Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de.

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1 Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Relatório 1. Com data de 13 de Outubro de 2008 ( cuja apresentação só foi anotada no Diário no dia , sob o nº 1) foi efectuado provisoriamente por dúvidas, pela inscrição nº 10550, fls.78 do Livro E-25 1, registo de providência cautelar não especificada sobre as embarcações matriculadas na Conservatória do Registo Comercial de sob os nºs 147, 149, 150, 206, 218, 226 e 256 do Livro D-2. O título que baseou o registo foi uma cópia do requerimento entregue no Tribunal Judicial de em 13 de Outubro de 2008 por via electrónica, acompanhado de cópia do comprovativo da entrega. A providência foi requerida por Transportes Fluviais, S.A. e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. contra APSS,S.A.. Como motivo da qualificação desfavorável comum a todas as embarcações fora invocado o facto de não se fazer prova do deferimento da providência requerida e o seu subsequente trânsito e o disposto nos artigos 387º e 387º-A do C.P.C. e 49º do Código do Registo Comercial. Quanto à embarcação matriculada sob o nº 206 fora ainda invocado o facto de não ter sido junto título de propriedade ou a certidão do seu registo, e o disposto nos artigos 88º do D.L , de 14 de Novembro de 1959 e 49º do Código do Registo Comercial. 2. No dia 10 de Novembro de 2008 ( cuja apresentação só foi anotada no Diário no dia , sob o nº 2) foi pedida a remoção das dúvidas do dito registo de providência cautelar não especificada, tendo sido apresentada uma certidão emitida no mesmo dia pelo tribunal supra indicado, da qual consta a identificação das partes e respectivos mandatários e que corre termos nesta Vara 1 Que se mostra assinado por ajudante, sem menção do fundamento da competência para o efeito, omissão que importa sanar

2 de Competência Mista um Procedimento Cautelar com o n. 6512/08.OTBSTB, e uma certidão do título de propriedade da embarcação matriculada sob o nº 206. A remoção de dúvidas foi recusada com fundamento no disposto no artigo 48º, nº 1, e ) do Código do Registo Comercial, pelo facto de as dúvidas não se mostrarem removidas. 4. Inconformado com a qualificação, interpôs a apresentante o presente recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos, alegando-se em síntese que : a) A providência cautelar em questão está sujeita a registo, obrigatório, nos termos dos artigos 9º, f) e g) e 15º, nº 5 do Código do Registo Comercial; b) Para remover as dúvidas apresentou os documentos referidos no despacho de qualificação do registo como provisório por dúvidas; c) A disposição legal invocada (alínea e) do art. 48º do Código do Registo Comercial) não é aplicável ao caso de recusa de remoção de dúvidas; d) A qualificação do registo como provisório por dúvidas contrariou o disposto nos ditos artigos 15º, nº 5 e 9º, f) e g), pois o registo devia ter sido efectuado provisoriamente por natureza, por se tratar de uma acção nos termos do disposto na alínea n) do nº 1 do art. 64º, não estando por isso sujeita a qualquer prazo de caducidade, nos termos do disposto no nº 3 do artigo 65º. 5. No despacho de sustentação, cujos termos também se dão aqui por integralmente reproduzidos, a recorrida limita-se a explicitar o que não havia explicitado no despacho de recusa, afirmando que a certidão judicial apresentada nada acrescenta quanto à questão levantada no despacho inicial, o qual foi claro no sentido de dizer que o que inquinava o registo era a falta de prova do deferimento da providência requerida. Quanto ao motivo privativo da embarcação 206 ( cfr. ponto 1. do relatório), a recorrida nada diz, o que permite presumir que o deu por removido pela certidão do título de propriedade que foi apresentado, ou seja, que a recusa afinal foi por não estarem totalmente removidos os motivos das dúvidas

3 6. O processo é o próprio e as partes legítimas, o recurso tempestivo e não existem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito. A posição deste Conselho vai expressa na seguinte Deliberação 2 1 As disposições do Decreto Lei nº e do Decreto nº 42645, ambos de 14 de Novembro de 1959, referentes a navios, mantêm-se em vigor, dada a falta de publicação da nova legislação prevista no art. 5º, nº 2 do D.L. nº 403/86, de 3 de Dezembro, que aprovou o Código de Registo Comercial em vigor 3. 2 Vamos acompanhar o nome atribuído à providência em vários locais do processo providência cautelar não especificada - apenas por facilidade de exposição, já que ele não é hoje rigoroso, com o desaparecimento no Código do Processo Civil do procedimento das providências cautelares não especificadas. O Código de Processo Civil refere-se actualmente a procedimento cautelar comum (art. 381º e seguintes ) embora, considerando o título dado à Secção II do Capítulo IV Procedimentos Cautelares Especificados - não se mostre completamente descabida a expressão que, por contraponto, reflecte a ausência de especificação ou nominação. O que é certo é que são as providências que não têm nome, a que D.L e o Código do Registo Predial, nas disposições mais à frente indicadas, chamam de quaisquer outras providências que afectem a livre disposição dos bens. 3 A manutenção em vigor dessas disposições constituiu excepção à revogação expressa de todas as restantes, como também consta do nº 1 do indicado art. 5º do D.L. nº 403/86. As providências cautelares não especificadas e o arrolamento das quotas das sociedades por quotas não constavam mencionados como factos sujeitos a registo no regime revogado, ao contrário do que acontecia e continua a acontecer, dada a manutenção em vigor - no caso de respeitarem a navios, pois constam indicados no art. 4º, f) como factos sujeitos a registo e do art. 68º, j) como factos a registados provisoriamente por natureza se pedidos antes de transitar em julgado o despacho que os decretou. O novo Código do Registo Comercial aprovado pelo indicado D.L. nº 403/86, não só incluiu esses factos entre os que estão sujeitos a registo ( art. 3º, nº1, f)) efectuado igualmente provisoriamente por natureza com o mesmo fundamento( art. 64º, nº 1, m) - como lhe atribuiu carácter obrigatório( art. 15º, nº 1)

