A Economia Não Registada em Portugal

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1 A Economia Não Regisada em Porugal por Nuno Miguel Vilarinho Gonçalves Tese de Mesrado em Economia Orienada por: Professor Douor Óscar Afonso 2010

2 Dedicado aos meus pais e à Deolinda.

3 Agradecimenos Quero aqui expressar os meus agradecimenos a odas as pessoas que direca ou indirecamene ornaram possível a realização dese rabalho, salienando o meu reconhecimeno relaivamene a algumas dessas pessoas, pela imporância dos seus conribuos. Em primeiro lugar gosaria de deixar aqui um agradecimeno especial ao meu orienador Professor Douor Óscar Afonso, não só pelos comenários e sugesões valiosas mas ambém por oda a amizade e pelo acompanhameno e disponibilidade ao longo de odo ese rabalho. Gosaria ambém de agradecer ao Observaório de Economia e Gesão de Fraude, em paricular ao seu presidene Professor Douor Carlos Pimena, pela oporunidade que me foi concedida de ingressar no Observaório em 2009 e pela oporunidade de desenvolvimeno e publicação de um working paper na área emáica dese rabalho. Agradeço igualmene a odos os professores do Mesrado em Economia da FEP, em especial à Professora Douora Ana Paula Africano e ao Professor Douor Paulo Vasconcelos, pelo ambiene esimulane proporcionado e por udo que me ensinaram. Não poderia deixar de expressar o meu agradecimeno à minha família e em especial aos meus pais, Tomás e Leonor, por esarem sempre presenes e pelo apoio e incenivo presado em odos os meus projecos. Gosaria ainda de deixar um agradecimeno muio especial à Deolinda por er sido a maior força amiga e encorajadora em odos os momenos, por odo o afeco, compreensão, dedicação e apoio presado nas horas mais difíceis. Por fim desejo expressar a minha graidão a odos aqueles, que embora não expliciamene ciados, conribuíram com incenivos vários para que ese rabalho chegasse ao fim. i

4 Resumo Ese rabalho visa conribuir para um melhor conhecimeno da Economia Não Regisada (ENR) em Porugal e dos seus efeios na economia oficial. Com base em modelos MIMIC (Muliple Indicaors Muliple Causes), calcula-se a respeciva evolução em ermos agregados no período e procede-se à desagregação por secores de acividade no período 1998Q1-2009Q1. Tendo em cona, por um lado, a influência da carga fiscal, da carga de regulação e da evolução do mercado de rabalho e, por ouro lado, o seu impaco em indicadores moneários, do mercado de rabalho e da produção, esima-se que o peso da ENR no Produo Inerno Bruo (PIB) oficial, em Porugal, enha evoluído desde os 9.3%, em 1970, aé 24.2%, em Por secores de acividade, os resulados evidenciam que a ENR como percenagem do PIB oficial na agriculura e serviços aumena no período , enquano na indúsria diminui. Em paricular, a ENR como percenagem do PIB regisa no 1º rimesre de 2009 o valor de 0.6% no secor agrícola, 5.5% na indúsria e 16.6% nos serviços. Adicionalmene os resulados agregados da ENR foram usados para esimar o impaco da ENR no PIB oficial. Foi enconrada a evidência de que em Porugal o crescimeno da ENR ende a influenciar posiivamene o crescimeno da economia oficial. Esima-se que quando a ENR per capia aumena 10% o PIB per capia aumena, em média, 3.3%. Palavras-chave: Economia Não Regisada; carga fiscal; regulação; modelo MIMIC; crescimeno económico; Porugal. ii

5 Absrac This sudy aims o conribue o a beer undersanding of he Non-Observed Economy (ENR) in Porugal and is effecs on official economy. Based on MIMIC models (Muliple Indicaors Muliple Causes), i is esimaed he pah of he aggregaed ENR in he period and a disaggregaion by secors of economic aciviy is made using he period 1998Q1-2009Q1. On he one hand, given he influence of he ax burden, he burden of regulaion and he evoluion of he labor marke, and on he oher hand is impac on moneary, labour-marke and producion indicaors, i is esimaed ha he weigh of ENR on official Gross Domesic Produc (GDP) in Porugal has grown from 9.3%, in 1970, o 24.2%, in Disaggregaing he ENR by economic secors, he resuls show an upward rend in agriculure and services and a downward rend in indusry, in he period In paricular, i is observed ha he ENR as a percenage of official GDP in he 1 s quarer of 2009 was 0.6% in agriculure, 5.5% in indusry and 16.6% in services. Addiionally he esimaed values of he aggregaed ENR are applied in he sudy o find he effecs of he ENR on official economy. The findings sugges ha here is a posiive relaionship beween he growh of ENR in Porugal and he growh of he official economy. If he ENR per capia increases by 10%, he GDP per capia increases, in average, by 3.3%. Keywords: Non-Observed Economy; ax burden; regulaion; MIMIC model; economic growh; Porugal. iii

6 Índice 1. Inrodução Definição de Economia Não Regisada Meodologias de esimação o modelo MIMIC Causas e indicadores da ENR A Economia Não Regisada em Porugal Dados uilizados e esimações do modelo MIMIC ENR em Porugal em ermos agregados ENR em Porugal desagregada por secores ENR Consequências e impaco no crescimeno económico Consequências da exisência de ENR ENR e crescimeno económico em Porugal Conclusão Apêndice I Méodos esaísicos e economéricos de esimação da ENR I.1. Méodos moneários I.2. Méodos de indicador global I.3. Méodos de variável laene Referências bibliográficas Anexo A: Fones dos dados Anexo B: Análise de esacionaridade Anexo C: Análise de coinegração Anexo D: ENR como % do PIB oficial em ermos agregados Anexo E: Valores rimesrais para a ENR por secores Anexo F: Tese de Chow iv

7 Índice de Tabelas Tabela 1: Modelos MIMIC esimados para dados agregados de Porugal Tabela 2: ENR em Porugal no ano de Tabela 3: ENR (como % do PIB oficial) na economia Poruguesa, Tabela 4: Análise comparaiva enre o nível da ENR e do PIB oficial Tabela 5: Modelos MIMIC esimados para dados secoriais em Porugal Tabela 6: Crescimeno da ENRpc vs PIBpc em Porugal, Tabela 7: Crescimeno da ENRpc vs PIBpc em Porugal, e Tabela A.1: Dados uilizados no esudo da ENR em ermos agregados, Tabela A.2: Dados uilizados no esudo secorial da ENR em Porugal, 1º Trimesre º Trimesre Tabela A.3: Dados uilizados no esudo dos efeios da ENR no PIB oficial, Tabela B.1: Análise de esacionaridade às variáveis do modelo agregado Tabela B.2: Análise de esacionaridade às variáveis do modelo secorial AGR Tabela B.3: Análise de esacionaridade às variáveis do modelo secorial IND Tabela B.4: Análise de esacionaridade às variáveis do modelo secorial SERV Tabela C.1: Análise de coinegração às variáveis do modelo agregado Tabela C.2: Análise de coinegração às variáveis do modelo secorial Tabela D.1: ENR (% do PIB oficial) na economia poruguesa, Tabela D.2: Sínese da ENR na economia poruguesa, Tabela E.1: ENR secorial (% do PIB oficial) na economia poruguesa, Tabela F.1: Tese de Chow para o ano de v

