Perfil das perdas dentárias em adultos segundo o capital social, características demográficas e socioeconômicas

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1 DOI: / Perfil das perdas detárias em adultos segudo o capital social, características demográficas e socioecoômicas Adult tooth loss profile i accordace with social capital ad demographic ad socioecoomic characteristics TEMAS LIVRES FREE THEMES Carolia Marques Borges 1 Aa Cristia Viaa Campos 1 Adrea Maria Duarte Vargas 1 Efigêia Ferreira e Ferreira 1 1 Departameto de Odotologia Social e Prevetiva, Faculdade de Odotologia, Uiversidade Federal de Mias Gerais. Av. Presidete Atôio Carlos 6627, Pampulha Belo Horizote MG Brasil. carolmborges@yahoo.com.br Abstract Demographic ad socioecoomic coditios play a importat role i tooth loss i the populatio, however, there is little scietific evidece regardig the ifluece of social capital o this outcome. The scope of this study was to describe the tooth loss profile of adults aged 35-44, who are residets of the surroudig area of the city of Belo Horizote i the state of Mias Gerais. This cross-sectioal exploratory study comprised a sample of 1,013 adults. The depedet variable was tooth loss. Exploratory variables were social capital, demographic ad socioecoomic characteristics. The Chi-squared Automatic Iteractio Detector (CHAID) was used to map the adult tooth loss profile which was explaied by low levels of social capital (47.0; p < 0.001), more elderly adults (60.2; p < 0.001), ad low educatio levels (66.3; p = 0.022). I the high social capital group, age was the determiat factor of tooth loss, irrespective of educatioal level or per capita icome. The coclusio, at the idividual level, is that social capital as well as demographic ad socioecoomic characteristics explaied the adult tooth loss profile. Idividual social capital may have atteuated the egative ifluece of socioecoomic factors i the populatio uder scrutiy. Key words Tooth loss, Oral health, Epidemiology, Social determiats, Decisio tree Resumo Codições socioecoômicas e demográficas exercem um importate papel as perdas detárias da população, o etato existem poucas evidêcias cietíficas sobre a ifluêcia do capital social esse agravo. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil das perdas detárias em adultos de aos de idade, residetes em muicípios do etoro de Belo Horizote, Mias Gerais. Este estudo trasversal exploratório aalisou dados referetes a idivíduos. A variável depedete foi a perda detária. As variáveis exploratórias foram o capital social e as características demográficas e socioecoômicas. A aálise de árvore de decisão por meio do Algoritmo Chi-squared Automatic Iteractio Detector (CHAID) foi utilizada para mapear o perfil das perdas detárias, a qual foi explicada pelo baixo capital social (47,0; p < 0,001), adultos mais velhos (60,2; p < 0,001) e baixa escolaridade (66,3; p = 0,022). No grupo com alto capital social, a idade foi o fator determiate das perdas detárias, idepedete da escolaridade ou reda per capita. Coclui-se que, o ível idividual, o capital social, a idade e a reda explicaram o perfil das perdas detárias. O capital social idividual pode ter ateuado o efeito egativo dos fatores socioecoômicos a população estudada. Palavras-chave Perda detária, Saúde bucal, Epidemiologia, Determiates sociais, Árvore de decisão

2 1850 Borges CM et al. Itrodução A codição de saúde bucal dos adultos brasileiros melhorou, de maeira geral, os últimos vite e cico aos. Esse fato pode ser costatado pela comparação dos resultados dos iquéritos epidemiológicos acioais para avaliar a saúde bucal da população realizados o Brasil. Em 1986, o ídice CPOD (composto pela soma de detes cariados, extraídos e restaurados) era de 22,5 a população adulta com idade etre 35 e 44 aos tedo o compoete P (úmero de detes extraídos) cotribuído com 66 deste total 1. Após duas décadas, o perfil de morbidade se mateve praticamete ialterado; a média do CPOD em adultos foi de 20,1 com cotribuição de 65,7 do compoete perdido 2. Em ota técica divulgada a impresa, o Miistério da Saúde apresetou os pricipais resultados do último levatameto acioal de saúde