Spatial analysis of social structure from Porto Alegre Metropolitan Area in 1991 and 2000
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- Evelyn Alcaide
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1 MPRA Much Persoal RePEc Archve Spatal aalyss of socal structure from Porto Alegre Metropolta Area 1991 ad 000 Ivá G. Peyré Tartaruga Fudação de Ecooma e Estatístca Segfred Emauel Heuser (FEE) Jue 008 Ole at MPRA Paper No. 7673, posted 10 February 017 1:5 UTC
2 Textos Para Dscussão FEE N. 33 Aálse Espacal da Estrutura Socal da Regão Metropoltaa de Porto Alegre (RMPA) em 1991 e 000 Ivá G. Peyré Tartaruga Porto Alegre (Brasl), juho de 008
3 3 Aálse Espacal da Estrutura Socal da Regão Metropoltaa de Porto Alegre (RMPA) em 1991 e 000 Ivá G. Peyré-Tartaruga ** Geógrafo e Técco da FEE Resumo Este trabalho tem por objetvo dscutr, por meo de téccas de aálse espacal realzadas em um sstema de formações geográfcas, a dstrbução espacal de estruturas socas da Regão Metropoltaa de Porto Alegre, os aos de 1991 e 000, estruturas estas caracterzadas como em uma herarquzação socal do espaço metropoltao costruída a partr da combação de varáves cestáras relatvas à ocupação das pessoas resdetes a Regão. Para esse objetvo fo utlzada uma medda de dspersão espacal: a elpse de desvo padrão, que proporcoa o cohecmeto da dstrbução a sua desdade e a sua oretação. O artgo coclu com algumas cosderações a respeto dos padrões e das tedêcas destas dstrbuções. Palavras-chaves: Aálse espacal; estatístca espacal; aálse regoal. Abstract Ths paper dscusses the spatal dstrbuto of socal structures the Metropolta Area of Porto Alegre 1991 ad 000 (cesus years), usg spatal statstcal techques wth a geographc formato system (GIS). These structures represet a socal herarchy of the metropolta space from across the combato of labour varables. For ths goal, I use a measure of spatal dsperso: the stadard devatoal ellpse whch does show compactess ad oretato of the dstrbuto. The paper cocludes wth commets regardg the patters ad treds of the dstrbutos. Keywords: Spatal aalyss; spatal statstcs; regoal aalyss. Classfcação JEL: C10, R1, R11. 1 Itrodução Qual a mportâca da cosderação da dmesão espacal para os estudos de feômeos socas e ecoômcos? Dto de outra forma: a formação referete à localzação e ao arrajo o espaço de feômeos socoecoômcos é mportate para a compreesão dos mesmos? Para os Este artgo fo desevolvdo o quadro do programa de pesqusa Observatóro das Metrópoles Isttuto do Mlêo CNPq. ** Mestre em Geografa pela UFRGS e pesqusador do Observatóro das Metrópoles Isttuto do Mlêo CNPq. E-mal: va@fee.tche.br.
4 4 geógrafos, a resposta é smples e dreta. Assm, parâmetros como proxmdade, vzhaça e copreseça em suma, cotgüdade são equvaletes, ou recíprocos, à socalzação, à cooperação e à tmdade em resumo, relações socas, havedo, portato, um relacoameto quase smétrco etre aspectos espacas e socas. De outro lado, parecem evdetes, também, as equvalêcas etre fatores espacas aglomerados e arrajos e fatores ecoômcos. Nesse cotexto, ressaltam-se as três razões, apotadas por Asel, Florax e Rey (004), da crescete mportâca do uso dos métodos espacas: o reovado teresse os papés do espaço e das terações espacas, a teora das Cêcas Socas; a crescete dspobldade de dados socoecoômcos georreferecados; e o baxo custo em termos de sstemas computacoas e operacoas para a mapulação de dados espacas. Com respeto à prmera razão, a Cêca Geográfca vem defededo a reafrmação da perspectva espacal a teora e a aálse socas cotemporâeas, em cotrapartda a uma perspectva baseada quase ucamete a hstorcdade, ou seja, defede um equlíbro etre hstorcdade e espacaldade (SOJA, 1993). O pressuposto sustetado, em outras palavras, é o de que as relações socas produzem o espaço, ao mesmo tempo em que esse mesmo espaço codcoa essas relações, uma dalétca socoespacal os termos de Edward Soja (1993). Além de a Geografa, coforme Asel, Florax e Rey (004), o uso explícto da perspectva espacal ecotra-se a ew ecoomc geography (Ecooma modera), sobretudo a detfcação das exteraldades espacas; a Socologa, os estudos acerca da crmologa e das questões urbaas; a Cêca Polítca, a aálse de cofltos, os quadros eletoras e as relações teracoas. Quato à seguda razão do teresse os métodos espacas, percebe-se uma crescete dspobldade de dados socoecoômcos e de bases cartográfcas dgtas. Vejam-se, por exemplo, os dados oferecdos somete sobre o Brasl, gratutamete, o Isttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE), o Isttuto Nacoal de Pesqusas Espacas (INPE) e em outros órgãos goverametas. Além dsso, relacoada à tercera razão, há uma grade quatdade de programas