UMA ANÁLISE DO CAPITAL HUMANO E CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO DE

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA UMA ANÁLISE DO CAPITAL HUMANO E CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO DE André da Silva Pereira Poro Alegre, 2004

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA UMA ANÁLISE DO CAPITAL HUMANO E CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO DE André da Silva Pereira Orienador: Prof. Dr. Sabino da Silva Poro Júnior Tese submeida ao Programa de Pós- Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisio parcial para a obenção do Grau de Douor em Economia Poro Alegre, 2004

3 P436 Pereira, André da Silva Uma Análise do Capial humano e Crescimeno Econômico Brasileiro no Período de / André da Silva Pereira. Poro Alegre, f ilu Tese (Douorado) UFRGS 1. Capial Humano. 2. Crescimeno Econômico. 3. Educação. 4. Uma Análise do Capial Humano e Crescimeno Econômico Brasileiro no Período de CDU

4 Esa ese foi julgada adequada para obenção do íulo de DOUTOR EM ECONOMIA e aprovada em sua forma final pelo orienador e pelo Programa de Pós Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Prof. Sabino da Silva Poro Júnior Dr. pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil Orienador Prof. Eduardo Ponual Ribeiro PhD pela Universiy of Illinois Urbana, Esados Unidos Coordenador do Programa de Pós Graduação em Economia Banca examinadora Prof. Nali de Jesus de Souza Doceur pela Universie de Paris (Panheon-Sorbonne), França Prof. Jorge Araújo Dr. pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil Prof. Clailon Aaíde de Freias Dr. pela Universidade de São Paulo (ESALQ), Brasil

5 AGRADECIMENTOS Ao érmino de mais esa fase de aprendizado, conhecimeno, amizade e realização pessoal, gosaria de agradecer às pessoas e insiuições que ano conribuíram para esa realização: mais uma vez, à Universidade Sana Úrsula (USU/RJ) e, em especial, ao professor José Luiz Carvalho; aos amigos e professores Nali Jesus de Souza e Sabino da Silva Poro Júnior, pela experiência de vida, paciência e dedicação dispensados para com a minha pessoa; aos professores do Curso de Pós-Graduação em Economia da UFRGS; às biblioecárias da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, pela ajuda e paciência neses anos de convívio; às secreárias Iara, Lurdes, Claúdia e Raquel pelo carinho; à Universidade de Passo Fundo pela experiência proporcionada, aos professores e a odos os meus alunos; à Rosana pelas palavras encorajadoras e a minha hérnia de disco pela oporunidade de um novo recomeço; à minha Mãe, sem a qual não eria chegado aé aqui; à Elvira, meu eerno obrigado mais uma vez; aos amigos deixados na cidade maravilhosa, denre eles, Cláudio Fonseca Pereira, Marcelo Poro Alegre e Maria das Graças; a odos os meus companheiros de urma e de Universidade, em especial ao meu irmão Geraldo Edmundo pela longa caminhada junos; à minha irmã Rosy e aos meus amigos do peio RJ e Cheyenne; à vida, sublime presene de Deus; a Deus, pela exisência.

6 Luar sempre, cair as vezes, desisir jamais

7 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 2 A ESTRUTURA DO CAPITAL HUMANO Uma Análise Invesigaiva do Capial Humano Algumas Mensurações de Capial Humano em Trabalhos Empíricos Esudados ISCED 1997 e a UNESCO O Modelo de MANKIW e al. (1992) MRW O Modelo de LUCAS (1988, 1993) O Modelo de ROMER (1990) O Modelo de KLENOW e RODRIGUEZ-CLARE (1997) Considerações Finais CAPÍTULO 3 ESCOLARIDADE E CRESCIMENTO ECONÔMICO UMA ANÁLISE PARA OS ESTADOS BRASILEIROS A Educação no Brasil nos Anos Os Modelos: Inrodução O Modelo de LAU e al. (1993) O Modelo de BENHABIB e SPIEGEL (1994) A Análise de ANDRADE (1997) para os Modelos Aneriores Sínese Críica dos Modelos Análise para o Caso Brasileiro via Cross-secion e Dados de Painel Considerações Finais

8 CAPÍTULO 4 UMA ANÁLISE DE CONVERGÊNCIA PARA O CAPITAL HUMANO NO BRASIL Revisão da Lieraura Uma Análise da Convergência do Capial Humano via 3SLS: uma revisão da écnica economérica Examinando a Convergência do Capial Humano Segundo SAB e SMITH (2002) A Convergência de Capial Humano para os Esados Brasileiros Considerações Finais CAPÍTULO 5 CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS

9 LISTA DE FIGURAS FIGURA 3.1 LOCALIZAÇÃO DAS MAIORES EMPRESAS POR REGIÃO... 67

10 LISTA DE TABELAS TABELA 2.1 NÍVEIS DE EDUCAÇÃO ISCED/ TABELA 3.1 ANALFABETISMO POR REGIÃO CONSIDERANDO PESSOAS DE 15 ANOS DE IDADE OU MAIS (1970, 1980, 1991, 2001) (%) TABELA 3.2 TAXA DE ANALFABETISMO NA FAIXA DE 15 ANOS OU MAIS POR GRUPOS DE IDADE 1994/ TABELA 3.3 NÚMERO MÉDIO DE ANOS DE ESTUDO DE PESSOAS DE 10 ANOS OU MAIS DE IDADE NO BRASIL, POR GÊNERO 1970/ TABELA 3.4 INDICADORES DE PRODUTIVIDADE POR NÍVEL DE ENSINO 1995/ TABELA 3.5 ANOS DE ESTUDO, TAXAS DE CRESCIMENTO DO PIB, TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA, DA PEA E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ESTADOS 1970/ TABELA 3.6 RESULTADOS DO MODELO DE LAU ET AL. (1993) PARA DADOS DE PAINEL TABELA 3.7 RESULTADOS DO MODELO DE BENHABIB; SPIEGEL (1994) PARA DADOS DE PAINEL TABELA 4.1 MODELO DE PAINEL PARA ESCOLARIDADE TABELA 4.2 MODELO DE PAINEL PARA A EXPECTATIVA DE VIDA CONVERGÊNCIA INCONDICIONAL TABELA 4.3 ESTIMAÇÃO PARA A CONVERGÊNCIA CONDICIONAL