8 Índice de Figuras Figura 1: Modelo MIMIC ENR como variável não observada...7 Figura 2: Modelo MIMIC Índice de Gráficos Gráfico 1: Modelos MIMIC esimados 6-1-3, 5-1-3a e 4-1-3a Gráfico 2: ENR em Porugal como percenagem do PIB oficial Gráfico 3: Crescimeno da ENR vs crescimeno do PIB, Gráfico 4: ENR no secor agrícola, como % do PIB oficial Gráfico 5: ENR no secor da indúsria, como % do PIB oficial Gráfico 6: ENR no secor dos serviços, como % do PIB oficial vi

9 1. Inrodução Em odos os países do mundo exise uma pare da economia, chamemos-lhe Economia Não Regisada (ENR), cuja acividade não é reflecida na conabilidade nacional, sendo o seu amanho, causas e consequências variáveis de país para país. Ese fenómeno em sido raado por diversos rabalhos (e.g., Tanzi, 1982a,b e 1999; Frey e Weck- Hanneman, 1984; Aigner e al., 1988; Feige, 1994; Schneider, 2000 e 2005; Giles e Tedds, 2002; Dell Anno e Schneider, 2003; Bajada e Schneider, 2005; e Torgler e al., 2010). Alguns deses esudos incidem mais sobre a medida, ouros sobre as causas e ouros ainda sobre as consequências. Apesar da exisência subsancial de lieraura sobre ENR o ema coninua envolvido em conrovérsia, uma vez que não há consenso quano à definição, procedimenos de esimação e quano à uilidade do esudo da ENR para análise económica e políica económica. No enano, a maioria dos esudos ende a concluir que a ENR é um fenómeno em crescimeno na maior pare dos países do mundo. Considerando causas e consequências específicas, Schneider e Buehn (2007), por exemplo, esimaram que em 2004/2005 o amanho médio da ENR como percenagem do Produo Inerno Bruo (PIB) oficial foi de 15.5% em 25 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimeno Económico (OCDE), 36.7% em 19 países da Ásia Cenral e de Lese e 35.5% em 76 países em desenvolvimeno. Ese fenómeno em sido alvo de uma crescene aenção por pare da lieraura económica, sobreudo devido à sua relevância para definição de políicas macroeconómicas. Tal como Adam e Ginsburgh (1985) salienam, as decisões de políica económica são geralmene baseadas em indicadores oficiais que excluem o secor não observado da economia. A sua eficiência pode ser quesionada porque: (i) esaísicas enviesadas não permiem o conhecimeno da verdadeira performance económica; (ii) informação incomplea resula em decisões de políica económica inadequadas, que por sua vez (iii) resulam em efeios económicos indesejados. Os esudos sobre a ENR em Porugal e as esimaivas do seu amanho são escassos. A ese propósio pode-se referenciar os vários esudos que abordam um vaso leque de países, al como Schneider e Ense (2000), Schneider (2005) e Schneider e Buehn (2007); e o esudo de Dell Anno (2007) dedicado somene a Porugal. Com ese rabalho preende-se, por um lado, esimar o amanho e rajecória da ENR em Porugal 1

10 no período e, por ouro lado, compreender as suas principais caracerísicas e implicações na economia oficial e qual a sua evolução por secores de acividade. Para al será empregue o méodo de variável laene. Especificando um pouco mais, pode dizer-se que, ano para o esudo agregado como para o desagregado por secores, será proposo um modelo MIMIC (Muliple Indicaors Muliple Causes) que aende ao úlimo avanço da lieraura no que diz respeio à medida da ENR, ao raameno dos dados e à esraégia de benchmarking requerida neses casos. Para o efeio o esudo organiza-se do seguine modo: na secção 2 é definido o conceio de ENR. Na secção 3 são abordados os méodos exisenes para a medição da ENR, enfaizando o modelo MIMIC. A secção 4 explora as principais causas e indicadores da ENR na economia oficial. Na secção 5 procede-se ao desenvolvimeno do modelo empírico e, endo em cona os conceios eóricos inroduzidos e écnicas economéricas específicas, à medição do peso da ENR em Porugal e da sua desagregação por secores de acividade. Na secção 6 são abordadas as consequências da exisência da ENR na economia oficial e ena-se quanificar o impaco da ENR no crescimeno económico Poruguês. A secção 7 finaliza o rabalho com a apresenação das principais conclusões. 2

11 2. Definição de Economia Não Regisada Um passo difícil mas imporane para o esudo da ENR é o de avançar com uma definição formal. Traa-se de uma arefa difícil, mas crucial seja: (i) devido à complexidade do fenómeno; (ii) porque se raa de uma realidade em consane desenvolvimeno de acordo com o princípio da água correne adapa-se, em paricular, a alerações nos imposos, a sanções das auoridades fiscais e às aiudes morais em geral (e.g., Mogensen e al., 1995); (iii) porque incorpora diversas acividades económicas segundo o relaório da OCDE, de 2002, iniulado Measuring he Non-Observed Economy, inclui a produção ilegal, produção não declarada (ocula ou suberrânea), produção informal, produção para uso próprio (auoconsumo) e produção subcobera por deficiências da esaísica. Ese rabalho da OCDE baseou-se, claramene, no Sysem of Naional Accouns (SNA93) e no European Sysem of Naional Accouns (ESA95), já que, segundo o SNA93 e o ESA95, o uso dos ermos ENR, ilegal, suberrânea, informal, auoconsumo e subcobera não é uma mera quesão de nomenclaura. Tal resula claro explorando um pouco cada uma das componenes que a OCDE considera abrangidas pela ENR. Com efeio, a produção ilegal é caracerizada por bens e serviços cuja produção, venda e disribuição são proibidos por lei (como é o caso das drogas ilegais) ou que são legais mas proibidos quano à produção e posse a indivíduos não auorizados (por exemplo, é ilegal a práica de medicina sem licença). Por sua vez, a produção suberrânea, ocula ou subdeclarada, é caracerizada pela produção de bens ou serviços legais, deliberadamene não declarada (de forma oal ou parcial) de modo a eviar o pagameno de axas ou imposos, o cumprimeno de normas legais (como, por exemplo, o pagameno de salários mínimos, ou o cumprimeno de limie de horas de rabalho, regras de segurança e saúde no rabalho) e o cumprimeno de procedimenos adminisraivos como é o caso de quesionários esaísicos. A produção informal ou do secor informal é caracerizada pela produção de bens e serviços legais, por unidades que operam com pouca organização e em pequena escala, sem (ou pouca) divisão enre os facores de produção capial e rabalho, cujo principal objecivo é o de gerar rendimenos e emprego para os indivíduos envolvidos. Nese caso, não há inenção deliberada de fuga a imposos ou conribuições, nem de infringir regras laborais. Em paricular, incluem-se nesa rubrica acividades não 3