computacoas de processameto de dados espacas (georreferecados), também cohecdos como sstemas de formações geográfcas (SIGs), à veda o mercado, como ArcGIS, IDRISI, MapIfo, Mapttude, e também gratutos, como o TerraVew e o Sprg (produzdos o INPE), GeoDa (desevolvdo por um dos maores estudosos da aálse de dados geográfcos, Luc Asel), detre outros. É evdete, esse cotexto, o mportate papel dos SIGs, que se defem como qualquer sstema computacoal de formação que pode, segudo Ateucc, Brow e Croswell et al (1991): (a) coletar, armazear e recuperar formações com suas localzações espacas (georreferecadas); (b) detfcar locas específcos através de crtéros cohecdos; (c) explorar relações etre grupos de dados detro de uma determada área; (d) aalsar espacalmete dados relacoados para servr de apoo à tomada de decsões uma determada área; (e) facltar a seleção e o mauseo de dados para o uso em modelos aplcados, para aalsar mpactos de alteratvas em uma área; (f) e apresetar uma área, geográfca e umercamete, tato ates quato depos da aálse. Em suma, as váras defções do que sera um SIG podem ser stetzadas em três oções complemetares, coforme Magure, Goodchld e Rhd (1991): mapeameto, baco de dados e aálse espacal.
5 5 Os SIGs, portato, são uma ferrameta fudametal para a aálse espacal de dados geográfcos, a qual se ocupa com a localzação, a teração, a estrutura e o processo espacas de feômeos socas e ecoômcos. Mas especfcamete, tal aálse vsa estudar o comportameto espacal de feômeos geográfcos (regões, mucípos, cdades, domcílos, etc.) por meo de elemetos geométrcos como potos, lhas ou áreas (polígoos), que são represetações da realdade. Partcularmete, a aálse espacal focalza aspectos específcos coceretes aos dados e aos modelos utlzados. Asel (1988; 199) omea esses aspectos de efetos espacas sobre os dados e os dvde em dos tpos geras: a depedêca espacal e a heterogeedade espacal. O prmero efeto, também cohecdo como assocação espacal ou autocorrelação espacal, está dretamete relacoado com a prmera le da Geografa de Tobler, qual seja, [...] todas as cosas são parecdas, porém, cosas mas próxmas se parecem mas que cosas mas dstates (Tobler apud DRUCK, CARVALHO, CÂMARA et al, 004, p. 11). Nesse setdo, pode-se cosderar que, em um cojuto de etes geográfcos (potos, lhas ou polígoos), valores smlares de uma varável tedem a estar próxmos, o que podera ser um aglomerado (cluster). A título de exemplo, veja-se o caso de um barro metropoltao com altas taxas de crmaldade; provavelmete, os barros vzhos também possuam um grade úmero de crmes. A aálse de depedêca espacal, portato, busca verfcar essa assocação, que depede, especalmete, da dstâca. 1 Ressalta-se que a oção de espaço (relatvo) pode r além da déa de dstâca (eucldaa), ou seja, podem ser cosderadas outras oções de espaço espaço socal (ou lugar), espaço polítco (ou terrtóro), espaço ecoômco (custo de deslocameto), o que evdeca um grade leque de possbldades de estudos para as Cêcas Socas em geral. O segudo tpo de efeto espacal, a heterogeedade, trata da dferecação ou, em outros termos, da ucdade de cada lugar, sto é, cada localzação é possudora de característcas úcas; o que represeta uma vsão dográfca da realdade. Assm, a heterogeedade está assocada a uma ausêca de establdade o comportameto das varáves sobre o espaço em questão: os parâmetros que caracterzam as udades varam com a localzação. Mas preocupado com o segudo efeto (heterogeedade espacal) do que com o prmero (depedêca espacal), este trabalho tem por objetvo proporcoar, por meo de algumas téccas de aálse espacal realzadas em um SIG, uma melhor compreesão da dstrbução espaço-temporal da estruturas socoespacas da Regão Metropoltaa de Porto Alegre, os aos de 1991 e 000, cosderado 4 mucípos. 3 Essa estrutura socoespacal caracterza-se, de maera sucta, como uma herarquzação socal do espaço metropoltao costruída a partr da combação de varáves cestáras relatvas à ocupação das pessoas resdetes a Regão. Portato, fca evdete o pressuposto da cetraldade do trabalho a orgazação da socedade. Tal estrutura está represetada em uma tpologa socoespacal da RMPA que estabelece cco grades grupos ou tpos 1 Como exemplo de método de aálse de autocorrelação espacal tem-se o ídce I de Mora (global e local). Aqu, está-se falado de oções e cocetos teórcos específcos utlzados a Cêca Geográfca. Para uma boa explctação destes, ver Oakes (1997) acerca do coceto de lugar e Souza (1995) acerca do de terrtóro. 3 Ofcalmete, a RMPA era composta por 31 mucpos o ao de 000, etretato, para fs de comparação etre este ao e 1991, foram cosderados apeas 4 mucípos. Sobre a justfcatva e a escolha destes, ver Mammarella et al (008).
