Mudanças Cambiais e o Efeito dos Fatores de Crescimento das Receitas de Exportações Brasileiras de Algodão

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1 MUDANÇAS CAMBIAIS E OS EFEITOS DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES DE ALGODÃO ALINE BEATRIZ MUCELLINI; SANDRA CRISTINA DE MOURA BONJOUR; ADRIANO MARCOS RODRIGUES FIGUEIREDO; UFMT CUIABÁ - MT - BRASIL alinebmu@yahoo.com.br PÔSTER Comércio Inernacional Mudanças Cambiais e o Efeio dos Faores de Crescimeno das Receias de Exporações Brasileiras de Algodão Grupo de Pesquisa: 3 - Comércio Inernacional Resumo A expansão da produção algodoeira no Brasil ocorrida no final da década de 90 fez com que o país deixasse de ser imporador da pluma do algodão para a indúsria, passando a exporar a malvácea, fazendo com que enrasse para o mercado inernacional como um grande produor. O presene arigo raa da expansão das receias das exporações de algodão aravés da análise dos efeios da axa de câmbio, da quanidade exporada e do preço inernacional do produo, no período de 1994 a A análise foi feia pelo méodo shif-share, aravés do qual se examina o efeio isolado de cada uma das variáveis esudadas sobre a receia do final do ano. Os resulados mosram que a quanidade exporada mosrou-se crescene por quase odo o período apesar da condição de baixa dos preços inernacionais e as disinas políicas cambiais imposas pelo governo desde a implemenação do Plano Real, em 1994, as quais se mosraram deerminanes para a elevação das receias e da quanidade exporada de algodão. Palavras-chaves: Taxa de Câmbio. Shif-Share. Algodão. Absrac The expansion of coon producion in Brazil occurred a he end of he decade of 90 has caused he counry no longer be he feaher imporer of coon for he indusry, going o

2 expor he malvácea, making enry o he inernaional marke as a major producer. This aricle deals wih he expansion of revenues from expors of coon hrough he analysis of he effecs of he exchange rae, he quaniy expored in he inernaional price of he produc in he period from 1994 o The analysis was done by shif-share mehod, hrough which i examines he effec of each of he isolaed variables on he revenue he end of he year. The resuls show ha he quaniy expored proved o be growing by almos he enire period despie he condiion of low inernaional prices and he differen exchange rae policies imposed by he governmen since he implemenaion of he Real Plan in 1994, which were crucial for he elevaion revenue and he quaniy of expored coon. Keywords: Exchange Rae. Shif-Share. Coon 1. INTRODUÇÃO A economia nacional há vários anos vem se desacando na produção agrícola, e hoje se ornou muio imporane para o crescimeno econômico do país. A culura algodoeira nesse conexo passou por inensas ransformações nos úlimos anos, que aliado ao fore movimeno de aberura da economia brasileira no início dos anos 90, conribuiu por um lado com a consolidação de cera crise do seor, e por ouro lado, com a valorização da moeda nacional no fim da mesma década rouxe maiores ecnologias para as culuras brasileiras, permiindo o avanço expressivo na produção do algodão. Avanço esse, que no período analisado foi de mais de 314% (CONAB, 2007), e fez com que o Brasil deixasse de imporar algodão de ouros países, passando a exporá-lo e assim, enrando para o mercado inernacional dos grandes produores da commodiy. Conudo, para que se consolidasse esse novo cenário foi indispensável a vinda de novas ecnologias produivas, como maquinários, espécies adapadas à nova região de produção, a Cenro-Oese, que possibiliaram ao produor menores cusos, e ambém o aumeno das receias provenienes da elevação da produção. Aualmene a cadeia produiva do algodão em se mosrado imporane para economia nacional em ermos de geração de empregos e renda, pois a cadeia êxil brasileira empregou somene em 2005 cerca de 1,65 milhões de rabalhadores em odo o país, sendo que esse seor é o segundo maior empregador formal da indúsria de ransformação, segundo dados do Minisério do Trabalho e Emprego (MTE, 2006). Observa-se a recuperação da aividade em novas froneiras agrícolas no Brasil como na região Cenro-Oese, que ao final da década de 90 se definiu como uma grande froneira de crescimeno da produção e das exporações de algodão. Dessa forma, considerando odas as mudanças ocorridas no cenário inerno do seor algodoeiro, faz-se necessário verificar os faores que geraram maiores efeios sobre as receias da exporação, para que no fuuro seja possível idenificar cenários favoráveis à ampliação da produção aravés de mudanças nesses efeios. A premissa adoada para ese esudo é de que as receias das exporações nacionais de algodão são influenciadas direamene pelas modificações do câmbio real e preço inernacional da commodiy, que junas são parcelas das políicas econômicas de comércio inernacional. Uma vez que a políica econômica de aberura comercial implanada no país

