A Economia Não-Registada em Portugal

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1 A Economia Não-Regisada em Porugal Oscar Afonso Resumo No seguimeno do rabalho efecuado nos anos aneriores, apresena-se a acualização do valor esimado da Economia Não-Regisada em Porugal, para o ano de Refira-se que a meodologia se baseia em écnicas economéricas e que se procura analisar as suas causas e repercussões sobre o crescimeno económico. Esima-se a dimensão da ENR a parir de dois modelos aceies pelos invesigadores da área do esudo cienífico da ENR: o modelo Muliple Indicaors Muliple Causes (MIMIC) e (inclui-se agora ambém) o méodo moneário. Palavras chave: Economia não observada em Porugal; modelo MIMIC; Modelo Moneário; Inrodução A economia que não é conabilizada no cálculo do Produo Inerno Bruo (PIB) consiui a Economia Não-Regisada (ENR). Segundo alguns economisas, sobreudo em empos de crise, a ENR funciona como uma almofada social e evia maior sofrimeno à população. Será, por isso, desejável. Ouros economisas dizem que represena um rerocesso civilizacional. Para compreender esas duas posições conradiórias há que er em cona que o conceio de ENR compora diversas rubricas, nem sempre com froneiras bem claras enre si. A ENR inclui a economia suberrânea (ocula ou subdeclarada), que, por definição, corresponde ao produo que se fura à conabilização por razões dominanemene fiscais. Inclui ambém a economia ilegal; i.e., o produo que não é conabilizado porque resula de acividades ilegais, pelos seus fins ou pelos meios uilizados. A presença desas duas rúbricas da ENR numa sociedade reflece, nomeadamene, a fraude, o branqueameno de capiais, o 1

2 aumeno dos conflios de ineresse, o uso de informação privilegiada, a desregulação e o enfraquecimeno do esado, e não pode deixar de represenar um fore rerocesso civilizacional que coloca em causa a organização social democráica exisene. A ENR ambém acomoda a economia informal e o auo-consumo; ou seja, ambém engloba o produo criado por acividades essencialmene associadas a uma esraégia de melhoria de condições de vida das famílias ou de sobrevivência. Assim se explica, por exemplo, a sobrevivência das populações em países com produo inerno bruo oficial per capia abaixo do limiar de subsisência. Esas duas rúbricas podem, de faco, servir de almofada social e eviar maior sofrimeno da população. Finalmene, há ainda a rubrica marginal relaiva ao produo não conabilizado por deficiências da esaísica. Pelo seu valor marginal e por definição, não deverá ser objeco de grande preocupação. Dada a subsiuibilidade enre ENR e economia oficial, mais ENR suberrânea, ilegal, informal, auo-consumo e associada a deficiências da conabilidade nacional ende a significar menos economia oficial. Em paricular, o aumeno da ENR raduz-se na disorção de concorrência enre as empresas, na diminuição das receias fiscais e provoca ambém incereza na esabilização da economia. Por conseguine, conribui paricularmene para uma ineficiene afecação de recursos (escassos), para o aumeno do défice público (fluxo) e da dívida (sock), para a diminuição do crescimeno económico e para uma ineficaz redisribuição do rendimeno. Sendo clandesina e incluindo muios procedimenos ilegais discue-se frequenemene a quesão da sua medida. Aos que endem a desvalorizar medições efecuadas há que recordar que o próprio PIB oficial é obido por esimaivas unanimemene aceies. Não pode pois haver dúvida quano à possibilidade de, com base em meodologias cieníficas, ser possível quanificar a ENR. Essas meodologias podem basear-se em medidas obidas: direcamene (por exemplo, via inquérios esaísicos às famílias e às unidades económicas, ou ainda audiorias à conabilidade das empresas pela adminisração fiscal); indirecamene (geralmene baseadas na análise das axas de acividade; por exemplo, um deerminado consumo de elecricidade esá associado a um deerminado nível de acividade, pelo que havendo incoerência enre o consumo de elecricidade e axa de acividade, a diferença pode dever-se à ENR); via misa. Tendo em cona os cusos envolvidos e a informação disponível, o recurso a medidas obidas indirecamene, com recurso a écnicas economéricas em ganho alguma peso. Refira- 2

3 se ainda que, geralmene, a indisponibilidade de informação impede a medição cabal de odas as rúbricas da ENR, pelo que o seu valor global ende a ser subesimado. Observa-se que muios dos esudos económicos publicados recenemene usam o modelo Muliple Indicaors and Muliple Causes (MIMIC) veja-se, por exemplo, Dell Anno e al. (2007), Buehn and Schneider (2008). O nosso rabalho recorre ambém ao modelo MIMIC. Acresce que, dada a ausência de um esudo que procure aferir a dimensão da ENR sobre uma perspeciva alernaiva, decidiu-se, ese ano, incluir ambém a esimação da ENR por via do méodo moneário. Nese conexo, pode afirmar-se que se recorre a jusificados e esados modelos maemáicos e, ao focar a sua aenção mais foremene sobre a economia que se fura à conabilização por razões dominanemene fiscais (face à disponibilidade de dados exisenes), deverá subavaliar o peso da ENR na economia oficial. Recorde-se enão que sendo uma esimaiva, o valor da ENR não deverá er o rigor milimérico, mas em nauralmene o condão de informar sobre a evolução. Em Dezembro de 2010, apresenou-se o andameno do peso da ENR em Porugal, desde 1970 aé Em Janeiro de 2011, acualizaram-se os valores para o ano Em Seembro de 2012 foram divulgados os valores com o ano de Em Seembro de 2013 o índice foi acualizado para Hoje procede-se à divulgação de mais uma acualização, agora para o ano de 2013, úlimo ano para o qual é possível (face aos dados conhecidos), nese momeno, o cálculo. Como veremos, o agravameno da pressão fiscal e a recessão económica conduziram a um ligeiro aumeno no peso da ENR. Traa-se de um resulado já esperado dado que esamos a falar do ano 2013 e que, enre as principais causas da ENR, se conam o aumeno da carga de imposos e das conribuições para a segurança social, o desemprego, as ransferências sociais, a fala de culura e paricipação cívica, a fala de credibilidade de órgãos de soberania face à condua de alguns dos seus represenanes, a ineficiência da adminisração pública e fala de ransparência no aendimeno público, e as condições de mercado induzidas pela globalização dos mercados e da produção. Recorrendo a Soares (2014), desa vez dá-se cona ainda dos efeios da ENR sobre o produo oficial a parir do esudo da causalidade de Granger, algo que é ignorado nos esudos exisenes, em geral, e sobre Porugal, em paricular. 2. Modelos usados O modelo MIMIC é um modelo economérico esruural que permie raar a ENR como uma variável laene (ou não observada). Frey e Weck-Hanneman (1984) foram pioneiros no uso 3

