PARECER. Relatório. comprovativo do registo da acção cede perante a qualificação do pedido de registo da correspondente

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1 Proc.ºs n.ºs R. P. 172/2006 e 268/2006 DSJ-CT Registo de acção com invocação da usucapião - Incerteza acerca do objecto da relação jurídica a que se refere o facto a registar - Qualificação do correspondente pedido - Trato sucessivo. PARECER Relatório 1 Vêm submetidos conjuntamente à análise e apreciação deste Conselho os processos de recurso hierárquico identificados em epígrafe, cuja apensação terá sido determinada ao abrigo do disposto no artigo 275.º do CPC, aplicável subsidiariamente e com as necessárias adaptações à impugnação das decisões do conservador, por força do prescrito no artigo 147.º-A do CRP, no pressuposto de que sejam idênticas as questões de facto e de direito neles suscitadas, sendo certo que a forma processual seguida e a recorrida são coincidentes nos dois processos. 2 Em 20 de Março de 2006, a coberto da ap.10 (proc.º n.º R.P.172/2006DSJ-CT), foi requerido na Conservatória referenciada em epígrafe um registo da acção intentada pela Sónia e marido José contra a titular inscrita, respeitante ao prédio descrito sob o n.º 00320/ , da freguesia da. A composição do aludido prédio é a seguinte: rés-do-chão e 1.º andar, com lados direito e esquerdo, destinado a habitação, com a área coberta de 116m2 e logradouro de 120 m2. Na matriz predial encontra-se inscrito sob o artigo 47, donde consta idêntica composição e áreas, acrescentando apenas que se destina a habitação para quatro inquilinos. O respectivo pedido foi instruído com cópia do articulado com nota de entrada na secretaria judicial e com fotocópia do despacho judicial a ordenar o registo da acção 1, além do correspondente documento matricial. 1 Como se sabe, o despacho proferido pelo juiz a ordenar a junção aos autos de documento comprovativo do registo da acção cede perante a qualificação do pedido de registo da correspondente 1

2 Da petição inicial, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, destacamos sinteticamente o seguinte: a) O imóvel foi fisicamente dividido em quatro partes autónomas, com entradas independentes e numeração própria, pertencendo cada uma delas a diferentes moradores, todos antigos trabalhadores da Fábrica da sociedade «Manuel, Lda.»; b) A quota-parte do imóvel que pertence aos AA. é composta por rés-dochão e 1.º andar, com o n.º 34. Esta quota-parte foi doada verbalmente em 1972 pelos patrões de seus pais e sogros e, com o decurso do tempo, tornou-se válida e eficaz, pela posse exercida como pacífica, pública, contínua e sem oposição de ninguém; c) O pedido dos AA. consiste no reconhecimento do direito de propriedade da referida quota-parte, por a haverem adquirido por usucapião, e no cancelamento do registo de aquisição a favor da ré T, S.A. e de todos os outros que ofendam a sua propriedade. 3 Em 27 de Julho de 2006, a coberto da ap. 73 (proc.º n.º R.P.268/2006DSJ-CT), foi formulado idêntico pedido, com base na petição inicial e no despacho do juiz a determinar o registo da acção interposta por Ana e marido João contra a titular inscrita, sobre o prédio descrito na mesma conservatória sob o n.º 00323/ , da freguesia da, e inscrito na matriz sob o artigo 44. A composição deste prédio é idêntica à do anterior rés-do-chão e primeiro andar com lados direito e esquerdo, área coberta de 116m2 e descoberta de 120m2, sendo também destinado a habitação para quatro inquilinos. Da petição inicial, que também damos aqui por integralmente reproduzida, realçamos os seguintes factos: acção que conduza à sua recusa, cessando a suspensão da instância, por força do prescrito nos n.ºs 2 e 3 do artigo 3.º do CRP. Veja-se, adrede, o acórdão do STJ, de 30 de Abril de 1996, que, ainda antes do Decreto-Lei n.º 67/96, de 31 de Maio, ter aditado o n.º 3 ao artigo 3.º do CRP, se pronunciou no sentido de que «ordenada a suspensão da instância, para efeito de registo de acção, é de levantar essa suspensão no caso de o conservador recusar o registo ou de o lavrar por dúvidas». 2

