Viabilidade econômica da cultura da soja na safra 2015/2016, em Mato Grosso do Sul

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1 202 ISSN Julho, 2015 Dourados, MS Foos - lavoura: Nilon P. de Araújo; percevejo: Narciso Foo: Alceu da S. Richei Câmara Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul 1 Alceu Richei Inrodução A omada de decisões no meio rural assume imporância cada vez maior, ano pelo fao de o produor er conhecimeno écnico, quano pela gesão do seu negócio e da comercialização de sua produção. Um dos ponos cruciais para o produor é o cuso de produção. A cada nova safra ocorrem as indecisões sobre a compra de insumos, aquisição de novas máquinas e comercialização do produo. A comercialização é ouro dilema para o produor: vender anecipado ou esperar a colheia para efeuar a venda? Muios aceros e erros aconecem no momeno de omada de decisão. Para omar a melhor decisão o produor precisa conhecer seu cuso de produção. Ressala-se que, na hora de decidir, é preciso esar consciene e seguro de que a decisão a ser omada é a que exige menos recursos, menor esforço e promee o melhor resulado. No senido de auxiliar o produor, ese esudo eve por objeivo avaliar economicamene a viabilidade da culura da soja para a safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul. Meodologia da formação dos cusos e da análise econômica A meodologia usada para a elaboração das esimaivas de cuso de produção para a safra 2015/2016 foi desenvolvida pela Embrapa e adapada pela equipe de socioeconomia da Embrapa Agropecuária Oese, a qual uiliza planilhas do Microsof Excel para a elaboração dos cálculos. As ecnologias apresenadas na formação dos cusos são aquelas normalmene uilizadas na práica por grande pare dos agriculores em Mao Grosso do Sul. Junamene com a apresenação dos cusos de produção, esão idenificadas as quanidades de insumos, as operações agrícolas, a gesão da propriedade, assim como as produividades, os ganhos obidos com essa produção e a eficiência produiva. A parir da confronação dos cusos de produção observados e do rendimeno médio obido com o culivo da soja foi analisada a eficiência econômica da produção. (1) Adminisrador, mesre, analisa da Embrapa Agropecuária Oese, Caixa Posal 449, Dourados, MS.

2 2 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul Na análise de viabilidade econômica dos sisemas esudados foram considerados os preços de faores e dos produos vigenes para a safra 2015/2016 e levanados no mês de junho de Nos cusos de oporunidade incluíram-se a remuneração do faor erra, represenado pelo valor do arrendameno por hecare, e a remuneração do capial de cuseio e de invesimeno (juros de 6 ao ano sobre o cuso de produção, por um período de 7 meses). Caracerização dos sisemas de produção No presene levanameno, foram considerados rês sisemas de produção, que se diferenciam pelas caracerísicas ecnológicas das culivares uilizadas, sendo um com soja não geneicamene modificada (convencional), o segundo com soja modificada geneicamene com ecnologia Roundup Ready, denominada soja RR1, e o erceiro com a ecnologia B+Roundup Ready, denominada soja RR2. Nos rês sisemas de produção alguns aspecos ecnológicos foram considerados: 1) No manejo da área consideraram-se duas dessecações com herbicidas, sendo a primeira com glyphosae, para o conrole de braquiária e de resos culurais, e com clorimurom-eílico, para auxiliar no conrole de bioipos de buva resisenes ao glyphosae, nas áreas onde eses ocorrem; e a segunda dessecação, realizada 15 dias após a primeira, com paraqua. 