O método de Diofanto e a curva a b = b a
|
|
- Ana Clara Castel-Branco
- 4 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 O método de Diofato e a curva a b = b a Maria Pires de Carvalho, Alberto Cavaleiro Pacheco 2 Cetro de Matemática da Uiversidade do Porto Faculdade de Ciêcias da Uiversidade do Porto Rua do Campo Alegre Porto, Portugal mpcarval@fc.up.pt; up @fc.up.pt Resumo: A curva descrita pelos pares (a, b) o plao tais que a, b > 0, a b e a b = b a é parametrizável pelos declives 0 < t do feixe de rectas de equações cartesiaas y = tx, o que permite descrever facilmete os potos do traço desta curva cujas coordeadas são ambas úmeros algébricos, ou iteiros algébricos ou racioais. Em particular, uma tal parametrização forece um método simples de ecotrar coordeadas de potos desta curva que são úmeros trascedetes. Abstract: The curve described by the pairs (a, b) i the plae satisfyig a, b > 0, a b ad a b = b a is parameterizable by the slopes 0 < t of the straight lies whose Cartesia equatios are give by y = tx. This iformatio allows us to easily detect those pairs whose coordiates are algebraic over the field of the ratioal umbers, or are algebraic itegers, or else are both ratioal. I particular, such a parametrizatio provides a simple criterium to fid coordiates of poits of this curve which are trascedetal umbers. palavras-chave: Número algébrico sobre Q; iteiro algébrico. keywords: Algebraic umber over Q; algebraic iteger. MC tem sido fiaciada pelo CMUP (UID/MAT/0044/203), que é suportado fiaceiramete pela FCT com fudos acioais (MEC) e europeus, através dos programas FEDER e o âmbito do acordo PT2020. Os autores agradecem ao revisor os cometários e sugestões. 2 Este artigo foi escrito o âmbito do Programa Novos Taletos em Matemática, da Fudação Calouste Gulbekia. Boletim da SPM...,..., pp. -9
2 2 O método de Diofato A equação a b = b a, para a, b > 0 Para que valores reais de a, b > 0 se tem a b = b a? A igualdade é óbvia quado a = b. Para valores distitos de a e b, se reescrevermos a equação a b = b a como a a = b b e esboçarmos o gráfico da fução x > 0 f(x) = x x, ilustrado a Figura, teremos uma ideia aproximada dos valores da imagem de f que são obtidos mais do que uma vez (e, esse caso, exactamete duas vezes). Figura : Gráfico da fução f. Esta fução tem um máximo global e e, atigido apeas em x = e, e é estritamete crescete em ]0, e[ e estritamete decrescete em ]e, + [. Além disso, lim f(x) = x 0 0+ e lim f(x) = + x + +. Logo, cada recta horizotal y = c com < c < e e (e só para estes valores de c) itersecta o gráfico de f em dois potos cujas abcissas determiam dois reais positivos distitos a e b tais que a a = b b, ou seja, a b = b a. Mais precisamete, dado c ], e e [, existe um e um só b > e tal que f(b) = b b = c; se agora resolvermos a equação a a = c com a icógita a ], e[, determiamos o outro valor a do domíio de f tal que f(a) = f(b) = c. Para descrever o lugar geométrico de tais pares (a, b) com a b, usemos o feixe de rectas y = tx com declive t R + \ {} que, como um radar,
3 M. Carvalho e A. Pacheco 3 permite detectá-los o o quadrate de R 2 (veja-se em [2] outra istâcia em que este método, atribuído a Diofato, é usado). Para cada t, determiamos a itersecção das codições y = tx e x y = y x resolvedo em cojuto as equações y x = t e x y x = y. Obtemos etão x t = tx, logo x = t t ; e, como y = tx = x t, tem-se y = t t t. As soluções descrevem a curva α em R + R +, cujo traço está esboçado a Figura 2, parametrizada por α: t R + \ {} ( t t, t t t ). Observe-se que o traço de α, que desigaremos por T α, é simétrico relativamete à bissectriz do o quadrate (a semirecta de equação y = x, x 0) uma vez que, se fixarmos t > 0 e o par correspodete α(t) = (a t, b t ) = ( ) t t t, t t de α, etão determia o poto α( ) = (b t t t, a t ) da mesma curva. Além disso, α(t) coverge para (e, e) quado t tede para. Note-se aida que as coordeadas dos potos desta curva são ambas estritamete maiores do que, propriedade que resulta de só surgirem tais pares com abcissas o subcojuto ], + [ do domíio da fução f. Se a T α jutarmos a semirecta {(a, a) : a R + }, obtemos o cojuto X de todos os pares (a, b) R + R + tais que a b = b a. Os cojutos T α e X estão represetados a Figura 2. (Esta figura costa do artigo [], ode se aalisaram as soluções reais e complexas da equação a b = b a.) Os dois ramos de X itersectam-se precisamete o poto (e, e) e dividem R + R + em quatro regiões em cada uma das quais o sial da difereça a b b a, que varia cotiuamete com a e b, se matém costate. Em particular, como a recta vertical x = e só itersecta as regiões em que este sial é positivo (uma vez que são gráficos de fuções, T α e X itersectam cada recta vertical quado muito uma vez), cocluímos que, para todos os valores de 0 < x e, se tem e x > x e (por exemplo, e π > π e ). Desigemos por A o cojuto de úmeros reais algébricos sobre Q e por A Z o seu subcojuto dos iteiros algébricos (defiições a Secção 2). O objectivo deste texto é o de localizar potos de T α cujas coordeadas sejam ambas racioais, ou ambas úmeros algébricos. Recorde-se que, uma vez que o poto do traço de α determiado por é (b t t, a t ), bastará aalisar estas coordeadas para t ]0, [. A tabela seguite resume o que de mais relevate
4 4 O método de Diofato Figura 2: Os cojutos T α e X. aqui se provará sobre as coordeadas dos potos (a t, b t ) de T α para valores de t ]0, + [\{}:. (a t, b t ) tem ambas as coordeadas algébricas se e só se t Q + \ {}. 2. (a t, b t ) tem ambas as coordeadas racioais se e só se t = para algum N. + ou t = + 3. (a t, b t ) tem ambas as coordeadas iteiras algébricas se e só se t = / ou t = para algum N \ {}. 0 < t < Domíio a que pertece (a t, b t) a t b t ( m (, m N) A A m ) m m ( m ) m + ( N) Q Q ( + ) + ( + ) m (m N, m > ) A Z A Z m m m m m 2 N N 4 2
5 M. Carvalho e A. Pacheco 5 Em particular, resulta deste estudo que, quado a é um atural maior do que e b é um real positivo tal que a b = b a, etão a = b ou {a, b} = {2, 4} ou b é um úmero trascedete. 2 O corpo A dos úmeros algébricos Um úmero real diz-se algébrico sobre Q (ou, simplesmete, algébrico) se for zero de um poliómio ão ulo com coeficietes racioais. Por exemplo, os úmeros racioais são algébricos (pois a fracção irredutível p q, com p Z e q N, aula o poliómio qx p); 2 é algébrico uma vez que é raiz de x 2 2; e também é algébrico já que é zero do poliómio x 4 0x 2 + : ( ) 2 = ( [ 2 + 3] 2 5 ) 2 = 24 ( ) 4 0 ( ) 2 + = 0. O grau de um úmero algébrico z é o meor atural tal que z é zero de um poliómio ão ulo com coeficietes racioais e grau. Por exemplo, os racioais são os algébricos de grau ; 2 tem grau 2; é de grau 4. Parece difícil demostrá-lo, por a oção de úmero algébrico depeder de propriedades da família dos poliómios, mas o cojuto dos úmeros algébricos sobre Q com a soma e produto usuais forma um corpo, que desigaremos por A, que até é fechado para a operação de expoeciação por potêcias racioais. Demostrações detalhadas destas e de outras propriedades de A podem ser lidas em [2] ou [4]. Resumiremos aqui o essecial deste argumeto. Cosideremos z, w A, e sejam P : x R c x + + c x + c 0 e Q: x R d m x m + + d x + d 0 dois poliómios ão ulos com coeficietes racioais que se aulam, respectivamete, em z e em w. Etão:. Se P é o poliómio defiido por x R P( x), etão P tem coeficietes racioais (os mesmos de P, a meos de sial as parcelas de grau ímpar) que se aula em z. Assim sedo, z é algébrico.
