RELATÓRIO TÉCNICO Pronatec Bolsa-Formação Uma Avaliação Inicial Sobre Reinserção no Mercado de Trabalho Formal

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1 RELATÓRIO TÉCNICO Pronatec Bolsa-Formação Uma ção Incal Sobre Renserção no Mercado de Novembro/2015

2 Relatóro Técnco Pronatec Bolsa-Formação: Uma ção Incal sobre Renserção no Mercado de Equpe Técnca 1 Fernando de Holanda Barbosa Flho Rogéro de Fara Porto Deníso Augusto Lberato Delfno Resumo Neste trabalho avala-se como se deu a renserção profssonal de trabalhadores deslgados do mercado de trabalho formal, em 2011, e readmtdos entre 2012 e 2013, que tenham frequentado algum curso do Pronatec Bolsa-Formação na modaldade Formação Incal e Contnuada (grupo de tratamento), em relação aos trabalhadores que se matrcularam, porém não tveram as matrículas confrmadas no programa (grupo de controle). Investga-se em que medda a qualfcação profssonal contrbuu para aumentar a probabldade de renserção dos trabalhadores no mercado e a remuneração do trabalho. Para sso, empregam-se as bases de dados do Relatóro Anual de Informações Socas (RAIS) do Mnstéro do Trabalho e Emprego (MTE) e do Sstema Naconal de Informações da Educação Profssonal e Tecnológca (Sstec) do MEC. Palavras-chave Educação Técnca e Profssonal, ção de Programas, Dferença-em-Dferenças, Escore de Propensão 1 Os autores agradecem aos servdores da Secretara de Educação Profssonal e Tecnológca do Mnstéro da Educação (SETEC/MEC) pela dsponblzação dos dados e aos comentáros de Hugo Jales, Ana Luza Neves de Holanda Barbosa e Mguel Fogel. Os autores agradecem também aos partcpantes das dversas reunões realzadas na SETEC/MEC com servdores do Mnstéro da Educação e da Secretara de ção e Gestão da Informação do Mnstéro do Desenvolvmento e Combate à Fome (SAGI/MDS). Por fm, os autores regstram seus agradecmentos aos servdores da SPE/MF que auxlaram em dversas etapas do estudo. 1

3 1. Introdução No esforço de aumentar a produtvdade e os rendmentos dos trabalhadores, em especal dos pouco qualfcados, bem como atender à ameaça de um suposto apagão de mão de obra (Conselho de Desenvolvmento Econômco e Socal, 2010), o governo federal aprovou a Le nº , de 26 de outubro de 2011, que crou o Programa Naconal de Acesso ao Ensno Técnco e Emprego (Pronatec) com objetvos de: ) expandr, nterorzar e democratzar a oferta de cursos de educação profssonal técnca de nível médo presencal e a dstânca e de cursos e programas de formação ncal e contnuada ou qualfcação profssonal; ) fomentar e apoar a expansão da rede físca de atendmento da educação profssonal e tecnológca; ) contrbur para a melhora da qualdade do ensno médo públco, por meo da artculação com a educação profssonal; v) amplar as oportundades educaconas dos trabalhadores, por meo do ncremento da formação e qualfcação profssonal; v) estmular a dfusão de recursos pedagógcos para apoar a oferta de cursos de educação profssonal e tecnológca e; v) estmular a artculação entre a polítca de educação profssonal e tecnológca e as polítcas de geração de trabalho, emprego e renda. Com públco alvo composto, prortaramente, por estudantes do ensno médo da rede públca, nclusve da educação de jovens e adultos (EJA); trabalhadores; benefcáros dos programas federas de transferênca de renda; e estudantes que tenham cursado o ensno médo completo em escola da rede públca ou em nsttuções prvadas na condção de bolssta ntegral (Le nº de 26/10/2011), o programa superou oto mlhões de matrículas ao fnal de 2014 (Mnstéro da Educação, 2015). A amplação do número de matrículas no programa, que mplcou em aumento da execução orçamentára do Mnstéro da Educação (MEC) com a educação profssonal, alada ao fato do programa possur poucas avalações 2 acerca de seu mpacto sobre a economa braslera, motvou a nvestgação que procuramos suprr com este trabalho. Tendo em vsta a ampltude dos objetvos do programa, qualquer análse terá necessaramente um escopo restrto, que obrga a uma seleção préva de aspectos mensuráves. Neste trabalho avalamos, especfcamente, como se deu a renserção profssonal de trabalhadores deslgados do mercado de trabalho formal, em 2011, e readmtdos entre 2012 e 2013, que tenham feto algum curso do Pronatec Bolsa-Formação na modaldade Formação Incal e Contnuada (grupo de tratamento), em relação aos trabalhadores que se matrcularam, porém não tveram as matrículas confrmadas no programa (grupo de controle). Investgamos em que medda a qualfcação profssonal contrbuu para renserr trabalhadores 2 Ver estudos de Sousa et al. (2015) e do Mnstéro do Desenvolvmento Socal e Combate à Fome (2015). Este últmo está dsponível através da Internet em 2

4 no mercado e em quanto elevou a remuneração do trabalho. Para sso, utlzamos as bases de dados do Relatóro Anual de Informações Socas (RAIS) do Mnstéro do Trabalho e Emprego (MTE) e do Sstema Naconal de Informações da Educação Profssonal e Tecnológca (Sstec) do MEC. Os resultados encontrados mostraram que, em geral, o percentual de renserção no mercado de trabalho formal fo mas elevado entre os trabalhadores que se matrcularam no Bolsa-Formação FIC, do que entre aqueles que não se matrcularam. No entanto, sto não ocorre quando se utlzam, como grupo de controle, pessoas que fzeram a pré-matrícula no Bolsa Formação FIC, mas não tveram a mesma confrmada 3. Os alunos que fzeram a prématrícula, mas não tveram a mesma confrmada, consttuem um grupo de controle provavelmente mas adequado para a análse do programa (mas parecdo com o grupo de tratamento) do que o total de deslgados que não se matrcularam. Além dsso, a análse não fo capaz de mostrar que o programa eleva o ganho salaral de seus alunos em relação ao do grupo de controle, de um modo geral. Além desta breve ntrodução, este artgo possu outras cnco seções. Na Seção 2 fazemos uma revsão de lteratura e apresentamos as prncpas nformações sobre o Pronatec e, em partcular, sobre a ncatva Bolsa-Formação FIC, relevantes para este trabalho. Na Seção 3 apresentamos a base de dados e a metodologa adotada enquanto na Seção 4 apresentamos os resultados. Por fm, na Seção 5 complamos e brevemente dscutmos as conclusões do trabalho. 2. Lteratura e Pronatec 2.1 Revsão da Lteratura Em relação à educação profssonal, exste ampla lteratura nternaconal que procura avalar o desempenho dos programas públcos de trenamento, em especal para os Estados Undos. A experênca nternaconal mostrou resultados não muto anmadores. Fredlander et al. (1997), realzaram um extenso levantamento da lteratura amercana sobre avalação de programas de trenamento para os economcamente desfavorecdos e concluíram que, após 30 anos de avalações, os programas de trenamento apresentaram resultados modestos para homens adultos e falham em produzr resultados postvos para os jovens. Os resultados 3 Esta conclusão é smlar a uma das obtdas pelo Mnstéro do Desenvolvmento Socal e Combate à Fome (2015), dsponível através da Internet no endereço 3