2) No conrole de pragas, na soja convencional e na RR1, consideraram-se quaro aplicações de inseicidas, sendo duas para conrole de lagaras, uilizando um inseicida de conao (iodicarbe), e ouro fisiológico (eflubenzurom), e mais duas aplicações de inseicidas de conao (iameoxam+lambda-cialorina e imidacloprido+bea-ciflurina), para o conrole de percevejos. Na soja RR2 foram apenas duas aplicações de inseicidas para conrole de percevejos. 3) No conrole de doenças foram consideradas quaro aplicações de fungicidas (azoxisrobina+ ciproconazol e carbendazim) para conrole da ferrugem-asiáica-da-soja e de doenças de final de ciclo. 4) No cuso da soja RR1 não foi considerada a axa ecnológica. 5) Na soja RR2, o valor do royaly esá incluso no preço da semene. 6) Foi esimada a produividade de 50 sc ha nos rês sisemas de produção esudados. Os componenes dos cusos, conidos nas abelas a seguir, refleem os sisemas de produção em uso pela maioria dos produores de soja, nas diferenes regiões de Mao Grosso do Sul. Analisou-se, ambém, o cuso por eapa do processo produivo da culura da soja, na propriedade, sendo caracerizado por quaro eapas básicas: manejo da área, planio, raos culurais e colheia. O manejo da área se caraceriza pela correção do solo com calcário e gesso, pelas dessecações com herbicidas dessecanes e as respecivas operações agrícolas. A eapa do planio engloba a semene, o raameno químico da semene (fungicida e inseicida), a inoculação, o adubo, o micronuriene e a operação agrícola. Os raos culurais englobam os defensivos agrícolas e as operações agrícolas. A colheia caraceriza-se pela operação de colheia e o ranspore da produção. A remuneração dos faores de produção, depreciações e ouros cusos foram raeados em cada eapa do processo produivo. Análise dos cusos Soja convencional A esimaiva do cuso oal da soja convencional, por hecare, é de 2.475,05. O desembolso com insumos, operações agrícolas e ouros cusos represena 67,4 do oal, correspondendo a 1.668,46 por hecare (Tabela 1). Os insumos, com 47,4 de paricipação, impacam foremene o cuso oal. Deses, o ferilizane, com 19,8; os herbicidas, com 5,5; os inseicidas, com 4,7; e a semene, com 4,4, são os principais componenes, que proporcionam o percenual elevado dos cusos (Tabela 1). As operações agrícolas, que englobam a manuenção das máquinas e dos equipamenos, o combusível e a mão de obra, correspondem a 16,5 do cuso oal, sendo que a semeadura, os ranspores inerno e exerno e a colheia, junos, represenam 11. A remuneração dos faores de produção, enendido como cuso de oporunidade, oaliza 630,83 por hecare, represenando 25,6 do oal (Tabela 1). Ese valor corresponde à oporunidade que o produor em, ao planejar sua aividade, por decidir arrendar sua área de lavoura ou opar por uma alernaiva mais araene.

3 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul 3 Tabela 1. Esimaiva do cuso de produção da culura da soja convencional, por hecare, em Mao Grosso do Sul, safra 2015/2016. Componene do cuso Unidade Quanidade Preço uniário () Valor ( ha ) Paricipação () Insumos Calcário dolomíico Gesso Semene de soja Traameno de semenes Micronuriene Inoculane Ferilizane (manuenção) Herbicida dessecane 1 Herbicida dessecane 2 Herbicida dessecane 3 Herbicida pós-emergene 1 Herbicida pós-emergene 2 Inseicida 1 Inseicida 2 Inseicida 3 Inseicida 4 Fungicida 1 Fungicida 2 Adjuvane Operações agrícolas Disribuição de correivos Semeadura Transpore inerno Aplicação de herbicidas Aplicação de inseicidas Aplicação de fungicidas Colheia Transpore exerno Ouros cusos Assisência écnica Adminisração Seguro Depreciações Depreciação de benfeiorias Depreciação de máquinas Depreciação de equipamenos