4 dos modelos MIMIC para esimar o amanho da ENR. No que diz respeio ao raameno de séries emporais, a meodologia foi desenvolvida por Giles e Tedds (2002), Buehn e Schneider (2008), enre ouros. Ese modelo é dividido numa equação esruural que relaciona a variável laene, NOE, com as suas poenciais causas (C n ), NOE 2 β1 C1 β2c... βncn μ, (1) e numa equação de medição que relaciona a variável NOE com variáveis observáveis (I m ) que indicam poencialmene o seu amanho, I 1 λ1 NOE ε1 I 2 λ2 NOE ε2 I m λm NOE εm. (2) Supõe-se que ambos μ e ε seguem uma disribuição normal, apresenam uma média esperada igual a zero e são independenes. Assumindo E(με ) = 0 e definindo E(μ 2 ) = σ 2 e E(εε ) = Θ 2, o modelo na forma reduzida é dado por I β C μ ε C v λ, (3) sendo a mariz dos coeficienes, o vecor das perurbações e a sua mariz covariância respecivamene: Π βλ, v e Ω 2 2 E(vv ) σ ββ Θ. Procurando uma análise adicional da medida da ENR, ese esudo objeciva ambém a uilização do méodo moneário. A aplicabilidade do mesmo esá associada à sua imporância na esimação da ENR, sendo crucial aquando a aplicação do modelo MIMIC, dada a necessidade de cálculo de um índice baseado numa esimação já exisene. Geralmene, essa esimaiva para o ano base é obida a parir do méodo moneário. O modelo em na sua génese Cagan (1958), omando como pressuposo que pare da quanidade de moeda procurada oal é uilizada para realizar ransacções que os agenes económicos querem de faco maner oculas junos dos regisos oficias (Ahumada e al., 2009). No enano, a abordagem moneária no cálculo da ENR, com o méodo do rácio de moeda e depósios só viria a ser inroduzido por Gumann (1977) e Feige (1979). O primeiro auor assume que o rácio apenas é afecado pelo incenivo que os agenes êm em fugir a alerações regulamenares e aos imposos. O segundo socorre-se da versão sandard da eoria quaniaiva de moeda MV = PT represenando o valor nominal das ransações económicas realizadas em cada período (com a variável P a espelhar o nível geral de preços e T as ransações). Ambos os auores defendem que apenas os agregados moneários são usados para 4

5 financiar ransacções de âmbio oculo. Mas diferem na forma como a quanidade de moeda é reconhecida no cálculo da ENR. A aplicação de uma meodologia economérica só viria a ser adopada por Tanzi (1982a,1982b, 1983) na enaiva de aferir a dimensão da ENR nos Esados Unidos, no período de 1929 a O modelo moneário adopado segue a especificação da procura de moeda proposa originalmene por Tanzi (1980, 1983), ainda que com a inrodução de modificações que visam colmaar lacunas aponadas por Breusch (2005b) e Ahumada e al. (2007, 2009). Genericamene, o modelo propõe a análise de diversos facores gerais que causam variações na quanidade de moeda deida pelos agenes económicos e idenifica fones de variações ocorridas que indiciam a exisência de um rendimeno não reporado. É facilmene percepível que, após a consideração dos radicionais facores que afecam a procura de moeda, como a axa de juro ou a inflação que represenam o cuso de oporunidade em deer moeda ou o normal volume de ransações que erão de ser liquidadas, poderão ainda exisir variações na quanidade procurada de moeda que não são explicadas por esses facores e que não são alvo de regiso. Nesse senido, esse excedene de moeda é normalmene idenificado como uma evidência de que de faco exise produo ou rendimeno que não é declarado pelos indivíduos. Desa forma, a análise desse excesso de sensiividade é realizada primeiramene aravés de uma função que represena a quanidade agregada de moeda presene na economia: C= ƒ (Yd, DT, INDT,WF, PCOS, GOVEXP, R,π), (4) em que C corresponde à quanidade real de moeda per capia presene na economia, endo como variável represenaiva o agregado moneário M1; Yd o rendimeno real disponível per capia, DT referem-se aos imposos direcos e conribuições sociais; INDT consiui os imposos indirecos medidos como percenagem do PIB; WF surge como uma variável represenaiva dos benefícios sociais auferidos pelos indivíduos, avaliados como percenagem do rendimeno disponível; PCONS é definida como a despesa privada em consumo final como percenagem do PIB; GOVEXP é o consumo real do Esado em percenagem do PIB e, R e π são variáveis represenaivas do cuso de oporunidade do indivíduo em deer moeda (sendo R a axa de juro de curo prazo e π a inflação idenificada como a diferença do logarimo do índice de preços do consumidor, IPC, doravane definida por INF). De forma a capar a magniude da ENR, procedeu-se à uilização do Error Correcion Model (ECM), semelhane a Bajada (1999), pelo que o modelo assume enão a seguine forma: 5

6 (5) Seguindo Ahumada e al. (2004, 2007, 2009), a quanidade de moeda observada C corresponde à quanidade moeda oal exisene na economia (, incorporando aquela que é capada por regisos oficiais (C R ) e aquela que diz respeio a acividades paralelas (C H ),. (6) Por ouro lado, o produo observado (Y) diz respeio ao produo que é reporado ou regisado (Y R ) não incluindo o rendimeno paralelo (Y H ), (7) Assumindo o pressuposo de que as quanidades de moeda C R e C H deêm a mesma forma funcional com iguais parâmeros, a quanidade de moeda uilizada em domínios ENR é passível de ser aferida aravés da diferença enre as quanidades de moeda oal observada e de moeda esimada, considerando-se para esa úlima a ausência de quaisquer incenivos direcos dos agenes económicos em maner-se à margem da ENR (.Com visa a maner o mais possível fidelidade ao modelo original, opou-se enão por ober uma esimaiva de, parindo-se de, pelo que: (8) (9) em que POP corresponde à população oal e desas variáveis em subjacene a definição da variável ao deflaor do PIB. A incorporação em ermos reais e per capia: (10) Nesas circunsâncias, orna-se assim possível ober a quanidade de moeda resulane de ENR, aravés da diferença enre a quanidade de moeda esimada por (8) e a obida por (9):. (11) 6

