OFERTA E DEMANDA POR EDUCAÇÃO NA ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DO IGUATU ESTADO DO CEARÁ FRANK WAGNER ALVES DE CARVALHO;

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OFERTA E DEMANDA POR EDUCAÇÃO NA ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DO IGUATU ESTADO DO CEARÁ FRANK WAGNER ALVES DE CARVALHO;"

Transcrição

1 OFERTA E DEMANDA POR EDUCAÇÃO NA ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DO IGUATU ESTADO DO CEARÁ FRANK WAGNER ALVES DE CARVALHO; ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE IGUATU - CE IGUATU - CE - BRASIL wagroec@homail.com PÔSTER Insiuições e Desenvolvimeno Social no Agronegócio OFERTA E DEMANDA POR EDUCAÇÃO NA ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DO IGUATU ESTADO DO CEARÁ INTRODUÇÃO

2 Os índices de desenvolvimeno humano dos diversos países indicam o nível de discrepância enre as condições de bem-esar das populações dos países desenvolvidos e a dos países em desenvolvimeno. Nos países menos desenvolvidos, especificamene no caso do Brasil, ressala-se a grande concenração de renda e os baixos invesimenos em seores como saúde, educação, habiação denre ouros. De acordo com BECKER (1990), o processo de crescimeno de um país esá direamene relacionado ao nível de invesimenos feios em capial humano. Denre as regiões brasileiras, o Nordese é a que apresena o maior índice de analfabeismo (28,7%), o que é consisene com o menor desenvolvimeno desa região em relação às demais. As esaísicas mosram, ainda, que o Esado do Ceará em 36,5% de analfabeismo na faixa de 07 a 14 anos e 31,5% enre as pessoas com mais de 15 anos. Eses dados demonsram a necessidade de invesimenos nese seor e incenivos para a população, especialmene a de mais baixa renda e a residene no seor rural que, em geral, em maior dificuldade de acesso à escola. É evidene que a educação raz reornos imporanes para o país, para o Esado e para os indivíduos, pois proporciona acesso às melhorias ecnológicas, possibiliando maiores ganhos e ampliando oporunidades, além de promover saisfação pessoal. São conhecidas as dificuldades de muios jovens, residenes nos diversos municípios do país e em áreas rurais, de coninuarem seus esudos após a conclusão do 1 o grau, equivalene aualmene ao Ensino Fundamenal, de acordo com a Lei de Direrizes e Bases da Educação LDB (Lei N o 9394/96), os principais empecilhos são: necessidade de rabalhar, fala de escolas do 2 o grau equivalene ao Ensino Médio, e a fala de recursos para se maner esudando em ouras localidades. No Brasil, exisem aualmene 46 Escolas Agroécnicas Federais, várias delas localizadas em cidades do inerior dos esados. Essas escolas dão oporunidades aos jovens de erem uma educação écnica de 2 o grau sem er de se afasar muio de suas origens, consiuindo-se, porano, em uma excelene oporunidade para aqueles que não êm condições de ingressar em um curso superior. Por ouro lado, revesem-se de grande imporância para a sociedade, pois os écnicos 2

3 formados nesas escolas podem conribuir efeivamene para o desenvolvimeno do seor primário do país. A Escola Agroécnica Federal de Iguau/CE, em especial, em conribuído com o nível educacional da população residene no município e localidades próximas, de duas formas: i. Educação Formal O aluno recebe informações e conhecimenos necessários para promover o desenvolvimeno de novas ecnologias podendo ornar dessa forma, agene ransformador e difusor de ecnologias modernas; ii. Educação Não-formal Os Técnicos repassam seus conhecimenos para os familiares e/ou para as demais pessoas da comunidade aravés da orienação e cursos. Considera-se, porano, a relevância desa Escola para o município de Iguau e para o Esado do Ceará, endo em visa a grande vocação agropecuária dos mesmos e a conribuição que a referida Escola em dado às comunidades inseridas denro de sua área de abrangência. De acordo com RODRIGUES & TEIXEIRA (1997), o número de pessoas que procuram vagas na referida escola em aumenado nos úlimos anos, endo ocorrido, ambém, aumeno do número de vagas oferecidas no mesmo período. Segundo os mesmos auores, aproximadamene 20% das famílias dos alunos recebidos pela Escola possuem renda de aé 1 (um) salário mínimo, 25% enre 1 (um) e 2 (dois) salários mínimos e 48,8% dos pais dos alunos possuem profissões ligadas à aividade agropecuária, o que denoa a grande imporância da Escola Agroécnica para uma parcela significaiva da população de baixa renda e/ou produores rurais. A revisão de lieraura permie consaar que nenhum esforço foi feio, aé o momeno, para idenificar os aspecos sociais e econômicos que influenciam a procura e a ofera do ensino écnico de 2 º grau no país, ou seja, que idenifiquem as variáveis que inerferem direamene na esruura desse mercado. Se se leva em cona a grande semelhança enre as escolas, os resulados do esudo que se preende realizar na escola Agroécnica Federal de Iguau poderá ser úil para fundamenar políicas educacionais, visando o melhor desempenho do ensino écnico no Brasil. Preende-se, nese esudo, idenificar e analisar a ofera e a demanda por educação écnica na Escola Agroécnica Federal de Iguau-Ceará. 3

