriculura em São Paulo, São Paulo, v. 37, Tomo 3. YOKOYAMA, L.P. O crescimeno da produção e modernização das lavouras em Goiás no período f. Disseração (Mesrado em Agronomia) - ESALQ, São Paulo. ZOCKUN, M.H.G.P. A expansão da soja no Brasil: alguns aspecos da produção f. Disseração (Mesrado em Economia) USP, São Paulo. 11

12 ANEXOS Tabela A: Principais países produores e exporadores mundial de pimena-do-reino, em oneladas ( ) Anos Brasil Índia Indonésia Malásia Ouros Fone: hp:// Dia da consula 17/04/2003 às 13:42 hs: 12

13 Tabela B: Variáveis principais da pimena-do-reino no Esado do Pará ( ) Anos Área colhida (ha) Produção () Rendimeno (kg/ha) Preço (R$1,00/kg) , ,01 7, , ,95 4, , ,87 3, , ,94 3, , ,55 12, , ,48 8, , ,54 16, , ,95 16, , ,70 15, , ,63 5, , ,55 8, , ,64 1, , ,36 1, , ,00 1, , ,69 1, , ,28 2, , ,12 1, , ,12 2, , ,12 5, , ,53 5, , ,70 8, , ,64 4, , ,98 2,56 Fone: monada pelos auores a parir de dados secundários do PAM-IBGE e Conjunura Econômica da FGV-vários números (preços aualizados a parir do IGP-DI, base Dez=2000) 13

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