QUALIDADE FÍSICA DO GRÃO EM POPULAÇÕES DE MILHO DE ALTA QUALIDADE PROTÉICA E SEUS CRUZAMENTOS 1

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1 Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007 QUALIDADE FÍSICA DO GRÃO EM POPULAÇÕES DE MILHO DE ALTA QUALIDADE PROTÉICA E SEUS CRUZAMENTOS Jason Perera de Olvera, Lázaro José Chaves, João Batsta Duarte, Edward Madurera Brasl, Keyla de Olvera Rbero ABSTRACT PHYSIC QUALITY OF THE GRAIN IN HIGHT QUALITY PROTEIN MAIZE POPULATIONS AND THEIR CROSSES Ths study evaluated open pollnated populatons of hgh qualty proten maze (QPM) and ther crosses for weght of grans, gran densty, and coloraton, determnng the heteross and ts components as subsdy for the mprovement of these populatons. The analyses were carred out on 96 hybrds, derved from eght populatons of dent grans and thrteen of flnt grans, ncludng ther parents n a partal dallel ntergroup desgn. A chromatc scale used for classfcaton of egg yolks was adapted to determne gran coloratons. The coeffcents of varaton for the three varables were small, beng.4% for the densty, 6.% for weght of 00 grans, and 7.0% for gran coloraton. Except for specfc heteross of the real densty, all effects analyzed were sgnfcant. The real densty means of dent and flnt groups were.7g ml - and.6g ml -, wth average heteross of.5%. The parents CMS 474 (9.9 g) and CMS 47 (4.8 g) outstood for gran weght wth larger means and heteross of.6%. For gran coloraton, the mean of flnt group was.77 ponts and of the dent group 0.5 ponts, wth average heteross of.84%. Parents ZQP 0 and ZQP 0 are recommended for the formaton of a composte of dent grans, and the genotypes CMS 458, CMS 47, CMS 45 and BR 47 as parental populatons n the formaton of a composte of flnt grans. KEY WORDS: Zea mays, gran densty, gran weght, gran coloraton. INTRODUÇÃO As ndústras que utlzam o mlho como matéra-prma têm nteresse em caracteres relaconados com melhores qualdades de sabor, aspectos vsuas, valor nutrconal, tpo de grão, coloração, densdade e resstênca aos mpactos RESUMO O presente trabalho obetvou avalar populações de polnzação aberta de mlho de alta qualdade protéca e seus cruzamentos, quanto ao peso, densdade real e coloração dos grãos, determnando-se a heterose e seus componentes, como subsído para o melhoramento destas populações. As análses foram executadas em 96 híbrdos e seus gentores, provenentes de oto populações de grãos dentados e treze de grãos duro, em um esquema dalélco parcal ntergrupos. Para as determnações da coloração, adaptou-se uma escala de cores utlzada para classfcação de gemas de ovo. Os coefcentes de varação expermental foram baxos para os três caracteres, sendo,4% para densdade, 6,% para peso de 00 grãos e 7,0% para a coloração do grão. Com exceção da heterose específca para a varável densdade real, fo encontrada sgnfcânca para todos os efetos analsados. Anda para este caráter as médas dos grupos dentados e duros foram,7 g ml - e,6 g ml -, com heterose méda de,5%. Quanto ao peso de grãos, destacaram-se os gentores CMS 474 (9,9 g) e CMS 47 (4,8 g), com maores médas e heterose,6%. Para coloração dos grãos, a méda do grupo duro, fo,77 pontos e do grupo dentado 0,5 pontos, com heterose méda de,84%. Os gentores ZQP 0 e ZQP 0 são recomendados para a formação de um composto de grãos dentados e os genótpos CMS 458, CMS 47, CMS 45 e BR 47, como populações base para a formação de um composto de grãos duros. PALAVRAS-CHAVE: Zea mays, densdade do grão, peso de grão, coloração do grão. sofrdos ao longo do benefcamento. Nesse sentdo, o melhoramento genétco, com evdentes mpactos postvos em caracteres quanttatvos como a produtvdade de grãos, necessta enfocar também caracteres de natureza qualtatva. A cor dos grãos no mlho é varada e resulta da coloração nas dversas partes do grão, como per-. Trabalho recebdo em out./006 e aceto para publcação em dez./007 (regstro nº 69).. Embrapa Arroz e Feão. Caxa Postal 79, CEP Santo Antôno de Goás, GO. E-mal: ason@cnpaf.embrapa.br. Escola de Agronoma e Engenhara de Almentos, Unversdade Federal de Goás. Caxa Postal, CEP , Goâna, GO. E-mals: lchaves@agro.ufg.br; bduarte@agro.ufg.br; ebrasl@agro.ufg.br; keyla.rbero@gmal.com