4 4 METODOLOGIA Fone dos Dados Os dados uilizados referem-se do período de 1986 a Foram obidos juno as seguines fones: Insiuo de Planejameno do Esado do Ceará IPLANCE, Superinendência de Desenvolvimeno do Nordese SUDENE; Revisa SUMA Econômica; Sisema Nacional de Emprego SINE. MODELO CONCEITUAL O modelo conceiual que foi uilizado nese rabalho baseia-se na eoria do invesimeno e na eoria do consumo. A Teoria do Invesimeno Um projeo de invesimeno de capial é qualquer ação produiva, de vida limiada, que implique a imobilização de alguns recursos financeiros na forma de bens de produção, em deerminado momeno, na expecaiva de gerar recursos (fuuros) oriundos da produção (NORONHA e DUARTE, 1995). No processo de avaliação, consideram-se os fluxos de receias e de cusos, que ocorrem ao longo de um horizone pré-definido de empo. O confrono enre dois fluxos possibilia a deerminação dos reornos aos invesimenos (SOARES, 1999) e (SINGH, 1989).

5 De acordo, BECKER (1964), os ganhos de odo o empo de vida de um indivíduo podem ser inerpreados como uma série de reornos ao invesimeno feio em sua educação formal. 5 Considere uma siuação hipoéica, na qual um candidao com o 1 o Grau compleo se enconra frene a uma decisão enre duas alernaivas: seguir um curso écnico ou enrar no mercado de rabalho. A eoria do capial humano diz que um indivíduo com o 1 o grau compleo opará por educação écnica se o valor presene do fluxo esperado de benefícios for superior ao seu cuso no presene. Se o valor da educação écnica de um indivíduo (V) é igual ao fluxo desconado de benefícios que ele espera de sua vida de rabalho, pode-se calculá-lo pela fórmula: V = n = 1 Y /(1 + r) onde: V = valor da educação écnica; Y = ganhos esperados no ano ; n = número de anos de vida de um indivíduo em que ele pode ganhar dinheiro, inclusive anos gasos na escola de écnica; r = axa de descono. Pressupõe-se, por simplicidade, que r permanece a mesma a cada ano. O valor presene do cuso privado da educação écnica (C) será: C = n = 1 (C ) /(1 + r) onde: C = cusos para incremenar as aividades de capial humano no ano. O valor presene líquido dos ganhos (Vn), provocado pela educação écnica, pode ser considerado como o valor presene de um fluxo de diferenças enre os ganhos bruos e os cusos, em

6 cada ano, a ela associados. Enão, o valor presene da seqüência de ganhos líquidos resulanes da educação écnica será dado por: 6 ou ainda: V V onde: Z = (Y - C ) = n n (Y C ) /(1 + r) = 1 n n = Z = (Z ) /(1 + r) = 1 Se X for o ganho líquido no empo, associado a oura aividade, por exemplo, aquela na qual um indivíduo com 1 o grau compleo ingresse na força de rabalho em vez de seguir um curso écnico, o valor presene do fluxo de ganhos líquidos (X ), associados a esa aividade, seria: X = n = 1 (X ) /(1 + r) O valor presene dos ganhos (G) provocados pela educação écnica em relação àqueles associados com (X) pode ser calculado como: G = Z - X onde: G = n = 1 (Z n ) /(1 + r) (X ) /(1 + r) = 1 Os benefícios privados da educação écnica são composos de:

