UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE TRÊS ESPÉCIES ARBÓREAS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE TRÊS ESPÉCIES ARBÓREAS MÁBELE DE CÁSSIA FERREIRA ITAJUBÁ (MG), BRASIL 017

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MÁBELE DE CÁSSIA FERREIRA DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE TRÊS ESPÉCIES ARBÓREAS Dssertação submetda ao Programa de Pós-graduação em Meo Ambente e Recursos Hídrcos, como parte dos requstos para obtenção do título de Mestre em Meo Ambente e Recursos Hídrcos. Área de concentração: Modelagem do Crescmento e Desenvolvmento de Plantas. Orentadora: Profª Dra. Fabrna Bolzan Martns Coorentadora: Profª Dra. Llana Auxladora Avelar Perera Pasn Itajubá (MG), Brasl 017

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MÁBELE DE CÁSSIA FERREIRA DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE TRÊS ESPÉCIES ARBÓREAS Itajubá (MG), Brasl 017

4 À Deus, condutor dos meus passos e pensamentos. Aos meus amados pas, Laurelse e Mauríco, pelo apoo ncondconal e por acredtarem sempre na mnha capacdade. OFEREÇO Ao meu amor Luz Gustavo, pelo companhersmo, compreensão e pacênca. À mnha rmã Ana Fláva, pela amzade, e aos meus estmados tos e avós, pelo carnho e ncentvo. DEDICO

5 AGRADECIMENTOS Este trabalho só fo possível devdo às valosas contrbuções que receb ao longo da camnhada. Portanto, é com grande prazer que regstro mnha gratdão a todos que, dreta ou ndretamente partcparam deste resultado. Agradeço ncalmente à Unversdade Federal de Itajubá e ao Programa de Pós- Graduação em Meo Ambente e Recursos Hídrcos, pela oportundade de aprendzado, de aprmoramento pessoal e profssonal. À Coordenação de Aperfeçoamento de Pessoal de Nível Superor (CAPES) pela concessão da bolsa, tornando possível a execução deste trabalho. À Fundação de Amparo à Pesqusa do Estado de Mnas Geras (FAPEMIG) e à Pró-Retora de Pesqusa e Pós- Graduação da Unfe, pelo apoo fnancero e ncentvo para a dvulgação do meu trabalho em evento centífco. À professora e orentadora Fabrna Bolzan Martns, pelos ensnamentos, pela pacênca, confança, ncentvo, amzade e pela demonstração sem gual de seu profssonalsmo, através da energa e amor que dedca a tudo que faz e a todos com quem convve. Da mesma forma sou grata à professora e Coorentadora Llana Pasn, pelo nestmável carnho e amzade, pela dedcação e constante apoo desde o período da graduação e prncpalmente pelos ensnamentos que muto contrbuíram e contrburão para o meu crescmento profssonal. Ao amgo Cleverson, pela fundamental ajuda na pesqusa com o compartlhamento de nformações e experêncas. Aos amgos João Pedro, Gabrel e Haroldo, não só pela mensa dedcação aos expermentos, do níco ao fm, pelos momentos de aprendzado e troca de conhecmento, mas pelos rsos e momentos sem gual que abrandavam um pouco o peso do cansaço. Formamos uma grande equpe que va dexar muta saudade. Aos professores do Insttuto de Recursos Naturas da Unfe, pela oportundade de aprendzado através das dscplnas e da convvênca, em especal à Ana Lúca Fonseca, Janaína dos Santos, Rogéro Mellon, Mara Inês Alvarenga, Danela Rondet Costa, e aos professores membros do colegado do MEMARH: Roger Torres, Mchelle Rebota e Marcelo Corrêa, com os quas pude aprender muto sobre o meo acadêmco. Ao professor Hsaías Almeda, pelas sugestões na etapa ncal e na fase da qualfcação deste trabalho. Aos servdores Josvaldo Rodrgues, Alexandre Germano, Paulo Sérgo Marques,

6 Tatana Amaro e Wllans Slva, pelos auxílos nos laboratóros e com os materas da pesqusa. Aos amgos de pós-graduação, especalmente Rúba Squera, Plíno Souza, Natana Pava, Fernando Yur, Patríca Lopes, Ana Crstna e Cássa Gabrele, agradeço pelo companhersmo, pelos conselhos e pela companha agradável e dvertda nas númeras tardes na sala de estudos. Agradeço também aos amgos do curso de Cêncas Atmosfércas, a famíla CAT, pela receptvdade e por serem tão prestatvos. Agradeço aos amgos de longas datas: Elas Fernandes, José Luz de Sene, Leopoldo Junor, Káta Olvera, Danele Santos, Letíca Mendonça, Beatrz Marques, Cdnha Machado e Débora Souza, pela cumplcdade e por sempre torcerem por mm. Enfm, agradeço a todos que colaboraram não só com este trabalho, mas também para o meu crescmento pessoal e profssonal.

7 If we aren t wllng to pay a prce for our values, f we aren t wllng to make some sacrfces n order to realze them, then we should ask ourselves whether we truly beleve n them at all. Barack Obama

8 RESUMO FERREIRA, Mábele de Cássa. Desenvolvmento vegetatvo de três espéces arbóreas f. Dssertação (Mestrado em Meo Ambente e Recursos Hídrcos) Insttuto de Recursos Naturas, Unversdade Federal de Itajubá, Itajubá, 017. Estudos fenológcos consderando fatores ambentas como a temperatura do ar e o fotoperíodo contrbuem efetvamente para o conhecmento dos padrões de desenvolvmento vegetatvo e reprodutvo das plantas, os quas desempenham papel relevante na otmzação de estratégas de manejo e melhora da qualdade de mudas em espéces florestas. O objetvo geral desta dssertação fo conhecer a fenologa do desenvolvmento vegetatvo, representado na fase de muda, de três espéces arbóreas: goabera (Psdum guajava L.), pau vola (Ctharexylum myranthum Cham.) e urucuzero (Bxa orellana L.), submetdas a dferentes condções de temperatura e fotoperíodo. Para atender o objetvo geral, foram estmadas as temperaturas cardnas para o desenvolvmento vegetatvo: basal nferor (Tb), ótma (Tot) e basal superor (TB), baseado em metodologas dstntas (Capítulo I), avalado as necessdades térmca e fotoperódca do desenvolvmento vegetatvo das espéces estudadas (Capítulo II), realzada a avalação e a comparação do desenvolvmento vegetatvo das espéces estudadas por meo dos modelos flocrono (lnear) e Wang e Engel (não lnear) (Capítulo III). Para sso, fo nstalado um expermento a campo sob delneamento nteramente casualzado, organzado em esquema fatoral 3 x 1, sendo três espéces florestas (goabera, pau vola e urucuzero) e doze épocas de semeadura, com cnco undades expermentas por tratamento, na área expermental da Unversdade Federal de Itajubá - UNIFEI, Itajubá (MG). Os valores estmados de Tb, Tot e TB para o desenvolvmento vegetatvo da goabera são de 10,9 C, 17,3 C e 51, C, do pau vola são de 11,4 C, 18,1 C e 36,6 C e do urucuzero são de 1ºC, 18,4ºC e 46,4ºC, respectvamente, ndcando que a goabera é mas tolerante a temperaturas extremas. O desenvolvmento vegetatvo, quantfcado através do flocrono, das três espéces é nfluencado pelo método de cálculo dos graus-da, sendo o melhor método aquele que consdera as três temperaturas cardnas e as compara com a temperatura méda do ar (método 3.1). Verfcou-se que as três espéces são responsvas à temperatura do ar e fotoperíodo, e os modelos do flocrono e Wang e Engel apresentaram desempenhos dferentes na smulação do desenvolvmento vegetatvo para as três espéces arbóreas. O modelo do flocrono proporconou smulação coerente do desenvolvmento vegetatvo para a goabera e o urucuzero, e o modelo de Wang e Engel para o pau vola. Palavras-chave: temperatura do ar; fotoperíodo; emssão de folhas.

