A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA BRUTA RURAL 1

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1 A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA BRUTA RURAL Apresentação Oral-Agropecuára, Meo-Ambente, e Desenvolvmento Sustentável MARCIA GONÇALVES PIZAIA; MARCIO ALEXANDRE RIDÃO; RHAFAEL POLICARPO SANCHES. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, LONDRINA - PR - BRASIL. A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA BRUTA RURAL 1 Grupos de Pesqusa: Agropecuára, Meo-Ambente, e Desenvolvmento Sustentável Resumo Este estudo vsa avalar a aplcabldade de metodologas efcentes para a cobrança pelo uso da água bruta à realdade do setor rural da baca hdrográfca do ro Tbag, stuada no Estado do Paraná. A justfcatva deste estudo decorre do fato dos preços pelo uso da água não terem sdo fruto de transações em um mercado efcente, podendo acarretar em tarfas dvergentes daquelas necessáras para cobrr os custos de manutenção e preservação do sstema hídrco rural. Observa-se, a partr da análse de mpacto econômco de dversos estudos, que os setores mas sensíves à cobrança pelo uso da água são a agrcultura e o abastecmento rural. Para tanto, abordam-se alguns aspectos relevantes da legslação de Recursos hídrcos, apresentam-se os métodos de valoração da água exstentes. Especfcase a metodologa de valoração contngente, utlzando-se os modelos econométrcos logt e probt que esboçarão a curva de demanda do setor rural espera-se encontrar a dsposção do produtor agrícola a pagar. Palavras-Chaves: Modelagem da cobrança, valoração contngente, uso da água. Abstract Ths study ams to evaluate the applcablty of effcent water use methodologes by chargng the crude realty of the rural sector of the rver basn of Tbag, located n the State of Paraná. The study s mportant because the prces of water use are not the result of transactons n an effcent market and t s necessary to cover the costs to mantan and to preserve the rural water system. The artcle dscusses the economc mpact of varous studes, verfes the most senstve sectors to water use - agrculture and rural supples -, dentfes some aspects of the law of water resources and revews the prncples of economc recovery and the methods for valuaton of avalable water. The study concludes 1 O presente estudo faz parte do projeto: Modelagem da cobrança pelo uso da água bruta rural, desenvolvdo na Unversdade Estadual de Londrna/UEL-PR, fnancado pelo Conselho Naconal de Desenvolvmento Centífco e Tecnológco (CNPq), processo número n.º Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 1

2 that contngent valuaton method, usng the econometrc models - logt and probt - can shows the demand curve for the rural sector and permts to dentfy the expected dsposton to pay the water use o the farmer n Tbag's rver basn. Keywords: methods for valuaton, contngent valuaton, water use. 1. INTRODUÇÃO O Brasl é caracterzado por sua rqueza em recursos hídrcos superfcas e subterrâneos. Entretanto, esses recursos apresentam altos níves de degradação provenentes da mecanzação agrícola, ocasonando assoreamento e turvamento d água, bem como contamnação por fertlzantes e agrotóxcos, tornando-os nadequados para as necessdades de abastecmento e produção agrícola. As fontes comumente utlzadas para o abastecmento das populações ruras do país, tas como fontes de orgem freátcas e os poços, apresentam-se contamnados por poluentes químcos (agrotóxcos, metas pesados, etc.) e orgâncos (colformes fecas e bactéras patogêncas). A abundânca da água na natureza fez, em tempos atrás, com que a teora econômca consderasse a água como um bem lvre, ou seja, não econômco. Os países bem dotados desse recurso natural foram, por muto tempo, bem suprdos deste bem, porém, recentemente, devdo ao crescmento desordenado de cdades e regões, com preocupantes níves de demanda para os mas dversos usos da água, mutos ros começaram a dar snas de esgotamento em termos de volumes dsponíves, ou pela deteroração de sua qualdade. Isto deu lugar ao consenso entre economstas no sentdo de consderar a água como um bem econômco. A cobrança pelo uso dos recursos hídrcos é um dos nstrumentos de gestão mas efcentes para nduzr o usuáro da água a uma utlzação raconal do recurso. A sua mportânca está no fato de atuar sobre as decsões de consumo do agente econômco que tem, na água bruta, um dos nsumos para a sua produção, como ocorre na produção rural, prncpalmente, na agrcultura rrgada. Dante dos fatores como rardade, escassez e mportânca, surge a necessdade da valoração econômca do recurso, devdo a necessdade de preservação de um bem fnto. A Le Federal nº 9.433/1997 prevê a cobrança pelo uso da água e tem como um de seus fundamentos o prncípo do acesso eqütatvo, conforme o artgo 11 da menconada Le: O regme de outorga de dretos de uso de recursos hídrcos tem como objetvos assegurar o controle quanttatvo e qualtatvo dos usos da água e efetvo exercíco dos dretos de acesso à água (NARA, 2007). Entre as preocupações advndas da cobrança pelo uso da água, como nstrumento da Polítca Naconal de Recursos Hídrcos, destacam-se as preocupações relatvas à redução da partcpação dos gastos dretos do governo, à recuperação dos custos das obras e dos servços executados nas bacas hdrográfcas e à sustentabldade fnancera aos sstemas de gestão de recursos hídrcos. A modfcação do comportamento dos usuáros no sentdo de reduzr seu nível de consumo, ou modfcar o padrão dos seus efluentes, consttu um objetvo de concepção recente. Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 2

3 Conforme Souza (1995), a cobrança como nstrumento de gestão de recursos hídrcos deve relaconar-se ao planejamento regonal, assm como, ao ordenamento do uso terrtoral, observando as característcas ambentas e a capacdade de suporte local. Deste modo, o mecansmo de cobrança proporconará um estímulo à localzação de atvdades, à busca de processos produtvos efcentes voltados à economa dos recursos naturas (perera ET. AL, 1998). A partr deste contexto o artgo avala a aplcabldade de metodologas efcentes para a cobrança pelo uso da água à realdade do setor rural da baca hdrográfca do ro Tbag, baca paranaense, levando-se em consderação algumas lmtações, como a escassa lteratura acerca do tema exstem poucos trabalhos desenvolvdos no país onde a cobrança fo realmente mplantada, a lmtação dos dados exstentes, a falta de abordagem de outros nstrumentos de gestão e a ausênca da partcpação de um membro do comtê de gerencamento da baca na elaboração deste estudo (MOTTA; RUITENBEEK; HUBER, 1996). Conforme CNI/COEMA (2002) exste uma acentuada dferença de preços a serem cobrados pelo uso da água em locas próxmos, cujas águas pertençam a domínos dferentes. No Estado do Paraná, exstem dferenças expressvas entre o que deve ser cobrado em ro de domíno da Unão e o que deve ser cobrado em corpos d água de domíno do Estado. Tal comentáro refere-se ao caso do setor econômco rural que, no Paraná, fo sentado desse pagamento, contrastando com o que se observa nos ros de domíno da Unão e mesmo em corpos d água dos estados vznhos, São Paulo e Santa Catarna. Trata-se de estudo relevante, devdo às mudanças ocorrdas na gestão de recursos hídrcos no Brasl, com a aprovação da Le nº 9.433/1997, que nsttu a Polítca Naconal de Recursos Hídrcos. A presente Le prevê como nstrumento de controle e gestão das águas, a cobrança pelo uso da água bruta. A cobrança pelo uso da água bruta abrange tanto a cobrança pelo uso da água para consumo e produção como pelo uso de efluentes como receptores de resíduos (FONTENELE, 1999). Os prncpas objetvos são: reconhecer o valor econômco da água, assegurar a utlzação raconal e arrecadar recursos fnanceros para subsdar a gestão dos recursos hídrcos [PEREIRA ET AL. (1998); BORSOI (1996); BORSOI (1997); (PIZAIA, 2001) e CALMON ET AL. (1998)]. Devdo à mportânca do preço a ser cobrado para o setor produtvo agrícola, pretende-se abordar aspectos essencas da aplcação da cobrança pelo uso dos recursos hídrcos. Vsando contrbur com os estudos exstentes para determnação de tal preço, o presente trabalho tem como objetvo prncpal nvestgar métodos efcentes de valoração da água e suas aplcações. O artgo está estruturado em ses partes, nclundo a ntrodução. Na segunda seção apresentam-se aspectos relevantes da legslação de Recursos hídrcos, naconal e estadual, que tratam da cobrança pelo uso da água. No tópco segunte apresentam-se os métodos de valoração da água exstentes. Na quarta seção apresentam-se modelos de análses ndcados na cobrança pelo uso da água bruta rural. Fnalmente, na qunta e últma seção, apresentam-se as conclusões do estudo. 2. LEGISLAÇÔES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 3