11 RESUMO Frene ao crescene ineresse e necessidade de buscar mais informações sobre a real relação do capial humano, nesse caso educação, com o crescimeno econômico brasileiro, esa ese procurou examinar suas dinâmicas de iner-relação seguindo os modelos clássicos de abrangência na área, exógeno e endógeno. Dessa forma, apresena-se, na primeira pare do rabalho uma resenha sobre os exos clássicos na área de esudo de crescimeno econômico, exógeno e endógeno, que são os de MANKIW; ROMER e WEIL (1992), LUCAS (1988 e 1993) ROMER (1990) e KLENOW e RODRIGUEZ-CLARE (1997), focando na análise das diferenes formas de medir a variável capial humano (CH). Diferenças não falam para medi-la, assim como formaos diferenes de expressar a mesma variável de represenaividade de qualificação educacional. Ese processo de análise omou por base a proposa do ISCED-1997 elaborado pela UNESCO. Na segunda pare do rabalho buscou-se aravés de dois rabalhos (LAU e al., 1993; BENHABIB; SPIEGEL, 1994; ANDRADE, 1997) desenvolvidos para análise da economia brasileira, mais precisamene esadual, analisar e comparar, via crosssecion e dados de painel, qual o efeio da escolaridade sobre o crescimeno econômico nacional enre o período de 1970 e A erceira pare apresena um segundo grupo de análises empíricas desenvolvido nese rabalho envolvendo a variável capial humano. Aravés do rabalho desenvolvido por SAB e SMITH (2001 e 2002), buscou analisar a convergência do capial humano no âmbio esadual (Brasil) aravés do processo da convergência condicional e não condicional. Concluiu-se que exise uma relação ênue enre as variáveis educação e crescimeno econômico para os esados e o Brasil como um odo. Isso devido aos mais diversos faores como qualidade dos dados, período analisado (amanho da amosra), as diferenes medidas de capial humano, as diferenças de modelagem das variáveis. Sugere-se, porano, que ouras variáveis represenaivas inseridas nos modelos, em conjuno com a educação, podem mosrar resulados mais significaivos para explicar o desenvolvimeno econômico desas regiões e do país.

12 ABSTRACT Considering he ineres and he need for more informaion abou he relaion beween human capial, educaion, and he economic developmen of Brazil, his hesis invesigaed he dynamics of his relaionship based on he exogenous and endogenous classical models for economic growh. The firs par of his work presens a review of classical exs on economic growh, which were MANKIW; ROMER and WEIL (1992), LUCAS (1988 e 1993) ROMER (1990) e KLENOW and RODRIGUEZ-CLARE (1997). This review focused on he differen measures for he human capial, concluding ha many differen forms exiss for measuring his variable. This review ook as a basis for analysis he ISCED proposiion. In he second par of his hesis, hree sudies abou economic developmen in Brazil (LAU e al., 1993; BENHABIB and SPIEGEL, 1994; ANDRADE, 1997) were reviewed and ook as a basis for comparing and analysing he relaionship beween educaion and economic developmen across Brazilian saes during For his purpose a cross secion and panel daa analysis were developed. The hird par of his hesis presens anoher cluser of human capial empirical. Based on SAB and SMITH (2001; 2002) work he converge of human capial on Brazilian saes was analysed using condiional and non condiional convergence process. I was concluded ha here is a weak relaion beween educaion and economic developmen for Brazilian saes and for Brazil as a whole. This can be credied o he qualiy of available daa, he period of analysis (sample size), he measuremen of human capial adoped, he models and economeric analysis used. Also i can be credied o he real significance of human capial in accouning for Brazilian economic developmen. The work suggess he ohers variables, in addiion o human capial, could have a sronger significance on explaining he differences in economic growh and developmen beween Brazilian saes and Brazil as a whole.

13 11 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Sabe-se que a educação, o capial humano, que as pessoas adquirem ao longo do empo influi posiivamene na vida pessoal e na vida de uma empresa e de um país. Ao longo dos anos, muios rabalhos êm sido direcionados para ese campo de pesquisa cujo objeivo é averiguar efeios e conseqüências da educação sobre o crescimeno econômico. SCHULTZ (1973) e BECKER (1993) demonsraram que a educação se apresena como uma rica fone de informações quando se ena enender relações econômicas e sociais de um indivíduo com o meio onde esá inserido. O desenvolvimeno da eoria do capial humano propiciou aprofundar a análise desa variável na explicação da pobreza, da riqueza e das diferenças na rajeória de desenvolvimeno das diferenes regiões e países, endo, dessa forma, direcionado a pesquisa no campo das eorias de crescimeno econômico. PRITCHETT (1997), BARRO (1999a, 1999b), JONES (2001) e ouros realçam a imporância que a variável educação possui para explicar o crescimeno econômico de um deerminado país e, assim, explicar as suas diferenças de renda, de produividade e de desempenho ao longo do empo. Assim, ao desenvolver o esudo do ema capial humano muios economisas apresenaram como proposição a idéia de que países com mais anos de esudo per capia possuem axas de crescimeno da renda e da produividade da economia mais alas do que países mais arasados nese quesio. Iso é, os países e regiões mais ricos e avançados são os que possuem uma bagagem maior de capial educacional. Ese acúmulo de capial educacional da população poderia, enão, explicar o desempenho que esas economias possuem na consrução de suas riquezas (medida pela quanidade de capial físico, rabalhadores mais educados, axa de crescimeno populacional, qualidade de saúde, ec.). No enano, ao analisar empiricamene as relações do capial educacional, com o desempenho da economia (crescimeno da renda), os resulados são basane díspares. Diversos esudos procuram mosrar as relações enre a educação, o