5 obtdos para as mulheres adultas foram um pouco mas otmstas, embora a lteratura não explcte as razões para esta ocorrênca. No Brasl, o tema fo menos explorado e os estudos dsponíves apresentaram resultados mstos, sendo que, de uma forma geral, os resultados mas favoráves estão relaconados aos cursos de ensno técnco e os menos favoráves aos cursos de qualfcação profssonal. Um esforço ncal de avalação ocorreu no fnal dos anos 1990 em algumas avalações do Plano Naconal de Formação Profssonal (PLANFOR), cuja meta ncal era moblzar recursos para que, a partr do ano de 1999, 20% da população economcamente atva (PEA) fossem trenados anualmente. Os recursos seram repassados para as secretaras estaduas e muncpas de trabalho e estas, por sua vez, contrataram entdades para mnstrar os cursos (em geral assocações de trabalhadores ou de empregadores) (Severnn e Orellano,2010). Os resultados alcançados foram modestos, sendo que no ano 2000, apenas 5,2% da PEA recebeu trenamento fnancado por recursos do PLANFOR (Severnn e Orellano,2010). Os resultados das avalações do programa não dferram muto dos encontrados na lteratura nternaconal 4. Fernandes et al. (2000), por exemplo, fzeram uma avalação do programa cujo objetvo era verfcar qual o mpacto sobre a renda potencal para os partcpantes, utlzando técncas de propensty score. A conclusão geral fo que o programa de trenamento fo efetvo para seus partcpantes, mesma conclusão encontrada em Frpo et al.(2014) com a utlzação de outras técncas. Utlzando uma base de dados anteror ao PLANFOR (mcrodados da Pesqusa sobre Padrões de Vda (PPV) de 1996, do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca IBGE), Severnn e Orellano (2010) encontraram mpacto postvo dos cursos técncos de nível médo sobre a partcpação no mercado de trabalho (mas não houve mpacto sgnfcatvo sobre ocupação e rendmento). O trabalho também encontrou mpacto postvo de 37% nos rendmentos de quem fez curso profssonalzante de nível básco (qualfcação profssonal) e mpacto negatvo ( 27%) para cursos tecnólogos de nível superor. O suplemento especal da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD) de 2007 sobre a educação profssonal e aspectos complementares da educação de jovens e adultos (EJA) 5 também motvou o surgmento de alguns estudos. Paes de Barros et al. (2011), por exemplo, mostraram que a remuneração dos trabalhadores com alguma qualfcação 4 Ver, por exemplo, Barros, Andrade e Perell (1999); Ros-Neto e Olvera (1999), Fernandes, R., Menezes-Flho, N. A., e Zylberstajn, H. (2000) e Frpo, Fogel e Jales (2014). 5 O suplemento fo produzdo a partr do convêno entre o MEC e o IBGE e contém nformações sobre o perfl dos ndvíduos que estavam frequentando ou já havam frequentado cursos de qualfcação profssonal e de nível técnco, além das especfcdades destes tpos de educação. 4

6 profssonal tendeu a ser, substancalmente, superor à dos trabalhadores smlares sem qualfcação e que essa dferença fo partcularmente maor entre os de baxa escolardade. Além dsso, verfcaram que o rsco do desemprego e sua duração não dferem muto para trabalhadores com e sem qualfcação profssonal. Entretanto, verfcaram que entre os analfabetos funconas o mpacto fo negatvo. Ou seja, o rsco de desemprego tendeu a ser maor (ao nvés de menor) entre os que concluíram algum curso de qualfcação. Ner (2012) estmou ser 48% maor a chance de ocupação para uma pessoa da população em dade atva com formação profssonal concluída do que a de outra pessoa sem estes cursos, mas com característcas observáves guas. Vasconcelos et al. (2010) encontraram retorno de 37% nos rendmentos para quem cursou ensno médo técnco em comparação com o tradconal. Aguas (2012) encontrou mpacto postvo e sgnfcatvo sobre emprego e saláro tanto para egressos de cursos técncos quanto de qualfcação profssonal, enquanto Musse e Machado (2013) encontraram mpactos postvos e sgnfcatvos sobre saláro para egressos dos cursos de qualfcação profssonal. Olva et al. (2014), utlzando os mcrodados da Pesqusa Mensal de Emprego (PME), encontraram mpacto postvo e sgnfcatvo assocado à maor partcpação no mercado de trabalho e nível de ocupação dos egressos dos cursos de qualfcação profssonal. Res (2015), que também utlzou os mcrodados da PME, encontrou mpacto postvo da educação profssonal sobre os rendmentos do trabalho (horáro e mensal), bem como sobre a probabldade de consegur um emprego. No entanto, a evdênca não ndcou que esse tpo de trenamento melhorou o acesso aos postos de trabalho no setor formal. Anda de acordo com os resultados do autor, a formação profssonal no Brasl parece ser mas efcaz para os trabalhadores com um maor nível de educação formal e mas experênca no mercado de trabalho do que para os ndvíduos em grupos economcamente desfavorecdos. Recentemente, duas novas análses do Pronatec foram realzadas por Sousa et al. (2015) e pelo Mnstéro do Desenvolvmento Socal e Combate à Fome (2015). Os trabalhos focaram no mpacto sobre os nscrtos no Cadastro Únco para Programas Socas do governo federal que partcpam na ncatva Bolsa Formação - FIC e encontraram resultados mstos, dependendo dos grupos de comparação utlzados. O grau de formalzação (vínculo empregatíco formal ou mcro-empreendedor ndvdual) dos partcpantes do programa aumenta com relação ao de três dos grupos de controle escolhdos. No entanto, no caso do grupo de controle formado por ndvíduos pareados no níco do período, que melhor corresponde ao grupo de controle utlzado no presente trabalho, os resultados obtdos também não demonstraram substancal aumento relatvo da formalzação 6. 6 Ver Mnstéro do Desenvolvmento Socal e Combate à Fome (2015), Tabela 4, pág