4 O Decreto n , de 10 de julho de Cra o Códgo de Águas, cuja execução competa ao Mnstéro da Agrcultura e assnado pelos mnstros de Estado (BRASIL, 1934). A caracterzação da água como bem econômco ocorre em decorrênca de sua escassez com relação à demanda, tornando-a suscetível à atrbução de um preço por seu uso. De acordo com a Consttução Federal de 1988, a água bruta de manancas é um bem públco, o qual não pode ser venddo. A cobrança a ser pratcada é pelo uso desse bem, feta aos usuáros. Dstntamente, a água tratada pelas companhas de saneamento consttu um tpo de produto ndustralzado, o qual é venddo aos consumdores. Tal preço advém da nteração de oferta, que é uma função das dsponbldades dos manancas (GARRIDO, 2000; THAME, 2000). A Le Federal nº 9.433, de 08 de janero de 1997, ntroduzu a cobrança pelo uso da água bruta no Brasl, utlzando como um nstrumento de gestão, a cobrança deve arrecadar recursos para dar suporte fnancero ao sstema de gestão de recursos hídrcos e às ações defndas pelos planos de baca hdrográfca (Tabela 1). Tal cobrança ndca que a água é um bem escasso e que possu um valor de mercado (BRASIL, 1997, 2002). A cobrança pelo uso da água bruta é regulamentada pela Le das Águas, Le nº 9.433/1997, que nsttuu a Polítca Naconal de Recursos Hídrcos (PNRH) e que crou o Sstema Naconal de Gerencamento de Recursos Hídrcos (SINGREH) (BRASIL, 1997). A prncípo, todos os usos de recursos hídrcos dependentes de outorga serão cobrados, salvo usos nsgnfcantes e captações destnadas à produção agropecuára, como por exemplo, uso para aprovetamento hdrelétrco (conforme a resolução da ANEEL), ntervenções de macrodrenagem urbana para retfcação, canalzação, barramento e obras smlares que vsem ao controle de cheas, outros usos e ações e execução de obras ou servços necessáros à mplantação de qualquer ntervenção ou empreendmento, que demandem a utlzação de recursos hídrcos ou que mplquem em alteração (PEREIRA, 1996). Além da Le Naconal, dversos Estados brasleros promulgaram legslações semelhantes. Exstem hoje mas de 20 les estaduas aprovadas que tratam dos respectvos Sstemas de Recursos Hídrcos. Estas les prevêem a utlzação do nstrumento de cobrança e o preceto de que os recursos daí dervados devem ser destnados para a baca de onde foram gerados. Todas essas legslações encontram-se na fase de regulamentação, durante a qual os crtéros de mplementação desses nstrumentos serão defndos (MOTTA, 1998). Dessa forma, o Estado fcará responsável pela votação da le que cra a agênca reguladora do uso da água de suas bacas, para fazer convêno com a Agênca Naconal das Águas (ANA), federal, responsável pela regulação do setor. "... caberá à agênca regular a utlzação dos ros de domíno da unão, estabelecendo contratos de gestão com as agêncas de baca, que atuam em cada baca hdrográfca". A Tabela 1 apresenta a Le nº 9.984/2000, Cração da ANA (BRASIL, 2000). Compete à ANA dscplnar a mplementação, a operaconalzação, o controle e a avalação dos nstrumentos da Polítca Naconal de Recursos Hídrcos e propor ao Conselho Naconal de Recursos Hídrcos (CNRH) ncentvos, nclusve fnanceros, à conservação qualtatva e quanttatva de recursos hídrcos. Texto contdo na Le n.º 9.984/2000 (BRASIL, 2000). No âmbto de baca hdrográfca, estão os Comtês de Baca Hdrográfca e as Agêncas da Água, atuantes na gestão das águas. O Comtê é um foro democrátco Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 4

