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1 COMPARAçKO ENTRE TRAçKO MOTORI ZADA E ANIMAL José Barbosa dos Anjos' 1. Inrodução Hisoricamene a mecanização moomecanizadabaseia-se nos mesmos princípios da ração animal, sendo os requerimenos de e nergia praicamene equivalenes. Do pono de visa da racionalização do uso de energia na agriculura, a ração animal é a solução écnica e econômica re comendável, quando comparado com a ração mecânica, especialme~ e nas seguines siuações: a) solos com opografia irregular e obsáculos (pedras e ocos), que ornam impraicável o uso de raores; b) esabelecimenos agrícolas siuados em regiões vidas de assisência mecânica, peças para manuenção de e dificuldades para o abasecimeno de combusíveis; despr~ moores c) população rural de baixo nível culural, ornando dif! cil a obenção de raorisas capaciados para o rabalho e a ma nuenção das máquinas; d) alo preço das máquinas a moor e do combusível,in compaível com a economia dos pequenos esabelecimenos agrícolas. Mesmo nas médias e grandes propriedades, deerminadas práicas ~ gricolas e serviços de ranspore são mais econômicos quando ex~ 'Cenrode Pesq.Agropec.do TrópicoSemi-J!:rido - EM3MPA - Perolina- P.E.

2 270 MECANI ZAç!\OAGRICOLA cuados com máquinas a ração animal, em complemeno ao rabalho dos raores. Porano,a mecanização a ração animal subsiui com van agens o rabalho manual com enxada, consiui uma solução écn~ ca para os locais impróprios ao uso do raor, ou complemena o rabalho dese com economia de combusíveis e menores despesas. A disponibilidade de animais de rabalho no Brasil, segu~ do REIS (1983), é de bois e garroes, cava los, asininos e muares. Iso demonsra que há possibilidade de inensificar imediaamene o uso de máquinas a ração animal, racionalizando a uilização da energia já disp~ nível nos próprios esabelecimenos rurais. O Cenro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi - Árido (CPATSA/EMBRAPA) em Perolina - PE, desde 1979 vem desenvolvendo pesquisas com ração animal, poseriormene ampliadas com o pr~ jeo "Mecanização Agrícola de Pequeno Pore com Tração An"imal"r~ sulane de um convênio firmado em 1980 pela EMBRAPA/EMBRATER/ /CEEMAT, respecivamene, Empresa Brasileira de Pesquisa Agrop~ cuária, Empresa de Assisência Técnica e Exensão Rural e Cenro de Esudos e Experimenação' de Máquinas Agrícolas para Países Tro picais, enidade francesa com e~~eriências em países da Ásia e África. Do pono de visa práico, o sucesso no emprego de qual quer fone de poência, seja animal ou mecánica, depende de dois faores: a adequada escolha do ipo de poéncia a ser uilizada em cada siuação proposa e o emprego racional da poência esco lhida. O presene esudo, denro da evolução da mecanização, em como objeivo geral oferecer subsídios para avaliar o desempenho écnico e econômico da ração animal e da ração moomecanizada denro da propriedade agrícola. 2. Capacidade Operaiva do Equipameno Na deerminação do rendimeno de qualquer máquina ou im plemeno (móvel) uilizado nas operações aqrícolas, alguns par~ meros são de fundamenal imporância, ais como: largura de r~ balho, velocidade de deslocameno, comprimeno da parcela, empo gaso nas manobras ec.