6 6 de ocupações: superores, médos, operáros, populares e agrícolas. A udade espacal da estrutura e da tpologa socoespacal é a das áreas de expasão da amostra (AEDs), udade termedára etre o setor cestáro e o mucípo. 4 Além dsso, a costrução da tpologa tem como base as categoras socoocupacoas (CATs) 5, elaboradas para agregar dferetes ocupações 6, as quas estão descrtas o Quadro 1. Quadro 1 Categoras socoocupacoas e suas respectvas ocupações CATEGORIAS SOCIOOCUPACIONAIS Drgetes Itelectuas Pequeos empregadores Ocupações médas Trabalhadores do Setor Secudáro Trabalhadores do Setor Tercáro especalzado Trabalhadores do Setor Tercáro ão especalzado Agrcultores OCUPAÇÕES Grades empregadores Drgetes do setor públco Drgetes do setor prvado Profssoas autôomos de ível superor Profssoas empregados de ível superor Profssoas estatutáros de ível superor Professores de ível superor Pequeos empregadores Ocupações de escrtóros Ocupações de supervsão Ocupações téccas Ocupações médas da saúde e educação Ocupações da seguraça públca, justça e correos Ocupações artístcas e smlares Trabalhadores da dústra modera Trabalhadores da dústra tradcoal Trabalhadores dos servços auxlares Trabalhadores da costrução cvl Trabalhadores do comérco Prestadores de servços especalzados Prestadores de servços ão especalzados Trabalhadores doméstcos Ambulates e catadores Agrcultores Assm, a tpologa da RMPA, tato para 1991 como para 000, as áreas de tpos superores eram aquelas que matham, prcpalmete, as maores cocetrações de CATs de drgetes e telectuas, segudas das de pequeos empregadores. As de tpos médos caracterzavam-se, evdetemete, pelas partcpações destacadas das ocupações médas e dos drgetes e telectuas. Evolvedo sobretudo a CAT dos trabalhadores do Setor Secudáro, as áreas de tpos operáros, fcou ressaltada a forte preseça dos trabalhadores das dústras 4 Com respeto à estrutura e à tpologa socoespacal da RMPA, ver a descrção e a aálse da mesma em Mammarella, Barcellos e Peyré-Tartaruga (008); ver os procedmetos téccos e metodológcos para a realzação da comparação das estruturas etre 1991 e 000 em Mammarella et al (008); ver a metodologa e os resultados dos procedmetos estatístcos para a costrução das tpologas em Peyré-Tartaruga (008a). 5 Ver costrução das CATs em Mammarella et al (008). 6 Coforme a Classfcação Braslera de Ocupações (CBO).
7 7 tradcoal (destaque para o setor courero-calçadsta) e modera. Nas de tpos populares, aparecam especalmete os trabalhadores do Setor Tercáro ão especalzado, mesclados ora com camadas médas, ora com agrcultores e costatemete com trabalhadores do Tercáro especalzado e com algumas categoras do operarado (prcpalmete, operáros da costrução cvl). Já as áreas de tpos agrícolas possuíam elevada partcpação dos agrcultores (Mammarella, Barcellos e Peyré-Tartaruga, 008). Além desta Itrodução, este texto possu mas quatro seções. A segute descreve a metodologa usada para a aálse, prcpalmete acerca das meddas de dspersão espacal de dstrbuções (elpses de dstrbução drecoal). A tercera seção exama os resultados obtdos as medções das dstrbuções da tpologa socoespacal a RMPA. E a últma apreseta as cosderações fas do trabalho. Metodologa espacal 7 A aálse espacal da dstrbução das tpologas socoespacas a RMPA, os aos de 1991 e 000, com objetvo de comparação, fo realzada sobre a base dgtal cartográfca da RMPA, com 156 AEDs comparáves etre s esses aos. 8 Essa base está em formato Geodatabase Feature Class (.gdb) do software ArcGIS 9, um sstema de formações geográfcas o qual são realzados os procedmetos de aálse espacal. A segur apresetam-se algumas formações cartográfcas das bases, que caracterzam todos os mapas costates este texto (Fgura 1): - projeção cartográfca Uversal Trasversa de Mercator (UTM); - datum horzotal South Amerca Datum 1969 (SAD-69); - zoa (Sul); - merdao cetral - 51 (51 oeste); - udade de medda lear metro. 7 Esta seção tem como base Peyré-Tartaruga (008b). Para uma explctação metodológca mas completa dessa técca de estatístca espacal (elpse de dstrbução drecoal) e de outras (cetro médo e dstâca padrão), ver Peyré-Tartaruga (008c). 8 A compatblzação das AEDs para fs de comparação está descrta em Mammarella et al (008). 9 ArcGIS (versão 9.) da Evrometal Systems Research Isttute (ESRI).