5 responsável pelas decsões a serem tomadas na baca e a Agênca é o braço executvo do Comtê. Os Comtês e suas Agêncas de Água dependem da polítca formulada pelo Conselho Naconal de Recursos Hídrcos (CNRH) ou Conselho Estadual de Recursos Hídrcos (CERH) e pelos órgãos federas e estaduas gestores de recursos hídrcos e de meo ambente (ANA, 2005). Fazem parte dos Comtês os representantes da Unão, dos estados, dos muncípos, dos usuáros e das entdades cvs de recursos hídrcos com atuação comprovada na baca. Compete às Agêncas de Água propor aos respectvos Comtês de Baca Hdrográfca o enquadramento dos corpos de água nas classes de uso, para encamnhamento ao CERH. Os órgãos estaduas gestores de recursos hídrcos e de controle ambental, muncípos, usuáros e socedade cvl têm dreto a voz e voto no Comtê de Baca Hdrográfca nas decsões referentes aos recursos hídrcos na baca. Os órgãos estaduas de meo ambente e de recursos hídrcos recebem dretrzes do CNRH ou CERH e têm como competêncas o controle, o montoramento e a fscalzação dos corpos de água, além da elaboração de estudos (ANA, 2005). No Estado do Paraná, a cobrança pelo uso da água bruta e pela dsposção de efluentes nos corpos d'água do Estado está prevsta no projeto operaconalzação do Fundo Estadual de Recursos Hídrcos (FRHI/PR), com a fnaldade de aplcação dos recursos em obras e servços nas bacas hdrográfcas, de acordo com a Le Estadual nº /1999, que nsttuu a Polítca Estadual de Recursos Hídrcos e crou o Sstema Estadual de Gerencamento de Recursos Hídrcos para o Estado do Paraná (PARANÁ, 1999). A Le nº /1999 leva em consderação a capacdade de pagamento dos usuáros; recursos coletados são credtados no Fundo Estadual de Recursos Hídrcos do Estado do Paraná (FRHI, 2009). Os recursos dos fundos serão aplcados pela Superntendênca de Desenvolvmento de Recursos Hídrcos e Saneamento Ambental (SUDERHSA), em consonânca com os Planos de Baca aprovados pelos Comtês das Bacas Hdrográfcas (SUDERHSA, 2009). O FRHI/PR destna-se à mplantação e ao suporte fnancero, de custeo e de nvestmentos do Sstema Estadual de Gerencamento de Recursos Hídrcos SEGRH/PR. Cabe ao Fundo consttur-se como nstrumento fnancero para a consecução de estudos, ações, planos, programas, projetos, obras e servços pautados pelos fundamentos, objetvos e dretrzes geras da Polítca Estadual de Recursos Hídrcos. Para atendmento a demandas futuras sob peddos de outorga de dreto de uso, as fórmulas de cobrança poderão conter parcela relatva a volumes reservados. Segundo o artgo 2º do Decreto (2002), a Le Estadual nº /1999 dstngue a água como um recurso lmtado, com valor econômco, estabelecendo a cobrança pelo seu dreto de uso na forma de um nstrumento de gestão para regular seu uso, promover a utlzação raconal, nduzr a localzação espacal de atvdades produtvas no terrtóro estadual, fomentar processos produtvos menos poludores e servr como fonte de receta para o fnancamento de estudos, ações, planos, programas, projetos, obras, aqusções e servços, vsando atender as metas aprovadas pelos Comtês de Baca Hdrográfca (PARANÁ, 1999). A Tabela 1 exbe as prncpas les, decretos e portaras que formam o aparato legal norteador da Polítca de Recursos Hídrcos da Unão e do Estado do Paraná. De acordo com o Decreto nº 5.361/2002, a cobrança será aplcada a todas as águas de domíno estadual e estendda às águas de domíno da Unão que drenam o terrtóro paranaense, de forma gradual, atendendo prordades, como no caso das bacas Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 5

6 hdrográfcas onde as dsponbldades hídrcas se encontrem ntensamente comprometdas em decorrênca de dversos tpos de usos (PARANÁ, 2002). O Conselho estabelecerá forma de bonfcação e ncentvo a usuáros que lançarem água ao corpo receptor com qualdade superor àquela da captação, que desenvolvam prátcas conservaconstas de uso e manejo do solo e da água e prátcas de proteção a manancas subterrâneos e superfcas. O Decreto nº 5361, de 26 de feverero de 2002, que regulamenta a cobrança pelo dreto de uso de recursos hídrcos, estabelece dentre os seus objetvos, o de dscplnar a localzação dos usuáros, buscando a conservação dos recursos hídrcos de acordo com sua classe preponderante de uso (PARANÁ, 2002). Tabela 1 Aparato legal dos Recursos Hídrcos no Brasl: Les, Decretos e Portaras. Unão Estado Unão Federal Paraná Fonte: ANA, Les, Decretos e Portaras Le nº 9.433, de 08 de janero de Insttu a Polítca Naconal de Recursos Hídrcos, cra o Sstema naconal de Gerencamento de Recursos Hídrcos, regulamenta o ncso XIX do art.21 da Consttução Federal, e altera o art. 1º da Le 8.001, de 13 de março de 1990, que modfcou a Le 7.990, de 28 de dezembro de Le nº 9.984, de 17 de julho de Dspõe sobre a cração da Agênca Naconal de Águas - ANA, entdade federal de mplementação da Polítca Naconal de Recursos Hídrcos e de coordenação do Sstema Naconal de Gerencamento de Recursos Hídrcos. Decreto nº 4.613, de 11 de março de Regulamenta o Conselho Naconal de Recursos Hídrcos- CNRH. Le nº , de 26 de novembro de Insttu a Polítca Estadual de Recursos Hídrcos, cra o Sstema Estadual de Gerencamento de Recursos Hídrcos e dá outras provdêncas. Decreto n º 5.361, de 26 de feverero de Regulamenta a Cobrança pelo Dreto de Uso de Recursos Hídrcos. Curtba: Assembléa Legslatva do Estado do Paraná Decreto nº 4.647, de 31 de agosto de Regulamenta o Fundo Estadual de Recursos Hídrcos - FRHI/PR (PARANÁ, 2001a). Decreto nº 4.646, de 31 de agosto de Dspõe sobre o regme de outorga de dretos de uso de recursos hídrcos (PARANÁ, 2001b). Decreto N.º 2.315, publcado no Dáro Ofcal do Estado de 18 de julho de Estabelece normas e crtéros para a nsttução de comtês de baca hdrográfca (PARANÁ, 2000a). Decreto n.º 2.314, publcado no Dáro Ofcal do Estado de 18 de julho de Dspõe sobre o Conselho Estadual de Recursos Hídrcos (PARANÁ, 2000b). Decreto n.º 2.317, de 15 de julho de Regulamenta a competêncas da Secretara de Estado do Meo Ambente e Recursos Hídrcos como órgão executvo gestor e coordenador central do Sstema Estadual de Gerencamento de Recursos Hídrcos - SEGRH/PR, e adota outras provdêncas (PARANÁ, 2000c). O valor a ser cobrado pelo lançamento em corpo de água, de esgotos e demas resíduos líqudos ou gasosos, tratados ou não, com o fm de sua dlução, transporte ou dsposção fnal: é determnado por meo de uma equação, cujo o coefcente regonal Kr, leva em consderação dentre outros fatores, a classe preponderante de uso em que esteja enquadrado o corpo de água objeto de utlzação (ANA, 2005). O níco da cobrança pelo uso da água bruta no Estado do Paraná trás algumas dfculdades para a operaconalzação para o setor rural e a produção agrícola. O Decreto Estadual 5.361/2002, regulamenta a cobrança pelo uso dos Recursos Hídrcos do Estado do Paraná, prevendo a senção do pagamento pelo dreto de uso de recursos hídrcos o setor rural - pequenos núcleos populaconas dspersos no meo rural, e a produção agropecuára. Tas senções constam do artgo 17 e 18, do referdo Decreto, preconzando que: Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 6