Remuneração dos faores Remuneração da erra Remuneração do capial Remuneração do cuseio ds sc 50,00 0,12 0,07 0,35 3,00 1,20 0,40 0,12 0,25 0,40 0,45 0,20 0,27 0,36 0,36 50,00 2,90 6,00 102, ,20 313,40 92,19 2, ,00 11,33 58,64 17,65 39,19 60,30 112,82 586, , , ,27 177,89 105,06 227,85 1, , ,68 739,05 20,98 99,45 55,33 385,00 188,18 960, ,32 51,38 105,50 110,00 37,61 6,45 2,50 490,00 33,99 3,52 26,48 47,03 24,12 13,54 35,19 35,25 34,38 84,78 14,50 17,10 410,37 46,36 80,05 21,01 24,28 32,37 32,37 113,93 60,00 84,77 31,67 31,67 21,43 175,76 20,98 99,45 55,33 630,83 385,00 188,18 57,65 47,40 2,10 4,30 4,40 0,30 19,80 1,10 1,90 3,40 0,70 16,50 1,90 3,20 0,80 4,60 2,40 3,50 7,00 0,80 4,00 2,20 25,60 15,60 7,60 2,40 Cuso oal 2.475,05 100,00 Desembolso 1.668,46 67,41

4 4 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul Denre as eapas do processo produivo desaca-se o planio, que corresponde a 44,4 do cuso de produção, oalizando 1.098,92. As demais eapas êm impacos menores. O manejo da área corresponde a 17,7, oalizando 438,09; os raos culurais (22,6) somam 559,36 e a colheia (15,3) oaliza 378,68 (Figura 1). Em relação à safra 2014/2015 (RICHETTI, 2014), o cuso oal em acréscimo de 14,4, sendo que, individualmene, a eapa que mais aumenou foi a da colheia, com 28,9, e a de menor acréscimo foi a do planio, aingindo 6,7. As demais, manejo da área e raos culurais, aumenaram em 23,2 e 15,6, respecivamene. Esses acréscimos são decorrenes dos aumenos dos preços de máquinas e implemenos agrícolas e dos insumos, principalmene dos ferilizanes. Soja ransgênica Rr1 A esimaiva do cuso oal da soja RR1, por hecare, é de 2.451,52. O desembolso com insumos, operações agrícolas e ouros cusos represena 67,13 do oal, correspondendo a 1.645,72 por hecare (Tabela 2). Dos insumos uilizados no processo produivo da soja ransgênica, o ferilizane apresena o maior impaco, correspondendo a 20 do cuso oal. A semene represena 5; os inseicidas, 4,8 e os herbicidas, 4,1 (Tabela 2). As operações agrícolas correspondem a 16,7 do cuso oal, sendo que a semeadura, os ranspores inerno e exerno e a colheia, junos, represenam 11,2. A remuneração dos faores de produção, que engloba a remuneração da erra, do capial e do cuseio, ainge 630,04 por hecare, e represena 25,5 do oal (Tabela 2). Denre as eapas do processo produivo desaca-se o planio, que corresponde a 45,5 do cuso de produção, oalizando 1.115,44. As demais eapas êm impacos menores. O manejo da área corresponde a 17,9, oalizando 438,82; os raos culurais (21,1) somam 517,27 e a colheia (15,5) oaliza 379,99 (Figura 2). Em relação à safra 2014/2015 (RICHETTI, 2014), o cuso oal em acréscimo de 14, sendo que, individualmene, a eapa que mais aumenou foi a da colheia, com 29, e a de menor acréscimo foi a do planio, com 6,3. Manejo da área e raos culurais aumenaram em 23,3 e 14,7, respecivamene. Esses acréscimos devem-se aos aumenos dos preços de máquinas e implemenos agrícolas e dos insumos, principalmene dos ferilizanes. Soja ransgênica Rr2 A esimaiva do cuso oal da soja ransgênica RR2, por hecare, é de 2.593,54. O desembolso com insumos, operações agrícolas e ouros cusos represena 69,06 do oal, correspondendo a 1.791,19 por hecare (Tabela 3). Colheia 15,3 Manejo da área 17,7 Traos culurais 22,6 Planio 44,4 Figura 1. Disribuição percenual da esimaiva dos cusos de produção, por eapa do processo produivo da soja convencional, safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul.