7 - Benefícios Moneários os ganhos adicionais por oda a vida ornados possíveis pela educação écnica; - Benefícios Psicológicos adicional de ganhos aravés do acréscimo de conhecimenos, alargameno das oporunidades de rabalho, presígio e ouras vanagens sociais e culurais advindas da educação écnica. Da mesma forma, os cusos privados da educação écnica podem ser decomposos em vários componenes: - Despesas insiucionais direas ais como axas, compra de livros e ouros maeriais, bem como quaisquer cusos adicionais associados à escola écnica. Eses cusos direos são influenciados pelo méodo aravés do qual eles são financiados. Ajuda financeira na forma de bolsas escolares ou doações servem para reduzir os gasos educacionais de um indivíduo, aumenando desse modo o reorno líquido esperado à educação écnica; - Cuso de Oporunidades qualquer renda adicional que o indivíduo poderia er ganho se ele não esivesse na escola écnica; - Cusos Psicológicos - o aborrecimeno e ensão em virude dos esudos, exames ec, por exemplo, dependem do local, ipo e qualidade da insiuição de ensino écnico e da endência ou vocação do indivíduo para os esudos desse nível. 7 Um indivíduo com 1 o grau compleo oma sua decisão de ingressar numa escola écnica baseado nos benefícios e cusos esperados a ela associados. Para um dado conjuno de cusos e benefícios haverá uma axa implícia de reorno. A axa de reorno é definida como a axa de descono que faz o valor presene dos ganhos (G) igual a zero, e pode ser calculada como: n = 1 ( Z onde: m = axa inerna de reorno. n ) /(1 + m) (X ) /(1 + m) = 0 = 1

8 De acordo com a eoria do invesimeno, o indivíduo com 1 º grau compleo ingressará no ensino écnico se a axa inerna de reorno for maior que a axa de juros do mercado. 8 A Teoria do Consumo A educação écnica, além de ser um bem durável, no senido de razer benefícios fuuros, raz, ambém, benefícios decorrenes de consumo aravés de aividades culurais, inelecuais e aléicas disponíveis para esudanes do ensino écnico. Se o consumo de serviços provenienes da educação écnica de 2 º grau são classificados como bens superiores ou normais, enão, um aumeno de renda resulará num aumeno de demanda por vagas na Escola Agroécnica Federal. A lei da demanda aplica-se a odos os bens superiores e normais. A menos que a educação écnica seja um bem de Giffen, um aumeno nos cusos (preços) da educação écnica diminuirá o número demandado de inscrições para marícula nas Escolas Agroécnicas Federais. A Função de Demanda Uma represenação formal da demanda por educação écnica, que inclui os aspecos de invesimeno e de consumo, é dada pela seguine equação: Q = f (P, X 1, X 2, X 3, X 4 ) onde: Q = número de indivíduos que ingressam na EAFI, no ano ; P X 1 = axa paga pelo esudane no ano, expressa em R$; = salário mínimo, média anual, em R$ no ano, usado como proxy para os ganhos fuuros do esudane com educação écnica, em virude dos ganhos (piso salarial) serem indexados à quanidade de salários mínimos;

9 9 X 2 = população do município de Iguau no ano, usada como proxy para o número de candidaos poenciais aos cursos da escola; X 3 = PIB do Esado do Ceará no ano, em R$, usada como proxy para renda das famílias dos poenciais candidaos a ingressar na Escola Agroécnica; X 4 = número de Escolas Agroécnicas Federais no ano. A Função Ofera De acordo com a Teoria da Ofera, o número de vagas oferecidas para marículas por uma Escola Agroécnica Federal deveria esar posiivamene relacionada à axa (preço) paga pelos esudanes, recursos financeiros recebidos pela insiuição e número de docenes conraados pela insiuição. Uma apresenação formal da ofera do número de vagas é dada pela seguine equação: Q = f (P, X 5, X 6, X 7 ) onde: Q e P = são definidos como aneriormene; X 5 = orçameno da Escola Agroécnica, em R$, no ano ; X 6 = número de docenes da EAFI, no ano ; X 7 = endência. O Modelo Economérico