3 proporcionou uma elevação do nível ecnológico junamene com uma mudança do processo de produção agrícola. O presene rabalho em preende analisar a compeiividade de algodão no período analisado, de acordo com as eorias do comércio inernacional e as definições de compeiividade. Especificamene objeiva-se:a) analisar os faores que em afeado as receias brasileiras provenienes das exporações de algodão, no período de 1994 a b) quanificar as variações nas receias de exporação provenienes da axa de câmbio, do preço domésico e da quanidade exporada. 2. CARACTERIZAÇÃO DA COTONICULTURA 2.1 Produção brasileira de algodão Aé o final do século XVIII e início do século XIX, a culura do algodão no Brasil era do ipo arbóreo 1 e sua concenração predominane na região Nordese como aividade complemenar dos agriculores. Conudo, a parir de 1860 a variedade herbácea 2 foi inroduzida no Brasil pela Inglaerra com o objeivo de incenivar a produção brasileira, já que a demanda dese país para o algodão havia aumenado. A rajeória da políica comercial nacional na década de 70 era volada a favor da exporação de produos manufaurados e consiuía-se um faor discriminane conra os segmenos de produção na agriculura. Não somene para a culura do algodão, mas ambém para o milho e açúcar, a auação da políica oficial era no senido de garanir o abasecimeno de segmenos agroindusriais processadores de maéria-prima. Devido a esses faores, nas úlimas rês décadas a culura do algodão passou por períodos de crise e de recuperação no Brasil (Embrapa, 2006). Nas décadas de seena e pare da década de oiena a cooniculura nacional era caracerizada basicamene pôr um processo produivo familiar, com grande absorção de mão-de-obra emporária, e lavouras com baixa produividade. Em 1973, as exporações da pluma foram proibidas. Já que o objeivo era o aendimeno do programa de promoção à exporação de manufaurados, criando assim nesse período, condições para a ampliação da indusrialização inerna, especialmene aravés do pólo êxil do Nordese. Essa siuação de elevação dos preços inernos ocorrido pela escassez da maériaprima compromeeu a capacidade de abasecimeno da indúsria nacional ransformando o país anes grande produor em um dos maiores imporadores de algodão do mundo. A parir de meados da década de oiena a cooniculura nacional enrou numa severa crise, aribuída a um conjuno de faores, ais como: inrodução e dispersão pelas principais regiões produoras da praga conhecida como bicudo do algodoeiro a parir de 1983; mudanças na políica de crédio rural; inervenções governamenais (pacoes econômicos, resrição à exporação); redução do consumo de êxeis; preços defasados; 1 Algodão arbóreo possui pore de uma árvore mediana com culivo permanene e enconrado somene na região Nordese do Brasil. 2 Algodão herbáceo é um arbuso de no máximo um mero de alura com culivo anual em odas regiões brasileiras.

4 desregulamenação do comércio exerior, com o favorecimeno das imporações de algodão. As conseqüências desa crise foram principalmene: redução da área culivada, eliminação das exporações, elevação das imporações, redução de empregos nas lavouras; fechameno de indúsrias êxeis de pequenos e médios pores. Aos poucos as resrições foram perdendo força, sobreudo no início de 1990, quando a aberura comercial do país se inensificou. A parir de enão a cooniculura passou a apresenar sinais de recuperação, a princípio como alernaiva de roação com ouras culuras aé ober melhoria na compeiividade. A produção nacional de algodão, que ocorria sob culivo radicional (inensivo em mão-de-obra) principalmene nas Regiões Sul e Sudese do país (Esados de São Paulo e Paraná), ocorreram invesimenos em pesquisas e qualidade, passando a se desenvolver empresarialmene se esendendo principalmene para a região Cenro-Oese do país (Esados de Mao Grosso, Goiás e Mao Grosso do Sul), e avançando para algumas ouras regiões, como a Sudese (Minas Gerais) e Nordese (Bahia) / / / / / / / / / / /07 MT MS GO BA SP MG BRASIL Figura 1 Expansão da produção nacional de algodão enre os principais esados produores, em mil oneladas, de 1986 a Fone: CONAB, O avanço da produção eseve ancorado num novo sisema produivo baseado em grandes exensões de erras e mecanizado do planio à colheia. Com isso, a produividade brasileira deu um grande salo, ulrapassando as médias obidas pelos principais países produores. A ampliação do mercado exporador fez com que o país, em menos de oio anos, deixasse de ser o segundo maior imporador para inegrar-se à lisa dos maiores exporadores da fibra, além de uma imporane paricipação no cenário mundial em ermos de produção. A parir dessas mudanças os demais componenes da cadeia indusrial algodoeira iveram que se reesruurar para produzir, comercializar e maner uma coordenação verical mais eficiene. Essa reesruuração do seor que proporcionou a ala compeiividade do produo nos mercados inerno e exerno aual.

5 Tabela 1 Produção dos principais países produores mundiais de algodão (1000 oneladas), no período de 2002/03 a 2006/07. Países 2002/ / / / /07 China Índia Esados Unidos Paquisão Brasil Uzbequisão Turquia Ouros Toal Fone: Companhia Nacional de Abasecimeno (CONAB, 2007). Para que o agronegócio obivesse um crescimeno susenável foi necessário o uso de ecnologias eficienes no campo, desde o planio aé a colheia das safras. Os bons resulados podem ser visos na evolução brasileira aravés da abela 1, em que o Brasil alcança represenaividade na produção mundial. Foi observado um expressivo aumeno da produção mundial de algodão em anos recenes, aingindo um recorde na safra 04/05 com 26,2 milhões de oneladas, já na produção 06/07 a produção foi de 25,026 milhões de oneladas. Na aual safra os maiores produores mundiais, em ordem decrescene são a China (6,096 milhões de oneladas), Índia (4,572 milhões), Esados Unidos (4,43 milhões), Paquisão (2,199 milhões), Brasil (1,143 milhões) e o Uzbequisão (1,110 milhões). Esses países junos represenam 78,11% da produção mundial da safra aual, conforme viso na abela 1 (CONAB, 2007). A produção de pluma é influenciada direamene pelos níveis de preços inernacionais, mas ambém esá relacionada a ouras variáveis, ais como a produividade obida em cada safra e as perspecivas de consumo. Referene às exporações, a CONAB (2007) em seu acompanhameno das safras, desaca a perspeciva de diminuição significaiva das exporações de algodão em pluma, por pare dos EUA (19,6%) e Ausrália (21,9%). Conseqüenemene é projeada a elevação das exporações do Brasil e da Índia, em orno de 54% e 45%, respecivamene para os próximos anos. Tabela 2 Paricipação (%) dos principais países de desino sobre as exporações brasileiras de algodão (oneladas), de 2005 a novembro de Países Jan - Nov/06 Jan - Nov/07 Argenina Alemanha China Hong Kong