7 No processo de cálculo da ENR, admie-se o pressuposo de que a velocidade de circulação das ransacções associadas à ER e à ENR é a mesma, obendo-se enão a velocidade de circulação da seguine forma:, (12) sendo enão, (13) Tendo em cona Ahumada e al. (2007, 2009), qualquer consideração relaiva à velocidade de circulação de moeda poderá ser abandonada. Assim emos que: (14) sendo que de forma a ober-se basa: (15) Que facilmene é colocado em percenagem do PIB da seguine forma:. (16) No caso da aplicação do ECM, a elasicidade do rendimeno avaliada pela procura de moeda de longo prazo é obida assumindo-se o equilíbrio esáico de odas as variáveis, pelo que e. Assim sendo: (17) De forma a avaliar a robusez desa meodologia, procurou-se ober ainda uma esimaiva da ENR uilizando ouras formas de cálculo, com o inuio de averiguar a magniude em ermos de sobre- e sub-esimação da ENR a que diferenes meodologias esão sujeias. Assim sendo, uilizou-se ainda o méodo de cálculo presene em Breusch (2005b), aquando a críica à meodologia de Bajada (1999), que ambém é baseada na de Tanzi (1983), procedendo-se igualmene à diferença enre a quanidade de moeda oal esimada e a quanidade de moeda ausene de incenivos em se deslocar para a ENR explanada em (11). No enano, conrariamene aquilo que é presene em alguns esudos, Bajada (1999) uiliza o rendimeno nacional líquido (RNL) observado e não o PIB, dado ese considerar que, o consumo de capial fixo e o rendimeno líquido pago no exerior êm maior probabilidade de envolver pequenas quanidades de moeda. Desa forma, a velocidade de circulação na ER é obida a parir de: (18) 7

8 pelo que:. (19) Poseriormene, incorporando-se a informação obida aravés de (8) e (9) e assumindo-se (ambém) que rapidamene se obém a ENR em percenagem do PIB: (20) 3. Resulados esimados análise anerior Aé 2012, os resulados baseavam-se apenas na esimação de vários modelos MIMIC. Tendo em cona, enre ouros, Schneider e Ense (2000), Dell'Anno (2008), Ense (2010) e nos dados disponíveis para Porugal, as causas aponadas foram: 1 (i) o peso dos imposos direcos e conribuições para a segurança social no Produo Inerno Bruo (PIB), TB; (ii) o peso dos imposos indirecos no PIB, IT; (iii) os subsídios e ransferências sociais, BENEF; (iv) o consumo real do governo, GOVEXP variável usada como proxy para a carga de regulação; (v) a percenagem de emprego por cona própria, SEMP; (vi) a axa de desemprego, UR. Descrição dos dados uilizados no esudo Variável Descrição Medida Fones Dealhe TB (Imposos direcos + conribuições para a segurança social) / PIB IT Imposos indirecos / PIB % % -Banco de Porugal -OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 -Banco de Porugal -OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 {[(Real oal direc axes, value / Gross domesic produc, deflaor, marke prices) + (Social securiy conribuion received by general governmen, value / Gross domesic produc, deflaor, marke prices)] / Gross domesic produc, volume, marke prices}*100 [(Indirec axes, value / Gross domesic produc, deflaor, marke prices) / Gross domesic produc, volume, marke prices] *100 GOVEXP Consumo real do Esado / PIB % OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 (Governmen final consumpion expendiure, volume / Gross domesic produc, volume, marke prices) *100 1 Para uma discussão dealhada das variáveis causa veja-se hp:// 8

9 BENEF (Subsídios + presações da segurança social pagas pelo Esado) / PIB % -Banco de Porugal -OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 {[(Subsidies, value /Gross domesic produc, deflaor, marke prices) + (Social securiy benefis paid by general governmen, value /Gross domesic produc, deflaor, marke prices)] / Gross domesic produc, volume, marke prices}*100 SEMP Toal de rabalhadores por cona própria / força de rabalho oal % OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 (Toal self-employed / Labour force)*100 UR Taxa de desemprego % OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 Unemploymen rae CURR Quanidade de moeda em circulação fora do sisema bancário per capia, milhares euros de Banco de Porugal -OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 [(Emissão moneária deduzida de numerário na posse de IFM /Gross domesic produc, deflaor, marke prices) / População oal ] /1000 LFPR Rácio de paricipação na força de rabalho % OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 Labour force paricipaion rae GDP Produo Inerno Bruo per capia, milhares euros de 2000 OECD Saisical Compendium, ed. 01#2012 (Gross domesic produc, volume, marke prices / População oal) /1000 Noas: as variáveis TB, IT e BENEF no período foram consruídas com o supore dos dados das séries longas do Banco de Porugal; para a variável CURR em foram usados os dados das séries longas do Banco de Porugal e de os valores do BP sa; sempre que foi necessário ransformar escudos em euros foi usada a axa de conversão 1eur= esc. A relação enre as variáveis e a ENR é suposo ser dada pela equação esruural: NOE β1 TB β2it β3benef β4govexp β5semp β6ur. (21) Espera-se que uma variação no amanho da ENR seja indicada por: 2 (i) a quanidade de moeda em circulação fora do sisema bancário (per capia), CURR; (ii) a percenagem de paricipação na força de rabalho, LFPR; (iii) o PIB real per capia, GDP esa ulima variável é usada como variável de escala, o valor do coeficiene associado será fixado em +1 ou -1 para esabelecer a magniude relaiva dos ouros indicadores. Considerando Schneider (2005), o coeficiene de escala é definido como +1 e, em linha com Dell Anno e al. (2007), o sinal do coeficiene é ajusado (se necessário) segundo a meodologia reducio ad absurdum. As equações de medição usadas foram: 2 Para uma discussão dealhada das variáveis consequência veja-se hp:// 9

10 CURR λ 1NOE ε1 LFPR λ2 NOE ε2 GDP 1 NOE ε3. (22) Um primeiro passo para o raameno dos dados é a análise de esacionaridade das séries emporais. Os resulados mosraram que odas as variáveis em esudo são inegradas de ordem 1. De modo a verificar se as variáveis causa são coinegradas com cada variável indicador, foi enão uizado o méodo de Engle e Granger (1987) em dois passos. Os resíduos da relação de coinegração de cada regressão foram analisados com o ese Augmened Dickey-Fuller (ADF). Verificou-se que a hipóese nula da presença de uma raiz uniária para odos os resíduos era rejeiada para os níveis de significância convencionais as variáveis causa são coinegradas com cada variável indicador. Tendo em cona a significância esaísica dos coeficienes e o ese Chi 2, escolheram-se os modelos esimados segundo o méodo de máxima verosimilhança na Tabela 1. Tabela 1: modelos MIMIC e coeficienes esimados Modelo Causas Indicadores Chi 2 (valor-p) TB IT GOVEXP BENEF SEMP UR LFPR CURR a) 0.33 *** *** 0.24 ** *** 0.63 *** (2.30) (0.52) (-0.33) (4.31) (2.00) (-0.49) (24.78) (13.13) (0.00) RMSEA (valor-p) (0.00) g.l a b) 0.37 *** (4.29) *** (3.71) 0.41 ** (2.83) * (-1.94) 0.66 *** (14.19) 0.76 *** (13.79) (0.00) (0.00) d c) 0.06 (1.31) 0.15 ** (2.01) 1.01 *** (5.35) ** (2.84) (-1.10) 0.45 *** (23.59) 0.64 *** (13.97) (0.00) (0.00) 10 Noas: *, ** e *** indicam que os coeficienes esimados são esaisicamene significaivos a 10%, 5% e 1% respeivamene; esaísicas são apresenadas em parênesis; para odos os modelos esimados a mariz PSI revelou-se sempre definida posiiva. Período usado para esimação: a), b) ; c) Sofware: LISREL 8.80 Tomando em consideração a críica de Breusch (2005), foi seguida a écnica de calibração de Giles e Tedds (2002) o índice da evolução da ENR em percenagem do PIB foi calculado aravés da seguine equação: ˆ ˆ ˆ ˆ S β1tb β2it β3benef β4govexp β5semp β6 ˆ ˆ ˆ UR. (23) De modo a ober o índice, é necessária uma observação exógena da ENR: usou-se 24.8% para o ano de 2010, endo em cona que foi esse o valor obido no úlimo esudo. O 10