12 regisadas conduzidas por aresãos, camponeses, rabalhadores domésicos e pequenos comercianes. A produção para uso próprio ou auoconsumo é caracerizada pela produção de bens e serviços com o objecivo de serem consumidos pelo produor. Finalmene, a produção não considerada devido a falhas esaísicas (subcobera) é caracerizada pelas acividades produivas que deveriam ser idas em cona na conabilidade nacional, mas que não o são devido a deficiências esaísicas. Ese faco deve-se sobreudo à não coberura oal das empresas da economia, à fala de envio de informação por pare das empresas e à informação errada exisene sobre as empresas. Como oda a produção deveria ser considerada nas esimaivas do PIB, para efeio de medida, a disinção enre legal e ilegal, declarada e subdeclarada, ou ainda enre formal e informal não deveria ser muio imporane. No enano, enre países, ou num país ao longo do empo, a disinção orna-se relevane pois em impaco nas esimaivas e pode causar inconsisências em ermos de análise. Assim, a definição mais abrangene de ENR, no senido em que é capaz de abarcar odas as rubricas enfaizadas pela OCDE (ou por Schneider e Ense, 2000), passa por considerar que engloba odas as ransacções económicas que conribuem para o PIB, mas que, por diversas razões, não são idas em cona. No enano, os esudos realizados consideram geralmene como ENR apenas uma ou algumas das componenes e, porano, acabam por subesimar significaivamene o objeco de esudo. Efecivamene, parece poder dizer-se que a definição considerada nos diferenes esudos exisenes sobre o assuno ende a depender do propósio do esudo. Parece mesmo poder dizer-se que as acividades da ENR paricularmene enfaizadas pelos diversos esudos são as relacionadas com a produção suberrânea. Só para ciar um exemplo, é essa a definição considerada por Smih, num esudo de 1994, iniulado Assessing he Size of he Underground Economy: The Saisics Canada Perspecive. Em suma, embora a ENR englobe diversas componenes, geralmene e no melhor dos cenários ceramene devido à complexidade e ao dinamismo do assuno, apenas pare da ENR ende a ser avaliada. 4

13 3. Meodologias de esimação o modelo MIMIC A ENR é um fenómeno complexo que não é observado e como al de difícil medição. Tenaivas de esimação direca do amanho da ENR são feias aravés de inquérios esaísicos às famílias e aos indivíduos, audiorias à conabilidade de empresas, confrono enre inquérios às receias e despesas das famílias, análise das declarações de rendimenos e sinais exeriores de riqueza. Porém, a precisão dos resulados depende da forma como o quesionário ou invesigação é feia e da cooperação e boa vonade dos inquiridos, cujo comporameno poderá ser o de não confessar e ocular a sua paricipação em práicas ilegais ou fraudulenas. Por conseguine, ese méodo ende a ser impreciso. Como medir enão o invisível? Pela OCDE (2002) é feia a disinção enre rês grupos de méodos esaísicos e economéricos: (i) os méodos moneários; (ii) os méodos de indicador global; e (iii) o méodo de variável laene. Cada meodologia em nauralmene ponos fores e fracos específicos. No Apêndice I são descrios sucinamene eses méodos e uma descrição mais dealhada é providenciada, por exemplo, por Schneider e Ense (2000) ou pela OCDE (2002). Nese rabalho é usado o méodo de variável laene para esudar a ENR em Porugal, em ermos agregados e em ermos secoriais. Apesar de ese méodo apresenar algumas limiações na esimação do amanho da ENR, é o único que em em consideração: (i) múliplas causas que levam à exisência e crescimeno da ENR; (ii) múliplos indicadores da ENR ao longo do empo. Ese méodo é usualmene denominado por modelo MIMIC. O modelo MIMIC foi inicialmene proposo por, enre ouros, Zellner (1970) e Hauser e Goldberg (1971), e recebeu essa designação por Jöreskog e Goldberger (1975). Nesses esudos, conudo, a aplicação da meodologia não era no âmbio da medida da ENR. Frey e Weck (1983) e Frey e Weck-Hanneman (1984) foram pioneiros na uilização dese modelo para esimar o amanho da ENR, endo o seu esudo sido orienado para países da OCDE. Ese é um modelo economérico esruural que raa o amanho da ENR como uma variável laene não observada. O modelo MIMIC é membro da família de modelos LISREL (Linear Inerdependen Srucural Relaionships) e é dividido em duas pares, uma de equações de medição e oura de equações esruurais. A pare equações de medição relaciona as 5

14 variáveis não observadas com os indicadores (que são observáveis). Na componene equações esruurais especificam-se as relações enre as variáveis não observáveis e as suas causas. No caso presene há apenas uma variável não observada, o amanho da ENR, S, que se supõe ser influenciada por um conjuno de causas exógenas, C 1, C 2,, C n, sujeia a uma perurbação μ, S 2 β1 C1 β2c... βncn μ (3.1) É assumido ambém ouro conjuno de variáveis como indicadores do amanho da ENR, I 1, I 2,, I m. Esas variáveis capam os efeios da ENR em variáveis que podem ser úeis na previsão do seu amanho e crescimeno no fuuro. A variável não observada ao deerminar ese conjuno de indicadores endógenos esá sujeia a perurbações aleaórias/erros de medição, ε 1, ε 2,, ε m, I I I 1 λ1s ε1 (3.2a) 2 λ2s ε2 m (3.2b) λ S ε (3.2c) m Considera-se que ano a perurbação esruural μ como os erros de medição ε são normalmene disribuídos e muuamene independenes; admie-se ainda que odas as variáveis possuem um valor esperado zero. A ineracção num deerminado período de empo enre as causas C i (i = 1, 2,, n), o amanho da ENR, S, e os seus indicadores I j (j = 1, 2,, m) é demonsrado na Figura 1. Considerando: C = (C 1, C 2,, C n ), causas exógenas observáveis; β = (β 1, β 2,, β n ), parâmeros do modelo esruural; I = (I 1, I 2,, I m ), indicadores endógenos observáveis; λ = (λ 1, λ 2,, λ m ), parâmeros do modelo de medição; ε = (ε 1, ε 2,, ε m ), erros de medição; θ = (θ 1, θ 2,, θ m ), desvios padrão dos ε, pode reescrever-se as equações (3.1) e (3.2) como, S β C μ (3.3) I λ S ε (3.4) m 6