3 a) A quota-parte do imóvel dos AA. é constituída por «dois quartos, uma sala, uma cozinha, uma casa de banho, logradouro e garagem», com entrada pelo n.º 21; b) Por a autora ser trabalhadora da Fábrica de Manuel Lda., ocuparam o referido imóvel em 1984, e desde então passaram a exercer a posse pública, pacífica e de boa fé e sem qualquer oposição; c) Pedem que seja reconhecida a posse que exercem há mais de 21 anos sobre a referida quota-parte, o que conduz à respectiva aquisição originária por usucapião, e, consequentemente, que seja ordenado o cancelamento do registo de propriedade a favor da ré T, SA e de todos os que ofendam a propriedade dos AA. 4 Encontram-se actualmente em vigor sobre cada um dos prédios referidos sete inscrições, uma de aquisição a favor da sociedade T, S.A., anteriormente denominada Manuel, Lda. e seis inscrições hipotecárias 2. 5 Os despachos de qualificação exarados pela Senhora Conservadora sobre os aludidos pedidos de registo foram no sentido da recusa, por respeitarem a acções de usucapião e estas não estarem sujeitas a registo, visto não se enquadrarem na previsão do artigo 3.º do CRP. Quanto ao pedido identificado no número 3 acrescenta ainda que, mesmo que se concluísse pela registabilidade da acção, a incerteza que se verifica quanto ao seu objecto respeitante a uma «quota-parte fisicamente delimitada de um imóvel indiviso» conduziria, de qualquer modo, à recusa, por força do disposto nos artigos 16.º, alínea e) do CRP. 2 Presumimos que a alusão constante das petições iniciais ao cancelamento de «todos os registos que ofendam a propriedade dos AA» respeita às inscrições hipotecárias em vigor sobre os dois prédios visados. Por isso, esclarecemos desde já que o cancelamento das referidas inscrições não pode ocorrer à revelia do conhecimento das entidades credoras e, não sendo suscitada a sua intervenção no processo, a decisão que vier a ser proferida não se lhe impõe, por não formar quanto a elas caso julgado n.º 3 do artigo 271.º do CPC. Nestes termos, o eventual pedido de registo de cancelamento com base em decisão judicial que seja inoponível ao titular da inscrição que se pretende cancelar (por ser terceiro relativamente às partes na acção em que aquela foi proferida) deve ser recusado por manifesta falta de título Vd., neste sentido, o parecer do CT constante do proc.º n.º R.P.123/98 DSJ-CT, in BRN n.º 2/99, II, pág. 2. 3

4 6 Os referidos despachos de qualificação não mereceram concordância das requerentes que, tempestivamente, os impugnaram nos termos que aqui se dão por reproduzidos. Pedem, por isso, que sejam revogadas as decisões proferidas e lavrados os registos em conformidade com o que foi requerido, nos termos do disposto nos artigos 68.º, 2.º, n.º 1, alínea a) e 3.º, n.º 1, alíneas a) e b), do CRP. 7 A recorrida exarou despachos de sustentação das recusa dos registos peticionados, invocando, em abono da sua tese, os seguintes fundamentos: 7.1 Aceita a registabilidade da acção correspondente ao primeiro dos recursos interpostos por se tratar de uma acção de reconhecimento do direito de propriedade, tendo por fundamento a usucapião. No entanto, a falta de elementos identificativos da parte do prédio que lhe respeita inviabiliza a elaboração do registo correspondente. Com efeito, pretendendo-se o reconhecimento do direito de propriedade sobre uma parte do prédio indiviso, com entrada pelo n.º 34, a que corresponde forçosamente uma fracção autónoma, aquele depende da fixação do regime de propriedade sobre as partes comuns do edifício, designadamente do solo e de todas as restantes partes comuns que formam a estrutura do edifício. Esta omissão conduziria à incerteza quanto ao objecto sobre que recai a acção e, consequentemente, à sua recusa por força do prescrito na alínea c) do artigo 16.º do CRP. 7.2 No que respeita ao recurso interposto no proc.º n.º R.P.268/2006DSJ- CT, sustenta que aquela acção não está sujeita a registo uma vez que os AA. visam a obtenção de um título para registo, sendo, por isso, excluída do registo em face do disposto na parte final do n.º 2 do artigo 3.º do CRP. Os AA. não pedem que o seu direito de propriedade seja reconhecido pela sociedade titular, mas apenas que o tribunal reconheça tal direito aquisitivo por via da usucapião. A intervenção da ré T, como se confirma no pedido, apenas se justifica para contestar, dada a sua qualidade de titular inscrita. Para tal, deveriam as recorrentes socorrer-se dos meios de suprimento previstos nos artigos 116.º e seguintes do citado Código. 4