2 4 J.P. de Olvera et al. (007) carpo, aleurona, endosperma e embrão. A coloração do endosperma só é vsível quando as duas camadas que o recobrem (percarpo e aleurona) são translúcdas e ncolores. O endosperma representa a maor porção do grão (cerca de 70%) e é uma das partes de maor nteresse pelas agrondústras processadoras de mlho, por se tratar de excelente matéra-prma para a ndústra de almentos, para o consumo humano e para a fabrcação de rações. O gene Y ("yellow"), que condcona a cor amarela aos grãos de mlho, domna a forma recessva y, que dá cor branca. Os pgmentos controlados por esses genes estão presentes no endosperma do grão que é um tecdo trplóde (n). Dessa forma, o endosperma pode apresentar quatro consttuções genotípcas com relação ao gene Y. O endosperma com o genótpo yyy tem coloração branca e os outros genótpos (Yyy, YYy e YYY) apresentam uma ntensfcação da cor amarela, em dreção à cor larana, com o aumento do número de genes Y. Os grãos com o genótpo YYY são os tpos deseados pelo mercado devdo ao seu melhor aspecto e por possuírem maores teores de vtamna A, xantoflas e carotenos (Paternan 966, Bandel 987). Para a ndústra de frangos de corte e galnhas de postura, o mlho de coloração amarelo-larana é o tpo deseado, pos confere aos frangos, pele e pernas amareladas, bem como gemas dos ovos de cor amarelo-larana. Essas característcas têm valores econômcos muto aprecados no mercado consumdor (Slva et al. 000, 006). Outra característca mportante no grão de mlho é a textura, a qual pode ser classfcada em ses tpos: amláceo ou farnáceo, dentado, duro ou crstalno, ppoca, doce e ceroso. Destes tpos de textura, três são controlados por genes maores e três são polgêncos (Mertz et al. 964, Nelson et al. 965, Vasal 984, Alexander 988, Barnason & Vasal 99, Vasal 994). O mlho tpo farnáceo é consttuído por endosperma mole e poroso, de densdade baxa e, geralmente, com aspecto opaco, sendo um caráter monogênco. No mlho dentado, o endosperma é duro nos lados e amláceo no centro do grão, sendo um caráter polgênco. Este tpo de mlho é o mas produzdo no mundo. Já o mlho duro apresenta um endosperma mas denso e crstalno que ocupa quase todo o seu volume, sendo que a proporção amlácea é muto reduzda. Este caráter é polgênco e o grão duro, geralmente, é o que apresenta maor densdade. No mlho ppoca, o grão é consttuído por endosperma muto duro e que tem a propredade de estourar quando submetdo ao aquecmento. Este caráter é controlado por mutos genes. O mlho tpo doce apresenta grande quantdade de açúcar em seu endosperma, sendo muto utlzado para o consumo humano na forma de mlho verde enlatado, sendo o caráter monogênco. O mlho ceroso apresenta um endosperma rco em amlopectna, mportante na ndústra almentíca e de adesvos. O caráter é monogênco, sendo este mlho consttuído por grãos de baxa densdade (Kramer et al. 958, Mertz et al. 964, Nelson et al. 965, Garwood & Creech 97, Vasal 984, Alexander 988, Barnason & Vasal 99, Vasal 994). Os grãos de mlho, além de apresentarem grande varabldade em sua textura, mostram varações em relação ao tamanho e ao formato das sementes. Tas fatores podem ter nfluêncas marcantes no processo produtvo, pos o endosperma pode sofrer uma redução ou aumento na densdade e, conseqüentemente, no peso de grãos. Os mlhos comercalzados no Brasl apresentam os mas varados tpos de grãos, podendo ser encontrados desde os mas duros até os mas dentados. Essa stuação, alada à pouca nformação sobre o assunto, acarreta problemas em alguns segmentos do mercado com demandas específcas. Por exemplo, no setor moagero, obtém-se melhor rendmento ndustral quando se utlza grãos unformes e densos. Apesar da mportânca dos atrbutos assocados à qualdade físca do grão no mlho, estudos de heterose assocados a esses caracteres não têm sdo prorzados. Neste sentdo, o presente trabalho obetvou avalar populações de polnzação-aberta de mlho de alta qualdade protéca e seus cruzamentos, quanto ao peso de cem grãos, densdade real e coloração dos grãos, determnando-se a heterose e seus componentes, como subsído para o melhoramento destas populações para melhora da qualdade físca de grãos. MATERIAL E MÉTODOS Foram utlzadas populações QPM, de grãos amarelos, em equlíbro de Hardy-Wenberg, orundas do banco de germoplasma do Embrapa Mlho e Sorgo (CNPMS) e da empresa Zeneca Sementes Ltda (Tabela ). Vsando-se estabelecer grupos heterótcos Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007

