P.º R. P. 142/2007 DSJ-CT

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1 P.º R. P. 142/2007 DSJ-CT - Pedido de conversão de registo de aquisição provisória por natureza, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do Código do Registo Predial (pendente rectificação judicial do averbamento de cancelamento de anterior registo de acção de execução específica de contrato-promessa) Recusa fundada na falta de apresentação do documento que serviu de título ao dito registo de aquisição Falta de apresentação da certidão de teor matricial Certidão judicial omissa quanto à inscrição a cancelar. PARECER Relatório 1 - Em 9 de Fevereiro de 2007, foi requisitado (sob a Ap. 111), na 2.ª Conservatória do Registo Predial de, o averbamento de conversão da inscrição de aquisição, objecto da Ap. 33/ lavrada como provisória por natureza, nos termos da alínea b) do n.º 2 do art.º 92.º -, incidente sobre as fracções autónomas identificadas pelas letras C, D, G, H, K, L, O, CZ, DA, DB, DC, DD, DE, DF, DG, DX, DY, DZ, ET, EU, EV, EW, EX, GJ, GT e GU, do prédio descrito sob o número 03674, da freguesia de.. Acompanharam o pedido uma fotocópia da escritura de permuta e fiança, lavrada, em 30 de Junho de 1995, no Cartório Notarial de.r (livro n.º -C, fls. 2) e uma fotocópia de certidão judicial, extraída em 15/01/2007, do processo com o n.º 6272/04.4TBVNG, do Tribunal Judicial de, 2.ª Vara de Competência Mista. 1

2 2 - O registo assim solicitado foi objecto de recusa, fundada no facto de não ter sido junto o documento que baseou o designado registo e a consequente provisoriedade. Ao mesmo tempo, foi apontada a falta de junção da certidão matricial, bem como a incompletude da certidão judicial apresentada, pois não refere qualquer prédio, nem autoriza o cancelamento de qualquer inscrição. Os artigos 68.º e 69.º, n.º 2, do Código do Registo Predial serviram de apoio legal ao referido despacho de qualificação, datado de 6 de Março de No recurso hierárquico interposto da referenciada decisão de recusa, efectuada a descrição dos factos que importa considerar, o recorrente manifesta o entendimento de que o que está em causa nos autos é apurar, em 1.º lugar, qual é o registo provisório que determinou a qualificação deste registo, influindo na sua sorte, e, em 2.º lugar, se os documentos apresentados na Ap. em crise são ou não suficientes para determinar aquela conversão em definitivo. Nesta perspectiva, levando em conta a situação tabular das fracções registandas, da qual decorre a inscrição de todas elas a favor do sujeito passivo a sociedade., Lda. pela inscrição G-2(p), o impugnante considera que, muito embora a cota F-1(P) esteja trancada em todas, a razão da provisoriedade advém deste registo de acção, cujo cancelamento, já averbado, está, contudo, pendente de rectificação judicial desde 8/05/2000, ou seja, há mais de 7 anos. Visava a dita acção a execução específica do contrato-promessa de compra e venda celebrado entre os sujeitos passivos da inscrição G-1(P) e os autores, bem como a ordem de cancelamento, no que respeita às aludidas fracções, das inscrições G-1, G-2 e C-1, incidentes sobre o prédio em causa. 2

3 Acontece que, relativamente à condenação ao cumprimento do contratopromessa, os autores desistiram do pedido, nos termos da transacção efectuada em 17/05/99 - que integra a certidão judicial apresentada para o registo de aquisição cuja conversão ora se questiona, transacção esta homologada por sentença devidamente transitada, como também ali consta -, bem como desistiram do cancelamento da inscrição G-2 face ao qual deixa de se justificar o cancelamento da inscrição G-1. Assim, a dita acção deixa de ser real e passa a ser meramente obrigacional, circunscrevendo-se a uma discussão sobre a devolução ou não do sinal e respectivas indemnizações, pelo que se a inscrição F-1 (P) estivesse em vigor, e não está, caducaria de direito, por falta de objecto. Donde conclui pela inexistência de qualquer registo que possa obstar à conversão em definitivo da inscrição lavrada com base na Ap.33/ Acresce, por outro lado, que o documento que baseou o registo requisitado sob a Ap. 33/ é a escritura ora apresentada sob a alínea a) da Ap. 111, de 9/02/07 (permuta), pelo que não pode ser a sua falta, agora suprida em sede de conversão, a ter esse efeito recusatório. Quanto às certidões matriciais, foram apresentadas naquela data (do registo provisório) e estavam dentro da validade. Relativamente à certidão judicial de 15/01/07, não está incompleta, nem tem que referir qualquer prédio, nem autorizar o cancelamento de qualquer inscrição. 3