3 TRAçI\O MOTORIZADI'\ E ANIMAL Largura de Trabalho Refere-se à largura de rabalho úil efeuada pela máqui na ou implemeno, que por sua vez é deerminada pelas condições de espaçameno da culura insalada. Em ouras siuações sua li miação se dá em função da disponibilidade de poência, caso mui o comum na ração animal Velocidade de Deslocameno Traa-se da velocidade de rabalho em que se realizam as operações agrícolas. No caso do uso da moomecanização ira-se grande proveio da gama de velocidades oferecidas pelos raores e ouras máquinas propelidas de uso agrícola. Em ração animal a velocidade ê quase uma consane que, associada à baixa poência fornecida, é responsável pelo baixo rendimeno Comprimeno da Parcela Em IlOcrrecanização quano maior a parcelalleix>r será o número de manobras e maior a eficiência do conjuno raor mais impleme~ o. Daí a necessidade de efeuar um planejameno adequado a cada siuação proposa. Trabalhos efeuados com ração animal êm que ser planej~ do~ de modo que o empo desinado às manobras seja um alívio ao esforço conínuo a que são submeidos os animais durane a ger~ ção de rabalho úil Tempo Gaso em Manobras Na moomecanização o ideal seria que não houvessem mano bras, porém na práica iso é quase impossível. No enano, um planejameno adequado seria aquele que reduzisse ao máximo esa operação. O núme~o de manobras pode ser reduzido uilizando-se im plemenos com largura de rabalho maior. No enano, isso impl~ caria no aumeno da poência exigida, consequenemene no cap~ al invesido. Para eviar ais inconvenienes, o mais recomend~ do seria rabalhar, sempre que possível, as parcelas na sua muor dimensão.

4 272 MECANI ZAçI\O AGRICOUl Apesar das manobras não gerarem rabalho úil, em ração animal elas razem um efeio benéfico aos animais, os quais sao aliviados por pequenos e frequenes períodos,do rabalho coní nuo e exausivo a que são submeidos. Nesse caso é de fundamen al imporância planejar o amanho da área a ser rabalhada em orno de 100 a 120 meros (comprimeno da parcela) Tempos de Trabalho lho: Numa operação agrícola considera-se dois ipos de raba Tempo Operaivo Denomina-se empo operaivo o oal gaso em uma deermi nada arefa, seja gerando rabalho úil ou em mahobras Tempo Efeivo o empo efeivo é aquele em que houve geração de rabalho úil, sendo excluído o empo gaso em manobras ou ouras perdas evenuais durane uma deerminada operação agrícola. 3. Número de Horas Gaso por Hecare No câlculo do número de horas necessário para preparar um hecare, em-se que levar em consideração os seguines par~ meros: largura de rabalho, velocidade de deslocameno e compr~ meno da parcela. Aravés da equação 1, obém-se o empo, em horas por hec are, gaso nas manobras. Tm!! x x f {I} Tm Tempo gaso em manobras (h/ha) L La~gura da área (m) 1 Largura de rabalho do implemeno (m) empo gaso em manobras (segundos) f Faor (~) L

5 TRAçKO MOTORIZADA E ANIMAL 273 O empo efeivo (h/ha) é obido uilizando-se a equação 4 Te x V x { 2 } Te Tempo efeivo (h/ha) 1 Largura de rabalho do implemeno (m) V Velocidade de deslocameno (m/s) O empo operaivo (h/ha) é o somaório de Tm e Te, confor me mosra a equação 3. To Tempo operaivo (h/ha) Tm Tempo gaso em manobras (h/ha) Te Tempo efeivo (h/ha) To Tm + Te { 3 } 4. Cuso Horário No cálculo do cuso horário de uma máquina, seja moome canizada ou ração animal, deve-se levar em consideração alguns parãmeros, enquadrados em cusos fixos e variáveis Cusos Fixos em Moomecanização a) Depreciação D VI - VF N D VI VF N Depreciação Valor inicial do bem adquirido Valor final do bem adquirido Vida úil esimada (em anos) b) Juros (Cr$) (Cr$) VM (Cr$) = VI - VF 2 VI Valor inicial do bem adquirido VF Valor final do bem adquirido VM Valor médio

