Resumo: Palavras-chave: Qualidade de vida; IPQV; Alocação de recursos. Área temática: Gestão de Custos no Setor Governamental

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1 Fatores determiates para a eficiêcia alocativa de recursos públicos, a partir do ídice de promoção da qualidade de vida (IPQV) os muicípios mieiros. Luiz Carlos Souza Faria (UFV) - luizcarlos21@gmail.com Evadro Rodrigues de Faria (UFV) - evadrozd@hotmail.com Marco Aurélio Marques Ferreira (UFV) - marcoaurelio@ufv.br Lucas Maia dos Satos (UFMG) - admlucasmaia@hotmail.com Ambrozia de Abreu Pereira Silva (UFV) - ambroziaap@yahoo.com.br Resumo: Esta pesquisa avaliou os fatores determiates da variação da eficiêcia o provimeto da qualidade de vida, tomado como referêcia a relação etre dispoibilidade de recursos públicos e qualidade de vida os muicípios do estado de Mias Gerais. A partir da defiição do objetivo foi utilizado o ídice de promoção da qualidade de vida (IPQV) como balizador do estudo. Foram selecioadas as regiões Norte de Mias, Jequitihoha, Triâgulo mieiro, Alto Paraaíba e Noroeste de mias. Com o propósito de explicar a variação dos idicadores de qualidade de vida dos muicípios mieiros foi proposto um modelo de regressão liear múltipla a partir do IPQV, sedo ele composto pelas variáveis: bolsa família, taxa de empregos, IPVA, taxa de aalfabetismo, ITR e gastos totais dos muicípios, que apresetaram um grau de associação de 88,30% com a variável IPQV. Os resultados demostraram que o volume de recursos ão é prepoderate para a eficiêcia da alocação de recursos para a qualidade de vida da população. Palavras-chave: Qualidade de vida; IPQV; Alocação de recursos Área temática: Gestão de Custos o Setor Goverametal

2 Fatores determiates para a eficiêcia alocativa de recursos públicos, a partir do ídice de promoção da qualidade de vida (IPQV) os muicípios mieiros. Resumo Esta pesquisa avaliou os fatores determiates da variação da eficiêcia o provimeto da qualidade de vida, tomado como referêcia a relação etre dispoibilidade de recursos públicos e qualidade de vida os muicípios do estado de Mias Gerais. A partir da defiição do objetivo foi utilizado o ídice de promoção da qualidade de vida (IPQV) como balizador do estudo. Foram selecioadas as regiões Norte de Mias, Jequitihoha, Triâgulo mieiro, Alto Paraaíba e Noroeste de mias. Com o propósito de explicar a variação dos idicadores de qualidade de vida dos muicípios mieiros foi proposto um modelo de regressão liear múltipla a partir do IPQV, sedo ele composto pelas variáveis: bolsa família, taxa de empregos, IPVA, taxa de aalfabetismo, ITR e gastos totais dos muicípios, que apresetaram um grau de associação de 88,30% com a variável IPQV. Os resultados demostraram que o volume de recursos ão é prepoderate para a eficiêcia da alocação de recursos para a qualidade de vida da população. Palavras-chaves: Qualidade de vida; IPQV; Alocação de recursos. Área Temática: Gestão de Custos o Setor Goverametal 1. Itrodução A Costituição Federal de 1988 foi cosiderada um marco para o processo de descetralização, ao propiciar a ampliação da autoomia admiistrativa, política e fiaceira dos muicípios, uma vez que estes passaram a ser cosiderados como etes federativos. O grau de autoomia de cada um faz com que políticas mesmo uiversais, efretem a ecessidade de adaptação para sua implatação, adequado-se às difereças regioais de cada muicípio (PIRES, 2002). Isto implica que os goveros iteressados em trasferir atribuições de gestão de políticas públicas devem implemetar estratégias bem-sucedidas de idução para obter a adesão dos goveros locais. A partir da descetralização, os muicípios passaram a ter papel mais prepoderate a admiistração pública a orgaização e a prestação de serviços públicos de iteresse local; a istituição, arrecadação de tributos e aplicação das redas bem como a legislação de assutos de iteresse local. Também foi possibilitada aos muicípios a participação o produto da arrecadação de impostos da Uião e dos Estados, que em cotrapartida, tiveram que arcar com um aumeto sigificativo as obrigações de prestação de serviços públicos esseciais. (BREMAECKER, 2002). No etato, devido às particularidades de cada muicípio, a capacidade de arrecadar recursos também se difere etre eles. Desta forma, essas difereças comiam em uma maior depedêcia das trasferêcias costitucioais, pricipalmete os muicípios cosiderados de pequeo porte populacioal. Para Chareski (2006) os muicípios acabaram assumido papel gradativamete maior a prestação de serviços públicos e ivestimetos fixos. O provimeto das receitas, em cotrapartida, cotiua a ser obtido por meio de sistemas discrimiatórios rígidos de fiaciameto. Sedo assim de fudametal importâcia a gestão local para o govero prover de forma eficaz as ecessidades da população o que tage a saúde, educação, saeameto 1