5 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul 5 Tabela 2. Esimaiva do cuso de produção da culura da soja ransgênica RR1, por hecare, em Mao Grosso do Sul, safra 2015/2016. Componene do cuso Unidade Quanidade Preço uniário () Valor ( ha ) Paricipação () Insumos 1.151,68 47,00 Calcário dolomíico 102,75 51,38 2,10 Gesso ,50 4,30 Semene de soja 50,00 2, ,00 Traameno de semenes 0,12 313,400 37,61 Micronuriene 0,07 92,19 6,45 0,30 Inoculane ds 2,50 2,50 Ferilizane (manuenção) 0, ,00 490,00 20,00 Herbicida dessecane 1 3,00 11,33 33,99 Herbicida dessecane 2 58,64 3,52 Herbicida dessecane 3 17,65 26,48 1,10 Herbicida pós-emergene 1 3,00 11,33 33,99 Herbicida pós-emergene 2 58,64 3,52 Inseicida 1 0,12 112,82 13,54 Inseicida 2 586,43 35,19 Inseicida 3 0, ,25 Inseicida 4 0,40 85,95 34,38 Fungicida ,78 3,50 Fungicida 2 14,50 14,50 Adjuvane 1 17,10 0,70 Operações agrícolas 410,42 16,70 Disribuição de correivos 77,35 46,41 1,90 Semeadura 0,45 177,89 80,05 3,30 Transpore inerno 0,20 105,06 21,01 Aplicação de herbicidas 0,27 24,28 Aplicação de inseicidas 0,36 32,37 Aplicação de fungicidas 0,36 32,37 Colheia 227,85 113,93 4,60 Transpore exerno Ouros cusos sc 50,00 1,20 60,00 83,62 2,40 3,50 Assisência écnica 1.562,09 31,24 Adminisração 1.562,09 31,24 Seguro 2,90 728,98 21,14 Depreciações 175,76 7,30 Depreciação de benfeiorias 20,98 20,98 4,10 Depreciação de máquinas 99,45 99,45 2,30 Depreciação de equipamenos 55,33 55,33 Remuneração dos faores 630,04 25,50 Remuneração da erra 385,00 385,00 15,70 Remuneração do capial 188,18 188,18 7,60 Remuneração do cuseio 6,00 947,67 56,86 2,20 Cuso oal 2.451,52 100,00 Desembolso 1.645,72 67,13

6 6 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul Colheia 15,5 Manejo da área 17,9 Traos culurais 21,1 Planio 45,5 Figura 2. Disribuição percenual da esimaiva dos cusos de produção, por eapa do processo produivo da soja ransgênica, safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul. Os insumos êm fore impaco no cuso de produção, aingindo 50,4. Deses, o ferilizane com 18,9, a semene com 12,5 e os herbicidas com 3,8 são os principais componenes que proporcionam o percenual elevado dos cusos (Tabela 3). As operações agrícolas, que englobam a manuenção das máquinas e dos equipamenos, o combusível e a mão de obra, correspondem a 15,1 do cuso oal, sendo que a semeadura, os ranspores inerno e exerno e a colheia, junos, represenam 10,6. A remuneração dos faores de produção, aqui enendido como cuso de oporunidade, é esimada em 631,44 por hecare, represenando 24,4 do oal (Tabela 3). Ese valor corresponde à oporunidade que o produor, ao planejar sua aividade, poderia decidir por arrendar sua área de lavoura ou opar por uma alernaiva mais araene. Denre as eapas do processo produivo desaca-se o planio, que corresponde a 52,6 do cuso de produção. Esa operação em cuso maior, principalmene por causa da paricipação elevada da semene e do adubo. As demais eapas êm impacos menores. O manejo da área corresponde a 16,8, oalizando 435,71; os raos culurais (16) somam 414,97 e a colheia (14,6) oaliza 378,66 (Figura 3). Em relação à safra 2014/2015 (RICHETTI, 2014), o cuso oal em acréscimo de 13,6, sendo que, individualmene, a eapa que mais aumenou foi a da colheia com 29,2 e a de menor acréscimo foi a do planio, aingindo 6,4. As demais, manejo da área e raos culurais aumenaram em 23,4 e 17,2, respecivamene. Esses acréscimos são devidos aos aumenos dos preços de máquinas e implemenos agrícolas e dos insumos, principalmene os ferilizanes. Análise dos indicadores de eficiência econômica Ao se analisar o faor agregado da produção, percebese que o maior volume de recursos desembolsáveis, necessários à condução dos sisemas de produção esão concenrados na semeadura e nos raos culurais (Tabela 4).