6 6 O método de Diofato 2. Se z 0 e P tem grau, com coeficiete c j Q de x j para cada j {0,,, }, seja P o poliómio { x x R P (x) = P ( ) se x 0 x c se x = 0 Etão, P tem coeficietes racioais (os mesmos de P, mas c j é agora coeficiete da potêcia x j, para 0 j ) que se aula em z. O que cofirma que z é algébrico. 3. Sejam k N, k 2, e P o poliómio x R P(x k ). Etão, P é também um poliómio de coeficietes racioais (os de P) que se aula em k z. Logo k z é algébrico. Note-se que esta raiz é um úmero real para todo o atural ímpar k e, se k é par, quado z > Supohamos que os graus dos poliómios P e Q são e m, respectivamete. Etão, existem racioais (c i ) i {0,,,} e (d j ) j {0,,,m} tais que z = c z + + c z + c 0 e w m = d m w m + + d w + d 0. () Multiplicado a primeira igualdade de () por z, cocluimos que z + é também combiação liear fiita sobre o corpo Q de {, z,..., z }. Por idução fiita, deduzimos que, para todo o k N, a potêcia z k é combiação liear fiita sobre Q de, z,..., z. Aalogamete se coclui que w k é combiação liear fiita sobre o corpo Q de {, w,..., w m }, para todo o k N. Mais geralmete, todos os elemetos do cojuto {, z + w, (z + w) 2,..., (z + w) m } são combiações lieares fiitas sobre Q das m parcelas z i w j, com i {0,,..., } e j {0,,..., m }. Desta forma, temos m + vetores um subespaço vectorial sobre o corpo Q gerado por m vetores. E, portato, esses m + vetores são liearmete depedetes sobre Q. Ou seja, existem racioais e 0,..., e m ão todos ulos tais que e 0 + e (z + w) + + e m (z + w) m = 0. O que prova que z + w é algébrico. Aalogamete, as potêcias {, zw, (zw) 2,..., (zw) m } são combiações lieares fiitas sobre Q das m parcelas z i w j, para i {0,,..., } e j {0,,..., m }. Cosequetemete, estes m + vetores são liearmete depedetes sobre Q. Isto é, existem racioais E 0,..., E m ão todos ulos tais que E 0 + E zw + + E m (zw) m = 0. Logo zw é algébrico.
7 M. Carvalho e A. Pacheco 7 2. O ael A Z dos iteiros algébricos Um úmero real diz-se um iteiro algébrico sobre Q (ou, simplesmete, um iteiro algébrico) quado é algébrico e zero de um poliómio móico com coeficietes iteiros. Por exemplo, cada úmero iteiro z é iteiro algébrico (por ser zero do poliómio x R x z); 3 também, já que aula o poliómio x 2 3; e 3 2 +, que aula o poliómio (x ) 3 2 = x 3 3x 2 + 3x 3, também é iteiro algébrico. O cojuto dos iteiros algébricos, que desigaremos por A Z, forma um ael com a soma e produto usuais, que também é fechado para a operação de expoeciação por potêcias racioais. Relativamete aos argumetos de () e (3) da subsecção aterior, temos apeas de observar que, se P é móico e tem coeficietes iteiros, etão o mesmo vale para os poliómios P e P. Quato a P, o argumeto de (2) ão fucioa, a ão ser que c 0 seja ±, pois c 0 é o coeficiete de x em P. Por exemplo, apesar de 2 ser iteiro algébrico, o racioal ão o é porque 2 os zeros racioais de qualquer poliómio móico com coeficietes iteiros são úmeros iteiros (a propósito, veja-se o iício da Secção 6). Fialmete, o argumeto de (4) também ão se apropria pois Z ão é um corpo. Cotudo, é aida verdade que, se z e w são iteiros algébricos, etão zw e z + w também o são. Sejam P : x R x + + c x + c 0 e Q: x R x m + + d x + d 0 dois poliómios ão ulos com coeficietes iteiros que se aulam, respectivamete, em z e em w. As fuções P e Q são os poliómios característicos de duas matrizes quadradas A e B com etradas iteiras, omeadamete c c A = c c d d e B = d d m Formemos o produto de Kroecker 3 etre as matrizes A e B; obtemos uma matriz quadrada A B, de dimesões m m, cujo cojuto de valores próprios cotém zw. Além disso, como a matriz A B tem etradas iteiras, 3 O produto de Koecker de duas matrizes C = (c ij ) i=,,m; j=,, e D = (d kl ) k=,,p; j=,,q, com dimesões m e p q, é a matriz C D que tem mp lihas e q coluas e cujas etradas são dadas por e θη = c ij d kl, ode θ = p(i ) + k e η = q(j ) + l. Por exemplo, o produto de Kroecker etre uma matriz C quadrada
8 8 O método de Diofato o seu poliómio característico é ão ulo, móico e tem coeficietes iteiros, o que prova que zw é iteiro algébrico. Aalogamete, se cosiderarmos a soma de Kroecker A Id m m + Id B, ode Id k k desiga a matriz idetidade com k lihas, que tem etradas iteiras e z+w como valor próprio, cocluimos que z + w é iteiro algébrico. Por exemplo, cosideremos z = 2, w = 3 5, P(x) = x 2 2 e Q(x) = x 3 5. Etão ( ) A = e B = e o produto zw é valor próprio da matriz A B = O poliómio característico de A B é x 6 200, cujas raízes reais são precisamete ± No Capítulo VI de [4] pode ler-se um outro argumeto, usado fuções simétricas, para demostrar que A Z, com a soma e produto usuais em R, é um ael. 2.2 R \ A O cojuto dos úmeros algébricos sobre Q é ifiito (pois cotém Q) e umerável, uma vez que os seus elemetos são os da uião umerável, idexada por k N e por (c 0, c, c k ) Q k (Q \ {0}), dos cojutos (fiitos) dos zeros dos poliómios de grau k com coeficietes c 0, c, c k. Como a uião de dois cojutos umeráveis é umerável e R ão é umerável (pode ler-se o argumeto de Cator que prova esta última afirmação o primeiro. 2 2 e uma matriz D que seja 3 2 é a matriz 6 4 represetada por ( ) c D c C D = 2 D. c 2 D c 22 D
9 M. Carvalho e A. Pacheco 9 capítulo de [3]; uma outra demostração costa de [3]), o complemetar de A em R, formado pelos úmeros trascedetes, é ão vazio. Não é fácil exibir exemplos cocretos de úmeros trascedetes, e é, em geral, bastate difícil provar que um úmero em particular é trascedete. Na verdade, aida há úmeros reais sobre os quais ão se sabe se são irracioais, quato mais se são trascedetes. A dificuldade está a defiição deste tipo de úmeros: para se provar que um úmero é algébrico basta ecotrar um poliómio ão ulo de coeficietes racioais de que o úmero seja raiz; pelo cotrário, para se garatir que um úmero é trascedete há que cofirmar que ele ão aula ehum poliómio ão ulo de coeficietes racioais, e esta família é vasta. Por isso, são úteis os critérios expeditos de verificação da algebricidade de um úmero, algus dos quais mecioaremos brevemete de seguida. Liouville apresetou em [0] uma outra prova da existêcia de úmeros trascedetes e o seu argumeto permite costruir exemplos destes úmeros. Liouville demostrou que, para qualquer úmero real algébrico z de grau >, existe um atural M tal que, para todos os iteiros p e q > 0, se tem z p q > M q. Daqui resulta que, se um real z for irracioal e, para todo o atural m, existirem iteiros p e q > tais que z p <, etão z é trascedete. Tais q q m z s muito bem aproximados por racioais chamam-se úmeros de Liouville. De facto, supohamos que um tal z é algébrico de grau (sedo > por z ser irracioal). Etão existiria um atural M tal que z p > para q M q todos os iteiros p e q > 0. Tome-se, porém, um atural k tal que 2 k 2 M que existe porque N ão é majorado, e verifica k por M ser um atural. Sedo z um úmero de Liouville, existem iteiros p e q > tais que z p q < q k e, portato, devemos ter q k > M q, ou seja, M > q k 2 k M.