15 em que é assumido E(με ) = 0 e definido E(μ 2 ) = σ 2 e E(εε ) = Θ 2, com Θ a represenar a mariz diagonal mxm, com θ, vecor dos desvios padrão dos erros de medição ε, disposo na sua diagonal. Figura 1: Modelo MIMIC ENR como variável não observada Causas Indicadores C 1 I 1 C 2 I 2 Tamanho da ENR (S ) C n I m μ ε observadas, O modelo pode ser resolvido na forma reduzida, como função das variáveis β C μ ε C v I λ (3.5) em que a mariz coeficiene do modelo na forma reduzida é dada por: e o vecor perurbação por: sendo a sua mariz covariância definida como: Ω Π βλ (3.6) v (3.7) 2 2 E(vv ) σ ββ Θ (3.8) O pressuposo de que o ermo perurbação μ e os erros de medição ε são independenes é crucial para assegurar a qualidade dos resulados (e.g., Dell Anno, 2003). 7

16 4. Causas e indicadores da ENR Exise uma vasa lieraura sobre as possíveis causas e indicadores da ENR. Para uma visão mais abrangene sobre as causas e consequências da ENR os rabalhos de Schneider e Ense (2000) e Schneider (2005) são referências seminais. As variáveis usadas nese rabalho como causas e indicadores da ENR foram pois seleccionadas endo em cona a lieraura exisene e os dados disponíveis para Porugal. Apenas exise ENR se alguma enidade ena medir, regular ou cobrar imposos nas acividades da economia. Mediane o conexo económico e, em cera medida, a culura de um país, a ENR surge e, como já foi dio, adapa-se às resrições imposas pelo sisema. De forma a idenificar mais eficazmene as causas da ENR, deve quesionar-se a moivação dos agenes económicos e, para al, devem ser idenificados os cusos e benefícios da passagem da economia oficial para a ENR. Podem disinguirse quaro ipos de causas: (i) Carga fiscal o aumeno da carga fiscal e das conribuições para a segurança social é aponado pela maioria dos esudos sobre ENR como uma das principais causas (e.g., Frey e Weck-Hanneman, 1984; Loayza, 1996; Johnson e al., 1998; Giles, 1999; Tanzi, 1999; Schneider, 2000 e 2005; e Dell Anno, 2003). Tal como é explicado por Schneider e Ense (2000), os imposos afecam o empo que os indivíduos de uma dada economia esão disposos a rabalhar e esimulam a ofera de rabalho na ENR. Assim, quano maior a diferença enre o cuso oal do rabalho na economia oficial e os rendimenos do rabalho após imposos, maior será o incenivo em ingressar na ENR, raduzindo a diferença, genericamene, a carga de imposos e desconos para a segurança social. Para represenar esa causa são frequenemene usadas rês variáveis: (i.1) o peso da soma dos imposos direcos e das conribuições para a segurança social no PIB (TB); (i.2) o peso dos imposos indirecos no PIB (IT); (i.3) e o peso dos subsídios e presações sociais no PIB (BEN). É assumido como hipóese que um aumeno da carga fiscal (TB e IT) inceniva os agenes a enveredarem pela ENR; por isso é de esperar um sinal posiivo nos coeficienes associados a esas variáveis. No que diz respeio a BEN, um aumeno nesa variável promove o aumeno do cuso em esar irregular, uma vez que em acesso aos 8

17 subsídios e às ransferências sociais quem esá regular na economia; será assim de esperar um sinal negaivo para o coeficiene associado a esa variável. (ii) Carga de regulação 1 como refere Tanzi (1982a), a inensidade de regulação, quando acrescida, leva a que os indivíduos opem mais facilmene pela ENR. O peso do Esado na economia oferece uma aproximação à carga de regulação exisene num país. Para represenar a carga de regulação é usada a variável GOVEXP, medida pelo peso do consumo real do Esado no PIB. Quano maior a carga de regulação na economia maior o incenivo de opar pela ENR. Porém, sendo o Esado fornecido apenas por acividades legais, considera-se que um Esado com um consumo muio elevado no PIB leva os agenes económicos a decidirem maner a acividade na economia oficial para beneficiar de negócios com o Esado; assim, a influência do consumo do Esado no PIB na ENR é ambígua, não sendo verdadeiramene possível especular sobre o seu sinal. (iii) Evolução do mercado de rabalho esa causa é dividida em duas variáveis: (iii.1) Trabalho por cona própria (SEMP) como fundamenado, por exemplo, por Dell Anno (2007), os rendimenos profissionais e dos rabalhadores por cona própria são subdeclarados às auoridades. Tal deve-se ao faco de impuarem despesas pessoais no rabalho, ao regime simplificado de conabilidade e ao faco de ser mais fácil chegar a acordo com os clienes de modo a não facurar rendimenos. Smih (2002) faz referência a diversos esudos onde foi concluído que, por exemplo, 35% e 26% dos rendimenos por cona própria no Reino Unido e na Suécia, respecivamene, são subdeclarados. Medido pela percenagem de rabalhadores por cona própria na força de rabalho oal é de esperar que um aumeno nesa variável influencie posiivamene o amanho da ENR; (iii.2) Taxa de desemprego (UR) na lieraura exise muias vezes o pressuposo que o incenivo para rabalhar na ENR é maior para um indivíduo desempregado. Ese pode usufruir do rendimeno associado ao subsídio de desemprego e auferir um rendimeno exra na ENR. No enano, para aquele que maném um emprego na economia oficial e na ENR, esa variável falha a sua relação posiiva com o amanho da ENR. Dado ese faco, a axa de desemprego pode ser considerada um indicador fraco no poder de explicação da ENR. De salienar ambém que, consoane a culura, educação e preferências, os indivíduos podem preferir emprego na economia oficial 1 Para mais dealhes sobre regulação e ENR ver, por exemplo: Friedman e al. (2000); Schneider e Ense (2000); e Ense (2010). 9