9 ABSTRACT FERREIRA, Mábele de Cássa. Vegetatve development n seedlngs of three forest speces f. Master of Scence Dssertaton (Master n Envronment and Water Resources) Natural Resources Insttute, Federal Unversty of Itajubá, Itajubá, 017. Phenology s the study of the progress n development stages n plant cycles and how these are nfluenced by envronmental factors, such as ar temperature and photoperod. These studes are mportant n optmzng management strateges and mprovng the qualty of seedlngs forest speces. The man objectve of ths work was to know the phenology of vegetatve development n seedlngs of three forest speces: guava (Psdum guajava L.), pau vola (Ctharexylum myranthum Cham.) and urucuzero (Bxa orellana L.), under dfferent condtons of temperature and photoperod. The frst objectve was to estmate the cardnal temperatures based on dfferent methodologes (Chapter I); the second was to evaluate the thermal and photoperodc requrements of vegetatve development (Chapter II); and the thrd was to evaluate and compare two development models n seedlngs of three forest speces (Chapter III). To acheve these objectves, one experment was carred out at the feld area, Federal Unversty of Itajubá, Itajubá, MG, Brazl. The experment n a completely randomzed desgn, arranged n a factoral scheme (3 x 1), wth three forest speces (guava, pau vola and urucuzero) and twelve sowng dates and fve replcatons per treatment. The cardnal temperatures estmated for guava were 10.9, 17.3 and 51. C, for pau vola were 11.4, 18.1 and 36.6 C and for urucuzero were 1, 18.4 and 46.4 C, ndcatng that guava s more tolerant to extreme temperatures. The vegetatve development s nfluenced by the thermal tme method and the best method t s one that consders the three cardnal temperatures and compare wth the average ar temperature. Also, the three speces are senstve to the ar temperature and photoperod. The phyllochron and Wang and Engel models showed dfferent performances to estmate vegetatve development n seedlngs the three forest speces. The phyllochron model estmated better the vegetatve development for guava and urucuzero, and the Wang and Engel model estmated better for pau vola. Keywords: ar temperature; photoperod; leaf appearance.

10 Capítulo I LISTA DE FIGURAS Fgura Representação gráfca dos métodos tradconas de estmatva da Tb para as espéces goabera, pau vola e urucuzero...8 Fgura 1. Representação da relação entre o número de folhas emtdas na haste prncpal (NF) e graus-da acumulado (GD) a partr da emergênca, utlzado na estmatva do flocrono para goabera, pau vola e urucuzero, em três épocas de semeadura Capítulo II Fgura.1 - Representação gráfca dos três métodos de cálculo dos graus-da (Método 1.1, Método.1, Método 3.1) usados no estudo para pau vola...44 Fgura. - Representação da relação entre o número de folhas emtdas na haste prncpal (NF) e graus-da acumulado (GD), pelo método 3.1, utlzado na estmatva do flocrono para goabera, pau vola e urucuzero, em quatro épocas de semeadura Fgura.3 - Relação entre o flocrono médo e fotoperíodo médo em mudas de goabera, pau vola e urucuzero nas doze épocas de semeadura. Itajubá (MG), 015/ Capítulo III Fgura Representação gráfca do método de cálculo dos graus-da usado no modelo do Flocrono e curva da função resposta usada no modelo de Wang e Engel para as três espéces arbóreas...6 Fgura 3. Número de folhas smulado versus observado pelos modelos do flocrono e Wang e Engel para goabera, pau vola e urucuzero...73

11 Capítulo I LISTA DE TABELAS Tabela 1.1 Datas de semeadura e emergênca de cada época para as espéces goabera, pau vola e urucuzero...19 Tabela 1. Duração e caracterzação da temperatura do ar durante a condução do expermento a campo para goabera, pau vola e urucuzero...5 Tabela 1.3 Valores de temperatura basal nferor (Tb, ºC) estmados pelas dez metodologas analsadas, para a goabera, pau vola e urucuzero...6 Tabela 1.4 Médas do flocrono ( C da folha-1) para a goabera, pau vola e urucuzero para 1 épocas de semeadura...31 Capítulo II Tabela.1 Duração das doze épocas de semeadura correspondentes à fase de muda, caracterzação da temperatura do ar e fotoperíodo médo durante a condução do expermento a campo para goabera, pau vola e urucuzero. Itajubá (MG), 015/ Tabela. Méda ± desvo padrão do flocrono ( C da. folha -1 ) para a goabera, pau vola e urucuzero nas doze épocas de semeadura, calculados pelos ses métodos de graus-da. Itajubá (MG), 015/ Tabela.3 Médas do flocrono ( C da. folha -1 ), calculado pelo método de graus-da 3.1, para a goabera, pau vola e urucuzero nas doze épocas de semeadura. Itajubá (MG), 015/ Capítulo III Tabela 3.1 Duração e caracterzação da temperatura do ar durante a condução do expermento a campo para goabera, pau vola e urucuzero...66 Tabela 3. Méda, desvo padrão e quadrado médo do erro (QME) referente ao número de folhas observado, consderadas na avalação do desempenho dos modelos flocrono (FIL) e Wang e Engel (WE) para a smulação da emssão de folhas em goabera, pau vola e urucuzero Tabela 3.3 Valores das estatístcas utlzadas para avalação dos modelos do flocrono (FIL) e de Wang e Engel (WE) para a estmatva do aparecmento de folhas das espéces goabera, pau vola e urucuzero nas épocas de E6 a E

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANOVA análse de varânca cv. cultvar CR coefcente de regressão CV d = coefcente de varação em das CVg d = coefcente de varação em graus-da CV d Mod = coefcente de varação em das (modfcado) CVg d Mod = coefcente de varação em graus-da (modfcado) DP desvo padrão DP d = menor desvo padrão em das DP gd = menor desvo padrão em graus-da DP d Mod = menor desvo padrão em das (modfcado) DP gd Mod = menor desvo padrão em graus-da (modfcado) DR desenvolvmento relatvo E1 época de semeadura 1 E época de semeadura E3 época de semeadura 3 E4 época de semeadura 4 E5 época de semeadura 5 E6 época de semeadura 6 E7 época de semeadura 7 E8 época de semeadura 8 E9 época de semeadura 9 E10 época de semeadura 10 E11 época de semeadura 11 E1 época de semeadura 1 EMBRAPA Empresa Braslera de Pesqusa Agropecuára F med fotoperíodo médo FIL - flocrono GD d graus-da GD graus-da acumulado IBGE Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca N - fotoperíodo N1/N número de das com temperaturas elevadas NF número de folhas emtdas NF obs número de folhas observado NF est número de folhas estmado pelo modelo QME quadrado médo do erro R² - Coefcente de determnação Syx Erro padrão de estmatva Tb Temperatura basal Inferor TB Temperatura basal Superor