8 8 Fgura 1 No âmbto dos procedmetos de aálse espacal, faz-se uso de téccas da estatístca descrtva espacal, para resumr e apresetar as formações de forma a facltar a terpretação das mesmas. Com esse tuto, utlza-se uma medda de dspersão (ou varabldade) espacal: a elpse de dstrbução drecoal, geralmete deomada elpse de desvo padrão. Esse método, em termos geras, pode auxlar a determação de padrões, de tedêcas ou de relações da dstrbução espacal. Em termos específcos, vsa respoder à segute perguta com respeto à dstrbução espacal: como os dados estão dspersos ao redor do cetro? Além dsso, esse
9 9 método é dcado para a realzação de comparações etre dstrbuções de dferetes elemetos, por exemplo, homes e mulheres, ou etre dstrbuções ao logo do tempo. Esse procedmeto, portato, vsa provdecar meddas báscas da dstrbução espacal de potos que represetam feômeos socas ou ecoômcos da realdade. Nesse setdo, como a udade espacal, este trabalho, é a AED portato, represetada espacalmete por um polígoo e ão por um poto, deve-se proceder à trasformação das AEDs (polígoos) em potos, mas especfcamete os respectvos cetródes, que são os cetros geográfcos ou gravtacoas (Fgura ). Fgura Represetação da malha das AEDs (polígoos) e de seus respectvos cetródes (potos) FONTE: FEE/NERU. A técca da elpse de dstrbução drecoal, também cohecda como elpse de desvo padrão, proporcoa o cohecmeto da dstrbução espacal em dos setdos: desdade (ou compacdade) e oretação, logo, proporcoa o cohecmeto da atureza da dstrbução dos dados a sua assmetra (em dferetes dreções). Essa técca auxla a detfcação da tedêca de uma dstrbução de potos, muto útl para a comparação de dferetes dstrbuções e de dstrbuções em dferetes períodos de tempo. Cada elpse é determada por meo de quatro parâmetros: âgulo de rotação, dspersão ao logo do maor exo, dspersão ao logo do meor exo e cetro médo (ou cetro espacal). O exo maor defe a dreção de máxma dspersão da dstrbução, equato o meor é perpedcular ao exo ateror e defe a míma dspersão (Fgura 3).
10 10 Fgura 3 Deseho esquemátco de dstrbução de potos e da respectva elpse de dstrbução drecoal Dstrbução de potos Elpse de dstrbução drecoal O cetro médo (ou cetro espacal) é um poto magáro, georreferecado, que represeta o cetro da dstrbução (ou cetro de gravdade) Fgura 4. Fgura 4 Deseho esquemátco de dstrbução de potos e do respectvo cetro médo Dstrbução de potos Cetro médo Além dsso, pode-se defr o úmero de desvos padrão para represetar a abragêca da elpse de dstrbução drecoal, que pode ser de um, dos ou três desvos. Assm, para uma dstrbução de tpo ormal dos potos dos dados ao redor do cetro médo, tem-se que uma elpse de um desvo padrão cobrrá, aproxmadamete, 68% dos cetródes do espaço aalsado; a de dos desvos padrão cobrrá cerca de 95% dos cetródes; e a de três cobrrá em toro de 99% dos cetródes. Em termos de formulação matemátca, a elpse de dstrbução drecoal orga-se da dstrbução bvarada, que se caracterza por dos tpos de desvo padrão as dreções X (logtudes) e Y (lattudes) ortogoas e que defem uma elpse (EBDON, 1985): Dstrbução bvarada = x y
11 11 em que x é o desvo padrão a dreção X (logtudes) e y é o desvo padrão a dreção Y (lattudes). Cotudo, a elpse de dstrbução drecoal é calculada em três etapas. Na prmera, avala-se o cetro médo da dstrbução. Após, a oretação dos exos que defe a elpse é determada de modo que a soma dos quadrados das dstâcas etre os potos da dstrbução e os exos da elpse seja mímo. Os cetros médos são obtdos, coforme Ebdo (1985), por meo do cálculo das médas das coordeadas X (logtudes) e Y (lattudes) dos cetródes das AEDs, como descrto a segur: 1 ( x, y) 1 1 x, 1 y ode x é a coordeada X (logtude) do cetro médo; y é a coordeada Y (lattude) do cetro médo; x é a coordeada X (logtude) do cetróde da AED ; y é a coordeada Y (lattude) do cetróde da AED ; é o úmero de cetródes (AEDs). As coordeadas do cetro médo mmzam a soma das dstâcas quadrátcas etre ele própro e cada um dos cetródes. Matematcamete, o cetro médo mmza o segute somatóro: x