7 Art. 17 são sentos do pagamento pelo dreto de uso de recursos hídrcos os usos nsgnfcantes correspondentes aos poços destnados ao consumo famlar de propretáros e de pequenos núcleos populaconas dspersos no meo rural. Art. 18 As captações destnadas à produção agropecuára, nos termos do Parágrafo únco do art. 53 da Le Estadual no /99, são sentas da cobrança pelo dreto de uso de recursos hídrcos, mantda a obrgatoredade de obtenção de outorga (PARANÁ, 2002). Quando do nco da cobrança pelo uso da água no Estado do Paraná, as senções constantes da Le paranaense poderão nstgar confltos regonas, descaracterzando a proposta de uma gestão ntegrada à escala naconal, contemplada pela Le Federal 9.433/97. Slva (2005) mostra que a rrgação e a geração de energa elétrca caracterzam-se como usos complementares, dependentes e compettvos, consumndo ntensvamente a água, sendo extremamente essencas para o desenvolvmento econômco do Brasl. A Le 9.433/1997, ndca que todos os usos outorgados estão sujetos ao pagamento pelo uso da água (BRASIL, 1999). A legslação paranaense, ao sentar do pagamento a produção agropecuára e o setor rural, operará em sentdo contráro da Le naconal, o que confgura mas um retrocesso na mplementação de nstrumento econômco da cobrança pelo uso da água. 3. MÉTODOS DE VALORAÇÃO DA ÁGUA Pelo fato da maora dos bens ambentas não ter substtuto, não exste snalzação de preços para seus servços. Dessa manera, é dstorcda a percepção dos agentes econômcos, nduzndo os mercados a falhas na sua alocação efcente, evdencando uma dvergênca entre os custos prvados e os socas. A nexstênca de preços para os recursos ambentas leva ao uso excessvo dos recursos, o que poderá resultar num nível rreversível de degradação do recurso natural (MARQUES; COMUNE, 1995). De acordo com Rbero e Lanna (2000), o valor de um recurso natural nesse caso, a água pode ser estabelecdo através de um mercado de lvre negocação, consderado por alguns a forma mas objetva de revelar o valor econômco da água (BROOKSHIRE; RANDALL; STOLL, 1980). Entretanto, esse valor, também podera estar sendo revelado através de alguns métodos de valoração. Alguns dos métodos de valoração procuram esboçar a curva de demanda, ou seja, a curva dos benefícos do bem (NOGUEIRA; MEDEIROS; ARRUDA, 1998, p.5). Essa metodologa de valoração é composta de oto métodos. O prmero grupo é composto pelos métodos: valoração contngencal, custo de vagem e preço hedônco formam um prmero grupo. O segundo grupo é formado por cnco métodos: Doseresposta, custo de compensação ou recuperação, custo de oportundade, custo de mtgação de efetos e rateo do nvestmento. Nesse segundo grupo realza-se a monetarzação do bem, com o ntuto de examnar o preço de mercado de outros bens substtutos (NOGUEIRA; MEDEIROS; 1997). Em seguda, são descrtos sucntamente, cada um desses métodos, avalando a sua aplcabldade na área de recursos hídrcos. 1 o ) valoração contngencal (MVC) Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 7

8 Conforme Hufchmdt (1983 apud NOGUEIRA; MEDEIROS; ARRUDA, 1998, p.15): a déa básca do MVC é a de que as pessoas têm dferentes graus de preferênca ou gostos por dferentes bens ou servços e que sso se manfesta quando elas vão ao mercado e pagam quantas específcas por eles. Isto é, ao adqur-los, elas expressam sua dsposção a pagar (DAP) por esses bens ou servços, o que evdenca o caráter expermental desse método, daí PEARCE (1993, p.106) falar em [...] obter as preferêncas através de questonáro (conversas estruturadas). Deve ser observado que o MVC mensura as preferêncas do consumdor em stuações hpotétcas dferentemente do MCV, por exemplo, que avala o comportamento do consumdor em stuações reas. Da mesma forma comentam Hanley e Spash (1995). Através da aplcação de uma técnca de coleta de dados de questonáro a uma amostra de ndvíduos, são obtdas ndcações de como eles valoram aquele bem ou servço (HANLEY; SHOGREN; WHITE, 1997). 2 o ) custo de vagem (MCV) Pearce (1993 apud HANLEY; SPASH, 1995) observa que a déa do MCV é a de que os gastos efetuados pelas famílas para se deslocarem a um lugar, geralmente para recreação, podem ser utlzados como uma aproxmação dos benefícos proporconados por essa recreação. Utlza-se o comportamento do consumdor em mercados relaconados para valorar bens ambentas que não têm mercado explícto. 3 o ) preço hedônco (MPH) Esse método envolve o uso de curvas de demanda para bens e servços cujos preços podem ser afetados pelas condções ambentas (LANNA, 1999). Essa varação de preços sera um ndcador do valor da varação dessas condções. A formação de preços no mercado mobláro é o objeto de aplcação mas comum para esse método. O preço dos móves é defndo pela agregação de uma sére de fatores físcos e de nfra-estrutura (TAVARES; RIBEIRO; LANNA, 1998, p.4). 4 o ) dose-resposta (MDR) É aplcado às relações entre os níves de polução e as respectvas respostas bológcas das plantas, anmas e seres humanos. Se o efeto da polução em um determnado ro for a queda na produção de pexes, esse efeto poderá ser valorado va mercado ou preços-sombra (TAVARES, RIBEIRO; LANNA, 1998, p.3). Esse é um método que trata a qualdade ambental como um fator de produção. Assm, justfcam Ufschmdt e Indler (1983) e Hanley e Spash (1995), mudanças na qualdade ambental levam à alteração da produtvdade e nos custos de produção, os quas levam, por sua vez, a alterações nos preços e nos níves de produção, que podem ser observados e mensurados. 5 o ) custo de compensação ou recuperação (MCR) Quando uma medda de compensação ou recuperação ambental deve ser tomada em razão da exstênca de um fator de coerção (legal, polítco ou admnstratvo), seu custo pode ser utlzado como uma estmatva do valor do atrbuto ambental que fo degradado ou como uma prmera estmatva do valor da conservação de ambentes semelhantes (MUELLER, 2000a). Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 8

9 Pearce (1993 apud TAVARES; RIBEIRO; LANNA, 1998, p.3), baseando-se no custo de reposção de um bem danfcado, entende esse custo como uma medda do seu benefíco. Suas meddas não se baseam na estmatva de curvas de demanda, afrmando que o MCR é freqüentemente utlzado como uma medda do dano causado. Essa abordagem é correta nas stuações em que é possível argumentar que a reparação do dano deve acontecer por causa de alguma outra restrção. É o caso do padrão de qualdade da água. 6 o ) custo de oportundade (MCO) Esse método emprega a técnca de preços de mercado para estmar o valor do emprego de recursos de uma dada manera, pelo exame do valor de formas alternatvas de uso. Por exemplo, o custo de preservar uma área de floresta natva, transformando-a num parque ou numa floresta naconal, sera determnado pelo valor presente dos benefícos futuros de que se abrra mão ao se preservar a floresta. Esse benefíco podera decorrer da extração da madera e do subseqüente cultvo da área ou do seu uso em formas de manejo sustentável da floresta (MUELLER, 2000b). 7 o ) custo de mtgação de efetos (CME) Basea-se na determnação dos gastos efetuados, no sentdo de evtar ou mnmzar os efetos da degradação ambental. A agregação desses gastos sera um ndcatvo do valor da prevenção dessa degradação. Um exemplo sera o gasto com o salvamento de anmas ameaçados pela formação do lago de um reservatóro (TAVARES, RIBEIRO; LANNA, 1998). 8 o ) rateo de nvestmento (MRI) Este método consste em outra alternatva de monetarzação da água, em que o valor a ser cobrado de cada usuáro é determnado através de um rateo do valor total a ser nvestdo nos programas do sstema de gerencamento de recursos hídrcos da baca. Os crtéros adotados no rateo podem prever condções de equanmdade ou podem ser negocados entre os usuáros. Busca-se a cração de um fundo que vablze fnanceramente o programa a ser mplementado. É uma das referêncas mas utlzadas para a defnção do valor a ser cobrado (RIBEIRO, 2000). Apesar de a valoração consttur um ponto de passagem obrgatóro para otmzar a gestão econômca dos recursos ambentas, assegurando a escolha entre necessdades múltplas e concorrentes, essa abordagem tem levantado uma sére de objeções, tas como a forçada valoração monetára de bens ntangíves, a cração de mercados hpotétcos e sua real perspectva sustentável, além da lmtada capacdade de substtução do captal natural (PEREIRA ET. AL, 1998, p.3). 4 METODOLOGIA E MODELOS DE ANÁLISES INDICADOS NA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA BRUTA RURAL A metodologa ndcada neste estudo basea-se na utlzação de métodos comparatvos ao confrontar as propostas de cobrança obtdas como problema de rateo de Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 9