13 T max Temperatura máxma méda do ar T med Temperatura méda dára do ar T mn Temperatura mínma méda do ar Tot Temperatura ótma de desenvolvmento TM1/TM Temperaturas máxmas das épocas Tm1/Tm Temperaturas mínmas das épocas U.E Undade expermental vol. volume WE modelo Wang e Engel

14 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO GERAL CAPÍTULO I INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Descrção do protocolo expermental Estmatva da temperatura basal nferor (Tb) Estmatva da temperatura ótma (Tot) Estmatva da temperatura basal superor (TB) RESULTADOS E DISCUSSÃO Temperatura basal nferor (Tb) Temperatura ótma (Tot) Temperatura basal superor (TB) CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPÍTULO II INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Protocolo expermental Métodos de cálculo de graus-da e estmatva do Flocrono Influênca do Fotoperíodo RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPÍTULO III INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Protocolo expermental Descrção dos modelos de smulação do desenvolvmento (Flocrono e WE) 6.3. Estmatva dos coefcentes dos modelos Flocrono e WE Avalação do desempenho dos modelos flocrono e WE Comparação do desempenho dos modelos flocrono e WE RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DISCUSSÃO GERAL CONCLUSÃO GERAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GERAIS... 80

15 14 1. INTRODUÇÃO GERAL O comportamento fenológco das espéces vegetas vara em função da sua sensbldade a dferentes condções ambentas (SEGANTINI et al., 010), sendo a temperatura do ar e o fotoperíodo os fatores que mas nfluencam o desenvolvmento vegetal (SOLTANI; SINCLAIR, 01). Estudos que consderam esses fatores são mportantes por contrbuírem para a otmzação de estratégas de manejo, melhora na produção e qualdade de mudas e na escolha de espéces mas adaptadas às condções clmátcas do local de cultvo (ARAÚJO; SANTOS; LEMOS, 014; FORTUNATO; QUIRINO, 016; MARTINS et al., 014). É crescente a procura por mudas de espéces arbóreas, tendo em vsta o avanço das les de proteção que reflete na conscentzação ambental e no aumento de programas de arborzação urbana e reflorestamento (NASCIMENTO et al., 01), tornando necessáro o conhecmento dos padrões de desenvolvmento vegetatvo e reprodutvo das plantas para garantr o sucesso no estabelecmento dos plantos (MONTEIRO et al., 014). No entanto, devdo à grande dversdade da flora arbórea braslera e menor nteresse econômco, são escassas as nformações a respeto da fenologa destas plantas (KISSMANN et al., 013). Espéces como goabera (Psdum guajava L., famíla Myrtaceae), pau vola (Ctharexylum myranthum Cham., famíla Verbenaceae) e urucuzero (Bxa orellana L., famíla Bxaceae) são descrtas como mportantes contrbuntes nos programas de recomposção de áreas degradadas e de preservação por apresentarem ntensa regeneração espontânea, boa capacdade de dspersão e rápdo crescmento no campo (AMARAL; ANTIQUEIRA; HORBACH, 013; LORENZI, 014). Além dsso, possuem fnaldades pasagístcas em arborzação urbana e relevante mportânca econômca, com destaque para goabera e urucuzero, com crescente índce de produção. (FERREIRA; NOVEMBRE, 015; PEREIRA; KAVATI, 011), Contudo, a vabldade econômca do cultvo dessas espéces pode ser sensvelmente afetada pelos fatores ambentas (BARBOSA; LIMA, 010; CASTRO et al., 009). A exploração comercal da goabera (Psdum guajava L.) teve níco no fm da década de 1950 (PEREIRA; KAVATI, 011) e seu cultvo no Brasl se estende desde o Estado do Ro Grande do Sul até a regão Nordeste. Seu fruto é uma das mas mportantes matéras prma para as ndústras de sucos, polpas e néctares (BRUNINI; OLIVEIRA; VARANDA, 003). No ano de 015, o total de área plantada fo de ha, com regstro de aumento de 18% na produção em relação ao ano anteror (IBGE, 015). Além dsto, a

16 15 planta é ndcada para plantos mstos de recuperação de recomposção de áreas degradadas, por apresentar ntensa regeneração espontânea em capoeras, devdo a sua ampla dssemnação pela avfauna (LORENZI et al., 014). Já Ctharexylum myranthum Cham é uma espéce arbórea natva do Brasl, conhecda popularmente como pau vola, de ocorrênca natural em formações de florestas pluvas e semdecíduas da Mata Atlântca, Caatnga e Cerrado das regões do nordeste, sudeste e sul do país (AMARAL; ANTIQUEIRA; HORBACH, 013; LORENZI et al., 014). O ambente de ocorrênca e as característcas da espéce demonstram sua relevânca em plantos mstos destnados à recomposção de áreas clares degradadas. Além dsso, a espéce vem sendo muto utlzada em programas de arborzação urbana, além de fnaldades pasagístcas em praças e parques (LORENZI et al., 014). Assm como a goabera, o urucuzero (Bxa orellana L.) apresenta crescente índce de produção no Brasl, atngndo ha de área plantada em 015 (IBGE, 015), com aumento de 15, % em relação a 014. Sua cultura tem como prncpal produto a semente, cujo valor agrícola e econômco está relaconado aos pgmentos assocados à superfíce da semente, que são utlzados nas ndústras almentíca, farmacêutca e cosmétca em função da tendênca de substtur os corantes artfcas pelos naturas (FABRI; TERAMOTO, 015; FERREIRA; NOVEMBRE, 015). Além destas aplcações, o urucuzero possu mportânca cultural, muto empregado pelos índos amazôncos como repelente de nsetos, em tngmento de pele e rtuas relgosos. Pode ser explorado como planta ornamental e em sstemas agroflorestas, devdo ao seu rápdo desenvolvmento e crescmento no campo (LORENZI, 014). O ncentvo para a realzação desta dssertação fo a nexstênca e carênca de estudos relaconados a fenologa do desenvolvmento vegetatvo destas três espéces arbóreas na fase de muda, consderada a fase mas crítca (ABREU et al., 015), prncpalmente com relação as varáves ambentas temperatura do ar e fotoperíodo. Esta dssertação está dvdda em três capítulos: o Capítulo I teve como objetvo estmar as temperaturas cardnas (Tb, Tot e TB) para o desenvolvmento vegetatvo, representado pela fase de muda, de goabera, pau vola e urucuzero; o capítulo II teve como objetvo avalar ses métodos de cálculo de graus-da e dentfcar a resposta do flocrono e do fotoperíodo na emssão de folhas das espéces arbóreas e o capítulo III teve como objetvo avalar e comparar os modelos de smulação flocrono e Wang e Engel para estmar o desenvolvmento vegetatvo de goabera, pau vola e urucuzero, durante a fase de muda.