6 274 MECANIZAçJ:O AGRICOLA J VM x i n i axa de juros n número de horas de rabalho por ano Despesas Diversas a) Oleo lubrificane da ransmissão T (Cr$) T c x P c = Capacidade da caixa de ransmissão (liros) periodo de roca (horas) P Preço/li ro b) Oleo lubrificane para filro de ar F (Cr$) F C x P C Capacidade da cuba do filro de ar (liros) Período de roca (horas) P Preço/li ro c) Graxa G (Cr$) G Q Quanidade média uilizada (kg) Período de lubrificação (h) P Preço/kg d) Seguro S (c rs) S = VI x i n VI Valor inicial do bem adquirido (Cr$) i Taxa de seguro (%) n Número de horas de rabalho por ano

7 TRAÇÃO MOTORIZADA E ANIMAL 275 e) Alojameno A (Cr$) A VI-x i n VI' '"Valor inicial do bem adquirido i Taxa de alojamen o (%) n Número de horas de rabalho por ano 4.2. Cusos Variáveis em Moomecanização a) Combusível, cujo consumo varia em função do rendimen o da poência exigida na operação efeuada. O volume consumido (liros) muliplicado pelo preço aual deermina seu cuso horã rio. b) õ Leo lubrificane do moor M (Cr$) M C x P C Capacidade de carer (liros) Período de roca P Preço ~~r liro c) Maerial de subsiuição periódica c.l.) Filro de combusível'" FC (Cr$) FC n x P n Número de filros Período de roca (horas) P Preço c.2.) Filro de óleo lubrificane FL (c r s) FL P Período de roca (horas) P Preço

8 onai 276 ~gcanizaçko AGRICOLA d) Reparos = R Considera - se que durane a vida úil o equipameno absoe verá um porcenual do seu valor inicial em gasos de manuenção (inclusive mão-de-obra) R VI x i n x v VI Valor inicial de aquisição do raor n Número de horas de rabalho por ano v Vida úil média (anos) i Taxa da porcenagem esipulada sobre VI e) Pneus = P ~I v v Vida úil média (horas) p Preço médio do par de pneus (dianeiro e raseiro) f) Operador (raorisa) Salário rer í (Cr$) Encargos sociais (Cr$) Toal anual = 12 x Toal mensal (Cr$) Número de horas rabalhadas por ano = n Valor da hora (Cr$) = Toal anual n No Quadro 01 é apresenado um resumo geral do cuso horá rio em moomecanização Cusos Fixos em Tração Animal Cusos fixos são aqueles que não dependem direamene do rabalho execuado pelo animal, iso é, permanecem consanes quer o ilnimal rabalhe ou não, ais como: amorização, juros, a xa de abrigo ou alojameno e axas de cercas.

9 TRAçKO MOTORIZADA E ANIMAL 277 QUADRO 01 - Resumo geral do cuso horário em moomecanização(l) Cusos Discriminação Valor (Cr$) hora % l. Depreciação Fixos 2. Juros 3. Seguros 4. Alojameno l. Combusível 2. Lubrificanes Variáveis 3. Maerial de Subsi uição Periódica 4. Reparos 5. Pneus 6. Operador Cuso/hora 100 (1) Os valores obidos para cálculo sao da praça de na daa de a) Amorização ou depreciação: parcela do cuso do animal que deverá ser, eoricamene, acumulada para a aquisição de um novo animal, quando a sua vida úil iver erminado. D Ci x Cf T D Depreciação/hora Ci Cuso inicial ou de aquisição do animal CF Cuso final, após o érmino da vida úil T Vida úil expressa em horas de rabalho (ne;>de anos x ne;>de horas de rabalho/ano) b) Juros: é o cuso do capial represenado pelo animal. J Ca x i