5 Alega, ainda, que a acção também não tem por fim o cancelamento da inscrição a favor da titular inscrita pelo que, ainda que tivesse sido pedido na acção, o mesmo não seria efectuado por não ser abrangido pelo disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 3.º do CRP. No que respeita à incerteza do objecto suscita problemas idênticos aos do processo de recurso anterior, apontando, ainda, a necessidade de dar cumprimento às exigências prescritas na alínea b) do n.º 1 do artigo 44.º do CRP. 8 Expostas, em síntese, as posições em confronto cumpre agora emitir parecer, considerando que os processos são os próprios, as partes encontram-se devidamente representadas 3 e inexistem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito dos recursos. Fundamentação 1 A resolução da questão controvertida nos autos reconduz-se, essencialmente, à caracterização do tipo de acção que se pretende registar, sabendo-se que apenas são registáveis as acções enquadráveis na previsão do artigo 3.º do CRP. A matéria respeitante ao registo das acções reveste, por vezes, muita complexidade e delicadeza, e tem gerado muita polémica quer a nível doutrinal quer jurisprudencial. O debate intensificou-se com a publicação do Código do Registo Predial de 1984 que, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 3.º, tornou obrigatório o registo das acções a ele sujeitas como condição para o seu prosseguimento para além da fase dos articulados, aliada ao aumento exponencial dos litígios atinentes a direitos sobre imóveis (ou com eles relacionados), o que, de certo modo, tem contribuído para a crescente importância dispensada a esta temática e também para uma maior visibilidade da actuação do conservador. 3 A Senhora Conservadora invoca a falta de mandato da advogada P para subscrever o recurso mas parece-nos que indevidamente, uma vez que, não obstante o pedido de registo tenha sido formulado pela advogada T, as petições iniciais são subscritas por ambas e as notificações do tribunal para promover os correspondentes registos de acção são feitas à Dr.ª P. Ora, se o tribunal entende que esta está mandatada para exercer o patrocínio judiciário, também o estará certamente para deduzir recurso hierárquico contra a recusa do registo da correspondente acção. 5

6 Como se sabe, o pedido de registo das acções cai, como qualquer outro, no âmbito da qualificação a que o conservador está vinculado por força do prescrito no artigo 68.º do CRP. É indiscutível que o juízo sobre a registabilidade das acções a viabilidade do pedido de registo integra a esfera de competência própria do conservador, da qual não deve abdicar em situação alguma mas que também não deve exceder e invadir a esfera jurídica dos tribunais 4. No entanto, constituindo o registo provisório de acção «a antecâmara do registo da decisão final que nela venha a ser proferida, sabido como é não poder o tribunal condenar em quantidade superior nem em objecto diverso do que tiver sido pedido, por força do prescrito no n.º 1 do artigo 661.º do CPC» 5, importa sempre estabelecer rigorosamente a linha divisória entre a qualificação do pedido de registo efectuada pelo conservador e o julgamento do mérito da causa, que é da responsabilidade exclusiva do juiz do processo 6. 2 No caso dos autos, parece-nos indiscutível que estamos perante uma acção de reconhecimento do direito de propriedade em que se invoca a usucapião como causa aquisitiva do referido direito. Subsumir-se-á, então, a mesma ao prescrito no artigo 3.º do CRP? Parece-nos óbvio que, da análise conjugada do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º com a alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º, ambos do CRP, a resposta não poderá deixar de ser afirmativa. 3 As recorrentes pretendem inscrever provisoriamente uma acção em que pedem que sejam declaradas como proprietárias de determinada parte de um imóvel, por a haverem adquirido por usucapião. 4 No acórdão do STJ, publicado no BRN n.º 10/99, I, pág. 16, pode ler-se que «Administração e Tribunais são entidades independentes. Não dão nem recebem ordens entre si». 5 Cfr. o interessante Trabalho apresentado por Silva Pereira no Congresso de Direitos Reais, realizado na FDC, subordinado ao título Do registo das acções, publicado em Anexo ao BRN n.º 2/ Veja-se, adrede, o parecer do CT proferido no proc.º n.º R.P.96/2000DSJ-CT, in BRN n.º 9/2000, II, pág. 49, em que se salienta que «uma coisa é ajuizar do mérito da causa. E coisa bem diferente é ajuizar da viabilidade do pedido de registo, em face das disposições legais aplicáveis, da situação tabular à data do pedido e dos documentos apresentados. Ora, neste segundo segmento é indiscutível a competência do conservador». 6