17 16 CAPÍTULO I ESTIMATIVA DAS TEMPERATURAS CARDINAIS PARA O DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE MUDAS DE TRÊS ESPÉCIES ARBÓREAS 1. INTRODUÇÃO A temperatura do ar confgura-se como um dos prncpas fatores ambentas que afetam a fenologa das espéces vegetas anuas e perenes (ANZANELLO; BIASI, 016; MARTINS; REIS; PINHEIRO, 01; SOLTANI; SINCLAIR, 01). Sua mportânca ocorre devdo à nfluênca nos processos fsológcos como: taxa fotossntétca, respração, atvdades enzmátcas, velocdade de transporte e translocação de solutos, balanço entre transpração e consumo de água no solo, os quas atuam dretamente no crescmento, desenvolvmento e na produtvdade das plantas (CALLEJAS et al., 014; ERPEN et al., 013; FARIAS et al., 015), com destaque para a emssão de folhas (FREITAS; MARTINS; ABREU, 017). As plantas apresentam lmtes de temperatura que aconam seus dspostvos metabólcos, defndos pelas temperaturas cardnas: basal nferor (Tb), que representa a temperatura abaxo da qual as atvdades fsológcas são nterrompdas; temperatura ótma (Tot), em que ocorre o máxmo desenvolvmento (LISBOA et al., 01) e a basal superor (TB), que representa o lmte máxmo em que ocorre o desenvolvmento, acma da qual a taxa respratóra supera a taxa de produção de fotoassmlados (CALLEJAS et al., 014; MIRANDA; CAMPELO JÚNIOR, 010; SOUZA; LEONEL; SILVA, 011). As temperaturas cardnas podem varar em função do período de desenvolvmento que a planta se encontra, entre espéces, entre cultvares e varedades da mesma espéce (FARIAS et al., 015; LAGO et al., 009; SOUZA; MARTINS, 014). Normalmente estas são determnadas por metodologas estatístcas, as quas contablzam dados de observações fenológcas, como a emssão de folhas (LAGO et al., 009; ROSA et al., 009; SOUZA; MARTINS, 014), além de submeter às plantas a dferentes condções de temperatura do ar, utlzando uma sére de épocas de semeadura, ou de uma mesma época, mas em locas com condções de temperatura do ar dstntas (LUZ et al., 01). Com relação a Tb, as metodologas mas utlzadas são: desvo padrão em das e grausda, coefcente de varação em das e graus-da, o coefcente de regressão, desenvolvmento

18 17 relatvo e o menor quadrado médo do erro (FREITAS; MARTINS; ABREU, 017; LIMA; SILVA, 008; LUCAS et al., 01). Em todas elas as plantas devem ser submetdas a desenvolverem-se em condções de temperatura amenas, as quas ocorrem prncpalmente no nverno (MÜLLER et al., 009). Para estmar a Tot, as plantas devem ser submetdas de modo a se desenvolverem nas melhores condções, que geralmente ocorre em câmaras de crescmento (SOLTANI; SINCLAIR, 01), as quas são onerosas e justfcam-se somente em condções expermentas. Com relação a TB, o número de metodologas é reduzdo. Além dsso, geralmente, o valor de TB é elevado e dfclmente são atngdos durante o cclo de desenvolvmento no campo (SOUZA; MARTINS, 014). Mesmo assm, costuma-se submeter as plantas a desenvolverem-se em condções de temperaturas elevadas, as quas ocorrem prncpalmente durante o verão (FREITAS; MARTINS; ABREU, 017). Encontram-se dversos estudos dessa natureza para culturas anuas e banuas de nteresse agrícola como arroz (LAGO et al., 009), morango (ROSA et al., 011), batata-doce (ERPEN et al., 013), ervlha (BARBANO et al., 00), trgo (ROSA et al., 009), crambe (PILAU et al., 011), mlho (STRECK et al., 009), mandoca (SCHONS et al., 007), fejão (GÓMEZ; CASTAÑEDA, 009), cana de açúcar (SINCLAIR et al., 004); de nteresse ornamental como malmequer do campo (FAGUNDES et al., 010), zína (GONÇAVES et al., 015) e plantas dannhas como papuã e corrola (PAULA; STRECK, 008). Entretanto, exstem poucos estudos para culturas perenes (FREITAS; MARTINS; ABREU, 017; SOUZA; MARTINS, 014), prncpalmente, relaconados com espéces arbóreas e natvas. O conhecmento das temperaturas cardnas das espéces arbóreas é fundamental para o sucesso dos programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas, os quas dependem do conhecmento da fenologa dessas espéces. Além dsso, permte escolher as espéces mas adaptadas às condções clmátcas do local de cultvo, produzr mudas de melhor qualdade, assm como garantr o bom estabelecmento das mudas no campo (MARTINS; SILVA; STRECK, 007). Nesse sentdo, as espéces arbóreas como a goabera (Psdum guajava L., famíla Myrtaceae), pau vola (Ctharexylum myranthum Cham., famíla Verbenaceae) e o urucuzero (Bxa orellana L. famíla Bxaceae) possuem mportantes característcas ecológcas, sendo descrtas como espéces poneras por apresentarem ntensa regeneração espontânea em város estágos da sucessão secundára, além de produzrem grande quantdade de sementes, dspersas prncpalmente pela avfauna. Por esses motvos, são comumente utlzadas em plantos mstos destnados à recomposção de áreas degradadas e de preservação de matas

19 18 clares, utlzadas com fnaldades pasagístcas em praças e parques, e também nos programas de arborzação urbana (AMARAL; ANTIQUEIRA; HORBACH, 013, LORENZI 014). As espéces possuem anda mportânca econômca, como no caso do urucuzero que é mportante fonte de corantes naturas, utlzado pelas ndústras têxtl, farmacêutca, e cosmétca (CASTRO et al., 009; KISSMANN et al., 013; RIBEIRO et al., 013) e da goabera, que possu alto potencal para a exploração agrícola, atendendo a grande demanda na ndústra almentíca (BARBOSA; LIMA, 010; PEREIRA; KAVATI, 011). Consderando a carênca de regstros na lteratura sobre o conhecmento das temperaturas cardnas das espéces arbóreas, alada a necessdade de aprmoramento de técncas de cultvo e a crescente demanda por mudas de qualdade (VIANI; RODRIGUES, 007), o objetvo deste prmero capítulo de dssertação fo estmar as temperaturas cardnas para o desenvolvmento vegetatvo, representado pela fase de muda, das espéces goabera (Psdum guajava L.), pau vola (Ctharexylum myranthum Cham.) e urucuzero (Bxa orellana L).. MATERIAL E MÉTODOS As sementes utlzadas neste expermento foram obtdas em dos períodos de dspersão (015/016), sendo da espéce goabera coletadas de ses matrzes localzadas no muncípo de Pedralva (MG), pau vola coletadas de cnco matrzes localzadas em Prangunho (MG) e três em São José do Alegre (MG) e urucuzero de duas matrzes em Pedralva (MG) e duas em Itajubá (MG). A coleta, secagem e o armazenamento das sementes seguram as recomendações de Lorenz (014) e EMBRAPA (001), a fm de conservar a vabldade das mesmas. Prelmnar à nstalação do expermento, foram realzados testes com o propósto de acelerar o tempo de emergênca das sementes das três espéces. Baseando-se em metodologas dstntas encontradas na lteratura, foram utlzados dferentes métodos de quebra de dormênca (escarfcação mecânca com uso de lxa, mersão em água fra por 4 horas, mersão em água a 50 o C por 0 mnutos, escarfcação químca com peróxdo de hdrogêno vol. 0 por 0 mnutos, tratamento controle) e dos tpos de substrato (area e condconador de solo Boplant ). Para as três espéces houve maor índce de velocdade de emergênca no substrato area, enquanto que a escarfcação químca com peróxdo de hdrogêno vol. 0 por 0 mnutos fo mas efcente para o pau vola e o tratamento controle fo mas efcente para a goabera e urucuzero. Dessa forma, em todas as épocas de semeadura fo adconada uma