4 4 - Na sustentação do despacho de recusa, a Sr.ª Conservadora recorrida entende que a questão fundamental desta impugnação reside em determinar se a rectificação judicial do averbamento de cancelamento do registo de acção afecta ou não os registos posteriores, ao ponto de serem qualificados como provisórios por natureza nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do C.R.P.. A sua opinião a tal respeito vai no sentido de que, face ao pedido da acção execução específica do contrato-promessa de compra e venda e cancelamento de registos a sorte da mesma afectaria os registos que tivessem sido lavrados posteriormente, sendo que, embora cancelada, esse averbamento está pendente de rectificação judicial e a decisão final que vier a ser proferida poderá afectar a validade dos actos subsequentes. Deste modo, há, do seu ponto de vista, uma incompatibilidade entre o registo de acção, cujo cancelamento foi posto em causa e está pendente de rectificação judicial, e o mencionado posterior registo de aquisição, pelo que, atento o previsto no n.º 6 do artigo 92.º do Código do Registo Predial nos termos do qual, a inscrição provisória em causa se mantém em vigor pelo prazo do registo com o qual colide, determinando o seu cancelamento a conversão oficiosa e gratuita da inscrição incompatível mantém a recusa do averbamento requisitado, indeferindo o recurso, não sem invocar, em favor da sua tese, a doutrina veiculada pelos pareceres deste Conselho, emitidos nos processos n.ºs 1/39 RP 95 e 91/96 RP 4, in BRN n.º 1/96, págs. 11 e segs e BRN n.º 6/97, págs. 32 e seg., respectivamente. 5 - No parecer elaborado, já em sede de recurso, pelos Serviços Jurídicos da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado, partindo da ideia de que a questão fulcral dos presentes autos se prende com a relevância ou indiferença da pendente rectificação judicial do cancelamento do registo da acção sobre os registos posteriores - por forma a que os mesmos sejam qualificados ou não como provisórios por natureza, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º, CRP 4

5 defendeu-se que, tendo o recurso por objecto imediato o despacho de recusa de conversão de uma inscrição lavrada provisoriamente, se torna absolutamente indispensável conhecer as causas dessa provisoriedade para poder decidir sobre a procedência ou improcedência. Assim, de acordo com a sugestão alvitrada no dito parecer, procedeu-se à notificação do recorrente para vir juntar aos presentes autos a certidão emitida pela Primeira Vara de Competência Mista, do Tribunal Judicial de., em 29 de Novembro de 2005 (documento que instruiu o pedido de registo de aquisição Ap. 33/ cuja conversão ora se peticiona). 6 - Este documento, bem como os demais que instruíram aquela Ap. 33, vieram ulteriormente a ser remetidos ao Instituto dos Registos e do Notariado pela Conservatória recorrida em cujo arquivo se encontravam. 7 - Com vista a, essencialmente, apurar da (in)existência, no caso concreto, da relação de dependência do registo de aquisição pedido na pendência de rectificação de anterior registo, relativamente a esta, foi superiormente determinada a submissão dos presentes autos à apreciação e decisão deste Conselho. 8 Tendo em linha de conta que o processo é o próprio e válido, as partes são legítimas e capazes, o recurso foi interposto em tempo e não se verificam nulidades, excepções ou questões prévias que obstem ao conhecimento do mérito, cumpre emitir parecer. 5