14 12 crescimeno econômico e a produividade de uma economia denre eles os de KYRIACOU (1991), LAU e al. (1991 e 1993), MANKIW e al. (1992), BARRO (1993), BENHABIB e SPIEGEL (1994), ISLAM (1995). Enreano, mesmo sabendo que a educação apresena um peso imporane no desenvolvimeno de um país, os resulados empíricos nem sempre são claros. Os esudos de OECD (1998), TEMPLE (2001), BARRO (2000), JONES (2001), WOLF (2002), denre ouros, enfaizam uma relação pouco significaiva enre esas variáveis. Dada a relevância do ema, ese rabalho foi direcionado para a compreensão das relações apresenadas enre a eoria sobre capial humano e desenvolvimeno econômico, considerando dados empíricos do Brasil e seus Esados. Assim, a análise da lieraura sobre o capial humano e suas relações com o crescimeno econômico, permie enfaizar deerminadas quesões que serão exploradas ao longo dese rabalho. A primeira esá relacionada não à definição de capial humano, mas à sua mensuração. Observa-se na lieraura uma diversidade de maneiras de mensuração e análise desa variável. Essa diversidade de mensurações se apresena como o primeiro quesionameno dese rabalho. Diferenes auores, BARRO e LEE (1993), KYRIACOU (1991), LAU e al. (1993), BENHABIB e SPIEGEL (1994), NEHRU e al. (1995), TEMPLE (1999a, 1999b), WOLFF (2000), DE LA FUENTE e DONÉNECH (2000), PETRAKIS e STAMATAKIS (2002), denre ouros, em função de acesso a dados, maneiras diferenes de mensuração e qualidade de dados disponíveis propõem diferenes formas de mensuração para esa variável. Esses mesmos auores, embora reconheçam a imporância desa variável para explicar o crescimeno econômico e as diferenças enre países e regiões, são veemenes em aponar as deficiências das mensurações uilizadas por ouros auores e seus efeios no resulado final. Esses auores propõem, por sua vez, uma forma mais adequada de uilização de bases de dados e combinações de faores para mensuração do capial humano. Solow, em 1956, quando consruiu seu modelo de análise neoclássica para esudar o crescimeno econômico da economia americana, deecou que os faores produivos empregados na análise eram saisfaórios. No enano, o resíduo 1, faor 1 Chamado na lieraura de resíduo de Solow.

15 13 não explicado, era elevado. Iso é, ouras variáveis deveriam esar presenes na função de produção analisada. Ese fao conduziu a lieraura de crescimeno econômico a se expandir em duas frenes, uma com a função de produção ampliada e a oura com crescimeno endógeno para explicar os problemas observados no crescimeno econômico dos países Assim, MANKIW e al. (1992), analisando um modelo exógeno no esilo Solow, no qual a poupança, o crescimeno populacional e a ecnologia são deerminados fora do modelo, inserem no mesmo o ermo capial humano. Como resposa inicial ao esudo, verificou-se a imporância da inserção do capial humano na função de produção e a significaiva iner-relação com o crescimeno da renda (produo) do país. Paralelamene ao esudo de MANKIW e al. (1992), dois rabalhos imporanes foram lançados em relação ao capial humano e crescimeno econômico na lieraura neoclássica que foram os de análise endógena desenhados por LUCAS (1988 e 1993) e ROMER (1990). Em ambos, o conorno dado às variáveis capial humano e ecnologia omaram rumos diversos ao anerior. O capial humano eve a companhia da ecnologia na deerminação do produo e no crescimeno das economias. A parir dos modelos exógenos e endógenos, de inserção do ermo capial humano na análise empírica e do comporameno da ecnologia nas economias desenvolvidas e em desenvolvimeno, surgiram vários rabalhos empíricos visando analisar as relações exisenes enre essas variáveis e o crescimeno econômico dos países e, ambém, invesigar sua influência nas desigualdades enre regiões e convergência/divergência de suas rendas (sejam elas nacionais e ou regionais). Ao invesigar as relações enre o capial humano e o crescimeno econômico, procurou-se esudar a economia brasileira aravés dos modelos de LAU e al. (1993), BENHABIB e SPIEGEL (1994) e ANDRADE (1997), os quais, analisando o período de 1970 a 1995, deecaram exisir diferenças nas correlações enre as variáveis renda, capial físico, capial humano e progresso ecnológico para os modelos de análise de crescimeno econômico exógeno e endógeno. Como arefa final desa pesquisa, buscou-se idenificar denro da lieraura de crescimeno e desenvolvimeno econômico 2, a validade da hipóese de convergência do capial humano para a economia brasileira, objeivo cenral dese 2 A lieraura de crescimeno econômico evidencia que a convergência das rendas per capia são díspares enre os países. Já na lieraura de desenvolvimeno, os indicadores de saúde e de educação são usados para mensurar o progresso nos países.

16 rabalho. Para isso, seguindo os esudos iniciados por BAUMOL (1986), BARRO (1999a, 1999b) 3 e MANKIW e al. (1992), analisa-se o comporameno da convergência da renda per capia enre os países ricos e a divergência no mundo como um odo. E de uma maneira geral, invesigar, concomianemene, a convergência do capial humano nos esados brasileiros segundo a análise de SAB e SMITH (2002) 4. Pode-se enão aponar como objeivo principal desa ese analisar a rajeória que a variável capial humano, educação, eve na economia brasileira. Mais precisamene, analisar, a parir de modelos exógeno e endógeno, a imporância do capial humano para o crescimeno dos esados brasileiros. Para esa análise os seguines objeivos específicos foram definidos: a) apresenar as variadas formas de se medir a variável capial humano na lieraura de crescimeno econômico, dando desaque à classificação inernacional padrão de educação ISCED/1997 da UNESCO; b) apresenar uma revisão dos modelos de crescimeno econômico de MANKIW e al. (1992), LUCAS (1988, 1993), ROMER (1990) e KLENOW e RODRIGUEZ-CLARE (1997) e como os mesmos consideram a variável capial humano na análise de crescimeno econômico; c) apresenar resumidamene os resulados empíricos e os modelos de LAU e al. (1993), BENHABIB e SPIEGEL (1994) e ANDRADE (1997) levando em cona a imporância para a economia dos esados brasileiros da variável capial humano; d) replicar aos modelos de LAU e al. (1993) e BENHABIB e SPIEGEL (1994), apresenados por ANDRADE (1997), realizando uma análise cross-secion do capial humano para o período de 1970 a 2001 e verificar como os modelos e resposas enconrados nos mesmos se comporam quando se emprega na análise de dados de painel; e) mensurar a convergência do capial humano brasileiro segundo a meodologia empregada por SAB e SMITH (2002). Para aingir eses objeivos, foi realizada, inicialmene, uma resenha sobre a mensuração da variável capial humano a parir das diferenes formulações empíricas enconradas na lieraura de crescimeno e desenvolvimeno econômico, 3 Texo similar pode ser enconrado em BARRO (1991). 4 SAB e SMITH (2002) usam o méodo de mínimos quadrados de rês eságios para medir a convergência.