10 278 MECANIZAçfi:OAGRlcOLA J juros/hora Ca Cuso aual do animal (valor do animal no mercado) i Taxa de juros (% ao ano) número de horas de rabalho/ano c) Taxa de abrigo ou alojameno: é a parcela de gasos re ferene à amorização e à manuenção de pasagens cercadas ou es ábulos, que o rabalho animal deve cobrir (cusear). Ca x i Ab= Taxa de abrigo/hora Ca= Cuso aual do animal i Taxa esipulada (%) = número de horas de rabalho/ano d) Taxas de cercas: são os gasos referenes à amoriza ção e à manuenção de cercas que o animal deve cobrir. Ce Ca x i Ce Taxa de cercas Ca Cuso aual do animal i Taxa esipulada (%) Número de horas de rabalho/ano 4.4. Cusos Variáveis em Tração Animal são os gasos, como o próprio nome indica, que variam de acordo com a uilização do animal como fone de poência e in cluem: despesas com alimenação, pasagens, cuidados veerirerioo e rao dos animais. a) Despesas cem alimenação: sao aquelas decorrenes do fornecimeno de alimenos aos animais, além do paso, podend0 ser milho, ração balanceada e suplemenos (sais minerais). a.1.) Milho

11 TRAçA:OMOTORIZADA E ANIMAL 279 Am Cm x d x pm Am Despesas de alimenação com milho/hora Cm Consumo de milho/cabeça animal/dia d Número de dias de rabalho/ano pm Preço do milho Número de horas de rabalho/ano a.2.) Ração Ar Cr x d x pr Ar Despesas de alimenação com ração/hora Cr Consumo de ração/cabeça animal/dia pr Preço da ração a.3.) Sais As Cs x d x ps As Despesas de suplemenação mineraljhora Cs Consumo de sal/cabeça animal/dia ps Preço do sal b) Despesas de paso: refere-se ao aluguel ou cuso das pasagens desinadas aos animais. p P = Despesas de paso/hora p = Aluguel/cabeçajmês c) Despesas veerinárias: oriundas da aplicação de medica menos, normalmene calculada na razão de 5% das despesas refe renes ao paso. Dv = 12 x p x 0,05 Dv = Despesas veerinárias/hora

12 280 MECANIZA~O AGRICOLA d) Despesas de rao: para cobrir os gasos de pulveriz~ ção com carrapaicida, core dos cascos, osa de crinas e cauda, enre ouros. Esima-se um consumo de 60 homem/hora/ano para ca da animal. Tr (60 Hh) Tr Despesas de rao/ano Hh Cuso do homem/hora e) Despesas com o operador responsável pelo manejo dos ~ nimais e implemenos na execução de rabalhos agrícolas. v Ta N Salário regional Encargos sociais Toal mensal Toal anual = 12 x Toal mensal Ta Toal anual N Número de horas de rabalho/ano V Valor da hora rio da ração No Quadro 02 é apresenado um resumo geral do cuso horá animal Vida úil Esimada em Moomecanização No Quadro 03 é apresenada uma esimaiva da vida úil, em anos,de alguns bens uilizados na moomecanização Vida Oil Esimada em Tração ~nimal No Quadro 04 pode ser observada uma esimaiva da vida média úil, em anos, de alguns bens uilizados na ração animal.

13 TRAçKO MOTORIZADA E ANIMAL 281 QUADRO 02 - Resumo geral do cuso horário em ração animal(l). Cusos Discriminação Valor, (Cr$) 1. Depreciação Fixos 2. Juros 3. Alojameno 4. Cercas 5. Despesas com alimena ção suplemenar Variáveis 6. Despesas de pasos 7. Despesas veerinárias 8. Despesas de rao 9. Despesas com o salário do operador Cuso/hora (1) Os valores obidos para cálculo sao da praça na daa de QUADRO 03 - Vida úil de máquinas, equipamenos e c~nsruções ru rais. Iem n9 de Informanes Média em Anos 01. Traor de pneu 343 9, Colhedeira mecánica 68 8, Arado para raor 315 9, Grade para raor 319 8, Culivador para raor 165 8, Planadeira para raor 217 6, Moor a gasolina 137 7, Moor a óleo diesel 516 9, Picadeira de Forragens 618 8, Debulhadeira de milho , Galpão para máquinas ,80 Fone: EMATER (1981)