10 O modelo maemáico proposo é de equações simulâneas, pois, de acordo com CRESPO (1997), as duas equações, demanda e ofera, deerminam simulaneamene as duas variáveis endógenas (número de vagas e axa paga pelo esudane). As equações de Demanda e Ofera, idenificadas respecivamene como (1) e (2), são as seguines: Demanda Q d = β 10 + β 11 P + Φ 11 X 1 + Φ 12 X 2 + Φ 13 X 3 + Φ 14 X 4 + U 1 (1) 10 Ofera Q s = β 20 + β 21 P + Φ 25 X 5 + Φ 26 X 6 + Φ 27 X 7 + U 2 (2) Equilíbrio de Mercado Q d = Q s = Q (3) Como o número de equações esruurais (duas) do modelo é igual ao número de variáveis endógenas (duas), verifica-se que o sisema é considerado compleo, e porano com solução. Na idenificação da equação de ofera e de demanda, recorreu-se às condições necessárias e suficienes pelo méodo das equações simulâneas. O méodo dos Mínimos Quadrados em dois esádios foi uilizado para esimar as equações esruurais de demanda e de ofera. RESULTADOS E DISCUSSÃO Análise da Equação de Demanda

11 Os resulados da equação esruural de demanda por educação écnica na Escola Agroécnica Federal de Iguau do Esado do Ceará, enconram-se na TABELA TABELA 1 Equação selecionada para esimaiva da relação esruural de demanda por educação écnica na Escola Agroécnica Federal de Iguau-CE, Variáveis Coeficienes Desvio Padrão Esaísica Valor P Elasicidades Inerseção -1066, ,043-4,368 0,003 - P -0,227* 0,129-1,758 0,122-0,176 X 1 0,644** 0,254 2,525 0,039 0,397 X 2 0,017** 0,003 4,933 0,001 7,640 X 3-8,6E9** 3,4E-9-2,547 0,038-0,520 X 4-1,171 2,896-0,404 0,698-0,260 R 2 : 0,846 F de Snedecor : 0,009 Pesaran & Pesaran: 0,140 Tese de Godfrey: -0,456 FONTE: Resulados da pesquisa * O coeficiene é maior que o seu desvio padrão; ** O coeficiene é pelo menos duas vezes o seu desvio padrão. Os coeficienes na equação de demanda (Tabela 1) apresenaram os sinais consisenes com a eoria econômica, à exceção da variável explicaiva produo inerno bruo do Esado do Ceará (X 3 ), que eve relação negaiva com a variável dependene. A variável produo inerno bruo foi usado como proxy para renda das famílias dos candidaos poenciais à educação écnica. O sinal do coeficiene pode esar sendo afeado pelo méodo de cálculo do PIB do Esado do Ceará, que variou muio, ao longo do empo, e apresena disorções em seu valor real, não represenando adequadamene o poder aquisiivo (renda) das famílias dos candidaos aspiranes, superesimando-a. Pode-se considerar ambém que uma renda

12 mais ala levaria as famílias a preferir maricular os filhos numa escola com ensino propedêuico, não-écnico. Com relação a significancia dos parâmeros, quase odos foram significanes, exceo a variável número de escolas agroécnicas federais (X 4 ), cujo coeficiene não foi significaivo. Esa não significancia do parâmero pode esar condicionada ao fao de que a disância enre elas, em alguns casos, é grande, o que provocou uma ação diluída do faor. O poder explicaivo da regressão foi elevado, pois o coeficiene de deerminação múlipla foi igual a 0,846. O ese de Godfrey sugeriu ausência de auocorrelação nos resíduos. Considerando os baixos valores dos coeficienes de correlação simples enre as variáveis explicaivas, pode-se negar a presença de mulicolinearidade. O coeficiene de elasicidade-preço da demanda de vagas na Escola Agroécnica de Iguau foi de 0,176, indica uma acenuada inelasicidade da demanda de vagas. 12 Análise da Equação Esruural de Ofera Os resulados obidos na equação esruural de ofera de educação no ensino écnico são apresenados na TABELA 2. TABELA 2 Equação selecionada para esimaiva da relação esruural de ofera de educação écnica na Escola Agroécnica Federal de Iguau-Ceará, Variáveis Coeficienes Desvio Padrão Esaísica Valor P Elasicidades