10 custo do nvestmento, com o Método de Valoração Contngencal, através da dsposção de cada propredade rural em pagar. São descrtas a segur as metodologas a serem aplcadas com referênca ao cálculo da cobrança pela captação de água bruta e lançamento de efluentes como um problema de rateo de custo do nvestmento; assm como, Método de Valoração Contngencal; e estmatvas das funções oferta e demanda, utlzando-se o software Stata (Data Analyss and Statstcal Software). 4.1 Método de cobrança pelo uso de água bruta Exstem, atualmente, város métodos utlzados para a cobrança pelo uso de água bruta. Todava, apenas um deles será apresentado neste trabalho. O método de cobrança aqu calculado está baseado em Rbero e Lanna (1997). O presente trabalho dfere do de Rbero e Lanna (1997), por somar ao cálculo da tarfa a cobrança pelo uso consuntvo da água. O modelo de tarfação aqu adotado, fo escolhdo devdo à vantagem em prever a possbldade de consderar uma sére de fatores de ponderação para ajustar os preços untáros da água a seus atrbutos de qualdade e confabldade, à categora de uso e a razões de estímulo socal ou econômco. Todava, são coefcentes, na maora das vezes, arbtrados. Esses fatores são apresentados na equação (1), a qual determnará a cobrança: $ = (A.B.C.D.E ). $ref. Q + $consumo (1) Sendo: $ a cobrança para o tpo de usuáro no período analsado ($). A o coefcente que depende da estação do ano. B o coefcente que depende da localzação da captação. C o coefcente que depende do tpo de uso. D o coefcente que depende da efcênca do uso da água pelo usuáro. E o coefcente que depende do tpo de manancal. Q o volume retrado pelo usuáro, em m3 e $ref o valor de referênca da cobrança ($/m3). O $consumo é o uso consuntvo da água é o valor de cobrança pelo uso da água consumda, ou consumo líqudo; $ref é o valor de referênca da cobrança e V é o volume consumdo que representa 15% do total da água medda. O valor em ($/m3) será obtdo através da equação 2: $consuntvo = $ref.v (2) Método de cobrança pelo lançamento de efluentes Tarqüíno (1994) estuda a cobrança de lançamentos de efluentes para as bacas hdrográfcas paranaenses, utlzando crtéros do modelo francês, por ser este país o que mas tem obtdo sucesso com sua polítca de gerencamento de recursos hídrcos, razão pela qual, tem servdo de modelo para mutos países, nclusve o Brasl. Aplcam-se, em outros países, outras formas alternatvas de cobrança pelo lançamento de efluentes. A polução pode ser medda em habtantes/equvalentes. Os poluentes consderados para os lançamentos são: MES: Matéras em Suspensão contdas na água após solublzação dos sas solúves, em kg/da; MO: Matéras Oxdáves contdas na água após separação das matéras decantadas em duas horas em kg/da; essas matéras oxdáves são expressas por uma méda ponderada da Demanda Químca de Oxgêno (DQO) e a Demanda Boquímca de Oxgêno de 5 das (DBO5); a DQO e a DBO5 são obtdas Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 10

11 medante a avalação do oxgêno dssolvdo, por oxdação químca e por oxdação boquímca respectvamente: MO=DQO+2(DBO5)/3 (2) e MN: Matéras Ntrogenadas Orgâncas e Amonacas contdas na água, em kg/da. Na França, atrbuu-se o valor untáro a cada uma das substâncas poluentes por kg/da, consderadas no cálculo da taxa de polução, sendo: MES: 113,93 francos/kg/da; MO: 249,69; MN: 213,69. O coefcente de coleta, estabelecdo em 2.30, consdera as dfculdades de coleta nas regões por serem as estações de tratamento mal-almentadas e as redes nsufcentes. Os coefcentes de zona levam em consderação aspectos espacas que acarretam a decsão de penalzar algumas zonas mas fortemente. A equação 3 mostra a cobrança de polução doméstca por habtante, em Francos: = = ( 113,93Fx0, 090MÊS + 249,69Fx0, 057MO Fx0, 015MN ) coef.zona coef. coleta = ( 113,93x0, ,69x0, x0,0 15) 1,25 2,3 = 79,612 7 (3) 4.2 Método de valoração contngente (MVC) O prncpal objetvo da Valoração Contngente é obter uma estmatva do valor que os consumdores de água rural estaram dspostos a pagar pelo uso da água bruta. É através dessa estmatva que o poder públco pode avalar os benefícos dretos de projetos nessa área. Além de permtr a quantfcação desses benefícos, que por s sós justfcaram tal estudo (CARRERA-FERNANDEZ; MENEZES, 2000). Este estudo utlzará uma forma de avalar a dsponbldade a pagar dos consumdores de água rural perguntando, de forma aberta, qual o valor monetáro que ele atrbura a sua dsposção a pagar pelo bem em questão. A dsposção a pagar é uma varável contínua que assum qualquer valor não negatvo e pode ser tratada com técncas e modelos convenconas de estmação, caso em que o entrevstado é nduzdo a revelar sua dsposção de pagar por tas servços. Tas técncas serão aplcadas neste estudo. A Valoração Contngente da dsponbldade a pagar permte estudar os determnantes da dsponbldade a pagar pelo uso da água bruta, obtendo uma estmatva do valor que eles estaram dspostos a pagar, permtndo avalar a probabldade de esses consumdores acetarem pagar um preço para obterem manancas lmpos, que garantam o fornecmento de água de boa qualdade e quantdade. Adconalmente permte comparar o modelo hpotétco de escolha com o modelo que reflta as escolhas atuas dos consumdores de água rural, servndo como teste de valdade da própra metodologa de Valoração Contngente Modelos econométrcos Carrera-Fernandes (2000) aplca métodos econométrcos na regão da baca hdrográfca do Subaé Baha e utlza o método de Valoração Contngente para estudar a formação da dsponbldade dos usuáros em pagar pelo uso da água bruta, aqu revelada. Utlza ncalmente as técncas convenconas de regressão lnear por MQO (mínmos Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 11