6 Indonésia Iália Japão Porugal Tailândia Taiwan Ouros Toal Fone: Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio Exerior (MDICEX, 2007). O úlimo levanameno da safra divulgada pela CONAB, mosrou uma elevação de 28% da área planada em relação à safra 2005/06, passando para 1,096 milhões de hecares culivados. O incremeno de área na safra 2006/07 esá relacionado a faores como: melhora nos preços do produo no domínio dos mercados inerno e exerno; níveis de produção mundial inferiores à demanda, com consanes indicaivos de redução dos esoques mundiais que colaboram para a susenação dos preços inernacionais; o Governo desempenhando um papel de apoio à comercialização da safra 2005/06, devido à perda de renda provocada pela desvalorização do dólar frene ao real; e a possibilidade de financiameno juno às Empresas privadas, radicionais fornecedoras de insumos, aravés de conraos anecipados e garania com a safra de algodão. A redução da área planada afeou ambém as exporações, enreano, no ano de 2007 houve recuperação do seor com a permanência dos principais compradores, como demonsrado na abela 2. O comporameno do consumo mundial de pluma vem apresenando incremeno gradaivo. Segundo a CONAB (2007), na safra 2006/07, a indúsria êxil mundial demandou cerca de 26,72 milhões de oneladas de pluma, valor que represena um incremeno de 5,5% em relação à safra 2005/06. No que ange ao aumeno do consumo, merece desaque o papel dos países asiáicos: China, Índia e Paquisão, que junos deverão consumir cerca de 17,407 milhões de oneladas, algo equivalene a 65,4% de oda a demanda mundial. A Tabela 3 mosra a evolução da paricipação na produção de algodão dos principais esados produores, percebendo-se a ascensão dos esados de Mao Grosso e Bahia nos úlimos anos. Tabela 3 Paricipação percenual dos Esados na produção de algodão em caroço no Brasil em 1994/95, 2004/05 a 2006/07. Esados 1994/ / / /07 Mao Grosso 7,24% 45,47% 48,38% 52,88% Bahia 6,03% 23,02% 28,70% 27,10% Goiás 9,66% 12,37% 7,11% 7,32% São Paulo 20,69% 4,70% 3,91% 2,09%

7 Mao Grosso do Sul 8,35% 5,30% 3,97% 4,31% Minas Gerais 5,02% 4,17% 3,18% 2,62% Paraná 32,71% 2,31% 1,10% 0,81% Ouros esados 10,29% 2,66% 3,65% 2,86% Brasil 100% 100% 100% 100% Elaborado pela auora Fone: IBGE 2005 Pesquisa Agrícola Municipal (PAM). Os esados de Mao Grosso e Bahia junos represenam 79,98% da produção nacional aual e esse desempenho se deve às caracerísicas naurais dessas regiões. A principal região produora de algodão no Brasil é a Cenro-Oese, especificamene o Esado do Mao Grosso, o qual responde por cerca 52% da ofera nacional de algodão, aproximadamene 1,936 milhões de oneladas, e por cerca de 60% das exporações dese produo. Em levanameno feio no ano de 2006, verificou-se que 72% da área de lavoura do esado seja ocupada por soja, 13% com milho, 5% com algodão, 3,5% arroz e 2,5% com cana-de-açúcar (CONAB, 2007). O esado em um grande poencial agrícola, desfruando de elevadas axas de crescimeno da produção a cada ano (FIGUEIREDO e al, 2005). 2.2 Principais regiões produoras de algodão A fixação da culura do algodão na região Cenro-Oese, especialmene nos Esados de Goiás e Mao Grosso aconeceu especificamene na década de 90, devido a região possuir ceras vanagens comparaivas sobre as regiões Sudese e Sul, em primeiro lugar, por permiir a mecanização complea da aividade devido à opografia do erreno; em segundo lugar, por permiir maior homogeneidade da fibra, devido à regularidade climáica; e em erceiro, por propiciar a insalação de culuras com elevado padrão produivo (FIGUEIREDO e al, 2005). A produção brasileira de algodão aé a safra de 96/97, possuía maior represenaividade nos esados do Paraná e São Paulo, sendo que a parir da safra 97/98, a região Cenro-Oese ganhou desaque com a culura do algodão nos Cerrados, ampliando a produção, permiindo reduzir as imporações, e mais arde, a parir de 2000, o reorno do Brasil ao cenário inernacional na condição de exporador. O esado responsável pelo desaque na produção algodoeira da região foi o Mao Grosso, caracerizado por ser um erriório essencialmene agrícola, apresenando uma agriculura pouco diversificada, predominando a soja, o milho, a pecuária e o algodão, susenada pelo excelene clima, solos féreis e grandes índices de chuvas. Desaca-se como primeiro produor nacional de soja, carne e algodão, segundo na produção de milho, erceiro em feijão, quaro em cana-de-açúcar, banana e laranja (CONAB, 2007) e (IBGE, 2007). O esado da Bahia possui grande represenaividade na culura algodoeira desde 2002, em que foi consolidada a culura no esado, ornando-se o segundo maior produor do país com uma paricipação de cerca de 28% da produção nacional. A produividade