10 0 O método de Diofato Esta cotradição idica que úmeros como os de Liouville ão podem ser algébricos. Com este critério, Liouville gerou o primeiro úmero trascedete cohecido: L = + j=. Este úmero é irracioal, uma vez que tem uma 0 j! dízima ifiita ão periódica, e, dado um atural m, se cosiderarmos os iteiros q = 0 m! e p = q m j=, obtemos 0 j! L p q = = + j= 0 j! m j= + 0 j! = j=m+ 0 0 (m+)! < 0m! 0 (m+)! = 0 j! < = 0 m(m)! q. m 9 0 (m+)! E, portato, L é um úmero de Liouville, logo trascedete. O cojuto L de úmeros de Liouville é residual (isto é, itersecção umerável de abertos desos) de R, logo é deso em R. Cotudo, tem medida de Lebesgue ula: dado ε > 0, existe uma sucessão de itervalos (I ) N tal que + = I < ε e L I. N Pode ler-se mais iformação sobre L os capítulos 3 e 7 de [2]. Usado outro tipo de argumeto, em 873 Hermite [7] provou que e é trascedete e, pouco depois, Lidema [9] e Weierstrass [6] geeralizaram esse método, demostrado que π é trascedete, assim ecerrado o celebrado problema sobre a impossibilidade de costruir, com régua ão graduada e compasso, um quadrado com área igual à de um círculo. Por estas referêcias, ficamos a saber que são também trascedetes os úmeros e x, se(x), cos(x), tg(x), para todo o úmero algébrico x 0; + j=0 0 j log(x), arcse(x), arccos(x), arcta(x), para todo o úmero algébrico x / {0, } do domíio destas fuções. Estes dois resultados são casos particulares de um teorema posterior, provado em 934 por A. O. Gelfod [6] e, idepedetemete, através de uma solução mais elemetar, em 935 por Th. Scheider [5]. Na referêcia [2] pode ler-se uma demostração primorosa do que é agora cohecido como Teorema de Gelfod-Scheider. Estes autores resolveram o sétimo problema
11 M. Carvalho e A. Pacheco proposto por Hilbert [8] e criaram um gerador simples de úmeros trascedetes. Ora acotece que os úmeros associados à equação a b = b a se ecaixam muito bem esse teorema porque ele garate que, se a, b são úmeros algébricos, a / {0, } e b R \ Q, etão a b é trascedete. Este resultado prova que, por exemplo, são trascedetes os úmeros 2 2, log 0 (2), e π ; e os que aalisaremos este texto. Todavia, sobram aida reais a que ehum destes teoremas, ou outros, se aplica, como 2 e ou π + e. Neste cotexto, é curioso referir um resultado de Mahler (veja-se [] ou [4]) que prova, em particular, que se f é a fução x R f(x) = x(x+) 2, etão é trascedete o úmero cuja dízima é 0.f() f(2) f() = A equação x = x, para N \ {} e x R Fixemos um atural >. Na Secção verificámos que a equação x = x tem duas soluções positivas, omeadamete x () = e x 2 () = t t t, sedo t o úico real de ]0, [ {2} tal que = t t (cf. Figura 3). Em particular, x 2 (2) = 4, x 2 (4) = 2 e x 2 () ], e[ se 3, sedo lim + x 2 () = +. Figura 3: Gráfico da fução t t t. Mas, ao cotrário do que acotece com a equação geral a b = b a em que,
12 2 O método de Diofato para os matermos o domíio dos reais, precisamos que a e b sejam positivos, a equação x = x também é válida para x ], 0[ e, depededo da paridade de, pode ter soluções este itervalo. A Figura 4 mostra a existêcia de uma tal solução egativa quado = 2; a mesma figura à direita podemos otar por que ão existem soluções egativas quado = 3. Mais geralmete, quado é ímpar, a igualdade x = x ão é verificada por ehum real egativo uma vez que, se x < 0, temos x < 0 e x = e x log > 0. Figura 4: Gráficos das fuções x R x 2 e x R 2 x ; e, à direita, x R x 3 e x R 3 x. Supohamos agora que é par e cosideremos as fuções Etão, por ser par, temos F : x R x e G : x R x. (F G)( ) = ( ) = < 0 (F G)(0) = 0 > 0 e, portato, como F G é cotíua, pelo Teorema do Valor Itermédio existe um zero da fução F G em ], 0[; ou seja, existe um real egativo
13 M. Carvalho e A. Pacheco 3 x 3 () ], 0[ tal que x 3() = (x 3 ()). Por outro lado, a derivada de F G é dada por x R (log ) x x fução que, como é atural ímpar, é positiva o itervalo ], 0[. Cosequetemete, a restrição a ], 0[ da fução F G é ijectiva e, por isso, o zero x 3 () em ], 0[ de F G é úico. Observe-se, fialmete, que para par se tem (x 3 ()) = ( x 3 ()) e x 3() = (x 3 ()) log = log ( x 3()). x 3 () log Logo, como lim + = 0 e x 3 () ], 0[ para todo o par, devemos ter lim x 3() =. par + 3. Irracioalidade de x 2 (), 2, 4 e de x 3 () par Fixemos um atural >. No que se segue, verificaremos que x 2 () é irracioal quado 2, 4 e que, para par, x 3 () é sempre irracioal. Comecemos por aalisar o caso de x 2 (). Recorde-se que, para 3, x 2 () está em ], e[; em particular, x 2 () é um iteiro se e só se x 2 () = 2, o que é equivalete a = 4. Supohamos que para algum valor de 4 se tem x 2 () racioal. Se represetarmos x 2 () pela sua fracção irredutível p q, ode p, q N são tais que mdc (p, q) =, a igualdade p q = ( p q ) é equivalete a p q q = p q, o que implica que q = por q ser primo com p. Temos etão de resolver em Z = {z N: z > } a equação p = p. Ora, é uma cosequêcia simples do facto de a equação x = x só ter duas soluções, omeadamete x () = e x 2 () ], e[ se 3, que as úicas soluções, p Z desta equação são (, ), (2, 4) e (4, 2). Logo, se 2, 4, o úmero x 2 () é irracioal. Quato a x 3 (), que só existe quado é par e está o itervalo ], 0[, se, para algum valor de, x 3 () fosse uma fracção irredutível p, ode p, q N q são tais que mdc (p, q) =, etão, como o caso aterior, cocluiríamos que p = (logo q > pois x 3 () > ) e que q teria de ser solução da equação = q q. Cotudo, para todo o par de úmeros aturais, q >, tem-se