3 básico, habitação e outros serviços sociais que são relevates para a melhoria da qualidade de vida. Neste aspecto, a qualidade de vida é expressa por fatores objetivos e subjetivos. O patamar material míimo e uiversal para se falar em qualidade de vida diz respeito à satisfação das ecessidades mais elemetares da vida humaa: alimetação, acesso à água potável, habitação, trabalho, educação, saúde e lazer; elemetos materiais que têm como referêcia oções relativas de coforto, bem-estar e realização idividual e coletiva. (Miayo et. al 2000). Diate dessa questão surge à ecessidade de mesurar as ações dos goveros o provimeto da qualidade de vida para a população, sedo assim, despotam os idicadores sociais. Os idicadores são costruções que procuram refletir uma realidade. Costruções mais simplificadas do que a complexidade observada, mas que, compreedidas as suas devidas limitações, são poderosos refletores dos feômeos percebidos (MORÃO, 2004). A relevâcia de idicadores compostos o estudo de evetos em ciêcias sociais aplicadas pode ser percebida a partir dos trabalhos de Souto et al. (1995), Dodds (1996), Akerma (1997), Akerma et al. (1997), Akerma (1998), Barros et al. (2003) e Luiz et al. (2009) que costruíram idicadores compostos para medir codições de vida/qualidade de vida em espaços urbaos distitos. Porém, além de cohecer a situação do muicípio quato ao desempeho em relação à geração e eficiêcia o provimeto da qualidade de vida, é ecessário se cohecer quais os fatores que iflueciam estes idicadores. Sedo assim, esta pesquisa se propõe a avaliar quais os fatores determiates da variação da eficiêcia o provimeto da qualidade de vida, tomado como referêcia a relação etre dispoibilidade de recursos públicos e qualidade de vida os muicípios do estado de Mias Gerais. 2. Referecial teórico 2.1 Qualidade de vida De acordo com a literatura, há idícios de que o termo surgiu pela primeira vez a literatura médica a década de 30, segudo um levatameto de estudos que tiham por objetivo a sua defiição e que faziam referêcia à avaliação da Qualidade de Vida (Costa Neto, 2002). No etato, o coceito de qualidade de vida só foi icorporado as questões sociais logo após a Seguda Guerra Mudial, com o objetivo de perceber a relação etre suporte fiaceiro e melhores codições vida (MEEBERG, 2008). Vários autores, como Coimbra (1979), Berliguer (1983), Crocker (1993) e Herculao (1998), especialmete aqueles ligados às ciêcias sociais, vêm discutido formas de coceituar qualidade de vida. A leitura destes autores permitem observar uma tesão costate etre o fato de qualidade de vida ser determiada por codições materiais ecessárias à sobrevivêcia livre da miséria, ou seja, fatores cohecidos como objetivos, e pela ecessidade de se relacioar com outras pessoas, formar idetidades sociais, setir-se itegrado socialmete e em harmoia com a atureza, fatores estes subjetivos. Segudo Adriao et. al (2000) a qualidade de vida de uma população depede de suas codições de existêcia, do seu acesso a certos bes e serviços ecoômicos e sociais: emprego e reda, educação básica, alimetação adequada, acesso a bos serviços de saúde, saeameto básico, habitação, trasporte de boa qualidade etc. Vale ressaltar que a Qualidade de Vida varia de acordo com a cultura da região. Para Miayo et. al (2000), a qualidade de vida é expressa por fatores objetivos e subjetivos. O patamar material míimo e uiversal para se falar em qualidade de vida diz respeito à satisfação das ecessidades mais elemetares da vida humaa: alimetação, acesso 2

4 à água potável, habitação, trabalho, educação, saúde e lazer; elemetos materiais que têm como referêcia oções relativas de coforto, bem-estar e realização idividual e coletiva. Adrade (2001) ao defiir o termo qualidade de vida demostra que esta reflete a satisfação harmoiosa dos objetivos e desejos de alguém. Estão associados à qualidade de vida fatores sociais, biológicos e psicológicos, com forte ifluêcia da percepção subjetiva, da história e do cotexto a qual a pessoa está iserida. No âmbito formal, a qualidade de vida foi defiida pela Orgaização Mudial da Saúde (OMS), como a percepção do idivíduo sobre a sua posição a vida, o cotexto da cultura e dos sistemas de valores os quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (WHOQOL GROUP, 1999, p.1405). Forattii (1992) avalia que o termo qualidade de vida pode ser etedido como resultate do somatório dos fatores decorretes da iteração etre sociedade e ambiete, atigido a vida o que tage às ecessidades biológicas e psíquicas. A seguir é exibido o quadro 1 com a taxoomia das defiições sobre qualidade de vida até etão existetes. Quadro 1 Taxioomias das defiições sobre qualidade de vida Taxoomia Defiição global Defiição com base em compoetes Defiição focalizada Defiição combiada Fote: Seidl e Zao, 2004 Característica e implicações da defiição Primeiras defiições que aparecem a literatura. Predomiam até meados da década de 80. Muito gerais, ão abordam possíveis dimesões do costruto. Não há operacioalização do coceito. Tedem a cetrar-se apeas em avaliação de satisfação/isatisfação com a vida. Defiições baseadas em compoetes surgem os aos 80. Iicia-se o fracioameto do coceito global em vários compoetes ou dimesões. Iiciam-se a priorização de estudos empíricos e a operacioalização do coceito. Defiições valorizam compoetes específicos, em geral voltados para habilidades fucioais ou de saúde. Aparecem em trabalhos que usam a expressão qualidade de vida relacioada à saúde. Desevolvem-se istrumetos diversos de avaliação da qualidade de vida para pessoas acometidas por diferetes agravos. Defiições icorporam aspectos dos Tipos II e III: favorecem aspectos do coceito em termos globais e abragem diversas dimesões que compõem o costruto. Êfase em aspectos empíricos e operacioais. Desevolvem-se istrumetos de avaliação global e fatorial. Algus autores explicitam posições relacioadas à valorização de duas vertetes. Segudo Herculao (1998) qualidade de vida ão deve ser etedida como um cojuto de bes, cofortos e serviços, mas das oportuidades efetivas das quais as pessoas dispõem para realizações passadas e presetes. Segudo Westphal (2000), esta perspectiva o bem-estar, ou melhor, a qualidade de vida, tem como compoetes básicos a questão política e as possibilidades de iflueciar as decisões que dizem respeito à coletividade e sua participação a vida comuitária e a possibilidade de ser iflueciado com ações passadas e presetes da coletividade. De acordo com Miayo et. al (2000), o tema qualidade de vida é visto de vários primas, seja da ciêcia, através de várias disciplias, seja do seso comum, seja do poto de vista objetivo ou subjetivo, seja em abordages idividuais ou coletivas. No âmbito da saúde, de forma geérica, ele se baliza a compreesão das ecessidades humaas fudametais, materiais e espirituais e tem o coceito de promoção da saúde seu foco mais importate. Nesse setido qualidade de vida é um termo que ão se restrige a um tema específico, cotudo ao cojuto de elemetos que devem ser desevolvidos de forma cojuta, deve ser balizado em uma visão holística. Segudo Seidl e Zao (2004) o termo qualidade de vida relacioada à saúde é muito freqüete a literatura e tem sido usado com objetivos semelhates à coceituação mais geral. No etato, parece implicar os aspectos mais diretamete associados às efermidades ou às 3