17 seguida da descrição dos principais modelos de análise exógena (MANKIW e al., 1992) e endógena (LUCAS, 1988 e 1993; ROMER, 1990; KLENOW e RODRIGUEZ- CLARE, 1997). Esa resenha esá apresenada no Capíulo 2. A seguir procurou-se esudar o crescimeno econômico brasileiro aravés da evolução da relação capial humano e renda (produo) dos esados brasileiros enre 1970 e 2001, aravés de écnicas economéricas, cross-secion e de dados de painel (conribuição principal do rabalho). Apresena-se no Capíulo 3 a revisão dos rabalhos dos auores LAU e al. (1993) e ANDRADE (1997) para os esados brasileiros e o de BENHABIB e SPIEGEL (1994) o qual considera a economia brasileira como um odo. Esses esudos serviram de base comparaiva para o esudo empírico realizado. Duas hipóeses direcionaram a elaboração dese esudo: a) a formulação da variável capial humano no enfoque endógeno ou exógeno influencia os resulados da análise para o caso brasileiro e; b) A variável educação (capial humano), sozinha, não represena um faor relevane para explicar o crescimeno econômico, para o caso brasileiro. Finalmene, seguindo a proposa de SAB e SMITH (2002), esimou-se a convergência do capial humano brasileiro. Para essa esimaiva, consruiu-se um painel para a escolaridade e a expecaiva de vida uilizando-se da écnica de mínimos quadrados ordinários (OLS), cujos resulados enconram-se no Capíulo 4. A hipóese direcionadora dese úlimo esudo considera que a convergência condicional explica o comporameno da renda dos esados brasileiros mais pobres, quando comparados aos esados mais ricos.

18 CAPÍTULO 2 A ESTRUTURA DO CAPITAL HUMANO Ese capíulo em por objeivo apresenar as diferenes formas de análise e mensuração do capial humano (CH), bem como, a esruura desa variável em quaro modelos de crescimeno econômico (exógeno/endógeno). Na primeira seção, discue-se as disinas formas de análise e mensuração do capial humano (CH), complemenando esa discussão aravés da proposa de homogeneização da mensuração da educação 5 da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Cienífica e Culural), ISCED. As quaro seções seguines discorrem sobre as conribuições dos modelos de MANKIW; ROMER e WEIL (1992) - MRW; LUCAS (1988, 1993), ROMER (1990) e KLENOW e RODRIGUEZ-CLARE (1997) para o esudo da relação enre capial humano e crescimeno econômico. Em cada seção desaca-se a mensuração empírica desenhada por cada auor e suas jusificaivas, os principais passos no desenvolvimeno dos modelos proposos e os resulados empíricos enconrados pelos auores. O ema, apesar de esar sendo desenvolvido ao longo das úlimas quaro décadas por economisas como SCHULTZ (1961, 1973), BECKER (1993), denre ouros, ainda provoca conrovérsias quano aos efeios e relações desa variável sobre a economia dos países desenvolvidos e em desenvolvimeno. Esa discussão será abordada como complemeno aos modelos apresenados. O primeiro modelo a ser apresenado é o proposo por MANKIW; ROMER e WEIL (1992). Eses auores, parindo do modelo de SOLOW (1956) invesigaram a implicação e a inserção do capial humano na função de produção 6 neoclássica radicional e sua relação com o crescimeno econômico. Procura-se, ainda, denro desa seção, relacionar os rabalhos empíricos de BARRO e LEE (1993), LEE e BARRO (2001) e o de ISLAM (1995) com o de MRW. A finalidade de al exercício é 5 Esa mensuração é feia aravés da Classificação Padrão Inernacional da Educação, ISCED/97, apresenado em novembro de 1997 pela UNESCO ( 6 Ver FERREIRA e al. (2003) ao analisar eses usados na função produção quando se esuda o crescimeno econômico dos países.

19 invesigar as relações enre a educação e o crescimeno econômico e as críicas quano às mensurações da variável educação. Os modelos de Lucas analisados são os de 1988 e 1993 (LUCAS, 1988, 1993). Neles, o auor procurou, a parir da consrução de uma nova eoria de crescimeno econômico endógeno, invesigar como as variáveis mudança ecnológica, capial humano e capial físico influenciam o desenvolvimeno econômico. Para consruir sua proposa de rabalho, o auor uilizou dois modelos disinos: o primeiro enfaiza a acumulação de capial físico e a mudança ecnológica 7 e, o segundo mosra o efeio ransbordameno (spillovers) do capial humano. Dessa forma, ao ornar endógena a variável mudança ecnológica e ao incorporar na mensuração de capial humano a força de rabalho, o rabalho desse auor desaca, denro da análise esruural, a imporância do capial humano, focando os efeios dos rabalhadores habilidosos e não-habilidosos no processo de crescimeno econômico. O erceiro modelo a ser discuido é o de ROMER (1990) 8. Nele, o auor ao inserir no modelo as idéias de conhecimeno (dividido em dois componenes que são o capial humano e a ecnologia) como fone geradora de crescimeno, a concorrência monopolísica e reornos crescenes, deermina um novo perfil para o capial humano na função de produção. Dessa forma, Romer concluiu que a axa de crescimeno depende posiivamene da quanidade de recursos e de capial humano aplicados em pesquisa e que essa mesma pesquisa passa a se comporar como faor diferenciador enre países ricos e pobres. O úlimo modelo analisado é o de KLENOW e RODRIGUEZ-CLARE (1997). A relevância dese modelo para a eoria do crescimeno econômico se deve ao formao dado pelos auores ao modelo de MRW no que ange a mensuração de capial humano e a sua relação com a produividade. Reexaminando meodologicamene o modelo, Klenow e Rodriguez-Clare deram um enfoque diferene à esimaiva do efeio do capial humano no crescimeno do produo. Os auores impuseram, primeiramene, uma aualização nos dados aravés da inserção de 7 Dos rês modelos apresenados por Lucas em 1988, procurou-se apresenar o primeiro que conjuga o faor mudança ecnológica. Levando-se em cona a relevância que o progresso ecnológico possui na esruuração do modelo neoclássico radicional, as ransformações da variável apresenadas nese modelo somadas ao rabalho de 1993, que esuda o capial humano, consiuem uma imporane conribuição do auor para o ema em quesão. 8 Segundo PORTO JÚNIOR (2000, p.52) a nova eoria do crescimeno endógeno propiciou, nas formulações eóricas e empíricas, a inserção de novas variáveis explicaivas visando melhorar a formulação final de resposas para a variação de renda per capia enre os países e o abandono da hipóese de reornos decrescenes. Iso é, os rabalhos seminais que reomaram essas análises foram os de ROMER (1986), que enfaiza as exernalidades da acumulação de capial, o de LUCAS (1988) que privilegia o capial humano incorporado na força de rabalho como a causa do crescimeno de longo prazo, e o de ROMER (1990) que privilegia os gasos com pesquisa e desenvolvimeno como a fone de progresso ecnológico....