x y y 1 equação: Na seguda etapa, calcula-se o âgulo () da oretação dos exos por meo da segute Arc ta 1 ( x x) 1 ( y y) 1 ( x x) 1 1 ( x x)( y ( y y) y) 4 1 ( x x)( y 1 y) em que é o âgulo de rotação da elpse de dstrbução drecoal; x é a coordeada X (logtude) do cetro médo; y é a coordeada Y (lattude) do cetro médo; x é a coordeada X (logtude) do cetróde da AED ; y é a coordeada Y (lattude) do cetróde da AED ; e é o úmero de cetródes (AEDs). Assm, o exo Y é grado, o setdo horáro, pelo âgulo (calculado ates). Na tercera etapa para determar a elpse, são calculados os dos desvos ( x, y ), 10 utlzado-se os exos X e Y grados, por meo das duas equações que seguem: 10 A formulação orgal da elpse de dstrbução drecoal fo obtda em Ebdo (1985), etretato, as elpses geradas a partr dela apresetavam tamaho muto pequeo. Esse erro fo resolvdo para o software ArcGIS,
12 1 x 1 x xcos y y s y 1 x xs y y cos Em acréscmo à equação ateror, x é o desvo padrão a dreção X (logtudes) e y é o desvo padrão a dreção Y (lattudes). Desse modo, a elpse de dstrbução drecoal defe-se pelos segutes parâmetros: - âgulo de rotação = ; - comprmeto do exo X = x ; - comprmeto do exo Y = y ; - cetro da elpse (cetro médo da dstrbução) = ( x, y ). 3 Dstrbução geográfca da tpologa socoespacal 11 Esta seção tem o objetvo de aalsar, de modo prelmar, a dstrbução espacal das tpologas socoespacas a RMPA, os aos de 1991 e 000. Para tato, foram utlzadas téccas de aálse espacal, com o aporte da estatístca espacal, vsado detfcar as característcas espacas das dstrbuções em tela. 1 Em suma, tas téccas objetvam respoder, partcularmete, à segute questão, referete aos grades grupos de tpos (superores, médos, operáros, populares e agrícolas): como cada um dos grupos se dspersa em volta do cetro geográfco? Através dessas téccas, além de se detfcarem as tedêcas de dstrbução espacal, pode-se efetuar a comparação da dstrbução dos dferetes grupos de tpos e também verfcar as modfcações sofrdas o tempo. Em termos específcos, utlza-se a técca das elpses de dstrbução drecoal (ou elpses de desvo padrão), uma medda de dspersão espacal de dados geográfcos, que proporcoa o cohecmeto do comportameto geral da dstrbução espacal a sua desdade (ou compacdade), de um lado, e a sua oretação, de outro. A técca, portato, dca a localzação geral da cocetração dos tpos o espaço e a oretação geral da dstrbução espacal os dferetes aos. Prmeramete, vejam-se as dstrbuções das tpologas o espaço da RMPA, os aos de 1991 e 000 (Fguras 5 e 6). Ao observar essas duas fguras em cojuto, percebe-se que ocorreram poucas mudaças de um ao para outro, a exceção dos tpos médos, os quas, apresetaram uma coforme a especalsta da empresa que produz esse programa computacoal, Laure M. Scott. Para corrgr esse problema (de subestmação), fo acrescetado o cálculo da raz quadrada dos desvos dos exos da elpse, coforme o pesqusador Ned Leve e descrto a documetação do software CrmeStat (LEVINE, 007). 11 Esta seção fudameta-se, bascamete, o capítulo 4 de Mammarella, Barcellos e Peyré-Tartaruga (008). 1 Para a realzação destas aálses fo utlzado o software ArcGIS 9..
13 13 sesível expasão o período. Assm, verfcam-se tpos superores localzados quase exclusvamete o Mucípo de Porto Alegre, com exceção de uma AED em São Leopoldo; as AEDs de tpo superor totalzaram 15 udades em 1991 e 1 em 000. Já os tpos médos aparecem um pouco mas dstrbuídos o espaço metropoltao do que os superores o exo cetral da RMPA ; 18 AEDs pertecam a esse tpo em 1991, e 31, em 000. Os tpos operáros estavam presetes prcpalmete a parcela orte da RMPA, o Vale do Ro dos Sos, totalzado 73 AEDs em 1991 e 74 em 000. As camadas populares fcavam, sobretudo, a captal gaúcha e o seu etoro 43 e 5 AEDs, respectvamete, em 1991 e 000. E os tpos agrícolas estavam estabelecdos as extremdades leste e oeste da RMPA, em AEDs que ocupavam grades extesões de área, totalzado apeas sete AEDs em 1991 e cco em 000. Fgura 5 Tpologa socoespacal, segudo os cco grades grupos, a RMPA 1991 FONTE: FEE/NERU.