bucal da população brasileira, o SB-Brasil O ataque de cárie à população adulta de aos reduziu estes últimos sete aos comparado aos resultados do iquérito aterior. O úmero médio do CPOD decliou de 20,1 para 16,3 redução do compoete perdido de 65 para 43,75 3. A pricipal causa das perdas detárias em adultos é a doeça cárie ão tratada 4,5. A doeça periodotal também se associa às perdas detárias; estudos apotam que o uso do tabaco é o maior fator de risco para a doeça periodotal os adultos. A doeça periodotal quado ão tratada pode cotribuir com o aumeto do úmero de perdas detárias 6,7. O traumatismo detário 8 e a atitude profissioal ão coservadora 9 também podem levar às perdas detárias, porém em meor úmero quado comparadas às demais causas. No que tage à determiação social das perdas detárias, as características demográficas e socioecoômicas desempeham um papel importate a distribuição desse agravo a população. O úmero de detes perdidos em adultos brasileiros é maior etre os mais velhos, do gêero femiio, residetes as zoas rurais, mais pobres e com meor escolaridade 10. Resultado de estudo semelhate com dados acioais reforçou a importâcia do cotexto social como fator fortemete associado às perdas detárias essa faixa-etária, efatizado a alta escolaridade como proteção cotra o agravo 11. Estudo de base populacioal sobre o úmero de detes remaescetes em adultos de aos residetes o estado de São Paulo corrobora com os achados referetes aos dados acioais 12. As perdas detárias podem causar impacto egativo tato a qualidade de vida das pessoas quato a própria sociedade ode estão iseridas. No que tage à primeira questão, a falta dos detes pode comprometer a vida diária dos idivíduos devido à dificuldade a fala, limitação da mastigação, ao costragimeto, à timidez, à dimiuição da autoestima e à exclusão social 13,14. Quato ao impacto a sociedade, os serviços de saúde aida ão coseguem ateder a demada acumulada de tratameto odotológico reabilitador 15. O aumeto da ecessidade de próteses detárias implica aumeto o custo do tratameto. Em 2010, cerca de 69 dos adultos brasileiros ecessitavam de algum tipo de prótese detária 3. Aida que icipietes, os estudos do capital social que se refere às características da estrutura social como ormas e valores que podem beeficiar idivíduos e facilitar ações coletivas 16,17 e as perdas detárias apotam o baixo capital social como fator de risco para o úmero de detes perdidos em idosos 18. Até a presete data, ão há evidêcias coclusivas sobre a associação etre o capital social e a saúde bucal devido à iexistêcia de estudos logitudiais. Apesar de a perda detária ser cosiderada uma medida de baixos íveis de saúde bucal, há poucas publicações cietíficas brasileiras sobre esse agravo e possíveis fatores associados em adultos 10. O objetivo deste estudo foi traçar um perfil das perdas detárias segudo o capital social, características demográficas e socioecoômicas em adultos de aos de idade, residetes os muicípios do etoro de Belo Horizote, Mias Gerais, Brasil. Métodos O presete estudo trasversal exploratório foi realizado etre os meses de Maio e Dezembro de A população de referêcia foi composta por adultos de aos de idade, residetes a zoa urbaa do etoro de Belo Horizote, Mias Gerais, composto por 33 muicípios. O método utilizado para o cálculo amostral foi o de comparação de duas proporções. A perda detária foi dicotomizada em 12 e > 12 detes perdidos 10,19 e o idicador de capital social medido como a participação em atividades comuitárias ( 01 vez; ehuma vez) os últimos 12 meses ateriores à etrevista. A prevalêcia de > 12 perdidos foi de 18,2 etre aqueles que ão participaram de ehuma atividade comuitária e 10,0 etre os que afirmaram ter participado