6 Fundamentação 1 - Como resulta de todo o exposto no relatório, a inscrição de aquisição a que se reporta o pedido de conversão, cuja recusa ora se impugna, recebeu, aquando da sua feitura, a qualificação de provisória por natureza ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do Código do Registo Predial, qualificação reservada, nos termos legais, às inscrições dependentes de qualquer registo provisório ou que com ele sejam incompatíveis. Na data em que foi lavrado 8 de Novembro de 2006 não se encontrava em vigor, nem sobre as fracções em causa, nem sobre a descrição genérica, qualquer inscrição provisória, capaz de condicionar os efeitos e, consequentemente, a qualificação daquele registo. Isto, porque o registo, provisório por natureza [alínea a) do n.º 1 do artigo citado] da acção de execução específica de contrato-promessa, objecto da inscrição F-1, datada de 16 de Janeiro de 1997, com virtualidade para determinar tal qualificação, havia sido cancelado, por força do averbamento n.º 2, Ap. 56, em 30 de Dezembro de Acontece que este cancelamento encontra-se ex vi da Ap. n.º 107, de 8 de Maio de 2000, pendente de rectificação judicial, circunstância também capaz de motivar, nos termos legais (art.º 126.º, n.º 3, C.R.P.), a qualificação em apreço, com a inerente consequência da aplicação à aludida inscrição, mediante as adaptações necessárias, do disposto no n.º 6 do referido artigo 92.º. O que significa que a mesma se manterá em vigor enquanto a rectificação se mostrar pendente -, sendo certo que o cancelamento oficioso do averbamento da pendência, mediante decisão definitiva que indefira a rectificação confirmando, destarte, o cancelamento da inscrição da acção determinará a conversão oficiosa da inscrição em causa. 6

7 1.1 - Decorre dos autos que o processo de rectificação judicial do mencionado averbamento de cancelamento foi precedido do pedido de rectificação endereçado ao respectivo conservador em 14/03/2000, anotado no Diário sob a Ap. n.º 26, instruído com uma certidão emitida em 12 de Janeiro de 2000 pelo Tribunal Judicial de. que não figura na documentação junta ao presente processo de recurso -, e complementado com a declaração constante do verso da correspondente requisição da qual resulta que o pretendido pelo requerente é, nos termos do disposto no art.º 292.º do Código Civil e nos termos constantes da transacção constante da certidão em anexo, a rectificação do cancelamento do registo de acção, cancelamento esse que foi efectuado com base num despacho não transitado em julgado e do qual se encontra interposto recurso, com a consequente renovação do registo de acção, restringido agora, nos termos dessa transacção ao cancelamento da inscrição G-1 do prédio n.º O pedido de rectificação foi recusado com fundamento na falta de título, constando de tal despacho, emitido em 28 de Março de 2000, e no que concerne ao referenciado pedido de renovação do registo de acção, que mesmo que o cancelamento não tivesse sido efectuado, ela já teria caducado, não sendo possível renovar o que está caduco. De facto, já se encontrava esgotado, ao tempo, o prazo de vigência do registo provisório de acção que, como acima se referiu, datava de 16 de Janeiro de Não obstante, aparece ulteriormente anotada, sob a Ap. 107 de 8 de Maio de 2000, a pendência de rectificação judicial do mesmo averbamento 1. 2 Não deixa, pois, de ser estranho, face às características legais da apontada provisoriedade por natureza, que se venha pedir a conversão da inscrição assim qualificada que deveria resultar necessária e automaticamente, nos termos legais, da sorte do registo a que se mostra geneticamente ligada com base em 1 De salientar que este processo de rectificação foi encetado ao abrigo das disposições legais então em vigor que, apesar de não coincidentes com as que, actualmente (introduzidas pelo D.L. n.º 273/2001, de 13 de Outubro) o disciplinam, já demandavam o averbamento, não a anotação (como se mostra exarado na ficha respectiva) da pendência ao respectivo registo (cfr. art.º 126.º, n.º 2, relativamente à rectificação em conferência, e o art.º 128.º, n.º 3, quanto à rectificação judicial). 7