11 índice é escalonado de forma a considerar 24.8% em 2010 e ransformado na série emporal: (NOE/GDP)*100=. Para cada ano, obém-se aravés de (7): ou seja, Sˆ Sˆ E E, (24) Sˆ 24.8, 1970,...,2011. (25) Sˆ E em que S é obido em (24); S E é o valor do índice obido em (23) para 2010; E é igual a 24.8%; e é o valor esimado da ENR em percenagem do PIB oficial em. Aplicando ese méodo aos modelos MIMIC seleccionados obeve-se um índice médio (Figura 1 e Tabela 2). Figura 1. Peso da ENR no PIB oficial (em %), enre , em Porugal y = 0,3348x + 10,771 R² = 0, Tabela 2 ENR no PIB oficial (%), em Porugal (Fone: Cálculos dos auores.) 11

12 Ano ENR/PIB oficial Ano ENR/PIB oficial , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,74 12

13 Os valores mosram uma endência de aumeno, desde o início do período considerado. Tabela 3 Valores da ENR ao longo do período , em Porugal Valores anuais (preços correnes, em milhões de euros) Período ENR PIB oficial Fones: Cálculos dos auores e Pordaa Os valores da Tabela 3 relevam que a ENR em 2012, a preços correnes, rondou os milhões de euros. Só para se er uma ideia da grandeza desse valor noe-se que corresponde a cerca de 56% do monane oal subjacene ao pedido de ajuda exerna soliciado por Porugal juno da roika. Tabela 4 Peso do défice no PIB em diferenes cenários, para

14 PIB Oficial Toal sem ENR (a) Toal com peso da ENR igual à média da OCDE (b) Défice público Oficial Sem ENR e aplicando uma axa média de imposo de 20% à ENR (c) Com peso da ENR igual à média da OCDE e aplicando uma axa média de imposo de 20% à ENR (d) Oficial -6,43% Sem ENR e sem cobrança adicional de imposos (e) Peso = Défice / PIB -5,07% Sem ENR e aplicando uma axa média de imposo de 20% à ENR (f) -0,85% Noas: Com peso da ENR igual à média da OCDE e aplicando uma axa média de imposo de 20% à ENR (g) -3,77% (a) = * (b) = * (1+(26,74%-16.4%)) (c) = %*26,74%* (d) = %* * (26.74%-16.4%) (e) = / (f) = / (g) = -7207/ O valor oficial do peso do défice do orçameno geral do esado no PIB foi, em 2012, de 6.43%. A Tabela 4 mosra, por exemplo, que, se não houvesse ENR, e admiindo uma carga fiscal média de 20% sobre esse valor, eria havido um defice de apenas 0.85%. 4. Novos resulados esimados Para além da acualização dos dados com base nas esimaivas que esiveram na base da acualização do índice enre 1970 e 2012, procedeu-se agora à inclusão ambém de novas esimaivas pelo méodo MIMIC e pelo méodo moneário (que já se deu cona acima). Os dados uilizados possuem periodicidade anual, sendo a descrição a seguine: 14

15 Descrição dos dados aplicados no esudo da ENR em Porugal, Variável Descrição Medida Fones Dealhe Jarqu e-bera p-value M1 Quanidade de moeda em circulação e depósios à ordem Per capia -Banco de Porugal [(Conribuição nacional para os agregados moneários da área do euro - M1, excluindo circulação moneária)+ (Emissão moneária deduzida de numerário na posse de IFM)]/População Toal 0.06 YD Rendimeno Disponível Per capia -Banco de Porugal -OECD Saisical Compendium, ed. 02#2012 [(Gross domesic produc, volume, marke prices)- (Toal direc axes, value / Gross domesic produc, deflaor, marke prices) - (Social securiy conribuion received by general governmen, value / Gross domesic produc, deflaor, marke prices) + (Subsidies, value /Gross domesic produc, deflaor, marke prices) + (Social securiy benefis paid by general governmen, value /Gross domesic produc, deflaor, marke prices)]/população oal 0.16 DT (Imposos Direcos + conribuições para a segurança social) / PIB % -Banco de Porugal -OECD Saisical Compendium, ed. 02#2012 {[(Toal direc axes, value / Gross domesic produc, deflaor, marke prices) + (Social securiy conribuion received by general governmen, value / Gross domesic produc, deflaor, marke prices)] / Gross domesic produc, volume, marke prices}* INDT Imposos Indirecos / PIB % -Banco de Porugal -OECD Saisical Compendium, ed. 02#2012 [(Imposos Indirecos / Gross domesic produc, deflaor, marke prices) / Gross domesic produc, volume, marke prices] * WF (Subsídios + presações da segurança social pagas pelo Esado) / Rendimeno Disponível % -Banco de Porugal -OECD Saisical Compendium, ed. 02#2012 {[(Subsidies, value /Gross domesic produc, deflaor, marke prices) + (Social securiy benefis paid by general governmen, value /Gross domesic produc, deflaor, marke prices)] / Rendimeno Disponível, volume}* GOVEXP Consumo real do Esado / PIB % -OECD Saisical Compendium, ed. 02#2012 (Governmen final consumpion expendiure, volume / Gross domesic produc, volume, marke prices) * PCONS Consumo privado final % -OECD Saisical Compendium, ed. 02#2012 (Privae final consumpion expendiure, volume / Gross domesic produc, volume, marke prices) * R Taxa de juro % -OECD Saisical Compendium, ed. 02#2012 Shor-erm ineres rae 0.08 INF Taxa de Inflação % -Banco de Porugal Diferença do logarimo do índice de Preços do Consumidor 0.09 Noas: (1) As variáveis DT e WF no período foram consruídas com o supore dos dados das séries longas do Banco de Porugal. (2) Para a variável M1 foram usados os dados das séries longas do Banco de Porugal, sendo que a parir de 1997 foram uilizados os valores associados à conribuição nacional para o agregado moneário M1. (3) Sempre que foi necessário ransformar escudos em euros foi usada a axa de conversão 1euro=200,482escudos. Apesar da definição da amosra para o período de análise , a dimensão da ENR esará evidene apenas para o período , devido à limiação exisene no que 15