3 1851 pelo meos uma vez (difereça de 8,2). A amostra míima requerida foi de adultos (assumido-se poder = 90, ível de sigificâcia de 5, acréscimo de 20 para compesar possíveis perdas e deff igual a 2.0 para corrigir a perda da variabilidade da amostra). Para a seleção da amostra, verificou-se a distribuição do úmero de habitates de cada um dos 33 muicípios, sedo, agrupados segudo quartis de porte populacioal. Dois muicípios de cada estrato populacioal foram sorteados aleatoriamete. A amostragem por cluster foi utilizada para selecioar quadras em muicípios com até 50 mil habitates (Cluster I) e setores cesitários e quadras em muicípios com mais de 50 mil habitates (Cluster II). O úmero de adultos examiados foi distribuído proporcioalmete ao úmero total de adultos residetes em cada um dos muicípios sorteados. Todas as residêcias localizadas as quadras sorteadas foram visitadas e todos os adultos pertecetes ao grupo etário ivestigado foram examiados. O critério de iclusão foi ter ascido etre 1966 e 1975 a data do exame/etrevistas. Os exames clíicos e as etrevistas foram realizados em domicílio. As etrevistas foram coduzidas com auxílio de formulários estruturados. Todos os procedimetos relacioados aos exames clíicos seguiram as recomedações da Orgaização Mudial da Saúde para levatametos epidemiológicos 20. A calibração dos cico examiadores foi satisfatória. A média do Teste Kappa iterexamiadores para o Ídice CPOD foi de 0,853 [0,81-0,92] e 0,884 [0,85-1,00] itraexamiadores. Variáveis ivestigadas iteção de volutariar (sim; ão) doação de tempo em projetos comuitários 21. Para criar a variável biária capital social, foi utilizada a aálise de segmetação (cluster) com validação da divisão dos grupos por meio de aálise discrimiate dos quatro proxies de capital social (participação grupos p = 0,046/participação projeto comuitário p = 0,131/setimeto seguraça p < 0,001/ iteção volutariar p = 0,056), resultado em dois grupos (alto e baixo capital social) dados ão apresetados. A aálise de segmetação é uma ferrameta estatística utilizada para agrupar dados, alocado os casos mais similares o mesmo grupo com base as características medidas etre os participates do estudo 22. Empregou-se o método K-Mea Cluster a fim de medir a cotribuição de cada variável a formação dos clusters por meio do teste de ANOVA. As características demográficas e socioecoômicas ivestigadas foram a idade dicotomizada pela mediaa ( 40; > 40 aos), o gêero (masculio; femiio), a cor da pele atuorrelatada (braca, parda, amarela, preta, idígea), o estado civil (casado, divorciado/separado, viúvo, solteiro), a reda familiar per capita obtida por meio da razão etre o úmero total de moradores da residêcia e a reda familiar mesal e, etão, dicotomizada pela mediaa (> R$ 300,00; R$ 300,00) e escolaridade categorizada (graduação pós-graduação/graduação completa/graduação icompleta; esio médio completo/ icompleto; esio fudametal completo/icompleto; aalfabeto). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Uiversidade Federal de Mias Gerais. Ciêcia & Saúde Coletiva, 19(6): , 2014 A variável depedete foi a perda detária medida pelo compoete perdido do Ídice CPOD, dicotomizada pela mediaa ( 4 e 5 detes perdidos). Apesar de o estudo piloto ter cosiderado um recorte dessa variável igual 12 e > 12 10, ão se mostrou apropriado para a aálise do estudo pricipal uma vez que a média do úmero de detes perdidos foi de 5,3, justificado a escolha pela mediaa. Os idicadores utilizados como proxy de capital social foram os que seguem: 1) participação em grupos formais ou iformais ( 01; ehum), 2) participação em algum projeto comuitário os últimos doze meses ateriores à etrevista (sim; ão), 3) setimeto de seguraça quado está em casa soziho (sim muito seguro/ seguro; talvez; ão muito iseguro/ iseguro) e 4) Aálise dos dados Para traçar o perfil das perdas detárias a população estudada, optou-se pela técica da árvore de decisão que apreseta os fatores associados ao problema ivestigado apresetado uma ordem de priorização. Esse método cosiste em regras de decisão que realizam sucessivas divisões o cojuto de dados de forma a torálo cada vez mais homogêeo em relação à variável desfecho. A árvore de decisão se apreseta sob a forma de um gráfico que começa com um ó raiz, ode todas as observações da amostra são apresetadas. Os ós produzidos em sequêcia represetam subdivisões dos dados em grupos cada vez mais homogêeos 22. O modelo foi ajustado mediate sucessivas divisões biárias