7 Nos termos do artigo 1287.º do Código Civil, a usucapião produz, por efeito da posse exercida durante certo lapso de tempo, a aquisição do direito real a cujo exercício corresponde a actuação do possuidor 7. Ora, sendo o objecto do facto a registar em qualquer uma das acções uma quota-parte de determinada descrição predial, cumpre apurar se estão reunidos os requisitos necessários e indispensáveis à definição da relação jurídica que se pretende ver reconhecida judicialmente e publicitada em termos registrais. 3.1 No primeiro caso, depois de se afirmar que o prédio é composto por rés-do-chão e 1.º andar, com lados direito e esquerdo, e que foi dividido em quatro partes autónomas, com entrada e numeração próprias, pede-se, curiosamente, que seja reconhecido aos AA. o direito de propriedade sobre «o rés-do-chão e o 1.º andar», com o número de entrada No segundo, descreve-se a quota-parte do imóvel como sendo constituída por «dois quartos, uma sala, uma casa de banho, logradouro e garagem», a que corresponde o n.º 21 de entrada. Acresce, ainda, que em nenhuma das petições é tomado em consideração o regime de propriedade das partes comuns dos edifícios em causa, designadamente, do solo e do logradouro, bem como das restantes partes que constituem a estrutura de cada um dos prédios em causa. No caso em apreço, a definição de tal regime mostra-se imprescindível. 4 Decorre, inexoravelmente, do exposto que os registos peticionados não poderão incidir sobre as descrições prediais indicadas, sob pena da sua nulidade devido à insuficiência dos títulos. Com efeito, destes não consta com suficiente clareza nem a composição rigorosa da quota-parte em causa nem a fixação do regime de propriedade respeitante às partes comuns dos edifícios. Daí que, no caso sub judicio, o impedimento ao registo das acções resida no elevado grau de incerteza existente quanto ao objecto da relação jurídica registanda e não no tipo de acção em apreço acção de reconhecimento do direito de propriedade fundado na usucapião. 7 Cfr., sobre o ponto, Carvalho Fernandes, in Lições de Direitos Reais, 2004, pág. 232, e Menezes Cordeiro, in A Posse: Perspectivas Dogmáticas Actuais, 2000, pág