20 informações sobre a educação primária (uma vez que esa varia menos enre os países) e erciária, bem como aravés da inrodução de evidências de que a mudança na produividade é mais inensiva em rabalho e menos inensiva em capial físico do que a produção de ouros bens, reduzindo, assim, a diferença enre países na esimaiva do esoque de capial humano. Por fim, a úlima seção apresena as considerações finais. 2.1 Uma Análise Invesigaiva do Capial Humano O capial humano, mais precisamene a educação, ornou-se um faor de grande imporância para compreender o crescimeno econômico. Iso se deve à busca dos países por alavancar suas economias aravés do aumeno de sua inserção no comércio inernacional. Desa forma, os seores econômicos (agriculura, indúsria, comércio e serviços) passam a produzir melhores produos e sisemas produivos mais inensivos em ecnologia, denre ouros faores compeiivos inernos e exernos. Percebe-se que a prosperidade dos países desenvolvidos e em desenvolvimeno somene pode ser alcançada aravés de uma mão de obra qualificada e bem reinada. Uma população analfabea ou sem capaciação écnica adequada não conseguiria conduzir um processo de crescimeno do produo e produividade de uma economia. Para SCHULTZ (1973, p.60), a educação, por conseguine, além do acréscimo em apresenar alos valores culurais, é efeivamene ambém um invesimeno nas pessoas, à medida que aperfeiçoa as suas capaciações e porano aumena os fuuros rendimenos a serem auferidos pelos indivíduos 9. O que vem a ser capial humano Como mensurá-lo economicamene É relevane o seu papel para o crescimeno do produo dos países ao longo do empo Esa seção busca desenvolver essas e ouras quesões, enando definir, primeiramene, o que se denomina capial humano. SCHULTZ (1973, p.53), apresena o conceio de capial como sendo enidades que êm a propriedade econômica de presar serviços fuuros em um valor deerminado. Dessa forma, o auor especifica um diferencial enre o que vem a ser capial humano e não-humano, no ocane a uma função de produção. 9 DENNY (2003) afirma que exise uma fore relação enre a educação e os benefícios exernos (reorno social excedendo ao reorno privado) gerados pela mesma. Quano ao reorno esimado da educação, ese movimena o saus das pessoas no mercado de rabalho e a saúde aravés do bem-esar. Com isso, a moral do capial humano é o de que a educação aumena a capacidade de produividade dos mais educados e a manuenção da sociedade como um odo.

21 Para SCHULTZ (1973, p.53): a caracerísica disiniva do capial humano é a de que é ele pare do homem. É humano porquano se acha configurado no homem, e é capial porque é uma fone de saisfações fuuras, ou de fuuros rendimenos, ou ambas as coisas. Onde os homens sejam pessoas livres, o capial humano não é um aivo negociável, no senido de que possa ser vendido. Pode, sem dúvida, ser adquirido, não como um elemeno de aivo, que se adquire no mercado, mas por inermédio de um invesimeno no próprio indivíduo. O invesimeno em capial humano é, provavelmene, a principal explicação para as diferenças nos resulados do produo nacional, homens-hora, reprodução do capial físico e uso da qualificação e conhecimeno.... a aquisição do conhecimeno e a qualificação possuem valor econômico. Esse conhecimeno e a qualificação são em grande pare o produo do invesimeno e, combinados com ouros invesimenos humanos, predominanemene, explicam o porquê da superioridade produiva ecnologicamene dos países mais avançados (SCHULTZ, 1961, p.4). Iso é, a difusão do conhecimeno é um imporane elemeno de avanço econômico e social de um país. SHAFFER 10 apud SCHULTZ (1973, p.53-58) criica veemene a equiparação do homem como um elemeno mensurável ipo capial humano. Shaffer, embora veja os resulados posiivos da educação sobre a renda do indivíduo ao longo do empo, considera muio difícil mensurar o homem como capial humano para fins de eses empíricos. A principal conesação de SHAFFER (1961, p.1062) à idéia de Schulz é econômica. Para o auor, o indivíduo em muio pouco a ganhar e muio a perder por causa da aplicação universal do conceio de capial ao homem. A dificuldade em separar o que é invesimeno e o que é gaso com consumo orna a discussão esriamene relacionada a como conduzir os gasos em educação pelo homem no mercado de rabalho. Iso é, a diferenciação do capial em humano e físico pode levar a análise final da variável a disorções de causas e efeios. BECKER (1993, p.21) enfaiza que a mensuração do capial humano deve inserir odo e qualquer invesimeno que uma pessoa faça em si mesmo no 10 SHAFFER, H. G. Invesmen in human capial: commen. The American Economic Review, n.51, p , dezembro, 1961.

22 ranscorrer dos anos, eseja ela no mercado de rabalho ou não. Assim, a qualificação, educacional e por reinameno, que as pessoas possam er denro das empresas, pode ser considerada como acumulação de capial humano. Dessa forma, o que explica o crescimeno conínuo da renda per capia nos países desenvolvidos (mais ricos) é a expansão do conhecimeno écnico e cienífico que os indivíduos adquirem com a educação ao longo do empo (seu ciclo de vida produivo). Além disso, o aumeno da produividade do faor rabalho e de ouros faores de produção esá relacionado com a expansão do conhecimeno écnico e cienífico. A produção de conhecimeno cienífico de bens, por sua vez, aumena o valor da educação, da escolaridade écnica, do reinameno de funcionários pelas empresas e do conhecimeno pessoal. Para BLANCHARD (1997, p.480), o capial humano pode ser mensurado como um conjuno de qualificações obidas pelos rabalhadores em uma economia. Em uma economia com muios rabalhadores com ala qualificação é comum ser mais produiva aquela região que possui o maior volume de rabalhadores que saibam ler e escrever. Capial humano na visão de GROSSMAN e HELPMAN (1997, p.122) vem a ser aquele que os indivíduos, aravés de suas qualificações especializadas, devoam, em um deerminado empo, para uma aividade denominada escolaridade. Quano maior o empo que um indivíduo gasa em escola, ano maior é o capial humano que a pessoa acumula no empo. SCHERER (1999) argumena que uma definição para capial humano para uma economia, deve levar em cona as elevações básicas de qualificação do homem aravés da educação e do reinameno. Tendo, a poseriori, uma relação com o crescimeno do produo da economia e da mudança écnica pelo país. ROMER (2001) 11, ao esender ao modelo de Solow, definiu o capial humano como sendo as habilidades adquiridas pela pessoa, a qualificação e o conhecimeno dos rabalhadores obidos individualmene juno ao mercado de rabalho. 11 Ver seção 3.8 em ROMER (2001, p ) que fala da exensão do modelo de Solow com inclusão do capial humano.