7 2.2 O Pronatec Aspectos Insttuconas A conjuntura econômca favorável pode ser apontada como um dos prncpas fatores responsáves pela rápda aprovação do Projeto de Le do Pronatec. Desde 2006, determnados setores econômcos acusavam escassez de força de trabalho com as qualfcações requerdas em suas respectvas atvdades. Algumas empresas declaravam a necessdade de mportar trabalhadores qualfcados como condção para não frear o crescmento econômco que se dava em taxas bem superores às vgentes na década anteror 7. O desemprego passou a car de forma sstemátca e a formalzação das relações de trabalho cresca nnterruptamente. Assm, entdades empresaras passaram a pressonar o governo para lberar a contratação de trabalhadores técncos e profssonas graduados de outros países, enfrentando a oposção do movmento sndcal, em partcular de suas prncpas centras que vam, nessa possbldade, a perda dos melhores postos de trabalho para mgrantes estrangeros. 8 Neste ambente surgu o Pronatec, já vsando, naquela época, ao cumprmento da meta nº 11 do Plano Naconal de Educação (PNE), que consste em trplcar as matrículas da educação profssonal técnca de nível médo, assegurando a qualdade da oferta e pelo menos 50% (cnquenta por cento) da expansão no segmento públco (Le nº de 25 de junho de 2014). Atualmente, o programa reúne um conjunto de ncatvas, contrbundo para a expansão da oferta gratuta de cursos técncos de nível médo e de cursos de formação ncal e contnuada (FIC). Resumdamente, essas ncatvas são as seguntes. 1. Bolsa-Formação: oferta de cursos gratutos para estudantes do ensno médo (cursos técncos Bolsa-Formação estudante) e para trabalhadores (cursos FIC Bolsa-Formação trabalhador). 2. Expansão da Rede Federal de EPT: promoção da expansão da Rede Federal (Insttutos Federas, na maora), com o objetvo de amplar a oferta de educação técnca. 7 Naquele período, a economa braslera apresentava rtmo acelerado de expansão, tendo apresentado as seguntes taxas de crescmento: 4,0% em 2006, 6,0% em 2007, 5,0% em 2008, 7,6% em 2010 e 3,9% em De acordo com o Mnstéro do Trabalho e Emprego (MTE), nas autorzações temporáras em 2012, o vsto destnado ao profssonal com vínculo empregatíco no Brasl teve um crescmento de 26%, em relação a Entre 2009 e 2012 essa categora teve um crescmento de 137%, passando de profssonas autorzados em 2009, para em As prncpas áreas foram engenhara, tecnologa, análse de sstemas, petróleo e gás, construção cvl e obras de nfraestrutura. Anda no total de autorzações temporáras, houve um crescmento de 23% nos profssonas estrangeros lgados à assstênca técnca, com 19,9 ml profssonas em Entre os autorzados a trabalhar temporaramente, o grupo de mestres e doutores teve um aumento de 560% entre 2009 e Esse fo um dos grupos que mas cresceu em números relatvos no Brasl. 6

8 3. Brasl Profssonalzado: amplação da oferta e fortalecmento da educação profssonal e tecnológca ntegrada ao ensno médo nas redes estaduas. 4. Acordo de Gratudade com o Sstema S 9 : amplação progressva da aplcação dos recursos dos Servços Naconas de Aprendzagem, recebdos da contrbução compulsóra, em cursos técncos e de formação ncal e contnuada ou de qualfcação profssonal, em vagas gratutas destnadas a pessoas de baxa renda, com prordade para estudantes e trabalhadores. 5. Rede e-tec Brasl: oferta de cursos técncos e FIC na modaldade à dstânca. A Bolsa-Formação é uma das ncatvas dentro do Pronatec que possblta o acesso a cursos presencas, realzados pela Rede Federal de Educação Profssonal, Centífca e Tecnológca, por escolas estaduas de Ensno Profssonal e Técnco (EPT) e por undades de servços naconas de aprendzagem ntegrantes do Sstema S. Há dos tpos de Bolsa-Formação: a Estudante e a Trabalhador. Na Bolsa-Formação Estudante, os cursos técncos possuem carga horára gual ou superor a 800 horas e são destnados a alunos regularmente matrculados no ensno médo públco, para a formação profssonal técnca de nível médo, na modaldade concomtante. Já a Bolsa-Formação Trabalhador oferece cursos de Formação Incal e Contnuada (FIC), também denomnados de qualfcação profssonal, a pessoas em stuação de vulnerabldade socal e trabalhadores de dferentes perfs. Em ambos os casos, os benefcáros têm dreto a cursos gratutos, almentação, transporte e materal ddátconstruconal necessáro. Esta é a ncatva do Pronatec analsada neste trabalho Oferta de Cursos Entre outubro de 2011 e mao de 2014 foram ofertados 158 cursos técncos e 638 cursos FIC dstrbuídos em 12 exos tecnológcos 10 : Ambente e Saúde, Controle e Processos Industras, Desenvolvmento Educaconal e Socal, Gestão e Negócos, Informação e Comuncação, Infraestrutura, Produção Almentíca, Produção Cultural e Desgn, Produção Industral, Recursos Naturas, Segurança e Tursmo, Hosptaldade e Lazer. Nesse período ocorreu uma predomnânca de cursos do exo Gestão e Negócos e Controle e Processos Industras, tanto nos cursos FIC quanto nos cursos técncos. Gráfco 1 Evolução das matrículas nos cursos do Pronatec. 9 Frmado em 2009, o acordo prevê que as entdades cumpram um Programa de Comprometmento de Gratudade (PCG), com prevsão de chegar à aplcação de dos terços de suas recetas líqudas na oferta de vagas gratutas nos cursos de formação para estudantes de baxa renda e trabalhadores empregados ou desempregados. O acordo prevê também o aumento da carga horára dos cursos, que passaram a ter, no mínmo, 160 horas. 10 A dstrbução dos cursos em exos tecnológcos permte que os mesmos tenham um núcleo poltécnco comum, fundamentados nas mesmas cêncas, tornando o processo educatvo sntonzado. 7

9 Evolução das matrículas em cursos FIC Evolução das matrículas em cursos Técncos 6,0 5,2 5,6 2,5 2,1 2,4 Mllons 5,0 4,0 3,0 2,0 1,9 4,0 Mllons 2,0 1,5 1,0 0,8 1,5 1,0 0,6 0,5 0,3 0, ma/14 dez/14 0, ma/14 dez/14 Fonte: Mnstéro da Educação (2014) Os ofertantes dos cursos são as escolas públcas federas, estaduas e muncpas, as undades de ensno do Sena, do Senac, do Senar e do Senat, nsttuções prvadas de ensno superor e de educação profssonal técnca de nível médo. Tabela 1 Evolução das matrículas no Pronatec: 2011 a agosto de Cursos Técncos Total Bolsa-Formação Brasl Profssonalzado E-TEC Acordo Sstema S Rede Federal de EPCT Cursos FIC Bolsa-Formação Acordo Sstema S Total Fonte: Mnstéro da Educação (2014b) 8