14 282 MECANI ZAçfl:OAGRICOLA QUADRO 04 - Vida úil de animais, equipamenos e consruções ru rais. Iem n9 de informanes Média em Aros 01. Boi de carro 02. Burro 03. Cavalo 04. Arado para animal 05. Grade para animal 06. Culivador para animal 07. Planadeira para animal 08. Pulverizador cosal 09. Polvilhadeira cosal 10. Esábulo 11. Cerca de arame farpado ,65 16,50 12,36 9,86 9,36 7,95 6,83 5,32 ~,72 19,96 10,27 Fone: EMATER - MG (1981). 5. ~endimenos Aproximados de Alguns Transformadores de Er.~rgia Homens: E. alimenos E. nos rabalhos 0,12 Equídeos: E. alimenos E. nos rabalhos 0,10 a 0,12 Bovinos: E. alimenos E. nos rabalhos 0,09 a 0,10 Moores de ciclo oo: 0,25 Moores de ciclo diesel: 0,35

15 TRA~O MOTORIZADA E ANIMAL 2B Energia Animal gia em duas Os animais domésicos sao uilizados como fone de formas: ener a) para o ranspore de cargas no dorso; b) para desenvolver esforço raório, acionando máquinas esacionárias e/ou implemenos Energia Química e a energia proveniene de reações químicas, na forma de calor (combusão nos moores) para ser ransformada em energia mecânica. O rendimeno dessa ransformação depende do ipo, bem como da capacidade de se fornecer calor e da eficiência da ran~ formação desse calor em energia mecânica (rendimeno ermomecâni co), conforme mosra o Quadro 05. QUADRO 05 - Rendimeno ermomecânico de alguns combusíveis. Tipo de combusível GasoljT)a Oleo ](1=1 Gás Diesel Anidro ~ano Quanidade 1 liro 1 liro 1 liro 3 m 3 Calor liberado (kcal) B.BB3 5.0B Tipo de Moor oo diesel oo oo Rendimeno ermomecâ nico (%) Trabalho mecânico kwh 2,76 3,61 1,4B 1,22 cvh 3,75 4,90 2,01 1, Algumas CaracerIsicas dos Animais de Tração a) Equinos: a.l.) Adesrameno fácil para diversos ipos de raba lho; a.2.) rabalha a velocidades maiores do que I m/s a 1,5 m/s (3,6 km/h a 5,4 km/h).

16 284 MECANIZAÇÃO AGRíCOLA b) Muares: equinos. b.l.) Animal rúsico, resisene; b.2.) adesrameno mais difícil que dos equinos; b.3.) rabalha a velocidades quase equivalenes a dos c) Asininos: c.l.) Animal rúsico, resisene, manso; c.2.) fácil adesrameno; c.3.) adequado para ranspore de cargas (aé 2/3 de seu peso). Equinos, muares e asininos não êm valor no fim do perí~ do úil para o rabalho. d) Bovinos: d.l.) Animal rúsico, resisene, requer alimenação simples; d.2.) preço de compra relaivamene baixo em compar~ ção com o do cavalo; d.3.) seu peso permie es~orços maiores; d.4.) bom valor de venda depois da vida úil, princ~ palmene na época de engorda; d.5.) animal mais difícil de adesrar; d.6.) leno demais para alguns rabalhos: 0,6 a 0,8 m/ /s (2,16 km/h a 2,9 km/h) Caracerísicas das Máquinas Moomecanizadas As máquinas e equipamenos moomecanizados são uilizados em operações agrícolas por erem uma fone de poência definida (moor) que, associada a mecanismos de ransmissão permiem va riar a velocidade de deslocameno do conjuno (m/s) ou a veloc~ dade de órgãos aivos (rpm). Eses faores, enre ouros, podem servir,de base na definição das suas caracerísicas écnicas. 6. Operações Agrícolas 6.1. Aração