8 documentos cujo conteúdo nenhuma relevância poderá assumir em tal domínio, já que a causa da provisoriedade a remover deles não depende, radicando antes na pendência da rectificação de registo anterior. O mesmo se diga quanto à sentida necessidade de apreciação dos documentos que serviram de título ao aludido registo provisório de aquisição, com vista a possibilitar a decisão sobre o deferimento ou indeferimento do pedido de conversão em causa. Uns e outros só poderão relevar em sede da qualificação de tal registo, nunca em sede da sua conversão. Daí que nos interroguemos sobre se, não obstante o pedido expresso de conversão de registo, não se terá tido antes em vista impugnar a qualificação da inscrição em causa como provisória por natureza ao abrigo da alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º. Mas, a ser assim, é por demais evidente que, para além da vontade do requerente não encontrar expressão bastante em tal sentido no requerimento apresentado, este, para surtir efeitos no âmbito da impugnação, tinha que ser apresentado dentro do prazo fixado na lei (art.º 141.º, C.R.P.), sob pena de indeferimento (cfr. art.º 687.º, n.º 3, do C.Processo Civil, aplicável por força do disposto no art.º 147.º-B, C.R.P.). Acontece que a qualificação como provisório por natureza, nos termos da alínea b) do n.º 2 do art.º 92.º, do registo em questão, objecto da ap. 33/081106, foi, consoante se intui dos documentos juntos aos autos, notificada em 27 de Dezembro desse ano de 2006, sendo que a apresentação do dito requerimento de conversão, como repetidamente se tem referido, ocorreu em 9 de Fevereiro de 2007, portanto, fora do prazo legal dos trinta dias. 2 2 Trata-se, como é sabido, de um prazo com natureza processual que, por isso, está sujeito à regra da continuidade dos prazos a que se refere o artigo 144.º do Código do Processo Civil, nele se contando os sábados, domingos e dias feriados e, porque se trata de processo que não corre nos tribunais, também os dias de férias judiciais. Assim, tendo o despacho em causa sido notificado, conforme a data do correio, em 27/12/2006, presumindo-se feita a notificação no terceiro dia posterior ao daquele registo ou no 1.º dia útil seguinte àquele, quando não o seja (cfr. art.º 254.º, C.Proc. Civil), o dito prazo começaria a correr no dia 2 de Janeiro de

9 3 - Acresce que os fundamentos invocados no recurso são essencialmente fundamentos de improcedência da rectificação, que não relevam, à partida, em sede de impugnação da qualificação do registo de aquisição e, muito menos, de recusa da conversão de tal registo - domínio no qual não é possível deles conhecer. 4 Entre os ditos fundamentos, porém, avulta um que questiona, não já, propriamente, tal improcedência, mas antes a legitimidade de um processo de rectificação, tendo por objecto o averbamento de cancelamento de uma inscrição, cujos efeitos, independentemente do referido cancelamento, já se encontravam, à data, extintos por caducidade, decorrido como se encontrava, o prazo legal de vigência de três anos daquela inscrição de acção [cfr. art.ºs 10.º e 92.º, n.º 1, alínea a) e n.º 3, C.R.P.] Afirma, com efeito, o recorrente, no ponto 25 das respectivas alegações Que a rectificação formulada pela Ap. n.º 26, de 14/03/2000, já o foi em data em que a dita inscrição estaria caduca, pelo decurso do prazo de 3 anos, previsto no n.º 3 do art.º 92.º do Código do Registo Predial, não fosse aquele cancelamento. Para seguidamente concluir pela inexistência de qualquer registo que possa obstar à conversão em definitivo da inscrição lavrada com base na Ap. 33, de 8/11/ Dispõe o citado artigo 10.º do Código do Registo Predial que os efeitos do registo se extinguem por caducidade, decorrendo dos números 1 e 2 do artigo seguinte que os registos caducam por força da lei ou pelo decurso do prazo de duração do negócio e, os que forem provisórios, se não forem convertidos em definitivos ou renovados dentro do prazo da respectiva vigência. A caducidade, do ponto de vista substantivo, está regulada nos artigos 298.º, n.º 2, 328.º a 333.º do Código Civil, dos quais resulta que o seu efeito é a extinção do direito a partir do momento em que expirou o prazo dentro do qual 9