4 1852 Borges CM et al. (ós) os cojutos de dados. O critério de parada foi o valor p 0,05 da estatística qui-quadrado usado a correção de Boferroi. O ajuste do modelo fial foi avaliado pela estimativa de risco geral que compara a difereça etre o valor esperado e o observado pelo modelo, idicado em que medida a árvore de decisão prediz os resultados corretamete. Realizou-se aálise descritiva das perdas detárias segudo as variáveis idepedetes ivestigadas, assim como a associação destas por meio do teste qui-quadrado. As variáveis que apresetaram valores de p 0,20 a aálise bivariada foram iseridas o modelo de árvore de decisão por meio do Algoritmo Chi-squared Automatic Iteractio Detector (CHAID). Resultados A Tabela 1 descreve as perdas detárias em adultos segudo o capital social, características demográficas e socioecoômicas. A prevalêcia de cico ou mais detes perdidos foi de 42,5 ( = 431). Em relação ao capital social, a maioria dos adultos ( = 628) perteceu ao grupo de baixo capital social cotra 339 adultos que represetaram o grupo de alto capital social. A prevalêcia da perda detária foi maior em pessoas com baixo capital social (47,0) quado comparadas aos do grupo de alto capital social (36,3), p = 0,001. Não houve difereça estatisticamete sigificate etre o úmero de detes perdidos em homes ( = 152; 40,5) e mulheres ( = 279; 43,7), p = A perda detária foi maior os adultos mais velhos com idade etre 40 e 44 Tabela 1. Distribuição das perdas detárias ( 04; 5 detes perdidos) em adultos de aos, segudo o capital social, características demográficas e socioecoômicas. Muicípios do etoro de Belo Horizote, Mias Gerais, Brasil Perdas detárias Variáveis 04 detes 05 detes P-valor Prevalêcia Capital Social [967] Baixo Alto Gêero [1013] Masculio Femiio Idade [1013] Cor da pele [938] Braca Parda Amarela Preta Idígea Estado civil [1008] Casado Divorciado Viúvo Solteiro Reda [966] > R$300 R$300 Escolaridade [1011] Graduação Esio Médio Esio Fudametal Nuca estudou ,5 53,0 63,7 59,5 56,3 70,2 45,0 62,8 56,1 66,7 57,9 33,3 55,9 65,6 42,1 60,3 62,1 52,7 74,4 66,5 50,0 47, ,5 47,0 36,3 40,5 43,7 29,8 55,0 37,2 43,9 33,3 42,1 66,7 44,1 34,4 57,9 39,7 37,9 47,3 25,6 33,5 50,0 52,4-0,001 0,320 < 0,001 0,221 0,134 0,003 < 0,001

5 1853 aos ( = 282; 55,0) do que os mais joves ( = 149; 29,8), p < 0,001. No que se refere às codições socioecoômicas, a cor da pele autorreferida (p = 0,221) e o estado civil (p = 1,134) ão se associaram ao desfecho. Adultos idígeas (66,7), pardos (43,9) e pretos (42,1) perderam mais detes do que os bracos (37,2) e amarelos (33,3). A perda detária foi maior os viúvos (57,9), casados (44,1) quado comparados aos solteiros (39,7) e divorciados (34,4) (Tabela 1). A reda per capita (p = 0,003) e a escolaridade dos adultos se associaram às perdas detárias sedo que os adultos de baixa reda ( = 242; 47,3), aalfabetos ( = 11; 52,4) ou que tiham cursado apeas o esio fudametal ( = 284; 50,0) perderam mais que quatro detes quado comparados aos de reda mais alta ( = 172; 37,9) e com maior ível de estudo formal ( = 21; 25,6) (Tabela 1). A perda detária de adultos pôde ser explicada pelo capital social (p < 0,001), pela idade (p < 0,001), escolaridade (p = 0,022) e reda familiar per capita (p = 0,037). Formaram-se dois grupos distitos para explicar a perda detária: baixo ( = 628; 62,0) e alto capital social ( = 385; 38,0). De maeira geral, a perda detária ( 5 detes) foi mais prevalete em adultos com baixo capital social (47,0), com 40 a 44 aos de idade (60,2) e que cursaram apeas o esio fudametal (66,3) quado comparados aos adultos de aos (33,0) com reda familiar per capita maior que R$ 300,00. No grupo com alto capital social, adultos de aos de idade perderam mais detes (46,1) do que o grupo de (24,7) (Figura 1). Discussão Foram aalisados dados referetes a adultos (taxa de resposta de 90,8). A mediaa do úmero de detes perdidos este estudo foi igual a 04 (média = 5,3), aproximado-se dos resultados do SB-Brasil 2010 cuja média de detes perdidos foi de 7,3 em adultos de aos de idade 3. É importate ressaltar a melhora da saúde bucal desse grupo etário uma vez que, o ao de 2003, a mediaa de detes perdidos em adultos brasileiros era igual a 11 detes. O efeito de coorte da expasão/mauteção de fluoretação de águas e cosumo de