14 4 O método de Diofato q >. De facto, é fácil provar por idução fiita que, para todo o atural > se tem 2 > : 2 2 > 2; e se, para um atural k > fixado, se tem 2 k > k, etão, como k >, 2 k+ = 2 k 2 > 2k > k +. Logo, para todo o atural q > e todo o atural >, temos q 2 >. Assim sedo, a equação = q q ão tem soluções em Z e, portato, x 3 () é irracioal. 3.2 Trascedêcia de x 2 (), 2, 4 e de x 3 () par Já sabemos que, para cada atural >, a coordeada x 2 () do poto (, x 2 ()) do traço de α é irracioal quado 2, 4 e que, para par, x 3 () é sempre irracioal. Mas podemos afirmar mais: estes úmeros são trascedetes. Estudemos x 2 (), adaptado-se facilmete o argumeto para x 3 (). Supohamos, pelo cotrário, que, para algum atural < 2, 4, o úmero x 2 () é algébrico. Etão, como vimos a Secção 2, a potêcia (x 2 ()) também é um úmero algébrico. Cotudo, 0,, x 2 () é irracioal (veja-se a Secção 3.) e, por hipótese, x 2 () é algébrico. Logo, pelo Teorema de Gelfod-Scheider, x2() é trascedete, o que ão é compatível com a igualdade (x 2 ()) = x2(). Esta cotradição idica que x 2 () ão pode ser algébrico. 4 T α (Q Q) Já sabemos que o traço T α da curva α ão há potos (, y) com N e y Q, com excepção de (2, 4) e (4, 2). E quato a potos com ambas as coordeadas racioais? Supohamos que um tal poto da itersecção do traço de α com Q + Q + é (a, b). Como vimos a Secção, existe t R + \{} tal que a = a t = t t e b = bt = t t t. Ora, sedo a e b racioais e distitos, o declive t da recta que ue (0, 0) e (a, b) está em Q + \ {}. Pela simetria do cojuto T α relativamete à recta y = x, basta prosseguir a aálise o caso em que a > e, sedo que etão se tem < b < e e 0 < t <. Cosideremos a fracção irredutível de t, digamos, ode, m N, m < m e mdc (, m) =. Etão ( ) m m m a = e b = ( m ) m. (2) Comecemos por otar que, se m dividir e m, etão os expoetes de m em a e em b são iteiros e, portato, a e b são racioais. Ora, como e m
15 M. Carvalho e A. Pacheco 5 são primos etre si, para m dividir ambos os aturais e m devemos ter m =. Ou seja, para todos os valores racioais de t =, os potos (a, b) = ( t t t, t exemplo, + t ) do traço de α têm ambas as coordeadas racioais. Por ( ) ( N t = + ) a + t = b + t = Haverá outros pares (a, b) T α com ambas as coordeadas racioais? Voltemos à expressão (2) de a e b determiados por t =, para, m N, m < m e mdc (, m) =. Note-se que, como b = ta e t é racioal, basta determiar para que valores de e m pode a ser racioal. Estado a em Q, existem r, s N tais que r > s, mdc (r, s) = e a = r. Etão, elevado a s primeira igualdade de (2) ao expoete m, resulta que ( ) m m ( ) r m =. s Observe-se que, como e m são primos etre si, tem-se mdc (m m, m ) = : de facto, se p fosse um divisor primo de m m e de m, etão dividiria e m; mas estes aturais são, por hipótese, primos etre si. Aalogamete se coclui que mdc (r m, s m ) =. Etão as duas fracções m m m e r m s m são escritas em fracção irredutível do mesmo racioal. Cosequetemete, devemos ter m m = r m e m = s m. Mas etão existem aturais u, v tais que m = u m e = v m
16 6 O método de Diofato sedo u > v porque < m. Vejamos como ecotrar tais u e v. Como m >, para determiarmos u basta cosiderar a factorização de m em primos. Seja p um primo que divide m e surge a factorização de m com potêcia β N. Etão, como m m = r m, o primo p tem também de dividir r, ocorredo a factorização de r com uma potêcia máxima γ N. Como a factorização em primos é úica, cocluimos que β m = γ (m ). Ora m e m são primos etre si e, portato, esta igualdade implica que m divide β; isto é, existe d N tal que β = d (m ). E, portato, todos os primos da factorização de m ocorrem em m com potêcia que é divisível por m. Etão, se m = p β p β k k é a factorização de m em primos distitos e β i = d i (m ) para todo o i {,, k}, tem-se m = ( p β p β ) k d k = p (m ) p d k (m ) k = ( ) p d p d m k k e u = p d p d k k. Um argumeto aálogo permite cocluir que ou =, caso em que v =, ou > e se costrói v como u para m. Daqui resulta que m = u m v m ode, recorde-se, u > v e m. Cotudo, se m 2, etão m = u m v m = (u v) ( u m + u m 2 v + + u v m 2 + v m ) > m uma vez que a soma de aturais u m +u m 2 v+ +u v m 2 +v m há m parcelas de úmeros aturais das quais pelo meos uma, u m, é estritamete maior do que. Cosequetemete, devemos ter m =, ou seja, t = ( ) + + ( ) + +, a = e b =. Note-se aida que lim + t = e lim + a = lim + b = e.
17 M. Carvalho e A. Pacheco 7 5 T α (A A) Dadas as propriedades que referimos a Secção 2 sobre o corpo dos úmeros algébricos, sabemos que, para cada úmero racioal t R \ {}, o par (a, b) tal que a = t t t e b = t t tem ambas as coordeadas algébricas. Reciprocamete, supohamos que o par (a, b) = ( ) t t t, t t de Tα tem ambas as coordeadas algébricas. Etão devemos ter t Q, caso cotrário, pelo Teorema de Gelfod-Scheider, b = a t seria trascedete. 6 T α (A Z A Z ) Comecemos por otar que A Z Q = Z, uma vez que os zeros racioais de um poliómio móico x R x +c x + +c x+c 0 com coeficietes c i Z, para i = 0,,...,, são fracções irredutíveis r tais que r Z, s N, s mdc (r, s) =, s divide o coeficiete de x e r divide c 0 ; e, portato, s = e r = r é um iteiro. s Cosideremos um poto (a, b) = ( ) t t t, t t de Tα, ode t ]0, [, e supohamos que as suas coordeadas são iteiros algébricos (o argumeto é aálogo para t ], + [). Etão, como vimos a Subsecção 5, o declive t é racioal, digamos, t = com, m N, < m e mdc (, m) =. Observe-se m que, como a é iteiro algébrico, a m também é; além disso, a m é racioal porque a m = ( ) ( ) t m t m m =. Logo a m é iteiro, e portato =. Cosequetemete, t = para algum m atural m 2. Reciprocamete, quado t = para algum atural m 2, o par (a, b) = ( ) m t t t, t t tem coordeadas que são iteiros algébricos. Efectivamete, este caso, a = m m m e b = m m e estes úmeros são, respectivamete, zeros dos poliómios móicos de coeficietes iteiros Por exemplo, P(x) = x m m m e Q(x) = x m m.