3 Qualdade físca do grão em populações de mlho de alta qualdade protéca 5 dstntos, as populações foram dvddas, de acordo com o tpo de grão, em dos grupos: um com oto populações de grãos dentados (G ), e outro com treze populações de grãos duros (G ). Estas foram cruzadas em esquema dalélco parcal ntergrupos (Mranda Flho & Gerald 984), obtendo-se 04 híbrdos dstntos. Desse total, oto foram descartados devdo a problemas de nsufcênca de sementes. Pelo mesmo motvo foram descartadas as populações CMS 456, CMS 464 e CMS 466, do grupo G. As característcas das populações estudadas estão apresentadas na Tabela. As dezoto populações parentas e 96 híbrdos F foram plantados na safra 000/00, em área expermental da Escola de Agronoma e Engenhara de Almentos (Unversdade Federal de Goás), muncípo de Goâna-GO (lattude de 6 o 5'" S, longtude de 49 o '4" W e alttude de 70 m). A adubação seguu as recomendações geras para a cultura do mlho. As parcelas foram de uma flera de plantas, de 0 m de comprmento, com cnco plantas por metro. Em cada flera as plantas foram polnzadas manualmente com uma mstura de pólen de, pelo menos, cnco plantas da mesma flera, protegendoas ndvdualmente da contamnação por pólen orundo de outros materas. Esse procedmento permtu a obtenção de grãos de geração F de cada híbrdo (tpo de grão colhdo pelo agrcultor), e a renovação de sementes das populações parentas. Tabela. Caracterzação das populações de mlho QPM amarelo utlzadas no estudo, caracterzadas segundo as suas dentfcações no Banco de Germoplasma (BAG). Códgo BAG Identdade Tpo do grão Procedênca CMS 45 Populaton 65 - Yellow Flnt QPM Duro CIMMYT CMS 454 Populaton 66 - Yellow Dent QPM Dentado CIMMYT CMS 455 Pool 5 QPM Duro CIMMYT CMS 455C Sntétco do 455 Duro CNPMS CMS 456 Pool 6 QPM Dentado CIMMYT CMS 458 Amarllo Crstalno QPM Duro CIMMYT CMS 46 Populaton 69 - Templado Amarllo QPM Duro CIMMYT CMS 464 Populaton 70 - Templado Amarllo QPM Dentado CIMMYT CMS 465 Pool QPM Duro CIMMYT CMS 466 Pool 4 QPM Dentado CIMMYT CMS 467 Amarllo del Baío QPM Dentado CIMMYT CMS 468 Amarllo Subtropcal QPM Duro CIMMYT CMS 470 Obregón 794 Duro CIMMYT CMS 47 Across 794 Duro CIMMYT CMS 47 San Jerónmo 794 Duro CIMMYT CMS 47 Sntétco Amarelo QPM Duro CNPMS CMS 474 (75%) CMS454 : (5%) BR-06 Dentado CNPMS CMS 5 Sntétco Superprecoce Amarelo QPM Duro CNPMS ZQP 0 4 Populaton 89/Yellow dent QPM Dentado Zeneca ZQP 0 4 Populaton 9/HD Duro Zeneca ZQP 0 4 Populaton 88/4876 Pop. 66 Dentado Zeneca - CIMMYT (Centro Internaconal de Meoramento de Maíz y Trgo); CNPMS (Centro Naconal de Pesqusa de Mlho e Sorgo da Embrapa) e Zeneca Sementes Ltda.; - Lançada como BR 45; - Lançada como BR 47; e 4 - Populações pertencentes a Empresa Zeneca sementes Ltda. Nas determnações da cor do grão, peso de cem grãos e densdade real de grão foram utlzadas amostras de 00 g de grãos, de cada materal, lvres da presença de nsetos, fungos e podrdões, de danos mecâncos de qualquer natureza e com umdade unforme. Os grãos assm obtdos foram acondconados em recpente plástco e armazenados até a execução das análses laboratoras. Para as determnações da coloração do grão, adaptou-se uma escala de cores utlzada para a classfcação de gemas de ovo, conhecda como "yolk colour fan" ou método do índce de coloração da gema pelo leque colormétrco (Vulleumer 969, Roche 987). A escala é composta por um gradente de coloração que nca no amarelo claro, de valor, e fnalza no alaranado, com valor 5 (Fgura ). Neste caso, as sementes eram colocadas em placas de Petr e, através da aproxmação da escala de cores, era anotada a cor mas concdente. É mportante ressaltar que, após cada letura, o avalador olhava para uma cartolna de cor azul com o propósto de elmnar o víco da letura constante. O cansaço vsual e a acomodação dos olhos tenderam a um só tpo de cor, não dferencando as tonaldades suts entre as colorações. O peso de cem grãos fo obtdo por pesagem dreta em balança de precsão com quatro casas decmas. Para a análse da densdade real, uma massa de grãos com peso determnado fo colocada em uma proveta contendo álcool etílco. O volume deslocado era anotado após uma sonfcação de cnco segundos para elmnação de mcrobolhas. A densdade real fo calculada em função da massa dos grãos, tomada em gramas, e do volume de álcool deslocado, em mlltros. Para a análse dalélca dos dados, o número total de tratamentos é dado por: N = p + q + pq k, sendo p e q, o número de gentores dos respectvos Fgura. Escala de cores para classfcação de gemas de ovo, "yolk colour fan" (Roche 987), utlzada para avalar a coloração em grãos de mlho. Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007