10 3. Base de Dados e Metodologa 3.1 Construção da Base de Dados e Estatístcas Descrtvas Neste trabalho analsamos uma das ncatvas do Pronatec, a chamada Bolsa-Formação, na modaldade FIC. A base de dados referentes às matrículas fo orunda do Sstec. Incalmente, como o processo de matrícula no Pronatec é composto de váras etapas, seleconamos apenas as matrículas com status compatíves com o documento Pronatec Stuações de Matrícula, versão 35.3, de 13 de abrl de 2015, elaborado pela Secretara de Educação Profssonal e Tecnológca (Setec) do MEC. A Tabela 2 apresenta os regstros segundo a Stuação da Matrícula, entre outubro de 2011 e março de 2015, nos quas observamos um total de 3,458 mlhões de matrículas nos cursos FIC, das quas excluímos aquelas fetas em cursos com data prevsta de conclusão posteror a 16 de março de 2015, data de corte na qual fo feta a extração dos dados do Sstec. Tabela 2 Descrção e contablzação da Stuação da Matrícula na base de dados utlzada. Stuação da Matrícula Total Geral Conclusão posteror ou gual a 16/3/15 Conclusão anteror a 16/3/15 Em curso ,6% Integralzada ,1% Cancelada ,7% Frequênca ncal nsufcente ,0% Confrmada ,0% Trancada 8 0,0% 4 4 Transferênca externa ,6% Concluída ,3% Reprovada ,9% Abandono ,1% Cancelada (sem frequênca ncal) ,8% Total ,0% Fonte: Sstec/MEC Após essa exclusão, restaram 3,347 mlhões de matrículas com as quas calculamos 11 as taxas de: ) conclusão, em que o estudante conclu o curso ndependentemente se aprovado ou reprovado; ) abandono, quando o estudante que dexa de frequentar as aulas do curso antes de seu encerramento; ) aprovação, para o estudante que frequenta o curso até o 11 As taxas foram defndas segundo a stuação das matrículas: TAXA DE CONCLUSÃO=(MATRÍCULAS CONCLUÍDAS+MATRÍCULAS REPROVADAS)/(TOTAL DE MATRÍCULAS); TAXA DE ABANDONO=1-TAXA DE CONCLUSÃO; TAXA DE APROVAÇÃO=(MATRÍCULAS CONCLUÍDAS)/(MATRÍCULAS CONCLUÍDAS+MATRÍCULAS REPROVADAS) e TAXA DE REPROVAÇÃO=1-TAXA DE APROVAÇÃO. 9

11 encerramento obtendo aprovação ao fnal; v) reprovação no caso do estudante que frequenta o curso até o encerramento, porém não obtém aprovação ao fnal. A taxa de conclusão no total de matrículas em cursos encerrados do Pronatec Bolsa-Formação fo de 69,4% e, do total de matrículas de estudantes que concluíram os cursos, a taxa de aprovação fo de 88,3%. Por consequênca, os valores das taxas de abandono e reprovação são os respectvos complementares. Em relação às estatístcas descrtvas do Pronatec Bolsa-Formação, na modaldade FIC, observamos que a maor parte dos alunos era composta por mulheres (60,7%). Os que se auto declararam da cor parda responderam por 42,2% dos matrculados. Em termos de escolardade, os trabalhadores com ensno médo completo (46,7%) representaram a maora, segudo do ensno médo ncompleto (29,9%). Em relação ao exo tecnológco, a maor procura se deu pelo curso de Gestão e Negócos com 27,1% das matrículas, segudo de Controle e Processos Industras (13,2%) e Tursmo, Hosptaldade e Lazer (10,6%). A maor parte dos estudantes tnha entre 25 e 39 anos (33,9%), seguda por 14 a 17 anos (26,0%) e 18 a 24 anos (24,5%). A maor parte das matrículas fo realzada para o período noturno (41,3%). Mnas Geras fo o estado com o maor percentual de matrículas (8,4%), segudo do Ro Grande do Sul (8,1%), São Paulo (7,5%), Baha (6,3%) e Goás (6,0%). A maor parte dos cursos (78,1%) fo ofertada pelo Sstema S. 3.2 Análse (sem controles) da Efetvdade do Pronatec Bolsa-Formação FIC Nossa estratéga de avalação consstu em comparar, em um período após o trenamento no Bolsa-Formação FIC, a renserção e a renda no mercado de trabalho formal de um grupo de trabalhadores que passou pelo programa (grupo de tratamento) em relação a outro que não passou (grupo de controle). Para tanto, utlzamos a totaldade de trabalhadores que perderam seus empregos (foram deslgados de seus postos formas de trabalho) em 2011 e separamos estes ndvíduos em quatro grupos dstntos: ) não se matrculou no Bolsa- Formação FIC; ) se matrculou, mas não teve a mesma confrmada; ) se matrculou e não concluu o curso; v) concluu o curso. Com as bases de dados dentfcadas da Ras/MTE e do Sstec/MEC, fo possível acompanhar a evolução temporal ndvdual dos trabalhadores que foram deslgados de seus postos em 2011 e que, posterormente, fzeram algum curso da Bolsa-Formação FIC e, por fm, foram renserdos no mercado de trabalho formal. O período consderado para qualfcação dos trabalhadores va de outubro de 2011 a junho de Cabe salentar que o grupo de pessoas deslgadas de seus empregos formas e que não se matrcularam em cursos da Bolsa- Formação FIC não se confguram em um grupo de controle adequado na análse do programa. 10

12 Isto ocorre porque as característcas das pessoas que optaram por se nscrever no programa são dstntas daquelas que optaram por não se nscrever, o que mplca certo vés na análse. Portanto, o estudo do mpacto do programa será concentrado na comparação das pessoas que cursaram a Bolsa-Formação FIC com aquelas que se nscreveram, mas não tveram a sua matrcula confrmada. O dagrama da Fgura 1 lustra os agrupamentos adotados e os períodos envolvdos na análse. Fgura 1 Dagrama dos agrupamentos adotados e dos períodos envolvdos na análse. Nota: elaboração dos autores Empregabldade Dentro do unverso de 19,3 mlhões de trabalhadores que foram deslgados de seus empregos formas em 2011, cerca de 0,8% destes optou por se pré-matrcular em cursos de qualfcação profssonal do Pronatec (Bolsa-Formação FIC). A Tabela 3 mostra como o total de trabalhadores deslgados fo alocado entre os quatro grupos descrtos anterormente. O total de pré-matrculados fo de pessoas. Destas, não tveram a matrícula confrmada (grupo de controle) e tveram a matrícula confrmada (grupo de tratamento). Do total de matrículas confrmadas, não concluíram seus respectvos cursos, enquanto que concluíram. 11

13 Tabela 3 Trabalhadores deslgados do mercado de trabalho formal em 2011 Undades da Federação Trabalhadores que foram deslgados de seus postos formas em 2011 e que se nscreveram em algum curso FIC do Pronatec entre Out/2011 e Jun/2013 (em undades e em % do total de trabalhadores) Conclusão com sucesso (em %) 12 Total de Deslgados Deslgados pré-matrículados Pré-matrículas NÃO confrmadas Pré-matrículas confrmadas Regão Norte Não Concluíram Concluíram Acre ,9% ,1% ,9% 82,8 Amapá ,7% ,4% ,8% 60,1 Amazonas ,7% ,4% ,8% 60,1 Para ,0% ,5% ,4% 64,7 Rondôna ,3% ,4% ,3% 55,9 Rorama ,6% ,1% ,3% 67,8 Regão Nordeste Alagoas ,5% ,9% ,6% 64,8 Baha ,8% ,1% ,1% 49,2 Ceará ,2% ,8% ,0% 71,2 Maranhão ,5% 241 9,6% ,9% 80,6 Paraíba ,5% ,1% ,4% 68,2 Pernambuco ,5% ,1% ,3% 56,5 Pauí ,7% ,2% ,1% 68,9 Ro Grande do Norte ,3% ,7% ,1% 68,7 Sergpe ,9% ,3% ,8% 70,4 Regão Centro-Oeste Dstrto Federal ,4% ,6% ,0% 46,2 Goás ,7% ,6% ,7% 56,3 Mato Grosso ,2% ,6% ,2% 56,7 Mato Grosso do Sul ,8% ,3% ,8% 54,4 Tocantns ,0% ,2% ,8% 60,4 Regão Sudeste Espírto Santo ,8% ,9% ,3% 60,6 Mnas Geras ,6% ,6% ,7% 53,2 Ro de Janero ,2% ,4% ,4% 41,1 São Paulo ,5% ,9% ,6% 58,1 Regão Sul Paraná ,1% ,6% ,4% 59,5 Ro Grande do Sul ,5% ,8% ,7% 50,9 Santa Catarna ,1% ,9% ,0% 47,2 Brasl ,2% ,5% ,4% 55,8 Fonte: MTE/Ras e MEC/Sstec 12 A proporção de conclusão com sucesso em uma UF fo defnda como a quantdade de pessoas com matrícula em stuação concluída daquela UF (pré-matrículas confrmadas que concluíram o curso com sucesso), em relação ao total de pessoas com pré-matrículas confrmadas. Estas, por sua vez, são as que possuem stuação concluída, abandono, cancelada desstente, em curso, ntegralzada, reprovada, trancada ou transferênca nterna ). 12