16 concerne à variável RNL, uilizada para o cálculo de uma das meodologias do méodo moneário que apenas se enconra oficialmene disponível a parir de É imporane referir que, odas as variáveis se enconram em logarimo naural. No que respeia ao raameno das séries emporais, ese principia-se com a análise da esacionaridade das séries. Foram aplicados os eses esaísicos de raiz uniária de Dickey e Fuller (1979, 1981) e Phillips e Perron (1988), denominados Augmened Dickey-Fuller (ADF) e Phillips Perron (PP). Todas as variáveis apresenam uma raiz uniária e porano são inegradas de ordem 1, garanindo-se assim a sua esacionaridade a parir das primeiras diferenças (Tabela 5). Variável Tabela 5 - Esacionaridade ADF C&T Nível PP C&T Primeira Diferença ADF PP YD 0,49 0,49 0,00* c 0,00* c DT 0,90 0,99 0,00* c 0,00* c INDT 0,31 0,34 0,00* c 0,00* c WF 0,76 0,73 0,00* c 0,00* c PCONS 0,05 0,17 0,00* n 0,00* n GOVEXP 0,96 0,95 0,00* c 0,00* c INF 0,11 0,16 0,00* n 0,00* n R 0,75 0,80 0,00* c 0,06*** c M1 0,72 0,82 0,00* n 0,00* n Noas: (1) H 0 : a série em uma raiz uniária. H1: a serie é esacionária. (2) * represena a rejeição da hipóese nula para um nível de significância de 1%; ** para um nível de significância de 5 % e *** para um nível de significância de 10 %. (3) A simbologia c, c e n refere-se à consideração de uma consane e endência, de uma consane ou de nenhum dos facores respecivamene, na análise da esacionaridade. A aplicação do méodo moneário erá como linha orienadora a meodologia adopada por Bajada (1999) e, porano, a adopção de um ECM. Segundo Engle e Granger (1987), a coinegração e o ECM são indissociáveis uma vez que a coinegração enre duas variáveis poderá ser represenada por esse modelo. Opou-se enão por proceder à análise prévia da coinegração, com visa a aferir se as variáveis manêm uma relação de longo prazo enre elas, ou seja, de equilíbrio. Apesar da exisência do méodo bieápico de Engle e Granger (1987), opou-se por recorrer ao procedimeno de máxima verosimilhança de Johansen (1988), que em como uma das principais vanagens a sua maior consisência nos casos em que exise mais do que um vecor de coinegração. 16

17 Tabela 6 - Coinegração Número de Relações de Coinegração H o H 1 Valor Próprio Esaísica de Traço Valor Críico (5%) P-value Nenhuma* r = 0 r > 0 0,92 354,85 197,37 0,00 No máximo uma* r 1 r > 1 0,75 241,35 159,53 0,00 No máximo duas* r 2 r > 2 0,70 179,48 125,62 0,00 No máximo rês* r 3 r > 3 0,62 126,43 95,75 0,00 No máximo quaro* r 4 r > 4 0,52 84,25 69,82 0,00 No máximo cinco* r 5 r > 5 0,44 52,02 47,86 0,02 No máximo seis r 6 r > 6 0,33 26,44 29,80 0,12 No máximo see r 7 r > 7 0,18 8,70 15,49 0,39 No máximo oio r 8 r > 8 0,00 0,08 3,84 0,78 Noas: (1) * represena a rejeição da hipóese nula para um nível de significância de 5%. (2) O nível de coinegração r corresponde ao número de vecores coinegranes linearmene independenes. No âmbio da análise de coinegração, a esaísica relaiva ao valor próprio e à esaísica de raço para um nível de significância de 5%, permiem a rejeição da hipóese nula que posula a ausência de qualquer vecor de coinegração (r = 0) conra a hipóese alernaiva de exisir pelo menos um vecor de coinegração (r>0) Tabela 6. Figura 2 Represenação do Modelo MIMIC Imposos Direcos e Conrib.Seg.Social (DT) β 1 M1 Benefícios Sociais (WF) β 2 ENR λ 1 Imposos Indirecos (INDT) β 3 β 4 Despesa Pública (GOVEXP) β 5 +1 PIB per capia Rendimeno Disponível (YD) 17

18 A Figura 2 permie visualizar as variáveis causa e as variáveis indicador uilizadas agora para o cálculo da ENR, a parir do modelo MIMIC. Conrariamene ao méodo moneário, o MIMIC não permie aferir direcamene da ENR. Após a especificação do modelo e a aplicação das esimaivas dos coeficienes obidas para a esimação da equação esruural, o resulado raduz-se num índice da ENR, mensurado em percenagem do PIB e expresso em axas de crescimeno, pois as variáveis consideradas enconram-se em diferenças de logarimo. Assim, o méodo da variável laene carece, como já se viu, de uma meodologia de calibração para o cálculo da ENR em percenagem do PIB, aravés da incorporação de uma esimaiva exógena. Para o processo de calibração e, uma vez que as variáveis apresenam-se diferenciadas, opou-se pela adopção do méodo seguido por Alañón e Gómez-Anonio (2005). Como al, emos inicialmene a esimação da equação esruural: (26) Na selecção de uma esimaiva exógena da ENR opou-se agora por escolher a axa de crescimeno do período calculada a parir das esimaivas obidas pelo méodo moneário. Ese procedimeno permie o escalonameno do índice endo como referência essa axa de crescimeno, permiindo poseriormene a reflexão da ENR em percenagem do PIB. O cenário aneriormene reraado orna-se facilmene percepível se considerarmos a sua represenação maemáica, nomeadamene:. (27) Genericamene é possível considerar que:. (28) Incidindo a aenção para o período emporal escolhido para a calibração emos: (29) É imporane elucidar que refere-se à esimaiva exógena da axa de crescimeno verificada para o período , associada ao período de calibração selecionado; corresponde ao valor do índice para o ano de referência obido aravés da equação esruural, enquano que diz respeio ao valor esimado a parir da equação esruural e referene ao período em análise A expressão previamene mencionada permie capar as axas de crescimeno da ENR expressa em percenagem do PIB, sendo que para capar a sua magniude será necessário associar a dimensão da ENR para 1990 com as axas de crescimeno obidas aravés de (29). 18