18 para garanir benefícios da segurança social e benefícios fuuros como a reforma; e podem, quando empregados na economia oficial, procurar uma acividade na ENR de forma a maximizar o seu rendimeno. Em suma, desa forma não se pode especular sobre o sinal desa variável. Por sua vez, uma mudança no amanho da ENR pode reflecir-se nos seguines indicadores: (i) Quanidade real de moeda per capia em circulação fora do sisema bancário (CURR) se as acividades na ENR aumenam a procura por moeda será maior, al como é sugerido pelos méodos moneários. As ransacções na ENR são ipicamene efecuadas usando dinheiro. É de esperar uma relação posiiva enre a ENR e CURR. (ii) Taxa de Paricipação na Força de Trabalho (LFPR) um aumeno da acividade dos rabalhadores na ENR resula num decréscimo da paricipação na economia oficial, medido pela axa de paricipação na força de rabalho. O sinal esperado para o coeficiene desa variável é ambíguo, viso que na lieraura não exise consenso sobre os efeios da ENR na LFPR. Para Bajada e Schneider (2005), por exemplo, é possível que a axa de paricipação possa não ser afecada pelas acividades na ENR se ais acividades forem desenvolvidas após as horas de rabalho ou aos fins-de-semana quando os indivíduos não esão a rabalhar na economia oficial. Há, no enano, uma endência para concluir que os indivíduos não abdicam do mercado de rabalho oficial para ingressar na ENR, uma vez que exise a evidência que a acividade na ENR é desenvolvida por indivíduos regisados na força de rabalho oficial. (iii) PIB real per capia (PIB) um aumeno na ENR implica que os inpus rabalho e capial na economia oficial se deslocam, pelo menos parcialmene, para a ENR. Iso pode levar a que a acumulação do sock de capial diminua e, consequenemene, que a axa de crescimeno real do PIB oficial seja afecada negaivamene. Esa hipóese pode ser conraposa se as ENR e oficial agirem como complemenares; nese caso, um aumeno da ENR levaria a um aumeno do PIB oficial. Como a variável laene ENR não é mensurável, a variável PIB é usada como variável de escala/referência. Para al é necessário deerminar uma unidade de medida. Seguindo vários auores que esimaram a ENR via modelos MIMIC, fixa-se o coeficiene λ da equação de medição (3.4) associada ao PIB oficial num valor diferene de zero. Será fixado numa unidade posiiva ou negaiva de forma a ser mais fácil esabelecer a magniude relaiva das ouras 10

19 variáveis indicador. Seguindo Dell Anno (2003) será usada uma meodologia para deerminar o sinal do coeficiene de escala reducio ad absurdum. Tal como o auor explica, no modelo MIMIC o vecor dos coeficienes esruurais é proporcional ao coeficiene de escala. 2 Ao fixarmos esa variável como variável de escala implica que os efeios da ENR são medidos em ermos de PIB oficial. Para ese caso é ido como hipóese que a economia oficial e a ENR são perfeiamene complemenares e assumese, assim, um coeficiene de escala igual a +1. Para mais evidências sobre a relação enre ENR e economia oficial veja-se, por exemplo, Schneider e Ense (2000), Schneider (2005) e Dell Ano (2008). 2 Alerando o sinal do coeficiene de escala, alera-se os sinais dos coeficienes esruurais manendo os seus valores absoluos. 11

20 5. A Economia Não Regisada em Porugal 5.1. Dados uilizados e esimações do modelo MIMIC Nesa secção começa por usar-se o modelo MIMIC para esimar o amanho e calcular o desenvolvimeno da ENR em ermos agregados em Porugal, no período Poseriormene, usa-se a mesma meodologia para efecuar o esudo da desagregação por secores de acividade da ENR em Porugal. As fones dos dados e a especificação concrea das variáveis esão sumariadas na Tabela A.1 do Anexo A. Para os dados agregados, o modelo MIMIC de base usado foi um modelo (seis causas, uma variável laene e rês indicadores), represenado na Figura 2, que foi progressivamene modificado, omiindo algumas das suas variáveis esaisicamene não significaivas, de forma a enar opimizar o modelo. TB Figura 2: Modelo MIMIC β 1 GDP IT +1 β 2 GOVEXP BEN β 3 β 4 β 5 ENR λ 1 λ 2 LFPR SEMP Β 6 CURR UR Com base em quesões relacionadas com séries emporais, a meodologia usada por Giles (1995) vem dar um conribuo à usada nos rabalhos de Frey e Weck- Hannemann (1984) e Aigner e al. (1988). Desde enão, uma maior imporância em sido dada à esacionaridade das variáveis usadas no modelo MIMIC. Muios auores ransformam as variáveis nas suas primeiras diferenças (ou axas de crescimeno), de 12

21 modo a eliminar a não esacionaridade na série emporal. Com ese procedimeno preendem: (i) eviar uma variável laene sem significado, jusificando que as esimaivas dos coeficienes das quais a variável laene advém possuem propriedades esaísicas indesejáveis; (ii) eviar o risco de esimar relações que são espúrias. Breusch (2005) demonsra que a aplicação dese procedimeno anes de usar as variáveis no modelo pode revelar-se inúil para resolver ais problemas e pode mesmo ornar-se prejudicial para os resulados. Recenemene a coinegração e o mecanismo de correcção de erros ornaram-se quesões populares em economia aplicada. A sua relevância no raameno de dados e melhoria do modelo MIMIC em sido discuido, por exemplo, por Buehn e Schneider (2008). Tal como os auores explicam, a diferenciação de variáveis com o inuio de eliminar problemas de não esacionaridade resula na perda de informação imporane sobre a poencial relação de longo prazo. Granger e Weiss (1983) demonsram que duas variáveis, x e y, cada uma I(1), 3 podem apresenar uma relação linear, u =y βx que seja I(0). Normalmene seria expecável que o ermo perurbação de um modelo de regressão linear sandard, u, fosse I(1). Mas se u coninua a ser ruído branco, x and y são dios coinegrados, com o vecor de coinegração [1,-β]. No que diz respeio às quesões relacionadas com coinegração, ese rabalho segue Buehn e Schneider (2008). O raameno dos dados começa com o ese à (não) esacionaridade das variáveis no modelo. Foi usado o sofware EViews 7, para efecuar os eses Augmened Dickey- Fuller (ADF) e Philliphs-Perron (PP). Os resulados são demonsrados na Tabela B.1 do Anexo B, que evidencia que odas as variáveis são I(1). De seguida procedeu-se com o méodo bieápico de Engle e Granger (1987) para verificar se odas as variáveis causa são coinegradas com cada uma das variáveis indicador. Os resulados são sumariados na Tabela C.1 do Anexo C. Os resíduos da relação de coinegração de cada regressão são analisados usando o ese ADF. Se as causas são coinegradas com os indicadores, enão é esperada a rejeição da hipóese nula da presença de uma raiz uniária nos resíduos da regressão de cada equação, aravés do ese ADF. A Tabela C.1 mosra que, aos níveis de significância 3 I(1) significa que a série emporal de deerminada variável possui uma raiz uniária. 13