14 Sendo assm, nossa base de análse passou a ser composta pelos trabalhadores deslgados do mercado formal de trabalho em 2011 e que tveram a pré-matrícula confrmada nos cursos da ncatva Bolsa-Formação FIC, se qualfcando entre outubro de 2011 e junho de Estes totalzaram matrículas representando 11,2% de um total de alunos que se qualfcaram no mesmo período (Tabela 4). A taxa de conclusão para o total destas matrículas do Pronatec Bolsa-Formação fo de 78,6%, com taxa de aprovação fo de 81,2%. O percentual de conclusão para os trabalhadores analsados neste estudo ( matrículas) fo de 55,8% (Tabela 3). Em relação às estatístcas descrtvas desse subgrupo da ncatva Bolsa-Formação FIC, para o período compreenddo entre outubro de 2011 e junho de 2013, observamos que a maor parte dos alunos fo composta por mulheres (59,9%). Os que se auto declararam da cor parda responderam por 27,4% dos matrculados. Em termos de escolardade, os trabalhadores com ensno médo completo (40,2%) representaram a maora, segudo do ensno médo ncompleto (35,4%). Em relação ao exo tecnológco, a maor procura se deu pelo curso de Gestão e Negócos com 30,8% das matrículas, segudo de Informação e Comuncação (13,8%) e Controle e Processos Industras (12,5%). A maor parte dos estudantes tnha entre 14 e 17 anos (31,9%), seguda por 25 a 39 anos (31,5%) e 18 a 24 anos (24,9%). A maor parte das aulas fo mnstrada no período vespertno (39%). Ro Grande do Sul fo o estado com o maor percentual de matrículas (9,4%), segudo de São Paulo (8,6%), Mato Grosso (6,4%) e Mnas Geras (6,1%). A maor parte dos cursos (85%) fo mnstrada pelo Sstema S. Tabela 4 Descrção e contablzação da Stuação da Matrícula (corte analsado). Pronatec FIC Stuação da Matrícula Total Geral Conclusão posteror a 30/6/13 Conclusão anteror a 30/6/13 Pré-matrícula (controle) Frequênca ncal nsufcente ,0% Pré-matrícula (controle) Confrmada ,0% Pré-matrícula (controle) Transferênca externa ,6% Pré-matrícula (controle) Cancelada (sem frequênca ncal) ,8% Não Concluu Em curso ,6% Não Concluu Integralzada ,1% Não Concluu Cancelada ,7% Não Concluu Trancada 8 0,0% 8 0 Não Concluu Reprovada ,9% Não Concluu Abandono ,1% Concluu Concluída ,3% Total ,0% Fonte: Sstec/MEC A Tabela 5 mostra o percentual de renserção no mercado de trabalho formal dos trabalhadores deslgados em 2011, separadamente para os quatro grupos analsados. Nota-se 13

15 que os trabalhadores com maores percentuas de renserção no mercado formal foram aqueles que pelo menos fzeram a pré-matrícula na Bolsa-Formação FIC, quando comparados aos que não fzeram a pré-matrícula, com exceção dos estados da regão Norte (exceto Rondôna) e Sergpe. Ou seja, trabalhadores que nem se nscreveram no programa possuem em geral menor probabldade de renserção. Contudo, esse resultado postvo pode decorrer de um efeto seleção. Trabalhadores que pelo menos se pré-matrcularam nos cursos seram mas engajados em procurar uma qualfcação ou uma recolocação no mercado de trabalho do que aqueles que não a efetuaram. Ou seja, este resultado postvo estara vesado, confundndo efetos das característcas dos trabalhadores com as do programa. Desta forma, buscando reduzr o efeto das característcas dos trabalhadores e nos concentrarmos apenas na avalação do efeto do programa, optamos usar como grupo de controle os trabalhadores que se pré-matrcularam na Bolsa-Formação FIC, mas que não tveram as matrículas confrmadas. Uma vez que os ndvíduos de ambos os grupos (tratamento e controle) fzeram a mesma escolha de se nscrever no programa, o engajamento entre eles tende a ser mas próxmo do que o observado quando o grupo de controle fo composto por aqueles que não se nteressaram em se nscrever no programa. A comparação entre os trabalhadores que não tveram a pré-matrícula confrmada e os que cursaram a Bolsa-Formação FIC em cada Undade da Federação (tendo completado ou não o programa) ndca mutos casos em que a conclusão do programa não contrbuu para aumentar a fração dos trabalhadores renserdos no mercado de trabalho formal. Em dversas Undades da Federação observa-se um maor percentual de renserção no mercado de trabalho formal por parte dos que não cursaram a Bolsa-Formação FIC. De fato, a Tabela 5 mostra que somente nos estados da Baha, Mato Grosso do Sul, Espírto Santo, Ro Grande do Sul e Santa Catarna, ndvíduos que completaram cursos da Bolsa-Formação FIC obtveram maores percentuas de renserção no emprego formal do que aqueles que não tveram a pré-matrícula confrmada. Uma vez com a matrícula confrmada, o grupo com maor percentual de renserção no mercado de trabalho formal é aquele que não concluu o curso. Isto sugere que o maor percentual de renserção na comparação com os trabalhadores que nem se nscreveram no programa está mas assocado à ncatva de nscrção no Pronatec do que à realzação do curso, conclundo-o ou não. 14