19 A Economia Não-Regisada em Porugal Índice de 2013 Óscar Afonso Observaório de Economia e Gesão de Fraude Tabela 7 - Esimações Méodo Moneário (MM) e modelo MIMIC Variáveis 𝛥 DT Especificação 1 MM MIMIC 0,06 0,17 (1,70)*** DT(-1) 𝛥 INDT INDT(-1) (14,86)* Especificação 2 MM MIMIC 0,05 0,22 (2,51)** (19,61)* Especificação 3 MM MIMIC 0,06 0,21 (1,75)*** 0,15 0,08 0,15 (2,97)* (2,31)** (2,93)* - (18,28)* Especificação 4 MM MIMIC 0,08 0,22 (1,91)*** (21,13)* 0,13 (1,78)*** 0,01-0,02 0,01 (1,04) (-1,14) (0,57) -0,02 (-0,89) 𝛥 WF WF(-1) 𝛥 GOVEXP 𝛥 PCONS 𝛥 YD YD(-1) R(-1) INF -0,05-0,16-0,02-0,16-0,04-0,16-0,06-0,16 (-1,72)*** (-31,58)* (-1,05) (-28,08)* (-1,75)*** (-31,07)* (-1,99)*** (-33,65)* -0,01 0,02 0,04 (-1,20) (1,85)*** (2,59)** - D1974 D1975-0,01 (-0,82) - 0,08-0,02 (1,23) (-1,09) 0,54 0,46 0,53 0,44 (2,45)** (1,90)*** (2,47)** (2,15)** 4,77 1,01 4,67 0,99 4,68 0,98 4,62 0,99 (16,20)* (44,74)* (12,02)* (54,04)* (16,40)* (57,71)* (11,87)* (59,19)* -0,03-0,04-0,02-0,02 (-0,90) (-1,38) (-0,93) (-0,58) -3,65E-03-4,15E-03-3,90E-03-3,51E-03 (-2,83)* (-2,31)** (-2,67)** (-2,61)** 0,17 0,22 0,18 0,24 (3,13)* (2,59)** (2,98)* (3,00)* 𝛥 M1 M1(-1) 0,05 (0,68) 1,65 1,04 1,15 1,3 (3,05)* (2,07)** (2,13)** (2,64)* -0,04-0,30-0,05-0,06 (-2,35)** (-1,57) (-2,32)** (-2,79)** 0,28 0,11 0,26 0,10 (13,37)* (7,04)* (13,16)* (3,64)* 0,03 0,18 0,03 (1,64) (6,16)* (1,72)*** D1976 0,11 (6,86)* D1986 D1974* 𝛥 YD D1974* 𝛥 M1-0,04-0,04 0,00 (-2,48)** (-2,56)** (-0,24) -4,44-4,36 (-22,35)* (-20,98) 1,16 1,16 (21,48)* (20,82)* D1975* 𝛥 YD D1975* 𝛥 M1-4,34-6,41 (-15,81)* (-15,40)* 1,18 (16,87)* D1976* 𝛥 YD 2,76 (7,10)* D1976* 𝛥 M1 1,12 (18,41)* D1985* 𝛥 YD -0,73 (-3,24)* D1985* 𝛥 M1-0,15 (-2,06)* D1986* 𝛥 YD -0,28 (-2,00)*** D1986* 𝛥 M1-0,20 (-2,44)** D1996* 𝛥 YD D1996* 𝛥 M1 Termo Independene -0,40-0,36 (-2,47)** (-2,60)** -0,16-0,17 (-3,07)* (-2,96)* -0,53-0,38-0,49-0,54 (-5,54)* (-6,29)* (-5,99)* (-4,23)* Noas: (1) Esaísica em parêneses, (2) Significância esaísica: * prob <0,01, ** prob <0,05, *** prob <0,1, (3) Programas uilizados: EViews 8.0 e SPSS Amos, (4) Esimaivas dos desvios-padrão calculadas com base no esimador consisene da mariz de variâncias e covariâncias dos esimadores de OLS dos coeficienes de regressão na presença de heeroscedasicidade e/ou auocorrelação (HAC). Tabela 8 Teses de Ajusameno 19

20 Tese Especificação 1 Especificação 2 Especificação 3 Especificação 4 MM MIMIC MM MIMIC MM MIMIC MM MIMIC R 2 0,99 0,99 0,99 0,99 LM Saisic (1) 0,03 0,01 0,03 0,02 Arch (1) 0,34 0,31 0,24 0,11 Ramsey (2) 0,64 0,57 0,68 0,11 χ 2 2,53 4,48 5,27 7,69 (0,77) (0,88) (0,81) (0,94) df RMSEA 0,00 0,00 0,00 0,00 (0,80) (0,90) (0,84) (0,95) CFI 1,00 1,00 1,00 1,00 NFI 0,98 0,97 0,97 0,96 NNFI 1,04 1,05 1,05 1,07 SRMR 0,08 0,09 0,10 0,10 PNFI 0,49 0,58 0,58 0,68 Noas: (1) P-value relaivos ao ese apresenados em parêneses. (2) Valores associados ao ese RMSEA em parêneses corresponde ao seu respecivo pclose. A Tabela 7 apresena os resulados subjacenes à aplicação do méodo moneário e do modelo MIMIC. Ainda que enham como objecivo úlimo o reflexo da mesma realidade, os seus processos de esimação são díspares e, por consequência, deverão ser analisados com prudência. Daí que faça odo o senido considerar para o índice um número alargado de especificações esimadas. É imporane realçar ainda que as conclusões reiradas êm como fundamenação os resulados obidos pelos eses economéricos e enconram-se corroboradas simulaneamene por evidências presenes em ouras invesigações cieníficas sobre o ema. No que respeia ao méodo moneário, dado as causas consideradas propulsoras da ENR serem envolas em conrovérsia, opou-se pela aplicação de diferenes especificações com o inuio de capar a evolução genérica da ENR. Tendo sempre presene que, por se raar de uma variável não observável, os resulados não se assumem como exaos, mas anes como represenaivos da realidade em análise. Nese conexo, é inequívoca a exisência de um comporameno dinâmico em algumas das variáveis incluídas nos modelos, sendo esse faco observável a parir dos diferenes efeios de curo e longo prazo capados pelo ECM. As variáveis que jusificam grande pare da evolução regisada na procura de moeda são os imposos direcos e conribuições sociais para a segurança social, os benefícios sociais pagos pelo Esado, a axa de juro, a axa de inflação, o rendimeno disponível e o consumo privado final, desacando-se ambém as variáveis dummy anuais que são, na sua maioria, significaivas para um nível de significância de 1%. 20