18 8 O método de Diofato m t a t = t t b t = t t t P Q x 4 x x 2 27 x x x 3 4 Referêcias [] Associação Atractor, Diâmica de uma família de expoeciais, Gazeta de Matemática 8 (207) 3 7. [2] M. Carvalho, O método das cordas, Bol. Soc. Port. Mat. Número especial do triceteário de Leoard Euler (2008) [3] M. Carvalho, S. Cavadas, Jogado o limite, Bol. Soc. Port. Mat. 69 (203) 9. [4] J. H. Cadwell, Topics i Recreatioal Mathematics, Cambridge Uiversity Press, 980. [5] L. Euler, De formulis expoetialibus replicatis, Acta Academiae Scietarum Imperialis Petropolitiae (778) [6] A. O. Gelfod, Sur le septieme problème de D. Hilbert, Doklady Akad. Nauk. 2 (934) 6. [7] C. Hermite, Sur la foctio expoetielle, C. R. Acad. Sci. Paris 77 (873) [8] D. Hilbert, Sur les problèmes futures des mathématiques, C. R. Deuxième Cogrès Iteratioal des Mathématicies, Paris, 900, [9] F. Lidema, Ueber die Zahl p, Math. Aale 20 (882)
19 M. Carvalho e A. Pacheco 9 [0] J. Liouville, Sur des classes très-étedues de quatités dot la valeur est i ratioelle i même réductible à des irratioelles algébriques, C. R. Acad. Sci. Paris 8 (844) ; J. Math. Pures Appl. 6: (85) [] K. Mahler, Lectures o Trascedetal Numbers, LNM 546, Spriger New York, 976. [2] I. Nive, Irratioal Numbers, Wiley New York, 202. [3] J. C. Oxtoby, Measure ad Category, Spriger New York, 980. [4] H. Pollard, H. G. Diamod, The Theory of Algebraic Numbers, Carus Mathematical Moographs 9, MAA, 975. [5] Th. Scheider, Traszedezutersuchuge periodischer Fuktioe I, Joural fur Mathematik 72 (935) [6] K. Weierstrass, Math. Werke II (895)
Análise Matemática I 2 o Exame
Aálise Matemática I 2 o Exame Campus da Alameda LEC, LET, LEN, LEM, LEMat, LEGM 29 de Jaeiro de 2003, 3 horas Apresete todos os cálculos e justificações relevates I. Cosidere dois subcojutos de R, A e
Leia maisAULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.
Note bem: a leitura destes apotametos ão dispesa de modo algum a leitura ateta da bibliografia pricipal da cadeira TÓPICOS Subespaço. ALA Chama-se a ateção para a importâcia do trabalho pessoal a realizar
Leia maisExponenciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares
Expoeciais e Logaritmos (MAT 163) - Notas de Aulas 2 Prof Carlos Alberto S Soares 1 Prelimiares Lembremos que, dados cojutos A, B R ão vazios, uma fução de domíio A e cotradomíio B, aotada por, f : A B,
Leia mais(i) (1,5 val.) Represente na forma de um intervalo ou de uma união disjunta de intervalos cada um dos conjuntos seguintes:
Istituto Superior Técico Departameto de Matemática o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I - Versão A MEAero o Sem. 0/3 0//0 Duração: h30m RESOLUÇÃO. 3,0 val. i,5 val. Represete a forma de um itervalo
Leia maisCálculo II Sucessões de números reais revisões
Ídice 1 Defiição e exemplos Cálculo II Sucessões de úmeros reais revisões Mestrado Itegrado em Egeharia Aeroáutica Mestrado Itegrado em Egeharia Civil Atóio Beto beto@ubi.pt Departameto de Matemática Uiversidade
Leia maisAUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. 1. Assinale com V as proposições que considere verdadeiras e com F as que considere
AUTO AVALIAÇÃO CAPÍTULO I. Assiale com V as proposições que cosidere verdadeiras e com F as que cosidere falsas : a. Sedo A e B cojutos disjutos, ambos majorados, os respectivos supremos ão podem coicidir
Leia maisPreliminares 1. 1 lim sup, lim inf. Medida e Integração. Departamento de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales. 8 de março de 2009.
Medida e Itegração. Departameto de Física e Matemática. USP-RP. Prof. Rafael A. Rosales 8 de março de 2009. 1 lim sup, lim if Prelimiares 1 Seja (x ), N, uma seqüêcia de úmeros reais, e l o limite desta
Leia maisSucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.
Sucessões Defiição: Uma sucessão de úmeros reais é uma aplicação u do cojuto dos úmeros iteiros positivos,, o cojuto dos úmeros reais,. A expressão u que associa a cada a sua imagem desiga-se por termo
Leia maisAnálise Complexa Resolução de alguns exercícios do capítulo 4
Aálise Complexa Resolução de algus exercícios do capítulo 4. Caso de C0, 0, : Caso de C0,, + : Exercício º z z i i z + iz iz iz porque iz < i + z i +3 z. z z i i z + iz iz porque iz > iz i z 3 i 3 z..
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 4
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 4 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para
Leia mais3. Seja C o conjunto dos números complexos. Defina a soma em C por
Eercícios Espaços vetoriais. Cosidere os vetores = (8 ) e = ( -) em. (a) Ecotre o comprimeto de cada vetor. (b) Seja = +. Determie o comprimeto de. Qual a relação etre seu comprimeto e a soma dos comprimetos
Leia mais1. Revisão Matemática
Sequêcias de Escalares Uma sequêcia { } diz-se uma sequêcia de Cauchy se para qualquer (depedete de ε ) tal que : ε > 0 algum K m < ε para todo K e m K Uma sequêcia { } diz-se ser limitada superiormete
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 2
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para
Leia maisCapítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais
Capítulo II - Sucessões e Séries de Números Reais 2 Séries de úmeros reais Sabemos bem o que sigifica u 1 + u 2 + + u p = p =1 e cohecemos as propriedades desta operação - comutatividade, associatividade,
Leia maisFundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Sequência Infinitas
Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Sequêcia Ifiitas Defiição 1: Uma sequêcia umérica a 1, a 2, a 3,,a,é uma fução, defiida o cojuto dos úmeros aturais : f : f a Notação: O úmero é chamado de
Leia maisSoluções dos Exercícios do Capítulo 6
Soluções dos Eercícios do Capítulo 6 1. O poliômio procurado P() a + b + c + d deve satisfazer a idetidade P(+1) P() +, ou seja, a(+1) + b(+1) + c(+1) + d a + b + c + d +, o que é equivalete a (a 1) +
Leia maisProvas de Matemática Elementar - EAD. Período
Provas de Matemática Elemetar - EAD Período 01. Sérgio de Albuquerque Souza 4 de setembro de 014 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCEN - Departameto de Matemática http://www.mat.ufpb.br/sergio 1 a Prova
Leia maisCapítulo 3. Sucessões e Séries Geométricas
Capítulo 3 Sucessões e Séries Geométricas SUMÁRIO Defiição de sucessão Mootoia de sucessões Sucessões itadas (majoradas e mioradas) Limites de sucessões Sucessões covergetes e divergetes Resultados sobre
Leia mais1- Resolução de Sistemas Lineares.
MÉTODOS NUMÉRICOS PR EQUÇÕES DIFERENCIIS PRCIIS 1- Resolução de Sistemas Lieares. 1.1- Matrizes e Vetores. 1.2- Resolução de Sistemas Lieares de Equações lgébricas por Métodos Exatos (Diretos). 1.3- Resolução
Leia maisDessa forma, concluímos que n deve ser ímpar e, como 120 é par, então essa sequência não possui termo central.
Resoluções das atividades adicioais Capítulo Grupo A. a) a 9, a 7, a 8, a e a 79. b) a, a, a, a e a.. a) a, a, a, a 8 e a 6. 9 b) a, a 6, a, a 9 e a.. Se a 9 e a k são equidistates dos extremos, etão existe
Leia maisPROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 65) ª FASE DE JULHO 016 GRUPO I 1. Sabe-se que: P ( A B ) 0, 6 P A B P A Logo, 0, + 0, P A B Como P P 0, 6 P A B 1 0,
Leia maisMatemática. B) Determine a equação da reta que contém a diagonal BD. C) Encontre as coordenadas do ponto de interseção das diagonais AC e BD.