4 6 J.P. de Olvera et al. (007) grupos e k o número de dados perddos. No presente caso, o número de tratamentos avalados correspondeu a N = 4, devdo aos dados não obtdos de três gentores e oto cruzamentos. O modelo estatístco adotado fo o de Mranda Flho & Gerald (984), adaptado para dalelo parcal, a partr do modelo de Gardner & Eberhart (966) para dalelo completo. Este modelo encontra-se descrto detalhadamente também em Olvera et al. (004). Como a tabela dalélca não fo completa (alguns cruzamentos perddos), para se avalar a contrbução de cada fonte de varação para a varabldade total nos dados, optou-se pelo auste seqüencal de modelos. Oto modelos (sub-modelos do modelo orgnal), com nclusão sucessva de parâmetros assocados a cada fonte de varação, foram consderados. Suas respectvas somas de quadrados (SQ) foram calculadas pela fórmula: SQ = β ˆ' X' Y, com tantos graus de lberdade quantos forem os parâmetros do modelo consderado. Nesta expressão, βˆ é o vetor com as estmatvas de quadrados mínmos dos parâmetros do modelo, calculadas como ˆ β = (X X) X Y, X é a matrz nformação de coefcentes dos efetos do modelo e Y é o vetor das médas observadas. Assm, a soma de quadrados relatva a cada fonte de varação, na análse de varânca, fo calculada pela dferença entre as somas de quadrados do modelo com nclusão da respectva fonte e aquele reduzdo para o mesmo efeto. Fo estmada anda a capacdade geral de combnação de cada gentor (g e g ), correspondente ao método 4 de Grffng (956), utlzando-se as expressões: g = vˆ + hˆ e = hˆ. gˆ vˆ + ˆ Os cálculos estatístcos foram realzados no sstema computaconal SAS/IML (Statstcal Analyss System/Interatve Matrx Language). RESULTADOS E DISCUSSÃO Com exceção da heterose específca da densdade real, houve efeto sgnfcatvo (p<0,05) de todos os parâmetros avalados (Tabela ). Tas efetos ndcam que há varabldade genétca entre os materas analsados para qualdade físca de grão. A sgnfcânca dos quadrados médos das fontes de varação de varedades, para os dos grupos, ndca Tabela. Análse de varânca segundo o modelo de dalelos parcas de Mranda Flho & Gerald (984) para densdade real (g ml - ), peso de cem grãos (g) e coloração do grão, de gentores QPM de grãos dentado (grupo ) e de grãos duro (grupo ), e suas combnações híbrdas. Fonte de Varação GL Quadrado Médo Densdade real Peso 00 grãos Cor de grão Repetções 0,000,70 4,8889 Populações 0,00 ** 9,64 **,98 ** Varedades do grupo G 4 0,004 ** 5,448 **,87 ** Varedades do grupo G 0,004 ** 9,78 **,670 ** G vs G 0,06 ** 7,6448 **,058 ** Heterose 96 0,007 ** 8,594 ** 0,9576 ** Heterose Méda 0,076 ** 7,69 **,0 ** H eterose do grupo G 4 0,0080 ** 7,7854 **,007 ** H eterose do grupo G 0,005 **,8589 ** 0,7790 ** Heterose Específca 79 0,0008 4,084 ** 0,940 ** Resíduo 6 0,0006 0,889 0,6 CV (%) -,4 6, 7,0 **: valores sgnfcatvos a % probabldade; - Resíduo da análse de varânca, em que o quadrado médo fo dvddo pelo número de repetções (r = ); - Determnação feta segundo escala de cores Yolk colour fan (Roche 987). que eles são heterogêneos e que suas contrbuções para as médas não são constantes. A sgnfcânca da fonte de varação que testa a dferença dos comportamentos médos dos dos grupos de parentas (G vs G ) reflete a exstênca de varação no comportamento médo dos grupos entre s. Para as varáves densdade real e peso de cem grãos, observou-se maor varação entre as médas do grupo G em relação ao grupo G, vsualzada pela dferença entre os quadrados médos de varedades nos dos grupos (Tabela ). Já para a coloração de grãos, a varabldade fo maor no grupo G. Essa dferença de comportamento pode ser reflexo do tpo de grão, á que dos grupos dstntos quanto a esse caráter, foram analsados. O quadrado médo da heterose, bem como seus componentes, heterose méda ( h ), heterose do grupo G ( ĥ ), heterose do grupo G ( ĥ ) e heterose específca ( ŝ ) foram sgnfcatvos para os dos grupos de gentores, em peso de cem grãos e cor de grão. Na densdade real, apenas a heterose específca não fo sgnfcatva. Isto atesta a mportânca dos efetos de domnânca no controle desses caracteres, bem como a exstênca de dvergênca nas freqüêncas alélcas entre grupos e dentro destes (Vencovsky 970). O efeto da heterose específca ndca, anda, a exstênca de dferenças entre graus de comple- Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007

5 Qualdade físca do grão em populações de mlho de alta qualdade protéca 7 mentação das freqüêncas em combnações híbrdas. Entende-se por complementação o fenômeno em que dos gentores de um cruzamento se completam, um suprndo as defcêncas do outro, em nível do genoma (Vencovsky & Barrga 99). Isto ocorre quando, no conunto dos locos, um dos gentores tem baxa freqüênca de alelos favoráves e, ustamente nestes mesmos locos, o outro tem freqüêncas alélcas elevadas. Essa complementação, porém, só se manfesta em locos que apresentarem alguma domnânca, pos, a heterose específca não tem sensbldade para detectar dvergênca entre os gentores nos locos sem domnânca (Vencovsky 987). Na densdade real do grão, o grupo G é consttuído por gentores cua méda é superor à méda dos gentores do grupo G (Tabela ). Isso evdenca que a separação dos grupos fo efcente, uma vez que grãos duros são mas densos