5 iterveções em saúde. Algumas defiições que ilustram os diferetes usos do termo são apresetadas o quadro 2 a seguir. Quadro 2 Termos relacioados à qualidade de vida a saúde Qualidade de vida relacioada à saúde Autor É a valoração subjetiva que o paciete faz de diferetes aspectos de sua vida, em relação ao seu estado de saúde. Refere-se aos vários aspectos da vida de uma pessoa que são afetados por mudaças o seu estado de saúde, e que são sigificativos para a sua qualidade de vida. É o valor atribuído à duração da vida, modificado pelos prejuízos, estados fucioais e oportuidades sociais que são iflueciados por doeça, dao, tratameto ou políticas de saúde. Guiteras & Bayér (p. 179) Cleary et al. (p. 91) Patrick & Erickso (1993, apud Ebrahim p. 1384) Fote: Seidl e Zao, Para que o processo de qualidade de vida o âmbito da saúde obteha êxito, é idispesável à itegração de todas as áreas para que o processo teha eficácia e atija seus objetivos. A itersetorialidade pode ser defiida como o processo os quais objetivos, estratégias, atividades e recursos de cada setor são cosiderados segudo suas repercussões e efeitos os objetivos, estratégias, atividades e recursos dos demais setores (OPAS, 1992). Do poto de vista coceitual, a itersetorialidade procura superar a visão isolada e fragmetada a formulação e implemetação de políticas e a orgaização do setor saúde. Sigifica adotar uma perspectiva global para a aálise da questão saúde, e ão somete do setor saúde, icorporado o maior úmero possível de cohecimetos sobre outras áreas de políticas públicas, como, por exemplo, educação, trabalho e reda, meio ambiete, habitação, trasporte, eergia, agricultura etc., assim como sobre o cotexto social, ecoômico, político, geográfico e cultural ode atua a política (Buss, 2000). No que tage a questão do saeameto, discutida outrora, tem grade peso a cocepção do quesito de Qualidade. Dessa forma Carmo e Juior (2003) afirmam que o propósito de torar a qualidade de vida melhor para o sistema social, é estabelecer uma Política Nacioal de Saeameto, ode o govero tem como objetivos cetrais a uiversalização do atedimeto em abastecimeto de água, esgotameto saitário e a prestação desses serviços com qualidade e preços adequados. Há uma tradição o debate sobre qualidade de vida e saúde o Brasil. Paim (1997) fez uma revisão sobre estudos que relacioam codições de vida e saúde desevolvidos as últimas décadas, o âmbito das corretes da medicia e da epidemiologia social, ode destaca os trabalhos de Castro (1966), Arouca (1975), Bemh (1980), Possas (1989) e outros, como os de Breilh et al. (1990), Laurell (1995), Meeberg (2008), o próprio autor, o Brasil, todos de cuho teórico-coceitual ou que demostram as relações saúde e qualidade de vida através de trabalhos empíricos. Citam-se também os trabalhos de Dasgupta e Weale (1992), Miayo (1995), Moteiro (1995), Miayo et al. (2000), Seidl e Zao (2004) que exploram as diversas dimesões do tema saúde e qualidade de vida. 2.2 Ídices de qualidade de vida De acordo com Brisolla (1998) A crise do capitalismo que se istala a partir dos aos 70 gera uma sesação de que o ivestimeto em ciêcia estava tedo redimetos decrescetes. Assim, a oda de avaliação istitucioal que se propagou por todos os órgãos 4