23 Como se pode observar, as diferenes definições de capial humano relacionam sempre esa variável com a obenção, pelas pessoas, de educação, qualificação, conhecimeno, saúde e bem esar pelas pessoas. Porano, o capial humano esá relacionado com consiuição de um bem inangível com capacidade para aumenar ou susenar a produividade, a inovação e a empregabilidade. Esse insumo, na função de produção, é formado aravés do aprendizado das aividades organizacionais sob a forma de educação e reinameno. Conhecimeno, qualificação, compeência e ouros aribuos combinam diferenes maneiras de medir o saus educacional de um indivíduo (OECD, 1998). Busca-se, a seguir, delimiar diferenes formas de medir empiricamene o capial humano. Sabe-se que o ema e as formas de medir o capial educacional são diversos e conroversos quano à sua aplicabilidade, iso é, exisem diversas mensurações, diferenes formulações e consruções da variável capial humano. Apresena-se a seguir a proposa de mensuração do capial humano da OECD (1998) para, poseriormene, levanar ouras mensurações (resulados empíricos) como, por exemplo, as proposas por KYRIACOU (1991), BARRO (1999a, 1999b e 2000) 12, LAU e al. (1993), JORGENSON e FRAUMENI (1993), BENHABIB e SPIEGEL (1994), MULLIGAN e SALA-I-MARTIN (1993), DE LA FUENTE e DONÉNECH (2000) 13, LEE e BARRO (2001) TEMPLE (2001), JONES (2001) e ouros. Segundo OECD (1998, p.31), os diferenes indicadores uilizados para medir o esoque de capial humano, bem como suas limiações, podem ser assim disinguidos: (a) nível de educação da população com idade enre anos: mosra o percenual de pessoas, nesa faixa eária, com escolaridade secundária e/ou erciária. É uma medida de padrão inernacional do nível de educação alcançado, porém não considera conhecimenos e habilidades específicos da mão de obra analisada; 12 LEE e LEE (1995) ao esudarem a relação do capial humano com o crescimeno econômico, enfaizam que os esudos de BARRO (1999) e ouros que buscam mosrar a evolução emporal da educação como fone explicaiva do crescimeno da renda dos países desenvolvidos e em desenvolvimeno pode ser correa. Os resulados enconrados em eses para diversos países levando em consideração a equação de BARRO (1999), y ( GDP) 0 ( H ) 0, conduz a afirmaiva posiiva da relação capial humano e crescimeno econômico nos países. 13 Em seu rabalho sobre as regressões de capial humano e crescimeno econômico, os auores mosram que as diferenças na qualidade dos dados podem inerferir nos resulados empíricos enconrados.

24 (b) média em anos de escolaridade da população com idade de anos: mosra a esimaiva do número médio de anos gasos/compleos na educação primária, secundária e erciária, para a população denro desa faixa eária. Fornece um dado único para o esoque de capial humano, mas considera um ano de educação como uma unidade consane independene do nível e, ambém, não considera conhecimenos e habilidades específicas da mão de obra; (c) educação obida pela população adula dividida em faixas eárias: procura medir o percenual de pessoas com escolaridade secundária, ou mais, para as faixas eárias de anos e anos. Indica diferenças enre gerações devido a mudanças na educação de jovens ao longo do empo, porém, não separa o efeio da educação de adulos; (d) educação obida e axas de qualificação divididas por gênero: analisa as diferenças enre homens e mulheres, enre anos, quano ao nível de educação secundária e axas de qualificação; (e) diferença educacional enre gerações: procura medir a axa de mudanças dos ganhos de qualificação erciária de pessoas cujos pais alcançaram ese nível educacional com ganhos de pessoas cujos pais não complearam ensino secundário. Ese indicador possibilia ober um índice de mobilidade enre gerações o que propicia analisar ano a igualdade de oporunidades quano apresena uma possibilidade de aumeno do esoque de capial humano ao longo do empo; (f) qualificação da população adula: permie mensurar a alfabeização nos domínios de análise da amosra conforme a disribuição de escolaridade analisada pela UNESCO (ISCED/1997). Dessa forma, apresena direamene uma mensuração de um conjuno de qualificação com relevância econômica. Porém, somene como um indicaivo de como a educação e ouras experiências explicam esas qualificações da mão de obra; (g) faixas de alfabeização por idade: mosram percenuais de idade, por exemplo, anos e anos, analisando o nível obido de alfabeização da amosra. Analisa a baixa alfabeização obida por alguns países, concenrada em idades mais avançadas, reflexo da deerioração da qualificação, ao longo do empo, pela educação; (h) mensuração pela variável alfabeização por seor de aividade econômica: analisa o percenual de rabalhadores em seores selecionados com

25 elevado nível (4 e 5) 14 e baixo nível (1 e 2) de alfabeização. Dessa forma, mosra como a alfabeização ende a ser maior à medida que se caminha para seores onde o conhecimeno é a base do processo de produção; (i) mensuração do capial humano pela alfabeização (obenção educacional das pessoas): mosra a média de um score de alfabeização de cada país levando em consideração os níveis obidos de educação por cada pessoa. Dessa forma, analisa as diferenças de educação, alfabeização, enre países, permiindo uma comparação enre os mesmos ao relacionar o número de analfabeos e em processo de alfabeização por cada amosra de país. Observa-se, porano, que os ipos e as formas de mensuração do capial humano (CH) são diversificadas. O objeivo desa seção não é o de esgoá-las, mas sim de idenificar as mais uilizadas por rabalhos da área de crescimeno econômico/capial humano. Apresena-se, a seguir, algumas dessas formulações, escolhidas por sua praicidade e, ambém, pela écnica uilizada no ranscorrer do processo de análise da variável frene ao crescimeno do produo dos países Algumas Mensurações de Capial Humano em Trabalhos Empíricos Esudados KYRIACOU (1991) consruiu como proxy para o esoque de capial humano 15 a variável anos de escolaridade da força de rabalho medindo a mesma para um grupo de países enre Como resulado final, enconrou que níveis iniciais de CH são posiivamene relacionados com o crescimeno fuuro da economia. Já o coeficiene de capial humano (anos de escolaridade da força de rabalho) é negaivo e insignificane, conrariando evidências de que a educação e o crescimeno econômico caminham junos. BARRO (1999a, 1999b) rabalhou com mensurações do ipo escolaridade primária, secundária e erciária na formulação da variável capial humano. Dessa forma, a relação obida enre o crescimeno do produo e o CH foi posiiva e significane para o período 1960/1985. Nese rabalho ouras variáveis, como, por exemplo, democracia, foram uilizadas como variáveis explicaivas no esudo do comporameno da economia para um conjuno de países selecionados A seção seguine vai apresenar a classificação padrão da UNESCO, ISCED/1997, que padroniza os vários níveis educacionais exisenes. Ese em como finalidade, como dio aneriormene, padronizar as várias maneiras de medir cada nível de escolaridade exisene. 15 PSACHAROPOULOS e ARRIAGADA (1986) rabalharam com um grupo de 99 países para o período de , a variável educação sendo ano médio de escolaridade da força de rabalho. Os resulados enconrados foram posiivos e significaivos do efeio educação e crescimeno do produo. 16 Ver em BARRO (1999a, 1999b) os países selecionados, 86 no oal, e os grupos esudados.