8 das lavouras dese esado é um faor de grande desaque ambém, pois possui índices superiores aos de ouros esados inclusive à média nacional (CONAB, 2007). O grande diferencial do esado de Mao Grosso quano à produção de algodão ficou por cona da evolução da produividade, que no ano de 1994 era de kg/ha passou para kg/ha em 2007, a maior do país, represenando um incremeno de mais de 218% no período. Além do que o esado vem obendo o melhor desempenho desde 1998, e foi aravés desa evolução da produividade que foi possível alavancar a produção do esado e em 2001 ornou-se o maior produor do país com 56% da produção nacional (CONAB, 2007). A área culivada de algodão herbáceo na safra 2005/06 sofreu queda em odas as regiões, sendo a redução na área nacional de 27%, passando de 1.179,4 mil hecares para 857 mil ha. No esado de Mao Grosso não foi diferene, a queda na área planada foi de 21%, passando de 451,6 mil ha para 366 mil ha, moivadas por preços de mercado pouco araivos e mesmo assim permaneceu como o maior produor. O esado da Bahia por sua vez obeve um crescimeno mais consane da área desinada ao algodão, não apresenando quedas desde a safra 1997/98. Isso deveu-se principalmene à uma melhor logísica para o escoameno das safras que não prejudicou as planações poseriores, além de uma maior organização das associações e dos produores do esado. Todo o movimeno de reomada e ascensão da produção se deveu ao esforço dos produores das regiões dos Cerrados, procurando aprimorar seus conhecimenos, na busca de novas ecnologias, espécies adapadas à região e ao clima. Esses procedimenos êm conribuído para o aumeno da credibilidade do produo no mercado inernacional e refleem na ampliação dos países compradores e das vendas para exporação. Apesar dos consideráveis avanços ano na produção quano nas exporações de algodão alcançados pelo Brasil, um dos maiores gargalos à compeiividade agrícola enconra-se na precariedade da infra-esruura de ranspores e logísica do país, que em aumenado significaivamene os cusos de escoameno da produção desinada ao mercado exerno. Considerando que um dos segmenos que mais inerfere na eficiência de vários seores da economia como um odo é o ranspore, e na agriculura, é sem dúvida uma das mais imporanes eapas da pós-colheia. Enreano, de acordo com Marques e Caixea Filho (1998), o sisema de ranspores no Brasil é precário em odos os modais, ornando-se necessárias algumas modificações. A maior pare do ranspore de cargas agrícolas é feia via modal rodoviário, mais caro e ineficiene para ransporar ese ipo de produo do que ouros meios, fazendo com que essa fase da comercialização diminua a compeiividade do produo no exerior Municípios produores Conforme dados da Pesquisa Agrícola Municipal do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE, 2007), os 10 municípios maiores produores de algodão do país no ano de 2006 foram responsáveis por 44,09% da área colhida e 50,25% de oda produção nacional, conforme a abela 4. Essas informações evidenciam a grande imporância dos esados da Bahia e Mao Grosso na produção do algodão, mosrando a concenração da produção nesses esados.

9 Tabela 4 Dez municípios maiores produores nacionais de algodão no ano de Área colhida (ha) Quanidade produzida () São Desidério - BA Campo Verde - MT Sapezal - MT Barreiras - BA Primavera do Lese - MT Pedra Prea - MT Campo Novo do Parecis - MT Iiquira - MT Diamanino - MT Luís Eduardo Magalhães - BA Brasil Fone: IBGE, As associações dos produores de algodão em odo o país em ido papel fundamenal para a melhoria da culura no país como um odo, viso que elas agem com planejameno desde a área culivada, o crédio para financiameno da produção e assim assegurarem a compra do produo final. Esse rabalho em sido significaivo devido ao conrole da ofera do algodão e consequenemene do preço inerno. Esse novo modelo de organização do seor ende a orná-lo mais compeiivo e proegido de variações inesperadas de preços, e denre os grupos associaivos, desacam-se os grupos Maeda (São Paulo e Goiás), Tadashi (São Paulo e Mao Grosso), Maggi (Mao Grosso), Sachei (Mao Gosso). Traa-se de planios em escala, com áreas compaíveis com a mecanização inensa, noadamene na colheia, com esruuras próprias ou por meio de conraos com grandes cooniculores. Essas esruuras esão inegradas com algodoeiras próprias, quando não com fiações, e auam direamene no mercado de pluma ou de fio. (GONÇALVES; RAMOS, 2008) Além dos aspecos já discuidos, há que se considerar que a nova cooniculura vem forjando uma nova esruura de mercado redefinindo o papel das algodoeiras denro do complexo êxil, onde as grandes empresas coonícolas como os grupos Maggi, Sachei, Tadashi e Maeda são na verdade grandes lavouras mecanizadas associadas a modernas algodoeiras próprias. A principal inovação consise no fao de que a colheia mecânica de grandes áreas permie o ranspore a granel, reduzindo cusos de carregameno e sacaria, e de descarregameno com sisemas de alimenação auomaizada. Essa associação enre a cooniculura e a algodoeira leva a significaivos ganhos de produividade, qualidade e eficiência. Oura quesão relaiva às ransformações do seor algodoeiro é a redefinição de papéis que essas algodoeiras passaram, pois deixaram de auar como agenes de inermediação, para passarem a auar como presadoras de serviços ou enão como modernas agroindúsrias operando com base no sisema de conraos (GONÇALVES, 2004).