7 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul 7 Tabela 3. Esimaiva do cuso de produção da culura da soja ransgênica RR2, por hecare, em Mao Grosso do Sul, safra 2015/2016. Componene do cuso Unidade Quanidade Preço uniário () Valor ( ha ) Paricipação () Insumos 1.305,95 50,40 Calcário dolomíico 102,75 51,38 Gesso ,50 4,10 Semene de soja 50,00 6,50 325,00 12,50 Traameno de semenes 0,12 313,400 37,61 Micronuriene 0,07 92,19 6,45 0,20 Inoculane ds 2,50 2,50 Ferilizane (manuenção) 0, ,00 490,00 18,90 Herbicida dessecane 1 3,00 11,33 33,99 Herbicida dessecane 2 58,64 3,52 Herbicida dessecane 3 17,65 26,48 Herbicida pós-emergene 1 3,00 11,33 33,99 Herbicida pós-emergene 2 58,64 3,52 Inseicida 1 0, ,25 Inseicida 2 0,40 85,95 34,38 Fungicida ,78 3,30 Fungicida 2 14,50 14,50 Adjuvane 1 17,10 0,70 Operações agrícolas 394,23 15,10 Disribuição de correivos 77,35 46,41 1,80 Semeadura 0,45 177,89 80,05 3,10 Transpore inerno 0,20 105,06 21,01 0,80 Aplicação de herbicidas 0,27 24,28 Aplicação de inseicidas 0,18 16,18 Aplicação de fungicidas 0,36 32,37 1,20 Colheia 227,85 113,93 4,40 Transpore exerno 50,00 1,20 60,00 2,30 Ouros cusos 91,01 3,50 Assisência écnica sc 1.700,17 34,00 Adminisração 1.700,17 34,00 Seguro 2,90 793,41 23,01 Depreciações 170,91 6,60 Depreciação de benfeiorias 20,98 20,98 0,80 Depreciação de máquinas 94,60 94,60 3,70 Depreciação de equipamenos 55,33 55,33 2,10 Remuneração dos faores 631,44 24,40 Remuneração da erra 385,00 385,00 14,90 Remuneração do capial 184,55 184,55 7,10 Remuneração do cuseio 6, ,43 61,89 2,40 Cuso oal 2.593,54 100,00 Desembolso 1.791,19 69,06

8 8 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul Traos culurais 16 Colheia 14,6 Manejo da área 16,8 Planio 52,6 Figura 3. Disribuição percenual da esimaiva dos cusos de produção, por eapa do processo produivo da soja ransgênica RR2, safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul. Considerando-se a produividade média esperada de ha, conforme os sisemas de produção praicados, o cuso oal médio (CTme) é de 49,51 por saca de 60, na soja convencional; de 49,03 na soja ransgênica RR1 e de 51,87 na soja ransgênica RR2 (Tabela 4). Esses valores indicam que os preços praicados no mercado, no momeno da comercialização da soja, não podem esar abaixo do cuso oal médio (CTme). Se porvenura esiverem abaixo, possivelmene o produor erá margem líquida negaiva. Como o mercado sinaliza que os preços esejam acima do CTme, o produor de soja auferirá ganhos econômicos com a culura, na safra 2015/2016. O pono de nivelameno, que indica a quanidade necessária para se cobrir os cusos de produção, é obido dividindo-se o cuso oal pelo preço de mercado (considerado 55,00 por saca de 60 ), sendo de 45,0 sc ha para a soja convencional, de 44,6 sc ha para a soja ransgênica RR1 e de 47,1 sc ha para a soja ransgênica RR2 (Tabela 4). Esses valores esão abaixo da produividade esimada de 50 sc ha para cada sisema de produção, sinalizando ganhos reais para o produor. Considerando-se o valor de venda da saca de 60 de soja em 55,00, a receia brua obida, por hecare, com a soja convencional, ransgênica RR1 e ransgênica RR2 é de 2.750,00. Com isso, a renda líquida dos sisemas esudados varia enre 274,95 e 156,46 (Tabela 5). Esse resulado indica que os sisemas esudados são viáveis economicamene, uma vez que a renda líquida é posiiva. A renda familiar, que é a soma da renda líquida mais a remuneração dos faores de produção (quando ese for de propriedade do produor) e a mão de obra familiar, na soja RR1, são superiores às da soja convencional e da soja RR2. As diferenças observadas são decorrenes do menor cuso da soja RR1 (Tabela 5). A axa de reorno para o empreendedor, que consise na relação renda líquida e cuso oal, ambém é superior para a soja RR1 (12,18), seguida de 11,11 obida com a soja convencional e 6,03 com a soja RR2. Isso significa que para cada gaso para com a soja RR1 gera-se o equivalene a 0,12 de renda líquida, enquano com a soja convencional obém-se 0,11 e com a soja RR2, (Tabela 5). A eficiência (relação benefício/cuso) é obida pela divisão das receias e o valor aual dos cusos (GUIDUCCI e al., 2012). Assim, a análise mosra que o índice de eficiência varia enre 1,06 e 1,12, indicando que os sisemas de produção de soja para a safra de 2015/2016 são eficienes (Tabela 5). Saliena-se que essa relação é alerada de acordo com as fluuações dos preços dos insumos e do preço de mercado do produo.