detifrícios com flúor pode ter beeficiado a saúde bucal desses adultos 10. Ademais, a política Nacioal de Saúde Bucal foi estabelecida em 2004, ao posterior aos trabalhos do SB-Brasil O país ão cotava com ehuma política de Estado focada a saúde bucal, mas, sim, com ações potuais e isoladas de promoção da saúde e preveção das doeças e agravos. A implemetação do Brasil Sorridete, o aumeto das Equipes de Saúde Bucal (ESB) a Estratégia da Saúde da Família o Sistema Úico de Saúde (SUS), assim como a ampliação da população coberta por essas equipes também podem ter cotribuído para reduzir o úmero de detes perdidos os adultos. Em jaeiro de 2011, muicípios brasileiros cotavam com a Estratégia da Saúde da Família e possuíam ESB 23. Outro aspecto relevate o quesito assistecial é o fucioameto da média complexidade em Odotologia os Cetros de Especialidades Odotológicas (CEO) que oferecem, por exemplo, terapêutica edodôtica e protética para a população. Em setido aida mais amplo, o crescimeto ecoômico brasileiro, verificado a partir de 2003, foi o pricipal resposável pela redução da pobreza extrema o país. No ao de 1990, 25,6 da população brasileira possuía reda domiciliar per capita abaixo da liha da pobreza; em 2008, 4,85 da população eram extremamete pobres ( R$70 per capita) segudo critério iteracioal (1:20 brasileiros) 24. A redução da pobreza de um país está diretamete relacioada à melhoria das codições de vida das pessoas que, por sua vez, causa impacto positivo os íveis de saúde da população. O uso da aálise de árvore de decisão é, relativamete, ovo a saúde pública. Cosiste em uma técica ode há sistematização de dados para tomadas de decisões em codições de icerteza, o que parece apropriado para ações de vigilâcia em saúde, pois pode ser direcioada tato para codições clíicas idividuais como populacioais. Questões como ifecção pelo vírus da hepatite C em camihoeiros brasileiros 25, desfechos subjetivos como a qualidade de vida 26 e a idetificação de fatores de risco para reicidêcia do hábito de fumar 27 foram aalisadas por meio de aálises de árvores de decisão. A aálise de árvore de decisão é cosiderada promissora para idetificar populações de risco as pesquisas em saúde pública 28. No presete estudo, o perfil das perdas detárias a população estudada pode ser explicado por difereças etre o capital social, a idade, a escolaridade e a reda familiar per capita. O capital social e a saúde é um tópico emergete a Saúde Pública Apesar de um dos primeiros estudos sobre o capital social e saúde ter sido publicado o fial da década de , Ciêcia & Saúde Coletiva, 19(6): , 2014

6 1854 Borges CM et al. Perda detária Node 0 57,5 42, , Clusters Adj. p. value = 0,001, chi-square = 13,368, df = 1 Baixo capital social Node 1 53,0 47,0 62, Alto capital social: <missig> Node 2 64, , ,0 385 Faixa etária Adj. p. value = 0,000, chi-square = 47,384, df = 1 Faixa etária Adj. p. value = 0,000, chi-square = 19,380, df = 1 40 a 44 aos Node 3 393,8 60,2 31, e 39 aos Node 4 67,0 33,0 30, a 44 aos 35 e 39 aos Node 5 53,9 46,1 18, Node 6 75,3 24,7 19, Escolaridade Adj. p. value = 0,022, chi-square = 8,689, df = 1 Reda familiar per capita Adj. p. value = 0,037, chi-square = 6,277, df = 1 Médio; Graduação; Aalfabeto Fudametal <= R$ > 300,00 <missig> > R$ > 300,00 Node 7 50,4 49,6 11, Node 10 33,7 66,3 20, Node 9 74,3 25,7 13, Node 10 60,8 39,2 16, Figura 1. Aálise multivariada por meio da árvore de decisão (CHAID) para a perda detária em adultos de aos, ajustada pelo capital social, fatores socioecoômicos e demográficos. Muicípios do etoro de Belo Horizote, Mias Gerais, Brasil as primeiras pesquisas odotológicas sobre esse tema datam de 2006 cujos desfechos ivestigados foram o traumatismo detário em escolares 33 e a cárie detária em adolescetes 34,35. Até a presete data, poucos estudos ivestigaram o capital social e as perdas detárias. Esses trabalhos foram coduzidos o Japão em população idosa ( 65 aos) para aalisar algumas dimesões do capital social: vertical (relações sociais hierárquicas) versus horizotal (relações sociais igualitárias) 36, estrutural (o que as pessoas fazem) versus cogitivo (o que as pessoas pesam) 37 e o úmero de detes remaescetes ( 20; 19). De maeira geral, os resultados desses trabalhos