17 T~ÇÃO MOTORIZADA E ANIMhL 285 Em ração animal o mais comum é o arado de aiveca devido à sua facilidade de peneração. Mesmo com peso menor que o dos ~ rados de discos, sua peneração é melhor devido à sua forma ge~ mérica. E mais recomendado para áreas desprovidas de ocos. O mais comum em raores é o arado de discos, embora sua peneração se dê mais em função do peso do que pela sua confor mação geomérica. E muio uilizado em áreas recém desbravadas e, quando enconra obsáculos ende a fluuar, reornando pos~ riormene à posição inicial. Em errenos com ocos, pedras ou ouros obsáculos, ano em ração animal como em raores o mais recomendável seria o a rado de discos. No enano, ese ipo de implemeno no Brasil é fabricado somene para ração mecânica. Em áreas isenas de obsáculos, o arado de aiveca seria o mais recomendável, principalmene para a incorporação de resos de culuras, ervas daninhas ec Gradagem A grade é um implemeno que, a depender do peso e da fon e de poência disponível para seu racionameno, pode ser empr~ gada no preparo inicial do solo, subsiuindo a aração ou corr?le menando o rabalho do arado. Exisem vários ipos de grades: de denes, molas, hase ipo canadense, de discos lisos ou recorados. Em ração animal, ela é empregada para complemenar a ara ção, 'embora seja muio comum o uso da grade de discos na incorp~ ração de resos de culura e ervas daninhas. Na moomecanização, ela é usada ambém com os mesmos objeivos, no enano, exisem modelos para aender diversas operações ais como: fazer cama lhões, valas, cordões em conorno e desfazer camalhões. b.3. Sulcameno o número de órgãos aivos de sulcadores depende de dois faores básicos: o primeiro é a fone de poência disponível p~ ra efeuar a operação e, o segundo, esá em função da finalidade do sulcameno (culura a ser insalada). Em ração animal, o mais comum é o sulcameno de uma li nha de cada vez, embora já exisam no PaIs equipamenos que po~

18 286 MECANI ZAÇÃO AGRlcOLA sibiliam o uso de rês sulcadores simulaneamene; raa-se do chassi pora-implemenos com rodado de pneus, biola ajusável de 1,10 a 1,50 m, largura de rabalho aé 1,70 m, racionado por animais (bovinos ou equídeos). O uso de sulcadores na ração mecânica é mais fácil, prin cipalmene quando se uilizam raores com levane hidráulico nos rês ponos e se em possibilidades de ajuse da biola, a fim de aender aos requerimenos da operação de sulcameno dese jável Semeadoras Equipameno desinado â disribuição de semenes no solo. Algumas são acopladas à adubadoras, fazendo assim, a adubação de fundação e semeadura, quando da implanação de culuras. Os equipamenos a ração animal doados de rabiças norma! mene efeuam uma linha de semeadura; já os chassis com rodado e barra pora-implemenos permiem efeuar a semeadura simulânea de mais urna linha. Com referência aos mecanismos disribuidores, as semeado ras moomecanizadas êm os mesmos princípios das de ração ani mal, embora essas causem menores danos às semenes devido a baixa velocidade de deslocameno em que são uilizadas, devido à limiação dos animais de ração (velocidade e poência). Exisem diferenes ipos de mecanismos disribuidores de semenes: disco horizonal e disco verical (inclinado) com ori fícios redondos,oblongos, cilindro canelada, disribuição cenrí fuga (semeadora a lanço) sao os ipos mais comuns, embora exis am ouros de maior precisão que, no enano, são mais complexos ano do pono de visa de consrução, corno do pono de visa de operação e manuenção Culivadores são equipamenos normalmene empregados na eliminação de ervas daninhas, quer na operação de preparo do solo quer na cul ura jâ implanada. Os culivadores moomecanizados na realidade êm uma cer a superioridade sobre os de ração animal, porque a fone de p~ ência a que são acoplados permie que sejam racionados a uma