10 3. METODOLOGIA 3.1 Modelo analíico A análise das variações na receia de exporação brasileira de algodão, será realizada pelo méodo diferencial-esruural ambém conhecido por shif-share. Ele permie decompor o efeio de algumas variáveis sobre a receia das exporações do produo. O méodo shif-share procura idenificar os componenes do crescimeno regional, se ese ocorreu devido à exisência de seores produivos mais dinâmicos na esruura produiva regional ou se esa esruura em paricipação crescene na oalidade das regiões, independene de exisirem seores mais dinâmicos (HADDAD, 1989). Nese esudo o modelo será usado especificamene para idenificar quais dos rês efeios serão predominanes no aumeno das exporações do algodão. Souza e al (2007), mosram que ese méodo permie medir os efeios das variações cambiais sobre os preços nos diferenes momenos do empo, dese modo, é possível idenificar o efeio das alerações nas políicas cambiais sobre um mercado específico, no caso o mercado do algodão. A capação dos efeios é dada pelas variações de seus componenes no empo, considerando as ouras fones consanes na análise de cada efeio. Os efeios abordados nese rabalho serão decomposos em efeio-preço, efeio-câmbio e efeio quanidade, definidos logo a seguir. A receia da exporação da soja é definida da seguine forma: R = Q. PR$ (1) onde R é a receia em real decorrene da exporação do algodão, Q é a quanidade de algodão exporada em oneladas, e P R$ é o preço em reais recebido pelo exporador brasileiro. Uma vez que o preço do algodão é definido no mercado inernacional, a conversão para preço em reais é obida pelo produo da axa de câmbio real pelo preço em dólares: P R$ = λ. P US$ (2) onde P US$ é o preço em dólar recebido pelo exporador brasileiro, e λ a axa de câmbio real (R$/US$). Fazendo a subsiuição de (3) em (2), em-se que a receia da exporação do algodão é resulane da quanidade exporada, da axa de câmbio e do preço inernacional do algodão, ou seja: R = Q. (λ. P US$ ) (3) A análise será anual, obendo a axa anual de crescimeno ou decrescimeno da receia das exporações de algodão, resulane da variação ocorrida enre o ano analisado () e o ano anerior (0). As expressões (5) e (6) apresenam a variação da receia de exporação de algodão em reais, respecivamene, para o período inicial 0, e o período final : R 0 = Q 0. (P US$0. λ 0 ) (4) R = Q. (P US$. λ ) (5) Na expressão (7), êm-se o efeio-preço, que indica a variação na receia em reais ocorrida devido à variação no preço em dólares do produo, na expressão (8) o efeio-

11 câmbio, que capa o efeio da variação da axa de câmbio sobre a receia. Imporane observar que ao calcular cada um dos efeios os demais serão sempre considerados consanes: R P = Q 0 (PUS$. λ0 ) (6) λ R = Q0 (PUS$. λ ) (7) O efeio oal, ou, a variação oal na receia das exporações de algodão, em reais, do período inicial para o final, é definido por: P λ P λ R R0 = ( R R0 ) + ( R R ) + ( R R ) (8) P R - R onde: R - R 0 é a variação oal na receia em reais; ( 0 ) mede a conribuição do P R - R preço inernacional para a variação da receia; ( λ ) mede a conribuição do efeio λ câmbio e (R - R ) afere a conribuição da variação no volume exporado, ou seja, o efeio-quanidade represenando a variação da receia devido à variação do volume exporado. Diane da expressão (9), é possível observar cada um dos rês efeios individualmene ou somados, sendo que no caso de somados, represena a axa anual de crescimeno da receia de exporação. Para descobrir a paricipação de cada um dos efeios na variação oal das receias de 1/(R - R ) exporação, muliplica-se ambos os lados da expressão (8) por: 0, logo, emse: P λ P λ (R - R 0 ) (R - R ) (R - R ) 1 = + + (R - R 0 ) (R - R 0 ) (R - R 0 ) (9) Ainda é possível represenar cada um dos efeios em percenual do efeio oal, aravés i ( / 0 1).100 da muliplicação dos dois lados da idenidade (10) por = R R, e já que = 1, êm-se: i = [( R / R0 ) 1].100, onde i represena a axa média anual (em %) de variação da receia das exporações, ou seja, o efeio oal. Assim, os efeios que auam sobre a receia de exporação, em percenual, são dados por: p ( 0 ) ( ) λ p ( ) ( ) λ ( ) R R R R R R i = i + i i R R R R R R ( ) onde os rês ermos a direia do sinal da igualdade represenam os rês efeios, em percenual, na mesma seqüência da expressão (9) Fone dos dados Os dados referenes à quanidade exporada, preço e receia de exporação de algodão são da Secrearia do Comércio Exerior (SECEX), a axa de câmbio nominal (R$/US$) foi obida juno ao Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEADATA), o Índice Geral de Preços Disponibilidade Inerna (IGP-DI), uilizado como Proxy para a inflação do Brasil, foi obido juno a Fundação Geúlio Vargas (FGV-DADOS), e, por (10)