Matemática 0. Um losago do plao cartesiao oxy tem vértices A(0,0), B(,0), C(,) e D(,). A) Determie a equação da reta que cotém a diagoal AC. B) Determie a equação da reta que cotém a diagoal BD. C) Ecotre
Leia maisMaterial Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio
Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto
Leia maisMaterial Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio
Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto
Leia maisConsiderações finais
Cosiderações fiais Bases Matemáticas Defiições prelimiares Defiição 1 Dizemos que y é uma cota superior para um cojuto X se, para todo x X é, verdade que y x. Exemplo 1 os úmeros 2, 3, π e quaisquer outros
Leia maisBÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS. 1 a Edição
BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS 1 a Edição Rio Grade 2017 Uiversidade Federal do Rio Grade - FURG NOTAS DE AULA DE CÁLCULO
Leia maisSolução Comentada Prova de Matemática
0 questões. Sejam a, b e c os três meores úmeros iteiros positivos, tais que 5a = 75b = 00c. Assiale com V (verdadeiro) ou F (falso) as opções abaixo. ( ) A soma a b c é igual a 9 ( ) A soma a b c é igual
Leia maisSéquências e Séries Infinitas de Termos Constantes
Capítulo Séquêcias e Séries Ifiitas de Termos Costates.. Itrodução Neste capítulo estamos iteressados em aalisar as séries ifiitas de termos costates. Etretato, para eteder as séries ifiitas devemos ates
Leia mais2.2. Séries de potências
Capítulo 2 Séries de Potêcias 2.. Itrodução Série de potêcias é uma série ifiita de termos variáveis. Assim, a teoria desevolvida para séries ifiitas de termos costates pode ser estedida para a aálise
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para
Leia maisCapítulo I Séries Numéricas
Capítulo I Séries Numéricas Capitulo I Séries. SÉRIES NÚMERICAS DEFINIÇÃO Sedo u, u,..., u,... uma sucessão umérica, chama-se série umérica de termo geral u à epressão que habitualmete se escreve u u...
Leia maisProva Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase
Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 1o Ao 00 - a Fase Proposta de resolução GRUPO I 1. Como a probabilidade do João acertar em cada tetativa é 0,, a probabilidade do João acertar as tetativas é 0, 0, 0, 0,
Leia mais1. Revisão Matemática
Se x é um elemeto do cojuto Notação S: x S Especificação de um cojuto : S = xx satisfaz propriedadep Uião de dois cojutos S e T : S T Itersecção de dois cojutos S e T : S T existe ; para todo f : A B sigifica
Leia maisFundamentos de Análise Matemática Profª Ana Paula. Números reais
Fudametos de Aálise Matemática Profª Aa Paula Números reais 1,, 3, cojuto dos úmeros aturais 0,1,,3, cojuto dos úmeros iteiros p q /p e q cojuto dos úmeros racioais a, a 0 a 1 a a, a e a i 0, 1,, 3, 4,
Leia maisNúmeros primos, números compostos e o Teorema Fundamental da Aritmética
Polos Olímpicos de Treiameto Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 4 Números primos, úmeros compostos e o Teorema Fudametal da Aritmética 1 O Teorema Fudametal da Aritmética
Leia maisAlguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:
Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum
Leia maisδ de L. Analogamente, sendo
Teoremas fudametais sobre sucessões Teorema das sucessões equadradas Sejam u, v e w sucessões tais que, a partir de certa ordem p, u w v lim u = lim v = L (fiito ou ão), a sucessão w também tem limite,
Leia maisPROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 22 DE JULHO 2016 GRUPO I
Associação de Professores de Matemática Cotactos: Rua Dr. João Couto,.º 7-A 1500-6 Lisboa Tel.: +51 1 716 6 90 / 1 711 0 77 Fa: +51 1 716 64 4 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
Leia maisSUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS. Sucessões
SUCESSÕES DE NÚMEROS REAIS Sucessões Chama-se sucessão de úmeros reais ou sucessão em IR a toda a aplicação f do cojuto IN dos úmeros aturais em IR, f : IN IR f ( ) = x IR Chamamos termos da sucessão aos
Leia maisSucessões Reais. Ana Isabel Matos DMAT
Sucessões Reais Aa Isabel Matos DMAT 8 de Outubro de 000 Coteúdo Noção de Sucessão Limite de uma Sucessão 3 Sucessões Limitadas 3 4 Propriedades dos Limites 4 5 Limites I itos 8 5. Propriedades dos Limites
Leia maisNumeração de funções computáveis. Nota
Numeração de fuções computáveis 4.1 Nota Os presetes acetatos foram baseados quase a sua totalidade os acetatos realizados pela Professora Teresa Galvão da Uiversidade de Porto para a cadeira Teoria da
Leia maisAlguns autores também denotam uma sequência usando parêntesis:
Capítulo 3 Sequêcias e Séries Numéricas 3. Sequêcias Numéricas Uma sequêcia umérica é uma fução real com domíio N que, a cada associa um úmero real a. Os úmeros a são chamados termos da sequêcia. É comum
Leia mais= o logaritmo natural de x.
VI OLIMPÍ IEROMERIN E MTEMÁTI UNIVERSITÁRI 8 E NOVEMRO E 00 PROLEM [5 potos] Seja f ( x) log x 0 = o logaritmo atural de x efia para todo 0 f+ ( x) = f() t dt = lim f() t dt x 0 ε 0 ε Prove que o limite
Leia maisNOTAÇÕES. Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são os cartesianos retangulares.
R C : cojuto dos úmeros reais : cojuto dos úmeros complexos i : uidade imagiária: i2 = 1 z Re(z) Im(z) det A : módulo do úmero z E C : parte real do úmero z E C : parte imagiária do úmero z E C : determiate
Leia maisConjuntos Infinitos. Teorema (Cantor) Se A é conjunto qualquer, #A #P(A). Mais precisamente, qualquer
Cojutos Ifiitos Teorema (Cator) Se A é cojuto qualquer, #A #P(A). Mais precisamete, qualquer f : A P(A) ão é sobrejetora. Cosequêcia. Existe uma herarquia de cojutos ifiitos. Obs. Existe uma bijeção etre
Leia maisA letra x representa números reais, portanto
Aula 0 FUNÇÕES UFPA, 8 de março de 05 No ial desta aula, você seja capaz de: Saber dizer o domíio e a imagem das uções esseciais particularmete esta aula as uções potêcias; Fazer o esboço de gráico da
Leia maisPlanificação Anual de Matemática
Direção-Geral dos Estabelecimetos Escolares Direção de Serviços da Região Cetro Plaificação Aual de Matemática Ao Letivo: 2015/2016 Domíio Coteúdos Metas Curriculares Nº de Aulas (45 miutos) TEOREMA DE
Leia mais4.2 Numeração de funções computáveis
4. Numeração de fuções computáveis 4.1 Numeração de programas 4.2 Numeração de fuções computáveis 4.3 O método da diagoal 4.4 O Teorema s-m- Teresa Galvão LEIC - Teoria da Computação I 4.1 4.1 Numeração
Leia maisAPONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA
UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (IV ) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Ídice 4 4 Defiição e exemplos 4 Subespaços4 4 Cojutos
Leia maisCálculo Diferencial e Integral I Resolução do 2 ō Teste - LEIC
Cálculo Diferecial e Itegral I Resolução do ō Teste - LEIC Departameto de Matemática Secção de Àlgebra e Aálise I.. Determie o valor dos seguites itegrais (i) e x se x dx x + (ii) x (x + ) dx (i) Visto
Leia maisFUNÇÕES CONTÍNUAS Onofre Campos
OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA NÍVEL III SEMANA OLÍMPICA Salvador, 19 a 26 de jaeiro de 2001 1. INTRODUÇÃO FUNÇÕES CONTÍNUAS Oofre Campos oofrecampos@bol.com.br Vamos estudar aqui uma ova classe de
Leia maisUniversidade Federal Fluminense - UFF-RJ
Aotações sobre somatórios Rodrigo Carlos Silva de Lima Uiversidade Federal Flumiese - UFF-RJ rodrigouffmath@gmailcom Sumário Somatórios 3 Somatórios e úmeros complexos 3 O truque de Gauss para somatórios
Leia mais(x a) f (n) (a) (x t) n dt. (x t) f (n) (t)
. Aula Resto e Teorema de Taylor revisitado. Seja f : D R uma fução e p,a (x) o seu poliómio de Taylor de grau. O resto de ordem foi defiido ateriormete como sedo a fução: R,a (x) := f(x) p,a (x). O resultado
Leia maisSucessão ou Sequência. Sucessão ou seqüência é todo conjunto que consideramos os elementos dispostos em certa ordem. janeiro,fevereiro,...