que grãos dentados, tendo sobrado varação consderável dentro dos grupos. As médas dos gentores e de seus respectvos híbrdos (Tabela ) sugerem a exstênca de varabldade para o caráter em estudo. No grupo G, destaca-se CMS 454 e, no grupo G, CMS 458. Embora esses gentores tenham apresentado as maores médas, as melhores combnações híbrdas não foram proporconadas só por eles, mas também por outros gentores, sendo o híbrdo de maor densdade méda, o resultante do cruzamento ZQP 0 x ZQP 0. Os valores obtdos com esses híbrdos são elevados em comparação com os valores obtdos nas populações orgnal e melhorada para alto teor de óleo (Batsta & Tosello 987). Outro parâmetro que deve ser ressaltado é a heterose méda (Tabela 4). Esta ndca um lgero acréscmo (,5%) na densdade real, que, postvamente, rá nfluencar também no peso de grão e, conseqüentemente, na produtvdade. Observando-se conuntamente os efetos de varedades ( vˆ e vˆ ), de heterose varetal ( ĥ e de capacdade geral de combnação ( ĝ e ĥ ) e ĝ ) na densdade real, nota-se certa heterogenedade nas suas estmatvas (Tabela 4). Nesse aspecto, o gentor ZQP 0, do grupo G, e CMS 455, de G, são potencalmente os melhores cultvares em função da partcpação com maores valores postvos do efeto da capacdade geral de combnação. Neste sentdo, o fato de o efeto da heterose específca não ter sdo sgnfcatvo (p>0,05) ndca que os melhores híbrdos podem ser predtos com base na capacdade geral de combnação dos gentores. Quanto ao peso de grãos (Tabela 5), nos grupos G e G, destacaram-se respectvamente os gentores CMS 474 e CMS 47, com as maores médas. No grupo G, os gentores apresentaram peso médo maor que os gentores do grupo G. Essa dferença era esperada uma vez que, segundo pesqusas á realzadas, mlhos de grãos duros geralmente apresentam maor peso que mlhos de grãos dentados (Zmback 985, Dudley & Lambert 99, Berke & Rocheford 996, Lambert et al. 997, Song et al. 999). Batsta & Tosello (987) verfcaram valores maores para o peso de cem grãos do que os observados neste estudo. Em duas populações, uma orgnal e outra com alto teor de óleo, eles obtveram 6,54 g e 6,96 g, respectvamente. As estmatvas dos efetos da heterose específca, efeto de varedades, efeto de heterose Tabela. Matrz de médas (g ml - ) da densdade real de grãos, em dos grupos de populações de mlho QPM de grãos amarelos e seus cruzamentos. G G CMS45 CMS455 CMS455c CMS458 CMS46 CMS465 CMS468 CMS470 CMS47 CMS47 ZQP0 CMS5 BR47 Médas CMS ,4,7,,,7,7,,,8, CMS ,,,6,0,4,6,8,9,6 - CMS464,4,5,5,7,4,5,,,5,7,,5,8 - CMS466,7,,4,8,6,5,0,,5,5,,5,6 - CMS467,8,6,,,,6,,7,4,6,5,,,4 ZQP0,,,7,0,7,,5,5,,5,6,9,7,09 ZQP0,4,,,7,7,,7,7,7,9,5,,6,5 CMS474,6,4,8,6,7,9,9,,6,,9,9,8,0 Médas,,9,8,46,7,8,7,5,9,7,,6,,5 4 - G e G : Gentores dos grupos de varedades de grãos dentados e duros, respectvamente; - médas não estmáves em decorrênca da não avalação expermental dos respectvos oto híbrdos e três gentores; - médas dos gentores dos respectvos grupos; 4 - méda geral do ensao. Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007

6 8 J.P. de Olvera et al. (007) Tabela 4. Matrz das estmatvas dos efetos da heterose específca ( ŝ ), de varedades ( vˆ e vˆ ), de heterose varetal ( ĥ e ĥ ), capacdade geral de combnação ( ĝ e ĝ ), méda dos grupos varetas ( µˆ ), desvo entre grupo ( dˆ ) e heterose méda ( h ) para o caráter densdade real do grão (g ml - ) em dos grupos de populações de mlho QPM de grãos amarelos. G G CMS45 CMS455 CMS455c CMS458 CMS46 CMS465 CMS468 CMS470 CMS47 CMS47 ZQP0 CMS5 BR47 vˆ CMS ,006 0,0-0,0-0,00 0,054 0,085-0,046-0,070 0,009 0,587-0,089-0,0046 CMS ,09-0,054 0,07-0,048-0,006 0,0048 0,0 0,064-0, CMS464-0,065-0,084-0,0067 0,00-0,0069-0,0006 0,0096-0,09 0,0045 0,090-0,05 0,0008 0, CMS466-0,009 0,095-0,07 0,074 0,076-0,0096-0,046-0,06 0,0079-0,0005-0,04-0,00-0, CMS467 0,007-0,054-0,076-0,048-0,0079 0,006 0,009 0,0457-0,007 0,0099 0,06-0,060 0,0404-0,049 0,000-0,007 ZQP0 0,00-0,068 0,0087 0,05 0,060-0,08 0,08 0,0-0,00-0,0 0,0067 0,050-0,0097-0,065 0,079 0,0054 ZQP0 0,055 0,068 0,064-0,09-0,060 0,05 0,0069 0,004-0,0 0,005 0,0680-0,064-0,0458-0,0056 0,077 0,049 CMS474-0,058 0,0560 0,0 0,005 0,066 0,05-0,04-0,07 0,00-0,044-0,0576 0,0 0,0085-0,069 0,009-0,000 vˆ -0,04 0,049 0,00 0,90 0,004 0,09 0,0078-0,07 0,04 0,0009-0,0504-0,044-0, ĥ 0,048 0,06-0,004-0,088-0,0074-0,00-0,08-0,090-0,09-0,005 0,075 0,0500 0, ĝ 0,0 0,06 0,006 0,0070-0,0067 0,008-0,079-0,076-0,0084-0,000-0,0077-0,00 0, Resultados geras: méda dos grupos varetas ( µˆ =,); desvo entre os grupos ( dˆ = -0,05); e heterose méda ( h = 0,048;,5%); - G e G : Gentores dos grupos de varedades de grãos dentados e