10 deveria ter sido invocado, sendo que, no caso da lei não ter fixado outra data, o respectivo prazo começa a correr no momento em que o direito puder legalmente ser exercido. A inscrição de acção F-1, naturalmente provisória, ex vi da alínea a) do n.º 1 do artigo 92.º do mesmo Código foi lavrada sob a Ap. 42 de 16 de Janeiro de O seu prazo de vigência é, nos termos da previsão contida no n.º 3, de três anos, e, nessa altura, tal como hoje 3, não se encontrava consignado na lei o dever da notificação aos interessados daquela provisoriedade por natureza, bem como, do mesmo modo, não se achava fixada a data a partir da qual aquele prazo começa a correr. A posição do Conselho nesta matéria, veiculada nos pareceres emitidos nos P. 11/96 R.P.4 e P.º R.P. 91/99, ia no sentido de que a contagem do prazo de vigência devia ter início na data da apresentação do pedido de registo, visto já então ser cognoscível dos interessados a necessidade de titular ou completar os factos a registar, por forma a permitir a conversão em definitiva da sua inicial inscrição, necessariamente provisória. 4 De resto, é a própria conservadora recorrida que, no despacho de recusa da rectificação do cancelamento, datado de 14/03/2000, notificado em 6 de Abril seguinte, refere expressamente que mesmo que o cancelamento não tivesse sido efectuado ela já teria caducado, não sendo possível renovar o que está caduco. Encontrando-se caduca, pelo decurso do prazo, a inscrição F-1, o respectivo registo deixou de existir, ficando comprometido o efeito útil da pendência do processo de rectificação do correspondente averbamento de cancelamento, cuja procedência se acha condicionada pela existência do registo invocado e cuja 3 A redacção do aludido preceito foi modificada pelo D.L. n.º 533/99, de 11 de Dezembro. 4 Actualmente, o entendimento do CT, expresso no parecer emitido no P.º R.P. 317/2002 DSJ-CT, in BRN II, 4/2002, pág. 2, acha-se contido nas conclusões VII e VIII, que referem: O prazo de caducidade dos registos provisórios por natureza lavrados nos termos das alíneas a), do n.º 1 lavrados no prazo legal conta-se a partir do 15.º dia posterior à data da apresentação do pedido de registo na conservatória; se estes registos forem lavrados fora do prazo legal, o prazo de caducidade de tais registos contar-se-á a partir da data em que forem efectivamente lavrados, devendo esta data ser mencionada no extracto da respectiva inscrição. 10

11 improcedência é de todo irrelevante, uma vez que em nada modificará a situação existente. Assim, não se justificando a razão determinante da aludida qualificação provisória, ganharia sentido o referenciado pedido de conversão, dado o mesmo se configurar como o instrumento adequado para pôr termo à publicitada e inexistente incompatibilidade. Isto porque o prazo de duração da inscrição provisória de acção, sendo fixado por lei, é, na verdade, de acordo com o previsto no referido artigo 298.º, n.º 2 do Código Civil, um prazo de caducidade que, sendo legal, é de conhecimento oficioso, consoante resulta do previsto no artigo 333.º, n.º 1, do mesmo Código -, à qual só poderá obstar a prática, dentro desse prazo, do acto a que a lei atribua o dito efeito impeditivo (cfr. art.º 331.º, n.º 1, Cód.cit.), ou seja, no caso, a renovação da inscrição por um novo período de igual duração, prevista no n.º 3 do artigo 92.º em apreço. 5 Acontece, todavia, que aqui não procede esta argumentação, uma vez que o que está em causa é a extinção, por cancelamento, em data anterior ao decurso do respectivo prazo legal de vigência determinante da cessação da existência do aludido registo, por caducidade da dita inscrição de acção. Controvérsia a resolver no âmbito do processo de rectificação pendente única sede em que será possível aferir da argumentação desenvolvida pelo recorrente o qual, como é sabido, não comporta uma fase de recurso hierárquico, tanto mais quando, como sucede no caso sub judice, o mesmo se encontra já na fase judicial. 6 Relativamente à falta de apresentação da certidão matricial, tratando-se de um pedido de conversão de uma inscrição e não tendo essa omissão constituído motivo de dúvidas daquela, ao tempo da respectiva feitura até porque o referido documento foi então junto ao pedido -, não é agora o momento de colocar tal exigência. 11

12 7 Entendemos, assim, face ao exposto, que concorrem no presente caso motivos bastantes para conduzir, nos termos previstos no citado artigo 687.º, n.º 3, do Código de Processo Civil, ao indeferimento do recurso hierárquico interposto, pelo qual se conclui. Rematamos, firmando a seguinte CONCLUSÂO Quando o processo de rectificação pendente tenha por objecto o averbamento de cancelamento de uma inscrição, deve ser lavrado como provisório por natureza, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º, ex vi do disposto no n.º 3 do artigo 126.º, ambos do Código do Registo Predial, o registo de qualquer facto que venha a ser lavrado posteriormente e que dependa, directa ou indirectamente, da rectificação em curso. Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 29 de Abril de Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, relatora, António Manuel Fernandes Lopes, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, Luís Manuel Nunes Martins, 12

13 Maria Madalena Rodrigues Teixeira, João Guimarães Gomes de Bastos, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

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