16 Tabela 5 Renserção no mercado de trabalho segundo a partcpação no Bolsa-Formação FIC. Regão Norte Sem Pronatec Renserção no mercado de trabalho formal (em %) Pré-matrículas Pré-matrículas confrmadas e Não não confrmadas concluídas Pré-matrículas confrmadas e concluídas Impacto da qualfcação na renserção 13 (em p.p.) Pré-matrículas confrmadas e Não concluídas Pré-matrículas confrmadas e concluídas Acre 51,1 46,5 37,6 39,3-8,9-7,2 Amapá 47,3 44,7 47,2 38,7 2,5-6,0 Amazonas 56,0 55,3 55,4 54,3 0,1-1,0 Para 49,3 47,3 46,6 43,7-0,7-3,6 Rondôna 48,1 56,3 54,6 53,1-1,7-3,2 Rorama 50,8 49,5 54,4 48,1 4,9-1,4 Regão Nordeste Alagoas 55,1 55,9 54,4 48,2-1,5-7,7 Baha 50,7 55,7 59,5 55,8 3,8 0,1 Ceará 55,6 62,2 62,9 56,3 0,7-5,9 Maranhão 46,4 50,5 51,0 45,2 0,5-5,3 Paraíba 55,7 59,6 60,1 54,9 0,5-4,7 Pernambuco 56,9 60,3 61,0 54,5 0,7-5,8 Pauí 51,7 53,3 52,4 43,4-0,9-9,9 Ro Grande do Norte 53,3 57,5 55,0 51,7-2,5-5,8 Sergpe 51,4 50,3 53,6 44,5 3,3-5,8 Regão Centro-Oeste Dstrto Federal 50,0 56,4 53,6 52,5-2,8-3,9 Goás 49,4 61,9 55,3 55,0-6,6-6,9 Mato Grosso 51,9 58,7 59,2 57,3 0,5-1,4 Mato Grosso do Sul 52,5 56,2 60,7 60,4 4,5 4,2 Tocantns 45,2 47,1 44,8 45,2-2,3-1,9 Regão Sudeste Espírto Santo 56,2 60,3 61,9 61,1 1,6 0,8 Mnas Geras 56,2 64,2 64,0 62,2-0,2-2,0 Ro de Janero 59,6 64,0 62,7 61,3-1,3-2,7 São Paulo 60,3 64,6 64,5 64,1-0,1-0,5 Regão Sul Paraná 59,3 61,7 62,2 61,1 0,5-0,6 Ro Grande do Sul 62,1 64,5 63,7 64,9-0,8 0,4 Santa Catarna 59,6 62,6 65,8 65,1 3,2 2,5 Fonte: Ras/MTE e Sstec/MEC Remuneração 13 O mpacto da qualfcação sobre a renserção no mercado de trabalho formal fo aqu defndo como a dferença entre os percentuas de renserção dos trabalhadores que cursaram o Pronatec (conclundo ou não) em relação aos que não tveram a pré-matrícula confrmada. 15

17 Para avalarmos o mpacto do programa sobre a remuneração, comparamos o saláro de deslgamento e o de readmssão dos trabalhadores para os mesmos quatro grupos prevamente avalados. De forma geral, os resultados descrtvos mostram que a medana dos saláros, tanto de deslgamento quanto de readmssão, fo menor para os que se nscreveram na Bolsa Formação FIC do que para os que não se nscreveram. Isto sgnfca que o programa tem boas propredades de focalzação 14 nas pessoas de menor renda. Observamos também que, de manera geral, o ganho (ou perda) salaral (meddo pelo logartmo da razão entre saláro de readmssão e de deslgamento) dos trabalhadores que se nscreveram no programa fo superor ao daqueles que não se nscreveram. Porém, quando comparamos os ganhos salaras dos nscrtos no programa com os dos trabalhadores prématrculados sem matrícula confrmada (grupo de controle), o resultado é ambíguo: em dez das Undades da Federação (UF) observamos que o ganho daqueles no grupo de controle fo maor do que o dos que cursaram o programa. Adconalmente, observamos que em 13 das UF a medda de ganho salaral fo nferor para os ndvíduos que completaram o programa do que para os que não completaram o programa, ndcando que a conclusão do curso não gera um efeto-certfcado 15 para o programa. Exemplos foram: São Paulo, Mnas Geras, Ro de Janero, Ceará, Rondôna e Ro Grande do Sul. Dentre os trabalhadores que concluíram o curso e obtveram os maores ganhos salaras nomnas, destacaram-se aqueles do Maranhão (18,4%), Ceará (17,7%) e Pauí (14,1%). 3.3 Análse (com controles) do mpacto do Pronatec Bolsa-Formação FIC A análse de mpacto pode r além das estatístcas descrtvas ctadas. Procuramos estmar a probabldade de renserção no mercado de trabalho formal de trabalhadores que se nscreveram nos cursos de qualfcação profssonal (Bolsa-Formação FIC) do Pronatec (conclundo-o ou não), controlando-a por um conjunto de característcas observáves dos trabalhadores, como escolardade, experênca, sexo (ou gênero) e cor (ou raça), que também poderam explcá-la, utlzando modelos de regressão aproprados. Da mesma forma que nas análses anterores, na análse do mpacto do programa na renserção no mercado de trabalho formal é mportante referr-se ao grupo de controle. A defnção do grupo de controle 14 O crtéro de focalzação avala em que medda o programa está atendendo ao públco alvo. Assm, o programa é mas bem avalado quanto maor a parcela de ncluídos do públco alvo e maor a parcela de excluídos do públco restante. 15 Ao fnal, os cursos de qualfcação profssonal não fornecem dplomas e sm certfcados aos alunos aprovados. 16

18 adequado é fundamental, pos a partcpação no programa não é aleatóra, sendo resultado da lvre escolha de ndvíduos 16. Esta é a motvação para optarmos por utlzar como grupo de controle os ndvíduos que realzaram a pré-matrícula na Bolsa Formação FIC, mas que não tveram a matrícula confrmada. A pré-matrícula é o evento observável mas tardo até o qual os ndvíduos dos dos grupos tomaram as mesmas decsões quanto à partcpação no programa. Desta forma, admte-se que o controle das prncpas característcas dos ndvíduos, relaconadas com a sua habldade de encontrar emprego ou com sua capacdade de obter remuneração, deve permtr solar melhor os mpactos do programa Métodos Incalmente foram seleconadas varáves das bases de dados do Sstec e da Ras consderadas relevantes para este estudo. Além das varáves já ctadas nas seções anterores, foram seleconadas as seguntes varáves de controle, todas da Ras, referentes ao trabalhador: sexo, raça ou cor, nível de escolardade, tempo no emprego (em meses) e dade. Em seguda, para cada UF, fo ajustado um modelo de regressão probt em que a probabldade de readmssão fo modelada como função das varáves de controle e do grupo do ndvíduo (não teve a matrícula confrmada na Bolsa Formação FIC, se matrculou e não concluu, concluu o curso da Bolsa Formação FIC). Para analsar a renserção, em termos estatístcos, temos o segunte modelo lnear generalzado para uma determnada UF com n ndvíduos deslgados em Denotamos por Y o ndcador de que o ndvíduo, para = 1,,n, fo readmtdo ou não. Supomos que a readmssão de um ndvíduo seja ndependente dos demas e que ela tenha ocorrdo segundo uma dstrbução de Bernoull com probabldade p, tal que Φ 1 ( p ) = + 0 NCF D 1 + D CF 2 + S S + R R + 3 j= 1 E j j + T T + I I + I M 2 + W W + 4 k= 1 X k k, 16 Heckman e Smth (1995) mostram como todo o problema de avalação consste na mpossbldade de se observar uma mesma pessoa nos dos estados possíves: tratamento (trenamento) e controle (não-trenamento). Por causa dessa mpossbldade, as comparações têm de ser fetas entre pessoas. É precso dferencar as pessoas que partcparam do programa de trenamento e as pessoas que não partcparam, além das que partcparam e foram alocadas como tratamento ou como controle. Na lteratura de Estatístca sso é conhecdo como o problema fundamental da nferênca causal e as formas mas usuas de solução desse problema são a utlzação de aleatorzação e expermentação, de pessoas parecdas e de ajustes estatístcos. Neste trabalho utlzamos uma combnação destas duas últmas soluções. 17