20 19 fna camada de area sobre o substrato utlzado e aplcado o peróxdo de hdrogêno nas sementes de pau vola..1. Descrção do protocolo expermental Fo nstalado um expermento a campo na área expermental da Unversdade Federal de Itajubá ( S O, 1.050m de alttude), Itajubá (MG). O clma, segundo a classfcação de Köppen é Cwa, subtropcal de alttude, caracterzado por nvernos secos e verões quentes (ABREU et al., 015). O expermento fo conduzdo sob o delneamento nteramente casualzado, organzado em esquema fatoral (3 x 1), sendo três espéces arbóreas: goabera (Psdum guajava L.), pau vola (Ctharexylum myranthum Cham) e urucuzero (Bxa orellana L.), doze épocas de semeadura, nstaladas de mao de 015 a abrl de 016 e cnco undades expermentas (U.E) por tratamento, totalzando 180 U.E. As épocas de semeadura foram nstaladas em ntervalos de aproxmadamente trnta das, para que as plantas fcassem expostas a dferentes condções meteorológcas (MÜLLER et al., 009; ROSA et al., 009). A semeadura fo feta pelo método dreto, e após as U.E atngrem 50% de emergênca (Tabela 1.1), fo realzado o desbaste, de modo que em cada U.E houvesse apenas duas plantas, sendo dentfcadas com anés colordos, segundo as recomendações de Lsboa et al. (01), Souza e Martns (014) e Fretas, Martns e Abreu (017). Tabela 1.1 Datas de semeadura e emergênca de cada época para as espéces goabera, pau vola e urucuzero. Itajubá (MG), 015/016. Épocas de Semeadura Datas de Semeadura Datas de emergênca* Goabera pau vola Urucuzero 1 1/05/015 15/06/015 10/06/015 1/06/015 1/06/015 17/07/015 15/07/015 10/07/ /07/015 05/08/015 05/08/015 8/07/ /08/015 04/09/015 0/09/015 6/08/ /09/015 30/09/015 05/10/015 30/09/ /10/015 8/10/015 04/11/015 19/10/ /11/015 04/1/015 08/1/015 7/11/ /1/015 30/1/015 04/01/016 8/1/ /01/016 0/0/016 07/0/016 7/01/ /0/016 9/0/016 04/03/016 19/0/ /03/016 30/03/016 31/03/016 4/03/ /04/016 8/04/016 05/05/016 03/05/016 *Emergênca fo consderada o da em que 50% das plântulas estavam vsíves acma do solo e delmta o níco () de cada época de semeadura.

21 0 Cada U.E fo composta por vaso de poletleno com capacdade para 8 ltros (3cm altura, 4 cm dâmetro superor e 0 cm dâmetro nferor), corretamente dentfcado e com as paredes externas e nternas pntadas de branco a fm de evtar o aumento da temperatura do substrato pela a absorção da radação solar. Os vasos foram preenchdos com solo do horzonte A moderado de um Latossolo Vermelho dstrófco típco, pertencente à classe textural muto arglosa (EMBRAPA, 013), coletado em Itajubá (MG). A partr de análses laboratoras, verfcou-se que o solo possu acdez elevada (ph em água = 4,65) e baxa quantdade de cálco e magnéso trocável. Os teores de fósforo, potásso, cálco e magnéso foram consderados baxos, enquanto os teores de cobre, ferro, manganês e znco foram consderados altos. As consderações e os cálculos para a devda correção do solo seguram a recomendação proposta pela Comssão de Fertldade do Solo do Estado de Mnas Geras (CFSEMG, 1999). Para correção da acdez e dmnução do teor de Al 3+ foram adconadas em cada U.E 1,0 gramas de carbonato de cálco e 6,45 g de carbonato de magnéso. As defcêncas nutrconas dos macronutrentes foram corrgdas pela adção de 8,40 g de fosfato supersmples (18%), 0,56 g de cloreto de potásso (60%), 0,35g de sulfato de amôna. Aos 90 e aos 10 das da data de nstalação de cada época fo realzada a adubação de cobertura, com a aplcação em cada U.E de 0,575 g de cloreto de potásso e 0,575 g de sulfato de amôna. As U.E s foram dstrbuídas por meo de sorteo e dspostas sobre paletes com espaçamento de 15 cm e sob tela de sombreamento 50%, posconada a m de altura do solo. Foram realzadas regas regulares no período vespertno dexando cada vaso próxmo da saturação, evtando que as plantas sofressem estresse hídrco, o que podera nfluencar na emssão de folhas. As regas não foram realzadas em das chuvosos. A fenologa do desenvolvmento vegetatvo fo quantfcada pela contagem do número de folhas emtdas na haste prncpal (NF) durante a fase de muda, que ncou na data da emergênca e fnalzou quando cada U.E atngu, em méda, 0 NF (ABREU et al., 015; FREITAS; MARTINS; ABREU, 017). A contagem do NF fo realzada semanalmente e ncada com a presença uma folha vsível (comprmento 1,0 cm) e as brotações lateras foram removdas (MARTINS; SILVA; STRECK, 007, SOUZA; MARTINS, 014). Os dados de temperatura do ar, regstrados em ntervalos de 10 mnutos, foram obtdos a partr da estação meteorológca automátca pertencente ao Insttuto de Recursos Naturas da Unversdade Federal de Itajubá, localzada a aproxmadamente 00 m da área expermental.

22 1.. Estmatva da temperatura basal nferor (Tb) Para a estmatva da Tb foram utlzadas as metodologas tradconas, propostas por Arnold (1959) e Yang, Logan e Coffey (1995), por meo dos métodos: desvo padrão em graus-da (DP gd ), desvo padrão em das (DP d ), coefcente de varação em das (CV d ), coefcente de varação em graus-da (CV gd ), coefcente de regressão (CR), e desenvolvmento relatvo (DR). Também foram consderadas as modfcações dos métodos tradconas propostas por Yang, Logan e Coffey (1995): DP gd, DP d, CV gd, CR. Em todas as metodologas foram utlzadas as cnco prmeras épocas de semeadura para goabera e as quatro prmeras épocas para pau vola e urucuzero, as quas apresentaram os menores valores de temperatura do ar (FREITAS; MARTINS; ABREU, 017; SOUZA; MARTINS, 014). Prmeramente calculou-se os graus-da pela expressão (FAGUNDES et al., 010; LUCAS et al., 01): GD d Tmed - Tb 1da (1) em que: GD d = graus-da (ºC da), T med = temperatura méda do ar, obtda pela méda artmétca dos regstros de 10 em 10 mnutos (ºC), Tb = temperatura basal nferor de cada espéce, sendo utlzada uma sére de Tb s varando de 0º a 0ºC, em ntervalos de 0,5ºC (LUCAS et al., 01; SINCLAIR et al., 004). Os graus-da acumulados (GD, ºC da) foram obtdos pelo somatóro dos GD d, a partr da data de emergênca de cada época até o térmno da fase de muda (FARIAS et al., 015; SOUZA; MARTINS, 014). Os métodos tradconas para a estmatva da Tb são descrtos a segur: DP gd : a Tb de cada espéce é aquela que resulta no menor desvo padrão em graus-da entre as épocas de semeadura (LAGO et al., 009; SOUZA; MARTINS, 014): DP gd 1 n 1GD MGD () n 1 em que: DP gd = desvo padrão em graus-da; GD = graus-da acumulados na -ésma época de semeadura utlzando a sére de Tb s; MGD = méda dos graus-da acumulados para todas as -ésmas épocas de semeadura; n = número de épocas de semeadura. DP d : a Tb de cada espéce é aquela que resulta no menor desvo padrão entre as épocas de semeadura (FAGUNDES et al., 010; MÜLLER et al., 009): DPgd DPd (3) T Tb