12 quadrados ordnáros). A máxma dsposção a pagar pelo servço públco de abastecmento de água, y, fo especfcada da segunte forma: y = x' β + ε (3) Onde x é o vetor (transposto) de varáves ndependentes explcatvas da dsposção a pagar, β o vetor de parâmetros a ser estmado, eε o dstúrbo, o qual é admtdo ser ndependente e normalmente dstrbuído, com méda gual a zero e varânca 2 σ. O modelo econométrco utlzado para analsar a escolha dos consumdores de água rural será o modelo de estmação logt e probt. A varável dependente nesse modelo é a varável bnára que detecta a escolha partcular do domcílo que rá pagar um preço para obter manancas lmpos, que garantam a qualdade de fornecmento de água de boa qualdade e quantdade e proporconem a contnudade da exploração do bem. No modelo logt, a varável dependente, y, é defnda como a resposta atual (sm ou não) de um domcílo (=1,2,...,n) ao servço públco de abastecmento de água, onde n é o número de domcílos da amostra. Ou seja, y é uma varável qualtatva bnára que assume o valor untáro quando o domcílo dá uma resposta favorável e aceta conectarse à rede de abastecmento públco de água, e o valor zero quando o domcílo responde desfavoravelmente ao servço. Supõe-se que a resposta de cada domcílo seja explcada por um vetor de varáves ndependentes x, de dmensão (kx1), onde k é o número de varáves ndependentes. Esse modelo é utlzado porque desde que y é uma varável qualtatva, o modelo de mínmos quadrados ordnáros produz estmatvas nefcentes e predções mprecsas. O procedmento usual para elmnar esses problemas é modelar a probabldade de uma resposta postva, através da função de dstrbução logístca, como mostram as equações 4 e 5: π = Pr( y 1 π = Pr( y = 1) = e /[1 + e ( α + x ' β ) ( α + x ' β ) = 0) = 1/[1 + e ( α + x ' β ) ] Onde β é um vetor de parâmetros, de dmensão (kx1), a ser estmado. Essa função de dstrbução está restrta ao ntervalo (0,1), é crescente em x' β, e gual a 0,5, quando x' β =0. Sua forma gráfca é smlar a uma função de dstrbução cumulatva. Essa função de dstrbução logístca pode ser faclmente lnearzada. Para tanto, rearranja-se a equação (5) e aplca-se o logartmo neperano a ambos os lados dessa equação, donde resulta: ln[ π /(1 π )] = x ' β (6) Isso sgnfca que o logartmo neperano da razão de probabldades ou logt, como é mas conhecda, é uma função lnear de x' β. Estabelecendo-se uma relação entre as probabldades reas e aquelas observáves, através da amostra, do tpo: p então: π + ε =, (7) ] (4) (5) Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 12

13 p bnomal [ π, π (1 π ) / n] (8) Objetvando-se obter uma relação entre os logtes observáves e os logtes reas, estabelece-se a segunte hpótese: f(p ) = ln[p /(1 - p )] (9) π, Aplcando-se uma expansão de Taylor (1ª ordem), nas proxmdades de obtém-se o modelo procurado: ln[p /(1 - p )] = x ' β + µ (10) µ /[ π (1 - )] Onde = ε π E ( µ ) = 0, de modo que var( µ ) 1 /[ (1 )] e = nπ π. O modelo (8) fo estmado por máxma verossmlhança, objetvando defnr os parâmetros da função cumulatva de dstrbução de probabldades, a partr das condções de máxmo (ou seja, gualando suas dervadas a zero). Para avalar a contrbução das varáves explcatvas ao modelo, calculou-se a razão de verossmlhança (RV), defnda da segunte forma: 2 RV = - 2(ln Vc - ln V) ~ χ k - 1 (11) Onde Vc é o valor da função de verossmlhança na hpótese de que o vetor de coefcentes é restrto a zero, ou seja, β =0 ( β 2 =0,..., β k = 0 ); e V é o valor dessa função com todas as varáves consderadas, sem restrção, ou seja β 0. Calculou-se também o pseudo R2 como uma medda de ajustamento do modelo, defndo por: ρ 2 = 1 - (ln V/ln Vc ) (12) A qual está stuada no ntervalo [0,1], sendo gual a um, quando o modelo se ajusta perfetamente, e a zero quando o modelo não se ajusta absolutamente. No entanto, entre os valores 0 e 1, o pseudo R2 não tem um sgnfcado ntutvo como tera o R2 para o modelo 2 dos mínmos quadrados ordnáros. Ou seja, o ρ mede a percentagem de ncerteza dos dados que é explcada pelos resultados empírcos. De acordo com Aldrch e Nelson (1984), as prncpas vantagens do uso de uma especfcação do tpo Logt, são as seguntes: ) tem-se a garanta de que os valores das probabldades estmadas se stuam sobre o ntervalo entre zero e um, sem que seja necessára a mposção de qualquer restrção artfcal sobre a sére de valores que os coefcentes estmados nas regressões podem assumr. ) a mesma dspensa a mposção de efetos margnas constantes, obtendo-se a garanta de que não apenas o snal dos coefcentes estmados estarão corretos, como também a própra relação estmada se aproxmará da verdadera relação, em toda extensão da amostra, e não apenas numa faxa específca, como sera de se esperar quando da mposção de uma estrutura lnear. ) por ser smétrca em torno do ponto ΣαkFtk = 0, dspensa algumas exgêncas mas rgorosas, como por exemplo, de que as probabldades se aproxmem mas rapdamente de zero do que de um, ou vce-versa. Dado tal conjunto de vantagens, alado ao fato de já estar bastante dfunddo o uso da referda especfcação em trabalhos semelhantes, acredta-se que a utlzação da mesma, Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 13