19 onde Φ( ) é a função dstrbução da normal padrão, 0 é o ntercepto que representa o efeto do grupo de comparação, NCF é o coefcente para os não concluntes dos cursos FIC, CF é o coefcente para os concluntes dos cursos FIC e as demas letras são os coefcentes das respectvas varáves de controle. As seguntes varáves bnáras (dummes) assumem valor 1 para ndvíduos: 1) que se matrcularam e não concluíram o programa (D 1 ); 2) que concluíram o programa (D 2 ); 3) do sexo femnno (S); 4) da raça ou cor branca (R); 5) com nível de escolardade do 6º ano até o fundamental completo (E 1 ); 6) com nível médo de escolardade (E 2 ); 7) com nível superor de escolardade (E 3 ); 8) que se matrcularam em curso do segundo exo tecnológco com maor quantdade de matrículas na respectva UF (X 1 ); 9) que se matrcularam em curso do tercero exo tecnológco com maor quantdade de matrículas na respectva UF (X 2 ); 10) que se matrcularam em curso do quarto exo tecnológco com maor quantdade de matrículas na respectva UF (X 3 ); 11) que se matrcularam em curso dos demas exos tecnológcos exceto o com maor quantdade de matrículas na respectva UF e os anterores (X 4 ). Nos demas casos, essas varáves bnáras assumem valor zero. Por fm, as demas varáves denotam os valores: 1) do tempo de trabalho em meses (T); 2) da dade do ndvíduo em anos (I); 3) do saláro de deslgamento em Reas, sto é, da remuneração méda do trabalhador, em valor nomnal (W). Portanto, em cada uma das UF, o ndvíduo de comparação é um homem, não branco, com até o 5º ano completo e que não teve a matrícula confrmada na Bolsa Formação FIC. O prncpal objetvo deste trabalho é o de estmar os valores dos coefcentes relaconados à Bolsa Formação FIC. Se NCF for postvo, então exste uma maor probabldade de renserção de ndvíduos que se matrcularam, porém não concluíram o curso do que ndvíduos que somente fzeram a pré-matrícula (grupo de controle). Se for negatvo, a conclusão será o nverso. Se for nulo, então não há evdêncas de que a probabldade de renserção seja dferente entre esses dos grupos de ndvíduos. A nterpretação para CF é smlar. 18

20 Os coefcentes foram estmados por máxma verossmlhança em cada UF e seus snas, exceto para NCF e CF, estveram em conformdade com o esperado segundo a lteratura econômca 17. As estmatvas dos coefcentes NCF e CF, para cada UF, estão lstados na Tabela 6 juntamente com marcas ndcando sua sgnfcânca estatístca. Na mesma tabela também estão os resultados de testes, usando o modelo de cada UF, da hpótese nula NCF = CF, contra a hpótese alternatva NCF CF, usando a estatístca de Wald, dada por: [ ˆ ˆ ʹ -1 ξ, ] Vˆ ar ([ ˆ, ˆ ])[ ˆ, ˆ W = NCF CF NCF CF NCF CF], em que aʹ denota o transposto do vetor a e Vˆ ar ([ NCF CF] ) -1 ˆ, ˆ assntótca do vetor [ ˆ, ˆ ] estmada em[ ˆ, ˆ ] NCF CF NCF denota a matrz de varânca CF. Neste caso, sob a hpótese nula, a estatístca de Wald possu dstrbução assntótca qu-quadrado com 1 grau de lberdade. Se o resultado do teste for Não, então há evdênca de dferença entre conclur e não conclur o curso da Bolsa Formação FIC. Se for Sm, não há evdênca dessa dferença. São apresentados também os resultados do teste de Hosmer e Lemeshow com 10 grupos de modo que as respectvas estatístcas do teste possuem uma dstrbução assntótca qu-quadrado com 8 graus de lberdade ( χ ). Se este teste for sgnfcatvo, então há evdênca de que o modelo 2 8 ajustado não é adequado; caso contráro, ele é adequado. Para analsar a remuneração dos renserdos, também fo ajustado um modelo para cada UF. Porém, agora denotamos por Y o dferencal salaral percentual entre deslgamento e readmssão do ndvíduo, dado por: Y W log A = W, onde W A denota o saláro de readmssão em Reas, sto é, o saláro contratual do trabalhador em valor nomnal e W denota o saláro de deslgamento, também em Reas. As demas varáves têm o mesmo sgnfcado do modelo anteror. Supomos que o dferencal salaral de um ndvíduo seja ndependente dos demas e que ele tenha ocorrdo segundo uma dstrbução normal com méda µ e varânca constante, tal que: µ = NCFD1 + CFD2 + S S + RR + j E j + TT + I I + M I + j= 1 k= 1 X k k. 17 É esperado que a qualfcação profssonal seja capaz de aumentar não apenas a probabldade de renserção do trabalhador, quando desempregado, mas também sua produtvdade e, consequentemente, sua remuneração. 19

21 Note que, sendo µ a esperança matemátca de Y, sto é, = E( Y ) µ ( ) e ( ) µ µ µ, fazendo = E log 1 W A µ 0 = E logw, então = 1 µ 0e podemos escrever, para t = 0, 1, o segunte modelo usual de dferença-em-dferenças: µ = α + t + t + S S + S S 0 + R R + R R + + NCF 3 j= 1 3 j= 1 D t + D 1 E j E j j j T T + T T + D CF + I I + I I 2 t + D M M 2 + I + I k = 1 4 k = 1 X k X Portanto, o ndvíduo de controle e os nteresses nferencas (estmação e teste) são os mesmos do modelo anteror. Porém, neste modelo, apenas os ndvíduos que foram deslgados e readmtdos são utlzados e, portanto, os dados consttuem um censo da população de nteresse e as nferêncas devem ser justfcadas de manera aproprada. A estmação ocorreu como no modelo anteror. Se NCF for postvo, então exste um dferencal salaral maor quando da renserção de ndvíduos que se matrcularam, mas não concluíram o curso em relação aos ndvíduos que não tveram a matrícula confrmada no curso. Se for negatvo, a conclusão será o nverso. Se for nulo, então não há evdêncas de que o dferencal salaral quando da renserção seja dferente entre esses dos grupos de ndvíduos. A nterpretação para CF é smlar. Os coefcentes foram estmados por máxma verossmlhança com todos os ndvíduos deslgados e readmtdos em cada UF e seus snas, exceto para NCF e CF, estveram em conformdade com o esperado pela lteratura econômca. As estmatvas dos coefcentes NCF e CF, para cada UF, estão lstados na Tabela 7 juntamente com marcas ndcando sua sgnfcânca estatístca. Nessas tabelas também estão os resultados de testes, usando o modelo de cada UF, da hpótese nula NCF = CF, contra a hpótese alternatva NCF CF, usando a estatístca de Wald descrta anterormente. Se o resultado do teste for Não, então há evdênca de dferença entre conclur e não conclur o curso. Se for Sm, não há evdênca dessa dferença. São apresentados também os valores da função desvo (devance) que possu uma dstrbução assntótca qu-quadrado com os graus de lberdade mostrados entre parênteses. Se esta estatístca for sgnfcatva, então há evdênca de que o modelo ajustado é adequado; caso contráro, ele não é adequado. Mesmo com todo o cudado tomado para a seleção de um grupo de controle que fosse o mas parecdo possível com os grupos de alunos que cursaram a Bolsa Formação FIC, a dstrbução das varáves explcatvas pode dferr substancalmente em cada um dos grupos consderados (desbalanceamento), afetando estudos observaconas que pretendem fazer k k k t. 20