26 LAU e al. (1991) ao esudar os efeios que a educação e a produividade eriam na função de produção dos países em desenvolvimeno, enconrou como resulado para a educação, primária e secundária, que a mesma é um imporane elemeno para deerminar o produo real agregado e a produividade, porém com resulados variando consideravelmene enre os países. Esses auores, rabalhando o capial humano como esoque educacional primário, secundário e erciário, no modelo radicional da eoria de crescimeno, chegaram a resulados favoráveis em relação aos efeios da educação sobre o crescimeno econômico brasileiro enre os anos JORGENSON e FRAUMENI (1993) esimaram o valor de mercado do capial humano (medido aravés de esoque) da economia americana omando o CH como uma combinação de grupos populacionais de acordo com a idade, o saus do mercado de rabalho e o índice de gênero de cada grupo analisado. BENHABIB e SPIEGEL (1994) procuraram em seu rabalho relacionar a variável educação com o crescimeno econômico para o Brasil e ouros países selecionados enre o período de Usam a formulação de Mincer para o capial humano esando a relação enre educação (em esoque e em nível) com o crescimeno do produo per capia dos países. NEHRU e al. (1995) procuraram consruir uma nova base de dados para a mensuração do esoque de capial humano com a finalidade de esudar o comporameno do capial humano enre os países indusrializados e em desenvolvimeno. Ao esimar uma série para a variável esoque de capial humano (dados de marícula aravés do méodo de invenário perpéuo) de 85 países enre , enconraram, como resulado, que o esoque médio de educação possui uma fore relação com ouros indicadores sociais e, em especial, com a renda per capia. NEHRU e al. (1995), ao consruírem uma nova série de esimaivas para o esoque de educação de 85 países ao longo de 28 anos, , levaram em cona dados de marículas usando o méodo de invenário perpéuo ajusado pela moralidade. Como resposa para o exercício empírico, os auores verificaram uma associação significaiva enre esoque de educação média e de ouros indicadores de desenvolvimeno social. Em especial sobre os efeios do mesmo sobre a renda per capia.

27 O mesmo auor sugere que o esoque de educação pode ser usado como proxy para o esoque de capial humano. A ala correlação enre esoque de educação média e ouros indicadores de capial humano, especialmene uma variedade de medidas de saúde e bem-esar, sugerem que o uso desa como proxy seja um elemeno razoável para a sua mensuração (NEHRU e al., 1995, p.396). TEMPLE e VOTH (1998) 17 examinam a relação enre o capial humano, a indusrialização e o invesimeno em equipamenos. Aravés de um esudo crosssecion enre os países selecionados, obiveram como resposa, aravés da análise de um modelo simples, que a indusrialização é deerminada pela acumulação de capial humano. O elevado nível de capial humano na economia permie reduzir o cuso de adoar écnicas mais avançadas, aumenar sua difusão e, por conseguine, o seor de manufaura é acompanhado por maior invesimeno em equipamenos. VANHOUDT (1999) ao esudar a equivalência da acumulação de capial físico e de conhecimeno para com as despesas públicas e privadas, enconrou como resulado final que os dois ipos de capiais são relevanes para explicar a produção de um país e a sua rajeória de convergência da renda. Os dados para a formulação da variável educação (escolaridade primária, secundária e erciária) foram obidos aravés da base de dados consruída por BARRO e LEE (1997). WOLFF (2000), procura explorar evidências da relação enre países do crescimeno econômico com invesimeno em capial humano, emprego e ecnologia 18. Para a esruuração de sua análise com base nas variáveis acima ciadas, buscou nos dados de Penn World Table ( ) invesigar o efeio da ineração enre a variável educação, capial humano, e a aividade ecnológica enre as economias dos 24 países da OECD. Enconrou como resulado que exise uma relação negaiva enre as mesmas (negaiva e não significaiva na deerminação do produo). WOLFF (2000) 19 ao analisar a relação enre o invesimeno em capial humano com o crescimeno econômico enre países, verificou que de 1950 a 1990, o efeio da ineração enre a educação (medida pela escolaridade primária, secundária, erciária e uma medida de esoque médio) e a aividade ecnológica foi marcane para as economias desenvolvidas (24 países da OECD). O crescimeno da produividade dos países desenvolvidos esá inimamene relacionado com o avanço da educação e 17 Ver TEMPLE (2001). 18 GRILICHES (1997, 2000) mosra evidências da relação exisene enre educação, capial humano, ecnologia, pesquisa e desenvolvimeno e crescimeno econômico dos países (renda per capia). 19 JONES (2001) apresena uma discussão similar quano ao efeio da educação sobre o crescimeno econômico.