Curso Metor www.cursometor.wordpress.com Sucessão ou Sequêcia Defiição Sucessão ou seqüêcia é todo cojuto que cosideramos os elemetos dispostos em certa ordem. jaeiro,fevereiro,...,dezembro Exemplo : Exemplo
Leia mais4 SÉRIES DE POTÊNCIAS
4 SÉRIES DE POTÊNCIAS Por via da existêcia de um produto em C; as séries adquirem a mesma relevâcia que em R; talvez mesmo maior. Isso deve-se basicamete ao facto de podermos ovamete formular as chamadas
Leia maisResolva os grupos do exame em folhas separadas. O uso de máquinas de calcular e telemóveis não é permitido. Não se esqueça que tudo é para justificar.
Eame em 6 de Jaeiro de 007 Cálculo ATENÇÃO: FOLHAS DE EXAME NÃO IDENTIFICADAS NÃO SERÃO COTADAS Cálculo / Eame fial 06 Jaeiro de 007 Resolva os grupos do eame em folhas separadas O uso de máquias de calcular
Leia mais2. COMBINAÇÃO LINEAR E DEPENDÊNCIA LINEAR DE VETORES
CAPITULO II COMBINAÇÃO LINEAR E DEPENDÊNCIA LINEAR DE VETORES Acreditamos que os coceitos de Combiação Liear (CL) e de Depedêcia Liear serão melhor etedidos se forem apresetados a partir de dois vetores
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 3
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para
Leia maisMas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que só no caso numérico real.
Resumo. O estudo das séries de termos reais, estudado as disciplias de Aálise Matemática da grade geeralidade dos cursos técicos de liceciatura, é aqui estedido ao corpo complexo, bem como ao caso em que
Leia maisTEOREMA DE BAIRE. 1. Conceitos Preliminares Exemplos de Aplicações do Teorema de Baire 5 Referências 8
TEOREMA DE BAIRE JONAS RENAN MOREIRA GOMES BOLSISTA SANTANDER-USP Sumário 1. Coceitos Prelimiares 1 2. Defiição de Espaço de Baire 2 3. Exemplos de Aplicações do Teorema de Baire 5 Referêcias 8 Esse texto
Leia maisCÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I MEC & LEGM 1 o SEM. 2009/10 7 a FICHA DE EXERCÍCIOS
Istituto Superior Técico Departameto de Matemática Secção de Álgebra e Aálise CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I MEC & LEGM 1 o SEM. 009/10 7 a FICHA DE EXERCÍCIOS I. Poliómio e Teorema de Taylor. 1) Determie
Leia maisCPV O cursinho que mais aprova na fgv
CPV O cursiho que mais aprova a fgv FGV ecoomia a Fase 0/dezembro/0 MATEMÁTICA 0. Chamaremos de S() a soma dos algarismos do úmero iteiro positivo, e de P() o produto dos algarismos de. Por exemplo, se
Leia maisInstituto de Matemática - UFRJ Análise 1 - MAA Paulo Amorim Lista 2
Istituto de Matemática - UFRJ Lista. Sejam (x ), (y ) sequêcias covergetes, com x y,. Mostre que se tem lim x lim y. Sabemos das aulas teóricas que se uma sequêcia z verifica z 0, etão lim z 0 (caso exista).
Leia maisINTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP
Nível Avaçado. INTEIROS DE GAUSS E INTEIROS DE EISENSTEIN Guilherme Fujiwara, São Paulo SP Vamos abordar esse artigo a aritmética de dois cojutos de iteiros algébricos: os Iteiros de Gauss e os Iteiros
Leia maisCAPÍTULO IV DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE
CAPÍTUO IV DESENVOVIMENTOS EM SÉRIE Série de Taylor e de Mac-auri Seja f ) uma fução real de variável real com domíio A e seja a um poto iterior desse domíio Supoha-se que a fução admite derivadas fiitas
Leia maisMatemática A Extensivo V. 6
Matemática A Etesivo V. 6 Eercícios 0) B Reescrevedo a equação: 88 00 8 0 8 8 0 6 0 0 A raiz do umerador é e do deomiador é zero. Fazedo um quadro de siais: + + + Q + + O que os dá como solução R 0
Leia maisAplicações lineares. Capítulo Seja T: a) Quais dos seguintes vectores estão em Im( T )? 1 i) 4. 3 iii) ii)
Capítulo Aplicações lieares Seja T: R R a multiplicação por 8 a) Quais dos seguites vectores estão em Im( T )? i) ii) 5 iii) b) Quais dos seguites vectores estão em Ker( T)? i) ii) iii) c) Qual a dimesão
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 5
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ao Versão 5 Nome: N.º Turma: Apresete o seu raciocíio de forma clara, idicado todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações ecessárias. Quado, para
Leia maisProposta de teste de avaliação
Proposta de teste de avaliação Matemática A. O ANO DE ESCOLARIDADE Duração: 90 miutos Data: CADERNO I (60 miutos com calculadora). Cosidere um plao em que está fixado um referecial ortoormado xoy, os vetores
Leia maisEscola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema III Sucessões Reais. TPC nº11 (entregar no dia 20 de Maio de 2011) 1ª Parte
Escola Secudária com 3º ciclo D. Diis º Ao de Matemática A Tema III Sucessões Reais TPC º (etregar o dia 0 de Maio de 0) ª Parte As cico questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas
Leia maisBases e dimensão. Roberto Imbuzeiro Oliveira. 22 de Março de 2012
Bases e dimesão Roberto Imbuzeiro Oliveira 22 de Março de 2012 1 Defiições básicas Nestas otas X é espaço vetorial com mais de um elemeto sobre o corpo F {R, C}. Uma base (ão ecessariamete LI) de X é um
Leia mais5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS
5 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIE DE POTÊNCIAS Na secção aterior cocluímos que uma fução aalítica um determiado poto é holomorfa uma viihaça desse poto. Iremos mostrar que o iverso é igualmete válido. Nesta
Leia maisMaterial Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio
Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística
Leia maisCÁLCULO DIFERENCIAL. Conceito de derivada. Interpretação geométrica
CÁLCULO DIFERENCIAL Coceito de derivada Iterpretação geométrica A oção fudametal do Cálculo Diferecial a derivada parece ter sido pela primeira vez explicitada o século XVII, pelo matemático fracês Pierre
Leia mais( ) III) ESPAÇOS VETORIAIS REAIS. Definição: Denomina-se espaço vetorial sobre os Reais (R) ao conjunto não vazio. 1) Existe uma adição:
Elemetos de Álgebra Liear ESPAÇOS VETORIAIS REAIS III) ESPAÇOS VETORIAIS REAIS Defiição: Deomia-se espaço vetorial sobre os Reais (R) ao cojuto ão vazio + : V V V ) Existe uma adição: com as seguites propriedades:
Leia maisINTERPOLAÇÃO POLINOMIAL
1 Mat-15/ Cálculo Numérico/ Departameto de Matemática/Prof. Dirceu Melo LISTA DE EXERCÍCIOS INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL A aproximação de fuções por poliômios é uma das ideias mais atigas da aálise umérica,
Leia maisHEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS
HEURÍSTICAS E EQUAÇÕES DIOFANTINAS Michelle Crescêcio de Mirada Programa Istitucioal de Iiciação Cietífica e Moitoria da Faculdade de Matemática PROMAT michellemirada_8@hotmail.com Luiz Alberto Dura Salomão