8 Este Conselho, chamado a pronunciar-se sobre questão idêntica, entendeu que Os elementos em falta atinentes à definição do direito do autor sobre as «partes comuns» do prédio, não abrangidas pelo direito de propriedade plena objecto do pedido de reconhecimento, e à concretização do «edifício» (e respectivo logradouro, se o houver) onde se situa a «parte» sobre que incide este direito (de propriedade plena) não permitem, a feitura de um registo provisório 8. 5 Por último, não podemos deixar de abordar a questão suscitada pela Senhora Conservadora quando, a respeito do segundo recurso, põe em causa a intervenção da titular inscrita na acção a Ré, bem como o meio processual utilizado pelos AA., considerando unicamente idóneo o previsto nos artigos 116.º e segs. do CRP. O princípio do trato sucessivo, consagrado no n.º 2 do artigo 34.º do Código do Registo Predial, é aplicável ao registo das acções em que se formula o pedido de reconhecimento do direito de propriedade dos autores, mesmo que fundado na usucapião 9, pelo que a propositura da acção contra a titular inscrita insere-se (e bem) no âmbito do cumprimento do aludido princípio. Com efeito, e pese embora a possibilidade dos interessados que não disponham de documento para a prova do seu direito se socorrerem dos meios de suprimento previstos nos artigos 116.º e seguintes do CRP, os AA., com a presente acção, pretendem que seja declarado judicialmente o seu direito de propriedade fundado na usucapião, contra a Ré, titular inscrita, e que seja ordenado o 8 Veja-se o parecer constante do proc.º n.º R.P.197/2000 DSJ-CT, in BRN n.º 1/2001, II, pág A sujeição do registo das acções recognitivas do direito de propriedade fundado na usucapião ao trato sucessivo não é aceite unanimemente. No trabalho citado Do registo das acções, Silva Pereira refere a este propósito que «o trato sucessivo implica que a acção seja dirigida contra o titular inscrito (sujeito passivo da relação processual), independentemente do título de aquisição, originária ou outra, invocado pelo autor. Nem sequer há razão para distinguir as situações perante as exigências do trato sucessivo, quando, em qualquer caso, o que invariavelmente importa é ilidir a presunção que do registo resulta em benefício do réu, para que o registo da acção releve como condição de oponibilidade a terceiros da decisão final do reconhecimento do direito do autor». Veja-se Menezes Cordeiro, in Direitos Reais, Reprint, 1979, pág. 476, que sustenta que sendo a usucapião uma forma de constituição de direitos reais e não uma forma de transmissão, os direitos constituídos por usucapião não têm de ser registados para ficar totalmente ao abrigo de presunções em contrário derivadas do registo artigo 5.º, n.º 2, alínea a), do CRP. Cfr., ainda, o ac. do TRE, de 25 de Janeiro de 1996, publicado na CJ, Ano XXI, Tomo 1, pág. 278, em que se defende que não está sujeita a registo a acção em que se peticiona o reconhecimento do direito de propriedade adquirida por usucapião. 8

9 cancelamento de todos os registos que afectem o referido direito de propriedade, não nos parecendo, portanto, que se lhe aplique a parte final do n.º 2 do citado artigo 3.º, por o direito ao registo não depender da procedência daquela acção Como corolário lógico do exposto resulta o acolhimento da decisão de recusa proferida sobre os registos peticionados, embora se altere a motivação aduzida por se entender que, em qualquer dos casos, os registos devem ser recusados ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 69.º em conjugação com a alínea c) do artigo 16.º ambos do CRP, e não por inaplicabilidade do prescrito no artigo 3.º do citado Código. Consequentemente, somos de parecer que os presentes recursos hierárquicos não merecem provimento. Em consonância, firmamos as seguintes C O N C L U S Õ E S I O conservador não pode recusar o registo de acção em que o autor peticiona o reconhecimento do direito de propriedade sobre uma parte de um prédio urbano adquirido por via da usucapião, invocando a inaplicabilidade do artigo 3.º do Código do Registo Predial. II No entanto, o correspondente registo deverá ser recusado, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 69.º do CRP, caso se verifiquem omissões ou inexactidões de que resulte incerteza acerca do objecto da relação jurídica a que o facto respeita alínea c) do artigo 16.º do Código citado. III Enquadrar-se-á neste caso o pedido em que não se concretize de forma inequívoca a parte que integra o direito de propriedade que se 10 Cfr., para mais desenvolvimentos, o parecer do CT proferido no proc.º n.º 1/133R.P.96, in BRN n.º 9/97, II, pág. 2. 9

10 pretende ver reconhecido judicialmente e seja omisso quanto ao regime de propriedade a que ficam sujeitas as «partes comuns» do prédio. IV O princípio do trato sucessivo na modalidade da continuidade das inscrições, consagrado no n.º 2 do artigo 34.º do CRP, é aplicável ao registo das acções de reconhecimento do direito de propriedade, fundado na usucapião. Este parecer foi homologado pelo Exmo Senhor Director-Geral em

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