12 fim, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Esados Unidos foi obido no Banco Cenral do Brasil (BCB). O período esudado corresponde aos anos de 1994 a 2006, e por esse moivo odos os dados êm o ano de 2006 como base para deflacionameno. A axa de câmbio real foi obida a parir de axas médias anuais para o período de 1994 a 2006, deflacionadas pelo criério da paridade do poder de compra da moeda, conforme a expressão (11), considerando a inflação domésica e a inflação inernacional: P * λ = e p (11) onde λ é a axa real de câmbio do Brasil (R$/US$, base 2006); e é a axa nominal de câmbio do Brasil (R$/US$); P* é a variação do índice de preços inernacionais (IPC dos Esados Unidos, 2006=100); e p é o índice de preços domésicos (IGP_DI, 2006=100). 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao analisar a receia das exporações do algodão nacional, figura 2 (a) observase que no período de 1994 a 2006 houve um crescimeno considerável, com coeficiene de variação de 54,18% no período analisado. Conudo, esse crescimeno não foi homogêneo, ocorreu principalmene após a desvalorização da axa de câmbio, em 1999 que conribuiu consideravelmene para a expansão das exporações. No iem (b) da figura 2 é observada a evolução da quanidade exporada de algodão, apresenando crescimeno muio expressivo e coeficiene de variação de 79,39%, para os anos de análise, observando um crescimeno acima da média a parir de 2000, que represenou ampliação da produção em mais de 9 vezes no período de análise.

13 ,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0, (a) Receia (em Milhões de R$) (c) Taxa de Câmbio Real (R$/US$) Figura 2 Receia da exporação de algodão, volume exporado, axa de câmbio real e preço em dólares, período Fone: SECEX, Banco Cenral do Brasil e FGV Dados. Milhões 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0, (b) Quanidade exporada (Kg) (d) Preço (US$/Kg) A Taxa de Câmbio Real visa na figura 2 (c), possuía um comporameno esável aé 1998, e após a expressiva valorização do câmbio ocorrida em 1999, eve seu pico no ano de 2002 enre os anos esudados. Apresenou um coeficiene de variação de 23,24%, e ese como é menor que 25% pode ser considerada de baixa variação, ou seja, essa série é a mais homogênea denre as esudadas. Analisando a figura 2 (d) é noada a presença de um comporameno declinane no preço inernacional do algodão, com uma considerável variação negaiva de 40,07% para o período de análise. O que não impediu que a quanidade produzida, e conseqüenemene, a exporada aumenasse. Isso se deve em grande pare ao ganho de produividade alcançado na produção nacional mais recene. Na Tabela 5 são apresenados os valores das variáveis do modelo, aneriormene apresenados na figura 2. Tabela 5 - Quanidade, preço, e receia das exporações brasileiras de algodão, e Câmbio Real, 1994 a 2006*. ANO Quanidade Exporada (Ton) Preço (US$/Ton) Câmbio Real Receia em Reais ,46 2, , ,76 1, , ,88 2, , ,12 2, ,76

14 ,47 2, , ,55 3, , ,77 2, , ,05 3, , ,92 3, , ,01 3, , ,48 2, , ,68 2, , ,46 2, ,99 Média , ,69 C.V. 79,39 40,07 23,24 54,18 Fone: SECEX, Banco Cenral do Brasil e FGV Dados. * em valores médios anuais. Analisando o Coeficiene de Variação (C.V.) é possível observar que a quanidade exporada foi a série que mais alerou (C.V.= 79,39%) devido à expansão da culura no erriório nacional, em especial na região Cenro-Oese que se caracerizou como a nova froneira agrícola do país. Pode ser observado ambém que aé o ano de 2000 e em 2002, momeno poserior a ascensão da culura, a quanidade eseve abaixo da média do período analisado. A quanidade exporada apresenou um crescimeno mais esável em relação às demais, movimeno que eve início com a referida desvalorização da moeda nacional em 1999, e em 2006 acompanhando mais as novas ecnologias de produção do que o comporameno do câmbio valorizado. Na Tabela 6, são apresenados os resulados da decomposição dos rês efeios sobre a receia de exporação algodão. Tabela 6 Decomposição da axa anual de crescimeno das receias da exporação de algodão (em %), período de Ano Efeio-Quanidade Efeio-Preço Efeio-Câmbio Efeio Toal ,74-8,77-11,50 15, ,57 38,18 2,19-27, ,88 6,49 1,89-10, ,19-10,42 4,68-2, ,46-17,34 36,49 27, ,01-19,19-14,83 5, ,61-33,42 22,52 108, ,73-5,16 10,93-11, ,00 4,98-13,35 43,63