28 sua aplicação em áreas de ecnologia. Dessa forma, o crescimeno da renda per capia ornou-se um subproduo dese casameno. LEE e BARRO (2001) 20, no rabalho sobre a mensuração da qualidade das escolas no esudo cross-secion enre países, deerminaram, aravés de uma consrução de dados de painel para 39 países 21, que não somene a quanidade de escolas, mas a qualidade das mesmas consiuem um fore e relevane parâmero de resposa para análise do comporameno/perfil econômico de cada país. As caracerísicas das famílias, a renda, a educação dos pais, o amanho das classes de ensino e os salários pagos aos professores possuem fore relação com a performance dos esudanes e iso implicaria posiivamene no crescimeno. Muio ainda se discue sobre o real efeio da educação sobre o crescimeno econômico dos países. A quesão da convergência de renda enre os mais desenvolvidos e os em desenvolvimeno suscia a invesigação de qual é o efeio que mais educação pode er sobre o crescimeno do produo das economias. A educação deve ser considerada apenas como mais um insumo da função de produção, propiciando, ao longo do empo, um acréscimo do produo ou é o mais imporane insumo da função de produção haja viso a sua iner-relação com a ecnologia? Como medir a variável capial humano Exisem diferenças na sua mensuração que podem levar os resulados empíricos a apresenar resulados conradiórios A seção seguine faz uma breve exposição da classificação inernacional padrão da educação da UNESCO (ISCED, 1997), mosrando que a homogeneização da variável pode permiir a comparação enre países quano à evolução da escolaridade e quano à sua real correlação - se esa exisir realmene - com o crescimeno da renda per capia e com as condições de vida da população ISCED 1997 e a UNESCO O padrão inernacional de classificação da educação (Inernaional Sandard Classificaion of Educaion), denominado ISCED/1997, foi elaborado pela UNESCO nos anos 70 para servir como um insrumeno de classificação e comparação de dados sobre educação inra e enre países e foi aprovado pela Conferência Inernacional da UNESCO em 1997 (UNESCO, 1997). A finalidade desa caegorização é propiciar, no longo prazo, uma base de dados mundial sobre os mais 20 PETRAKIS e STAMATAKIS (2002) conribuíram com a discussão proposa por Barro em seus rabalhos direcionados ao esudo da relação educação e crescimeno econômico. 21 A amosra foi dividida em regiões conforme esruuração apresenada pela UNESCO e OECD (LEE e BARRO, 2001, p.473).

29 variados parâmeros educacionais. Em função da diversidade de informações há a necessidade de se consruir um conjuno informaivo/comparaivo de esaísicas para comparação enre países quano a sua evolução econômica, social e políica. A experiência da UNESCO em analisar os mais diversos dados esaísicos sobre educação e a sua volailidade enre países, conribuiu para que a mesma sugerisse a inserção ao longo do empo de novas maneiras de avaliar, comparar, compilar e esudar os níveis educacionais enre países. Por exemplo, a muliplicação e o crescimeno de diferenes formas de educação vocacional e reinameno enre grupos, empresas e países, a crescene diversidade de provedores educacionais e o aumeno de recursos para implemenar a educação a disância e ouras modalidades baseadas em novas ecnologias (UNESCO, 1997). Durane o biênio aspecos adicionais sobre ipos de educação e maneiras de prover o sisema educacional propiciaram a elaboração e monagem do aual sisema de classificação adoado pela UNESCO, denominado de ISCED/1997. O ISCED é um sisema de múliplas finalidades, desenhado para as análises das políicas educacionais e de omadas de decisão, qualquer que seja a esruura do sisema de educação ou o eságio de desenvolvimeno de um país. Dessa forma, a sua uilização pode conribuir para as análises do comporameno da evolução da educação em um país, a esruura do sisema educacional e o mais imporane, a causa e o efeio que esa variável pode razer para o desenvolvimeno econômico do país. Com isso, o ISCED pode ser uilizado para a esaísica dos mais variados aspecos educacionais que vão desde as marículas de crianças nas escolas, passando por recursos invesidos na educação (financeiro e humano), ou mesmo, o nível de educação obido pela população. Sendo assim, a conceiuação básica e definições do ISCED êm como objeivo criar conceios universalmene válidos e invariáveis considerando as circunsâncias paricularidades do sisema de educação dos países. Enreano, é necessário que para a consrução de um sisema geral incluam-se definições e insruções de como se pode consruir um sisema de mapeameno da educação enre países (UNESCO, 1997). Embora o ISCED não enha preensão de impor uma definição inernacional para o ermo educação, denro de seus propósios orna-se necessário

30 prescrever o escopo de suas várias formulações e a coberura das aividades educacionais da classificação. Denro de sua esruura o ermo educação compreende as aividades deliberadas e sisemáicas planejadas para aingir as necessidades de aprendizagem, incluindo qualquer ipo de comunicação 22 (ineração social) planejada com o objeivo de aprendizagem 23 (UNESCO, 1997, p.3). Para o ISCED o ermo engloba ano a educação inicial nos primeiros eságios de vida aé sua enrada no mercado de rabalho, bem como, a educação coninuada. Para os propósios do ISCED a educação inclui oda a variedade de programas e ipos de aividades de educação planejadas no conexo de um país, como por exemplo: educação formal regulamenar (ensino fundamenal e médio), educação de adulos, educação informal, educação coninuada, educação a disância, eságios, educação écnica, reinameno, enre ouros ipos. A consrução do ISCED propicia a classificação dos programas educacionais em dois grandes grupos: níveis (seis níveis analisados) e campos de educação (25 campos de rabalho, frene aos 21 da versão original) compondo o conjuno de variáveis de classificação da educação enre os países (ver descrição a seguir e a Tabela 2.1). A noção de níveis de educação elaborada pela UNESCO, ISCED, procura imprimir na sua consrução a gradação da experiência de aprendizado e as compeências que os coneúdos de um programa de educação vão exigindo das pessoas em ermos de conhecimenos, habilidades e capacidades. De forma geral, os níveis de educação esão relacionados ao grau de complexidade do coneúdo dos programas. A noção de níveis de educação foi consruída com base em conhecimenos adquiridos em programas educacionais ao redor do mundo e enre países, os quais foram agrupados para poderem ser organizados em séries de análise, englobando informações sobre conhecimeno, qualificação e capacidades adquiridas pelas pessoas com a evolução dos graus dos programas de ensino. Dessa forma, o ISCED orna-se um sisema que visa sisemaizar e classificar os programas de educação de um modo geral. A Tabela 2.1 apresena os níveis de educação conforme o criério adoado pela UNESCO na formalização do ISCED de 1997: nível 0 (educação pré-primária); 22 A comunicação é considerada como uma relação enre duas ou mais pessoas envolvendo a ransferência de informação (mensagens, idéias, conhecimeno, ec.) verbal ou não verbal, direa ou indirea aravés de uma variedade de medias (UNESCO, 1997, p.3). 23 Aprendizagem consise em qualquer melhoria no comporameno, informação, conhecimeno, compreensão, aiude, valores e habilidades (UNESCO, 1997, p.3).

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