19 T~çKO MOTORIZADA E ANIMAL 287 maior velocidade de deslocameno. Possuem na maioria das vezes urnamaior largura de rabalho, sendo que alguns deses equipame~ os oferecem a possibilidade de serem acionados pela ornada de poência do raor. Em culuras irrigadas por sulcos de infilração, o mais viável é o uso de sulcadores a ração animal Transpore O ranspore denro da propriedade agrícola é muio impo~ ane e, a depender do ipo e peso da carga a ransporar, é que se define o meio de ranspore. Para cargas reduzidas (uma ou duas oneladas).e disâncias pequenas (aé 3 km) é preferível a ração animal; disâncias aé 20 km é preferível o raor; acima de 20 km, se a propriedade dispõe de caminhão, seria mais econô mico o seu uso Colheia O emprego de colhedoras auomorizes na agriculura foi um grande avanço ecnológico. No enano sua descobera se deu nos Esados Unidos da América a parir de máquinas _ combinadas que, para efeuar as operações de cor~~, rilha e separação dos grãos, absorviam a poência fornecida por 24 animais de ração (cavalos). Exisem vários equipamenos movidos a ração animal que podem auxiliar na colheia ais corno: ceifadeira, colhedora de milho, ancinho. 7. Conclusão O presene esudo eve como objeivo principal fornecer subsídios para a comparação écnica e econômica enre ração ani mal e ração moorizada. O sucesso no emprego de qualquer fone de poéncia na a griculura depende da siuação em que é uilizada; seja ela ra ção animal ou ração moorizada, há sempre uma maneira mais ra cional de aproveiá-ia.

20 288 MECANI7.AÇÃO AGRlcOL/\ 8. Lieraura Consulada ANJOS, J.B. Avaliação do desempenho de semeadoras a ração ani mal na implanação de milho (Zea may6 L.) e feijão (Pha6eoiu6 vuga~i6 L.). Sana Maria, RS, Universidade Federal de Sana Maria, p. (Tese de Mesrado). BARON, V. & ANJOS, J.B. Mecanização agrícola com ração animal. Inf. Agropec., Belo Horizone, ~(103): 30-35, BERTAUX, S.; BARON, V. & ANJOS, J.B. Desenvolvimeno de uma cei fadeira a ração animal. Perolina, PE, EMBRAPA-CPATSA, p. (EMBRAPA-CPATSA. Pesquisa em Andameno, 18). EMPRESA BRASILEIRA DE ASSIST);!NCIA TfX:NICAE EXTENSÃO RURAL, Bra sília - DF. Mecanização agrícola: ração animal, pulverizado res manuais. Brasília, p. (EMBRATER. Didáica, 3). FRANK, R.G. Cosos y adminisración de Ia maquinaria agricola. Buenos Aires, Hemisfério Sur, p. MIALHE, L.G. Imporância do planejameno para implanação e uso de máquinas agrícolas. R. Mecanização Rural, são Paulo - SP, 1(2): 22-23, MONTALVO, M.F.M. Conservação da energia no uso de máquinas agr! colas. R. Mecanização Rural, são Paulo ~ SP, 2(10): 28-32, OR~IZ-CA~VATE, J. Inroducción ai esudio de Ias maquinas agr! colas.in: Tecnica de Ia mecanización agraria. I. racores y de culivo. Madrid, INIA, Capo I, p CRTOIANI, A.F.; COI'lN,O.; DANIEL, L.A. & BEDUSCHI, L.C. Culivo mínimo: écnicas de aplicação em diversas culuras. R. Mecani zação Rural, são Paulo - SP, 2(14): 20-25, RAMALHO, M.A.P. Mecanização do culivo consorciado de milho e feijão. Inf. agropec., Belo Horizone, 9(103): 36-40, 1983.

21 TRAçKO MOTORIZADA E ANIMAL 289 REIS, O.G. Uso da mecanização agrlcola a ração animal no Bra silo Inf.agropec., Belo Horizone, ~(l03): 24-29, SAAD, o. Seleção do equipameno agrlcola. São Paulo - SP, No bel, p.

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