15 ,65-4,12-10,16 26, ,85-8,64-17,17-15, ,44 6,32-9,48-21,59 Fone: Resulados da Pesquisa O efeio oal é a represenação conjuna dos rês efeios analisados, mosrando de acordo com o comporameno dos referidos efeios se as receias apresenaram crescimeno ou redução. Em 1995 ano a produção nacional de algodão como as exporações do produo crescem, com o efeio quanidade posiivo de 35,74%. Já o efeio-preço apresenou queda de 8,77%, com queda preço inernacional do produo da mesma magniude. O câmbio que apresenou decréscimo de 13,83% eve seu valor de efeio-câmbio de - 11,50% sendo, porano, a quanidade exporada, que foi aumenada em 44,83% de 1994 para 1995, a responsável pela elevação de 15,47% da receia anual. No ano de 1996 mesmo com elevação do preço do algodão, a quanidade exporada caiu consideravelmene, chegando quase à meade do ano anerior (-48,13%), o câmbio real sofreu uma pequena variação de 1,5% apresenando efeio-câmbio de 2,19%. Já o preço do produo apresenou a maior elevação de odo o período esudado e um efeio-preço de 38,18%, conudo, não foi suficiene para elevar as receias das exporações, pois o efeio-quanidade de -67,57% foi o responsável pela sua diminuição de 27,19% em relação a Inserindo-se denro do cenário de crise do produo, provocada por uma quebra de safra, a maior queda de exporação regisrada em odo o período. A siuação do algodão nacional coninuou críica no ano seguine, em 1997 onde mesmo com o preço do algodão na sua maior coação, reflexo ainda da quebra de safra anerior, (efeio-preço de 6,49%), e câmbio permanecendo esável e efeio de 1,89%, foi regisrada a menor quanidade exporada mil oneladas, com efeio-quanidade (- 18,88%) responsável pelo efeio-oal de -10,49% e segunda menor receia de exporação do período. Ouro caso de redução nas receias foi no ano de 1998 (efeio-oal -2,55%) ocasionado por uma queda significaiva do preço inernacional da malvácea de 10,42%, que devido aos pequenos avanços na quanidade exporada e câmbio (3,3% e 5,3% respecivamene) se sobressaiu no efeio-oal das receias de exporações. No início do ano de 1999, chegava ao fim a políica de preservação do câmbio valorizado, que provocava a diminuição da reserva inerna de moeda esrangeira, permiindo assim a livre fluuação do câmbio nacional. Com isso a elevação do câmbio em 44% naquele ano foi o grande responsável pela elevação das receias da exporação, represenando efeio-câmbio de 36,49%, o efeio-quanidade de 8,46% mosrou a reação do seor, enquano ocorreu queda do preço do algodão em 17,34%, que amenizou o efeio ao final do ano, chegando ao paamar de 27,6%, o maior crescimeno das receias em odo período esudado, evidenciando assim o efeio do câmbio sobre a compeiividade dos produos nacionais no mercado inernacional. Em 2000 a quanidade exporada eve a segunda maior elevação no período que geraria sozinha um crescimeno da receia de 60,64%, enreano o câmbio desvalorizou 18,44%, gerando um efeio negaivo de 14,83%, e o preço sofreu queda de 19,19% que

16 junos impediram o aumeno significaivo das receias. Logo, ane o desempenho negaivo do efeio-câmbio e efeio-preço o aumeno na quanidade que garaniu o crescimeno de 5,99% das receias das exporações em relação a No ano de 2001 o comércio inernacional no Brasil é favorecido com o câmbio disparando novamene (34,12%), mas com efeio final de 22,52%, já o preço inernacional do produo sofreu redução significaiva de 33,42% prejudicando o poencial rendimeno do ano. No enano, o seor algodoeiro foi beneficiado ainda mais com a elevação da quanidade produzida em incríveis 134,24% a maior quania exporada de odo o período, maior aé mesmo que o efeio oal do ano, mas que junos elevaram as receias das exporações de algodão do ano de 2001 em 108,72%. No ano de 2002 o efeio oal negaivo foi de 11,95%, proporcionado pela queda da produção nacional do algodão represenando efeio-quanidade de -17,73% e dos preços inernacionais -5,15%. Conrapondo com o câmbio real favorável de maior coação do período (R$ 3,77) apresenando valorização de 11,53%, um efeio-câmbio posiivo de 10,93%, que não foi suficiene para maner a produção no mesmo nível, com redução de 16,75% em comparação com 2001, sendo o efeio-quanidade o responsável pela redução da receia das exporações em 11,95% nese ano. Em 2003 a quanidade exporada foi aumenada em 56,75%, como reflexo da elevação do câmbio do ano anerior, gerando um efeio-quanidade de 52,00%. Ouro efeio posiivo foi o preço, que oalizou 4,98% no ano, enreano, o câmbio amenizou os benefícios das exporações e preço, o efeio-câmbio de -12,73% finalizou o efeiooal sobre as exporações de algodão no paamar de 43,63%, o segundo maior aumeno durane o período esudado. Já em 2004 a elevação de 47,43% nas exporações de algodão se deve à produção mundial que esava em pleno crescimeno. Gerando popularidade sobre a malvácea, resulando na maior receia obida da exporação do algodão aé enão. Mas uma pequena redução do câmbio (10,63%) e preço (4,12%) para 2004 reduziu o poencial do efeio da quanidade produzida, elevando a receia das exporações (efeiooal) em 26,36%. Em 2005 os efeios da valorização do câmbio (-18,80%) foi o responsável pela diminuição da receia do ano e da quanidade produzida no ano seguine, devido o cenário desfavorável. Apona-se assim, uma correlação direa enre câmbio, quanidade e receia das exporações do algodão que eve queda de 15,97% em 2005, refleindo seu efeio reduor na quanidade exporada de O úlimo ano de análise, 2006, foi influenciado foremene pelo efeioquanidade 18,44%, sendo que essa diminuição da quanidade produzida foi efeio da desvalorização do câmbio do ano anerior e que ainda sofreu desvalorização de 9,2% em 2006, efeio-câmbio de 9,48%. A redução de 6,32% nos preços ajudou a diminuir as receias das exporações do ano, efeio-oal negaivo de 21,59% em relação a Durane o período analisado ocorreram várias oscilações na quanidade exporada de algodão, mas sem predominar um efeio posiivo ou negaivo unicamene, conforme a Figura 3. As variações da quanidade exporada foram alernadas, sendo essas maiores que as do preço e câmbio.