9 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul 9 Tabela 4. Faor agregado das esimaivas dos cusos de produção da culura da soja convencional, ransgênica RR1 e ransgênica RR2, por hecare, em Mao Grosso do Sul, safra 2015/2016. Faor agregado da produção Cuso ( ha ) Sisema de produção Soja convencional Soja RR 1 Soja RR 2 CTme ( sc ) PN (sc ha ) (1) (2) Cuso ( ha ) CTme ( sc ) PN (sc ha ) Cuso ( ha ) CTme ( sc ) PN (sc ha ) (1) Manejo da área 283,42 5,67 5,2 283,47 5,67 5,2 283,47 Semeadura 747,62 14,95 13,6 759,62 15,19 13,8 962,62 Traos culurais 378,72 7,57 6,9 345,08 6,90 6,3 280,16 Colheia 173,93 3,48 3,2 173,93 3,48 3,2 173,93 Ouros cusos 84,77 1,70 1,5 83,62 1,67 1,5 91,01 Depreciação 630,83 12,62 11,5 630,04 12,60 11,5 631,44 Remuneração dos faores 175,76 3,52 3,2 175,76 3,52 3,2 170,91 Cuso oal 2.475,05 49,51 45, ,52 49,03 44, ,54 Cme = Cuso oal médio. (2) Pono de nivelameno. 5,67 19,25 5,60 3,48 1,82 12,63 3,42 51,87 5,2 17,5 5,1 3,2 1,7 11,5 3,1 47,1 Tabela 5. Indicadores de eficiência econômica da culura da soja, safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul. Indicador econômico Unidade Soja convencional Soja RR1 Soja RR2 Produividade ha 3.000, , ,00 Cuso oal ha 2.475, , ,54 Receia brua ha 2.750, , ,00 Renda líquida ha 274,95 298,48 156,46 Renda da família ha 905,78 928,52 782,96 Taxa de reorno 11,11 12,18 6,03 Eficiência 1,11 1,12 1,06

10 10 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul Análise da sensibilidade A análise de sensibilidade é uma informação relevane para omar decisões e permie idenificar os limies em que o preço do produo pode cair ou as quanidades produzidas podem ser reduzidas, aé que a exploração comece a apresenar renda líquida negaiva. Variações nos preços do produo Considerou-se o preço da soja de 55,00 por saca de 60, como base desa análise. A parir do preço base, consideraram-se rês condições de maior favorabilidade, sendo as alerações de 10, 20 e 30 a mais, e rês de menor favorabilidade de 10, 20 e 30 a menos, no preço da soja (Tabela 6). Os resulados aponam que na soja convencional e na soja RR2 a renda líquida é negaiva na siuação de menor favorabilidade, ou seja, quando o preço ainge redução de 10 a 30, e posiiva na siuação neura e de maior favorabilidade. Na soja RR1, a renda líquida é negaiva quando o preço de mercado em redução de 20 a 30 e posiiva nas demais alerações do preço. A axa de reorno do empreendimeno (TRE) é negaiva na soja convencional e na soja RR2 na siuação de menor favorabilidade, e posiiva nas demais condições. Na soja RR1, a renda líquida é negaiva quando o preço é reduzido em 20 a 30. Nas demais condições de favorabilidade, a TRE é posiiva (Tabela 6). O esudo apona que a eficiência da soja RR1 é superior à da soja convencional e da soja RR2 em odas as condições da favorabilidade (Tabela 6). O pono de nivelameno indica que quano menor o preço de mercado, maior será a necessidade de se ober produividades para auferir lucros na safra 2015/2016. Na soja convencional esse pono varia enre 34,6 sc ha, quando o aumeno do preço é de 30, aé a 64,3 sc ha, quando o preço é reduzido em 30. Na soja RR1, esses valores variam de 34,3 sc ha a 63,7 sc ha, e na soja RR2 de 36,3 sc ha a 67,4 sc ha (Tabela 6). Tabela 6. Análise econômica com base nas variações de preços da soja para a safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul. Indicador econômico Siuação de menor