22 nferêncas causas com métodos usuas fortemente apoados em extrapolações (Imbens, 2014). A abordagem usual para mtgar esse problema de desbalanceamento em estudos observaconas é por meo de técncas de pareamento (matchng) ou estratfcação (blockng ou stratfcaton) das observações de acordo com os respectvos escores de propensão aos tratamentos (propensty-score). Estas são casos partculares de um conjunto mas geral de técncas, chamadas de técncas baseadas em potental outcomes (veja, por exemplo, os capítulos 9 e 10 de Gelman e Hll, 2007; Mthas e Krshnan, 2009) e são geralmente utlzadas antes ou conjuntamente com a estmação dos efetos dos tratamentos. Quando há apenas dos grupos, os escores de propensão são estmados por regressões bnáras (logístca, probt etc.) com formas funconas paramétrcas. Por sua vez, o pareamento ou a estratfcação são realzados por métodos não paramétrcos, mas sensíves a escolhas de largura de janelas etc. Entretanto, neste estudo, optamos por agrupar os alunos em três grupos: um grupo de controle (composto por aqueles que se matrcularam, mas não tveram a matrícula confrmada) e dos grupos de tratamento (um composto por aqueles que se matrcularam e não concluíram o Pronatec; outro composto por aqueles que concluíram o Pronatec). Neste caso, as regressões bnáras poderam ser substtuídas por regressões multnomas (anda paramétrcas), mas há a possbldade de estmar os escores de propensão de meo de regressões não paramétrcas do tpo árvore de classfcação e regressão (CART), de modo a mpor menos restrções à análse e realzá-la de manera cômoda para mas do que dos grupos (Ho et al., 2007; Wang et al., 2015). Como explctamente não utlzamos essas técncas antes nem durante a estmação dos efetos dos tratamentos, e consderando que a quantdade de regressões é grande para uma análse mnucosa de cada uma, optamos por uma abordagem automátca para dentfcar se alguma estratfcação pelo escore de propensão ao tratamento (propensty-score stratfcaton) sera necessára. Para tanto, consderando que a varável dentfcadora dos grupos de alunos possu três valores possíves, ajustamos um modelo de árvore de classfcação (CART) da varável ndcadora do grupo em função das mesmas varáves consderadas nos modelos. A poda da árvore fo realzada no nó de menor cross valdated error acrescdo de dos desvos padrões desse erro. Se a poda gerar uma árvore sem folhas, então as varáves não permtem dscrmnar alunos dos grupos de tratamento daqueles do grupo de controle e concluímos que não há desbalanceamento. Caso haja duas ou mas folhas, então as varáves permtem dscrmnar os grupos de alunos e persste um desbalanceamento. Neste caso, o conjunto de dados de cada folha sera melhor analsado separadamente para reduzr o mpacto do desbalanceamento. 21

23 4. Resultados Os resultados da Tabela 6 mostram que, para a maor parte das UF, a estmatva de CF fo negatva e nferor à de NCF, sugerndo um mpacto lmtado da qualfcação sobre a renserção dos trabalhadores egressos dos cursos da Bolsa Formação FIC. Ao levarmos em consderação a sgnfcânca estatístca 18 dos coefcentes estmados, observamos que poucos deles dferem de zero, mostrando não haver evdêncas de que a probabldade de renserção seja dferente entre esses dos grupos de trabalhadores. Apenas para Baha, Mato Grosso do Sul e Santa Catarna as estmatvas ndcaram evdêncas estatstcamente sgnfcatvas de mpacto postvo do programa para a probabldade de renserção no mercado de trabalho formal. Undade da Federação Tabela 6 Efetos do Bolsa Formação FIC sobre a renserção no emprego formal. NCF CF NCF = CF Desbalanceamento Regão Norte Acre -0,22-0,20** Sm Não dentfcado 11,18 Amapá 0,02-0,19 Não* Não dentfcado 8,80 Amazonas -0,03-0,06 Sm Não dentfcado 14,36* Pará -0,01-0,09 Sm Não dentfcado 7,59 Rondôna -0,02-0,05 Sm Não dentfcado 6,04 Rorama 0,14-0,04 Sm Não dentfcado 3,64 Regão Nordeste Alagoas -0,05-0,20**** Não** Não dentfcado 5,65 Baha 0,06** -0,01 Não** Não dentfcado 6,66 Ceará 0,00-0,12**** Não** Não dentfcado 8,77 Maranhão 0,04-0,13** Não** Não dentfcado 6,97 Paraíba 0,00-0,14* Não* Não dentfcado 3,77 Pernambuco -0,01-0,17**** Não**** Não dentfcado 10,61 Pauí -0,03-0,23** Sm Não dentfcado 7,57 Ro Grande do Norte -0,04-0,12** Sm Não dentfcado 8,22 Sergpe 0,05-0,15* Não** Não dentfcado 4,66 Regão Centro-Oeste Dstrto Federal -0,10-0,10 Sm Não dentfcado 7,57 Goás -0,15**** -0,17**** Sm Não dentfcado 4,05 Mato Grosso 0,00-0,01 Sm Identfcado 9,02 Mato Grosso do Sul 0,08 0,12** Sm Não dentfcado 7,02 Tocantns -0,05-0,01 Sm Não dentfcado 12,04 Regão Sudeste Espírto Santo 0,03 0,00 Sm Não dentfcado 11,61 Mnas Geras -0,03-0,05** Sm Não dentfcado 9,55 Ro de Janero -0,05* -0,09*** Sm Não dentfcado 21,39*** São Paulo -0,03-0,04** Sm Não dentfcado 8,51 Regão Sul Paraná -0,02-0,05 Sm Não dentfcado 12,11 Ro Grande do Sul -0,02-0,01 Sm Não dentfcado 16,27** Santa Catarna 0,06* 0,03 Sm Não dentfcado 6,20 Nota: nível de sgnfcânca a 0,1% (****); 1,0% (***); 5,0% (**) e 10,0% (*) 2 χ 8 18 Apresentaram sgnfcânca estatístca os resultados do Mato Grosso ( CF > 0); Acre, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Pauí, Ro Grande do Norte, Sergpe, Goás, Mnas Geras, Ro de Janero e São Paulo ( CF < 0); Baha e Santa Catarna ( NCF > 0) ; e Goás e Ro de Janero ( NCF < 0). 22

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