22 convencionais, pode rejeiar-se a hipóese nula em odos os resíduos as causas são coinegradas com cada indicador. Foram efecuados eses à normalidade das variáveis, apresenados no Anexo A. Em linha com Dell Anno (2003) e Dell Anno e al. (2007), o pressuposo de que as variáveis seguem uma disribuição normal é imporane para preservar as propriedades esaísicas dos esimadores. Se esa condição não se verificar, enão os esimadores da máxima verosimilhança poderão produzir desvios-padrão enviesados e valores do ese Chi-quadrado mal comporados para o grau de deerminação geral do modelo. Os eses efecuados demonsraram que, em geral, as variáveis não rejeiam a hipóese nula de seguirem uma disribuição normal. Tendo em consideração Breusch (2005), para esimar o modelo MIMIC de equilíbrio no longo prazo raduzido na Equação (3.5), as variáveis causa e indicador serão usadas sem qualquer raameno de diferenciação. Os coeficienes esimados pelo méodo da máxima verosimilhança são apresenados na Tabela 1. Os coeficienes das variáveis causas consanes na Tabela 1 podem ser comparados direcamene de forma a avaliar o peso desas variáveis na formação da ENR, uma vez que esão definidas na mesma unidade de medida (percenagens). Parindo de um modelo MIMIC foram ieradas algumas variáveis cujos coeficienes não se apresenavam significaivos e apresenam-se assim vários modelos alernaivos. Com base na significância dos coeficienes esimados das variáveis e na esaísica Chi-quadrado (que nos indica o poder explicaivo do modelo) foi decidido usar os modelos MIMIC 6-1-3, 5-1-3a e 4-1-3a para consruir o índice ENR/PIB ENR em Porugal em ermos agregados Para deerminar o amanho da ENR usando o modelo MIMIC é calculado um índice baseado numa esimação da ENR já exisene para um ano base. 4 Exisem várias meodologias de calibração do modelo. Nese rabalho foi decidido seguir Giles e Tedds (2002). Considera-se que o que esá a ser medido é o produo da ENR em Porugal como percenagem do PIB. O índice da mudança na ENR como percenagem do PIB é calculado via expressão: ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ. (5.1) S β1c1 β2c2 β3c3 β4c4 β5c5 β6c6 4 Ese é um dos aspecos problemáicos do méodo de variável laene. 14

23 Para ober os valores da ENR em ermos de PIB oficial é necessária uma esimaiva exógena da ENR. De forma a ober um melhor benchmark foi escolhido um ano de referência para o qual há esimaivas da ENR por diversos méodos. Modelo Tabela 1: Modelos MIMIC esimados para dados agregados de Porugal TB IT GOVEXP BEN SEMP UR LFPR CURR 0.33 *** (2.30) 0.02 (0.52) (-0.33) 0.87 *** (4.31) 0.24 ** (2.00) (-0.49) 0.43 *** (24.78) 0.63 *** (13.13) Causas Indicadores Chisquare (p-value) (0.00) RMSEA (p-value) (0.00) g.l a 0.04 (0.88) *** (4.26) 0.95 *** (4.16) 0.38 ** (2.57) (-1.74) 0.66 *** (14.10) 0.76 *** (13.74) (0.00) (0.00) b 0.05 (0.94) 0.15 * (1.84) *** (5.60) 0.32 ** (2.51) (-0.46) 0.43 *** (24.65) 0.72 *** (11.99) (0.00) (0.00) c 0.03 (0.73) 0.20 ** (2.46) 1.16 *** (5.75) * (2.06) 0.32 (0.47) 0.43 *** (24.78) 0.63 *** (13.16) (0.00) (0.00) e 0.29 *** (4.32) 0.02 (0.53) 0.93 *** (5.42) 0.23 (1.76) (-0.34) *** (24.75) 0.63 *** (13.12) (0.00) (0.00) a 0.37 *** (4.29) *** (3.71) 0.41 ** (2.83) * (-1.94) 0.66 *** (14.19) 0.76 *** (13.79) (0.00) (0.00) b 0.04 (0.94) 0.84 *** (4.35) 0.48 *** (3.75) *** (3.78) *** (25.15) 0.63 *** (13.31) (0.00) (0.00) a 0.41 *** (4.73) 0.17 (1.32) 0.03 (0.63) 0.01 (0.05) 1.00 *** (7.46) 1.53 ** (2.72) *** (24.24) (0.01) (0.01) b 0.23 ** (2.96) 0.29 * (2.12) 0.02 (0.37) (-0.44) 0.74 *** (4.31) 0.20 (1.97) 0.43 *** (23.85) (0.17) (0.21) a 0.44 ** (4.56) 0.16 (1.19) 0.01 (0.08) 0.99 *** (7.93) * (2.42) 0.42 *** (24.12) (0.00) (0.01) b 0.44 ** (3.07) 0.06 (1.27) (-0.08) 1.12 *** (7.91) (-0.18) *** (23.41) (0.01) (0.01) 4 Noas: *, ** e *** indicam que os coeficienes esimados são esaisicamene significaivos a um nível de significância de 10%, 5% e 1% respecivamene; esaísicas são apresenadas em parênesis; g.l. significa graus de liberdade. Sofware usado: LISREL 8.80 Para o caso Poruguês, apesar da escassez de esudos e da dificuldade em ober esimaivas da ENR foi seleccionado o ano de referência de 1990 e os dados são os apresenados na Tabela 2: 15

24 Tabela 2: ENR em Porugal no ano de 1990 Ano Méodo de Esimação Esimaiva (%) 1990 Physical Inpu Média Currency Demand Média Currency Demand e DYMIMIC Média MIMIC Média Fones: 1 Schneider e Ense (2000, pp. 102); 2 Schneider (2005, pp. 611); 3 Dell'Anno (2007, pp. 267) Assim, o índice será colocado numa escala para er em cona o valor de 17.1% em 1990 e ransformado pelas diferenças em relação a 1990 numa série emporal de (ENR/PIB)*100. Sendo (ENR/PIB)*100 = para cada ano é obido o valor de aravés da Equação (5.2): Sˆ. (5.2) E Sˆ E Para o ano de calibração escolhido verifica-se: Sˆ 17.1, 1970,..., (5.3) Sˆ 1990 em que S é obido por (5.1) para o ano ; S é o valor do índice obido em (5.1) para 1990; E é a esimaiva exógena da ENR como percenagem do PIB oficial e, nese caso, é igual a 17.1%; é o valor esimado da ENR como percenagem do PIB oficial no ano. Após aplicar esa meodologia para os modelos MIMIC esimados seleccionados foi feia uma média das rês séries emporais da ENR/PIB resumidamene apresenados na Tabela 3. Os resulados anuais esimados para o período são apresenados na Tabela D.1 do Anexo D e os valores dealhados da ENR no período na Tabela D.2. E Tabela 3: ENR (como % do PIB oficial) na economia Poruguesa, Ano ENR/PIB Fone: Cálculos do auor com base na meodologia usada Modelo MIMIC. 16