23 em que: DP d = desvo padrão em das; DP gd = desvo padrão em graus-da utlzando a sére de Tb s; T = temperatura méda do ar de todas as -ésmas épocas de semeadura (ºC); Tb = temperatura basal nferor (ºC). CV d : A Tb de cada espéce é aquela que possu um menor coefcente de varação em das, o qual é obtdo pela relação entre o desvo padrão em das e o número de das requerdo para atngr a fase de muda (LAGO et al., 009; SOUZA; MARTINS, 014). CV d DPd 100 (4) xd em que: CV d = coefcente de varação em das (%); x d = méda do número de das requerdo para atngr a fase de muda. CV gd : a Tb de cada espéce é aquela que apresenta o menor coefcente de varação com relação aos graus-da necessáros para atngr a fase de muda (SOUZA; MARTINS, 014): CV gd DPgd 100 (5) MGD em que: CV gd = coefcente de varação em graus-da (%); MGD= méda dos graus-da acumulados para todas as -ésmas épocas de semeadura. CR: A Tb de cada espéce é ndcada pelo valor do coefcente angular da regressão lnear smples entre os GD necessáros para atngr a fase de muda e a temperatura méda do ar (T med, ºC): GD a Tmed b (6) em que: a = coefcente angular da regressão lnear, b = coefcente lnear. O coefcente angular da regressão lnear smples é postvo se a Tb usada para calcular o GD for alta, negatvo se for baxa e zero (ou o mas próxmo a zero) se a Tb for a correta (FAGUNDES et al., 010; SOUZA; MARTINS, 014). DR: a Tb é aquela que resulta em um desenvolvmento relatvo nulo provenente do prolongamento da regressão lnear smples entre o DR da espéce em função da T med (Tb = - b/a) (FAGUNDES et al., 010; FARIAS et al., 015; MÜLLER et al., 009), utlzando-se a equação: DR a Tmed b, sendo DR = 100/N em que: a = coefcente angular da regressão lnear, b = coefcente lnear, 100 = valor arbtráro de ponderação; N = número de das de duração da fase de muda em cada época de semeadura. (7)

24 3 As metodologas modfcadas propostas por Yang, Logan e Coffey (1995), também utlzadas por Lago et al. (009) e Lma e Slva (008), consderadas neste estudo foram: Menor desvo padrão em graus-da (DP gd mod ): n l n l n l med n l n l med b d n ) d ( T d n d d T T (8) Menor desvo padrão em das (DP d mod ): (9) Coefcente de varação em graus-da (CV gd mod ): n l n l n l n l med med n l med n l n l med n l med b d T d d T d d T d d T d T T (10) Coefcente de regressão (CR mod): n l n l n l med med n l med med n l n l med b d T n T d d T n d T. T T (11) em que d = duração em das das -ésmas épocas de semeadura; Tmed = temperatura méda das -ésmas épocas ( C); T = temperatura méda de todas as -ésmas épocas ( C); n = número de épocas de semeadura; t = T - Tmed ( C). O valor fnal da Tb de cada espéce fo obtdo pela méda artmétca dos valores de Tb encontrados entre os dez métodos de estmatva (equações a 11)..3. Estmatva da temperatura ótma (Tot) A Tot fo estmada segundo a metodologa proposta por Lsboa et al. (01), na qual determnou-se o valor do flocrono para cada espéce, época de semeadura (E1 a E1) e U.E. O flocrono fo obtdo pelo nverso do coefcente angular (a) da regressão lnear entre o NF e GD a partr da data emergênca (MARTINS; SILVA; STRECK, 007; PAULA; STRECK, 008). Para o cálculo do GD fo consderado o valor de Tb estmado para cada espéce: a b GD NF (1) Os valores de flocrono foram submetdos ao teste de normaldade Shapro-Wlk (α=0,05) e posteror análse de varânca (ANOVA), para avalar o efeto das fontes de varação (espéces e épocas de semeadura) e comparação de médas pelo teste Scott-Knott (1974) (α =0,05). A Tot fo obtda pela méda artmétca das temperaturas médas do ar para a época com o menor valor de flocrono, a qual ndca quando houve o máxmo n l n l n l n l n l b d d t n t d n d t n ) d t ( T T

25 4 desenvolvmento (FREITAS; MARTINS; ABREU, 017). Todos os testes foram realzados no software SISVAR 5.3 (FERREIRA, 011)..4. Estmatva da temperatura basal superor (TB) A estmatva da TB fo baseada na metodologa proposta por Ometto (1981) e modfcada por Lma e Slva (008), consderando que a TB>T med >Tb. Nesta metodologa utlzaram-se as duas épocas de semeadura que apresentaram os maores valores de temperatura do ar (FREITAS; MARTINS; ABREU, 017). Caso 1: TB>T med >Tb A N (13) TM 1 TM N TM Tm 1 B N (14) 1 TM 1 TM N1 TM 1 Tm C 1 1 ( TM Tm ) ( TM Tm ) (15) 1 Tm N Tm N1 N Tb Tm Tm 1 N1 D N (16) E Tm TM N N TM Tm Tm N Tm Tm N Tb (17) F Tm N TM N TM Tb N TM Tb (18) N1 G TM N TM Tm N N Tm N Tb (19) N1 H Tm N Tb N TM N Tb N TM Tb (0) TM 1 N1 TM N TM 1 TM Tm 1 N TM I N (1) J N () 1 TM N1 Tm N TM 1 N Tm 1 A B C D E F G H I TB (3) J em que: N 1 e N = número de das de duração da fase de muda, que consdera o período que se estende desde 50% de emergênca até a fase fnal de muda, TM 1 e TM = temperaturas máxmas do ar (ºC); Tm 1 e Tm = temperaturas mínmas do ar (ºC); 1 e = duas épocas de semeadura com maores valores de temperatura méda do ar. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Houve varação das condções meteorológcas durante todo o período de condução do expermento (Tabela 1.). Os valores de temperatura do ar vararam entre,3ºc, valor mínmo absoluto (observado durante E9, E10, E11 e E1), a 35,7ºC, valor máxmo absoluto (observado nas épocas E1, E, E3, E4, E5 e E6). A varação das condções meteorológcas permte maor confabldade na estmatva das temperaturas cardnas das espéces