4 2. Uma dessas disposições é o nº 1 do art. 19º do dito Decreto-Lei nº 42644, cuja redacção teve ter-se por tacitamente actualizada no sentido de que são subsidiariamente aplicáveis ao registo de navios as disposições legais relativas ao registo predial 4. O D.L. nº 31/93, de 12 de Fevereiro veio a traduzir um passo em frente nesta matéria (considerando o sentido da muito recente reforma do registo predial, como veremos mais à frente), pois incluiu alguns procedimentos cautelares e providências cautelares no art. 9º, sujeitas a um regime especial de obrigatoriedade (art. 15º, nºs 4 e 5) e registadas como as acções: provisoriamente por natureza nos termos da alínea n), do nº do art. 64º e sujeitas (ainda) a prazo de caducidade (art. 65º, nº 2). Para as não abrangidas no art. 9º manteve-se o regime anterior. O D.L. nº 76-A/2006, de 29 de Março, introduziu alterações profundas no Registo Comercial, como foi o caso da instituição de dois regimes distintos de registo, o do depósito e o da transcrição. As providências cautelares não especificadas e o arrolamento referentes a quotas ( art. 3º, nº 1, f)) passaram a ser registados por depósito e os procedimentos e providências incluídas no art. 9º passaram a ser efectuadas por depósito ou por transcrição, consoante respeitem a factos sujeitos a registo por depósito ou por transcrição( art. 53º-A, nºs 1 e 5). 4 A recorrente invoca, sem mais, disposições do Código do Registo Comercial ( cfr. relatório supra, no texto) como fundamento de direito da sua impugnação, ficando assim por saber se essa invocação assenta na consideração de que são de aplicação directa ou de aplicação subsidiária. Parece-nos que quer uma, como vimos anteriormente, quer outra, como agora tratamos de saber, estão radicalmente afastadas, sem embargo de não poder considerar-se desprovido de interesse ter presente o regime do registo comercial - como procurámos fazer na nota anterior, de forma breve não só porque no passado o registo comercial abrangia os navios, mas também porque algum sentido pode vir a ser possível retirar, para efeito de indagar da (in)existência de uma unidade do sistema jurídico quanto ao(s) facto(s) jurídico(s) em tabela. Parece-nos que a subsidiariedade do registo predial, em abstracto, não oferece dúvidas, dado poder dar-se por assente que o indicado nº 1 do art. 19º se encontra em vigor quanto aos navios. Aliás, ainda que tal se não verificasse porque a lei expressamente tivesse determinado a subsidiariedade das disposições do Código do Registo Comercial -, o registo predial continuaria a ser indirectamente subsidiário, já que ele o continua directamente a ser do registo comercial, conforme disposto no art. 115º do C.R.Com.. Está subentendido na decisão inicial e na de recusa de remoção das dúvidas ( esta última indevidamente fundamentada na alínea e) do art. 48º do Código do Registo Comercial, porque estamos perante pedido de remoção de dúvidas, como invocou a recorrente, e por ser subsidiário o art. 69º do Código do Registo Predial) que a recorrida tem um entendimento diverso, já que invoca - 4 -