Leia maisLimite, Continuidade e
Módulo Limite, Cotiuidade e Derivação Este módulo é dedicado, essecialmete, ao estudo das oções de limite, cotiuidade e derivabilidade para fuções reais de uma variável real e de propriedades básicas a
Leia maisXIX Semana Olímpica de Matemática. Nível U. Algumas Técnicas com Funções Geratrizes. Davi Lopes
XIX Semaa Olímpica de Matemática Nível U Algumas Técicas com Fuções Geratrizes Davi Lopes O projeto da XIX Semaa Olímpica de Matemática foi patrociado por: Algumas Técicas com Fuções Geratrizes Davi Lopes
Leia maisConstrução do anel de polinômios em uma indeterminada utilizando módulos
Costrução do ael de poliômios em uma idetermiada utilizado módulos Costructio of the rig of polyomials i oe idetermiate usig modules ISSN 2316-9664 Volume 12, jul. 2018 Christia José Satos Goçalves Uiversidade
Leia maisESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS
ESCOLA BÁSICA DE ALFORNELOS FICHA DE TRABALHO DE MATEMÁTICA 9.º ANO VALORES APROXIMADOS DE NÚMEROS REAIS Dado um úmero xe um úmero positivo r, um úmero x como uma aproximação de x com erro iferior a r
Leia mais1. Aula MIGUEL ABREU. Date: 21 de Dezembro de
SEBENTA DE ANÁLISE MATEMÁTICA I AULAS TEÓRICAS E FICHAS DE EXERCÍCIOS o SEMESTRE 004/05 E o SEMESTRE 005/06 CURSOS LEIC-TAGUS, LERCI, LEGI E LEE INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO, TAGUSPARK, PORTUGAL MIGUEL ABREU
Leia maisSequências Reais e Seus Limites
Sequêcias Reais e Seus Limites Sumário. Itrodução....................... 2.2 Sequêcias de Números Reais............ 3.3 Exercícios........................ 8.4 Limites de Sequêcias de Números Reais......
Leia maisSéries de Fourier. As séries de Fourier são séries cujos termos são funções sinusoidais.
Séries de Fourier As séries de Fourier são séries cujos termos são fuções siusoidais. Importâcia prática: uma fução periódica (em codições bastate gerais) pode ser represetada por uma série de Fourier;
Leia mais2.ª FASE 2018 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A ª FASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A 08.ª FASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Site: http://recursos-para-matematica.webode.pt/ Facebook: https://www.facebook.com/recursos.para.matematica EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA
Leia maisSequências Reais. Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. 1 Sequências de números reais 1
Matemática Essecial Sequêcias Reais Departameto de Matemática - UEL - 200 Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessecial/ Coteúdo Sequêcias de úmeros reais 2 Médias usuais 6 3 Médias versus progressões
Leia maisDefinição 1: Sequência é uma lista infinita de números reais ordenados.
Cálculo I Egeharia Mecâica. Sequêcias Defiição : Sequêcia é uma lista ifiita de úmeros reais ordeados. 2º termo º termo Nome (x ) = (x, x 2, x,..., x,...) º termo º termo N R x Observação: Podemos pesar
Leia maisDESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL. todas as repetições). Então, para todo o número positivo ξ, teremos:
48 DESIGUALDADES, LEIS LIMITE E TEOREMA DO LIMITE CENTRAL LEI DOS GRANDES NÚMEROS Pretede-se estudar o seguite problema: À medida que o úmero de repetições de uma experiêcia cresce, a frequêcia relativa
Leia maisI 01. Sequência Numérica. para a qual denotamos o valor de x em n por x n em vez de x ( n ).
IME ITA Apostila ITA I 0 Sequêcia Numérica Defiição 4..: Uma sequêcia de úmeros reais é uma fução x : para a qual deotamos o valor de x em por x em vez de x ( ). Geralmete usamos a otação ( x ). Às vezes
Leia maisUniversidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros
3. Poliômios Defiição: Um poliômio ou fução poliomial P, a variável x, é toda expressão do tipo: P(x)=a x + a x +... a x + ax + a0, ode IN, a i, i = 0,,..., são úmeros reais chamados coeficietes e as parcelas
Leia maisAula 3 : Somatórios & PIF
Aula 3 : Somatórios & PIF Somatório: Somatório é um operador matemático que os permite represetar facilmete somas de um grade úmero de parcelas É represetado pela letra maiúscula do alfabeto grego sigma
Leia maisRepública de Moçambique Ministério da Educação Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalências
Abuso Seual as escolas Não dá para aceitar Por uma escola livre do SIDA República de Moçambique Miistério da Educação Coselho Nacioal de Eames, Certificação e Equivalêcias ESG / 04 Eame de Matemática Etraordiário
Leia maisProva Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase
Prova Escrita de MATEMÁTICA A - o Ao 08 - a Fase Proposta de resolução Cadero... Como P µ σ < X < µ + σ 0,94, logo como P X < µ σ P X > µ + σ, temos que: P X < µ σ 0,94 E assim, vem que: P X > µ σ P X
Leia maisElementos de Matemática
Elemetos de Matemática Números Complexos e Biomiais: Exercícios - 2007 Versão compilada o dia de Outubro de 2007. Departameto de Matemática - UEL Prof. Ulysses Sodré: ulysses(auel(ptbr Matemática Essecial:
Leia mais1.4 Determinantes. determinante é igual ao produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária.
1.4 Determiates A teoria dos determiates surgiu quase simultaeamete a Alemaha e o Japão. Ela foi desevolvida por dois matemáticos, Gottfried Wilhelm Leibiz (1642-1716) e Seki Shisuke Kowa (1642-1708),
Leia maisO Teorema Fundamental da Aritm etica
8 O Teorema Fudametal da Aritm etica Vimos, o cap ³tulo 5, o teorema 5.1, que estabelece que os primos positivos s~ao os blocos usados para costruir, atrav es de produtos, todos os iteiros positivos maiores
Leia maisSobre a necessidade das hipóteses no Teorema do Ponto Fixo de Banach
Sobre a ecessidade das hipóteses o Teorema do Poto Fio de Baach Marcelo Lopes Vieira Valdair Bofim Itrodução: O Teorema do Poto Fio de Baach é crucial a demostração de vários resultados importates da Matemática
Leia maisAplicações Diferentes Para Números Complexos
Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Aplicações Diferetes Para Números Complexos Capítulo I Cometário Iicial O artigo que aqui apresetamos ão tem como objetivo itroduzir ao leitor o assuto
Leia maisTransformação de similaridade
Trasformação de similaridade Relembrado bases e represetações, ós dissemos que dada uma base {q, q,..., q} o espaço real - dimesioal, qualquer vetor deste espaço pode ser escrito como:. Ou a forma matricial
Leia maisProva-Modelo de Matemática
Prova-Modelo de Matemática PROVA Págias Esio Secudário DURAÇÃO DA PROVA: miutos TOLERÂNCIA: miutos Cotações GRUPO I O quarto úmero de uma certa liha do triâgulo de Pascal é. A soma dos quatro primeiros
Leia mais