duros, respectvamente; - efetos não estmáves em decorrênca da não avalação expermental dos respectvos oto híbrdos e três gentores. ĥ ĝ varetal e capacdade geral de combnação para esse caráter estão apresentadas na Tabela 6. Os melhores gentores devem ser seleconados em função da partcpação nos valores postvos dos efetos de varedades e efeto de heterose varetal, contrbundo para os valores médos de cada cruzamento em que eles partcpam. Bons gentores devem apresentar, também, os maores valores para capacdade geral de combnação, aspecto muto mportante na seleção de populações para a formação de compostos em programas de seleção recorrente ou para melhoramento de populações per se (Mranda Flho & Chaves 99). Com relação a sso, podem ser ndcados, no grupo G, os gentores ZQP 0, CMS 474 e ZQP 0, e no grupo G, os gentores BR 47, CMS 45, CMS 455c e CMS 5. Deve-se ressaltar que, sendo a heterose específca sgnfcatva para esse caráter, exste heterogenedade desse efeto nas combnações híbrdas. Neste caso, as maores estmatvas de heterose específca foram as dos híbrdos: ZQP 0 x ZQP 0, CMS 474 x CMS 470, CMS 456 x CMS 5 e ZQP 0 x CMS 46. Estes apresentam potencaldade e podem ser explorados em programas de melhoramento vsando à obtenção de híbrdos ntervaretas. Tabela 5. Matrz de médas (g) do peso de cem grãos em dos grupos de populações de mlho QPM de grãos amarelos e seus cruzamentos. G G CMS45 CMS455 CMS455c CMS458 CMS46 CMS465 CMS468 CMS470 CMS47 CMS47 ZQP0 CMS5 BR47 Médas CMS ,47 6,,6,58,8 4,99,70,85 6,86 6,79 CMS ,07,6 4,79 8,84,7,0 5,94 9,56 7,40 - CMS464 6,40 5,9 5,78,86,5 4,4 4,7,84,58,4 5,40 7,06 8,7 - CMS466 5,74,45 4,4,8 5,68,8 6,80,56 4,59,08,00 9, 7,60 - CMS467 7,8 4,7 5,5,84 4,70,5 6,4 4,08 7, 5,59 0,0 5,84 7,90 9,45 ZQP0 6,4,9 8,84,9,9 5,47 6,7 7,0 6,5,5 9,6 7,9 8,78 4,95 ZQP0,7 6,67,7 9,74,9 9, 5,8 6,4 7,5,67 5,66 5,9 8,,4 CMS474 8,7 7,5 9,07 6,0 9,54 4,,8 9,60 5,0 4,6 7,0 7,4,5 9,9 Médas 9,6 6,6,9 6,54,65 9,86 5,9 7,85 4,8 0,9 4,0,45 9,74 5, G e G : Gentores dos grupos de varedades de grãos dentados e duros, respectvamente; - médas não estmáves em decorrênca da não avalação expermental dos respectvos oto híbrdos e três gentores; - médas dos gentores dos respectvos grupos; 4 - méda geral do ensao. Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007

7 Qualdade físca do grão em populações de mlho de alta qualdade protéca 9 Tabela 6. Matrz das estmatvas dos efetos da heterose específca ( ŝ ), de varedades ( vˆ e vˆ ), de heterose varetal ( ĥ e ĥ ), capacdade geral de combnação ( ĝ e ĝ ), méda dos grupos varetas ( µˆ ), desvo entre grupo ( dˆ ) e heterose méda ( h ) para o caráter peso de 00 grãos (g) em dos grupos de populações de mlho QPM de grãos amarelos. G G CMS45 CMS455 CMS455c CMS458 CMS46 CMS465 CMS468 CMS470 CMS47 CMS47 ZQP0 CMS5 BR47 vˆ ĥ ĝ CMS ,006 0,0-0,0-0,00 0,054 0,085-0,046-0,070 0,009 0,587-0,089-0,0046 CMS ,09-0,054 0,07-0,048-0,006 0,0048 0,0 0,064-0, CMS464-0,065-0,084-0,0067 0,00-0,0069-0,0006 0,0096-0,09 0,0045 0,090-0,05 0,0008 0, CMS466-0,009 0,095-0,07 0,074 0,076-0,0096-0,046-0,06 0,0079-0,0005-0,04-0,00-0, CMS467 0,007-0,054-0,076-0,048-0,0079 0,006 0,009 0,0457-0,007 0,0099 0,06-0,060 0,0404-0,049 0,000-0,007 ZQP0 0,00-0,068 0,0087 0,05 0,060-0,08 0,08 0,0-0,00-0,0 0,0067 0,050-0,0097-0,065 0,079 0,0054 ZQP0 0,055 0,068 0,064-0,09-0,060 0,05 0,0069 0,004-0,0 0,005 0,0680-0,064-0,0458-0,0056 0,077 0,049 CMS474-0,058 0,0560 0,0 0,005 0,066 0,05-0,04-0,07 0,00-0,044-0,0576 0,0 0,0085-0,069 0,009-0,000 vˆ -0,04 0,049 0,00 0,90 0,004 0,09 0,0078-0,07 0,04 0,0009-0,0504-0,044-0, ĥ 0,048 0,06-0,004-0,088-0,0074-0,00-0,08-0,090-0,09-0,005 0,075 0,0500 0, ĝ 0,0 0,06 0,006 0,0070-0,0067 0,008-0,079-0,076-0,0084-0,000-0,0077-0,00 0, Resultados geras: méda dos grupos varetas ( µˆ = 4,40); desvo entre os grupos ( dˆ = -,040); e heterose méda ( h = 0,879;,6%); - G e G : Gentores dos grupos de varedades de grãos dentados e duros, respectvamente; - efetos não estmáves em decorrênca da não avalação expermental dos respectvos oto híbrdos e três gentores. No que tange à coloração dos grãos, observase dferença pequena entre os gentores e híbrdos estudados (Tabela 7). Com relação aos gentores, a méda do grupo G fo de,77 pontos e a do grupo G, de 0,5 pontos. Os materas duros apresentaram coloração lgeramente mas ntensa que a daqueles de grãos dentados. Com relação aos cruzamentos, as colorações médas mas ntensas atngram valores de, pontos. Assm, os melhores genótpos foram: CMS 467, no grupo G ; e BR 47, CMS 458, CMS 455c e CMS 47, no grupo G. Nas combnações híbrdas os maores valores foram dos cruzamentos ZQP 0 x CMS 45 e CMS 