14 para a obtenção dos resultados pretenddos neste trabalho, torna-se bastante aproprada LOPES (2001). 5. CONCLUSÃO A água, entre todos os recursos naturas, tem um papel mportantíssmo para a humandade. A partr do crescmento populaconal e do conseqüente aumento da demanda por esse recurso, surgem problemas advndos da qualdade e quantdade do produto. Torna-se necessáro dscplnar o uso desse bem dsponível na natureza. Tal dscplnamento é observado na Le Naconal nº 9.433/97, que cra a cobrança pelo uso da água. A referda cobrança objetva contrbur para a raconalzação do uso da água. As les dos recursos hídrcos, tanto naconal quanto estaduas, confguram as forças polítcas regonas responsáves pela arrecadação de recursos, a partr da cobrança pelo uso da água, promovendo o seu uso adequado. Com essas les, o Estado do Paraná alcança condções para entrar em nova fase de gerencamento de seus recursos hídrcos, na qual todos os usuáros decdem pelo melhor uso da água e pelos nvestmentos necessáros, organzados em torno de suas bacas. A cobrança pelo uso dos recursos hídrcos de domíno do Estado não é uma taxa, nem um mposto, é um nstrumento econômco. Tal cobrança deverá moblzar dversos setores da economa, nclusve o setor rural, no sentdo de haver uma mudança de comportamento. Essa mudança deve representar ganhos ao meo ambente e aos própros produtores ruras, que serão estmulados a aprmorar seus processos e sstemas produtvos, como os sstemas de rrgação e as prátcas de conservação do solo. Na maora dos estados, a dervação da cobrança pelo uso dos recursos hídrcos está sendo obtda consderando-se um rateo de custos do montante arrecadado pela cobrança pelo uso da água e pela captação e lançamento de efluentes, quanta a ser utlzada para nvestmentos na baca hdrográfca, objetvando-se elevar a qualdade dos ros, nascentes e poços. É mportante salentar outros aspectos da cobrança, com relação ao abastecmento rural e ao uso da água na agrcultura. A maora dos países em desenvolvmento e alguns países desenvolvdos baseam-se no custo médo para o cálculo da cobrança. Tas países geralmente não ajustam seus preços por regão, apesar de os custos de abastecmento serem dferencados. Todava, caso a cobrança se efetve partndo de uma tarfa méda, será dstorcdo o objetvo ótmo da efcênca econômca. A dsposção dos países em mplementar a cobrança pela água não pode ser explcada apenas pelos seus níves de escassez ou pelo tamanho do défct orçamentáro. A maora dos países reconhece a necessdade de formas de medr e cobrar o volume efetvamente consumdo, afastando-se da cobrança unforme e abolndo a prátca de fxar preços muto baxos em função da capacdade de pagamento do usuáro - exceto quando exste um objetvo socal claramente defndo. A metodologa de Valoração Contngente, aqu proposta, vsa obter uma estmatva do valor que o consumdor de água rural estara dsposto a pagar pelo uso da água bruta. É através dessa estmatva que o poder públco poderá avalar os benefícos dretos de projetos nessa área. Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 14

15 A Valoração Contngente da dsponbldade a pagar objetva: estudar os determnantes da dsponbldade a pagar pelo uso da água, obtendo uma estmatva do valor que eles estaram dspostos a pagar, permtndo avalar a probabldade de esses consumdores acetarem pagar um preço para obterem manancas lmpos, que garantam o fornecmento de água de boa qualdade e quantdade; comparar o modelo hpotétco de escolha com o modelo que reflta as escolhas atuas dos consumdores de água rural, servndo como teste de valdade da própra metodologa de Valoração Contngente. O presente debate metodológco serve de orentação e oferece subsídos técncos e analítcos de suporte aos processos de cobrança pelo uso da água bruta no setor agrícola produtvo paranaense, que estão sendo desenvolvdos no Estado do Paraná. A partr da escolha de metodologas efcentes pode-se defnr uma tarfa a ser cobrada pelo uso da água bruta rural. Tal tarfa poderá aumentar o bem-estar socal do setor, assm como ser o preço ndcado aos gerencadores dos programas de recursos hídrcos, vsto que a cobrança do setor rural anda não fo efetvada no Estado Paranaense. Uma vez que, é observável na Le /99 (PARANÁ,1999), que estpula as polítcas de recursos hídrcos para o Estado do Paraná, a exclusão do setor agrícola quando da outorga e cálculo do valor a ser cobrado pelo dreto de uso de recursos hídrcos. Esta decsão dexa de fora 60% do terrtóro do Estado, que é ocupado por atvdades agrícolas. A legslação paranaense, ao sentar do pagamento a produção agropecuára e o setor rural, operará em sentdo contráro da Le naconal, o que confgura mas um retrocesso na mplementação de nstrumento econômco da cobrança pelo uso da água. 6. REFERÊNCIAS ALDRICH, J. H.; NELSON, F. D. Lnear probablty, logt and probt models. Newbury Park: SAGE Publcatons, ANA, Agênca Naconal de Águas. Dretrzes e Prordades para Outorga de Dreto de Uso de Recursos Hídrcos: Subsídos da Superntendênca de Outorga e Cobrança (Gerênca de Outorga) da ANA para o Plano Naconal de Recursos Hídrcos, Panorama do enquadramento dos corpos d água. Caderno de Recursos Hdrcos. Brasíla/DF, Dsponível em: < Acesso em: 20 de feverero de BORSOI, Z. M. F.; TORRES, S. D. A. A Polítca de recursos hídrcos no brasl. Revsta do BNDES, Ro de Janero. V4, N.8, p , Dez BORSOI, Z. M. F. A Gestão de recursos hídrcos. Informe Infra-estrutura. Área de Projetos de Infra-estrutura nº 05. BNDES. Ro de Janero Dez p. BRASIL. Le Federal n , de 08 de janero de 1997, republcada em 22 de março de 2002, juntamente com o texto da Le Federal n /2000, que crou a Agênca Naconal de Águas - ANA. Trata da Polítca Naconal de Recursos Hídrcos., 2000, 72p.. Le nº 9.984, de 17 de julho de Dspõe sobre a cração da Agênca Naconal de Águas - ANA, entdade federal de mplementação da Polítca Naconal de Recursos Hídrcos e de coordenação do Sstema Naconal de Gerencamento de Recursos Hídrcos, e Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 15

16 dá outras provdêncas. Casa Cvl. Dáro Ofcal [da] Repúblca Federatva do Brasl, Brasíla, 17 jul BRASIL. Decreto n , de 10 de julho de Cra o Códgo de Águas, cuja execução competa ao Mnstéro da Agrcultura e assnado pelos mnstros de Estado. ROOKSHIRE, D. S.; RANDALL, A.; STOLL, J. R. Valung ncrements and decrements n natural resource servce flows. Amercan Journal of Agrcultural Economcs, v.62, n.3, CALMON, K. N.; AMPARO, P. P.; MORAIS, M. da P.; FERNANDES, M. Saneamento: As Transformações Estruturas em Curso na Ação Governamental /1998. Versão completa do trabalho realzado como contrbução da área de Saneamento ao Relatóro de Gestão do IPEA, no período , 45 p. CARRERA-FERNANDEZ, J.; MENEZES, W. F. A avalação contngente e a estmatva da função de demanda por água potável. Revsta Econômca do Nordeste, v. 31, n.1, Jan- Mar, 2000, p CARRERA-FERNANDEZ, J. Estudo de cobrança pelo uso da água em bacas hdrográfcas: teoras, metodologas e uma análse dos estudos no Brasl. Salvador: Curso de Mestrado em Economa da UFBA, Janero p. (Texto para dscussão). CNI/COEMA: FINDES/CONSUMA, Semnáro O valor econômco da água: mpactos sobre o setor ndustral naconal. Vtóra, 09 de julho de Dsponível em: < Acesso em: novembro de FONTENELE, R. E. S.; Proposta metodológca para mplantação do sstema de cobrança pelo uso dos recursos hídrcos no estado do Ceará. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 30, n.3, p Jul-set, GARRIDO, R. Consderações sobre a formação de preços para a cobrança pelo uso da água no Brasl. In: Thame, A. C. Mendes. (org.), op. ct.. Secretara de Recursos Hídrcos Saneamento e Habtação (SRHSH) Governo do Estado da Baha, 2000, pp HANLEY, N.; SHOGREN, J. F.; WHITE, B. Envronmental economcs: n theory and practce. New York: Oxford Unversty Press, HANLEY, Nck; SPASH, Clve L. Cost-beneft analyss and the envronment. Aldershot, England: Edward Elgar, Reprnted. LANNA, A. E. Conclusões e recomendações dervadas da Semana de Estudos sobre Gestão de Recursos Hídrcos. Foz do Iguaçu, ABRH/IWRA Implementação dos Instrumentos Econômcos na Nova Polítca dos Recursos Hídrcos Braslera. Unversdade da Baha. Curso de Pós-Graduação em Economa (CME). Dssertação de Mestrado em Economa p. MOTTA, R. S. da. Utlzação de Crtéros Econômcos para a Valorzação da Água no Brasl. Texto para Dscussão 556, IPEA/DIPES, abr./ p. MOTTA, R.S. da; RUITENBEEK, J.; HUBER, R. Uso de Instrumentos Econômcos na Gestão Ambental da Amérca Latna e Carbe: Lções e Recomendações. Ro de Janero, IPEA./Texto para Dscussão n.440, Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 16