favorabilidade Siuação neura Preço ( sc ha ) Soja convencional Siuação de maior favorabilidade 38,50 44,00 49,50 55, ,00 7 Renda líquida ( ha - 1 ) -550,04-275,04-0,04 274,96 549,96 824, ,96 Taxa de reorno () -22,22 1,11 0,00 11,11 22,22 33,33 44,44 Eficiência 0,78 0,89 1,11 1,22 1,33 1,44 Pono de nivelameno (sc ha ) 64,3 56,3 50,0 45,0 40,9 37,5 34,6 Soja RR1 Renda líquida ( ha ) -526,51-251,51 23,49 298,49 573,49 848, ,49 Taxa de reorno () -21,48 0,26 0,96 12,18 23,39 34,61 45,83 Eficiência 0,79 1,01 1,12 1,23 1,35 1,46 Pono de nivelameno (sc ha ) 63,7 55,7 49,5 44,6 40,5 37,1 34,3 Soja RR2 Renda líquida ( ha ) -668,53-393,53 18,53 156,47 431,47 706,47 981,47 Taxa de reorno () -25,78 5,17-4,57 6,03 16,64 27,24 37,84 Eficiência 0,74 0,85 0,95 1,06 1,17 1,27 1,38 Pono de nivelameno (sc ha ) 67,4 58,9 52,4 47,1 42,9 39,3 36,3

11 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul 11 Variações nas quanidades produzidas Analisaram-se, ambém, as variações nas quanidades produzidas pelos sisemas de produção. As produividades oscilariam 10, 20 e 30 para mais e 10, 20 e 30 para menos, que a esperada de 50 sc ha. Assim, a renda líquida ficaria enre -550,04 a 1.099,96 para os produores de soja convencional, de -526,51 a 1.123,49 na soja RR1 e enre -668,53 e 981,47 para a soja RR2 (Tabela 7). A axa de reorno do empreendimeno (TRE) com a soja convencional e RR2 é desfavorável ao produor quando as quanidades produzidas são reduzidas de 10 a 30. Nas demais condições é favorável. Na soja RR1, a TRE é negaiva quando as quanidades são reduzidas em 20 a 30 e posiiva nas demais condições (Tabela 7). A eficiência na soja RR1 é levemene superior à da soja convencional e da soja RR2 em odas as variações das quanidades produzidas (Tabela 7). Em odas as condições de favorabilidade, a quanidade necessária para cobrir os cusos de produção é de 45,0 sc ha com soja convencional, de 44,6 sc ha na soja RR1 e de 47,1 sc ha com a soja RR2 (Tabela 7). Tabela 7. Análise econômica com base nas variações das quanidades produzidas de soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul. Indicador econômico Renda líquida ( ha ) Taxa de reorno () Eficiência Pono de nivelameno (sc ha ) Siuação de menor favorabilidade Siuação neura Produividade (sc ha ) Soja convencional Soja RR1 Siuação de maior favorabilidade ,04-22,22 0,78-275,04 1,11 0,89-0,04 0,00 274,96 11,11 1,11 549,96 22,22 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 1,22 824,96 33,33 1, ,96 44,44 1,44 Renda líquida ( ha ) -526,51-251,51 23,49 298,49 573,49 848, ,49 Taxa de reorno () -21,48 0,26 0,96 12,18 23,39 34,61 45,83 Eficiência 0,79 1,01 1,12 1,23 1,35 1,46 Pono de nivelameno (sc ha ) Soja RR2 Renda líquida ( ha ) Taxa de reorno () Eficiência Pono de nivelameno (sc ha ) -668,53-25,78 0,74-393,53 5,17 0,85 18,53-4,57 0,95 156,47 6,03 1,06 431,47 16,64 1,17 706,47 27,24 1,27 981,47 37,84 1,38 Evolução nos cusos de produção Foram avaliados a evolução do desembolso e do cuso oal da culura da soja ransgênica RR1, o comporameno dos preços do grão, o cuso oal médio e o pono de nivelameno nas safras 2011/2012 a 2015/2016, em valores nominais. No período analisado houve aumeno do cuso na ordem de 81, com crescimeno médio anual de 16,4. Esses aumenos podem ser explicados pelas variações dos preços de mercado dos insumos, noadamene dos ferilizanes, da semene e dos inseicidas e das máquinas agrícolas (Figura 4).