474 x BR 47. Para o efeto de varedade destacaram-se os gentores: CMS 467, no grupo G, e BR 47, CMS 458, CMS 455c e CMS 47, no grupo G. Para capacdade geral de combnação: CMS 474, CMS 467, ZQP 0 e ZQP 0, para o grupo G, e BR 47, CMS 45, CMS 455 e CMS 458, no grupo G. Como á se salentou, gentores com alta capacdade geral de combnação são mportantes na seleção de populações para a formação de compostos, em programas de seleção recorrente, ou para melhoramento ntrapopulaconal. Em síntese, os gentores de melhor qualdade físca de grãos per se foram CMS 458 e CMS 47 Tabela 7. Matrz de médas da coloração de grãos, baseada em uma escala de cores com varação de (amarelo claro) a 5 (alaranado ntenso) em dos grupos de populações de mlho QPM de grãos amarelos e seus cruzamentos. G G CMS45 CMS455 CMS455c CMS458 CMS46 CMS465 CMS468 CMS470 CMS47 CMS47 ZQP0 CMS5 BR47 Médas CMS ,00 0,, 0,,,67 0, 7,67,67 0, CMS ,67,00,67 0,,67 0,,67 5,,67 - CMS464,67,00 0,67,67,00,00 0,,00,67 0,67,00,00,00 - CMS466,,00,,, 0,67,00 0, 0,,67 0,00,00,67 - CMS467,67,00 0,67,,00,67,67,67,,,,,,67 ZQP0,,00 0,,00,00,, 0,,00,00 0,67,67,67 0,00 ZQP0,,00 0,,,00,00,00 0,67,67,00,00,00, 0, CMS474,00,00,67,00,00,00,00,00,00, 0,67,67, 0, Médas,67,00,,,, 0,67 0,67,67,,00,00,67, G e G : Gentores dos grupos de varedades de grãos dentados e duros, respectvamente; - médas não estmáves em decorrênca da não avalação expermental dos respectvos oto híbrdos e três gentores; - médas dos gentores dos respectvos grupos; 4 - méda geral do ensao. Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007

8 40 J.P. de Olvera et al. (007) Tabela 8. Matrz das estmatvas dos efetos da heterose específca ( ŝ ), de varedades ( vˆ e vˆ ), de heterose varetal ( ĥ e ĥ ), capacdade geral de combnação ( ĝ e ĝ ), méda dos grupos varetas ( µˆ ), desvo entre grupo ( dˆ ) e heterose méda ( h ) para o caráter coloração de grãos em dos grupos de populações de mlho QPM de grãos amarelos. G G CMS45 CMS455 CMS455c CMS458 CMS46 CMS465 CMS468 CMS470 CMS47 CMS47 ZQP0 CMS5 BR47 vˆ ĥ ĝ CMS ,048-0,888 0,7450 0,87 0,56 0,876 0,0775 -,5 0,795-0,46-0,678-0,6909 CMS ,076-0,789 0,549-0,4 0,6 -,09 0,8674-5,6 0, CMS464 0,477 0,67-0,007-0,4740-0,599 0,8-0,805 0,4486 0,6-0,679 0,974,4474-0, CMS466-0,09 0,67 0,69 0,860 0,76 -,0489-0,5-0,4 -,09 0,6-0,806,4474 0, CMS467-0,8-0,868-0,500-0,84-0,064 0,486,0654 0,649 0,566-0,484 0,0579 0,079-0,567,97-0,500 0,468 ZQP0 0,4898 0,48-0,7886 0,48-0,08 0,9-0, -0,69-0,768 0,8-0,5506,6994-0,756-0,476 0,54 0,95 ZQP0-0,4-0,708-0,77-0,550 0,065 0,940-0,476-0,4-0,049 0,5 0,8564,064-0,486-0,46 0,95 0,8 CMS474-0,078-0,068,99 0,066 -,44 0,66-0,7846-0,009 0,0066 0,66-0,78 0,4679 0,59-0,46 0,6000 0,568 vˆ -0,099 0,08 0,5608,5608-0,49-0,49 -,099 -,099-0,099 0,5608-0,769-0,769, ĥ ĥ,004 0,784 -,047-0,040 0,4 0,468 0,4-0,694-0,0769-0,4069-0,8-0,5 0, ĝ 0,9547 0,8997-0,7669 0,6764 0,5 0,485-0,5-0,990-0,65-0,65-0,6678-0,978 0, Resultados geras: méda dos grupos varetas ( µˆ =,8); desvo entre os grupos ( dˆ = -0,6465); e heterose méda ( h = 0,466;,84%); - G e G : Gentores dos grupos de varedades de grãos dentados e duros, respectvamente; - efetos não estmáves em decorrênca da não avalação expermental dos respectvos oto híbrdos e três gentores. (grupo G ). No grupo G não foram observadas populações com valores postvos de vˆ para as três varáves. Com relação à capacdade geral de combnação, destacam-se os gentores ZQP 0 e ZQP 0 (grupo G ), para compor materal base na formação de um composto de grãos dentados, e os genótpos CMS 458, CMS 47, CMS 45 e BR 47 (grupo G ), como populações base para a formação de um composto de grãos duros. Rodrgues & Chaves (00), com base em valores agronômcos, recomendaram as populações CMS 474, ZQP 0 e ZQP 0 (grupo G ), e BR 47, CMS 455c, CMS 45, CMS 5, CMS 455 e CMS 458 (grupo G ), nesta ordem, para a formação de compostos. Duas das populações do grupo G (ZQP 0 e ZQP 0) e três do grupo G (CMS 45, CMS 458 e BR 47) concdram com as mas promssores também em qualdade físca do grão. Portanto, tas genótpos têm potencal para serem trabalhados em programas de melhoramento vsando a formação de compostos. CONCLUSÕES. As populações e híbrdos avalados exbem varabldade genétca para os caracteres de qualdade físca do grão estudados nesta pesqusa (peso de cem grãos, densdade real e coloração dos grãos).. Exste heterose para os caracteres avalados (,6% para peso de grãos,,5% para densdade real e,8% para coloração do grão).. As populações ndcadas para a formação de compostos, vsando melhora da qualdade físca de grãos, são: CMS 474, ZQP 0 e ZQP 0, de grãos dentados, e BR 47, CMS 455c, CMS 45, CMS 5, CMS 455 e CMS 458, de grãos duros. AGRADECIMENTOS À Secretara de Cênca e Tecnologa do Estado de Goás (SECTEC-GO), pelo fnancamento de parte do proeto, à FUNDATER, pela gestão dos recursos, e ao CNPq, pela concessão de bolsa DCR ao prmero autor. REFERÊNCIAS Alexander, D.E Breedng specal nutrtonal and ndustral types. p In G. F. Sprague & J. W. Dudley (Ed.). Corn and corn mprovement. ASA, CSSA, and SSSA, Madson. 