6 públicos os países cetrais chegou ao setor cietífico e tecológico. Tratava-se de auferir a eficiêcia do sistema com a clara fialidade de aumetar sua produtividade e, pricipalmete, o impacto sobre o setor ecoômico. Os idicadores de ciêcia e tecologia surgem, portato, para subsidiar a avaliação istitucioal e permitir estudos sobre a atividade cietífica e tecológica. Tora-se imprescidível à criação de idicadores relevates e cofiáveis para essa fialidade. De acordo com Scarpi e Slomski (2007) a costrução desse idicador de desevolvimeto reflete a estreita relação com os debates em toro da mesuração da qualidade de vida. A rigor, um idicador sobre esse tema se baseia a admissão de que a qualidade de vida ão se resume à esfera ecoômica da experiêcia humaa. A grade questão que se coloca quado se pretede avaliar o ível de prosperidade ou qualidade de vida de um país, região ou muicípio é como fazê-lo e quais os critérios verdadeiramete sigificativos para o desevolvimeto humao. Clemete (2000) alerta um capítulo específico que o idicador mais amplamete utilizado para represetar o ível de desevolvimeto de uma região ou de um país é a reda per capita ; o etato, as deficiêcias desse procedimeto são evidetes, pricipalmete quado ão se complemeta a aálise com outros idicadores. Loureço (2005) escreve que é coveiete ter presete que em sempre as gradezas, PIB total ou per capita, expressam a dispoibilidade de potecialidades ecoômicas ou de qualidade de vida das populações locais, a ão ser quado são fruto da combiação etre expasão da reda e da população e, por extesão, dos íveis de emprego. Em certas situações, a implatação e cosolidação de atividades com parâmetros assimétricos de agregação de valor e de absorção de mão-de-obra podem provocar iclusive o feômeo de impulsão da reda e de expulsão de população, bastate comum em muicípios de pequeo porte, especializados a exploração agrícola de subsistêcia e/ou desprovidos de ifraestrutura. Neste setido, vários ídices têm sido criados. Segudo Nahas (2003), o grade motivador da elaboração e uso de ídices para avaliar o meio urbao foi Ídice de Desevolvimeto Humao (IDH), laçado pelo Programa das Nações Uidas para o Desevolvimeto (PNUD) em O IDH surgiu como medida geral e, portato, sitética, do desevolvimeto humao e partiu do pressuposto que, para aferir o avaço de uma população, ão se deve cosiderar apeas a dimesão ecoômica, dada pelo Produto Itero Bruto (PIB) per capita, mas também outras características sociais, culturais e políticas que iflueciam a qualidade da vida humaa. No Brasil, este ídice de referêcia mudial, tem sido utilizado pelo govero federal e por admiistrações estaduais, como critério para distribuição de recursos dos programas sociais, com a criação do Ídice de Desevolvimeto Humao Muicipal (IDHM), em Em âmbito regioal vale ressaltar a existêcia de ídices mais específicos como o Ídice de Promoção da Qualidade de Vida (IPQV) e o Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS) que têm como área de atuação o Estado de Mias Gerais. Portato, Estes ídices serão utilizados como balizadores do estudo em questão Ídice de Promoção da Qualidade de Vida O Ídice de Promoção da qualidade de vida (IPQV), foi desevolvido por pesquisadores do Grupo APGS da Uiversidade Federal de Viçosa, com o propósito de permitir aos gestores públicos (admiistrar recursos) e a sociedade (moitorar, beeficiar) refletir sobre a geração da Qualidade de Vida, a partir da alocação dos recursos dispoíveis. 5

7 Trata-se de um ídice de Promoção de Qualidade de Vida, capaz de mesurar a relação do que já foi provido e o que poderá ser provido, refletido a capacidade do gestor em promover melhores codições de vida em logo prazo. O IPQV cotém certas especificidades, tais como: a preservação das três dimesões que compõe o IDHM, reda, educação e saúde, embora, as variáveis escolhidas sejam distitas das utilizadas pelo IDHM. Destaca-se o acréscimo, da dimesão habitação e urbaismo, por cosiderar que essa dimesão, coforme descrito por diversos autores é um fator que ifluecia diretamete a qualidade de vida da população e tem sido descosiderada por diversos autores. Este ídice baseia-se a utilização ão apeas de variáveis represetativas de resultados gerados à sociedade (produtos), mas também variáveis represetativas de recursos dispoibilizados à admiistração pública para o provimeto das ecessidades da população (isumo). O IPQV abrage etão, três dimesões: Educação e Cultura, Saúde, Habitação e Urbaismo, todas poderadas pelo PIB (variável represetativa de reda) que desempeha este estudo a fução de uma variável de cotrole, que capta a dispoibilidades de recursos ão apeas públicos. Os resultados de cada dimesão são obtidos pela aálise de eficiêcia, com orietação-produto, realizada por meio da metodologia de Aálise Evoltória de Dados (DEA), ão sedo etão uma média aritmética simples das variáveis que compõem cada dimesão, pois, leva em cota a relação produto-isumo, e compara o desempeho de cada muicípio em relação aos demais. Para cada uma das três dimesões cosideradas, foram criados, para 2000 e 2004, idicadores sitéticos, IPQV- Educação e Cultura, IPQV Saúde e IPQV Habitação e Urbaismo, que permitiram a hierarquização dos muicípios mieiros coforme seus íveis de alocação de recursos de educação, saúde e habitação e beefícios gerados por estes recursos. Após gerados os idicadores sitéticos, obtém-se o IPQV, através da média aritmética destes idicadores. Os resultados deste ídice variam de 0 a 1, sedo quato mais próximo de 1, melhor a mauteção e promoção de qualidade de vida. IPQV Educação e Cultura composto por 3 variáveis produtos (outputs) e 2 variáveis isumos (iputs) (Quadro 3). Nesta dimesão, foram icluídos idicadores de acesso à educação, tais como: taxa de atedimeto das criaças de 4 a 6 aos; taxa de atedimeto das criaças de 7 a 14 aos; e, taxa de atedimeto dos adolescetes de 15 a 17 aos. Ou seja, a percetagem de pessoas atedidas de um grupo etário em relação ao total de pessoas do mesmo grupo etário. A escolha de tais variáveis deve-se ao fato de ser de resposabilidade dos gestores públicos promoverem acesso da população à educação. No caso dos muicípios, por preceito costitucioal, o provimeto da educação e cultura de criaças a faixa etária de 4 a 6 e de 7 a 14 aos, são de sua resposabilidade. Quadro 3 Variáveis utilizadas para o cálculo da eficiêcia em Educação e Cultura Iputs GEduC - Gastos per capta com educação e cultura (STN) PIBper - PIB per capta (IBGE) Fote: Silva 2009 Outputs TaxAt4-6 - Taxa de atedimeto das criaças de 4 a 6 aos (INEP) TaxAt Taxa de atedimeto das criaças de 7 a 14 aos (INEP) TaxAt Taxa de atedimeto de adolescetes de 15 a 17 aos (INEP) IPQV Saúde: composto por 2 variáveis produtos (outputs) e 2 variáveis isumos (iputs) (Quadro 4). Neste idicador foram icluídas variáveis de ateção primária à saúde avaliada por meio de medidas de cobertura de programas típicos desse ível de ateção, como o PSF e também, da cobertura vacial cotra hepatite B e febre amarela, de criaças de 1 ao 6