5 3. Deve entender-se que a aplicação subsidiária do disposto nos artigos 3º, nº 1, d) e e), 53º, 92º, nº 1, a) e nº 11 e 101º, nº 2, a) do C.R.P. não está concretamente impedida pelo facto de existir previsão legal sobre matéria nelas abrangida, para mais de sentido divergente, nos diplomas legais directamente aplicáveis ( apenas a providência está sujeita a registo - não também o procedimento - que é efectuado provisoriamente por natureza, sujeito a prazo de caducidade ), pois que as alterações introduzidas ao C.R.P. pelo D.L. nº 116/2008, de 4 de Julho se situam num plano que não permite atribuir-lhes uma natureza especial 5. exclusivamente o disposto nos referidos D.L e 42645, sem convocar qualquer aplicação subsidiária de outras normas. Há que referir que coerentemente com tal entendimento, a recorrida deveria ter inicialmente recusado o registo, por falta de título, já que está em falta a prova de que foi decretada a providência cautelar. 5 Dizendo o nº 1 do dito art. 19º que a aplicação das disposições legais relativas ao registo predial são aplicáveis com as necessárias adaptações e que só são aplicáveis aquelas que não forem contrárias à natureza daquele e às disposições especiais do presente diploma ou do respectivo regulamento, importa ponderar se, concretamente quanto ao registo das providências cautelares não especificadas, existe impedimento como parece à primeira vista, pelo simples facto de não nos encontrar-mos perante um vazio de previsão legal, que demande a convocação da previsão subsidiária - e, não existindo, se há que proceder a alguma adaptação. Em primeiro lugar importa salientar que o disposto nos referidos art. 4º, f) do D.L e art. 68º, j) do Decreto já ao tempo não traduziam qualquer especialidade em relação ao regime do registo predial, que era coincidente na forma como sujeitava tais factos a registo e na forma como previa que o registo fosse efectuado( cfr. art. 2º, nº 1, j) e art. 176º, nº 1, K) do Código de Registo Predial publicado pouco tempo antes D.L , de 8 de Outubro de 1959). Se existia, ao tempo, especialidade era, nos termos vistos supra, em relação às dessas providências que tivessem por objecto quotas das sociedades por quotas, especialidade essa que, como também vimos, veio posteriormente a desaparecer para, mais tarde ainda, vir parcialmente a renascer. A sujeição a registo das providências cautelares não especificadas e o registo provisório por natureza com fundamento na falta de trânsito em julgado do despacho que as tivesse decretado manteve-se no Código do Registo Predial até à reforma levada a cabo pelo D.L. nº 116/2008, de 4 de Julho. Em segundo lugar, entendemos que o sentido e o alcance das alterações introduzidas ao Código do Registo Predial não conferem à previsão legal no âmbito do registo predial, qualquer natureza especial, o que significa dizer, vendo as coisas do lado dos navios, que os ditos art. 4º, f) e 68º, j), que não - 5 -

6 4. Assim, pedido registo de providência cautelar não especificada com base no respectivo articulado, acompanhado de prova da sua recepção em juízo, deve o mesmo ser efectuado enquanto procedimento cautelar 6 - provisoriamente por natureza nos termos da alínea a) do art. 92º, nº 1, a) do C.R.P., não estando o mesmo sujeito a prazo de caducidade. constituíam qualquer especialidade, também a não passaram ter em resultado do conteúdo das novas disposições do C.R.P.. A essência das alterações - que, como vimos, já havia ocorrido no Código de Registo Comercial, embora não de forma universal - reside em permitir a antecipação da protecção tabular( com a correspondente salvaguarda da prioridade) da providência cautelar a momento anterior à data da decisão sobre o pedido do seu decretamento e ainda, como acontece com o registo das acções, na instituição de uma provisoriedade por natureza não sujeita a prazo de caducidade. Isto é, são alterações para cuja racionalidade é completamente alheia a natureza do objecto( prédio, navio, automóvel ) situando-se mais fundo, no plano da substância da finalidade e dos efeitos do registo, o que lhes retira especialidade. Digamos que daí decorre a sua aplicação subsidiária, que podemos chamar de actualista, no sentido de que o sentido e alcance do novo regime permitem dar por manifesto que o anterior só é divergente por estar desactualizado. É evidente que a interpretação que permite dar por aplicáveis subsidiariamente as indicadas disposições do C.R.P. inclui ainda, necessariamente, um outro resultado, que é o de considerar revogada a alínea j) do art. 68º do dito Decreto A aplicação subsidiária defendida obviamente que não abrange o disposto no art. 8º-A do C.R.P. quanto à obrigatoriedade de promoção do registo. 6 Não vemos que haja sequer que acrescentar um acto de convolação, dada a relação existente entre o procedimento e a decisão respectiva (a providência cautelar), como acontece com a acção e a decisão final. Essa relação, reflectida na forma como a lei as sujeita a registo, permitem que o respeito pelo princípio da instância mereça aqui um sentido prevalentemente não formal. É como se procedimento e providência sejam, em certo sentido, o mesmo facto. É que o registo da acção e o do procedimento cautelar visam antecipar, à data da apresentação, a oponibilidade das respectivas decisão final e providência cautelar. Cfr. sobre esta matéria, embora concretamente na relação entre registo de acção e registo da decisão, o Pº R.Co. 41/2000 DSJ-CT, in BRN nº 1/2001(II caderno), onde nomeadamente se louvou a prática da apresentante de pedir o registo de acção e não de decisão final, apesar de já existir sentença não transitada em julgado

7 Em conformidade com o exposto, propõe-se a procedência da impugnação, que demandará que o averbamento traduza a requalificação da inscrição para provisória por natureza e a alteração do facto inscrito para procedimento cautelar Deliberação aprovada em sessão do Conselho Técnico de 29 de Julho de Luís Manuel Nunes Martins, relator. Esta deliberação foi homologada pelo Exmo. Senhor Presidente em

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