21 Anes de proceder a uma análise mais aprofundada das causas da ENR, comuns ao méodo moneário e ao modelo MIMIC, impora salienar que as variáveis indicador do modelo MIMIC, nomeadamene a quanidade de moeda real per capia definida pelo agregado moneário M1 e o PIB real per capia (PIBpc), apresenam resulados congruenes em odos os casos, sendo que a variável indicador ΔM1 inequivocamene apresena um nível de significância inferior a 5% e com um comporameno concordane com a eoria económica. Dado o processo de esimação específico do modelo MIMIC e, com o inuio de ober os níveis absoluos dos parâmeros esimados e não apenas das suas magniudes relaivas, seguese a sugesão de Giles e Tedds (2002) com a normalização da variável indicador PIBpc. É igualmene imporane evidenciar que esa normalização, apesar de permiir um escalonameno da variável laene, não alera o seu resulado qualiaivo (Sapleon, 1978). No que concerne às causas da ENR, paricularmene no que diz respeio ao peso dos imposos direcos e as conribuições pagas à segurança social no PIB (variável DT), ese revela-se esaisicamene significaivo em odos os ajusamenos, quer no ECM quer no MIMIC, apresenando um coeficiene esimado cujo sinal é validado pela suposição eórica. Nese senido, é possível afirmar-se que DT é, de faco, deerminane na propulsão da ENR, sendo que, quano maior for a carga fiscal, ceeris paribus, maior será a endência para os agenes económicos enveredarem pela ENR (Alm, 1996; Schneider 2005, 2006). No modelo MIMIC, o coeficiene esimado é posiivo e a variável é esaisicamene significaiva, para um nível de significância sempre inferior a 1%. Ou seja, dado um aumeno de 1% da variável DT, esima-se que a ENR cresça de 0,22%, ceeris paribus, (para o caso do ajusameno resulane da Especificação 2, sendo a inerpreação análoga para os resanes ajusamenos). Adicionalmene, procedendo à análise da ENR à luz da aplicação do ECM, ouro resulado que se afigura relevane perpassa pelo seu efeio sobre a quanidade de moeda procurada ser disribuído de forma relaivamene equilibrada enre o curo e o longo prazo, embora que o efeio de longo prazo seja mais evidene para algumas especificações. Oura das variáveis, ambém preponderane na explicação do peso da ENR, corresponde ao monane dos benefícios sociais conferidos pelo Esado aos agenes económicos. Esa variável é de forma geral significaiva para os modelos especificados, ainda que apresene efeios divergenes no curo e no longo prazo, como resulado do polo de forças exisene em se desviar para a ENR ou se maner no âmbio oficial. Assim, é de esperar que, no curo prazo, um crescimeno dos benefícios sociais auferidos conduza a um decréscimo do aumeno da procura de moeda com visa a realização de operações na ENR dado os cusos 21

22 que lhe esão associados. Segundo Bajada (1999), esa redução do incenivo para se desviar para a ENR esá relacionado com o rade off exisene enre o rabalho e o lazer. Se o indivíduo se maner na economia formal poderá coninuar a auferir os benefícios e, porano, erá a possibilidade de garanir a sua susenabilidade em caso de ser forçado a abdicar do desempenho de funções num local de rabalho no âmbio da economia oficial, realidade essa que deixará de aconecer se o indivíduo opar por se maner na ENR. Ese efeio é espelhado nas especificações com o ECM e MIMIC, sendo que para ese úlimo, com um nível de significância inferior a 1%, esima-se uma redução de 0,16 % da ENR perane um aumeno de 1% dos benefícios sociais pagos pelo Esado, ceeris paribus. É ambém possível que o efeio, especialmene de longo prazo, seja de um aumeno da ENR, conforme aconece, por exemplo, na Especificação 2 em que o efeio oal dos benefícios sociais sobre a procura de moeda é de um crescimeno esimado de longo prazo de M1 em 0,07%, correspondendo a 0,07 a esimaiva da elasicidade de longo prazo da variável em causa. Segundo Dell Anno (2007), os benefícios sociais inroduzem disorções à concorrência e à própria compeiividade da economia, uma vez que eses aleram a carga ribuária líquida a pagar por pare das empresas, podendo incenivar as mesmas a ingressar pela ENR, já que a aribuição deses benefícios pode esar assene em pilares de jusiça duvidosos e discriminadores (ais como localização geográfica e rede de conacos) e não segundo meas de eficiência de mercado. As variáveis que ambém influenciam a quanidade de moeda em circulação ais como a axa de juro, a axa de inflação, o rendimeno disponível e o consumo privado final revelaram-se no presene esudo esaisicamene significaivas. No que respeia à axa de juro, esa variável assume-se como um facor predominanemene significaivo como condição dissuasora de deenção de moeda no longo prazo. Segundo os resulados economéricos, perane um aumeno de 1% na axa de juro, ceeris paribus, o crescimeno da procura de moeda apresena uma evolução esimada de -0,003 % no longo prazo. No que diz respeio à inflação, medida pela diferença do logarimo do índice de preços do consumidor, a mesma aparena er um efeio posiivo sobre a quanidade de moeda procurada. Segundo Gadea e Serrano-Sanz (2002), a inflação pode apresenar um efeio posiivo sobre a procura de moeda, acelerando o nível de ransações exisenes na economia, especialmene em períodos cujo nível geral de preços é significaivo, represenando de faco um cuso de oporunidade em deer moeda. Por sua vez, quano à variável PCONS associada ao consumo privado dos indivíduos medida em percenagem do PIB, os resulados economéricos aponam para uma 22

23 convergência com a eoria económica, com um maior consumo privado por pare dos agenes económicos a pressupor uma maior quanidade de moeda procurada. No que diz respeio ao rendimeno disponível, o seu efeio sobre a procura de moeda repercue-se essencialmene no curo prazo. É de esperar que um aumeno do mesmo conduza a um aumeno da procura de moeda e, consequenemene, da ENR, confirmado ambém pela esimaiva do coeficiene associado à variável no modelo MIMIC. Tal significa que, adopando a Especificação 2 como exemplo, um aumeno de um 1% do rendimeno disponível real conduz, manendo odo o reso consane, a um aumeno esimado de 0,99% da ENR. No méodo moneário, embora se verifique ambém um comporameno posiivo do rendimeno disponível no curo prazo, a parir do ECM idenifica-se um efeio divergene no longo prazo. Segundo Tanzi (1980) é possível que uma redução de M1 em derimeno de ouros agregados moneários, seja precedida de um desenvolvimeno económico, repercuindo-se consequenemene numa relação negaiva enre a variável YD e M1. Assim, com base nos coeficienes esimados pelo méodo moneário, no longo prazo, um aumeno de um 1% no rendimeno disponível real conduz, ceeris paribus, a uma redução esimada de 0,04% da quanidade procurada de moeda (segundo Especificação 2). Ainda no âmbio da análise das esimações obidas e sua inerpreação económica, apesar de apresenarem de forma geral um comporameno esperado no que oca à sua relação com a quanidade de moeda procura, as variáveis GOVEXP e INDT não são esaisicamene significaivas pelo que, considerando que não são cruciais na explicação da evolução observada na quanidade de moeda, não serão objeco de um esudo mais aprofundado. No que concerne à análise da qualidade de ajusameno de um modelo de séries emporais selecionadas, um dos eses imporanes é o ese Engles s Arch (Auoregressive Condiional Heeroskedasiciy). Ese cenra-se na averiguação da presença de auocorrelação na variância dos ermos de perurbação (Engle, 1982). Assim, a hipóese nula assena na suposição de não exisência de quaisquer efeios Arch, sendo possível a asserção de que os modelos não apresenam os efeios mencionados, dado o p-value em odos eles ser claramene superior a 0,05. Por fim, aravés do ese Ramsey RESET desenvolvido por Ramsey (1969) é possível aferir-se que os modelos enconram-se correcamene especificados fundamenados por p-value claramene superior a 0,05, sendo possível se concluir pela razoabilidade de esimação da ENR aravés dos modelos especificados. No que concerne à qualidade de ajusameno das especificações seleccionadas para o modelo MIMIC, é noória a presença de uma boa qualidade de ajusameno face aos resulados dos indicadores e eses fundamenais na avaliação da qualidade de ajusameno 23