8 (tríplice viral), e da cobertura vacial cotra iflueza da população de 60 aos e outros mais que traduzem prioridades a ateção primária. Estes idicadores relacioados à ateção primária costam do Pacto de Ateção Básica celebrado etre os muicípios e o Estado de Mias Gerais; portato, o seu cumprimeto expressa a resposabilidade compartilhada dessas duas esferas de govero. Quadro 4 Variáveis utilizadas para o cálculo da eficiêcia em Saúde Iputs GSau - Gastos per capta com saúde (STN) PIBper - PIB per capta (IBGE) Fote: Silva 2009 Outputs %PopPSF - Percetual da população atedida por programas de saúde da família (IMRS) CobVac - Cobertura Vacial média de poliomelite, tetravalete, hepatite B e febre amarela emmeores de 1 ao, tríplice viral em população com1 ao e iflueza em maiores de 60 aos (DATASUS) IPQV Habitação e Urbaismo: composto por 3 variáveis produtos (outputs) e 2 variáveis isumos (iputs) (Quadro 5). Foram icluídas variáveis determiates para assegurar qualidade de vida à população, o acesso aos serviços básicos como coleta de esgoto e lixo e também tipo de costrução. A ausêcia e, ou precariedade de um sistema de coleta de esgoto e lixo pode ser resposável pela trasmissão de uma série de doeças, colocado em risco a saúde da população, assim como o tipo de costrução pode iflueciar a seguraça da população. Quadro 5 Variáveis utilizadas para o cálculo da eficiêcia em Habitação e Urbaismo Iputs GHabU - Gastos per capta com Habitação e Urbaismo (STN) PIBper - PIB per capta (IBGE) Fote: Silva 2009 Outputs %FDEsg - Percetual de famílias cadastradas o Programa Saúde da Família (PSF) e Programa Agetes Comuitários de Saúde (PACS), que vivem em domicílios com esgotameto saitário (DATASUS) %FDCoL - Percetual de famílias cadastradas o Programa Saúde da Família (PSF) e Programa Agetes Comuitários de Saúde (PACS), que vivem em domicílios urbaos com coleta de lixo(datasus) %FDTij - Percetual de famílias cadastradas o Programa Saúde da Família (PSF) e Programa Agetes Comuitários de Saúde (PACS), que vivem em domicílios de costrução de Tijolo (DATASUS) Portato, o cálculo do IPQV pode ser represetado pela equação 1. (1) O IPQV costitui uma importate ferrameta de acompahameto socioecoômico sitético das cidades mieiras. 7

9 3. Metodologia A metodologia ecotra-se dividida em três seções, sedo elas, estratégia de coleta de dados, aálise e tratameto dos dados e modelo estatístico ode é descrita a escolha do método e variáveis. 3.1 Estratégia de Coleta de Dados Para a operacioalização da pesquisa, foram utilizados dados secudários e iformações de orgaismos oficiais extraídos da base de dados do Istituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Secretaria do Tesouro Nacioal do Miistério da Fazeda (STN); e dados cotidos o Ídice Mieiro de Resposabilidade Social (IMRS) da Fudação João Piheiro (FJP). Foram utilizados os dados correspodetes ao período de 2004 para os muicípios de Mias Gerais. A área de pesquisa foi delimitada através do Ídice da Promoção da Qualidade de Vida (IPQV). Sedo assim selecioamos as duas regiões mais desevolvidas e as duas regiões meos desevolvidas de acordo com os escores de IPQV do Estado de Mias Gerais. Sedo elas respectivamete, a regiões Norte de mihas, Jequitihoha, Triagulo mieiro e Alto Paraaíba e Noroeste de mias. Desta forma, a amostra resultou em 117 muicípios. 3.2 Aálise e tratameto dos dados Para alcaçar o objetivo geral da pesquisa, que é costruir um modelo quatitativo para explicar as variáveis que determiam os idicadores sociais estudados esse trabalho, foi escolhida uma abordagem metodológica de atureza quatitativa, pois serão adotadas variáveis quatificáveis. De acordo com Bruye et al. (1991), a quatificação estabelece uma correspodêcia etre as dimesões de cada coceito e úmeros dispostos segudo determiadas regras; autoriza a comparabilidade umérica e a aplicação de métodos de tratameto quatitativo. Para quatificar a ifluêcia das variáveis preditoras a variação dos idicadores de qualidade de vida dos muicípios estudados foram realizadas aálises multivariadas utilizado o software Statistical Package for the Social Sciece (SPSS versão 15.0), com destaque para as aálises de correlação e de regressão liear múltipla. 3.3 Modelo Estatístico Para avaliar as variáveis que iflueciam o IPQV foram testadas algumas variáveis, cujas expectativas teóricas estão descritas a Tabela 1. Tabela 1 - Descrição das variáveis do modelo utilizado o IPQV Variável Descrição Sial esperado do coeficiete Y Variável a ser explicada pelo modelo. Ela IPQV correspode ao Ídice de promoção de qualidade de vida (IPQV) dos muicípios mieiros, o ao de 2004, proposto por SILVA (2009). Sem iterpretação do sial Empreg Taxa de emprego o setor formal de um muicípio da amostra. Positivo, pois o emprego é fudametal para a qualidade de vida das pessoas, etão quato maior for a taxa de empregabilidade, maior será a qualidade de vida da população. 8