7 1855 apotaram que o capital social teve efeitos beéficos para a mauteção de detes aturais em idosos, porém com limitação de causalidade ierete ao deseho trasversal desses estudos. No presete estudo, os resultados apotaram que os adultos pertecetes ao grupo de baixo capital social (pessoas iseguras ou mais ou meos seguras em casa e que ão participavam de ehum grupo social formal ou iformal) perderam mais detes do que os adultos do grupo com alto capital social. Talvez seja um idício de vulerabilidade social uma vez que essas pessoas residem em áreas com altos ídices de crimialidade o que desecorajaria a iteração social. Mais do que isso, o local ode o idivíduo vive ifluecia a codição de saúde dos moradores, idepedete das características idividuais de cada uma dessas pessoas 38. Moradores de bairros mais pobres autoavaliam pior a saúde bucal e perdem mais detes quado comparados aos que vivem em bairros mais ricos, idepedetemete do sexo, idade, escolaridade e reda familiar 39. A variação do úmero de detes perdidos etre moradores de bairros mais abastados é iexpressiva, apesar das características socioecoômicas idividuais. Porém, em bairros pobres, a variação das perdas detárias etre os moradores é explicada pela reda per capita 40. Segudo a aálise de árvore de decisão do presete estudo, observou-se que possuir alto capital social pode ter ateuado a ifluêcia da reda e da escolaridade a distribuição das perdas detárias os adultos idepedetemete da idade. A potecial ifluêcia do capital social em ateuar o efeito da codição socioecoômica sobre a saúde também foi verificado por Elgar et al 41. Estes autores ivestigaram se a exposição de adolescetes ao capital social da vizihaça (idicadores: cofiaça, coesão e cooperação) reduziria difereças socioecoômicas sobre saúde física e metal desses joves. Cocluíram que o efeito da codição socioecoômica dos adolescetes a saúde dos mesmos variou de acordo com o ível de exposição do capital social do bairro ou vizihaça 41. Apesar da difereça substacial etre o capital social (produto das relações sociais) e a codição socioecoômica (posição que uma pessoa ocupa a sociedade de acordo com o ível de escolaridade e reda), é importate ressaltar que, assim como a codição socioecoômica 42, o que importa para a saúde ão é apeas o total de capital social dispoível em uma sociedade, mas, sim a maeira como os diferetes íveis estão distribuídos etre as pessoas. Uma das hipóteses sobre a relação etre o capital social e a saúde é a ifluêcia de comportametos saudáveis por meio de difusão rápida de iformação, aumetado a probabilidade das pessoas acatarem recomedações positivas para uma vida mais saudável 43. Neste estudo, a participação em grupos sociais, formais ou iformais, pôde ter possibilitado troca de iformações sobre saúde bucal e ão adoção de comportametos de risco para as perdas detárias como o tabagismo, por exemplo. Além disso, é posto que o capital social facilite o acesso aos serviços de saúde 44. Nesse setido, pessoas do grupo de alto capital social podem ter tido mais chaces de coseguir tratar a doeça cárie istalada, evitado a perda do elemeto detal, por meio do suporte social existete os grupos os quais disseram fazer parte. A distribuição das perdas detárias variou de acordo com a idade em ambos os grupos de capital social. Adultos de aos perderam mais detes do que os de aos. Tal direção de associação foi esperada visto que quato mais velho for o idivíduo, maior será o tempo que o dete ficará a cavidade bucal exposto aos fatores de riscos de doeças e ou agravos 45. Há de se ressaltar que, apesar da mesma direção de associação, a prevalêcia da perda detária etre faixas etárias iguais variou segudo o capital social. Por exemplo, adultos de aos do grupo de baixo capital social perderam mais detes (60,2) do que adultos de aos do grupo de alto capital social (35,3). A reda e a escolaridade ão iterferiram a distribuição das perdas detárias detro do grupo de alto capital, idepedete do grupo etário. Em cotrapartida, essas mesmas variáveis tiveram diferetes padrões de associação com o