17 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% -40% -60% -80% -100% Efeio-Quanidade Efeio-Câmbio Efeio-Preço Figura 3 Decomposição da axa anual de crescimeno das receias de exporação de algodão (em %), período de Fone: Dados da Pesquisa, Tabela 7. A quanidade produzida e consequenemene a exporada depende foremene do preço do produo e da axa de câmbio, sendo responsável por ampliar os efeios desses faores na receia das exporações, esse efeio predominou na maioria dos anos, especificamene de 1995 a 1997, de 2000 a 2004 e em Devido ao fao da produção mundial de algodão esar concenrada em poucos países, qualquer faor que gere alguma irregularidade, como alerações climáicas, pode provocar quebras de safra e grandes variações na ofera mundial e consequenemene quedas bruscas no preço agrícola inernacional. A elevação da produção dos principais países produores de algodão como a China e Índia, raz aos produores brasileiros a perda de compeiividade, uma vez que eles dependem somene dos preços para desenvolver a aividade, não endo acesso aos subsídios governamenais, programas de crédio amplo e operarem com juros elevados denro da economia. 5. CONCLUSÕES Analisando os resulados é noável a influência do efeio-quanidade, ou seja, a quanidade exporada de algodão foi a variável mais relevane para explicar o crescimeno das receias brasileiras de exporação de algodão, uma vez que nos anos esudados ela foi a mais influene em nove deles. Esse considerável crescimeno foi em função do culivo de novas espécies adapadas em que se alcançaram índices de produividade nunca obidos aneriormene, da aberura de novas áreas agrícolas mais propícias ao desenvolvimeno da culura, podendo ser ciada a região Cenro-Oese que se ornou o maior produor e deém o maior índice de produividade do Brasil. Esses

18 faores deram ao produor a chance de diminuir seus cusos de produção e assim o produo ganhar compeiividade no mercado inernacional. Assim como a quanidade exporada, o efeio-câmbio ambém foi imporane para deerminar o bom desempenho das receias de exporação de algodão. As duas diferenes políicas cambiais adoadas no período são visivelmene noadas ao comparar os dados de quanidade e receia de exporação, em que de 1994 a 1998 foi o período de ala dos preços, mas que a políica cambial inibiu a exporação da commodiy. E por ouro lado, a queda dos preços inernacionais e sua esagnação ocorridas a parir de 1998 invalidou grande pare dos benefícios do aumeno da quanidade produzida e da desvalorização cambial. O consiuído panorama de crise em que se enconram os produores brasileiros de algodão, com redução da produção brasileira de algodão, eve como principal faor a perda da renda provocada pela valorização do câmbio, já que boa pare do cuso de produção é ligada ao dólar. Enão, é de exrema imporância que haja medidas de elevação da axa de câmbio, pois além de exremamene imporane para as exporações, manerá o produor na aividade e esimulará a ampliação da área culivada. Amenizando assim os efeios causados por problemas climáicos e pragas que ineviavelmene elevam os cusos de produção e deixa o seor menos compeiivo no mercado esrangeiro. A caracerização da variável quanidade exporada como decisiva para o aumeno das receias da exporação no período analisado, não implica dizer que apenas o aumeno da produção rará benefícios ao produor, assim como exisem ouro faores de influência na variação das receias, como a decisão da quanidade a produzir, que na maioria das vezes as associações de produores decidem essa quania baseadas em informações de mercado como esoques, consumo inerno e exerno, além previsões de câmbio e cuso dos insumos. Todas essas informações são imporanes para se enender o funcionameno da esruura do seor, e com isso complemenar o esudo aravés do méodo uilizado que não engloba odas as informações conjunamene. Porano, o cenário da políica de câmbio valorizado vigene aé 1998 não dava esímulo aos produores, que não inham lucraividade suficiene para ampliar sua produção. Após a desvalorização do câmbio em 1999 a siuação melhorou, pois os ermos de roca foram favoráveis ao seor algodoeiro, que permiiu o avanço da produção mesmo com preços menores. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BANCO CENTRAL DO BRASIL. Séries Relacionadas (IPC-EUA), 1994 a Disponível em: hp:// Acesso em: 15/06/2006. CONAB. Companhia Nacional de Abasecimeno. Safras - Séries Hisóricas. Disponível em: <hp:// Acesso em 03/12/2007.

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