10 Gastos Gasto muicipal total per capita, de um muicípio da amostra. Positivo, pois quato maior for os gastos, per capita, do muicípio, maior será o seu poder de gerar qualidade de vida a população. IPVA Quatidade de recursos, per capita, recolhidos, através do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), por um muicípio da amostra. ITR Quatidade de recursos, per capita, recolhidos, através do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), por um muicípio da amostra. Aalfab. Taxa de aalfabetismo fucioal da população de 15 aos ou mais, de um muicípio da amostra. B. Fam Total de recursos, per capita, repassados, aos muicípios, através do Bolsa Família. Positivo, pois quato maior a arrecadação do IPVA, per capita, o muicípio, maior será os recursos para o muicípio ivestir em qualidade de vida. Além disso, serve como uma proxy para trasporte da população. Positivo, pois quato maior a arrecadação do ITR, per capita, o muicípio, maior será os recursos para o muicípio ivestir em qualidade de vida. Além disso, serve como uma proxy para atividade rural do muicípio. Negativo, pois quato meores forem os íveis de educação do muicípio, maior tede a ser a qualidade de vida gerada por ele. Positivo, porque espera-se que o bolsa família melhore a qualidade de vida das famílias assistidas pelo programa e assim a qualidade de vida média da população. SUS FUNDEF Registra o valor total dos recursos, per capita, repassados pelo Sistema Úico de Saúde (SUS) aos muicípios. Registra o valor total dos recursos, per capita, de trasferêcias recebidos diretamete do FUNDEF, pelos Muicípios. Positivo, pois sugere-se que quato mais recursos forem repassados para a saúde do muicípio, maior será sua capacidade de geração de qualidade de vida. Positivo, pois sugere-se que quato mais recursos forem repassados para a educação do muicípio, maior será sua capacidade de geração de qualidade de vida. Fote: Resultados de pesquisa O modelo foi estimado pelo método dos míimos quadrados ordiários (MQO). Segudo Corrar et al. (2007) seu objetivo é obter a meor soma de quadrados dos resíduos possível. Para ele a equação que melhor se ajusta aos dados é aquela para qual a difereça etre os valores estimados é meor. O modelo buscará seguir a seguite equação: Y IPQV = α 0 Empreg + α1gastos + α2ipva + α3itr + α4aalfab + α5b. Fam+ α6fundef + α7sus + ε (1) É importate ressaltar que a maioria das variáveis do modelo foram divididas pela população do muicípio, para dimiuir o viés causado pela difereça de porte dos muicípios estudados. Com isso, os valores, per capita, refletem mais a realidade de aporte de recursos e esforços detro do muicípio. 4. Resultados Para avaliar quais fatores iflueciam o provimeto da qualidade de vida dos muicípios mieiros, foi costruído um modelo a partir do IPQV, pois ele mesura a eficiêcia a promoção da qualidade de vida dos muicípios mieiros. 9

11 Para verificar a existêcia de relação liear etre as variáveis utilizadas e a qualidade de vida provida pelos muicípios mieiros, primariamete foi realizado teste de correlação simples de Pearso. Ao aalisar os resultados, presetes a Tabela 2, observa-se que, das oito variáveis estudadas, seis variáveis possuem correlações sigificates a 5%. As variáveis que possuem maior itesidade de relação são, respectivamete, empregos o setor formal, gastos totais do muicípio, IPVA, taxa de aalfabetismo fucioal da população de 15 aos ou mais, trasferêcias do bolsa família e ITR. Tabela 2 - Correlação etre o IPQV e as variáveis utilizadas. B. Fam Empreg IPVA Aalfab. ITR Gastos SUS FUNDEF Correlação 50,20-69,30-53,00-51,50-42,10-62,00-10,50-11,60 Sigificâcia 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,261 0,211 Fote: Resultados de pesquisa Ao aalisar os resultados da correlação é possível observar que apeas a as trasferêcias do bolsa família e a taxa de aalfabetismo ão cotrariaram as expectativas iiciais. Assim, é possível afirmar que aqueles muicípios que apresetam abudâcia de recursos ão os coseguem gerir de uma maeira eficiete. Tais fatores estão presetes em outros estudos a exemplo de Moteiro (2009), Rodrigues e Silveira (2009) e Silva (2009), desevolvidas com foco o Estado de Mias Gerais. Ao aplicar o modelo Stepwise, o modelo que apresetou maior poder de explicação é composto pelas variáveis bolsa família, taxa de empregos, IPVA, taxa de aalfabetismo, ITR e gastos totais dos muicípios, coforme a tabela 3: Tabela 3 Poder de explicação do modelo utilizado o IPQV. B. Fam, Empreg, Fote: Resultados de pesquisa Variáveis Preditoras R R 2 R 2 Ajustado IPVA, Aalfab., ITR, Gastos 0,883 0,780 0,768 Ao aalisar os resultados, observa-se as variáveis do modelo apresetaram, cojutamete, um grau de associação de 88,30% com a variável IPQV. O coeficiete de determiação (R 2 ) de 0,780 mostra que 78,00% das variações do IPQV são explicadas pela variação cojuta das variáveis escolhidas pelo modelo. Na Tabela 4 pode-se verificar o coeficiete beta das variáveis presetes a costrução do modelo de regressão múltipla. É importate ressaltar que através do teste T pode-se rejeitar, com ível de sigificâcia de 5%, a hipótese de que os coeficietes são iguais a zero. Tabela 4 Coeficietes da regressão utilizado o IPQV Variável Coeficiete Beta Erro-padrão Sigificâcia (t) Costate 1,272,130,000 Empreg -,266,089,004 Gastos -,728,087,000 Aalfab. -,333,177,063 IPVA -,005,001,001 ITR -,009,003,003 B.,001,000,013 Fam Fote: Resultados de pesquisa 10