14 14 Fgura 6 Tpologa socoespacal, segudo os cco grades grupos, a RMPA 000 FONTE: FEE/NERU. A despeto da vsualzação das formações, as Fguras 5 e 6 ão permtem uma terpretação facltada do comportameto dos tpos, o espaço e o tempo, em razão da complexdade das dstrbuções espacas. Passa-se, portato, a usar um método de estatístca espacal (as elpses de dstrbução drecoal) para facltar a terpretação. Na Fgura 7, observam-se as elpses de dstrbução drecoal dos cco grades grupos da tpologa. Nela, destaca-se a grade dspersão do grupo dos agrícolas, maores elpses os dos aos do período aalsado. Etretato, essa coclusão é precptada, ao somete se observarem as respectvas elpses. Em verdade, o que ocorre é que os tpos agrícolas estão localzados os extremos da RMPA, tato a leste (AEDs dos Mucípos de Glorha, Vamão e Gravataí, e uma AED de Porto Alegre) quato a oeste (AED do Mucípo de Trufo), equato, o cetro da Regão, ão há AEDs esses tpos. Ao mesmo tempo, verfca-se que os tpos superores são aqueles mas cocetrados, especalmete as AEDs pertecetes ao Mucípo de Porto Alegre.
15 15 Fgura 7 Elpses de dstrbução drecoal da tpologa socoespacal a RMPA 1991 e 000
16 As elpses de dstrbução drecoal dos tpos superores (Fgura 8 e Tabela 1) estavam cocetradas a porção cetral da RMPA, o período aalsado. Para os aos de 1991 e 000, verfcam-se comportametos muto semelhates com respeto à dstrbução espacal: a maor parcela dos ocupados esse tpo estava stuada a captal gaúcha, mas também estava presete em uma AED do Mucípo de São Leopoldo. É teressate ressaltar o deslocameto, em termos geras, da dstrbução o período aalsado, o que se pode perceber, mas faclmete, a mudaça de localzação dos cetros das elpses (ou cetros médos): etre 1991 e 000, o cetro deslocou-se, aproxmadamete,,km o setdo sul. Em outras palavras, esse fato dca que os tpos superores, de modo geral, se trasferram levemete para o sul. Destaca-se que as dstrbuções espacas, os dferetes aos, são muto semelhates, como comprova esse pequeo deslocameto dos cetros e a quase-cocdêca das elpses. Além dsso, verfca-se um exo drecoal da dstrbução espacal das formações bem marcado, em ambos os aos, a dreção orte-ordeste/sul-sudoeste. Fgura 8 Elpses de dstrbução drecoal dos tpos superores a RMPA 1991 e 000
17 17 Tabela 1 Elpses de dstrbução drecoal dos tpos superores a RMPA 1991 e 000 ANOS CENTRO DA ELIPSE EM X (m) CENTRO DA ELIPSE EM Y (m) ROTAÇÃO (graus decmas) , ,0 14, , ,5 11,8 FONTE DOS DADOS BRUTOS: IBGE. A dstrbução espacal dos tpos médos, observada as elpses de dstrbução drecoal (Fgura 9 e Tabela ) mostra que eles estão especalmete dspersos a porção cetral da RMPA. A maor parcela das AEDs com esses tpos, em 1991 e 000, está stuada em Porto Alegre, ecotrado também os Mucípos de Vamão, Gravataí, Caoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Em termos geércos, verfca-se que esses tpos apresetavam-se mas dspersos o ao 000, em comparação ao ao de 1991, resultado da redução da área da elpse de 1991 frete à de 000. Quato aos cetros médos das elpses, observa-se que o cetro se deslocou aproxmadamete,6km o setdo orteordeste, cotraramete ao comportameto dos tpos superores vsto aterormete. Por outro lado, costata-se que houve uma mudaça têue a dreção dos exos drecoas de dstrbução espacal os dos aos aalsados: em 1991, o exo estava a dreção orte-ordeste/sul-sudoeste, e, em 000, ele se ecotra a dreção quase orte/sul.
18 18 Fgura 9 Elpses de dstrbução drecoal dos tpos médos a RMPA 1991 e 000 Tabela Elpses de dstrbução drecoal dos tpos médos a RMPA 1991 e 000 ANOS CENTRO DA ELIPSE EM X (m) CENTRO DA ELIPSE EM Y (m) ROTAÇÃO (graus decmas) , ,0 0, , ,0 7, FONTE DOS DADOS BRUTOS: IBGE. Na Fgura 10 e a Tabela 3 observam-se as elpses de dstrbução dos tpos operáros localzadas as porções cetral e superor da RMPA. Esses tpos estão dstrbuídos desde os mucípos ao orte da RMPA (o Vale do Sos) até as AEDs stuadas o lmte etre Porto Alegre e Alvorada; além dsso, há duas AEDs em Guaíba que cocetram os tpos operáros, o que causa, em certa medda, um vés as elpses, por estarem afastadas das restates do mesmo tpo. O deslocameto dos cetros das elpses etre 1991 e 000, ou seja, o deslocameto geral do
19 19 operarado, fo o setdo sul-sudoeste e de apeas 1,4km, muto meor do que os aterores (tpos superores e médos). Além dsso, as elpses de ambos os aos são quase cocdetes. Jutado esses dos fatos (deslocameto pequeo e elpses cocdetes), coclu-se que, etre 1991 e 000, houve pouca mudaça em termos das respectvas dstrbuções espacas. Adcoalmete, os exos drecoas das dstrbuções, os dos aos, estão quase a mesma dreção, qual seja, orteordeste. Fgura 10 Elpses de dstrbução drecoal dos tpos operáros a RMPA 1991 e 000 Tabela 3 Elpses de dstrbução drecoal dos tpos operáros a RMPA 1991 e 000 ANOS CENTRO DA ELIPSE EM X (m) CENTRO DA ELIPSE EM Y (m) ROTAÇÃO (graus decmas) , ,0 8, , ,0 13,6 FONTE DOS DADOS BRUTOS: IBGE.