17 MUELLER, C. C. A economa ambental neoclássca. In:. Manual de economa do meo ambente. Brasíla, DF: UnB/Núcleo de Estudos e de Polítcas de Desenvolvmento Agrícola e de Meo Ambente, 2000a. cap Grandes lnhas de aplcação da economa ambental neoclássca. In:. Manual de economa do meo ambente. Brasíla, DF: UnB/Núcleo de Estudos e de Polítcas de Desenvolvmento Agrícola e de Meo Ambente, 2000b. cap.15. NARA, Samya. A Stuação dos Recursos Hídrcos no Brasl. In: O sstema de consumo pré-pago de água frente a le das águas. Dreto Ambental. Artgos Jurídcos. JursWay Dsponível em: < Acesso em: 20 de março de NOGUEIRA, J. M. ; MEDEIROS, M. A. A. Quanto vale aqulo que não tem valor? Valor de exstênca, economa e meo ambente. Anas do Encontro Naconal de Economa. Recfe, NOGUEIRA, J. M; MEDEIROS, M. A. A; e ARRUDA, F. S. T. Valoração Econômca do Meo Ambente: Cênca ou Emprcsmo. Unversdade de Brasíla, p. PARANÁ. Decreto n º 5.361, de 26 de feverero de Regulamenta a Cobrança pelo Dreto de Uso de Recursos Hídrcos. Curtba: Assembléa Legslatva do Estado do Paraná, 26 fev , Decreto nº 4.647, de 31 de agosto de Aprova o Regulamento do Fundo Estadual de Recursos Hídrcos - FRHI/PR. 2001a. Dsponível em: Acesso em: 18 de março de Decreto n.º 4.646, de 31 de agosto de Dspõe sobre o regme de outorga de dretos de uso de recursos hídrcos e adota outras provdêncas. 2001b. Dsponível em: Acesso em: Acesso em: 20 de março de Decreto n.º 2.315, de 18 de julho de Regulamenta o processo de nsttução de Comtês de Baca Hdrográfca, e adota outras provdêncas. 2000a.. Decreto nº 2.314, de 17 de julho de b. Dsponível em: < Acesso em: 20 de fev. de Decreto n.º 2.317, de 15 de julho de Regulamenta a competêncas da Secretara de Estado do Meo Ambente e Recursos Hídrcos como órgão executvo gestor e coordenador central do Sstema Estadual de Gerencamento de Recursos Hídrcos - SEGRH/PR, e adota outras provdêncas, 2000c.. Le nº , de 26 de novembro de Le do Sstema Estadual de Recursos Hídrcos: Insttu a Polítca Estadual de Recursos Hídrcos e cra o Sstema Estadual de Gerencamento de Recursos Hídrcos do Paraná. Curtba: Assembléa Legslatva do Estado do Paraná, 26 nov p. PEREIRA, J. S. Análse de Crtéros de Outorga e Cobrança Pelo Uso da Água na Baca do Ro dos Snos. RS. Porto Alegre: UFRGS - Curso de Pós-Graduação em Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 17

18 Recursos Hídrcos e Saneamento. 110f. Dssertação de Mestrado Engenhara Cvl p. PEREIRA, M.; PAVESSI, A. ; ALBUQUERQUE, C. M. A Ponderação dos Fatores Ambentas Sóco-econômcos na Cobrança pelo Uso da Água para a rrgação. Smpóso Internaconal sobre Gestão de Recursos Hídrcos. GRAMADO, RS, p. PIZAIA, M. G. Regulação do uso da água bruta: smulação e estmatva da demanda resdencal por água para a cdade de Londrna. Dssertação (Mestrado em Economa) - Unversdade de Brasíla. Brasíla, 03 de dezembro de p. RANDALL, A. Resource economcs: an economc approach to natural resource and envronmental polcy. 2ªed. New York: John Wley & Son, RIBEIRO, M. M. R. Alternatvas Para a Outorga e a Cobrança Pelo Uso da Água: Smulação de Um Caso. Dssertação de Mestrado Unversdade Federal do Ro Grande do Sul. Insttuto de Pesqusas Hdráulcas, Janero de p. RIBEIRO, M. M. R.; LANNA, A.E. Custo de Oportundade da Água na Regão Metropoltana do Recfe. Brasl. XIX Congresso Latnoamercano de Hdráulca Córdoba, p. RIBEIRO, M.M. R. R.; LANNA, A. E.; PEREIRA, J. S. Cobrança pelo lançamento de efluentes: dscussão de algumas experêncas, 1998, 10 p. RIBEIRO, M. M. R. ; LANNA, A. E. Estruturas de Cobrança pelo uso da Água: Reflexões sobre Algumas Alternatvas, p SOUZA, M. P. A cobrança e a água com bem comum. Revsta Braslera de Engenhara. Cadernos de Recursos Hídrcos, v. 13, n. 1, SUDERHSA - Superntendênca de Desenvolvmento de Recursos Hídrcos e Saneamento Ambental. Dsponível em: < Acesso em: 18 de março de TARQÜÍNIO, T. T Taxa de polução ambental: Smulação de nstrumentos econômcos à gestão dos recursos hídrcos no Paraná: Coletânea de textos traduzdos. Curtba: IAP-GTZ p. THAME, A. C. M. et. Al. A cobrança pelo uso da água. São Paulo: IQUAL, Insttuto de Qualfcação e Edtoração LTDA., p. TAVARES, V. E.; RIBEIRO, M. M. R.; LANNA, A. E. A valoração ambental e os nstrumentos econômcos de gestão dos recursos hídrcos. Pelotas: Unversdade Federal de Pelotas, UFSCHMIDT, M. M.; INDLER, K. J. Approaches to Integrated Water Resources Management n Humd. Hydrologcal Scences (IAHS), p Socedade Braslera de Economa, Admnstração e Socologa Rural 18

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