12 O poder explicativo do bolsa família está associado ao fato de que ao repassar recursos para as famílias de baixa reda, ele auxilia os muicípios a aumetar sua eficiêcia o provimeto de qualidade de vida, além disso, o programa exige que as criaças assistidas pelo programa freqüetem a escola, o que aumeta a eficiêcia da educação, que é uma das variáveis do IPQV. A variável Taxa de emprego o setor formal, ão correspodeu à expectativa iicial do estudo, porém o fato dela ter coeficiete egativo pode estar ligado ao fato de que quato maior for o úmero de habitates empregados, maior será a autoomia da população em gerar sua própria qualidade de vida e assim, maior poderá ser a acomodação dos órgãos públicos muicipais, o que ocasioa uma baixa eficiêcia o provimeto de serviços públicos a sociedade. O poder de explicação da variável taxa de aalfabetismo está ligado ao fato de que quato maior for o úmero de aalfabetos de um muicípio, meor será sua capacidade de prover educação a sua população e, coseqüetemete, maior será sua ieficiêcia em prover qualidade de vida a sociedade. O poder de explicação, egativo, da variável IPVA está relacioado a dois fatores. O primeiro está ligado ao fato de que quato maior o volume de recursos de um muicípio, maior será sua acomodação quato a prover serviços com eficiêcia. O segudo poto está relacioado ao fato de que quato maior é o recolhimeto do IPVA, per capita, maior tede a ser a relação etre a quatidade ou qualidade dos veículos automotores do muicípio pelo úmero de habitates, e este pode ser um idicio de maior reda da população. Assim, ocorrerá uma situação parecida com o que ocorre com a taxa de emprego, pois quato maior a reda maior será a autoomia da população em gerar sua própria qualidade de vida e etão mais omisso será o muicípio em gerar qualidade de vida. O ITR está relacioado a atividade rural do muicípio, sedo assim, pode-se auferir que quato maior for a atividade rural do muicípio, meor será a capacidade do muicípio em gerar qualidade de vida a população. A variável gastos totais do muicípio cotraria a expectativa iicial, porém o resultado, assim como acotece o IPVA e de certa forma com ITR, pode estar ligado ao fato de que quato maior for os recursos dispoíveis, per capita, para o muicípio, meor tede a ser a sua eficiêcia alocativa, pois a abudâcia traz uma acomodação. Os resultados ecotrados cofirmaram as abordages de Ster (1995), Humphreys (2001) e Rodrigues e Silveira (2009). Para estes autores, o excesso de diheiro está diretamete associado ao desperdício. Sedo assim, foi possível obter a seguite equação para previsão da variação do desempeho o provimeto da qualidade de vida dos muicípios mieiros: YIPQV = 0,266Empreg 0,728Gastos 0,005IPVA 0,009ITR 0,333Aalfab + 0,001B. Fam+ 1,272 (2) Observa-se que, em média, o aumeto de um real o repasse de recursos do bolsa família, per capita, está associado a 0,1% das variações positivas o IPQV. Assim, quato maior for o repasse do programa à população carete do muicípio, maior será a eficiêcia do muicípio em prover qualidade de vida ao muicípio, pois o govero estadual estará auxiliado o combate a pobreza e, coseqüetemete, a geração de qualidade de vida O aumeto de cada real recolhido do IPVA gera uma dimiuição de 0,5% a eficiêcia o provimeto de qualidade de vida do muicípio. Sedo assim, quato maior for o recolhimeto do muicípio, maior será seu desperdício de recursos públicos e meor será sua eficiêcia alocativa. Já com relação à variável taxa de emprego o setor formal, cada percetual aumetado gera 0,266% de variação o IPQV. Etão, pode-se iferir que quato maior for à quatidade 11