26 5 (CALLEJAS et al., 014; SOUZA; MARTINS, 014), além de ser um requsto mportante em estudos de desenvolvmento e crescmento vegetal (LIMA; SILVA, 008, ROSA et al., 009). Tabela 1. Duração e caracterzação da temperatura do ar durante a condução do expermento a campo para goabera, pau vola e urucuzero. Itajubá (MG), 015/016. Épocas Duração* Goabera pau vola urucuzero Temperaturas ( C)** Duração* Temperaturas ( C)** Duração* Temperaturas ( C)** T med T max T mn T med T max T mn T med T max T mn E1 19 0,4 7, ,8 7, ,5 7,6 15, E 167 1, 8,3 15, ,9 8, 15, 197 1, 8, 16 E ,9 8,8 16, ,7 8,9 16, 184 1,7 8,7 16,4 E4 135,6 9,1 17,7 10,5 9,3 17,5 170,5 9,3 17,5 E ,4 18, ,4 18, ,4 18,3 E ,3 18, 119,9 9,1 18,6 17,9 9,4 18,1 E7 16, ,6 9 17,9 168, 8,9 17,3 E ,7 16, ,7 16, ,8 8,5 16,8 E ,1 7, 14, ,4 8,3 16, ,3 7 13,5 E ,6 6, 1, ,6 6,3 1, ,6 6,5 1,6 E ,6 5,9 11, ,7 5,8 11, ,1 6,4 11,6 E , 5,7 10, ,3 5,7 10, ,5 6 10,9 * período (em das) que se estende desde a data da emergênca, consderada o da em que 50% das plântulas estavam vsíves acma do solo, e térmno da fase de muda, consderada o da em que as plantas de cada época atngram, em méda, 0 folhas emtdas na haste prncpal. ** Valores obtdos pelas médas artmétcas da temperatura méda, máxma e mínma do ar. Observou-se uma relação nversa entre a duração das épocas e a temperatura do ar. Tendênca de dmnução (aumento) da duração das épocas com o aumento (dmnução) da temperatura do ar é esperado e também fo observado por Pedro Jr. et al. (004) para trtcale, Luz et al. (01) para canola, Souza e Martns (014) para cv. de olvera Grappolo e MGS Marense e por Fretas, Martns e Abreu (017) para duas espéces de eucalpto. De modo geral, as épocas E1, E, E3 e E4 apresentaram maor duração e menores regstros de temperatura do ar, o que justfca a escolha destas épocas (mao, junho, julho e agosto) na estmatva da Tb. No caso da goabera, também fo consderada a E5 na estmatva da Tb, devdo a grande duração desta época (16 das). Por outro lado, as épocas E5 e E6 apresentaram maores temperaturas médas do período de estudo (,9ºC e 3ºC) e foram escolhdas para estmatva da TB de pau vola e urucuzero. Para determnação da TB da goabera foram consderadas as épocas E6 e E7. Cabe ressaltar que durante a condução do expermento, algumas plantas das E3, E4, E5, E6 e E7 de goabera apresentaram sntomas nfecção fúngca ocasonada por Puccna psd G. Wnter, comumente denomnada ferrugem da goabera (MARTINS et al., 01).

27 6 Apesar da aplcação de doses do fungcda Rval 00 EC, dluído em água na concentração 10%, utlzando um pulverzador manual e a realzação de poda e desfolha frequente nas mudas nfectadas (JUNQUEIRA et al., 001; MARTINS et al., 01), a doença anda afetou o desenvolvmento de algumas mudas. Segundo Junquera et al. (001) e Martns et al. (01), o fungo pode nfectar tecdos em formação, folhas, gemas, ramos, botões floras, flores e frutos e, quando ataca as plântulas no vvero, causa necrose nas extremdades do caulículos e nas folhas novas, reduz a fotossíntese, prejudca a emssão de folhas novas sadas, causando a paralsação do desenvolvmento. As épocas E3, E4 e E5 compreenderam o período com temperaturas do ar mas amenas, enquanto as épocas E6 e E7 compreenderam o período chuvoso (méda de 7,7 mm) e, consequentemente, com alta umdade do ar. Tas condções de temperatura e umdade podem explcar o favorecmento da doença fúngca, o qual pode ter afetado a velocdade de emssão de folhas e a duração da fase de muda, prncpalmente na E Temperatura basal nferor (Tb) Na estmatva da Tb, os valores de Tb obtdos pelas metodologas tradconas e modfcadas foram semelhantes entre s para cada espéce (entre 10,0ºC e 1,1ºC), sendo não realístco no DP gd ( 0ºC), lgeramente superor no DP d mod, (15,7ºC), ambos para a goabera e não realístco no CV gd ( 0) para o pau vola (Tabela 1.3 e Fgura 1.1). As metodologas que apresentaram valores de Tb 0ºC e Tb 6,5ºC foram desconsderados no valor fnal da Tb, obtda pela méda artmétca das metodologas, conforme recomendações de Lago et al. (009), Souza e Martns (014) e Fretas, Martns e Abreu (017). O lmar de 6,5ºC fo consderado em função das condções meteorológcas do local de estudo e das característcas das espéces estudadas, que ocorrem espontaneamente em locas de clma tropcal (AMARAL; ANTIQUEIRA; HORBACH, 013; CASTRO et al., 009) e, no caso da goabera, são adaptadas a clma subtropcal (PEREIRA; KAVATI, 011).

28 7 Tabela 1.3 Valores de temperatura basal nferor (Tb, ºC) estmados pelas dez metodologas analsadas, para a goabera, pau vola e urucuzero. Itajubá (MG), 015. Metodologas Goabera pau vola urucuzero DP gd 0* ºC 1 ºC 1 ºC DP d 10 ºC 11 ºC 1 ºC CV d 10 ºC 11 ºC 1 ºC CV gd 10 ºC 0* ºC 1 ºC CR 10,5 ºC 11 ºC 1 ºC DR 10,9 ºC 11,5 ºC 1 ºC DP gd Mod 15,7 ºC 11,9 ºC 1,1 ºC DP d Mod 4* ºC 5,1* ºC 6,3* ºC CV gd Mod 10 ºC 10,9 ºC 1 ºC CR Mod 10,4 ºC 11, ºC 1 ºC Méda 10,9 ºC 11,4 ºC 1 ºC DP gd = menor desvo padrão em graus-da; DP d = menor desvo padrão em das; CV d = menor coefcente de varação em das; CV gd = menor coefcente de varação em graus-da; CR = coefcente de regressão, DR = desenvolvmento relatvo; DP gd Mod = menor desvo padrão em graus-da; DP d Mod = menor desvo padrão em das; CV gd Mod = menor coefcente de varação em graus-da; CR Mod = coefcente de regressão. * Valor não utlzado para calcular a méda da Tb. No caso do DP gd, os resultados foram semelhantes ao encontrado por Barbano et al. (00), consderando os subperíodos emergênca-floração e floração-colheta de três cultvares de ervlha, Souza e Martns (014) para a emssão de folhas da cv. de olvera grappolo e Lago et al. (009) para o subperíodo emergênca e dferencação da panícula em genótpos de arroz cultvado. Além dsso, Lago et al. (009), também relataram a nconsstênca do DP gd mod em estmar a Tb de genótpos de arroz cultvado e bótpos de arroz vermelho. No entanto, apesar do valor elevado do DP gd e do DP gd mod, estas metodologa foram consderadas efcentes para estmar a Tb para a goabera, pau vola e urucuzero. Já o DP d Mod não fo coerente em estmar a Tb, pos dfere consderavelmente dos valores obtdos pelos outros métodos para cada espéce, além de não ser realístco bologcamente, semelhante ao observado por Lago et al. (009) em todos os genótpos de arroz estudados, e não utlzado para a obtenção da méda da Tb. Todos os demas métodos foram coerentes em estmar a Tb, com destaque para o CR e o DR. O DR obteve uma boa relação lnear entre a taxa de desenvolvmento e a temperatura méda do ar com coefcentes sgnfcatvos e coefcente de determnação (R²) elevado, exceto para a goabera (Fgura 1.1 h,,j), sendo consderado um excelente método para estmar a Tb para a goabera, pau vola e urucuzero, semelhante aos genótpos de azevém (MÜLLER et al., 009), cultvares de olvera (SOUZA; MARTINS, 014) e Zínna cv. Profuson Cherry (GONÇALVES et al.,015).