20 0 A Fgura 11 e a Tabela 4 mostram que os tpos populares estão dstrbuídos prcpalmete o Mucípo de Porto Alegre e o seu etoro. Verfca-se uma sesível dspersão desse tpo ao logo do período aalsado, sobretudo o setdo leste-sudeste. Isso se observa também a partr do deslocameto de,km dos cetros das elpses esse mesmo setdo. Ademas, reforçado a tedêca de certa dspersão dos tpos populares, percebe-se que as elpses ão apresetam exos drecoas bem ítdos (elas são quase crculares), ou seja, há um espalhameto em quase todas as dreções. Fgura 11 Elpses de dstrbução drecoal dos tpos populares a RMPA 1991 e 000 Tabela 4 Elpses de dstrbução drecoal dos tpos populares a RMPA 1991 e 000 ANOS CENTRO DA ELIPSE EM X (m) CENTRO DA ELIPSE EM Y (m) ROTAÇÃO (graus decmas) , ,0 8, , ,0 13,6 FONTE DOS DADOS BRUTOS: IBGE.
21 1 Em relação às dstrbuções espacas dos tpos agrícolas, há uma tedecosdade assocada ao procedmeto de estatístca espacal. Esse vés está relacoado ao fato de as AEDs com tpos agrícolas estarem localzadas as extremdades da RMPA (leste e oeste) e, ao mesmo tempo, ausetes o cetro (Fguras 5 e 6), resultado em elpses de dstrbução drecoal muto grades (Fgura 7), o que faz parecer que esses tpos estão dspersos em grade parte da Regão, o que ão é plausível à luz das formações exstetes. Além do mas, o uso desse método estatístco ão se justfca para um úmero tão pequeo de casos. Com efeto, os tpos agrícolas possuem relevâca em somete sete e cco AEDs, respectvamete, os aos de 1991 e de 000; portato, o mapa smples das dstrbuções já é satsfatóro (Fguras 5 e 6). 4 Cosderações fas Ao estudar a tpologa socoespacal da RMPA, os aos de 1991 e 000, por meo da técca (de estatístca espacal) das elpses de dstrbução drecoal, podem-se estabelecer algumas tedêcas geras e específcas do comportameto das dstrbuções espacas dos tpos superores, médos, operáros, populares e agrícolas. De íco, em termos geércos, ressalta-se a reduzda modfcação da localzação dos tpos ao logo do período aalsado, talvez em razão do período pequeo (um pouco meos de uma década). De qualquer maera, a quase ausêca de mudaça também é uma formação relevate, dcado establdade. Assm, se verfca que os tpos superores eram os mas cocetrados a escala metropoltaa, quase exclusvamete presetes a captal gaúcha. Além dsso, esses tpos apresetaram uma quase-ausêca de deslocameto detro da RMPA, com um pequeo desvo geral para o sul. Outros tpos que apresetaram quase-ausêca de mudaça foram os operáros. O deslocameto pratcamete exstete e as elpses quase cocdetes, os dos aos, caracterzaram sua forte regulardade o período. Da mesma forma, os tpos agrícolas tveram poucas modfcações. Por outro lado, ocorreram algumas mudaças sgfcatvas ao logo do período. Os tpos médos, dferetemete dos aterores, sofreram um processo cosderável de dspersão, sobretudo a porção cetral da RMPA. Esse espalhameto ocorreu em dos setdos: orte e sul. Nos tpos populares, houve gualmete uma dspersão, os setdos leste e sudeste, da dstrbução cal, especalmete o Mucípo de Porto Alegre e em seu etoro. Portato, essas modfcações, embora têues, apotam algumas tedêcas ão desprezíves de dspersão dos tpos médos e populares a Regão, etre os aos de 1991 e 000. Além desses apotametos a respeto da dstrbução espacal da tpologa, poderão haver outros, que srvam como substrato para a formulação de hpóteses relatvamete ao comportameto das ocupações o espaço metropoltao gaúcho. Assm, este trabalho, loge de falzar a dscussão, é apeas o íco para outras pesqusas e aálses que queram aprofudar o cohecmeto desses feômeos socoecoômcos.