13 de pessoas empregadas, maior será a omissão do estado em gerar eficietemete a qualidade de vida para a sua população. Cada real aumetado o ITR, está associado à variação de 0,9% a qualidade de vida provida. Desta forma, pode-se iferir que quato maior for a atividade rural do muicípio, meor será sua capacidade de promover qualidade de vida à sua população. Uma variação percetual a taxa de aalfabetismo causará uma variação de 0,333% o IPQV do muicípio. Assim, quato maior for o úmero de aalfabetos de um muicípio, meor será sua capacidade de prover educação e, coseqüetemete, maior será sua ieficiêcia em prover qualidade de vida a sociedade. Cada mil reais aumetados os gastos totais, per capita, do muicípio, está associado à variação egativa de 72,8% a qualidade de vida promovida. Com isso, quato maiores forem os recursos dispoíveis, per capita, para o muicípio, meor tede a ser a sua eficiêcia alocativa. Com relação aos pressupostos da regressão, utilizado o teste F ANOVA, verifica-se a Tabela 5 que a sigificâcia é meor que 0,01%, por isso rejeita-se a hipótese de que o coeficiete de determiação seja igual a zero. Sedo assim, pelo meos uma das variáveis idepedetes exerce ifluêcia sobre a variação do IPQV. Tabela 5 Teste ANOVA B. Fam, Empreg, Modelo IPVA, Fote: Resultados de pesquisa Aalfab., ITR, Gastos Soma dos Quadrados Regressão 4,165 Resíduos 1,174 Sigificâcia ANOVA Os demais pressupostos foram testados e seus coeficietes apotaram para a validação da regressão, sedo assim ela pode ser utilizada para a determiação dos fatores que explicam a geração de qualidade de vida dos muicípios mieiros. 5. Coclusões Os resultados demostraram que quato mais recursos o muicípio tem dispoível, maior sua icapacidade de geri-los com eficiêcia e assim meor será seu desempeho a geração de qualidade de vida. Isso pode ser atribuído à baixa qualidade a alocação dos recursos públicos corroborado a tese de ieficiêcia a gestão de recursos públicos. Ressalta-se também que quão maior for à idepedêcia da população em gerar sua própria qualidade de vida, mais acomodado e omisso será o poder público muicipal quato à eficiêcia o provimeto de serviços a sociedade. Outro poto importate é o fato dos recursos do programa bolsa família estar diretamete ligado ao provimeto eficiete da qualidade de vida. Isto pode ser explicado pelo fato de que os muicípios que ecessitam de mais recursos do programa tem meos recursos para gerar qualidade de vida a sua população, porém o repasse auxilia o muicípio a ter um provimeto eficiete da qualidade de vida, já que coloca como pré-requisito a ida das criaças, assistidas, à escola o que garate uma maior eficiêcia a educação e coseqüetemete a geração de qualidade de vida. Assim, sugere-se que seja aalisada a relação etre a promoção e a geração da qualidade de vida, pois diate dos resultados alcaçados este trabalho, espera-se que exista uma relação iversa etre elas, já que quem tem mais recursos gera mais qualidade de vida, porém ão o cosegue fazer de maeira eficiete. Isto suscita a iiciativa de outros estudos prospectivos esta área, sedo, portato, sugestão para futuros trabalhos cietíficos. 0,000 12

14 6. Referêcias Bibliográficas ADRIANO, J. R.; WERNECK, G. A. F.; SANTOS, M. A.; SOUZA, R. C. A costrução de cidades saudáveis: uma estratégia viável para a melhoria da qualidade de vida?. Ciêc. saúde coletiva [olie]. 2000, vol.5,.1, pp AKERMAN, M. A costrução de idicadores compostos para os projetos de cidades saudáveis: um covite ao pacto trasetorial, pp I MENDES, E. V. (org.). A Orgaização da Saúde o _ível Local. Hucitec, São Paulo AKERMAN, M. Metodologia de costrução de idicadores compostos: um exercício de egociação itersetorial, pp I BARATA, R.B. (org.). Codições de Vida e Situação de Saúde. Abrasco, Rio de Jaeiro AKERMAN, M.; MASSEI, W.; CABRAL, S.; BROCH, A.; CREMOMESE, A.; ALVES, T. S.; FRICHENBRUDER, M. T. M. A cocepção de um projeto de observatório de qualidade de vida: relato de uma experiêcia realizada em Campias. Saúde e Sociedade. pp ANDRADE, A. Ocorrêcia e cotrole subjetivo do stress a percepção de bacários ativos e sedetários: A importâcia do sujeito a relação atividade física e saúde. Uiversidade Federal de Sata Cataria UFSC, [Tese de Doutorado] AROUCA, A. S. O dilema prevetivista: cotribuição para a compreesão e crítica da medicia prevetiva. Uiversidade Estadual de Campias, Campias, [Tese de Doutorado]. BEHM, H. Determiates ecoómicas y sociales de la mortalidad e América Latia. Revista Cubaa de Salud, vol.6,.1, p.30, BERLINGUER, G. O capital como fator patogêico, pp I BERLINGUER, G. (org.) Medicia e Política. Ed. Cetesb-Hucitec, São Paulo, BREILH, J., GRANDA, E., CAMPAÑA, A., YÉPEZ, J., PÁEZ, R., & COSTALES, P.. Deterioro de la Vida: U Istrumeto para Aálisis de Prioridades Regioales e lo Social y la Salud. Corporació Editora Nacioal, Quito BREMAEKER, F. E. J. O que os Prefeitos esperam dos Goveros Federal e Estaduais a partir de Série Estudos Especiais º 42, 1. ed., BRISOLLA, N. S. Idicadores para apoio à tomada de decisão. Ci. If., Brasília, v. 27,. 2, p , maio/ago BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Diâmica da pesquisa em ciêcias sociais: os pólos da prática metodológica. Rio de Jaeiro: Fracisco Alves, BUSS, P. M.; Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciêcia & Saúde Coletiva, 5, 1: CARMO, CINTHYA MELO. JUNIOR, JOSÉ LAMARTINE TÁVORA. Microecoomia, Ecoomia Idustrial, Mudaça Tecológia e Métodos. Aais... XXXI Ecotro Nacioal de Ecoomia-Apec, Porto Seguro, Dez CASTRO, J. Geografia da fome. 9. ed. São Paulo: URUPÊS, p. CHARNESKI, H. Tributação e Autoomia o Estado Federal Brasileiro. São Paulo: BH Editora e Distribuidora de Livros,

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