13 13 Inerseção -86,303 98,201-0,878 0,405 - P -0457** 0,110-4,129 0,003-0,356 X5 8,4E-6** 2,8E-6 2,954 0,018 0,270 X6 0,844 0,925 0,912 0,388 0,140 X7 2,732* 1,372 1,991 0,081 1,432 R 2 : 0,767 F de Snedecor: 0,011 Pesaran & Pesaran: 0,933 Tese de Godfrey: -0,247 FONTE: Resulados da pesquisa * O coeficiene é maior que o seu desvio padrão; ** O coeficiene é pelo menos duas vezes maior que o seu desvio padrão. Todas as variáveis exógenas incluídas na equação esruural de ofera, com exceção da variável número de docenes, apresenaram-se significaivas, ou seja, iveram o valor absoluo de seus coeficienes maiores que seus respecivos desvios-padrão. Em relação aos sinais dos coeficienes da equação esruural de ofera, com exceção da variável P, que se apresenou negaiva quando o normal seria que se apresenasse posiiva, odos esão coerenes com a eoria econômica. O sinal negaivo associado à variável P mosra que a axa cobrada na série hisórica considerada ( ) não represena o valor da educação do esudane, porque na Escola Agroécnica o esudane inerno, além da educação, em à disposição, enre ouros benefícios, alimenação e alojameno. Depreende-se, enão, que o valor cobrado represena um preço negaivo, por não incluir odos os valores que represenam o cuso da educação. A naureza de suas aividades permie concluir que o objeivo da Escola não é maximizar lucro. Há ainda um dado a considerar, que é o fao de que em alguns períodos da série hisórica, o valor da axa cobrada não chegava a receber sequer a correção inflacionária do período anerior considerado, o que foralece ainda mais o caráer simbólico da axa. Dessa forma, a ofera de vagas não cresce em função de aumenos no preço pago para ingresso na insiuição.

14 A auoregressão foi verificada com o ese de GODFREY, sendo que o resulado obido indica ausência do problema. A análise da mariz de correlação revelou que não exise mulicolinearidade enre as variáveis exógenes. O coeficiene de deerminação múlipla (R 2 ) apresenou valor 0,767, o qual pode ser considerado saisfaório. A esaísica F de Snedecor, que esabelece a ação conjuna das variáveis explicaivas sobre a variável exógena, mosrou significância a 0,011 de probabilidade. O coeficiene de elasicidade-orçameno de ofera de vagas indica que um aumeno de 100% no orçameno da Escola Agroécnica, provoca um acréscimo de 27% na quanidade oferada de vagas. Iso sugere que uma das fones mais imporanes que permiem uma expansão no número de vagas na escola é o seu orçameno, proveniene do Governo Federal. A diminuição no fluxo de verbas provenienes da União para a EAFI levará a uma esagnação ou aé a uma redução no número de vagas oferadas a cada ano. O coeficiene da variável X 6, (Φ 26 ), número de docenes, apresenou-se posiivo, mas esaisicamene não significane. Esa não significância esaísica pode esar ligada ao fao de que nos primeiros anos do curso écnico em agropecuária, muios professores lecionavam ambém no curso de economia domésica, e não somene uma, mas várias disciplinas. O ingresso de novos profissionais veio preencher essa lacuna, de modo que houve uma melhor disribuição de disciplinas enre os docenes, conribuindo para melhorar a qualidade do ensino oferecido, mas não para um aumeno significaivo no número de vagas como era de se esperar. 14 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