12 12 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul Desembolso Cuso oal / / / / /2016 Figura 4. Evolução do desembolso e do cuso oal da culura da soja RR1 nas s a f r a s / a 2015/2016, em Mao Grosso do Sul. Fone: Richei (2011, 2012, 2013, 2014). Evolução do preço, do cuso oal médio e do pono de nivelameno A Figura 5 apresena o cuso oal médio (Cme), o pono de nivelameno (PN) e o preço médio anual, em valores nominais, recebidos pelos produores, pela saca de 60 de soja, em cada safra. O preço médio recebido pelos produores, nas cinco safras analisadas, foi de 57,35 por saca de 60. O maior preço médio de 67,74, por saca de soja, foi alcançado na safra 2012/2013, enquano o menor preço, de 45,22, foi obido na safra 2011/2012 (Figura 5). O cuso oal médio (Cme), obido pela divisão do cuso oal pela quanidade produzida, por saca de 60, variou enre 27,16 e 49,03, ficando, em média, 38,62. O menor CTme ocorreu na safra 2011/2012 e o maior em 2015/2016 (Figura 5). O pono de nivelameno, ambém chamado de produção de coberura, variou enre 37,7 sc ha e 44,6 sc ha, ficando em média 42,3 sc ha, sendo o menor obido na safra 2012/2013 e o maior na safra 2013/ / / / / /2016 Figura 5. Evolução do preço da soja recebido pelos produores, do cuso oal médio e do pono de nivelameno, no período de 2011/2012 a 2015/2016, em Mao Grosso do Sul. Fone: Richei (2011, 2012, 2013, 2014).

13 Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2015/2016, em Mao Grosso do Sul 13 Considerações finais Na safra 2015/2016, o cuso de produção da soja convencional é maior que o da soja RR1 e menor que o da soja RR2. Em relação à safra 2014/2015, o cuso de produção da safra 2015/2016 verificado mosra aumeno de 14,4 para a soja convencional, de 14 para a soja RR1 e de 13,6 para a soja RR2, o que leva o produor a desembolsar mais dinheiro para conduzir a aividade. Em ermos de eficiência, a soja RR1 em ligeira vanagem sobre a soja convencional e a soja RR2, na maioria das condições de favorabilidade, ano nas variações de preços quano de quanidades produzidas. Referências GUIDUCCI, R. do C. N.; AVES, E. R. de A.; IMA FIHO, J. R.; MOTA, M. M. Aspecos meodológicos da análise de viabilidade econômica de sisemas de produção. In: GUIDUCCI, R. do C. N.; IMA FIHO, J. R.; MOTA, M. M. (Ed.). Viabilidade econômica de sisemas de produção agropecuários: meodologia e esudos de caso. Brasília, DF: Embrapa, p RICHETTI, A. Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2011/2012, em Mao Grosso do Sul. Dourados: Embrapa Agropecuária Oese, p. (Embrapa Agropecuária Oese. Comunicado écnico, 168). Disponível em: <hp://ainfo.cnpia.embrapa.br/digial/bisream/iem/ 42298/1/COT pdf>. Acesso em: 29 jun RICHETTI, A. Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2012/2013, em Mao Grosso do Sul. Dourados: Embrapa Agropecuária Oese, p. (Embrapa Agropecuária Oese. Comunicado écnico, 177). Disponível em: <hp://ainfo.cnpia.embrapa.br/digial/bisream/iem/ 63232/1/COT finaslpdf.pdf>. Acesso em: 29 jun RICHETTI, A. Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2013/2014, em Mao Grosso do Sul. Dourados: Embrapa Agropecuária Oese, p. (Embrapa Agropecuária Oese. Comunicado écnico, 187). Disponível em: <hp://ainfo.cnpia.embrapa.br/consula/busca>. Acesso em: 29 jun RICHETTI, A. Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2014/2015, em Mao Grosso do Sul. Dourados: Embrapa Agropecuária Oese, p. (Embrapa Agropecuária Oese. Comunicado écnico, 194). Disponível em: <hp://ainfo.cnpia.embrapa.br/consula/busca>. Acesso em: 29 jun Comunicado Técnico, 202 Embrapa Agropecuária Oese Endereço: BR 163, km 253,6 - Caixa Posal Dourados, MS Fone: (67) Fax: (67) ª edição (2015): on-line Comiê de Publicações Expediene Presidene: Harley Nonao de Oliveira Secreária-Execuiva: Silvia Mara Belloni Membros: Auro Akio Osubo, Clarice Zanoni Fones, Danilon uiz Flumignan, Fernando Mendes amas, Germani Concenço, Ivo de Sá Moa, Marciana Reore e Michely Tomazi Membros suplenes: Auguso César Pereira Goular e Crébio José Ávila Supervisão ediorial: Eliee do Nascimeno Ferreira Revisão de exo: Eliee do Nascimeno Ferreira Edioração elerônica: Eliee do Nascimeno Ferreira Normalização bibliográfica: Eli de ourdes Vasconcelos. CGPE 12109

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