25 ENR/PIB O Gráfico 1 mosra a evolução da ENR nos modelos MIMIC seleccionados e o Gráfico 2 mosra a evolução média da ENR, no período Como pode ser verificado no Gráfico 2 o peso da ENR no PIB oficial evoluiu desde 9.3%, em 1970, aé 24.2%, em Após uma subida acenuada no período a ENR mosra uma endência de esabilização em orno dos 17.5% no período subsequene ( ), verificando aé uma pequena redução do seu peso no PIB. No período a ENR como percenagem do PIB apresenou uma axa crescimeno média anual de 1.57%. Apesar da descida ligeira observada durane , a parir de 2008 verifica-se novamene um padrão de subida, endo, em 2009, aingido o valor mais alo de odo o período em esudo, 24.2% do PIB oficial. 30,00% Gráfico 1: Modelos MIMIC esimados 6-1-3, 5-1-3a e 4-1-3a 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% a 4-1-3a 5,00% 0,00% Apesar da significância esaísica dos coeficienes, face a alguns sinais inesperados, é necessário proceder com cuidado à análise das causas da ENR. O peso dos imposos direcos e conribuições para a segurança social no PIB (TB) apresena-se com sinal posiivo confirmando as suposições eóricas. O coeficiene da variável IT apesar de ambém assumir o sinal esperado não se apresena conudo esaisicamene significaivo na maior pare dos modelos. A variável consumo real do Esado (GOVEXP), usada como proxy do grau de liberdade económica e do peso do secor público na economia, revelou-se significaiva e 17

26 ENR/PIB de acordo com as suposições eóricas. O aumeno da carga de regulação leva aos agenes económicos a oparem mais facilmene por exercer a sua acividade na ENR. O coeficiene associado a BEN apresena sinal posiivo quando esaisicamene significaivo. Os subsídios às empresas e ransferências sociais, apesar de aumenarem o cuso de um agene económico esar irregular, podem er o efeio conrário em casos pariculares. Tal como sugere Dell Anno (2007), os subsídios inroduzem disorções ao nível da concorrência enre as empresas uma vez que afecam os imposos líquidos a pagar. Aendendo ambém ao faco dos criérios de aribuição dos subsídios poderem discriminar deerminadas empresas face, nomeadamene, à capacidade de lobby, ao secor de acividade e conacos, há que er presene que eses facores podem levar as empresas a opar pela ENR como forma de ganhar compeiividade. Gráfico 2: ENR em Porugal como percenagem do PIB oficial ,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% ENR/PIB 5,00% 0,00% As variáveis emprego por cona própria (SEMP) e axa de desemprego (UR) represenam o mercado de rabalho. A primeira, com sinal posiivo, confirma a suposição feia de que os rendimenos profissionais e dos rabalhadores por cona própria são subdeclarados às auoridades. O faco de ser significaiva em quase odos os modelos demonsra que os rendimenos profissionais subdeclarados êm um peso imporane na formação da ENR em Porugal. A variável axa de desemprego apresena a ambiguidade esperada no sinal do coeficiene. No enano, nos rês modelos 18

27 Taxa de crescimeno anual seleccionados, apresena sinal negaivo. A explicação pode decorrer, em linha com o já referido, da preferência dos indivíduos desempregados em er um emprego na economia oficial de forma a esarem coberos pelos benefícios da segurança social e ambém porque o subsídio de desemprego em Porugal é em média baixo e muio emporário. Saliene-se mais uma vez que, para aquele que maném um emprego na economia oficial e na ENR, esa variável não explica a sua relação com o amanho da ENR. De forma a poder observar melhor o padrão regisado na ENR apresena-se no Gráfico 3 uma análise comparaiva das axas de crescimeno da ENR per capia e do PIB per capia oficial, que é complemenado pela Tabela 4. Gráfico 3: Crescimeno da ENR vs crescimeno do PIB, ,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% ENRpc PIBpc 0,00% -5,00% -10,00% Devido à paricularidade do período , erão sido diversos os moivos que levaram ao rápido crescimeno da ENR nesses anos. Dois dos principais moivos parecem er sido a ineficiência das esaísicas nesses anos e a não declaração de rendimenos ao Esado devido à re-organização das suas funções. Relembrando o conceio inroduzido na secção 2, a ENR engloba odas as ransacções económicas que conribuem para o PIB, mas que, por diversas razões, não são idas em cona. Especial aenção deve ambém ser dada ao período Em 1977 Porugal inha acabado de sair da revolução de Abril de 1974 e preparava-se para aderir à enão Comunidade Económica Europeia (CEE). Nessa sequência, o país erá adopado 19

28 medidas económicas para cumprir os criérios para a adesão. Um conjuno de medidas que deverá er ido grande impaco nas axas de crescimeno das variáveis nesse período foram as desinadas a combaer a evasão fiscal. Incluída no programa de políica económica e social logo pelo primeiro governo provisório pós-revolução foi a adopção de planos de conas normalizados para as empresas. O plano oficial de conas foi reviso e aperfeiçoado durane odo ese período o que levou a que fossem incluídos nas conas nacionais rendimenos que não eram aneriormene considerados. Daí que a receia fiscal enha aumenado e, como se passou a considerar rendimenos poseriormene não regisados, o peso da ENR no PIB erá decrescido. Tabela 4: Análise comparaiva enre o nível da ENR e do PIB oficial Taxa de crescimeno média anual Valores médios per capia Período ENR (%) PIB (%) ENR (euros) PIB (euros) Noa: os valores médios da ENR e PIB per capia apresenam-se em euros a preços consanes de 2000 Após um novo pico no início dos anos novena e alguma insabilidade durane a primeira meade da década, verifica-se que a ENR assume axas de crescimeno decrescenes, mas que disparam novamene em Durane a maior pare do período em esudo verifica-se um padrão semelhane na evolução das axas de crescimeno do PIB e ENR, o que junamene com a confirmação na Tabela 1 do sinal +1 do PIB como variável de escala, reforça a sugesão de que em Porugal exise uma relação posiiva enre o PIB e a ENR. Na secção 6 será abordada de forma mais aprofundada esa quesão. 20