15 Os resulados permiem evidenciar que o modelo uilizado ajusou-se bem ao fenômeno esudado. Além disso, os coeficienes de regressão das variáveis incluídas nas relações esruuradas mosraram-se, em geral, significanes e consisenes com a eoria econômica. O valor enconrado para o coeficiene de elasicidade-preço permie concluir que a demanda de vagas na Escola Agroécnica de Iguau é inelásica em relação à preço. Finalmene conclui-se, pelos resulados, que algumas das mais imporanes fones de recursos que possibiliam incremenos na ofera de vagas e ampliação da infraesruura física da Escola Agroécnica é a proveniene do seu orçameno e do aumeno de suas receias próprias. Eses recursos são viais para o seu funcionameno e, pela imporância social exercida pela escola, ornase imporane a ampliação dos mesmos. No que diz respeio à perspeciva de ganhos fuuros por pare dos esudanes e sua inserção no mercado, sugere-se que a Escola desenvolva um rabalho permanene de acompanhameno da aividade dos egressos, realize enconros periódicos, procurando, concomianemene, esabelecer convênios com insiuições de fomeno, visando possibiliar implanação de projeos desenvolvidos pelas mesmas, assessorados por profissionais da Escola. Sugere-se, para aumeno da receia da Escola, a criação de um balcão ecnológico formado por professores, écnicos e alunos. Esse balcão eria a finalidade de elaborar projeos agropecuários, desenvolver parcerias e realizar pesquisas relacionadas com a realidade da região. Deve-se, enfim, buscar uma ampliação dos recursos provenienes do Governo Federal, de forma a possibiliar uma ampliação na infraesruura física da Escola Agroécnica Federal de Iguau, bem como um incremeno na ofera de vagas por pare da mesma, proporcionando, assim, maiores benefícios à sociedade. 15 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

16 BECKER, G. S. Human Capial: a heoreical and empirical analysis wih special reference o educaion, New York, Naional Bureau of Economic Research,1964. Human capial, feriliy,and economic growh, Journal of Poliical Economy, The Universiy of Chicago, Vol 98, N o 5, Chicago, CRESPO, J. E. Q. Análise Esruural do Mercado de Exporação do Açúcar Brasileiro, Foraleza, UFC/DEA, p.28-35, (Disseração de Mesrado). NORONHA, J.F. e DUARTE, L.P. Avaliação de Projeos Invesimenos na Empresa Agropecuária. In: AIDAR, A.C.K. Adminisração Rural. São Paulo: Paulicéia, p RODRIGUES, P. N. F. & TEIXEIRA, A. A. Plano de Planejameno (plan o plan) para a Escola Agroécnica Federal de Iguau-CE, Iguau, (Mimeo), 33p SOARES, P.F. Planejameno e Projeos Econômicos. Foraleza: UECE, p. SINGH, R.D. Reornos Direos e Alocaivos da Educação e a Demanda Educacional Familiar para Crianças do Meio Rural no Brasil. Revisa Brasileira de Economia e Sociologia Rural. Brasília, v. 27, n. 2, p , abr/jun

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM) Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

O Impacto do Setor de Transporte Rodoviário na Produção Brasileira

O Impacto do Setor de Transporte Rodoviário na Produção Brasileira O Impaco do Seor de Transpore Rodoviário na Produção Brasileira Auoria: Camila Aparecida de Carvalho, Jefferson Gomes Brandão, Carlos Vinícius dos Sanos Reis, César Eduardo Leie, Jairo Alano Biencour.

Leia mais

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II)

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II) emas de economia aplicada 31 Produividade, Carga Tribuária e Seor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Pare II) Julia Passabom Araujo (*) 1 Inrodução A Produividade Toal dos Faores (PTF)

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

A CULTURA DA PINHA COMO ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE

A CULTURA DA PINHA COMO ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE A CULTURA DA PINHA COMO ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE Poliana D. Zampirolli 1 Adelmo Golynski Paulo Marcelo de Souza 3 Niraldo José Ponciano 4 José Paccelli

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

Índice de Avaliação de Obras - 15

Índice de Avaliação de Obras - 15 Índice de Avaliação de Obras - 15 Assim sendo e de modo idênico ao apresenado na meodologia do ID, o cumprimeno do que foi programado indica no Índice de Avaliação de Obras, IAO, ambém o valor 1 (hum).