40 p. Bandel, G Genétca. p. - In E. Paternan & G.P. Végas (Ed.). Melhoramento e produção do mlho. v.. Fundação Cargll, Campnas. 40 p. Batsta, L.A.R. & G.A. Tosello 987. Alterações nos caracteres de peso, volume e densdade dos grãos de mlho Zea mays L. provocadas pela seleção segundo o tamanho do embrão. Anas da Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, 44: Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007

9 Qualdade físca do grão em populações de mlho de alta qualdade protéca 4 Berke, T.G. & T.R. Rocheford 996. Quanttatve trat loc for flowerng, plant and ear heght, and kernel trats n maze. Crop Scence, 5: Barnason, M. & S.K. Vasal 99. Breedng of qualty proten maze (QPM). Plant Breedng Revews, 9: 8-6. Dudley, J.W. & R.J. Lambert 99. Nnety generatons of selecton for ol and proten n maze. Maydca, 7: Gardner, C.O. & S.A. Eberhart 966. Analyss and nterpretaton of the varety cross dallel and related populaton. Bometrcs, : Garwood, D.L. & R.G. Creech 97. Kernel phenotypes of Zea mays L. genotypes possessng one to four mutated genes. Crop Scence, : 9-. Grffng, B Concept of general and specfc combnng ablty n relaton to dallel crossng systems. Australan Journal of Bologcal Scence, 9: Kramer, H.H., P.L. Pfahler & R.L. Whstler 958. Gene nteracton n maze affectng endosperm propertes. Agronomy Journal, 50: Lambert, R.J., D.E. Alexander & J.W. Dudley 997. Selecton for ncreased ol concentraton n maze kernels and assocated changes n several kernel trats. Maydca, 4: 9-4. Mertz, E.T., L.S. Bates & O.E. Nelson 964. Mutant gene that changes proten composton and ncreases lysne content of maze endosperm. Scence, 45: Mranda Flho, J.B. & L.J. Chaves 99. Procedures for selectng compostes on base of predcton methods. Theoretcal and Appled Genetcs, 8: Mranda Flho, J.B. & I.O. Gerald An adapted model for the analyss of partal dallel crosses. Revsta Braslera de Genétca, 7: Nelson, O. E., E. T. Mertz & L. S. Bates Second mutant gene affectng the amno acd pattern of maze endosperm protens. Scence, 50: Olvera, J.P., L.Z. Chaves, J.B. Duarte, E.M. Brasl, L.T. Ferrera Junor & K.O. Rbero Teor de proteína no grão em populações de mlho de alta qualdade protéca e seus cruzamentos. Pesqusa Agropecuára Tropcal, 4: Paternan, E Genétca e melhoramento do mlho. Insttuto Braslero de Potassa, São Paulo. 45 p. Roche The roche yolk colour fan: Drectons for use. F. Hoffman La Roche, Basel. np. (Folheto) Rodrgues, M.C. & L.J. Chaves 00 Heteross and ts components n crosses among hgh qualty proten maze populatons. Crop Breedng and Appled Botechnology, : Slva, J.H.V., L.F.T. Albno & M.J.S. Godo Efeto do extrato de urucum na pgmentação da gema dos ovos. Revsta Braslera de Zootecna, 9: Slva, J.H.V., E.L. Slva, J. Jordão Flho, M.L.G., Rbero & F.G.P. Costa Resíduo da semente de urucum (Bxa orellana L.) como corante da gema, pele, bco e ováro de poederas avalado por dos métodos analítcos. Cênca e Agrotecnologa, 0: Song, T.M Eleven ccles of sngle kernel phenotypc recurrent selecton for percent ol n Zhongzong n o maze synthetc. Journal of Genetcs and Breedng, 5: -5. Vasal, S.K Approaches and methodology n the development of QPM hybrds. p In Embrapa. Congresso Naconal de Mlho e Sorgo, 5. Embrapa- DDT, Brasíla. 70 p. Vasal, S.K Hgh qualty proten corn. p In Hallauer A. R. (Ed.). Specalty corn. CRC Press, Florda. 8 p. Vencovsky, R Alguns aspectos teórcos e aplcados relatvos a cruzamentos dalélcos de varedades. Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Unversdade de São Paulo, Praccaba. 59 p. Vencovsky, R Herança quanttatva. p In E. Paternan & G.P. Végas (Ed.). Melhoramento e produção do mlho. Fundação Cargll, Campnas. 40 p. Vencovsky, R. & P. Barrga 99. Modelos bométrcos no ftomelhoramento. Socedade Braslera de Genétca, Rberão Preto, 496 p. Vulleumer, J.P The "Roche yolk colour fan": An nstrument for measurng yolk colour. Poultry Scence, 48: Zmback, L Estmação de parâmetros genétcos e fenotípcos em uma varedade de mlho dentado braquítco opaco. Dssertação de Mestrado. Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Unversdade de São Paulo, Praccaba. 69 p. Goâna-GO, Brasl Pesq Agropec Trop 7(4): -4, dez. 007

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