22 5 Referêcas ANSELIN, Luc. Spatal ecoometrcs: methods ad models. Dordrecht (The Netherlads): Klumer Academc Publshers, ANSELIN, Luc. Spatal data aalyss wth GIS: a troducto to applcato the socal sceces. Techcal Report 9-10, 199. ANSELIN, Luc; FLORAX, Raymod J. G. M.; REY, Sergo J. Ecoometrcs for spatal models: recet advaces. I: (Edtors). Advaces spatal ecoometrcs: methodology, tools ad applcatos. Berl: Sprger, 004. ANTENUCCI, Joh C.; BROWN, Kay; CROSWELL, Peter L.; et al. Geographc Iformato Systems: a gude to the techology. New York: Chapma & Hall, DRUCK, Suzaa; CARVALHO, Maríla Sá; CÂMARA, Glberto; et al (edtores). Aálse Espacal de Dados Geográfcos. Brasíla: EMBRAPA, 004. EBDON, Davd. Statstcs Geography. Oxford (UK): Blackwell, ESRI. ArcGIS Desktop Help. Redladsd (USA): ESRI, 006. LEVINE, Ned. CrmeStat: A Spatal Statstcs Program for the Aalyss of Crme Icdet Locatos (v 3.1). Ned Leve & Assocates, Housto, TX, ad the Natoal Isttute of Justce, Washgto, DC. March 007. MAGUIRE, Davd J.; GOODCHILD, Mchael F.; RHIND, Davd W. Geographcal Iformato Systems. New York: Logma Scetfc & Techcal, vol. 1: prcples, MAMMARELLA, Rosetta; BARCELLOS, Taya M. de; PEYRÉ-TARTARUGA, Ivá G. Estrutura socoespacal da Regão Metropoltaa de Porto Alegre em 1991 e 000 (Relatóro ). I: MAMMARELLA, Rosetta (Coord.). Atualzação e expasão da aálse da orgazação socal dos terrtóros das metrópoles e a detfcação das tedêcas de trasformação de logo prazo ; Regão Metropoltaa de Porto Alegre. Porto Alegre: FEE, 008. (Relatóro de Pesqusa do Projeto Observatóro das Metrópoles: terrtóro, coesão socal e goveraça democrátca). MAMMARELLA, Rosetta et al. Notas sobre procedmetos técco-metodológcos adotados para efetuar a comparação da estrutura socoocupacoal e socoespacal trametropoltaa da Regão Metropoltaa de Porto Alegre etre 1991 e 000 (Relatóro 3). I: MAMMARELLA, Rosetta (Coord.). Atualzação e expasão da aálse da orgazação socal dos terrtóros das metrópoles e a detfcação das tedêcas de trasformação de logo prazo ; Regão Metropoltaa de Porto Alegre. Porto Alegre: FEE, 008. (Relatóro de Pesqusa do Projeto Observatóro das Metrópoles: terrtóro, coesão socal e goveraça democrátca). OAKES, Tmothy. Place ad the paradox of moderty. Aals of the Assocato of Amerca Geographers, Oxford, vol. 87,. 3, p , PEYRÉ-TARTARUGA, Ivá G. Aplcação de método estatístco para a costrução da tpologa socoespacal: metodologa e resultados (Relatóro 4). I: MAMMARELLA, Rosetta (Coord.). Atualzação e expasão da aálse da orgazação socal dos terrtóros das metrópoles e a
23 3 detfcação das tedêcas de trasformação de logo prazo ; Regão Metropoltaa de Porto Alegre. Porto Alegre: FEE, 008a. (Relatóro de Pesqusa do Projeto Observatóro das Metrópoles: terrtóro, coesão socal e goveraça democrátca). PEYRÉ-TARTARUGA, Ivá G. Procedmetos o ArcGIS 9. para elaborar os mapas da RMPA com as elpses de dstrbução drecoal, etre 1991 e 000 (Relatóro 5). I: MAMMARELLA, Rosetta (Coord.). Atualzação e expasão da aálse da orgazação socal dos terrtóros das metrópoles e a detfcação das tedêcas de trasformação de logo prazo ; Regão Metropoltaa de Porto Alegre. Porto Alegre: FEE, 008b. (Relatóro de Pesqusa do Projeto Observatóro das Metrópoles: terrtóro, coesão socal e goveraça democrátca). PEYRÉ-TARTARUGA, Ivá G. Aálse espacal da cetraldade e da dspersão da população e da rqueza gaúchas de 1970 a 000: metodologas e otas prelmares. Porto Alegre: FEE, 008c. (Textos para Dscussão FEE,. 31). Dspoível em: < Acesso em: 10 mao 008. SOJA, Edward W. Geografas pós-moderas: a reafrmação do espaço a teora socal. Ro de Jaero: Jorge Zahar, SOUZA, Marcelo Lopes. O terrtóro: sobre espaço e poder, autooma e desevolvmeto. I: CASTRO, Iá E.; GOMES, Paulo Cesar C.; CORRÊA, Roberto Lobato (orgazadores). Geografa: cocetos e temas. Ro de Jaero: Bertrad Brasl, p
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