24 dos modelos de equações esruurais recomendados por múliplos auores, nomeadamene o Qui-quadrado (χ 2 ), o Roo Mean Square Error of Approximaion (RMSEA), o Comparaive Fi Index (CFI) e o Sandardised Roo Mean Square Residual (SRMR). Apresenar-se-á ambém ouros indicadores frequenemene reporados como relevanes em esudos economéricos conforme refere McDonald e Ho (2002), nomeadamene os índices incremenais Normed Fi Index (NFI) e Non-Normed Fi Index (NNFI) e, por fim, o de parsimónia Parsimonious Normed Fi Index (PNFI). O ese do χ 2 com um p-value superior a 0,05, evidencia a não rejeição da hipóese nula de que o modelo enconra-se correcamene especificado, consaando-se al cenário em odas as especificações (ver Tabela 5). Quano ao RMSEA, ese em sido reconhecido como um dos indicadores de ajusameno mais apropriados na análise de qualidade dos modelos. É de esperar que o RMSEA apresene valores inferiores a 0,06, capando assim um bom ajusameno do modelo (Hu e Benler, 1999). Já no que diz respeio ao SRMR, os valores de referência de um bom/aceiável ajusameno para ese indicador siuam-se enre os 0,08 (Hu e Benler, 1999) e os 0,10 (Schermelleh-Engel e al., 2003), o que sucede em odos os modelos especificados pelo que, segundo ese indicador, ambém eles apresenam boa qualidade de ajusameno. Adicionalmene, colocando agora enfoque sobre o conjuno de índices incremenais, o NFI, NNFI 3 e o CPI, de acordo com Hooper e al. (2008). Por consequência, é de esperar que os eses referidos apresenem valores superiores a 0,95, verificando-se uma coincidência enre os resulados empíricos e a suposição eórica, sendo que o CFI apresena inclusive valor uniário em odos os modelos especificados, evidenciando uma qualidade de ajusameno basane boa. Por fim, considerado como um dos indicadores ambém imporane a ser referenciado, o PNFI apresena-se como uma modificação do NFI (James e al., 1982), não exisindo conudo valores de referência para o mesmo, sendo frequene afirmar-se que quano maior for a magniude do indicador mais parcimonioso é o modelo. A parir de uma análise prudene de odas as séries obidas a parir das quaro especificações evidenciadas aneriormene consaa-se que, a ENR apresena uma endência de crescimeno ao longo do empo. Esa expansão da ENR é sobreudo noória para o horizone emporal enre 1970 e Efecivamene, em 1991, segundo dados esimados, a ENR apresena um crescimeno em orno dos 10 ponos percenuais face a 1970, verificandose poseriormene um período de desaceleração do seu crescimeno. Adicionalmene, é visível ainda um crescimeno ligeiramene mais acenuado em alguns períodos de maior debilidade 3 Segundo Byrne (1998), dado o NNFI ser não normalizado, o mesmo poderá apresenar valores superiores a 1, podendo razer dificuldades no que oca à inerpreação do mesmo. 24

25 económica demarcados por um ambiene económico, social e políico peculiar. A referir como íulo de exemplo, o período mais recene de crise económica. Como já referido, a adopção de diferenes méodos de cálculo da ENR permie ober esimaivas da ENR/PIB que espelham a dificuldade em ober uma série única e concrea da ENR. Segundo os padrões observados nas diversas especificações, parece plausível afirmar que o méodo de cálculo de Bajada (1999) permie evidenciar uma dimensão da ENR inferior à obida com o méodo de Ahumada e com o modelo MIMIC, sendo que ese úlimo, na sua generalidade, reflece uma dimensão da ENR que se siua enre a esimada com o méodo de Bajada e o de Ahumada. Ainda assim, a ENR obida pelo Méodo Moneário, segundo diferenes meodologias, e a obida pelo modelo MIMIC não apresenam uma acenuada dicoomia em ermos de comporameno da série sendo, em geral, convergene. Por conseguine, é possível referir que ambos os modelos conferem robusez reciprocamene. A análise da evolução da ENR ao longo do empo consiui indubiavelmene uma ferramena poderosa de invesigação, permiindo não só aferir a magniude dos rendimenos que não são designados na conabilidade nacional, bem como reflecir a evolução de um conjuno de facores que êm influência na dimensão da ENR e que, simulaneamene, se assumem fulcrais para o saudável desenvolvimeno económico de um país, enre os quais a siuação do sisema ribuário e o conjuno de ineresses sociais e de lideranças exisenes enre os agenes económicos. Tabela 9 - Conribuos para a evolução da ENR DT INDT WF GOVEXP YD PIB ENR ,87% 2,65% 16,05% 3,01% 4,86% 4,79% 4,48% ,17% 2,59% 4,80% 2,91% 2,42% 3,11% 2,12% ,04% -0,28% -4,42% 1,03% 3,20% 4,06% 2,93% ,69% 0,90% 2,45% 0,37% 1,95% 2,34% 2,35% ,60% 1,08% 2,76% 0,93% 2,05% 2,31% -0,05% ,28% -0,21% 2,63% -0,06% 0,04% -0,45% 0,22% Noas: (1) As variáveis apresenam-se em axas de crescimeno médias anuais. (2) Cálculos efecuados pelo auor. Da Tabela 9 sobressai de imediao um grupo de horizones emporais que se desacam pela sua evolução paricular e pela sua influência sobre a ENR, nomeadamene os períodos de , , e, por fim,

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