desfecho de acordo com a idade dos adultos do grupo de baixo capital social. A escolaridade se associou à perda detária a faixa etária de aos equato a reda familiar per capita foi associada à perda detária em adultos de aos de idade. O presete estudo apreseta limitações. Como se trata de um estudo trasversal, ehuma relação de causalidade poderá ser iferida a partir desses resultados. Além disso, foram ivestigadas apeas características idividuais. Seria desejável a iclusão de variáveis cotextuais para que o perfil da perda detária a população estudada fosse traçado de uma maeira mais ampla, como desejável os estudos de determiates sociais. Apesar da tetativa de criar a variável biária de capital social (alto; baixo) por meio de aálise Ciêcia & Saúde Coletiva, 19(6): , 2014

8 1856 Borges CM et al. de segmetação, apeas dois dos quatro idicadores de capital social resultaram em combiação satisfatória para tal (participação em grupos e seguraça com relação ao crime e à violêcia quado soziho em casa). Assim, a mesuração do capital social pode ter falhado por ão cotemplar outros aspectos e dimesões desse determiate social. Seria desejável a iclusão de variáveis cotextuais referetes ao capital social o ível coletivo. Outra limitação se refere à própria aálise de árvore de decisão uma vez que, apesar de traçar o perfil do desfecho, ão mede a magitude das associações e em o quato a variação etre as categorias de algumas variáveis pode ter cotribuído com a perda da associação de outras. Porém, cumpriu o objetivo proposto cujo foco foi obter uma descrição das perdas detárias em adultos, mapeado o agravo e os determiates selecioados. Além disso, os resultados podem ortear ações de promoção da saúde ou de preveção das perdas detárias a população estudada. Outra questão é a possibilidade da replicação da aálise de árvore de decisão em outros estudos cietíficos a área da saúde assim como em trabalhos desevolvidos o próprio Sistema Úico de Saúde como um suporte para a tomada de decisões de gestores e demais evolvidos o setor saúde. O presete estudo cotribuiu com o avaço o cohecimeto sobre o padrão da distribuição das perdas detárias em adultos por dois motivos. Primeiro, trata-se de uma população pouco estudada devido às dificuldades de se chegar à população adulta (ex.: ausêcia da residêcia em horário comercial, local de trabalho como barreira à codução de pesquisas). Segudo, este é um dos primeiros estudos a uir algum aspecto do capital social aos fatores já bem estabelecidos a literatura, como socioecoômicos e demográficos, para traçar um perfil de um agravo que acomete tatos brasileiros como a perda detária. Frete ao grade desafio da equidade em saúde bucal o Brasil, os resultados deste estudo poderão cotribuir com o Sistema Úico de Saúde, uma vez que as relações sociais podem ser alterativas auxiliares de ações de promoção da saúde bucal dos brasileiros, seja por meio da caalização do capital social para impulsioar ações coletivas, o mapeameto mais amplo de grupos vuleráveis, ou, aida, impulsioado ovos estudos sobre o capital social como um importate determiate do processo saúde-doeça. Ivestigar a possível associação etre capital social e a saúde das pessoas é uma importate cotribuição para o desafio do combate às iiquidades em saúde o país. Colaboradores CM Borges e ACV Campos idealizaram o estudo; ACV Campos realizou a aálise estatística; CM Borges coduziu o estudo e a redação do mauscrito. AMD Vargas e EF Ferreira cotribuíram com a revisão fial e crítica do mauscrito. Agradecimetos Coclusão Coclui-se que, o ível idividual, o capital social, a idade e a reda explicaram o perfil das perdas detárias. A preseça de capital social pode ter ateuado o efeito egativo dos fatores socioecoômicos a população estudada. À Fudação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mias Gerais (FAPEMIG) pelo fiaciameto e à Coordeação de Aperfeiçoameto de Pessoal de Nível superior (CAPES) pela bolsa de doutorado da primeira autora. Às pesquisadoras Alie Medes Silva, Maria de Lourdes Carvalho e Simoe Costa Melo pelas valiosas discussões ao logo de todo o estudo.

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