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos Análise de Projecos ESAPL / IPVC Criérios de Valorização e Selecção de Invesimenos. Méodos Dinâmicos Criério do Valor Líquido Acualizado (VLA) O VLA de um invesimeno é a diferença enre os valores dos benefícios

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS ! "#$ " %'&)(*&)+,- /2*&4365879&4/:+58;2*=?5@A2*3B;- C)D 5,5FE)5G+ &4- (IHJ&?,+ /?=)5KA:+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G- D - ;/);& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 9 a de ouubro de 27 APLICAÇÃO DA ANÁLISE

Leia mais

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549 Capíulo 2 Soluções: Medição da Acividade Económica Exercício 24 (PIB pelaópica da despesa) i. Usando os valores da abela que consa do enunciado, a solução das várias alíneas é imediaa, basando para al

Leia mais

EAE Modelo EFES

EAE Modelo EFES Modelo EFES Modelo EFES O modelo EFES foi desenvolvido no âmbio do Proeo SIPAPE Sisema Inegrado de Planeameno e Análise de Políicas Econômicas), desenvolvido na FIPE/USP, cuo obeivo geral é a especificação

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS Rosemeiry Melo Carvalho Pedro Carneiro Kolb 2 José César Vieira Pinheiro 3 Resumo - Esse rabalho em como objeivo principal analisar o comércio

Leia mais

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 3 APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Gusavo Baisa de Oliveira (Uni-FACEF) Anônio Carlos da Silva Filho (Uni-FACEF) INTRODUÇÃO A Renda Nacional,

Leia mais

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS Capíulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES ONETÁRIAS EXÓGENAS 2.. INTRODUÇÃO Nese capíulo analisamos uma economia similar à considerada no capíulo anerior, mas com a diferença

Leia mais

CADEIAS DE MARKOV: UM TEMA COM APLICAÇÕES INTERESSANTES E POSSIBILIDADES INTERDISCIPLINARES NA EDUCAÇÃO BÁSICA

CADEIAS DE MARKOV: UM TEMA COM APLICAÇÕES INTERESSANTES E POSSIBILIDADES INTERDISCIPLINARES NA EDUCAÇÃO BÁSICA CADEIAS DE MARKOV: UM TEMA COM APLICAÇÕES INTERESSANTES E POSSIBILIDADES INTERDISCIPLINARES NA EDUCAÇÃO BÁSICA Chrisine Serã Cosa Ricardo Moura dos Sanos Marques. INTRODUÇÃO A proposa principal do presene

Leia mais

Produtividade Agrícola e Preço da Terra no Brasil Uma Análise Estadual

Produtividade Agrícola e Preço da Terra no Brasil Uma Análise Estadual PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA E PREÇO DA TERRA NO BRASIL UMA ANÁLISE ESTADUAL hfsspola@esalq.usp.br APRESENTACAO ORAL-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT

Leia mais

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium 5 Resulados empíricos Efeios sobre o forward premium A moivação para a esimação empírica das seções aneriores vem da relação enre a inervenção cambial eserilizada e o prêmio de risco cambial. Enreano,

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira Seção: Macroeconomia Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 9, Número 4, p. 51-60, Ou/Dez 2013 Choques esocásicos na renda mundial e os efeios na economia brasileira Celso José Cosa Junior* Resumo:

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FORTALEZA - CE - BRASIL rmelo@ufc.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio

Leia mais

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS T. L. Vieira, A. C. Lisboa, D. A. G. Vieira ENACOM, Brasil RESUMO A mariz energéica é uma represenação quaniaiva

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Políica fiscal: Um resumo Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 26 2006 Pearson Educaion Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 26.1 Capíulo 26: Políica fiscal um resumo Resrição orçamenária do governo

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

ANÁLISE DA OFERTA E DA DEMANDA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SISTEMAS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS

ANÁLISE DA OFERTA E DA DEMANDA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SISTEMAS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS ANÁLISE DA OFERTA E DA DEMANDA DE FEIJÃO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SISTEMAS LINEARES DE EQUAÇÕES SIMULTÂNEAS Araguacy P. A. Filgueiras Rosemeiry Melo Carvalho RESUMO: O Esado do Ceará

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2011 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 5 Crescimeno com Inovações Horizonais (Inpu Varieies) 1-

Leia mais

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários 3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em

Leia mais

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman IV. MEODOLOGIA ECONOMÉRICA PROPOSA PARA O CAPM CONDICIONAL 4.1. A Função Máxima Verosimilhança e o Algorimo de Bernd, Hall, Hall e Hausman A esimação simulânea do CAPM Condicional com os segundos momenos

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Jovens no mercado de rabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Luís Abel da Silva Filho 2 Fábio José Ferreira da Silva 3 Silvana Nunes de Queiroz 4 Resumo: Nos anos 1990,

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa 68 4 ompensador Esáico de Poência Reaiva 4.1 Inrodução ompensadores esáicos de poência reaiva (s ou Saic var ompensaors (Ss são equipamenos de conrole de ensão cuja freqüência de uso em aumenado no sisema

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES Rober Wayne Samohyl Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sisemas UFSC. Florianópolis-SC.