29 5.3. ENR em Porugal desagregada por secores Tal como foi evidenciado na inrodução, a imporância do esudo da ENR é muias vezes dirigida para os fins de políica económica. Uma vez deerminado o amanho da ENR em ermos agregados, de que forma devem as auoridades acuar? Será a dimensão e evolução da ENR igual em odos os secores de acividade? Para responder, esima-se, agora, a ENR por secores de acividade em Porugal, coninuando a usar o modelo MIMIC. Tano quano foi possível averiguar, ese é o primeiro rabalho que visa esimar a ENR por secores e especificamene em Porugal. Para o efeio, a economia será desagregada em rês secores de acividade: 5 (i) Agriculura (AGR) agriculura, silviculura e pescas; (ii) Indúsria (IND) elecricidade, gás, vapor e água, indúsria e consrução; (iii) Serviços (SERV) comércio, resauranes e hoéis, ranspores, comunicações e correios, bancos, seguros e acividades imobiliárias e ouros serviços. Tendo em cona as limiações imposas pelos dados secoriais disponíveis em Porugal, a desagregação da ENR é feia numa base rimesral para o período As fones dos dados e a especificação concrea das variáveis esão sumariadas na Tabela A.2 do Anexo A. Tendo em cona a eoria já descria, as variáveis causa usadas no modelo (com o respecivo sinal esperado do coeficiene de regressão em parênesis) são: Taxa de desemprego no secor UNS (+/-); Peso dos rabalhadores por cona própria no emprego global do secor SES (+); Peso dos imposos no Valor Acrescenado Bruo (VAB) TBS (+); Rendimeno médio mensal líquido AVINC (-) al como é referido, por exemplo, por Alañon e Gómez-Anónio (2005), se os indivíduos auferem um rendimeno baixo, espera-se que esejam mais disposos a deer vários empregos, alguns deses na ENR; o sinal esperado para esa variável é assim negaivo. Por sua vez as variáveis indicador são: Valor Acrescenado Bruo GVA (+/-) para a esimação da ENR secorial, o VAB será fixado como variável de escala. Como foi considerado que a economia oficial e a ENR (agregada) são perfeiamene complemenares, admie-se à parida que ambém 5 Fica assim excluída uma pequena parcela da acividade económica que não é claramene considerada nos rês secores. 21

30 se verifica esa relação a um nível mais desagregado. Assim é esperado um coeficiene de escala igual a +1. No enano segue-se novamene a meodologia para deerminar o sinal do coeficiene de escala reducio ad absurdum. Ao fixarmos esa variável como variável de escala implica que os efeios da ENR em cada secor são medidos em ermos de VAB oficial; Peso do número de rabalhadores com acividade secundária no número de rabalhadores por cona de ourem do secor SACT (+) o comporameno de um indivíduo que embora possua emprego na economia oficial, mas que procura uma acividade secundária (oficial ou não) evidencia a percepção de um rendimeno baixo. Como a ENR não é regulamenada é mais fácil enveredar por esa via como segunda acividade. Assim, quano maior for o número de indivíduos a operar na economia oficial com acividade secundária, maior será a ENR; ou seja, considera-se que a acividade secundária é maioriariamene do âmbio da ENR. Logo um aumeno nese indicador indica um aumeno na ENR; Duração semanal efeciva de rabalho HW (-) - é admiida como hipóese, que a redução das horas de rabalho na economia oficial leva a um aumeno das acividades na ENR, sendo enão de esperar um coeficiene associado com sinal negaivo. Conudo ese indicador deve ser inerpreado com cuidado, uma vez que a redução da carga horária pode ser explicada pela disponibilidade de rendimenos superiores e/ou pela crescene preferência por lazer (veja-se a ese propósio, por exemplo, Helberger e Knepel, 1988). Fazendo uso da esraégia de raameno de dados uilizada para o caso agregado, foi esada a (não) esacionaridade das variáveis e a coinegração das variáveis causa com os respecivos indicadores. De acordo com as Tabelas B.2, B.3 e B.4 do Anexo B conclui-se genericamene que as variáveis são odas I(1). Por sua vez de acordo com a Tabela C.2 do Anexo C, aos níveis de significância convencionais, odas as causas são coinegradas com cada indicador. O modelo MIMIC de base usado para o caso secorial foi um modelo (quaro causas, uma variável laene e rês indicadores). Apesar das limiações imposas pelos graus de liberdade, foram esados modelos alernaivos para cada secor que excluem as variáveis menos significaivas. Os coeficienes esimados pelo méodo da máxima verosimilhança são os consanes da Tabela 5. Com base na significância dos 22

31 coeficienes esimados e na esaísica Chi-quadrado decidiu-se usar os modelos AGR1 e AGR2; IND1 e IND2; e SERV1 e SERV2 para consruir o índice de ENR por secor. Há que esar consciene de que, para além das limiações imposas pelas variáveis disponíveis e pelo próprio modelo MIMIC, há ainda a limiação decorrene do faco de se raar do primeiro rabalho que procura esimar a ENR por secor em Porugal. Noese, em paricular, que uma das grandes desvanagens do modelo MIMIC é que necessia de um valor exógeno da ENR para calibrar o modelo e deerminar os valores relaivos da ENR. Ora, como ese é o primeiro rabalho com o propósio de esimar a ENR secorial em Porugal, não exisem esimaivas aneriores a que possa recorrer-se. Modelo AGR1 Tabela 5: Modelos MIMIC esimados para dados secoriais em Porugal UNS SES TBS AVINC GVA SACT HW ** (-2.46) 1.63 *** (3.68) 0.02 (0.97) 0.03 (1.72) (1.81) *** (-4.06) Causas Indicadores Chisquare (p-value) (0.01) RMSEA (p-value) (0.02) g.l. 8 AGR ** (3.46) 0.09 ** (2.46) *** (4.47) (1.24) *** (-3.75) (0.02) (0.03) 6 AGR *** (3.96) 0.05 (1.68) 0.06 *** (3.91) (1.48) *** (-4.10) (0.01) (0.02) 6 IND (-0.38) ** (-3.24) 0.47 (1.75) (-0.25) *** (6.09) *** (-9.57) (0.01) (0.01) 8 IND *** (8.61) 0.05 (1.03) (-0.90) *** (7.19) 0.09 *** (9.75) (0.04) (0.06) 6 IND *** (-11.01) 0.46 (1.70) (-0.20) *** (6.07) *** (-9.83) (0.00) (0.00) 6 SERV ** (3.14) 0.70 ** (2.65) 0.01 (0.19) 0.01 (0.35) *** (-11.13) (-0.62) (0.07) (0.10) 8 SERV *** (-24.14) 0.12 *** (4.12) * (-2.12) (0.80) *** (-22.82) (0.11) (0.16) 6 SERV *** (11.54) *** (-3.96) * (2.26) *** (-10.94) 0.07 *** (13.26) 7.07 (0.31) (0.38) 6 Noas: ver Tabela 1. Sofware usado: ver Tabela 1. Para ulrapassar o revés imposo pelo valor exógeno da ENR, foi decidido usar a seguine esraégia: sabendo que, de acordo com a ópica da produção, o PIB a preços de 23

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