29 goabera pau Vola urucuzero (a) goabera pau Vola urucuzero (b) DPgd DPd 0 10 CVd Tb (ºC) 30 goabera (c) 5 pau Vola urucuzero CVgd Tb (ºC) Tmed (ºC) 1,0 DR= -0, ,0549 x (h) r = 0,4907 0, Tmed (ºC) 0,6 DR goabera pau Vola urucuzero (d) Tb (ºC) Tb (ºC) y= 1866, ,097 x r = 0,0000 (e) y= 1530,8913-3,1417 x r = 0,0049 (f) y= 1811, ,1571 x r = 0,0000 (g) GD Tmed (ºC) DR= -0, ,0781 x () r = 0,9087 DR= -0, ,0654 x (j) r = 0,9907 0,4 0, 0, Tmed (ºC) Tmed (ºC) Tmed (ºC) Fgura Representação gráfca dos métodos tradconas de estmatva da Tb para as espéces goabera, pau vola e urucuzero. Panel (a) menor desvo padrão em graus-da; (b) menor desvo padrão em das; (c) coefcente de varação em das; (d) coefcente de varação em graus-da; (e), (f) e (g) coefcente de regressão para a goabera, pau vola e urucuzero, respectvamente, (h), () e (j) desenvolvmento relatvo para a goabera, pau vola e urucuzero, respectvamente. Itajubá (MG), 015.

30 9 A Tb pode varar entre espéces, cultvares e varedades, e subperíodos de desenvolvmento que a planta se encontra (MÜLLER et al., 009; LAGO et al., 009; LUZ et al., 01; SOUZA; MARTINS, 014). Os valores de Tb encontrados neste estudo para a fase de muda de goabera (10,9ºC), pau vola (11,4ºC) e urucuzero (1ºC) dferram dos resultados de Montero et al. (014) para o desenvolvmento vegetatvo de mudas de olho de pavão (Adenanthera pavonna - 15ºC), canafístula (Cassa fstula- 16,4ºC), angelm pedra ( Hymenolobum petraeum -14,5º) e angelm saa (Parka pendula- 14,6ºC). Também dferram dos valores estmados para espéces perenes de clma temperado como pesseguero cv. Tropc Beauty (,ºC), amexera cv. Gulf Blaze (, C), vdera c.v Chardonnay (,1 C), perera cv. Smth (4,4 C), quvzero cv. Golden Kng (4,3 C) (ANZANELLO; BIASI, 016), e olvera cv. Mara da Fé (6,9ºC) (SOUZA; MARTINS, 014). No entanto, os resultados deste estudo se assemelham aos valores de Tb estmados para o desenvolvmento vegetatvo de culturas perenes de clma tropcal como bananera (10ºC) (ROBINSON; GALÁN SAÚCO, 010), Eucalyptus grands (10,0ºC) (MARTINS; STRECK, 007), Eucalyptus urophylla (11,5ºC) (FREITAS; MARTINS; ABREU, 017), cultvares de cafeero Acaá Cerrado MG-1474 e Rub MG-119 (1,9 C) (LIMA; SILVA, 008) e para a fase de maturação dos frutos de manguera varedades Alfa (10ºC) e Roxa (10,6ºC) (BARROS et al., 010; CALLEJAS et al., 014), acerolera cv. Domnga, Líga e Natála (10ºC) (CARPENTIERI-PÍPOLO et al., 008) e para clone de cajuero-anão Faga- 11 (10ºC) (MATOS et al., 014) e plantas de clma temperado adaptadas a clma subtropcal como a olvera cv. MGSASC 315 (11,0 C) (MARTINS; REIS; PINHEIRO, 01). Os valores de Tb deste estudo também são próxmos aos encontrados para o desenvolvmento vegetatvo de algumas culturas anuas como cultvares mlho, melão, bernjela e fejão (10ºC) (ASSIS et al., 006; BAKER; REDDY, 001; MALDANER et al., 009; MIRANDA; CAMPELO JÚNIOR, 010), os quas utlzaram para a estmatva da Tb, as mesmas metodologas deste estudo e outras como o menor quadrado médo do erro. 3.. Temperatura ótma (Tot) Para a estmatva da Tot fo determnado o flocrono, através de regressões lneares entre NF e GD, consderando as Tb s estmadas anterormente para as três espéces. Todas as regressões lneares apresentaram coefcentes angulares sgnfcatvos (p<0,05) e coefcente de determnação ajustado elevado (R² adj 0,8597 para goabera; 0,9861 para pau vola; 0,9416 para urucuzero), demonstrando lneardade entre a emssão folar (NF) e a temperatura do ar, representada pelo GD (Fgura 1.). Este resultado demonstra que a

31 30 temperatura do ar nfluenca fortemente a emssão de folhas nas três espéces arbóreas e a estmatva da Tot pode ser realzada através da metodologa proposta por Lsboa et al. (01). 5 A1 5 B1 5 C NF (folhas. planta -1 ) A 5 B 5 C NF (folhas. planta -1 ) A3 B3 C NF (folhas. planta -1 ) GD (ºC da) GD (ºC da) GD (ºC da) Fgura 1. Representação da relação entre o número de folhas emtdas na haste prncpal (NF) e graus-da acumulado (GD) a partr da emergênca até o térmno da fase de muda, utlzado na estmatva do flocrono para goabera (A), pau vola (B) e urucuzero (C), em três épocas de semeadura (1 = E4; = E8; 3 = E1). Os dados de cada panel correspondem a uma undade expermental. Itajubá (MG), 015/016. Os valores do flocrono foram normas, pelo teste Shapro-Wlk (p>0,05) e os resultados da ANOVA ndcaram nteração sgnfcatva (p 0,05) entre as fontes de varação espéce e época de semeadura, sendo aplcado o teste de comparação de médas Skott-Knott a 5% de sgnfcânca (Tabela 1.4). Os valores médos de flocrono encontrados para as três espéces arbóreas foram de 76,06 (±7,) ºC da folha -1, 66,69 (±7,) ºC da folha -1 e 8,49 (±6,4) ºC da folha -1,para a goabera, pau vola e urucuzero respectvamente, mostrando que é necessáro maor acúmulo energétco no urucuzero em relação à goabera e pau vola para emssão de uma folha na haste prncpal. Os resultados corroboram com as observações fetas

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