Leia mais

UMA ANÁLISE DO CAPITAL HUMANO E CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO DE

UMA ANÁLISE DO CAPITAL HUMANO E CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO DE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA UMA ANÁLISE DO CAPITAL HUMANO E CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1970-2001

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

Professor: Danilo Dacar

Professor: Danilo Dacar Progressão Ariméica e Progressão Geomérica. (Pucrj 0) Os números a x, a x e a x esão em PA. A soma dos números é igual a: a) 8 b) c) 7 d) e) 0. (Fuves 0) Dadas as sequências an n n, n n cn an an b, e b

Leia mais

DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO RESUMO

DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO RESUMO DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO Luiz Carlos Takao Yamaguchi 1 Luiz Felipe de Oliveira Araújo 2 RESUMO O modelo eia de aranha é uma formulação que ena explicar o comporameno da produção agropecuária

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1 4 Meodologia Com o objeivo de se esar reornos anormais de curíssimo prao para o mercado de ações brasileiro (BOVESPA), ese rabalho foi dividido em rês eapas: Na primeira, usou-se a meodologia de De Bond

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

Hidrograma Unitário Sintético

Hidrograma Unitário Sintético Universidade de São Paulo PH 3307 Hidrologia plicada Escola Poliécnica Deparameno de Engenharia Hidráulica e mbienal Hidrograma Uniário Sinéico ula 22 Pare 2-2 Prof. Dr. risvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin

Leia mais

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL MATEMÁTICA Prof. Favalessa REVISÃO GERAL. Em um cero grupo de pessoas, 40 falam inglês, 3 falam espanhol, 0 falam francês, falam inglês e espanhol, 8 falam inglês e francês, 6 falam espanhol e francês,

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE CONTRATOS DE INTEGRAÇÃO NA CRIAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE NA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA MG

VIABILIDADE ECONÔMICA DE CONTRATOS DE INTEGRAÇÃO NA CRIAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE NA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA MG VIABILIDADE ECONÔMICA DE CONTRATOS DE INTEGRAÇÃO NA CRIAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE NA MICRORREGIÃO DE VIÇOSA MG ADELSON MARTINS FIGUEIREDO; PEDRO ANTÔNIO DOS SANTOS; ROBERTO SALVADOR SANTOLIN; BRÍCIO DOS

Leia mais

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade 24 4. Modelagem Em um modelo esaísico adequado para se evidenciar a exisência de uma relação lead-lag enre as variáveis à visa e fuura de um índice é necessário primeiramene verificar se as variáveis logarimo

Leia mais

O PAPEL DA POLÍTICA FISCAL LOCAL NO CRESCIMENTO ECONÔMICO DE CIDADES UMA EVIDÊNCIA EMPÍRICA PARA O BRASIL. Resumo

O PAPEL DA POLÍTICA FISCAL LOCAL NO CRESCIMENTO ECONÔMICO DE CIDADES UMA EVIDÊNCIA EMPÍRICA PARA O BRASIL. Resumo O PAPEL DA POLÍTICA FISCAL LOCAL NO CRESCIMENTO ECONÔMICO DE CIDADES UMA EVIDÊNCIA EMPÍRICA PARA O BRASIL Resumo Liderau dos Sanos Marques Junior Universidade de Passo Fundo Crisiano Aguiar de Oliveira

Leia mais

Capítulo 11. Corrente alternada

Capítulo 11. Corrente alternada Capíulo 11 Correne alernada elerônica 1 CAPÍULO 11 1 Figura 11. Sinais siméricos e sinais assiméricos. -1 (ms) 1 15 3 - (ms) Em princípio, pode-se descrever um sinal (ensão ou correne) alernado como aquele

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais